SlideShare uma empresa Scribd logo
Uso de agentes anti­reabsortivos     
    no manejo da osteporose

            Reflexões

        Dra. Fabiana Gonzalez
        Dra. Priscila Faggiano
                    
   

              A principal classe de drogas 
      anti­reabsortivas usadas na atualidade 
          para o tratamento da osteoporose 
                      são os chamados
                           bifosfonatos                              
                           bifosfonatos   

                                  
  
   Os bifosfonatos são análogos químicos do pirofosfato        
         com capacidade de ligação à matriz óssea
           e inibição da função dos osteoclastos
              (células que promovem a reabsorção óssea e
             dão início ao processo de remodelagem óssea)



                                 
    A nível tecidual os bifosfonatos agem de diversas formas:

      # inibição do recrutamento dos osteoclastos

      # diminuição do tempo de vida dos osteclastos

      # inibição de sua atividade na superfície óssea

      # interferem na formação das bordas escavadas
                                
 Bifosfonatos

     1ª Geração ­  Etidronato e clodronato
     1ª Geração 

     2ª  e 3ª Geração – Alendronato, pamidronato,
     2ª  e 3ª Geração 
                      zoledronato, ibandronato

     4ª Geração – Risedronato
     4ª Geração


                         
BIFOSFONATOS
Ex: Etidronato e clodronato (1ª. Geração), Pamidronato, Zoledronato,
Alendronato, Ibandronato (2ª. e 3ª. Geração),...


  ● Mecanismo de Ação

   INIBEM A REABSORÇÃO ÓSSEA (ação anti-reabsortiva)


    - INIBIREM o Recrutamento e ao PROMOVEREM a apoptose dos
                           OC (Simples)
     - Interferem na formação das bordas escavadas (2ª. e 3ª. Geração)
Fatores

 Osso quiescente               Reabsorção óssea        Formação óssea




                    Recrutamento dos               Diferenciação em OB
                   Precursores dos OC


              +
Ação dos OB        Diferenciação em OC
                                    -                  +
                                        BIFOSFONATOS
                                          -                 OB
                                 OC
                                                   +
● Farmacocinética:

  Via de Administração:v.o., parenteral
  OBS: Tomar em jejum e posição ereta
  Excreção: Rim
  OBS: 50% de uma dose acumula-se em locais de mineralização óssea
  (meses ou anos); Restrição de uso: crianças e adolescentes

       ● Efeitos Indesejáveis:
- Distúrbios gastrointestinais (+ inibidor de bomba)
- OBS: Restrição de uso (Pacientes com doença TGI superior ativa)
- Toxicidade renal (zoledronato)- avaliação da função renal periódica
- Febre discreta e dor (Pamidronato)
- Inibe a mineralização (etidronato)
OSTEOPOROSE


                                           Teriparatida




                                                                Alendronato

                                                              Estradiol

                                                             Raloxifeno
                                               Calcitonina

                                                             Placebo


Figura: Eficácia relativa de diferentes intervenções terapêuticas sobre a
DMO da coluna lombar
Fonte: Goodman, 2006
Efeitos adversos bifosfonatos

    # Sintomatologia geral: astenia, anemia, dores no corpo
    # Sintomatologia geral:

    # Digestório: diarréia, epigastralgia, úlceras esofágicas
    # Digestório:

    # Respiratório: dispnéia
    # Respiratório: 

    # Genito­urinário: insuficiência renal
    # Genito­urinário:

    # Extremidades: edema de mmii
    # Extremidades:

    # orofacial: osteonecrose de mandíbula
    # orofacial:              
     Reflexões

       Apesar de sua eficácia em reduzir perda óssea
                  e o risco de fraturas a médio prazo,
            verifica­se a permanência dos bifosfonatos
                   no organismo durante décadas e
               seu efeito fisiológico não é muito claro

                              
Biópsias ósseas mostram que, 
             com doses habituais de bifosfonatos,
               as superfícies de formação óssea
          encontram­se 40­80% suprimidas e assim,
            surgem dúvidas se o potente efeito inibidor
             de remodelação óssea poderá ser maléfico 
                         a longo prazo


                              
Além disso, se a reabsorção do osso
               é fortemente inibida,
             poderá não se verificar
          a reparação de microdanos e 
          haver um acúmulo de lesões

          Paradoxalmente, um dos efeitos
          adversos do uso de bifosfonatos
  a longo prazo é o próprio risco de osteoporose
                         
  Clinicamente, observa­se
       desaceleração da perda e
       ganho de massa óssea 
    num patamar máximo de 10%
       que não se modifica mais 
         após 03 anos de uso
             da medicação
                  
 CONTRA
                                                                                               A FAVOR
“Um  dos  problemas  com  os  bifosfonatos  de  1ª.  Geração  é  a 
     permanência MUITO prolongada no osso, podendo interferir 
     na atividade do OB sobre a formação óssea. Estudos ainda          “...Os  bifosfonatos  são  potentes  inibidores  da  reabsorção  óssea. 
     são  necessários  para  a  formação  de  consenso  sobre  a            Aumentam a densidade do osso  e reduzem o risco de fraturas 
     qualidade do osso formado com o uso de bifosfonato” Silva,             no quadril, coluna vertebral e em outros ossos ” Katzung, 2005
     2006




“Embora  os  bifosfonatos  venham  sendo  utilizados  clinicamente 
                                                                      “...Os  bifosfonatos  são  potentes  inibidores  da  reabsorção  óssea. 
     há  mais  de  10  anos  e  pareçam  seguros,  surgiu  a               Aumentam a densidade do osso  e reduzem o risco de fraturas 
     preocupação  de  que  a  acentuada  inibição  da  renovação           no quadril, coluna vertebral e em outros ossos ” Katzung, 2005
     óssea a longo prazo possa levar a uma hipermineralização 
     e  a  alterações  estruturais  possíveis  de  afetar 
     adversamente a qualidade e a força do osso ” Golan, 2009


                                                                       “...Existe muito interesse no papel dos bifosfonatos no tratamento da 
                                                                            osteoporose. Os estudos clínicos realizados mostraram que o 
                                                                            tratamento  está  associado  a  um  aumento  da  densidade 
  “.Ainda  não  foram  obtidas  evidências  conclusivas  sobre  a           mineral óssea e proteção contra fraturas  ” Goodman  Gilman, 
        eficiência  da  vitamina  D  e  seus  análogos  como                2006
        monoterapia  na  prevenção  ou  no  tratamento  da 
        osteoporose....  A  Associação,  vitamina  D  e 
        suplementos  dietéticos  de  cálcio,  demonstrou  ser 
        modestamente  eficaz  na  prevenção  de  fraturas  nas 
        vértebras,  porém  faltam  evidências  quanto  à  sua 
        eficácia  contra  fraturas  em  locais  não  vertebrais” 
        Golan, 2009

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tecido ósseo
Tecido ósseoTecido ósseo
Tecido ósseo
Caio Maximino
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia local
Italo Gabriel
 
Toxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em OdontologiaToxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em Odontologia
Alessandra Areas E Souza
 
Anestésicos locais
Anestésicos locaisAnestésicos locais
Anestésicos locais
Dr.João Calais.:
 
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidaisAula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Mauro Cunha Xavier Pinto
 
Exodontia simples
Exodontia simplesExodontia simples
Exodontia simples
Adriana Mércia
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
pauloalambert
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Mauro Cunha Xavier Pinto
 
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Cleanto Santos Vieira
 
ATM - BIOMECÂNICA
ATM - BIOMECÂNICAATM - BIOMECÂNICA
ATM - BIOMECÂNICA
Vinícius Nascimento
 
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosAula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Jaqueline Almeida
 
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidaisAula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
Mauro Cunha Xavier Pinto
 
Toxina botulínica 2015
Toxina botulínica 2015Toxina botulínica 2015
Toxina botulínica 2015
Dr.Marcelinho Correia
 
Aines
AinesAines
Aines
tosterne
 

Mais procurados (20)

Tecido ósseo
Tecido ósseoTecido ósseo
Tecido ósseo
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia local
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Ansioliticos
AnsioliticosAnsioliticos
Ansioliticos
 
Toxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em OdontologiaToxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em Odontologia
 
Anestésicos locais
Anestésicos locaisAnestésicos locais
Anestésicos locais
 
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidaisAula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
 
Exodontia simples
Exodontia simplesExodontia simples
Exodontia simples
 
Inflamacao e dor
Inflamacao e dorInflamacao e dor
Inflamacao e dor
 
Antifúngicos
AntifúngicosAntifúngicos
Antifúngicos
 
Laserterapia
LaserterapiaLaserterapia
Laserterapia
 
Antifungicos
AntifungicosAntifungicos
Antifungicos
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
 
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
 
ATM - BIOMECÂNICA
ATM - BIOMECÂNICAATM - BIOMECÂNICA
ATM - BIOMECÂNICA
 
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosAula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
 
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidaisAula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
 
Toxina botulínica 2015
Toxina botulínica 2015Toxina botulínica 2015
Toxina botulínica 2015
 
Aines
AinesAines
Aines
 

Semelhante a Osteoporose (Parte 3/3) - Bifosfonatos

Café científico 2011 - 03.07.11
Café científico   2011 - 03.07.11Café científico   2011 - 03.07.11
Café científico 2011 - 03.07.11itgfiles
 
Bifosfonatos e osteonecrose
Bifosfonatos e osteonecroseBifosfonatos e osteonecrose
Bifosfonatos e osteonecrose
Sobracid Eap
 
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusicaTerapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusicaLénise Parreira
 
Blog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontoBlog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontosamuelalves
 
Aula interação estrutural 2013
Aula interação estrutural 2013Aula interação estrutural 2013
Aula interação estrutural 2013
Guilherme Terra
 
Aula 16 Gota úrica
Aula 16  Gota úricaAula 16  Gota úrica
Aula 16 Gota úricaguest591659
 
Aula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E DomAula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E Domguest591659
 
AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)
AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)
AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)
Rayssa Mendonça
 
61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico
Alba Andrade
 
Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicas
Ana Araujo
 
Osteopenia
OsteopeniaOsteopenia
Osteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e Cálcio
Osteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e CálcioOsteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e Cálcio
Osteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e Cálcio
Homeopatia Mais Vida
 
Inter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontiaInter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontia
Guilherme Guerra
 
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
Rubens Junior
 
Atendimento a paciente geriatrico.pdf ds
Atendimento a paciente geriatrico.pdf dsAtendimento a paciente geriatrico.pdf ds
Atendimento a paciente geriatrico.pdf dsArlindo Raul Muhoco
 
A importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFO
A importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFOA importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFO
A importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFO
Fundecto
 
Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017
Paulo Alambert
 
O eixo gh igf-1 e sua relação com o osso
O eixo gh  igf-1 e sua relação com o ossoO eixo gh  igf-1 e sua relação com o osso
O eixo gh igf-1 e sua relação com o osso
Van Der Häägen Brazil
 

Semelhante a Osteoporose (Parte 3/3) - Bifosfonatos (20)

Café científico 2011 - 03.07.11
Café científico   2011 - 03.07.11Café científico   2011 - 03.07.11
Café científico 2011 - 03.07.11
 
Bifosfonatos e osteonecrose
Bifosfonatos e osteonecroseBifosfonatos e osteonecrose
Bifosfonatos e osteonecrose
 
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusicaTerapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
Terapêutica Farmacológica da Osteoporose pós-menopáusica
 
Osteoporose -MS
Osteoporose -MSOsteoporose -MS
Osteoporose -MS
 
Blog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontoBlog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia pronto
 
Aula interação estrutural 2013
Aula interação estrutural 2013Aula interação estrutural 2013
Aula interação estrutural 2013
 
Aula 16 Gota úrica
Aula 16  Gota úricaAula 16  Gota úrica
Aula 16 Gota úrica
 
Aula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E DomAula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E Dom
 
AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)
AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)
AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)
 
61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico
 
Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicas
 
Osteopenia
OsteopeniaOsteopenia
Osteopenia
 
VERSÃO-FINAL_PROJETO-1
VERSÃO-FINAL_PROJETO-1VERSÃO-FINAL_PROJETO-1
VERSÃO-FINAL_PROJETO-1
 
Osteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e Cálcio
Osteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e CálcioOsteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e Cálcio
Osteoporose (Parte 2/3) - Vitamina D e Cálcio
 
Inter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontiaInter relação periodontia e ortodontia
Inter relação periodontia e ortodontia
 
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
 
Atendimento a paciente geriatrico.pdf ds
Atendimento a paciente geriatrico.pdf dsAtendimento a paciente geriatrico.pdf ds
Atendimento a paciente geriatrico.pdf ds
 
A importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFO
A importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFOA importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFO
A importância de se repor dentes perdidos – Descrição de caso - FFO
 
Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017
 
O eixo gh igf-1 e sua relação com o osso
O eixo gh  igf-1 e sua relação com o ossoO eixo gh  igf-1 e sua relação com o osso
O eixo gh igf-1 e sua relação com o osso
 

Último

CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
Klaisn
 
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
FeridoZitoJonas
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 

Último (7)

CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
 
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 

Osteoporose (Parte 3/3) - Bifosfonatos

  • 1. Uso de agentes anti­reabsortivos       no manejo da osteporose   Reflexões Dra. Fabiana Gonzalez Dra. Priscila Faggiano    
  • 4.     A nível tecidual os bifosfonatos agem de diversas formas: # inibição do recrutamento dos osteoclastos # diminuição do tempo de vida dos osteclastos # inibição de sua atividade na superfície óssea # interferem na formação das bordas escavadas    
  • 5.  Bifosfonatos  1ª Geração ­  Etidronato e clodronato 1ª Geração   2ª  e 3ª Geração – Alendronato, pamidronato, 2ª  e 3ª Geração   zoledronato, ibandronato  4ª Geração – Risedronato 4ª Geração    
  • 6. BIFOSFONATOS Ex: Etidronato e clodronato (1ª. Geração), Pamidronato, Zoledronato, Alendronato, Ibandronato (2ª. e 3ª. Geração),... ● Mecanismo de Ação INIBEM A REABSORÇÃO ÓSSEA (ação anti-reabsortiva) - INIBIREM o Recrutamento e ao PROMOVEREM a apoptose dos OC (Simples) - Interferem na formação das bordas escavadas (2ª. e 3ª. Geração)
  • 7. Fatores Osso quiescente Reabsorção óssea Formação óssea Recrutamento dos Diferenciação em OB Precursores dos OC + Ação dos OB Diferenciação em OC - + BIFOSFONATOS - OB OC +
  • 8. ● Farmacocinética: Via de Administração:v.o., parenteral OBS: Tomar em jejum e posição ereta Excreção: Rim OBS: 50% de uma dose acumula-se em locais de mineralização óssea (meses ou anos); Restrição de uso: crianças e adolescentes ● Efeitos Indesejáveis: - Distúrbios gastrointestinais (+ inibidor de bomba) - OBS: Restrição de uso (Pacientes com doença TGI superior ativa) - Toxicidade renal (zoledronato)- avaliação da função renal periódica - Febre discreta e dor (Pamidronato) - Inibe a mineralização (etidronato)
  • 9. OSTEOPOROSE Teriparatida Alendronato Estradiol Raloxifeno Calcitonina Placebo Figura: Eficácia relativa de diferentes intervenções terapêuticas sobre a DMO da coluna lombar Fonte: Goodman, 2006
  • 10. Efeitos adversos bifosfonatos # Sintomatologia geral: astenia, anemia, dores no corpo # Sintomatologia geral: # Digestório: diarréia, epigastralgia, úlceras esofágicas # Digestório: # Respiratório: dispnéia # Respiratório:  # Genito­urinário: insuficiência renal # Genito­urinário: # Extremidades: edema de mmii # Extremidades:   # orofacial: osteonecrose de mandíbula # orofacial:  
  • 11.      Reflexões        Apesar de sua eficácia em reduzir perda óssea                   e o risco de fraturas a médio prazo,    verifica­se a permanência dos bifosfonatos                    no organismo durante décadas e                seu efeito fisiológico não é muito claro    
  • 12. Biópsias ósseas mostram que,  com doses habituais de bifosfonatos, as superfícies de formação óssea           encontram­se 40­80% suprimidas e assim,             surgem dúvidas se o potente efeito inibidor de remodelação óssea poderá ser maléfico  a longo prazo    
  • 13. Além disso, se a reabsorção do osso é fortemente inibida, poderá não se verificar a reparação de microdanos e  haver um acúmulo de lesões Paradoxalmente, um dos efeitos adversos do uso de bifosfonatos   a longo prazo é o próprio risco de osteoporose    
  • 14.   Clinicamente, observa­se desaceleração da perda e ganho de massa óssea  num patamar máximo de 10% que não se modifica mais  após 03 anos de uso da medicação    
  • 15.  CONTRA  A FAVOR “Um  dos  problemas  com  os  bifosfonatos  de  1ª.  Geração  é  a  permanência MUITO prolongada no osso, podendo interferir  na atividade do OB sobre a formação óssea. Estudos ainda  “...Os  bifosfonatos  são  potentes  inibidores  da  reabsorção  óssea.  são  necessários  para  a  formação  de  consenso  sobre  a  Aumentam a densidade do osso  e reduzem o risco de fraturas  qualidade do osso formado com o uso de bifosfonato” Silva,  no quadril, coluna vertebral e em outros ossos ” Katzung, 2005 2006 “Embora  os  bifosfonatos  venham  sendo  utilizados  clinicamente  “...Os  bifosfonatos  são  potentes  inibidores  da  reabsorção  óssea.  há  mais  de  10  anos  e  pareçam  seguros,  surgiu  a  Aumentam a densidade do osso  e reduzem o risco de fraturas  preocupação  de  que  a  acentuada  inibição  da  renovação  no quadril, coluna vertebral e em outros ossos ” Katzung, 2005 óssea a longo prazo possa levar a uma hipermineralização  e  a  alterações  estruturais  possíveis  de  afetar  adversamente a qualidade e a força do osso ” Golan, 2009 “...Existe muito interesse no papel dos bifosfonatos no tratamento da  osteoporose. Os estudos clínicos realizados mostraram que o  tratamento  está  associado  a  um  aumento  da  densidade  “.Ainda  não  foram  obtidas  evidências  conclusivas  sobre  a  mineral óssea e proteção contra fraturas  ” Goodman  Gilman,  eficiência  da  vitamina  D  e  seus  análogos  como  2006 monoterapia  na  prevenção  ou  no  tratamento  da  osteoporose....  A  Associação,  vitamina  D  e  suplementos  dietéticos  de  cálcio,  demonstrou  ser  modestamente  eficaz  na  prevenção  de  fraturas  nas  vértebras,  porém  faltam  evidências  quanto  à  sua  eficácia  contra  fraturas  em  locais  não  vertebrais”  Golan, 2009