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BIOMA
CAATINGA
• ORIGEM
• OCUPAÇÃO: 844.453 km²
• LOCALIZAÇÃO:
– CEARÁ (100%)
– BAHIA (54%)
– PARAÍBA (92%)
– PERNAMBUCO (83%)
– PIAUÍ (63%)
– R. GRANDE DO NORTE (95%)
– ALAGOAS (48%)
– SERGIPE (49%)
– MINAS GERAIS (2%)
– MARANHÃO (1%)
CAATINGACAATINGA
SOLOSOLO
• Raso;
• Rico em
Minerais;
•Fragmentos
de Rochas
RELEVORELEVO
Planalto da Borborema
Pico de Jabre,
1.197 m
Água e ClimaÁgua e Clima
EconomiaEconomia
O principal é o fornecimento de lenha como
matriz energética;
A pecuária, (a capacidade suporte da caatinga
é de 8 a 13 ha/bovino e de 1 a 1,5 ha/caprino.
Nordeste possui 10,4 milhões de caprinos
correspondendo a 88% do rebanho brasileiro,
sendo que a ovinocultura corresponde a 39%
dos rebanhos com 7,2 milhões de ovelhas).
A apicultura;
A agricultura de sequeiro e irrigada;
O extrativismo vegetal
• Umbu
• Ouricuri
• Carnaúba
produtos não-madeireiros(sementes, frutos,
látex, plantas medicinais e artesanato,
desenvolvidos, principalmente, a partir de
fibras naturais).
Ecoturismo
Chapada Diamantina
Serra da Capivara
Floresta Nacional do Araripe
FloraFlora
 área de 1.037.517 Km2
 932 espécies
 318 espécies endêmicas
 42 famílias
 Leguminosae (80 espécies)
Cactaceae (41 espécies)
 Eufhorbiaceae (17 espécies)
Malvaceae (15 espécies)
 Bromeliaceae (14 espácias)
 46 espécies ameaçadas
Vegetação
 Reconhecemos tradicionalmente dois tipos de caatinga,
o Agreste e o Sertão, dependendo do grau de umidade
do ambiente
Agreste, situa numa faixa entre Mata Atlântica e o
sertão, onde solos melhores e maior grau de umidade
viabilizam o desenvolvimento de vegetação relativamente
densa, com arvores mais numerosas e mais altas.
Sertão, A vegetação é mais baixa e espaçada, com
arbustos emaranhados e predominância de cactáceas,
plantas suculentas e bromélias terrícolas.
As de serrado, áreas semidesertificadas, os brejos e os
agregados das palmeiras.
 Reconhecemos tradicionalmente dois tipos de caatinga,
o Agreste e o Sertão, dependendo do grau de umidade
do ambiente
Agreste, situa numa faixa entre Mata Atlântica e o
sertão, onde solos melhores e maior grau de umidade
viabilizam o desenvolvimento de vegetação relativamente
densa, com arvores mais numerosas e mais altas.
Sertão, A vegetação é mais baixa e espaçada, com
arbustos emaranhados e predominância de cactáceas,
plantas suculentas e bromélias terrícolas.
As de serrado, áreas semidesertificadas, os brejos e os
agregados das palmeiras.
 Três níveis
O primeiro é arbóreo, (com
uma altura variada de oito a
doze metros, árvores de
ótimo porte)
 o segundo é arbustivo, (com
uma altura de dois a cinco
metros;)
o terceiro é herbáceo, (com
menos de dois metros)
Características
Queda das folhas nos períodos de
carência hídrica,
Folhas pequenas
Com muita frequência mostra-se
espinhosos
O armazenamento de água nos
tecidos e a acumulação de
reservas de nutrientes
Algumas arvores são perenes
Umbuzeiro
Pereiro
Faveleira
 Baraúna
 Aroeira
Angico
Quixabeira
Oiticica
Pau-ferro
Catingueira
Umbuzeiro
Pereiro
Faveleira
 Baraúna
 Aroeira
Angico
Quixabeira
Oiticica
Pau-ferro
Catingueira
Canafístula
Marizeiro
Mororó
Sabiá
Rompe-gibão
Jurema preta
Engorda-magro
Marmelada de cavalo
Feijão bravo
Mata-pasto
Canafístula
Marizeiro
Mororó
Sabiá
Rompe-gibão
Jurema preta
Engorda-magro
Marmelada de cavalo
Feijão bravo
Mata-pasto
Dentre as árvores que ocorrem na caatinga
Juazeiro
Mandacaru Facheiro
Coroa-de-frade xique-xique Quipá
Em recentes levantamentos na região, os dados de
cobertura florestal demonstraram valores inferiores a
50% por Estado, devido a exploração extensiva das
espécies para lenha e carvão, para suprir indústrias
alimentícias, curtume, cerâmica, olarias, reformadoras
de pneus, panificadoras e pizzarias. Em municípios da
Chapada do Araripe, onde se localizam indústrias de
gesso, o consumo de lenha atinge valores de
30.000m3/mês, o que resulta em um desmatamento de
aproximadamente 25ha/dia, sendo a produção de
vegetação nativa da região da ordem de 40m³/ha
Em recentes levantamentos na região, os dados de
cobertura florestal demonstraram valores inferiores a
50% por Estado, devido a exploração extensiva das
espécies para lenha e carvão, para suprir indústrias
alimentícias, curtume, cerâmica, olarias, reformadoras
de pneus, panificadoras e pizzarias. Em municípios da
Chapada do Araripe, onde se localizam indústrias de
gesso, o consumo de lenha atinge valores de
30.000m3/mês, o que resulta em um desmatamento de
aproximadamente 25ha/dia, sendo a produção de
vegetação nativa da região da ordem de 40m³/ha
 O bioma caatinga foi reconhecido como Reserva da
Biosfera no ano de 2001 pela Unesco. Abriga sete
parques nacionais, uma reserva biológica, quatro
estações ecológicas, três florestas nacionais, cinco
áreas de proteção ambiental, três parques estaduais,
um parque botânico, um parque ecológico estadual e
doze terras indígenas. A reserva biológica tem 190.000
km² e se estende pelos nove estados do Nordeste,
além do Norte de Minas. A principal finalidade é
proteger a biodiversidade, combater a desertificação,
promover atividades sustentáveis e realizar estudos
sobre o bioma
 O bioma caatinga foi reconhecido como Reserva da
Biosfera no ano de 2001 pela Unesco. Abriga sete
parques nacionais, uma reserva biológica, quatro
estações ecológicas, três florestas nacionais, cinco
áreas de proteção ambiental, três parques estaduais,
um parque botânico, um parque ecológico estadual e
doze terras indígenas. A reserva biológica tem 190.000
km² e se estende pelos nove estados do Nordeste,
além do Norte de Minas. A principal finalidade é
proteger a biodiversidade, combater a desertificação,
promover atividades sustentáveis e realizar estudos
sobre o bioma
Potencial Forrageiro
Angico
Pau-ferro
Catingueira
Catingueira rasteira
Canafistula
Marizeiro
Mororó
Sabiá
 Rompe-gibão
 Juazeiro
 Jurema preta,
 Engorda-magro,
Marmelada de cavalo,
Feijão bravo,
Mata-pasto
Angico
Pau-ferro
Catingueira
Catingueira rasteira
Canafistula
Marizeiro
Mororó
Sabiá
 Rompe-gibão
 Juazeiro
 Jurema preta,
 Engorda-magro,
Marmelada de cavalo,
Feijão bravo,
Mata-pasto
Frutíferas
Juazeiro Umbu
Jatobá
Mangaba
Araticum
Murici Licuri
Potencial Madeireiro
Inventários florestais da região demonstram estoques
lenheiro variando entre 7 a 100 m3 de lenha. Como fonte
madeireira, para a produção de lenha, carvão e estacas,
destaca-se o angico, o angico de bezerro , a catingueira
rasteira, o sete-cascas , a aroeira, a baraúna, a jurema
preta, pau d’arco, a catingueira verdadeira rasteira, o sabiá
e a umburana, dentre outras.
Em face da importância da aroeira e umbuzeiro na
economia dos agricultores, estas espécies foram proibidas
pela legislação florestal de serem usadas como fonte de
energia, a fim de evitar a sua extinção na região.
Potencial Madeireiro
Inventários florestais da região demonstram estoques
lenheiro variando entre 7 a 100 m3 de lenha. Como fonte
madeireira, para a produção de lenha, carvão e estacas,
destaca-se o angico, o angico de bezerro , a catingueira
rasteira, o sete-cascas , a aroeira, a baraúna, a jurema
preta, pau d’arco, a catingueira verdadeira rasteira, o sabiá
e a umburana, dentre outras.
Em face da importância da aroeira e umbuzeiro na
economia dos agricultores, estas espécies foram proibidas
pela legislação florestal de serem usadas como fonte de
energia, a fim de evitar a sua extinção na região.
Potencial Medicinal
Entre as diversas espécies da caatinga, várias plantas
são notoriamente consideradas como medicamentosas de
uso popular, sendo vendidas as folhas, cascas e raízes,
em calçadas e ruas das principais cidades, bem como
mercados e feiras livres.
A aroeira (adstringente)
Araticum (antidiarréico)
 Quatro-patacas (catártica)
 Pau-ferro (antiasmática e anticéptica)
Catingueira (antidiarréica)
 Velame e marmeleiro (antifebris)
Potencial Medicinal
Entre as diversas espécies da caatinga, várias plantas
são notoriamente consideradas como medicamentosas de
uso popular, sendo vendidas as folhas, cascas e raízes,
em calçadas e ruas das principais cidades, bem como
mercados e feiras livres.
A aroeira (adstringente)
Araticum (antidiarréico)
 Quatro-patacas (catártica)
 Pau-ferro (antiasmática e anticéptica)
Catingueira (antidiarréica)
 Velame e marmeleiro (antifebris)
Angico (adstringente)
Sabiá (peitoral)
Juazeiro (estomacal)
Jericó (diurético)
 Umburana-de-cheiro (má digestão)
Umbuzeiro (dor de cabeça, indigestão e infecções)
Mororó (adstringente, tônica, antidiabética, diurética,
efeito calmante)
O pau d’arco (na década de 1960, foi amplamente
despojada de sua casca, a qual era tida como curativa
de câncer).
Angico (adstringente)
Sabiá (peitoral)
Juazeiro (estomacal)
Jericó (diurético)
 Umburana-de-cheiro (má digestão)
Umbuzeiro (dor de cabeça, indigestão e infecções)
Mororó (adstringente, tônica, antidiabética, diurética,
efeito calmante)
O pau d’arco (na década de 1960, foi amplamente
despojada de sua casca, a qual era tida como curativa
de câncer).
FaunaFauna
A fauna,a caatinga é pouco conhecida com registro de um
número reduzido em espécies e em número de animais.
Algumas espécies já constam como desaparecidas, ou em vias
de extinção:
• Felinos (onças e gatos selvagens),
• Os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e a
capivara) e
outros em processo de extinção
• Ararinha azul, pombas de arribação
Acarretado pela caça predatória e destruição do seu habitat
natural.
A fauna,a caatinga é pouco conhecida com registro de um
número reduzido em espécies e em número de animais.
Algumas espécies já constam como desaparecidas, ou em vias
de extinção:
• Felinos (onças e gatos selvagens),
• Os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e a
capivara) e
outros em processo de extinção
• Ararinha azul, pombas de arribação
Acarretado pela caça predatória e destruição do seu habitat
natural.
Segundo alguns pesquisadores a caatinga e o
ecossistema brasileiro menos conhecido e estudado
por isso e precário o conhecimento sobre fauna.
Os animais mais conhecidos são:
Segundo alguns pesquisadores a caatinga e o
ecossistema brasileiro menos conhecido e estudado
por isso e precário o conhecimento sobre fauna.
Os animais mais conhecidos são:
Veado-catingueiro
- Preá
- Gambá
- Sapo-cururu
- Cutia
- Tatu-peba
- Ararinha-azul
- Asa-branca
sagui do nordeste.
Veado-catingueiro
- Preá
- Gambá
- Sapo-cururu
- Cutia
- Tatu-peba
- Ararinha-azul
- Asa-branca
sagui do nordeste.
A onça-pintada, a onça-
parda, jaguatirica, gato-
do-mato-pequeno, gata-
maracajá e gato-mourisco
A onça-pintada, a onça-
parda, jaguatirica, gato-
do-mato-pequeno, gata-
maracajá e gato-mourisco
Levantamentos da fauna na Caatinga revelam
a existência de 40 espécies de lagartos, 7
espécies de anfibenídeos (lagartos sem
patas), 45 espécies de serpentes, 4 de
quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios.
Levantamentos da fauna na Caatinga revelam
a existência de 40 espécies de lagartos, 7
espécies de anfibenídeos (lagartos sem
patas), 45 espécies de serpentes, 4 de
quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios.
O jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris),
que chega a 1,5 m de comprimento, habita as
margens dos riachos e é endêmica da Caatinga.
O jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris),
que chega a 1,5 m de comprimento, habita as
margens dos riachos e é endêmica da Caatinga.
GATO-MARACAJÁ: Caçado por causa da pele, usada para fazer
casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies
que vivem em árvores – cada vez mais raras na caatinga – e é
alvo do tráfico de animais silvestres.
GATO-MARACAJÁ: Caçado por causa da pele, usada para fazer
casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies
que vivem em árvores – cada vez mais raras na caatinga – e é
alvo do tráfico de animais silvestres.
Tiriba-de-peito-cinza
Também conhecido como periquito-cara-suja. É
endêmica do Brasil, ocorre no Ceará e em
Pernambuco. A principal ameaça à espécie é o
tráfico de animais silvestres.
Tiriba-de-peito-cinza
Também conhecido como periquito-cara-suja. É
endêmica do Brasil, ocorre no Ceará e em
Pernambuco. A principal ameaça à espécie é o
tráfico de animais silvestres.
Beija-flor-de-gravata-vermelha
Ocorre localmente na cadeia do Espinhaço (Bahia e Minas Gerais).
Beija-flor-de-gravata-vermelha
Ocorre localmente na cadeia do Espinhaço (Bahia e Minas Gerais).
Papa-formiga-do-sincorá
Endêmico no estado da Bahia, da Serra de Sincorá entre 850 a
1100 metros de altitude na Chapada Diamantina a qual faz parte
da Serra do Espinhaço.
Papa-formiga-do-sincorá
Endêmico no estado da Bahia, da Serra de Sincorá entre 850 a
1100 metros de altitude na Chapada Diamantina a qual faz parte
da Serra do Espinhaço.
Formigueiro-do-nordeste
Mede 11 cm de comprimento. É endêmica no Brasil,
ameaçado por perda de habitat. Encontrada no interior da
Bahia e Noroeste de Minas.
Formigueiro-do-nordeste
Mede 11 cm de comprimento. É endêmica no Brasil,
ameaçado por perda de habitat. Encontrada no interior da
Bahia e Noroeste de Minas.
Arapaçu-de-wagler
Ocorre em Minas Gerais e Bahia, se alimenta de insetos em
árvores.
Arapaçu-de-wagler
Ocorre em Minas Gerais e Bahia, se alimenta de insetos em
árvores.
Cara-dourada
Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais.
Ameaçada por perda de habitat, essa espécie foi descrita em 1928.
Cara-dourada
Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais.
Ameaçada por perda de habitat, essa espécie foi descrita em 1928.
É uma das espécies de aves menos conhecidas e mais
ameaçadas de extinção: estima-se que atualmente
existem apenas cerca de 180 indivíduos na natureza
além de 20 em cativeiro. Muito rara, durante muitos
anos não era encontrada na natureza. Em 1978 foi
localizada no Raso da Catarina, nordeste da Bahia.
É uma das espécies de aves menos conhecidas e mais
ameaçadas de extinção: estima-se que atualmente
existem apenas cerca de 180 indivíduos na natureza
além de 20 em cativeiro. Muito rara, durante muitos
anos não era encontrada na natureza. Em 1978 foi
localizada no Raso da Catarina, nordeste da Bahia.
Arara-azul-de-learArara-azul-de-lear
O Soldadinho-do-araripe é encontrado somente nos
municípios de Barbalha, Crato e Missão Velha, todos
no Ceará.
O Soldadinho-do-araripe é encontrado somente nos
municípios de Barbalha, Crato e Missão Velha, todos
no Ceará.
A ararinha-azul é uma das espécies mais
ameaçadas de extinção do planeta Existe
atualmente apenas um exemplar em liberdade
vivendo no município de Curaçá-BA, e outros 60
em cativeiro espalhados pelo mundo
A ararinha-azul é uma das espécies mais
ameaçadas de extinção do planeta Existe
atualmente apenas um exemplar em liberdade
vivendo no município de Curaçá-BA, e outros 60
em cativeiro espalhados pelo mundo
Manifestações CulturaisManifestações Culturais
• A expressão cultura popular abrange os objetos,
conhecimentos, valores e celebrações que fazem parte do
modo de vida de um povo.
• A região que abrange a Caatinga é uma das que está de
maneira mais forte no imaginário da nação brasileira por
possuir traços de identidade e simbolismo que refletem a
história, a resistência e a tenacidade de sua população local.
• A expressão cultura popular abrange os objetos,
conhecimentos, valores e celebrações que fazem parte do
modo de vida de um povo.
• A região que abrange a Caatinga é uma das que está de
maneira mais forte no imaginário da nação brasileira por
possuir traços de identidade e simbolismo que refletem a
história, a resistência e a tenacidade de sua população local.
• Cordel
• Emboladas
• Xilogravuras
• Romance regional
• Maracatu
• Artesanatos figurativos
• Bumba-meu-boi
• Cangaço
• Banda de pífanos
• Feiras
• Vaquejadas
• Festas juninas
• Rendas de bilro
Compõem um portfólio de histórias, cenários e produtos que
falam do e para o sertão brasileiro.
Xilogravuras
• Técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e
possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou
outro suporte adequado;
• Refletem ideais, anseios e sonhos do povo nordestino;
• A partir de1930 surgiram folhetos ilustrados;
• Utilização de madeiras leves, como umburana, pinho, cedro e
cajá;
• Borracha vulcanizada => linogravura de cordel.
Literatura de Cordel
• Existe desde os tempos medievais na Península Ibérica, começou a
ser divulgada na região Nordeste do Brasil nos séculos XVI e XVII,
trazida pelos portugueses;
• Seu conteúdo poético evoluiu para temas culturais sérios, de sagas
históricas e ideais religiosos;
• O nome “cordel” vem dos varais improvisados com cordinhas para
pendurar os folhetos;
• Impressos em papel barato e chamados brochuras, ilustrados com
xilogravuras;
• O cangaço é um dos principais temas mais explorados na
literatura de cordel, onde o cangaceiro é retratado como
herói.
Foram os pioneiros nesta literatura, no país, os poetas nordestinos:
• Agostinho Nunes
• Ugulino de Sabugi
• Silvino Pirauá
• João Benedito
• José Duda
• Átila de Almeida
• Leandro Gomes de Barros
• Francisco das Chagas Batista
• Antonio Gonçalves da Silva, o “Patativa do Assaré”.
Sons da Caatinga
• Vocação para a música tem ligação estreita com a natureza
que o cerca;
• Poesia improvisada dos cantadores;
• Emboladas;
• Coco => origem no Quilombo dos Palmares, centro da
caatinga alagoana;
• Pastoril => festas de Natal e Reis
• Forró => Luiz Gonzaga
• Banda de Pífanos
Artesanato
• Artesanato em couro, arte secular na Caatinga;
• Indumentária do vaqueiro, feita de couro curtido;
• Renda e bordado;
• Redes, artigos de tecelagem feitos no Ceará;
• Cerâmica com influência portuguesa, indígena e africana,
usada para fins decorativo e lúdico;
• Figuras de barro reconstituem personagens e cenas do
cotidiano;
• Cestaria e trança, confeccionados da matéria-prima da
carnaúba, do bambu e do cipó;
• Carrancas do rio São Francisco, ou “cabeças-de-proa”;
– Figuras reais ou mitológicas, com formas humanas ou de animais,
geralmente com expressões iradas;
– Os navegantes costumam colocar à proa de suas embarcações, vistas como
um meio de enfrentar os maus espíritos.
Ana das Carrancas
Vaquejada
• Pode ser considerada um esporte representativo da caatinga;
• Época em que não havia cercas no sertão nordestino;
• Os animais depois de marcados circulavam soltos na mata
adentro e os coronéis reuniam os vaqueiros para recuperar o
gado marcado;
• Consiste em derrubar o boi pelo rabo;
• São consideradas grandes eventos populares, atraindo grande
público;
• Os empresários vêem o evento como um próspero negócio;
Festas juninas
• Quadrilhas juninas
Samba de véio (Ilha do Massangano)
Maracatujaba (Petrolina-PE)
Bumba-meu-boi
• Alternativas de crescimento econômico sustentável para o
bioma Caatinga.
• Tendo como base a descoberta e identificação dos atrativos
turísticos, sem que haja descaracterização da paisagem
sertaneja e perda da identidade cultural do homem do sertão.
Turismo e CulturaTurismo e Cultura
Turismo ecológico
• Variada fauna e flora e ocorrências geológicas belas e
deslumbrantes;
– Chapada Diamantina - BA
• Serra da Capivara – PI
Turismo religioso
• Juazeiro do Norte – CE
Turismo de aventura
• Paisagens geomorfológicas: montanhas, rios e depressões.
– Quixadá - CE
Turismo em razão do
crescimento econômico
• Petrolina – PE
• Ibotirama – BA
• A riqueza cultural da Caatinga é expressiva, os atrativos
turísticos são variados e os investimentos públicos ou
privados são escassos.
• Não existem políticas públicas voltadas para o bioma;
• A cidade típica do semi-árido continua com baixo nível de
infra-estrutura social e, portanto, responsável pela expulsão
da população.
Impactos AmbientaisImpactos Ambientais
ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DECORRENTES DE
ATIVIDADES PRODUTIVAS
• As industrias mais prejudiciais são; cerâmica, caieiras, óleos
vegetais, sabão e pradarias etc.
• Eliminação da mata ciliar, recursos hídricos e de
combustíveis fósseis;
• Desmatamento ocasionados por; ocupação de industria,
pessoas atividades agropecuárias, pastagens,
desmatamento levando desertificação, projetos irrigação e
drenagem atingindo o solo ou açudes, utilização da mata
nativa pela industria, entre outras;
ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DECORRENTES DA INFRA-
ESTRUTURA: RODOVIAS
• Mudanças sobre o ambiente provocadas pela construção de
rodovias foram intensas. chamada de "zona de efeito de estrada";
• Alterações na vegetação, ambiente químico, físico, expansão de
espécies exóticas, modificações no uso humano da terra e água, no
comportamento dos animais, mortalidade de animais por causa da
construção e da manutenção das estradas, por atropelamento;
• Isso significa que a caatinga pode ser considerada como um dos
biomas que mais sofreu modificações pelo homem no brasil. sendo
ultrapassado apenas pela floresta atlântica e cerrado;
ALTERAÇÕES AMBIENTAIS OCORRIDAS OU QUE SE
ENCONTRAM EM PROCESSO DE MODIFICAÇÕES
ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DECORRENTES DE CONSUMO
DE PRODUTOS FLORESTAIS; GERAÇÃO DE ENERGIA
• Consumo de lenha e carvão vegetal nos estados do ceará,
Paraíba, Pernambuco e rio grande do norte;
• Lenha e carvão matriz energética e no setor industrial 73% do
consumo de lenha e carvão vegetal refere-se ao setor
domiciliar enquanto o setor industrial comercial representa
27%;
• Apesar de outros combustíveis  de fácil manipulação e
limpeza,etc. Exemplo; gás de cozinha (gás natural ou óleo
bpf ) são de uso industrial, a lenha e o carvão vegetal
continuam sendo os produtos energéticos mais barato e de
ampla disponibilidade na região;
• Período de recuperação e recomposição da caatinga
após o corte é de no mínimo 15 a 20 anos.(recuperação
da madeira);
• Existem além da lenha e carvão diversas outras
demandas impactos como estacas, mourões, varas,
cascas, etc;
• Consumo de lenha e carvão da região litorânea na sua
maior parte é fornecido pela caatinga;
ASSENTAMENTOS RURAIS E IMPACTOS SOBRE O
DESFLORESTAMENTO
• A reforma agrária tem se constituído numa ação de
significativo impacto ambiental negativo;
• Probabilidade das matas nativas serem ocupadas é maior,o
que  demonstra na prática; o recém-assentado para manter e
sobreviver consiste no desmatamento generalizado no intuito
de produzir lenha e carvão vegetal para comercialização;
CARACTERIZAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS
SALINIZAÇÃO
•As regiões semiáridas  apresenta perda de água por evaporação;
•Drenagem  deficiente,  má qualidade  da água, característica física,
química dos solos e manejo inadequado da irrigação ,são responsável
pela salinização;
•No bioma caatinga  a precipitação média anual varia entre 400 a
800mm a evaporação média pode ficar entre 1.500 e 2.200mm.
•Sais no solo manifestam  a presença; eflorescência salina, formação
 de crostas ,endurecimento  excessivo  ausência de vegetação  ou
 ocorrência  de  plantas halófitas;
•Áreas  do bioma caatinga  em salinização; rios da região Jaguaribe-ce,
Mossoró, Piranhas no vale do São Francisco e ilhas do rio São
Francisco;
EROSÃO E ASSOREAMENTO
• São consequência de fenômenos físicos pelas ação
gravitacional de recursos hídricos sobre o solo.
• Falta de cobertura vegetal da flora ou matéria orgânica.
DESERTIFICAÇÃO
• Processo de degradação das terras das regiões áridas e
semiáridas e sub-úmidas secas resultante de diferentes fatores;
• Entre eles as variações climáticas e as atividades humanas
estão ligadas a essa conceituação as degradações do solo,
fauna, flora e dos recursos hídricos;
• Definição de seca como fenômeno natural que ocorre quando a
precipitação diminui significante em relação á precipitação normal;
• Causando sérios desequilíbrios hidrológicos e afetando
negativamente os sistemas produtivo;
LEGISLAÇÃO DA CAATINGA
• Os principais ecossistemas brasileiros estão
constitucionalmente definidos no § 4° do artigo 225
como patrimônio nacional. São eles a Floresta
Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar,
o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.
• O deputado Pedro Wilson (PT-GO), defendeu a
Proposta de Emenda à Constituição nº 115, de 1995, da
qual é o primeiro signatário, que transforma o Cerrado, a
Caatinga e o Pampa em patrimônio nacional. (20 de
agosto de 2009).
O mais recente e abrangente projeto de lei No
942 (Do Sr. Inocêncio Oliveira), que protege a
Caatinga foi apresentada em 03 de Maio de
2007.
 Art. 1ºArt. 1º As árvores situadas no domínio doAs árvores situadas no domínio do
Bioma Caatinga ficam declaradas imunes aoBioma Caatinga ficam declaradas imunes ao
corte pelo efeito desta Lei.corte pelo efeito desta Lei.
 Excluem-se desta proibição as árvores
plantadas com finalidade de aproveitamento
econômico, em projetos florestais licenciados
pelos órgãos competentes.
• Art. 2º Para efeitos desta Lei, consideram-se
integrantes do Bioma Caatinga as formações
florestais e ecossistemas associados que compõem o
mosaico de vegetação natural da Savana Estépica da
Região Nordeste do Brasil, incluindo não somente as
distintas fisionomias da Estepe, como também os
encraves de Cerrado, Floresta Estacional, ecótonos,
áreas de tensão ecológica e refúgios ecológicos,
conforme dispuser o regulamento.
• A Câmara dos Deputados em Brasília possui
duas propostas de emenda à constituição (PEC
115/95 e 504/10)
• A deputada estadual Liziê Coelho (PTB)
apresentou projeto de lei, na Assembleia
Legislativa do Estado, que solicita o
reconhecimento do bioma caatinga como
Patrimônio do Estado do Piauí.
Conselho Nacional da Biosfera
Caatinga
• O CNRBC, fundado e instalado em Pernambuco em
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Caatinga: Bioma do Nordeste Brasileiro

  • 2. • ORIGEM • OCUPAÇÃO: 844.453 km² • LOCALIZAÇÃO: – CEARÁ (100%) – BAHIA (54%) – PARAÍBA (92%) – PERNAMBUCO (83%) – PIAUÍ (63%) – R. GRANDE DO NORTE (95%) – ALAGOAS (48%) – SERGIPE (49%) – MINAS GERAIS (2%) – MARANHÃO (1%) CAATINGACAATINGA
  • 3. SOLOSOLO • Raso; • Rico em Minerais; •Fragmentos de Rochas
  • 6. EconomiaEconomia O principal é o fornecimento de lenha como matriz energética; A pecuária, (a capacidade suporte da caatinga é de 8 a 13 ha/bovino e de 1 a 1,5 ha/caprino. Nordeste possui 10,4 milhões de caprinos correspondendo a 88% do rebanho brasileiro, sendo que a ovinocultura corresponde a 39% dos rebanhos com 7,2 milhões de ovelhas). A apicultura; A agricultura de sequeiro e irrigada;
  • 7. O extrativismo vegetal • Umbu • Ouricuri • Carnaúba produtos não-madeireiros(sementes, frutos, látex, plantas medicinais e artesanato, desenvolvidos, principalmente, a partir de fibras naturais).
  • 8. Ecoturismo Chapada Diamantina Serra da Capivara Floresta Nacional do Araripe
  • 10.  área de 1.037.517 Km2  932 espécies  318 espécies endêmicas  42 famílias  Leguminosae (80 espécies) Cactaceae (41 espécies)  Eufhorbiaceae (17 espécies) Malvaceae (15 espécies)  Bromeliaceae (14 espácias)  46 espécies ameaçadas Vegetação
  • 11.  Reconhecemos tradicionalmente dois tipos de caatinga, o Agreste e o Sertão, dependendo do grau de umidade do ambiente Agreste, situa numa faixa entre Mata Atlântica e o sertão, onde solos melhores e maior grau de umidade viabilizam o desenvolvimento de vegetação relativamente densa, com arvores mais numerosas e mais altas. Sertão, A vegetação é mais baixa e espaçada, com arbustos emaranhados e predominância de cactáceas, plantas suculentas e bromélias terrícolas. As de serrado, áreas semidesertificadas, os brejos e os agregados das palmeiras.  Reconhecemos tradicionalmente dois tipos de caatinga, o Agreste e o Sertão, dependendo do grau de umidade do ambiente Agreste, situa numa faixa entre Mata Atlântica e o sertão, onde solos melhores e maior grau de umidade viabilizam o desenvolvimento de vegetação relativamente densa, com arvores mais numerosas e mais altas. Sertão, A vegetação é mais baixa e espaçada, com arbustos emaranhados e predominância de cactáceas, plantas suculentas e bromélias terrícolas. As de serrado, áreas semidesertificadas, os brejos e os agregados das palmeiras.
  • 12.  Três níveis O primeiro é arbóreo, (com uma altura variada de oito a doze metros, árvores de ótimo porte)  o segundo é arbustivo, (com uma altura de dois a cinco metros;) o terceiro é herbáceo, (com menos de dois metros) Características
  • 13. Queda das folhas nos períodos de carência hídrica, Folhas pequenas Com muita frequência mostra-se espinhosos O armazenamento de água nos tecidos e a acumulação de reservas de nutrientes Algumas arvores são perenes
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Umbuzeiro Pereiro Faveleira  Baraúna  Aroeira Angico Quixabeira Oiticica Pau-ferro Catingueira Umbuzeiro Pereiro Faveleira  Baraúna  Aroeira Angico Quixabeira Oiticica Pau-ferro Catingueira Canafístula Marizeiro Mororó Sabiá Rompe-gibão Jurema preta Engorda-magro Marmelada de cavalo Feijão bravo Mata-pasto Canafístula Marizeiro Mororó Sabiá Rompe-gibão Jurema preta Engorda-magro Marmelada de cavalo Feijão bravo Mata-pasto Dentre as árvores que ocorrem na caatinga
  • 19. Em recentes levantamentos na região, os dados de cobertura florestal demonstraram valores inferiores a 50% por Estado, devido a exploração extensiva das espécies para lenha e carvão, para suprir indústrias alimentícias, curtume, cerâmica, olarias, reformadoras de pneus, panificadoras e pizzarias. Em municípios da Chapada do Araripe, onde se localizam indústrias de gesso, o consumo de lenha atinge valores de 30.000m3/mês, o que resulta em um desmatamento de aproximadamente 25ha/dia, sendo a produção de vegetação nativa da região da ordem de 40m³/ha Em recentes levantamentos na região, os dados de cobertura florestal demonstraram valores inferiores a 50% por Estado, devido a exploração extensiva das espécies para lenha e carvão, para suprir indústrias alimentícias, curtume, cerâmica, olarias, reformadoras de pneus, panificadoras e pizzarias. Em municípios da Chapada do Araripe, onde se localizam indústrias de gesso, o consumo de lenha atinge valores de 30.000m3/mês, o que resulta em um desmatamento de aproximadamente 25ha/dia, sendo a produção de vegetação nativa da região da ordem de 40m³/ha
  • 20.  O bioma caatinga foi reconhecido como Reserva da Biosfera no ano de 2001 pela Unesco. Abriga sete parques nacionais, uma reserva biológica, quatro estações ecológicas, três florestas nacionais, cinco áreas de proteção ambiental, três parques estaduais, um parque botânico, um parque ecológico estadual e doze terras indígenas. A reserva biológica tem 190.000 km² e se estende pelos nove estados do Nordeste, além do Norte de Minas. A principal finalidade é proteger a biodiversidade, combater a desertificação, promover atividades sustentáveis e realizar estudos sobre o bioma  O bioma caatinga foi reconhecido como Reserva da Biosfera no ano de 2001 pela Unesco. Abriga sete parques nacionais, uma reserva biológica, quatro estações ecológicas, três florestas nacionais, cinco áreas de proteção ambiental, três parques estaduais, um parque botânico, um parque ecológico estadual e doze terras indígenas. A reserva biológica tem 190.000 km² e se estende pelos nove estados do Nordeste, além do Norte de Minas. A principal finalidade é proteger a biodiversidade, combater a desertificação, promover atividades sustentáveis e realizar estudos sobre o bioma
  • 21. Potencial Forrageiro Angico Pau-ferro Catingueira Catingueira rasteira Canafistula Marizeiro Mororó Sabiá  Rompe-gibão  Juazeiro  Jurema preta,  Engorda-magro, Marmelada de cavalo, Feijão bravo, Mata-pasto Angico Pau-ferro Catingueira Catingueira rasteira Canafistula Marizeiro Mororó Sabiá  Rompe-gibão  Juazeiro  Jurema preta,  Engorda-magro, Marmelada de cavalo, Feijão bravo, Mata-pasto
  • 23. Potencial Madeireiro Inventários florestais da região demonstram estoques lenheiro variando entre 7 a 100 m3 de lenha. Como fonte madeireira, para a produção de lenha, carvão e estacas, destaca-se o angico, o angico de bezerro , a catingueira rasteira, o sete-cascas , a aroeira, a baraúna, a jurema preta, pau d’arco, a catingueira verdadeira rasteira, o sabiá e a umburana, dentre outras. Em face da importância da aroeira e umbuzeiro na economia dos agricultores, estas espécies foram proibidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção na região. Potencial Madeireiro Inventários florestais da região demonstram estoques lenheiro variando entre 7 a 100 m3 de lenha. Como fonte madeireira, para a produção de lenha, carvão e estacas, destaca-se o angico, o angico de bezerro , a catingueira rasteira, o sete-cascas , a aroeira, a baraúna, a jurema preta, pau d’arco, a catingueira verdadeira rasteira, o sabiá e a umburana, dentre outras. Em face da importância da aroeira e umbuzeiro na economia dos agricultores, estas espécies foram proibidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção na região.
  • 24. Potencial Medicinal Entre as diversas espécies da caatinga, várias plantas são notoriamente consideradas como medicamentosas de uso popular, sendo vendidas as folhas, cascas e raízes, em calçadas e ruas das principais cidades, bem como mercados e feiras livres. A aroeira (adstringente) Araticum (antidiarréico)  Quatro-patacas (catártica)  Pau-ferro (antiasmática e anticéptica) Catingueira (antidiarréica)  Velame e marmeleiro (antifebris) Potencial Medicinal Entre as diversas espécies da caatinga, várias plantas são notoriamente consideradas como medicamentosas de uso popular, sendo vendidas as folhas, cascas e raízes, em calçadas e ruas das principais cidades, bem como mercados e feiras livres. A aroeira (adstringente) Araticum (antidiarréico)  Quatro-patacas (catártica)  Pau-ferro (antiasmática e anticéptica) Catingueira (antidiarréica)  Velame e marmeleiro (antifebris)
  • 25. Angico (adstringente) Sabiá (peitoral) Juazeiro (estomacal) Jericó (diurético)  Umburana-de-cheiro (má digestão) Umbuzeiro (dor de cabeça, indigestão e infecções) Mororó (adstringente, tônica, antidiabética, diurética, efeito calmante) O pau d’arco (na década de 1960, foi amplamente despojada de sua casca, a qual era tida como curativa de câncer). Angico (adstringente) Sabiá (peitoral) Juazeiro (estomacal) Jericó (diurético)  Umburana-de-cheiro (má digestão) Umbuzeiro (dor de cabeça, indigestão e infecções) Mororó (adstringente, tônica, antidiabética, diurética, efeito calmante) O pau d’arco (na década de 1960, foi amplamente despojada de sua casca, a qual era tida como curativa de câncer).
  • 27. A fauna,a caatinga é pouco conhecida com registro de um número reduzido em espécies e em número de animais. Algumas espécies já constam como desaparecidas, ou em vias de extinção: • Felinos (onças e gatos selvagens), • Os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e a capivara) e outros em processo de extinção • Ararinha azul, pombas de arribação Acarretado pela caça predatória e destruição do seu habitat natural. A fauna,a caatinga é pouco conhecida com registro de um número reduzido em espécies e em número de animais. Algumas espécies já constam como desaparecidas, ou em vias de extinção: • Felinos (onças e gatos selvagens), • Os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e a capivara) e outros em processo de extinção • Ararinha azul, pombas de arribação Acarretado pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.
  • 28. Segundo alguns pesquisadores a caatinga e o ecossistema brasileiro menos conhecido e estudado por isso e precário o conhecimento sobre fauna. Os animais mais conhecidos são: Segundo alguns pesquisadores a caatinga e o ecossistema brasileiro menos conhecido e estudado por isso e precário o conhecimento sobre fauna. Os animais mais conhecidos são: Veado-catingueiro - Preá - Gambá - Sapo-cururu - Cutia - Tatu-peba - Ararinha-azul - Asa-branca sagui do nordeste. Veado-catingueiro - Preá - Gambá - Sapo-cururu - Cutia - Tatu-peba - Ararinha-azul - Asa-branca sagui do nordeste. A onça-pintada, a onça- parda, jaguatirica, gato- do-mato-pequeno, gata- maracajá e gato-mourisco A onça-pintada, a onça- parda, jaguatirica, gato- do-mato-pequeno, gata- maracajá e gato-mourisco
  • 29. Levantamentos da fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios. Levantamentos da fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios. O jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris), que chega a 1,5 m de comprimento, habita as margens dos riachos e é endêmica da Caatinga. O jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris), que chega a 1,5 m de comprimento, habita as margens dos riachos e é endêmica da Caatinga.
  • 30.
  • 31. GATO-MARACAJÁ: Caçado por causa da pele, usada para fazer casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies que vivem em árvores – cada vez mais raras na caatinga – e é alvo do tráfico de animais silvestres. GATO-MARACAJÁ: Caçado por causa da pele, usada para fazer casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies que vivem em árvores – cada vez mais raras na caatinga – e é alvo do tráfico de animais silvestres.
  • 32. Tiriba-de-peito-cinza Também conhecido como periquito-cara-suja. É endêmica do Brasil, ocorre no Ceará e em Pernambuco. A principal ameaça à espécie é o tráfico de animais silvestres. Tiriba-de-peito-cinza Também conhecido como periquito-cara-suja. É endêmica do Brasil, ocorre no Ceará e em Pernambuco. A principal ameaça à espécie é o tráfico de animais silvestres.
  • 33. Beija-flor-de-gravata-vermelha Ocorre localmente na cadeia do Espinhaço (Bahia e Minas Gerais). Beija-flor-de-gravata-vermelha Ocorre localmente na cadeia do Espinhaço (Bahia e Minas Gerais).
  • 34. Papa-formiga-do-sincorá Endêmico no estado da Bahia, da Serra de Sincorá entre 850 a 1100 metros de altitude na Chapada Diamantina a qual faz parte da Serra do Espinhaço. Papa-formiga-do-sincorá Endêmico no estado da Bahia, da Serra de Sincorá entre 850 a 1100 metros de altitude na Chapada Diamantina a qual faz parte da Serra do Espinhaço.
  • 35. Formigueiro-do-nordeste Mede 11 cm de comprimento. É endêmica no Brasil, ameaçado por perda de habitat. Encontrada no interior da Bahia e Noroeste de Minas. Formigueiro-do-nordeste Mede 11 cm de comprimento. É endêmica no Brasil, ameaçado por perda de habitat. Encontrada no interior da Bahia e Noroeste de Minas.
  • 36. Arapaçu-de-wagler Ocorre em Minas Gerais e Bahia, se alimenta de insetos em árvores. Arapaçu-de-wagler Ocorre em Minas Gerais e Bahia, se alimenta de insetos em árvores.
  • 37. Cara-dourada Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais. Ameaçada por perda de habitat, essa espécie foi descrita em 1928. Cara-dourada Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais. Ameaçada por perda de habitat, essa espécie foi descrita em 1928.
  • 38. É uma das espécies de aves menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção: estima-se que atualmente existem apenas cerca de 180 indivíduos na natureza além de 20 em cativeiro. Muito rara, durante muitos anos não era encontrada na natureza. Em 1978 foi localizada no Raso da Catarina, nordeste da Bahia. É uma das espécies de aves menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção: estima-se que atualmente existem apenas cerca de 180 indivíduos na natureza além de 20 em cativeiro. Muito rara, durante muitos anos não era encontrada na natureza. Em 1978 foi localizada no Raso da Catarina, nordeste da Bahia. Arara-azul-de-learArara-azul-de-lear
  • 39. O Soldadinho-do-araripe é encontrado somente nos municípios de Barbalha, Crato e Missão Velha, todos no Ceará. O Soldadinho-do-araripe é encontrado somente nos municípios de Barbalha, Crato e Missão Velha, todos no Ceará.
  • 40. A ararinha-azul é uma das espécies mais ameaçadas de extinção do planeta Existe atualmente apenas um exemplar em liberdade vivendo no município de Curaçá-BA, e outros 60 em cativeiro espalhados pelo mundo A ararinha-azul é uma das espécies mais ameaçadas de extinção do planeta Existe atualmente apenas um exemplar em liberdade vivendo no município de Curaçá-BA, e outros 60 em cativeiro espalhados pelo mundo
  • 41. Manifestações CulturaisManifestações Culturais • A expressão cultura popular abrange os objetos, conhecimentos, valores e celebrações que fazem parte do modo de vida de um povo. • A região que abrange a Caatinga é uma das que está de maneira mais forte no imaginário da nação brasileira por possuir traços de identidade e simbolismo que refletem a história, a resistência e a tenacidade de sua população local. • A expressão cultura popular abrange os objetos, conhecimentos, valores e celebrações que fazem parte do modo de vida de um povo. • A região que abrange a Caatinga é uma das que está de maneira mais forte no imaginário da nação brasileira por possuir traços de identidade e simbolismo que refletem a história, a resistência e a tenacidade de sua população local.
  • 42. • Cordel • Emboladas • Xilogravuras • Romance regional • Maracatu • Artesanatos figurativos • Bumba-meu-boi • Cangaço • Banda de pífanos • Feiras • Vaquejadas • Festas juninas • Rendas de bilro Compõem um portfólio de histórias, cenários e produtos que falam do e para o sertão brasileiro.
  • 43. Xilogravuras • Técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado; • Refletem ideais, anseios e sonhos do povo nordestino; • A partir de1930 surgiram folhetos ilustrados; • Utilização de madeiras leves, como umburana, pinho, cedro e cajá; • Borracha vulcanizada => linogravura de cordel.
  • 44.
  • 45. Literatura de Cordel • Existe desde os tempos medievais na Península Ibérica, começou a ser divulgada na região Nordeste do Brasil nos séculos XVI e XVII, trazida pelos portugueses; • Seu conteúdo poético evoluiu para temas culturais sérios, de sagas históricas e ideais religiosos; • O nome “cordel” vem dos varais improvisados com cordinhas para pendurar os folhetos; • Impressos em papel barato e chamados brochuras, ilustrados com xilogravuras;
  • 46.
  • 47. • O cangaço é um dos principais temas mais explorados na literatura de cordel, onde o cangaceiro é retratado como herói.
  • 48. Foram os pioneiros nesta literatura, no país, os poetas nordestinos: • Agostinho Nunes • Ugulino de Sabugi • Silvino Pirauá • João Benedito • José Duda • Átila de Almeida • Leandro Gomes de Barros • Francisco das Chagas Batista • Antonio Gonçalves da Silva, o “Patativa do Assaré”.
  • 49. Sons da Caatinga • Vocação para a música tem ligação estreita com a natureza que o cerca; • Poesia improvisada dos cantadores; • Emboladas; • Coco => origem no Quilombo dos Palmares, centro da caatinga alagoana; • Pastoril => festas de Natal e Reis • Forró => Luiz Gonzaga
  • 50. • Banda de Pífanos
  • 51. Artesanato • Artesanato em couro, arte secular na Caatinga;
  • 52. • Indumentária do vaqueiro, feita de couro curtido;
  • 53.
  • 54. • Renda e bordado;
  • 55. • Redes, artigos de tecelagem feitos no Ceará;
  • 56. • Cerâmica com influência portuguesa, indígena e africana, usada para fins decorativo e lúdico;
  • 57. • Figuras de barro reconstituem personagens e cenas do cotidiano;
  • 58. • Cestaria e trança, confeccionados da matéria-prima da carnaúba, do bambu e do cipó;
  • 59. • Carrancas do rio São Francisco, ou “cabeças-de-proa”; – Figuras reais ou mitológicas, com formas humanas ou de animais, geralmente com expressões iradas; – Os navegantes costumam colocar à proa de suas embarcações, vistas como um meio de enfrentar os maus espíritos.
  • 61.
  • 62. Vaquejada • Pode ser considerada um esporte representativo da caatinga; • Época em que não havia cercas no sertão nordestino; • Os animais depois de marcados circulavam soltos na mata adentro e os coronéis reuniam os vaqueiros para recuperar o gado marcado; • Consiste em derrubar o boi pelo rabo;
  • 63. • São consideradas grandes eventos populares, atraindo grande público; • Os empresários vêem o evento como um próspero negócio;
  • 65. Samba de véio (Ilha do Massangano)
  • 68. • Alternativas de crescimento econômico sustentável para o bioma Caatinga. • Tendo como base a descoberta e identificação dos atrativos turísticos, sem que haja descaracterização da paisagem sertaneja e perda da identidade cultural do homem do sertão. Turismo e CulturaTurismo e Cultura
  • 69. Turismo ecológico • Variada fauna e flora e ocorrências geológicas belas e deslumbrantes; – Chapada Diamantina - BA
  • 70. • Serra da Capivara – PI
  • 72. Turismo de aventura • Paisagens geomorfológicas: montanhas, rios e depressões. – Quixadá - CE
  • 73. Turismo em razão do crescimento econômico • Petrolina – PE
  • 75. • A riqueza cultural da Caatinga é expressiva, os atrativos turísticos são variados e os investimentos públicos ou privados são escassos. • Não existem políticas públicas voltadas para o bioma; • A cidade típica do semi-árido continua com baixo nível de infra-estrutura social e, portanto, responsável pela expulsão da população.
  • 77. ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DECORRENTES DE ATIVIDADES PRODUTIVAS • As industrias mais prejudiciais são; cerâmica, caieiras, óleos vegetais, sabão e pradarias etc. • Eliminação da mata ciliar, recursos hídricos e de combustíveis fósseis; • Desmatamento ocasionados por; ocupação de industria, pessoas atividades agropecuárias, pastagens, desmatamento levando desertificação, projetos irrigação e drenagem atingindo o solo ou açudes, utilização da mata nativa pela industria, entre outras;
  • 78. ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DECORRENTES DA INFRA- ESTRUTURA: RODOVIAS • Mudanças sobre o ambiente provocadas pela construção de rodovias foram intensas. chamada de "zona de efeito de estrada"; • Alterações na vegetação, ambiente químico, físico, expansão de espécies exóticas, modificações no uso humano da terra e água, no comportamento dos animais, mortalidade de animais por causa da construção e da manutenção das estradas, por atropelamento; • Isso significa que a caatinga pode ser considerada como um dos biomas que mais sofreu modificações pelo homem no brasil. sendo ultrapassado apenas pela floresta atlântica e cerrado;
  • 79. ALTERAÇÕES AMBIENTAIS OCORRIDAS OU QUE SE ENCONTRAM EM PROCESSO DE MODIFICAÇÕES
  • 80. ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DECORRENTES DE CONSUMO DE PRODUTOS FLORESTAIS; GERAÇÃO DE ENERGIA • Consumo de lenha e carvão vegetal nos estados do ceará, Paraíba, Pernambuco e rio grande do norte; • Lenha e carvão matriz energética e no setor industrial 73% do consumo de lenha e carvão vegetal refere-se ao setor domiciliar enquanto o setor industrial comercial representa 27%; • Apesar de outros combustíveis  de fácil manipulação e limpeza,etc. Exemplo; gás de cozinha (gás natural ou óleo bpf ) são de uso industrial, a lenha e o carvão vegetal continuam sendo os produtos energéticos mais barato e de ampla disponibilidade na região;
  • 81. • Período de recuperação e recomposição da caatinga após o corte é de no mínimo 15 a 20 anos.(recuperação da madeira); • Existem além da lenha e carvão diversas outras demandas impactos como estacas, mourões, varas, cascas, etc; • Consumo de lenha e carvão da região litorânea na sua maior parte é fornecido pela caatinga;
  • 82. ASSENTAMENTOS RURAIS E IMPACTOS SOBRE O DESFLORESTAMENTO • A reforma agrária tem se constituído numa ação de significativo impacto ambiental negativo; • Probabilidade das matas nativas serem ocupadas é maior,o que  demonstra na prática; o recém-assentado para manter e sobreviver consiste no desmatamento generalizado no intuito de produzir lenha e carvão vegetal para comercialização;
  • 83. CARACTERIZAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS SALINIZAÇÃO •As regiões semiáridas  apresenta perda de água por evaporação; •Drenagem  deficiente,  má qualidade  da água, característica física, química dos solos e manejo inadequado da irrigação ,são responsável pela salinização; •No bioma caatinga  a precipitação média anual varia entre 400 a 800mm a evaporação média pode ficar entre 1.500 e 2.200mm. •Sais no solo manifestam  a presença; eflorescência salina, formação  de crostas ,endurecimento  excessivo  ausência de vegetação  ou  ocorrência  de  plantas halófitas; •Áreas  do bioma caatinga  em salinização; rios da região Jaguaribe-ce, Mossoró, Piranhas no vale do São Francisco e ilhas do rio São Francisco;
  • 84. EROSÃO E ASSOREAMENTO • São consequência de fenômenos físicos pelas ação gravitacional de recursos hídricos sobre o solo. • Falta de cobertura vegetal da flora ou matéria orgânica.
  • 85. DESERTIFICAÇÃO • Processo de degradação das terras das regiões áridas e semiáridas e sub-úmidas secas resultante de diferentes fatores; • Entre eles as variações climáticas e as atividades humanas estão ligadas a essa conceituação as degradações do solo, fauna, flora e dos recursos hídricos; • Definição de seca como fenômeno natural que ocorre quando a precipitação diminui significante em relação á precipitação normal; • Causando sérios desequilíbrios hidrológicos e afetando negativamente os sistemas produtivo;
  • 87. • Os principais ecossistemas brasileiros estão constitucionalmente definidos no § 4° do artigo 225 como patrimônio nacional. São eles a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.
  • 88. • O deputado Pedro Wilson (PT-GO), defendeu a Proposta de Emenda à Constituição nº 115, de 1995, da qual é o primeiro signatário, que transforma o Cerrado, a Caatinga e o Pampa em patrimônio nacional. (20 de agosto de 2009).
  • 89. O mais recente e abrangente projeto de lei No 942 (Do Sr. Inocêncio Oliveira), que protege a Caatinga foi apresentada em 03 de Maio de 2007.  Art. 1ºArt. 1º As árvores situadas no domínio doAs árvores situadas no domínio do Bioma Caatinga ficam declaradas imunes aoBioma Caatinga ficam declaradas imunes ao corte pelo efeito desta Lei.corte pelo efeito desta Lei.  Excluem-se desta proibição as árvores plantadas com finalidade de aproveitamento econômico, em projetos florestais licenciados pelos órgãos competentes.
  • 90. • Art. 2º Para efeitos desta Lei, consideram-se integrantes do Bioma Caatinga as formações florestais e ecossistemas associados que compõem o mosaico de vegetação natural da Savana Estépica da Região Nordeste do Brasil, incluindo não somente as distintas fisionomias da Estepe, como também os encraves de Cerrado, Floresta Estacional, ecótonos, áreas de tensão ecológica e refúgios ecológicos, conforme dispuser o regulamento.
  • 91. • A Câmara dos Deputados em Brasília possui duas propostas de emenda à constituição (PEC 115/95 e 504/10) • A deputada estadual Liziê Coelho (PTB) apresentou projeto de lei, na Assembleia Legislativa do Estado, que solicita o reconhecimento do bioma caatinga como Patrimônio do Estado do Piauí.
  • 92. Conselho Nacional da Biosfera Caatinga • O CNRBC, fundado e instalado em Pernambuco em 2002; • Man and Biosphere (MaB) • Criado pela Unesco em 1971;