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Fabiano Botta Tonissi
Biólogo
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul.
Ocupa uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional
(=Espanha + França + Alemanha + Inglaterra). Pluviosidade até 1700mm.
A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e
Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas.
Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias
hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata)
Cerca de 9% da área de Cerrado em Unidades de Conservação
O Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando
11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas (37% endêmicas).
199 espécies de mamíferos são conhecidas
837 espécies de aves.
1200 espécies de peixes
180 espécies de répteis (17% endêmicos)
150 espécies de anfíbios (28% endêmicos)
20.000 espécies de invertebrados (número variável)
De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas,
35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
O Cerrado detém 5% da biodiversidade do
planeta, sendo assim a savana mais rica do
mundo, no Brasil!!
(no de espécies pode chegar a >300.000)
Solo predominantemente arenoso
Pouca retenção de água no solo.
Alta presença de Alumínio (tóxico para plantas
agrícolas) e baixa matéria orgânica
Plantas com raízes profundas (atingir o lençol
freático)
O Fogo faz parte da dinâmica ecológica do
Cerrado.
Adaptações
Árvores com casa grossa, folhas coriáceas e
rebrota fácil. Caules retorcidos. Auxilia na
germinação de sementes.
Boa parte da biomassa vegetal está sob o solo
“Floresta invertida”.
Estilosantes, falsa-ciganinha, buriti, amendoim forrageiro, umbuzeiro, baruzeiro,
gabiroba, babaçu, cagaiteira, pitombeira, quaresmeira, paineira, angico, canela de ema,
jatobá-do-cerrado, ipê, brejaúba, jussara, rosa-do-cerrado, pau-de-tucano, maria-mole,
aroeira, pau-pombo, macaúba e capim dourado, abacaxi do cerrado, araçá, azeitona do
mato, aroeira branca, bacupari, baru, canela-de-ema, cambará, capororoca, lobeira,
mandiocão do cerrado, murici, mutamba, xilopia, orelha de macaco, quina, urucurana,
uvinha-do-mato, veludo-branco, barbatimão, ...
Bacupari-do-Cerrado (Salacia elliptica)
Pêra-do-campo
Murici
Cagaita
Mama-cadela
Pequi
Baru
Araticum
Buriti
Tucano toco, araçari, jaritataca, onça parda, onça pintada, siriema, jararaca, jibóia, arara azul,
arara canindé, cascavel, suindara, coruja buraqueira, gato mourisco, cachorro do mato,
cachorro vinagre, urubu rei, jaó, mutum, inhambu, anta, tamanduá bandeira, tamanduá
mirim, curicaca, tatú galinha, tatú peba, tatu canastra, teiú, ema, ...
MATA ATLÂNTICA
• Ocupa uma área de 1.315.460 km²: Costa atlântica, com entradas para o
interior (SP, PR). Representa até 12% do território brasileiro
• Compreende a totalidade dos territórios do Espírito Santo, Rio de Janeiro e
Santa Catarina, e parte dos territórios – em ordem decrescente – de Paraná,
São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia,
Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Paraíba, Ceará,
Piauí.
• Abrange um variado conjunto de ecossistemas florestais – ao longo da costa
litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul – que
acompanham as características climáticas das regiões em que ocorre.
• As variações incluem as florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional
Semidecidual e Estacional Decidual, além de ecossistemas associados como os
campos de altitude, manguezais, restingas, brejos interioranos e ilhas
oceânicas.
• Em comum, a exposição aos ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico.
Altos índices de pluviosidade (até 4.000mm)
MATA ATLÂNTICA
261 espécies conhecidas de mamíferos (55 endêmicas)
1020 espécies de pássaros (188 endêmicas)
197 de répteis (60 endêmicas)
340 de anfíbios (90 endêmicas)
350 de peixes (133 endêmicas)
MATA ATLÂNTICA
Sistema Nacional de Unidades de Conservação
• 6,93% do bioma Mata Atlântica em unidades de conservação
2,00% em unidades de conservação de proteção integral
4,93% em unidades de conservação de uso sustentável
MATA ATLÂNTICA
Floresta Estacional Semidecídua
Cinzeiro, guanandi, cedro, jatobá, jequitibá, peroba, ipê, pau-ferro, mulungu, farinha-
seca, guatambu, pitomba, pau de jangada, paineira, embaúba, açoita cavalo, pau
pombo, sucupira, angico, ingá, canjarana, mandioqueiro, grevilha, aroeira pimenteira,
tamanqueiro, cabeludinha, cereja do rio grande, ameixa da mata, pitangatuba, araçá,
cambuqui, cambucá, uvaia, gabiroba, grumixama, cambuí
Cabeludinha
Cereja do Rio Grande
Ameixa da Mata
Pitangatuba
Araçá
Cambuci
Cambucá
Uvaia
Guabiroba
Grumixama Cambuí
Pressões sobre os biomas
1. Perda e fragmentação dos hábitats;
2. Introdução de espécies e doenças exóticas;
3. Exploração excessiva de espécies de plantas e
animais;
4. Contaminação do solo, água, e atmosfera por
poluentes; e
5. Mudanças Climáticas.
6. Relações de trabalho ilegais
7. Descaracterização das populações tradicionais
(índios, quilombolas, caiçaras,...)
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  • 2.
  • 3.
  • 4. O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Ocupa uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional (=Espanha + França + Alemanha + Inglaterra). Pluviosidade até 1700mm. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata) Cerca de 9% da área de Cerrado em Unidades de Conservação
  • 5. O Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas (37% endêmicas). 199 espécies de mamíferos são conhecidas 837 espécies de aves. 1200 espécies de peixes 180 espécies de répteis (17% endêmicos) 150 espécies de anfíbios (28% endêmicos) 20.000 espécies de invertebrados (número variável) De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. O Cerrado detém 5% da biodiversidade do planeta, sendo assim a savana mais rica do mundo, no Brasil!! (no de espécies pode chegar a >300.000)
  • 6. Solo predominantemente arenoso Pouca retenção de água no solo. Alta presença de Alumínio (tóxico para plantas agrícolas) e baixa matéria orgânica Plantas com raízes profundas (atingir o lençol freático) O Fogo faz parte da dinâmica ecológica do Cerrado. Adaptações Árvores com casa grossa, folhas coriáceas e rebrota fácil. Caules retorcidos. Auxilia na germinação de sementes. Boa parte da biomassa vegetal está sob o solo “Floresta invertida”.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Estilosantes, falsa-ciganinha, buriti, amendoim forrageiro, umbuzeiro, baruzeiro, gabiroba, babaçu, cagaiteira, pitombeira, quaresmeira, paineira, angico, canela de ema, jatobá-do-cerrado, ipê, brejaúba, jussara, rosa-do-cerrado, pau-de-tucano, maria-mole, aroeira, pau-pombo, macaúba e capim dourado, abacaxi do cerrado, araçá, azeitona do mato, aroeira branca, bacupari, baru, canela-de-ema, cambará, capororoca, lobeira, mandiocão do cerrado, murici, mutamba, xilopia, orelha de macaco, quina, urucurana, uvinha-do-mato, veludo-branco, barbatimão, ...
  • 19. Tucano toco, araçari, jaritataca, onça parda, onça pintada, siriema, jararaca, jibóia, arara azul, arara canindé, cascavel, suindara, coruja buraqueira, gato mourisco, cachorro do mato, cachorro vinagre, urubu rei, jaó, mutum, inhambu, anta, tamanduá bandeira, tamanduá mirim, curicaca, tatú galinha, tatú peba, tatu canastra, teiú, ema, ...
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 38.
  • 39.
  • 40. • Ocupa uma área de 1.315.460 km²: Costa atlântica, com entradas para o interior (SP, PR). Representa até 12% do território brasileiro • Compreende a totalidade dos territórios do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte dos territórios – em ordem decrescente – de Paraná, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Paraíba, Ceará, Piauí. • Abrange um variado conjunto de ecossistemas florestais – ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul – que acompanham as características climáticas das regiões em que ocorre. • As variações incluem as florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual e Estacional Decidual, além de ecossistemas associados como os campos de altitude, manguezais, restingas, brejos interioranos e ilhas oceânicas. • Em comum, a exposição aos ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico. Altos índices de pluviosidade (até 4.000mm) MATA ATLÂNTICA
  • 41. 261 espécies conhecidas de mamíferos (55 endêmicas) 1020 espécies de pássaros (188 endêmicas) 197 de répteis (60 endêmicas) 340 de anfíbios (90 endêmicas) 350 de peixes (133 endêmicas) MATA ATLÂNTICA
  • 42. Sistema Nacional de Unidades de Conservação • 6,93% do bioma Mata Atlântica em unidades de conservação 2,00% em unidades de conservação de proteção integral 4,93% em unidades de conservação de uso sustentável MATA ATLÂNTICA
  • 43.
  • 44.
  • 45.
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  • 48. Cinzeiro, guanandi, cedro, jatobá, jequitibá, peroba, ipê, pau-ferro, mulungu, farinha- seca, guatambu, pitomba, pau de jangada, paineira, embaúba, açoita cavalo, pau pombo, sucupira, angico, ingá, canjarana, mandioqueiro, grevilha, aroeira pimenteira, tamanqueiro, cabeludinha, cereja do rio grande, ameixa da mata, pitangatuba, araçá, cambuqui, cambucá, uvaia, gabiroba, grumixama, cambuí
  • 49. Cabeludinha Cereja do Rio Grande Ameixa da Mata Pitangatuba
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  • 73. Pressões sobre os biomas 1. Perda e fragmentação dos hábitats; 2. Introdução de espécies e doenças exóticas; 3. Exploração excessiva de espécies de plantas e animais; 4. Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e 5. Mudanças Climáticas. 6. Relações de trabalho ilegais 7. Descaracterização das populações tradicionais (índios, quilombolas, caiçaras,...) 8. Ocupação ilegal e sem planejamento de terras e formação de latifúndios