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O Barroco
Brasileiro
Prof. Ivana Mayrink
"Que, por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar."
(Gregório de Matos Guerra)
O Barroco foi introduzido no Brasil
por intermédio dos jesuítas. Inicialmente,
no final do século XVI, tratava-se de um
movimento apenas destinado à
catequização. A partir do século XVII, o
Barroco passa a se expandir para os
centros de produção açucareira,
especialmente na Bahia, por meio das
igrejas. Assim, a função da igreja era
ensinar o caminho da religiosidade e da
moral a uma população que vivia
desregradamente.
Contexto Histórico e Social
Nos séculos XVII e XVIII não havia ainda condições para a
formação de uma consciência literária brasileira. A vida social no país era
organizada em função de pequenos núcleos econômicos, não existindo
efetivamente um público leitor para as obras literárias, o que só viria a
ocorrer no século XIX. Por esse motivo, fala-se apenas em autores
brasileiros com características barrocas, influenciados por fontes
estrangeiras (portuguesa e espanhola), mas que não chegaram a
constituir um movimento propriamente dito. Nesse contexto, merecem
destaque a poesia de Gregório de Matos Guerra e a prosa do
padre Antônio Vieira representada pelos seus sermões.
Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial
em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento
Teixeira.
Prosopopeia
I
Cantem Poetas o Poder Romano,
Sobmetendo Nações ao jugo duro;
O Mantuano pinte o Rei Troiano,
Descendo à confusão do Reino escuro;
Que eu canto um Albuquerque soberano,
Da Fé, da cara Pátria firme muro,
Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira,
Pode estancar a Lácia e Grega lira.
II
As Délficas irmãs chamar não quero,
que tal invocação é vão estudo;
Aquele chamo só, de quem espero
A vida que se espera em fim de tudo.
Ele fará meu Verso tão sincero,
Quanto fora sem ele tosco e rudo,
Que per rezão negar não deve o menos
Quem deu o mais a míseros terrenos.
Esse poema, além de traçar elogios aos
primeiros donatários da capitania de
Pernambuco, narra o naufrágio sofrido por um
deles, o donatário Jorge Albuquerque Coelho.
Apesar de os críticos o considerarem de pouco
valor literário, o texto tem seu valor histórico
pois foi a primeira obra do Barroco brasileiro e
o marco inicial do primeiro estilo de época a
surgir no Brasil.
Escritores de Destaque
Os escritores que mais se destacaram foram:
Na poesia:
- Gregório de Matos
- Bento Teixeira
- Botelho de Oliveira
- Frei Itaparica
Na prosa:
- Pe. Antônio Vieira
- Sebastião da Rocha Pita
- Nuno Marques Pereira.
Gregório de Matos
Nasceu em Salvador (BA) e
morreu em Recife (PE).
Estudou no colégio dos
jesuítas e formou-se em
Direito em Coimbra
(Portugal). Recebeu o
apelido de Boca do
Inferno, graças a sua obra
satírica.
Religioso
A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do
tema da salvação espiritual do homem. No soneto a seguir, o poeta ajoelha-se diante de
Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e promete redimir-se. Observe:
Soneto a Nosso Senhor
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido
Vos tem a perdoar mais empenhado.
Se basta a voz irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história.
Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada,
Recobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Satírico
Gregório de Matos é amplamente conhecido por suas críticas à
situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à
expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao
então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho.
Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele
momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras
rendeu-lhe o apelido de "Boca do Inferno", por satirizar seus
desafetos
Triste Bahia
Triste Bahia!
ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante.
A ti tricou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando e, tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Lírico
Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à
vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma
mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao
mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa
e pela angústia do pecado.
À mesma d. Ângela
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara:
Quem vira uma tal flor, que a não cortara,
De verde pé, da rama fluorescente;
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?
Se pois como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que por bela, e por galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda
Erótico
Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia
das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais
envolvendo os conventos da cidade.
Necessidades Forçosas da Natureza Humana
Descarto-me da tronga, que me chupa,
Corro por um conchego todo o mapa,
O ar da feia me arrebata a capa,
O gadanho da limpa até a garupa.
Busco uma freira, que me desemtupa
A via, que o desuso às vezes tapa,
Topo-a, topando-a todo o bolo rapa,
Que as cartas lhe dão sempre com chalupa.
Que hei de fazer, se sou de boa cepa,
E na hora de ver repleta a tripa,
Darei por quem mo vase toda Europa?
Amigo, quem se alimpa da carepa,
Ou sofre uma muchacha, que o dissipa,
Ou faz da mão sua cachopa
Padre Antônio Vieira
Padre Antônio Vieira nasceu
em Lisboa, em 1608, e morreu
na Bahia, em 1697. Com sete
anos de idade, veio para o
Brasil e entrou para a
Companhia de Jesus. Por
defender posições favoráveis
aos índios e aos judeus, foi
condenado à prisão pela
Inquisição, onde ficou por dois
anos.
Os Sermões
Escreveu cerca de duzentos sermões em estilo
conceptista, isto é, que privilegia a retórica e o
encadeamento lógico de ideias e conceitos. Estão
formalmente divididos em três partes:
 Intróito ou Exórdio: a apresentação, introdução do
assunto.
 Desenvolvimento ou argumento: defesa de uma ideia
com base na argumentação.
 Peroração: parte final, conclusão.
Sermão da Sexágésima (1655)
O sermão, dividido em dez partes, é conhecido por
tratar da arte de pregar. Nele, Padre Antônio Vieira condena
aqueles que apenas pregam a palavra de Deus de maneira
vazia. Para ele, a palavra de Deus era como uma semente,
que deveria ser semeada pelo pregador. Por fim, o padre
chega à conclusão de que, se a palavra de Deus não dá
frutos no plano terrreno a culpa é única e exclusivamente
dos pregadores que não cumprem direito a sua função.
Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que "saiu o pregador evangélico a
semear" a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus ão só faz menção
do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de
medir a semeadura e hão-nos de contar os passos. (...) Entre os semeadores do
Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem
a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair,
são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem
sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão
buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os
passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os
de lá, com mais passos: Exiit seminare. (...) Ora, suposto que a conversão das almas
por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do
ouvinte, por qual deles devemos entender a falta? Por parte do ouvinte, ou por parte
do pregador, ou por parte de Deus? (...)
Sermão de Santo Antônio (1654):
Também conhecido como "O Sermão dos
Peixes", pois nele o padre usa a imagem dos
peixes como símbolo para fazer uma crítica aos
vícios dos colonos portugueses que se
aproveitavam da condição dos índios para
escravizá-los e sujeitá-los ao seu poder.
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal
da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que
faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê
tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal,
qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? (...) Enfim, que
havemos de pregar hoje aos peixes? Nunca pior auditório. Ao menos têm
os peixes duas boas qualidades de ouvintes: ouvem e não falam. Uma só
cousa pudera desconsolar o Pregador, que é serem gente os peixes que se
não há-de converter. Mas esta dor é tão ordinária, que já pelo costume
quase se não sente (...) Suposto isto, para que procedamos com clareza,
dividirei, peixes, o vosso sermão em dois pontos: no primeiro louvar-vos-ei
as vossas atitudes, no segundo repreender-vos-ei os vossos vícios. (...)
A Arquitetura
Barroca
Igreja São
Francisco em
Ouro Peto
No Brasil, o barroco chegou tardiamente. As igrejas
coloniais eram decoradas internamente com técnicas
portuguesas, tais como a pintura, azulejaria e telha dourada.
A telha dourada em retábulo era formada por arcos com
tipologias angélicas e do reino vegetal, sustentadas por
colunas. A talha muitas vezes cobria totalmente as
superfícies internas. Em muitas igrejas e capelas, os desenhos
característicos de cenas diversas, em azulejos pintados
portugueses, enriqueciam a decoração.
O Centro Histórico abrange áreas dos bairros do Pelourinho, da Sé e do Pilar,
Patrimônio Mundial (1985).
Típica residência popular colonial das vilas e áreas rurais.
Pintura
Barroca
O Mestre Ataíde pintou várias igrejas de Minas Gerais com
um estilo próprio e bem brasileiro. Usava cores vivas e alegres e
gostava muito do azul. Ataíde utilizava tanto a tinta a óleo (que era
importada da Europa) como a têmpera. Os pintores da época nem
sempre podiam importar suas tintas. Faziam então suas próprias
cores com pigmentos e solventes naturais aqui da terra. Entre
outros, usavam terra queimada, leite e óleo de baleia, clara de ovo,
além de extratos de plantas e flores. E é claro criavam suas próprias
receitas que eram mantidas em segredo. Talvez por isso é que se
diz que não existe, no mundo inteiro, um colorido como o das
cidades mineiras da época do barroco.
Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.
Santa Ceia, a única obra de cavalete de Mestre Ataíde.
A Escultura
Barroca
Pedra Sabão
Esteatito (também pedra de talco ou pedra-sabão) é o nome dado
a uma rocha metamórficatalco, compacta, composta sobretudo de
talco (também chamado de esteatite ou esteatita) mas contendo
muitos outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e
quartzo, por exemplo. É uma rocha muito branda e de baixa
dureza, por conter grandes quantidades de talco na sua
constituição. A pedra-sabão é encontrada em cores que vão de
cinza a verde. Ao tato, dá uma sensação de ser oleosa ou
saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra-sabão.
Existem grandes depósitos, de valor comercial no Brasil, em maior
escala no estado de Minas Gerais.
Amostras de Pedra Sabão
Antônio Francisco
Lisboa,(Vila Rica,
29/08/1730 — Vila Rica,
18/11/1814) foi escultor,
entalhador, desenhista e
arquiteto.
 É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas
esculturas e obras de arquitetura encantaram a sociedade
brasileira do século XVIII.
 O artista usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria-
prima brasileira), além de misturar diversos estilos barrocos
(rococó e estilos clássico e gótico).
 Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos
estudiosos acreditam que ele não existiu e que foi , na verdade,
uma invenção do governo de Getúlio Vargas.
 Aos 40 anos, ficou doente. Ninguém sabe ao certo o que o
houve, mas especula-se que teve lepra e foi por causa da
doença que recebeu o famoso apelido.
 Aos poucos, foi perdendo o movimento das mãos e dos pés e
para trabalhar pedia ao seu ajudante para amarrar as
ferramentas no seu braço. Mesmo assim, continuou trabalhando
em igrejas e altares de Minas Gerais.
Última Ceia de Aleijadinho "Em verdade vos digo, um de vós me há de
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Barroco no brasil

  • 1. O Barroco Brasileiro Prof. Ivana Mayrink "Que, por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar." (Gregório de Matos Guerra)
  • 2. O Barroco foi introduzido no Brasil por intermédio dos jesuítas. Inicialmente, no final do século XVI, tratava-se de um movimento apenas destinado à catequização. A partir do século XVII, o Barroco passa a se expandir para os centros de produção açucareira, especialmente na Bahia, por meio das igrejas. Assim, a função da igreja era ensinar o caminho da religiosidade e da moral a uma população que vivia desregradamente. Contexto Histórico e Social
  • 3. Nos séculos XVII e XVIII não havia ainda condições para a formação de uma consciência literária brasileira. A vida social no país era organizada em função de pequenos núcleos econômicos, não existindo efetivamente um público leitor para as obras literárias, o que só viria a ocorrer no século XIX. Por esse motivo, fala-se apenas em autores brasileiros com características barrocas, influenciados por fontes estrangeiras (portuguesa e espanhola), mas que não chegaram a constituir um movimento propriamente dito. Nesse contexto, merecem destaque a poesia de Gregório de Matos Guerra e a prosa do padre Antônio Vieira representada pelos seus sermões. Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira.
  • 4. Prosopopeia I Cantem Poetas o Poder Romano, Sobmetendo Nações ao jugo duro; O Mantuano pinte o Rei Troiano, Descendo à confusão do Reino escuro; Que eu canto um Albuquerque soberano, Da Fé, da cara Pátria firme muro, Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira, Pode estancar a Lácia e Grega lira. II As Délficas irmãs chamar não quero, que tal invocação é vão estudo; Aquele chamo só, de quem espero A vida que se espera em fim de tudo. Ele fará meu Verso tão sincero, Quanto fora sem ele tosco e rudo, Que per rezão negar não deve o menos Quem deu o mais a míseros terrenos.
  • 5. Esse poema, além de traçar elogios aos primeiros donatários da capitania de Pernambuco, narra o naufrágio sofrido por um deles, o donatário Jorge Albuquerque Coelho. Apesar de os críticos o considerarem de pouco valor literário, o texto tem seu valor histórico pois foi a primeira obra do Barroco brasileiro e o marco inicial do primeiro estilo de época a surgir no Brasil.
  • 6. Escritores de Destaque Os escritores que mais se destacaram foram: Na poesia: - Gregório de Matos - Bento Teixeira - Botelho de Oliveira - Frei Itaparica Na prosa: - Pe. Antônio Vieira - Sebastião da Rocha Pita - Nuno Marques Pereira.
  • 7. Gregório de Matos Nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife (PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formou-se em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno, graças a sua obra satírica.
  • 8. Religioso A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do tema da salvação espiritual do homem. No soneto a seguir, o poeta ajoelha-se diante de Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e promete redimir-se. Observe: Soneto a Nosso Senhor Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque quanto mais tenho delinquido Vos tem a perdoar mais empenhado. Se basta a voz irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história. Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada, Recobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.
  • 9. Satírico Gregório de Matos é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de "Boca do Inferno", por satirizar seus desafetos Triste Bahia Triste Bahia! ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante. A ti tricou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando e, tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante.
  • 10. Lírico Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado. À mesma d. Ângela Anjo no nome, Angélica na cara! Isso é ser flor, e Anjo juntamente: Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós, se uniformara: Quem vira uma tal flor, que a não cortara, De verde pé, da rama fluorescente; E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus o não idolatrara? Se pois como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que por bela, e por galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda
  • 11. Erótico Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade. Necessidades Forçosas da Natureza Humana Descarto-me da tronga, que me chupa, Corro por um conchego todo o mapa, O ar da feia me arrebata a capa, O gadanho da limpa até a garupa. Busco uma freira, que me desemtupa A via, que o desuso às vezes tapa, Topo-a, topando-a todo o bolo rapa, Que as cartas lhe dão sempre com chalupa. Que hei de fazer, se sou de boa cepa, E na hora de ver repleta a tripa, Darei por quem mo vase toda Europa? Amigo, quem se alimpa da carepa, Ou sofre uma muchacha, que o dissipa, Ou faz da mão sua cachopa
  • 12. Padre Antônio Vieira Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em 1697. Com sete anos de idade, veio para o Brasil e entrou para a Companhia de Jesus. Por defender posições favoráveis aos índios e aos judeus, foi condenado à prisão pela Inquisição, onde ficou por dois anos.
  • 13. Os Sermões Escreveu cerca de duzentos sermões em estilo conceptista, isto é, que privilegia a retórica e o encadeamento lógico de ideias e conceitos. Estão formalmente divididos em três partes:  Intróito ou Exórdio: a apresentação, introdução do assunto.  Desenvolvimento ou argumento: defesa de uma ideia com base na argumentação.  Peroração: parte final, conclusão.
  • 14. Sermão da Sexágésima (1655) O sermão, dividido em dez partes, é conhecido por tratar da arte de pregar. Nele, Padre Antônio Vieira condena aqueles que apenas pregam a palavra de Deus de maneira vazia. Para ele, a palavra de Deus era como uma semente, que deveria ser semeada pelo pregador. Por fim, o padre chega à conclusão de que, se a palavra de Deus não dá frutos no plano terrreno a culpa é única e exclusivamente dos pregadores que não cumprem direito a sua função.
  • 15. Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que "saiu o pregador evangélico a semear" a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus ão só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão-nos de contar os passos. (...) Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos: Exiit seminare. (...) Ora, suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender a falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? (...)
  • 16. Sermão de Santo Antônio (1654): Também conhecido como "O Sermão dos Peixes", pois nele o padre usa a imagem dos peixes como símbolo para fazer uma crítica aos vícios dos colonos portugueses que se aproveitavam da condição dos índios para escravizá-los e sujeitá-los ao seu poder.
  • 17. Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? (...) Enfim, que havemos de pregar hoje aos peixes? Nunca pior auditório. Ao menos têm os peixes duas boas qualidades de ouvintes: ouvem e não falam. Uma só cousa pudera desconsolar o Pregador, que é serem gente os peixes que se não há-de converter. Mas esta dor é tão ordinária, que já pelo costume quase se não sente (...) Suposto isto, para que procedamos com clareza, dividirei, peixes, o vosso sermão em dois pontos: no primeiro louvar-vos-ei as vossas atitudes, no segundo repreender-vos-ei os vossos vícios. (...)
  • 20. No Brasil, o barroco chegou tardiamente. As igrejas coloniais eram decoradas internamente com técnicas portuguesas, tais como a pintura, azulejaria e telha dourada. A telha dourada em retábulo era formada por arcos com tipologias angélicas e do reino vegetal, sustentadas por colunas. A talha muitas vezes cobria totalmente as superfícies internas. Em muitas igrejas e capelas, os desenhos característicos de cenas diversas, em azulejos pintados portugueses, enriqueciam a decoração.
  • 21. O Centro Histórico abrange áreas dos bairros do Pelourinho, da Sé e do Pilar, Patrimônio Mundial (1985).
  • 22. Típica residência popular colonial das vilas e áreas rurais.
  • 24. O Mestre Ataíde pintou várias igrejas de Minas Gerais com um estilo próprio e bem brasileiro. Usava cores vivas e alegres e gostava muito do azul. Ataíde utilizava tanto a tinta a óleo (que era importada da Europa) como a têmpera. Os pintores da época nem sempre podiam importar suas tintas. Faziam então suas próprias cores com pigmentos e solventes naturais aqui da terra. Entre outros, usavam terra queimada, leite e óleo de baleia, clara de ovo, além de extratos de plantas e flores. E é claro criavam suas próprias receitas que eram mantidas em segredo. Talvez por isso é que se diz que não existe, no mundo inteiro, um colorido como o das cidades mineiras da época do barroco.
  • 25. Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.
  • 26. Santa Ceia, a única obra de cavalete de Mestre Ataíde.
  • 28. Pedra Sabão Esteatito (também pedra de talco ou pedra-sabão) é o nome dado a uma rocha metamórficatalco, compacta, composta sobretudo de talco (também chamado de esteatite ou esteatita) mas contendo muitos outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e quartzo, por exemplo. É uma rocha muito branda e de baixa dureza, por conter grandes quantidades de talco na sua constituição. A pedra-sabão é encontrada em cores que vão de cinza a verde. Ao tato, dá uma sensação de ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra-sabão. Existem grandes depósitos, de valor comercial no Brasil, em maior escala no estado de Minas Gerais.
  • 30. Antônio Francisco Lisboa,(Vila Rica, 29/08/1730 — Vila Rica, 18/11/1814) foi escultor, entalhador, desenhista e arquiteto.
  • 31.  É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas esculturas e obras de arquitetura encantaram a sociedade brasileira do século XVIII.  O artista usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria- prima brasileira), além de misturar diversos estilos barrocos (rococó e estilos clássico e gótico).  Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele não existiu e que foi , na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas.  Aos 40 anos, ficou doente. Ninguém sabe ao certo o que o houve, mas especula-se que teve lepra e foi por causa da doença que recebeu o famoso apelido.  Aos poucos, foi perdendo o movimento das mãos e dos pés e para trabalhar pedia ao seu ajudante para amarrar as ferramentas no seu braço. Mesmo assim, continuou trabalhando em igrejas e altares de Minas Gerais.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Última Ceia de Aleijadinho "Em verdade vos digo, um de vós me há de entregar" - figuras entalhadas em madeira policromática, Congonhas, Minas Gerais