Este documento discute as finalidades e funções da avaliação na formação de enfermeiros. Analisa os sentidos da avaliação em um currículo orientado por competências, utilizando dados coletados em grupo focal com professores. Observou-se que a maioria dos repertórios linguísticos se refere à avaliação tradicional voltada à classificação. No entanto, também foram identificados repertórios indicando uma avaliação democrática e formativa, comprometida com a aprendizagem de todos e a transformação social.
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino marcaocampos
O documento discute a avaliação na organização do ensino em ciclos. Ele descreve como a implantação de ciclos institui uma nova abordagem à avaliação, focada no progresso contínuo do aluno e na construção do conhecimento. No entanto, as tendências atuais da prática escolar ainda enfatizam uma avaliação classificatória. Finalmente, discute-se como a progressão contínua pode beneficiar os alunos, mas requer mudanças na cultura e organização escolar.
Id144.o educador-de-adultos-no-processo-de-reconhecimento-de-adquiridos-exper...Isabel Cunha
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre os percursos de formação de educadores de adultos envolvidos no processo de reconhecimento de competências adquiridas por experiência. Analisou-se duas narrativas autobiográficas para compreender os contextos, experiências e pessoas que contribuíram para a aprendizagem destes educadores ao longo da vida. Os resultados mostraram que estes educadores desenvolveram competências que os tornam produtores e aplicadores de conhecimento, através de um processo de autoformação e transformação pessoal e
O documento discute a qualidade na educação brasileira e a necessidade de uma gestão democrática e orientada para a qualidade no sistema educacional. Aborda conceitos de qualidade e gestão da qualidade na educação e argumenta que é preciso ir além de métricas quantitativas para avaliar a qualidade, considerando aspectos como tangibilidade, confiabilidade, compreensão e empatia. Defende também que a gestão da qualidade nas instituições educacionais deve ter como objetivo o desenvolvimento de competências e a formação de indivíduos qualificados.
1. O documento discute o ensino profissional técnico em enfermagem e suas contribuições para a inserção no mercado de trabalho.
2. Os objetivos foram analisar as percepções de alunos sobre o processo de formação e as demandas do mercado de trabalho.
3. A análise dos discursos dos alunos apontou a necessidade de revisar o currículo para desenvolver competências em gerência, assistência, educação e pesquisa.
A ética que se constrói na formação de enfermeirosCarla Danielly
Este artigo discute as concepções de professores sobre a dimensão ética na formação de enfermeiros. Os resultados mostram que: (1) A ética é construída na relação entre si mesmo, os outros e o respeito à pluralidade; (2) A competência ética é intrínseca à competência profissional e expressa a profissão; (3) A ética permeia todo o processo de formação. A estratégia principal para o ensino da ética é a discussão transversal em todos os assuntos.
O documento discute diferentes tipos de avaliação educacional, incluindo avaliação diagnóstica, dialógica, integradora e mediadora. A avaliação diagnóstica busca identificar o nível de aprendizagem dos alunos para guiar intervenções pedagógicas, enquanto a avaliação dialógica interpreta as respostas dos alunos para adequar estratégias de ensino às necessidades individuais. A avaliação integradora e mediadora visam a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem.
Artigo apresentado ao Instituto de Ensino Superior Franciscano – IESF como requisito parcial de avaliação da disciplina Prática em Supervisão Educacional do Curso de Especialização em Gestão e Supervisão Educacional.
O quadrilátero da formação para a saúde ensino, gestão, atenção e controle s...Rosane Domingues
O documento discute a formação de profissionais de saúde no Brasil e propõe um "quadrilátero da formação" que integre ensino, gestão, atenção e controle social. Atualmente, a formação é centrada em aspectos técnicos e desconectada da gestão do SUS e da participação popular. O quadrilátero visa reorientar a formação considerando esses diferentes aspectos do sistema de saúde.
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino marcaocampos
O documento discute a avaliação na organização do ensino em ciclos. Ele descreve como a implantação de ciclos institui uma nova abordagem à avaliação, focada no progresso contínuo do aluno e na construção do conhecimento. No entanto, as tendências atuais da prática escolar ainda enfatizam uma avaliação classificatória. Finalmente, discute-se como a progressão contínua pode beneficiar os alunos, mas requer mudanças na cultura e organização escolar.
Id144.o educador-de-adultos-no-processo-de-reconhecimento-de-adquiridos-exper...Isabel Cunha
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre os percursos de formação de educadores de adultos envolvidos no processo de reconhecimento de competências adquiridas por experiência. Analisou-se duas narrativas autobiográficas para compreender os contextos, experiências e pessoas que contribuíram para a aprendizagem destes educadores ao longo da vida. Os resultados mostraram que estes educadores desenvolveram competências que os tornam produtores e aplicadores de conhecimento, através de um processo de autoformação e transformação pessoal e
O documento discute a qualidade na educação brasileira e a necessidade de uma gestão democrática e orientada para a qualidade no sistema educacional. Aborda conceitos de qualidade e gestão da qualidade na educação e argumenta que é preciso ir além de métricas quantitativas para avaliar a qualidade, considerando aspectos como tangibilidade, confiabilidade, compreensão e empatia. Defende também que a gestão da qualidade nas instituições educacionais deve ter como objetivo o desenvolvimento de competências e a formação de indivíduos qualificados.
1. O documento discute o ensino profissional técnico em enfermagem e suas contribuições para a inserção no mercado de trabalho.
2. Os objetivos foram analisar as percepções de alunos sobre o processo de formação e as demandas do mercado de trabalho.
3. A análise dos discursos dos alunos apontou a necessidade de revisar o currículo para desenvolver competências em gerência, assistência, educação e pesquisa.
A ética que se constrói na formação de enfermeirosCarla Danielly
Este artigo discute as concepções de professores sobre a dimensão ética na formação de enfermeiros. Os resultados mostram que: (1) A ética é construída na relação entre si mesmo, os outros e o respeito à pluralidade; (2) A competência ética é intrínseca à competência profissional e expressa a profissão; (3) A ética permeia todo o processo de formação. A estratégia principal para o ensino da ética é a discussão transversal em todos os assuntos.
O documento discute diferentes tipos de avaliação educacional, incluindo avaliação diagnóstica, dialógica, integradora e mediadora. A avaliação diagnóstica busca identificar o nível de aprendizagem dos alunos para guiar intervenções pedagógicas, enquanto a avaliação dialógica interpreta as respostas dos alunos para adequar estratégias de ensino às necessidades individuais. A avaliação integradora e mediadora visam a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem.
Artigo apresentado ao Instituto de Ensino Superior Franciscano – IESF como requisito parcial de avaliação da disciplina Prática em Supervisão Educacional do Curso de Especialização em Gestão e Supervisão Educacional.
O quadrilátero da formação para a saúde ensino, gestão, atenção e controle s...Rosane Domingues
O documento discute a formação de profissionais de saúde no Brasil e propõe um "quadrilátero da formação" que integre ensino, gestão, atenção e controle social. Atualmente, a formação é centrada em aspectos técnicos e desconectada da gestão do SUS e da participação popular. O quadrilátero visa reorientar a formação considerando esses diferentes aspectos do sistema de saúde.
1. O documento discute diversos conceitos relacionados à avaliação educacional, incluindo avaliação diagnóstica, mediadora e integradora. 2. A avaliação diagnóstica tem como objetivo detectar o que os alunos aprenderam para que o professor possa adequar suas estratégias de ensino. 3. A avaliação mediadora e integradora visam promover a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem por meio do diálogo entre os envolvidos.
O documento discute a pesquisa participativa e seus benefícios para a educação superior. A pesquisa participativa pode ajudar a identificar determinantes do desempenho educacional de estudantes e melhorar a qualidade da educação ao envolver a comunidade universitária.
Padrões de desempenho docente versão final 15 out 2010 - 16 20h[1]ANA GRALHEIRO
Este documento estabelece padrões de desempenho docente nacionalmente, definindo quatro dimensões fundamentais da profissão docente e indicadores para avaliação. Os padrões visam orientar a prática docente e avaliação de desempenho de forma justa e que promova o desenvolvimento profissional contínuo.
Este documento resume um livro sobre prática educativa de Antoni Zabala. Ele discute vários tópicos como planejamento de aulas, tipos de conteúdo, interações na sala de aula e organização dos alunos. O documento argumenta que o livro fornece uma estrutura útil para analisar a prática educativa e como ela pode ser melhorada, especialmente na educação física.
Analise do artigo: “Para uma visão transformadora da supervisão pedagógica”Alan Ciriaco
O documento analisa um artigo sobre uma visão transformadora da supervisão pedagógica. Ele discute os objetivos, metodologia e resultados de um projeto de supervisão na Universidade do Minho em Portugal, que buscava promover a autonomia dos professores estagiários. Também analisa os desafios de implementar tal abordagem no contexto educacional brasileiro devido às limitações do papel do supervisor de ensino.
Este documento apresenta o planejamento do Programa Segundo Tempo, que tem como objetivo compartilhar conhecimentos e mudar a abordagem da Educação Física. Ele discute a importância do planejamento em diferentes contextos e níveis, desde os objetivos gerais do programa até os planejamentos semanais de cada núcleo. Também aborda etapas como diagnóstico, seleção de conteúdos, métodos e recursos, e avaliação.
Análise do referencial de competências para formação inicial dos professores ...adrianafrancisca
O documento discute a avaliação da formação de professores com base em competências. A avaliação visa à profissionalização dos futuros professores e utilizará três etapas de desenvolvimento: cultura de aprendizagem colaborativa, desenvolvimento da profissionalidade e conhecimento técnico-pedagógico. A avaliação será realizada por meio de instrumentos como planos de aula e observações em sala de aula.
O presente documento discute concepções, procedimentos e instrumentos avaliativos que devem constar nos Projetos Políticos-Pedagógicos das escolas do DF, especialmente nas práticas avaliativas realizadas no cotidiano das Unidades Escolares, inclusive das instituições conveniadas com a SEEDF.
Este artigo discute a prática da supervisão educacional como um instrumento essencial para controlar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Argumenta-se que a supervisão deve ser vista como construtiva, crítica e capaz de melhorar as ações educacionais em prol das comunidades escolares e locais. O objetivo principal da supervisão é contribuir para a melhoria do processo educacional.
CASTRO, MARIA HELENA GUIMARÃES DE. SISTEMAS NACIONAIS DE AVALIAÇÃO E DE INFOR...Soares Junior
O documento descreve o Sistema de Informações Educacionais do Brasil, que inclui: (1) o Censo Escolar, que coleta dados estatísticos sobre a educação básica pública e privada; (2) o Censo do Ensino Superior; e (3) Censos Especiais. Além disso, fornece informações sobre avaliações institucionais como o Saeb, Enem e Provão, e ferramentas como o Perfil Municipal da Educação Básica e o Programa de Legislação Educacional Integrada.
O documento discute a importância da formação de professores para a educação profissional técnica de nível médio em enfermagem. A autora realizou uma pesquisa com estudantes para identificar as metodologias de ensino utilizadas e como são percebidas. Os resultados mostraram que as novas metodologias ainda estão em desenvolvimento e que os professores precisam estimular os estudantes a serem mais ativos, críticos e reflexivos. Conclui-se que é necessário continuar pesquisando métodos de ensino para contribuir com a aprendizagem dos alun
1) O documento discute três temas relacionados à qualidade do ensino: progressão continuada, supervisão escolar e avaliação externa.
2) A progressão continuada visa eliminar a reprovação escolar e organizar o ensino em ciclos que levem em conta o desenvolvimento das crianças. No entanto, algumas experiências mantiveram a lógica da reprovação.
3) A supervisão escolar deve apoiar a coordenação pedagógica e o aperfeiçoamento dos professores, em vez de se limitar a aspectos
O documento discute três modelos teóricos de avaliação educacional (positivista, subjetivo-interpretativo e crítico) e suas implicações na prática avaliativa dos professores. A orientação positivista valoriza dados quantitativos e tem como objetivo classificar e selecionar alunos. Já as abordagens qualitativas e críticas visam compreender o processo de aprendizagem e fornecer feedback para melhoria.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E O PROFESSOR INGRESSANTE NA UNIVERSIDADEProfessorPrincipiante
Nos últimos anos, as universidades brasileiras têm realizado mudanças que se
encaminham para um "novo redesenho do perfil das universidades contemporâneas" e
no Estado do Rio Grande do Sul, as universidades tiveram uma evolução cujo padrão
se distinguiu do resto do país com a criação de instituições privadas de caráter
comunitário. Mas, a universidade não parece preparada para defrontar os desafios que
apontam para transformações profundas de acordo com os estudos realizados por
Leite (2003), Neves (2003) e Santos (l999), por isso, cresce a necessidade de um
assessoramento pedagógico, humano, institucional e direcionado aos seus docentes.
Portfólio estratégia para formação em medicinaRenan Martins
O documento discute o uso do portfólio reflexivo na formação médica no contexto de um currículo inovador na Universidade Federal de São Carlos. Os resultados apontaram que os estudantes viram o portfólio como útil para acompanhar os cuidados com pacientes, mas poucos reconheceram sua contribuição para o desenvolvimento de capacidades reflexivas, divergindo do conceito de portfólio reflexivo.
Percebe-se uma grande preocupação quanto ao desempenho acadêmico em relação à cultura individual do estudante de nível superior diante de uma pesquisa participativa. Deste modo, faz-se necessária a introdução do processo de aprendizagem como algo natural dentro do meio científico, já que esse tipo de intervenção existe rotineiramente a fim de que o indivíduo pensante saiba intervir não só na sua realidade, mas também mudar o meio em que está inserido. Identificar os determinantes do desempenho educacional na formação docente dos acadêmicos com a pesquisa participativa. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo, observacional do tipo retrospectivo, considerando como variáveis: individualidade, coletividade e os determinantes do desempenho educacional. Os dados foram analisados por meio dos diferentes tipos de pesquisa: participativa/participante, de intervenção e pesquisa-ação, nos quais foi identificado o impacto da disponibilidade e qualidade dos serviços educacionais, as atratividades no mercado de trabalho e a influência dos recursos familiares. Espera-se que, com a introdução do processo de aprendizagem na formação docente os acadêmicos tornem-se indivíduos pensantes capazes de intervir na própria realidade quanto no meio em que está inserido.
O documento analisa as fortalezas e fragilidades dos métodos ativos de aprendizagem (ABP e Problematização) na perspectiva de estudantes de medicina e enfermagem. Os estudantes relatam que as metodologias ativas estimulam o aprendizado constante, a independência e a responsabilidade, mas também podem causar perda em busca de conhecimento e dificuldades na integração com a equipe de saúde. A construção de novos modelos pedagógicos requer esforço contínuo para aprimoramento.
Este documento discute a avaliação da aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele descreve as funções da avaliação, incluindo diagnóstico, melhoria do ensino e da aprendizagem, e classificação de alunos. Também discute diferentes tipos de avaliação como diagnóstica, formativa e somativa. O objetivo é ajudar educadores a refletirem sobre práticas de avaliação construtivas.
As propostas atuais concebem a avaliação como um elemento contínuo e formativo do processo de ensino-aprendizagem para melhorar as ações didáticas. No entanto, as práticas cotidianas nas escolas ainda divergem deste conceito, requerendo uma reflexão sobre a avaliação para modificar as práticas em direção à qualidade do ensino.
Este documento apresenta orientações metodológicas para o ensino de Educação Física na rede estadual do Paraná. Ele destaca a importância do planejamento e da reflexão na prática docente e sugere estratégias que promovam o envolvimento ativo dos estudantes. Além disso, explica como a Educação Física pode contribuir para o desenvolvimento das dez competências gerais definidas na Base Nacional Comum Curricular.
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...aninhaw2
Este documento analisa os indicadores de qualidade da educação na Escola Municipal Prof. Fauze Scaff Gattass Filho através de pesquisas com professores e alunos. As pesquisas abordam questões como ambiente educativo, prática pedagógica, avaliação e envolvimento da comunidade. Os resultados subsidiarão uma pesquisa futura sobre como melhorar a qualidade do ensino nessa escola.
1. O documento discute o Programa de Desenvolvimento Profissional Docente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) no Brasil.
2. O programa passou por diferentes fases, inicialmente com foco na formação pedagógica instrumental, mas evoluiu para uma abordagem mais crítica e contextualizada.
3. Atualmente, o programa visa contribuir para a construção de uma docência emancipatória e reflexiva por meio de atividades que promovem discussão e autonomia profissional.
1. O documento discute diversos conceitos relacionados à avaliação educacional, incluindo avaliação diagnóstica, mediadora e integradora. 2. A avaliação diagnóstica tem como objetivo detectar o que os alunos aprenderam para que o professor possa adequar suas estratégias de ensino. 3. A avaliação mediadora e integradora visam promover a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem por meio do diálogo entre os envolvidos.
O documento discute a pesquisa participativa e seus benefícios para a educação superior. A pesquisa participativa pode ajudar a identificar determinantes do desempenho educacional de estudantes e melhorar a qualidade da educação ao envolver a comunidade universitária.
Padrões de desempenho docente versão final 15 out 2010 - 16 20h[1]ANA GRALHEIRO
Este documento estabelece padrões de desempenho docente nacionalmente, definindo quatro dimensões fundamentais da profissão docente e indicadores para avaliação. Os padrões visam orientar a prática docente e avaliação de desempenho de forma justa e que promova o desenvolvimento profissional contínuo.
Este documento resume um livro sobre prática educativa de Antoni Zabala. Ele discute vários tópicos como planejamento de aulas, tipos de conteúdo, interações na sala de aula e organização dos alunos. O documento argumenta que o livro fornece uma estrutura útil para analisar a prática educativa e como ela pode ser melhorada, especialmente na educação física.
Analise do artigo: “Para uma visão transformadora da supervisão pedagógica”Alan Ciriaco
O documento analisa um artigo sobre uma visão transformadora da supervisão pedagógica. Ele discute os objetivos, metodologia e resultados de um projeto de supervisão na Universidade do Minho em Portugal, que buscava promover a autonomia dos professores estagiários. Também analisa os desafios de implementar tal abordagem no contexto educacional brasileiro devido às limitações do papel do supervisor de ensino.
Este documento apresenta o planejamento do Programa Segundo Tempo, que tem como objetivo compartilhar conhecimentos e mudar a abordagem da Educação Física. Ele discute a importância do planejamento em diferentes contextos e níveis, desde os objetivos gerais do programa até os planejamentos semanais de cada núcleo. Também aborda etapas como diagnóstico, seleção de conteúdos, métodos e recursos, e avaliação.
Análise do referencial de competências para formação inicial dos professores ...adrianafrancisca
O documento discute a avaliação da formação de professores com base em competências. A avaliação visa à profissionalização dos futuros professores e utilizará três etapas de desenvolvimento: cultura de aprendizagem colaborativa, desenvolvimento da profissionalidade e conhecimento técnico-pedagógico. A avaliação será realizada por meio de instrumentos como planos de aula e observações em sala de aula.
O presente documento discute concepções, procedimentos e instrumentos avaliativos que devem constar nos Projetos Políticos-Pedagógicos das escolas do DF, especialmente nas práticas avaliativas realizadas no cotidiano das Unidades Escolares, inclusive das instituições conveniadas com a SEEDF.
Este artigo discute a prática da supervisão educacional como um instrumento essencial para controlar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Argumenta-se que a supervisão deve ser vista como construtiva, crítica e capaz de melhorar as ações educacionais em prol das comunidades escolares e locais. O objetivo principal da supervisão é contribuir para a melhoria do processo educacional.
CASTRO, MARIA HELENA GUIMARÃES DE. SISTEMAS NACIONAIS DE AVALIAÇÃO E DE INFOR...Soares Junior
O documento descreve o Sistema de Informações Educacionais do Brasil, que inclui: (1) o Censo Escolar, que coleta dados estatísticos sobre a educação básica pública e privada; (2) o Censo do Ensino Superior; e (3) Censos Especiais. Além disso, fornece informações sobre avaliações institucionais como o Saeb, Enem e Provão, e ferramentas como o Perfil Municipal da Educação Básica e o Programa de Legislação Educacional Integrada.
O documento discute a importância da formação de professores para a educação profissional técnica de nível médio em enfermagem. A autora realizou uma pesquisa com estudantes para identificar as metodologias de ensino utilizadas e como são percebidas. Os resultados mostraram que as novas metodologias ainda estão em desenvolvimento e que os professores precisam estimular os estudantes a serem mais ativos, críticos e reflexivos. Conclui-se que é necessário continuar pesquisando métodos de ensino para contribuir com a aprendizagem dos alun
1) O documento discute três temas relacionados à qualidade do ensino: progressão continuada, supervisão escolar e avaliação externa.
2) A progressão continuada visa eliminar a reprovação escolar e organizar o ensino em ciclos que levem em conta o desenvolvimento das crianças. No entanto, algumas experiências mantiveram a lógica da reprovação.
3) A supervisão escolar deve apoiar a coordenação pedagógica e o aperfeiçoamento dos professores, em vez de se limitar a aspectos
O documento discute três modelos teóricos de avaliação educacional (positivista, subjetivo-interpretativo e crítico) e suas implicações na prática avaliativa dos professores. A orientação positivista valoriza dados quantitativos e tem como objetivo classificar e selecionar alunos. Já as abordagens qualitativas e críticas visam compreender o processo de aprendizagem e fornecer feedback para melhoria.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E O PROFESSOR INGRESSANTE NA UNIVERSIDADEProfessorPrincipiante
Nos últimos anos, as universidades brasileiras têm realizado mudanças que se
encaminham para um "novo redesenho do perfil das universidades contemporâneas" e
no Estado do Rio Grande do Sul, as universidades tiveram uma evolução cujo padrão
se distinguiu do resto do país com a criação de instituições privadas de caráter
comunitário. Mas, a universidade não parece preparada para defrontar os desafios que
apontam para transformações profundas de acordo com os estudos realizados por
Leite (2003), Neves (2003) e Santos (l999), por isso, cresce a necessidade de um
assessoramento pedagógico, humano, institucional e direcionado aos seus docentes.
Portfólio estratégia para formação em medicinaRenan Martins
O documento discute o uso do portfólio reflexivo na formação médica no contexto de um currículo inovador na Universidade Federal de São Carlos. Os resultados apontaram que os estudantes viram o portfólio como útil para acompanhar os cuidados com pacientes, mas poucos reconheceram sua contribuição para o desenvolvimento de capacidades reflexivas, divergindo do conceito de portfólio reflexivo.
Percebe-se uma grande preocupação quanto ao desempenho acadêmico em relação à cultura individual do estudante de nível superior diante de uma pesquisa participativa. Deste modo, faz-se necessária a introdução do processo de aprendizagem como algo natural dentro do meio científico, já que esse tipo de intervenção existe rotineiramente a fim de que o indivíduo pensante saiba intervir não só na sua realidade, mas também mudar o meio em que está inserido. Identificar os determinantes do desempenho educacional na formação docente dos acadêmicos com a pesquisa participativa. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo, observacional do tipo retrospectivo, considerando como variáveis: individualidade, coletividade e os determinantes do desempenho educacional. Os dados foram analisados por meio dos diferentes tipos de pesquisa: participativa/participante, de intervenção e pesquisa-ação, nos quais foi identificado o impacto da disponibilidade e qualidade dos serviços educacionais, as atratividades no mercado de trabalho e a influência dos recursos familiares. Espera-se que, com a introdução do processo de aprendizagem na formação docente os acadêmicos tornem-se indivíduos pensantes capazes de intervir na própria realidade quanto no meio em que está inserido.
O documento analisa as fortalezas e fragilidades dos métodos ativos de aprendizagem (ABP e Problematização) na perspectiva de estudantes de medicina e enfermagem. Os estudantes relatam que as metodologias ativas estimulam o aprendizado constante, a independência e a responsabilidade, mas também podem causar perda em busca de conhecimento e dificuldades na integração com a equipe de saúde. A construção de novos modelos pedagógicos requer esforço contínuo para aprimoramento.
Este documento discute a avaliação da aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele descreve as funções da avaliação, incluindo diagnóstico, melhoria do ensino e da aprendizagem, e classificação de alunos. Também discute diferentes tipos de avaliação como diagnóstica, formativa e somativa. O objetivo é ajudar educadores a refletirem sobre práticas de avaliação construtivas.
As propostas atuais concebem a avaliação como um elemento contínuo e formativo do processo de ensino-aprendizagem para melhorar as ações didáticas. No entanto, as práticas cotidianas nas escolas ainda divergem deste conceito, requerendo uma reflexão sobre a avaliação para modificar as práticas em direção à qualidade do ensino.
Este documento apresenta orientações metodológicas para o ensino de Educação Física na rede estadual do Paraná. Ele destaca a importância do planejamento e da reflexão na prática docente e sugere estratégias que promovam o envolvimento ativo dos estudantes. Além disso, explica como a Educação Física pode contribuir para o desenvolvimento das dez competências gerais definidas na Base Nacional Comum Curricular.
Uma releitura dos indicadores da qualidade na educação no contexto de na esco...aninhaw2
Este documento analisa os indicadores de qualidade da educação na Escola Municipal Prof. Fauze Scaff Gattass Filho através de pesquisas com professores e alunos. As pesquisas abordam questões como ambiente educativo, prática pedagógica, avaliação e envolvimento da comunidade. Os resultados subsidiarão uma pesquisa futura sobre como melhorar a qualidade do ensino nessa escola.
1. O documento discute o Programa de Desenvolvimento Profissional Docente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) no Brasil.
2. O programa passou por diferentes fases, inicialmente com foco na formação pedagógica instrumental, mas evoluiu para uma abordagem mais crítica e contextualizada.
3. Atualmente, o programa visa contribuir para a construção de uma docência emancipatória e reflexiva por meio de atividades que promovem discussão e autonomia profissional.
O documento discute seis definições de avaliação educacional na formação de professores para o ensino superior em saúde. Ele também analisa a importância de novas estruturas curriculares para atender às necessidades da sociedade e estabelecer relações horizontais entre professores e alunos.
O documento discute a importância de se implementar práticas avaliativas formativas no ensino superior de enfermagem que foquem no processo de aprendizagem ao invés do produto final, de modo a contribuir para a formação de profissionais comprometidos com a reflexão crítica e a superação constante de desafios. O estudo avaliou alunos de Administração da Assistência de Enfermagem utilizando diversos instrumentos e concluiu que a avaliação como processo gera maior engajamento na melhoria contínua.
O documento discute a importância de se implementar práticas avaliativas formativas no ensino superior de enfermagem que foquem no processo de aprendizagem ao invés do produto final, de modo a contribuir para a formação de profissionais comprometidos com a reflexão crítica e a superação constante de desafios. O estudo avaliou alunos de Administração da Assistência de Enfermagem utilizando diversos instrumentos e concluiu que a avaliação como processo gerou maior engajamento na melhoria contínua.
O documento discute a formação inicial e continuada de professores no Brasil. Ao longo das décadas, houve diversas mudanças nas orientações para a formação de professores, com ênfase crescente na formação pedagógica e nos aspectos práticos da docência. No entanto, permanecem desafios como a definição de uma identidade profissional sólida para a carreira docente. O texto também apresenta uma pesquisa realizada com professores de uma escola municipal sobre como eles compreendem a profissão docente.
Avaliação Pedagógica em Contextos Elearning: três reflexões em torno da adequ...Hélder Pereira
O documento discute três reflexões sobre avaliação pedagógica em contextos de e-learning: 1) A cultura da avaliação deve integrar várias estratégias para avaliar competências como resolução de problemas em contextos reais; 2) Existem modelos de avaliação como diagnóstica, formativa e final focados em objetivos e melhoria; 3) A avaliação deve aproveitar ferramentas digitais para construir autenticidade e tornar os alunos mais ativos no processo de aprendizagem.
Este documento discute a profissionalidade docente em uma escola municipal de Limeira, SP. O projeto identificou desafios na formação dos professores em desenvolvimento motor e corporalidade. Foram realizadas reuniões pedagógicas e um seminário para capacitar os professores, mostrando o compromisso deles com o bem-estar dos alunos.
1) O documento analisa os métodos de ensino-aprendizagem na percepção dos alunos de um curso de ciências contábeis de uma universidade no sul do Brasil.
2) Os resultados mostraram que os alunos acham que a resolução de exercícios é o método mais eficaz para aprendizagem, enquanto os professores usam mais aulas expositivas.
3) Quanto aos recursos, os alunos preferem livros e apostilas, mas os professores usam mais PowerPoint.
O documento discute a avaliação escolar no Brasil, mencionando o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Saeb fornece informações sobre a qualidade da educação brasileira que auxiliam na formulação de políticas públicas educacionais, enquanto o Ideb mede o progresso dos alunos e escolas ao longo do tempo.
O documento discute diferentes concepções e tipos de avaliação educacional. A avaliação pedagógica apoia o processo de ensino-aprendizagem ao observar o progresso dos estudantes. A avaliação institucional busca melhorar as condições escolares. Avaliações externas fornecem dados para políticas públicas e análise do sistema educacional.
A formação do professor de educação física reflexivo Alan Ciriaco
Este documento discute a formação do professor de educação física reflexivo. Ele destaca a importância de uma formação inicial que promova a autonomia, criticidade e reflexão por meio de experiências coletivas e supervisionadas. O objetivo é verificar como um processo de construção coletiva e reflexiva pode contribuir para a formação do professor reflexivo.
1) A avaliação da aprendizagem no contexto do Atendimento Educacional Especializado (AEE) é complexa e envolve concepções de aluno, ensino, aprendizagem e currículo.
2) É importante considerar a Zona de Desenvolvimento Proximal do aluno, que é o espaço entre seu desenvolvimento atual e potencial, para planejar intervenções pedagógicas.
3) A avaliação deve identificar formas de mediar a aprendizagem dos alunos e impulsionar processos compensatórios diante de suas defici
1) A avaliação da aprendizagem no contexto do Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um processo complexo que requer mais do que apenas diagnósticos clínicos.
2) É importante considerar a Zona de Desenvolvimento Proximal de cada aluno para planejar intervenções pedagógicas capazes de estimular processos compensatórios.
3) A mediação pedagógica é essencial para apoiar o desenvolvimento dos alunos, especialmente no que se refere aos aspectos sociais e às habilidades superiores.
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O documento fornece instruções sobre o uso do portal do professor, incluindo como observar o status do plano de ensino, preencher e atualizar o plano de ensino, importar planos de ensino e aulas, gerenciar frequências e notas dos alunos, e enviar recados.
The document provides an overview of the Bahiana School of Medicine and Public Health (EBMSP), including its founding in 1952, current academic units and courses, leadership structure, and student support services like medical clinics and psychology services. It introduces the mission, vision, and values of EBMSP and discusses strategies around organizational competencies, benefits, and occupational health and safety programs.
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O planejamento-como-necessidade-avaliacao-docentePROIDDBahiana
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O Núcleo de Supervisão Acadêmico-Pedagógica (NUSP) da Bahiana foi criado em 2013 para contribuir com as práticas de ensino e aprendizagem e o projeto político-pedagógico institucional. O conceito surgiu inicialmente em 2001 para apoiar docentes e alunos de Medicina, e foi expandido para outros cursos em 2009. Atualmente, o NUSP planeja e avalia processos de ensino/aprendizagem usando metodologias ativas e instrumentos de avaliação.
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The document discusses the use of simulated patients and objective structured clinical examinations (OSCEs) in medical education. Some key points:
1) Simulated patients have been used in medical education for over 30 years to teach communication skills, clinical skills, monitor doctor performance, and for use in clinical examinations.
2) OSCEs were first described in 1979 as a timed examination where students interact with simulated patients to assess history taking, physical exams, counseling, and patient management. OSCEs have been shown to be reliable and valid forms of assessment.
3) The use of OSCEs is now widespread in undergraduate and postgraduate medical examinations in the UK and other countries. Several medical licensing bodies incorporate OS
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Martinez Capel Laluna, Maria Cristina; Ferraz, Clarice Aparecida
Finalidades e função da avaliação na formação de enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem, vol. 60, núm. 6, noviembre-diciembre, 2007, pp. 641
-645
Associação Brasileira de Enfermagem
Brasília, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=267019609005
Revista Brasileira de Enfermagem
ISSN (Versão impressa): 0034-7167
reben@abennacional.org.br
Associação Brasileira de Enfermagem
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Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto
2. Revista
Brasileira
de Enfermagem
REBEn
PESQUISA
Finalidades e função da avaliação na formação de enfermeiros
Finalities and function of the evaluation in nursing education
Finalidades y función de la evaluación en la educación de enfermeros
Maria Cristina Martinez Capel Laluna
RESUMO
Enfermeira. Doutora em Enfermagem.
Professora do Curso de Enfermagem da
Faculdade de Medicina de Marília, SP.
cricapel@famema.br
O estudo teve como objetivo analisar os sentidos da avaliação na formação de enfermeiros orientada por
competência, utilizando-se o referencial de análise das práticas discursivas e produção de sentidos no
cotidiano. Os dados foram coletados em grupo focal, composto por sete professores do Curso de
Enfermagem da Faculdade de Medicina de Marília. Na análise, observou-se que a maioria dos repertórios
lingüísticos utilizados reporta-se à avaliação tradicional, voltada à classificação, servindo ao sistema
social vigente. Entretanto, também observamos a presença de repertórios que indicam sentidos de uma
prática direcionada ao compromisso com a aprendizagem de todos, baseada na avaliação democrática
para inclusão e transformação da realidade social.
Descritores: Educação em enfermagem; Avaliação educacional; Currículo/educação.
Clarice Aparecida Ferraz
Professor Associado. Escola de Enfermagem
de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo, Centro colaborador da OMS para o
desenvolvimento de pesquisa em
enfermagem, Ribeirão Preto, SP.
erraz@eerp.usp.br
Trabalho extraído de parte da Tese de Doutorado “Os
sentidos da avaliação na formação de enfermeiros
orientada por competência” apresentada ao programa
de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2007.
ABSTRACT
This study aimed at analyzing the senses of the evaluation in the competence-based nursing education,
using the reference of analysis of the discursive practices and production of senses in the routine. The
data were collected from a focal group, composed of seven professors of the Nursing Course of Marilia
Medical School. From the analysis it was observed that the most part of the linguistic repertory refers
to the traditional evaluation, directed to the classification, serving the current social system. However,
we also observed the presence of repertory that indicates senses of a practice directed to the commitment
to learning for all, based on the democratic evaluation for inclusion and transformation of the social
reality.
Descriptors: Education in nursing; Educational measurement; Curriculum/education.
RESUMEN
Este estudio tuvo como objetivo analizar los sentidos de la evaluación en la educación de los enfermeros
orientada por competencia, utilizando el referencial de análisis de las prácticas discursivas y producción
de sentidos en la rutina. Los datos fueron colectados de un grupo focal, integrado por siete profesores
de la Carrera de Enfermería de la Facultad de Medicina de Marília. En la análisis fue observado que la
mayoría de los repertorios lingüísticos utilizados refiere a la evaluación tradicional, dirigida a la clasificación,
sirviendo el sistema social vigente. Sin embargo, también observamos la presencia de repertorios que
indican sentidos de una práctica dirigida a lo compromiso con la aprendizaje de todos, basado en la
evaluación democrática para inclusión y transformación de la realidad social.
Descriptores: Educación en enfermería; Evaluación educacional; Currículo/educación.
Laluna MCMC, Ferraz CA. Finalidades e função da avaliação na formação de enfermeiros. Rev Bras
Enferm 2007 nov-dez; 60(6): 641-5.
1. INTRODUÇÃO
Submissão: 30/07/2007
Aprovação: 25/10/2007
O debate referente à formação profissional no ensino superior, na atualidade, coloca em discussão a
necessidade de mudança pelo esgotamento do modelo tradicional de educação em razão da maior
complexibilidade das estruturas e relações sociais, inovações tecnológicas e intenso avanço da ciência.
Neste sentido, o Curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Marília implanta, em 1998, o
currículo integrado orientado por competência. Destacamos que os princípios filosóficos, psicológicos e
culturais deste currículo propõem ao processo educativo a transformação do homem em sujeito capaz de
recuperar sua humanidade, por meio do pensamento crítico-reflexivo da realidade social do ponto de vista
histórico, apreendendo a realidade natural e social na sua transformação, tendo em vista a construção de
um projeto coletivo e solidário de trabalho e vida(1).
A noção de competência ancora-se em matrizes distintas, podendo ser identificadas como condutivista
Rev Bras Enferm, Brasília 2007 nov-dez; 60(6): 641-5.
641
3. Laluna MCMC, Ferraz CA.
ou behaviorista, funcionalista e construtivista. A primeira refere-se a um
conjunto de tarefas independentes, as quais o enfermeiro deve saber fazer. A
segunda, além da tarefa, inclui o detalhamento de funções. Ambas descrevem
o que o profissional pode fazer e não necessariamente o que faz em situação
de trabalho. Já a terceira consiste em uma posse de atributos a serem
mobilizados no trabalho, sob a forma de capacidades cognitivas, sócioafetivas e psicomotoras. Assim, há compreensão de quem sabe pode aplicar
em atividades do trabalho, porém pouco valoriza o contexto social(2).
Assinalamos que o currículo, anteriormente indicado, buscando a
integralidade, tem procurado adotar a noção de competência dialógica, originada
na combinação de atributos (cognitivos, atitudinais e habilidades) que orienta
os processos pedagógicos, priorizando a prática profissional em distintos
contextos, segundo padrões socialmente construídos(3) .
No modelo pedagógico proposto a este currículo, o estudante passa a ser
compreendido como um sujeito ativo e participativo no processo ensinoaprendizagem, considerando o conhecimento prévio do mesmo e buscando
com isso a aprendizagem significativa, por meio da ação-reflexão-ação. O
papel do professor constitui-se pela medição do processo ensinoaprendizagem, orientando e provocando dúvidas, entendendo o estudante
como uma pessoa concreta, constituída por sua história de vida(1).
Esse currículo prescreve uma avaliação de caráter processual, dinâmica,
co-participada e integrada ao processo ensino-aprendizagem, finalizando-se
na verificação do desempenho, comprometendo-se com a construção do
conhecimento e a formação profissional(1). É referenciada por critérios entre
os quais um padrão de competência é utilizado na comparação do desempenho
de cada estudante, ao longo do curso, visando à melhoria do processo
ensino-aprendizagem. A avaliação tem sido compreendida como emissão
de juízo de valor e, portanto, reconhece-se a existência do caráter subjetivo
envolvido na avaliação, que por sua vez não deve ser negado, mas controlado
e bem utilizado. Assim, as informações válidas são obtidas de diversas
fontes e distintas situações, democraticamente discutidas para que os critérios
utilizados sejam considerados válidos, permitindo reconhecer e analisar os
processos, produtos e a tomada de decisão, visando à melhoria do processo
ensino-aprendizagem e à verificação do grau de alcance dos desempenhos
estabelecidos(4).
Esse processo avaliativo, ainda, utiliza as lógicas formativa e somativa.
A formativa busca contribuir com o processo de aprendizagem e a somativa,
com o grau de alcance do desempenho do estudante para efeitos de progressão.
Além dos instrumentos utilizados no processo de avaliação do estudante,
que também, se configuram em formativos e somativos, há formatos em que
se expressa a síntese do desenvolvimento do estudante, pela aplicação dos
conceitos Satisfatório e Insatisfatório(4).
A avaliação é temática complexa por ser compreendida não como um fim
em si mesma, mas como fruto das relações que se estabelecem no processo
de sua produção ao longo dos tempos. Assim, torna-se imprescindível
reconhecer a existência produções diversas de significados e sentidos em
relação a ela.
A avaliação vem passando por transformação conceitual, por pelo menos
quatro gerações, desde o início do século XX(5). A primeira, chamada de
docimológica, vincula-se à mensuração, não havendo diferença entre medir
e avaliar. A segunda geração, chamada de descritiva, caracteriza-se pela
ampliação da concepção de avaliação quando busca descrever padrões e
critérios referentes ao sucesso ou fracasso. Assim, a avaliação controla o
cumprimento dos comportamentos desejáveis, propondo sanções ou prêmios
de acordo com os resultados. Em ambas, o professor-avaliador, assume o
papel de um técnico, usando a classificação para progressão dos estudantes.
A terceira geração aponta que a avaliação não poderia prescindir de um
julgamento de valor. Traz a idéia de processo e a função da avaliação pode
ser diagnóstica, formativa e somativa. O professor/avaliador assume o papel
de um juiz. A avaliação ainda se mantém, contudo, numa tradição quantitativa,
voltada aos resultados, em razão da medida e da descrição objetiva serem
mais fáceis e tranqüilas de serem realizadas, do que a incorporação de juízo
642
de valor, que inclui a subjetividade face à complexidade das dimensões em
que ela se realiza, ou seja, os aspectos políticos, culturais e psicossociais(5,6).
Assinalamos que as três primeiras gerações encontram-se numa matriz
tradicional, priorizando a orientação epistemológica positivista da avaliação.
A realidade é compreendida como única, natural, tangível, previsível,
controlável, manipulável e fragmentada. Busca a neutralidade quando dissocia
o conhecimento da prática e utilizada para controle, hierarquização e seleção(7).
A quarta geração em razão da complexificação da avaliação, inclui a
negociação como um dos principais valores, requerendo uma atitude mais
democrática. Assim, ela passa do entendimento da avaliação como controle
para o sentido educativo, de base subjetiva. Trata-se de um processo interativo,
fundamentado num processo dialético, tornando a avaliação responsivoconstrutivista. O papel do avaliador/professor passa a ser o de um
comunicador. Redireciona-se a uma finalidade diagnóstica, de base subjetiva,
por valorizar mais a auto-avaliação do estudante, embora inclua a avaliação
do professor(5,6). Essa geração inclui-se na matriz construtivista, priorizando
a orientação da epistemologia subjetiva da avaliação (intersubjetividade),
com o entendimento de que a realidade é múltipla, intangível, divergente e
holística. Focalizando o processo, busca a melhoria da qualidade educacional(7).
No início deste milênio, a avaliação passa a incluir o conceito de
potenciação, como um novo enfoque do papel do professor como “colaborador
na medida em que permite aos envolvidos, a descoberta e o uso do próprio
poder [...] impulsionando a autodeterminação e auto-aperfeiçoamento” Assim,
também requer a negociação, por meio das interações comunicativas,
fortalecendo a competência dos sujeitos envolvidos, modificando e resignificando o processo avaliativo(8:).
É nessa perspectiva que incluímos a avaliação sob a orientação
epistemológica que vincula indivíduo-sociedade, e parte do pressuposto que
o indivíduo se constitui, ao mesmo tempo, sujeito e objeto do conhecimento,
inserido na dinâmica social historicamente construída. Portanto, o desafio
que está posto refere-se à compreensão da atividade humana, da ação
prática dos sujeitos, a qual se produz no conjunto das relações sociais que,
conseqüentemente, conduz a análise do sentido e finalidade desta ação
consciente(7).
Sob esta orientação, a matriz de avaliação democrática, como construção
social e dialógica, propõe participação, autonomia, negociação, inclusão,
comprometendo-se com a aprendizagem de todos e a formação integral, na
perspectiva da transformação. Assim, a prática avaliativa, como um ato
crítico-reflexivo, formativo e processual, busca superar, por meio do diálogo,
a dicotomia entre o papel técnico-ético-político; produto-processo, heteroauto-avaliação, diagnóstica-formativa-somativa, considerando o contexto
interacional e relacional como o contexto histórico.
O desafio da mudança da prática avaliativa no ensino-aprendizagem,
encontra-se no pressuposto de que o professor se libere do uso autoritário da
avaliação que o sistema lhe faculta e autoriza, empenhando-se em construir
uma nova prática, adotando o papel de educador, deslocando o centro de sua
ação de fiscalizar/medir/julgar para propiciar a aprendizagem, tendo em vista
o compromisso com a aprendizagem de todos os estudantes(9,10).
Considerando o processo de formação do enfermeiro no currículo integrado
e orientado por competência do Curso de Enfermagem da Famema, aponta
para um distanciamento entre a avaliação prescrita e a realizada, formulamos
o seguinte objetivo para este estudo: Analisar os sentidos atribuídos à avaliação
no cotidiano da formação orientada por competência.
2. METODOLOGIA
A natureza desta investigação está situada na abordagem construcionista
e análise das práticas discursivas e produção de sentidos. O foco desta
perspectiva está no papel da linguagem em uso na interação social,
direcionando-se às formas com que “as pessoas produzem sentidos e
posicionam-se em relações sociais cotidianas”. As práticas discursivas
possuem como elementos constitutivos “a dinâmica (que são orientadas por
Rev Bras Enferm, Brasília 2007 nov-dez; 60(6): 641-5.
4. Finalidades e função da avaliação na formação de enfermeiros
vozes), as formas ou speech generes (que, para Bakhtin, são formas mais
ou menos fixas de enunciados) e os conteúdos, os repertórios lingüísticos”.
Assim, os repertórios lingüísticos podem relacionar-se de diversas formas
dependendo do contexto(11).
Na exploração dos sentidos dos fenômenos sociais, a análise se faz por
meio da imersão no conjunto das informações coletadas, buscando expor os
sentidos sem enquadrá-los em categorias estabelecidas a priori. É a partir do
confronto entre os sentidos, construídos no decorrer da investigação e da
familiarização prévia obtida na literatura e nos referenciais teóricos, que
emergem as categorias de análise(12).
O projeto foi submetido à aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Famema, assim como o termo de consentimento livre e esclarecido.
Optamos por realizar a coleta de dados em grupo focal, composto por sete
professores do Curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Marília,
incluindo os profissionais do serviços de saúde, que atuam como docentes
colaboradores. O trabalho no grupo foi norteado pela discussão sobre como
a avaliação tem sido vivenciada no cotidiano da formação acadêmica.
Resguardamos a identidade dos sujeitos, por meio da utilização da letra O
para o observador, P para o coordenador e P acrescido de numeração
ordinal seqüencial para os demais participantes.
Para a organização e análise dos repertórios lingüísticos adotamos o
procedimento dos Mapas Dialógicos, que constitui uma estratégia para
“sistematizar o processo de análise das práticas discursivas em busca dos
aspectos formais da construção da lingüística, dos repertórios utilizados
nessa construção e da dialogia implícita na produção de sentidos”. Desta
forma, os mapas favorecem a preservação do contexto interativo(12). A análise
se fez a partir dos repertórios lingüísticos, os quais favorecem a conexão
entre o uso dado pelos sujeitos da pesquisa e do aporte teórico contatado
durante a investigação, juntamente com a interpretação da pesquisadora.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerando o objetivo da pesquisa e utilizando o referencial de análise
das práticas discursivas e produção de sentidos, apresentamos um dos
temas analisados que trata das finalidades, usos e função da avaliação:
reconhecendo limitações e buscando o compromisso com a aprendizagem.
Para melhor compreensão, apresentamos uma síntese do diálogo, com
destaque aos repertórios lingüísticos que produziram os sentidos da avaliação
na formação por competência e, na seqüência, a análise correspondente.
Assim, na interanimação dialógica, P7 aponta que a avaliação é um
“julgamento” que o “professor” faz do “estudante”, em vários “momentos”, para
reconhecer o”avanço” e as “dificuldades”. Explica que ao serem identificadas
tais dificuldades, pode-se “individualizar um pouco o processo”, por entender
que por vezes, “um aluno precisa mais de atenção do que o outro”. Ainda
refere que os professores desejam que “todo mundo aprenda” e se torne um
enfermeiro com “todas aquelas habilidades” e “características definidas no
projeto” do Curso de Enfermagem. Porém, destaca que, apesar desta intenção
para a avaliação, os professores possuem dificuldade para utilizar “essa atividade
de avaliação” a fim de atender os propósitos da formação.
Esta dificuldade, conforme P7, ocorre pelo fato de os professores não se
encontrarem “bem aparelhados” no desenvolvimento da “atitude”, já que este
atributo tem constituído uma das principais causas do resultado “insatisfatório”,
bem como um dos problemas a ser trabalhado junto ao estudante nas
oportunidades de recuperação. Explica ainda que há dúvidas sobre o quanto
a atribuição de “conceito insatisfatório” e o “plano de recuperação” favorecem
ao estudante tornar-se “satisfatório naqueles aspectos”, que o professor
“avaliou e que ele não está satisfatório. Indica que o estudante também
tem”dificuldade de receber o conceito insatisfatório”. Ainda, o professor, ao
atribuir o “conceito insatisfatório”, tem “trabalho”, porque necessita fazer um
“plano de recuperação”. Por estas razões descritas até então, assinala que ,
às vezes, o professor “prefere dar um Satisfatório”.
Para P1, a atribuição de conceito “insatisfatório” no momento da avaliação
Rev Bras Enferm, Brasília 2007 nov-dez; 60(6): 641-5.
formal, seja ela de caráter “formativo” ou “somativo”, “mobiliza o próprio
grupo de estudantes”. Essa situação faz com que o professor sinta um
“peso”, em razão de o estudante não aceitar o conceito insatisfatório e por ter
que enfrentar o “clima” que se instalará na série seguinte.
Esse professor (P1) relata uma vivência em que o estudante teve
dificuldade de aceitar o conceito “insatisfatório” em uma atividade simulada
de avaliação da prática profissional, por não conseguir desenvolver-se “naquele
momento”, contrariamente do que ocorre “durante o ano”. Explica que o
estudante, no “dia” da avaliação, estava “totalmente estressado”, ficou o
“tempo todo na defesa” e não conseguiu realizá-la segundo os critérios
propostos. P2 fala que se esta situação ocorreu no “momento do exame”,
revela que o estudante não foi “treinado no dia a dia” e “os critérios” também
não foram utilizados. Conclui, então, que o “problema é ele”, reiterando que
o” problema não é da avaliação”. Porém, P1 se posiciona contrariamente e
reconhece a dificuldade. Passa, então, conversar com seu parceiro para que
haja um “acompanhamento” mais de perto deste estudante na próxima série.
Nesta discussão, P2 posiciona-se e assinala que tanto os professores
quanto os estudantes entendem que a “avaliação tem sempre que ser
satisfatória”, referindo que ela serve “para corrigir trajetória”. Explica que há
“trajetórias” que necessitam apenas de algumas mudanças e o estudante
retorna no curso e progride na formação. Porém, há estudantes em que “ela
é tão destoante”, que é preciso “parar tudo e refazer a trajetória de novo” e,
para tanto, é necessário atribuir o conceito “insatisfatório”. Reconhece que
esta situação mobiliza tanto estudante quanto os professores, mas entende
que a atribuição de tal conceito “não é o fim do mundo”; visto que a avaliação
“é um processo”, em que tanto o professor quanto estudante são “avaliados
todos os dias. Acrescenta ainda que o professor apresenta dificuldades em
receber a “crítica” do estudante e, portanto, ele “dá surpresa no final”. Segundo
este participante “a avaliação é formativa”, mas, “na realidade, não” possui tal
caráter , revelando assim a contradição.
Os motivos da não aceitação do conceito insatisfatório pelo estudante,
conforme P5, por sua própria experiência, deve-se ao fato de que o “currículo”
o torna “aluno crítico” e, assim, ele pode dizer que o professor poderia ter
“oferecido mais para aprender”. E, ainda, a atribuição do conceito insatisfatório
ao estudante “reflete no professor”, por demonstrar o seu “ fracasso”, quando
“coloca a cara pra bater”, gerando uma “crise” e “angústia”, por sentir-se
culpado. Porém, destaca que, por mais que o professor se empenhe em
tornar o estudante satisfatório, há sempre aquele que “não vai passar”, “não
vai ser capaz”. Há professores ainda que, por motivos pessoais, querem
ajudar o estudante.
Este participante acrescenta ainda que acha importante a avaliação ocorrer
no “dia a dia” e o estudante poder “reconhecer seus limites”, fazendo a sua
auto-”critica” e a do “professor” também. Destaca ainda que a avaliação
serve para “medir”, “comparar” e, pensando “mais radicalmente”, fazer a
“seleção” dos estudantes. Reconhece também que “menos radicalmente”
ela serve para um “processo de melhoria”, “crescimento junto” entre
professores e estudantes, “buscar aquele ser humano”, um profissional com
“autonomia”, “cidadania, “crítica”.
P7 aponta que na avaliação, por ser essa uma “via de mão dupla”, o
professor também “está avaliando a si mesmo”, chamando o grupo para
pensar sobre a “correção de percurso”, para que os estudantes, “cada um a
seu ritmo, adquiram os desempenhos [...] esperados para o profissional”.
Cita que, em sua vivência, houve uma situação em que o estudante foi
considerado “insatisfatório”. Após ele ter “cumprido” as “atividades de
recuperação” propostas e ter progredido para a terceira série, ao ter contato
com professores desta série, verificou-se que o estudante se encontrava
com as mesmas dificuldades relacionadas à “atitude”. Assim, constata que
as “avaliações” realizadas em momentos anteriores “não proporcion[aram]
oportunidade de mudança”. Percebe, ainda, que os estudantes consideram
a atividade de recuperação como um “castigo”.
Em relação a essa situação, P2 considera que em “duas semanas” o que
se “recupera” “é técnica” e P7 inclui o “conhecimento”. Ambos entendem
643
5. Laluna MCMC, Ferraz CA.
não ser possível a recuperação para o atributo “atitude”. P7 coloca que os
professores precisam de “recursos”, “instrumentos” para ajudá-los na
avaliação e desenvolvimento do atributo atitude. Na interanimação dialógica,
P3 assume que tem dificuldades na avaliação do atributo “atitude” e aponta
que seu desenvolvimento leva tempo. P2 concorda e assinala que, para se
“construir uma atitude ética”, pode-se levar os quatro anos da faculdade ou
até mais. P7 tem dúvida se os professores realmente poderão formar os
estudantes conforme o proposto no currículo.
Entretanto, para P6, esta limitação dos professores refere-se à “falta de
habilidade [...] de fazer avaliação em processo” e “trabalhar no dia a dia”
com os estudantes. Aponta que as dificuldades dos estudantes têm sido
expressadas pelos professores, em momentos formais de avaliação. P7
afirma que o professor, nesses momentos, “dá o veredicto”. P6 acrescenta
que, na atividade de “recuperação”, o “estudante encena” e progride. Porém,
tem dúvidas se esta atividade tenha favorecido realmente “um processo de
mudança”.
Diante dessa situação, P2 argumenta que a avaliação serve para formar
“aqueles que tenham condições de se formar” e que os professores não
podem ter “a obrigação” de formar todos, visto que “a própria avaliação faz
um processo de reflexão”, favorecendo que o estudante “olhe p[a]ra profissão
[...] para as dificuldades, para os números e ache que não é aquilo” que ele
deseja. Desta forma, julga que, se os professores desejam ter uma “avaliação
séria”, a “escola tem que mostrar” tal realidade aos estudantes que não têm
o perfil esperado.
P4 se posiciona. Não possui “a expectativa de que todos” os estudantes
se formarão porque existe pouca clareza sobre a escolha da profissão no
momento do ingresso no curso. Argumenta ser co-reponsabilidade dos
professores e da escola o” acompanhamento de todos os estudantes”,”o
tempo todo e contribuir na formação”, “levando em consideração a
individualidade” de cada um, considerando-se que “a linha de base” dos
estudantes são “diferentes”. Destaca que se o estudante e professor tiverem
essa “co-responsabilidade” e favorecerem “oportunidade” e, mesmo assim,
algum estudante não se desenvolver, haverá a atribuição do conceito
insatisfatório a ele. Entretanto, questiona: “Será que a gente está fazendo o
suficiente, um mais que necessário pra que realmente a gente chegue nessa
situação? Mas não é possível?”.
Este participante, ainda, assinala que há professores que colocam a
“responsabilidade” apenas ao estudante quanto aos resultados da avaliação.
Novamente questiona a “responsabilidade” do professor “enquanto [facilitador
do] processo de formação”, na promoção de “espaços”, para que se
propiciem “modificações”, tanto no momento formal de avaliação, de
“recuperação”, bem como durante o “processo”. Aponta ter dúvidas se o
professor “deu continuidade”, na série seguinte, mesmo que o estudante
tenha sido satisfatório, para apresentar algumas melhoras. Relata que, no
decorrer do processo ensino-aprendizagem do qual participa, o estudante
“faz uma auto-avaliação, pelo menos a gente faz esse movimento, [...] não
quer dizer que é perfeito.” Ainda realiza “a avaliação dos pares, e a do
professor, enquanto [...] parte do grupo.
Durante as discussões, P3, ao colocar a dificuldade dos professores e
estudantes quanto à atribuição e à recepção do conceito insatisfatório, explica
que esta situação pode ocorrer porque há o “julgamento” do professor sobre
o desempenho do estudante, apontando que, no momento da avaliação, não
se favorece ao estudante a sua “auto-avaliação”. Ainda refere que a
“compara[ção]” pode ser realizada, se for com a idéia que o professor
“acredita ser enfermeiro”. E assinala que há ainda dificuldades do próprio
professor, tanto no momento formal da avaliação, quanto no processo, de
“problematizar”, de “criar situações de aprendizagem”.
Este participante acredita que a avaliação “é um julgamento” que o
professor realiza de maneira “autoritária” e justifica a sua permanência em
razão de ser característica “cultural da nossa sociedade autoritária”. Entretanto,
indica ser possível mudá-la para uma forma mais “compartilhada” e
“democrática”. Também ressalta que a avaliação pode constituir-se num
644
“movimento reflexivo” permanente sobre a prática, um “compromisso” com a
“formação”, à”luz de um projeto maior, que é o Sistema Único de Saúde”.
Considerando o anteriormente exposto, identificamos a presença de
repertórios que, em sua maioria, produzem o sentido de permanência de uma
prática avaliativa referente a finalidade, usos e função, fundamentada em
uma matriz tradicional de avaliação e, portanto, classificatória e seletiva,
servindo ao sistema social vigente. Entretanto, também observamos
repertórios que indicam uma prática direcionada ao compromisso com a
aprendizagem de todos, inserindo-se assim na matriz democrática de avaliação
para a inclusão e a transformação da realidade social.
Essa intencionalidade da avaliação é de um dos aspectos “mais difíceis
de serem trabalhados e explicitados”, consistindo, assim, em um desafio na
contemporaneidade pensar na mudança da avaliação requer a compreensão
das bases educativas do projeto de formação(10).
Historicamente a ação docente esteve voltada ao controle, à fiscalização,
à punição, à transmissão de conteúdos, à medida, ao exame, ao julgamento
e à classificação. Tal situação foi sempre reiterada pelo sistema social de
educação e de trabalho para reprodução de um modelo autoritário e excludente.
O professor, ao buscar a mudança de seu papel, precisa refletir sobre os
fundamentos político-pedagógicos de sua ação, para que seja possível uma
modificação da avaliação no cotidiano de sua prática.
Tentativas de mudanças de práticas avaliativas vêm sendo realizadas.
Entretanto, elas podem constituir-se em um modelo pseudo-superador, no
qual o professor e o estudante se preocupam com a nota ou o conceito, ou,
muitas vezes, o professor se dirige à relação e o estudante, à nota. É a partir
da identificação e do reconhecimento dessas pseudo-superações que se
pode caminhar para a transformação da prática, considerando-se a proposição
de que “todo ser humano é capaz de aprender” e, no caso da não
aprendizagem, “tem que ser ajudado e não excluído ou rotulado”(10).
As práticas de avaliação que reiteram a preocupação do professor para a
aprovação-reprovação têm consistido naquelas em que se percebe a
dificuldade. Não têm servido, entretanto, para se refletir e ajudar o estudante.
Ainda, as realizadas somente em momentos formais, de responsabilidade
única e exclusiva do professor, têm como foco o produto ou o resultado,
conforme o modelo tradicional. É facultado ao professor, ainda, o uso autoritário
da avaliação como forma de manutenção do status no sistema de ensino.
Várias são justificativas dos professores para essa situação. Entre elas,
citamos: não sentir a necessidade de parar, pois, posteriormente o estudante
aprenderá; entender que o estudante não é capaz de aprender; não saber
parar, porque não têm preparo para fazer de outra forma; não querer parar
porque dá trabalho, o problema ter sido de unidades educacionais ou séries
anteriores(10).
Para pensar na avaliação mais distanciada da lógica classificatória, destacase que ela pode se consistir uma prática de investigação constante, realizada
“com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto do
conhecimento são inseparáveis”(13). A avaliação inclui o julgamento, “mas da
produção objetiva do estudante e não de sua pessoa”, em que o professor, ao
detectar necessidades de aprendizagem, problematiza e propõe, em diálogo,
as atividades de superação. Desta forma, o estudante pode ter a clareza de
que todas as possibilidades estão sendo esgotadas de forma compartilhada
e co-reponsabilizada(10).
Na perspectiva da avaliação tradicional, a preocupação do professor
dirige-se ao erro e à sua correção, conseqüentemente promove a reprovação
como possibilidade de selecionar quem é ou não capaz de se formar. Porém,
na perspectiva da avaliação democrática, o professor, ao investigar, indaga
e indaga-se, num processo compartilhado, tendo em vista o autoconhecimento. Assim, este processo, prescinde da interação sujeito-sujeito,
favorece a inclusão e uma constante reflexão: o que sabe quem não aprende?
Como está se promovendo a mediação do processo ensino-aprendizagem?
Desta forma, o erro se constitui em um material de análise, para a reorientação
do processo de aprendizagem e não como um castigo que promove a
desistência e decepção do estudante(10,13).
Rev Bras Enferm, Brasília 2007 nov-dez; 60(6): 641-5.
6. Finalidades e função da avaliação na formação de enfermeiros
Como se percebe, então, as práticas avaliativas que possam favorecem
a superação de dificuldades são aquelas em que o professor altera a postura
diante dos resultados da avaliação. Ao perceber a falta de base do estudante,
no início do ano, trabalha-a assim que se manifestar. No decorrer do ano, ao
se deparar com as dificuldades no processo ensino-aprendizagem, trabalhaas imediatamente, para que não possa haver acúmulo das mesmas,
acompanhando e cuidando do estudante para que possa superá-las. Ao final
do ano, no caso em que o propósito ainda não foi adequadamente alcançado,
há um compromisso pactuado pelo coletivo dos professores para a
continuidade dos estudos(10).
As novas oportunidades de aprendizagem, também chamadas de
recuperação, quando pautadas na avaliação tradicional, configuram em um
cumprimento legal e recuperação da nota, em momentos previamente
agendados. Porém, elas podem ser utilizadas, enquanto compromisso de
aprendizagem, no ato de ensino-aprendizagem, no processo, nas atividades
específicas de recuperação e na recuperação das aprendizagens prévias
não ocorridas ou desenvolvidas logo no início do ano letivo.
Quando há o compromisso com a aprendizagem, em que os ritmos, as
experiências de vida e as formas com que os estudantes aprendem são
respeitados, as estratégias de recuperação integram-se e confundem-se com
as atividades de ensino-aprendizagem ativas e participativas. Como os
estudantes aprendem por caminhos distintos, ao acolhê-los em suas
necessidades, o professor proporciona-lhes diferenciação qualificada no
processo de aprender e isso favorece a auto-avaliação(10).
Visto que as instituições de ensino têm privilegiado as avaliações formais,
exigidas pela legislação do sistema escolar vigente, direcionadas mais ao
caráter somativo do que ao diagnóstico e formativo, conseqüentemente as
tornam excludentes, voltadas à simples verificação para classificação.
Apesar disso, o professor poderia propor-se, em sua prática, pela inclusão
da avaliação do que é essencial, do que é inerente ao processo de ensinoaprendizagem, como garantia da efetiva aprendizagem, ou seja, preocupandose com a necessidade do estudante e comprometendo-se com a sua
superação. Somente assim, haverá interação entre produto-processo,
quantificação-qualificação. As práticas de avaliação integradas ao processo
ensino-aprendizagem, num movimento pedagógico crítico-reflexivo, dialógico,
promovem a auto-avaliação do estudante, a avaliação dos professores e a
dos pares e favorecem a todos a construção da autonomia e postura
democrática.
Percebemos, ainda, nos repertórios relativos a este tema, a produção de
sentidos sobre a finalidade da formação de profissionais autônomos, críticos,
humanizados e comprometidos com o projeto do Sistema Único de Saúde.
Porém, os participantes ao falarem da formação, conforme a proposta pelo
currículo, e da dificuldade de avaliar o atributo atitudinal, utilizam repertórios
que refletem sentidos de competência, pautados na matriz construtivista,
distintamente do proposto pelo Curso de Enfermagem, que é a orientação
pela noção dialógica de competência(2,3) .
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para favorecer a mudança da avaliação precisamos da clareza da intenção
do que se propõe alcançar segundo sua finalidade, usos e funções, tendo em
vista a proposta da instituição para a formação. Assim a avaliação associase a vários e distintos aspectos que nela interferem, dificultam-na ou promovem
resistência à sua mudança. A nosso ver, a internalização cultural da prática
avaliativa tradicional presente nos professores se constitui um dos aspectos
relevantes que favorecem as dificuldades e resistências, conforme pudemos
observar na análise. Constatamos que, no cotidiano, os sentidos produzidos
sobre a avaliação se aproximam mais da lógica classificatória e seletiva.
Porém, mesmo que em uma menor recorrência, há tentativas de renovação
de produção de sentidos para a superação da prática avaliativa voltada à
inclusão e comprometida com a formação.
O reconhecimento e a identificação dos limites, das incompletudes, por
parte dos professores, estudantes e instituição formadora, ousando na coconstrução em processo e propondo-se à reflexão coletiva permanente
possibilidade de superação das dificuldades e da construção de uma prática
avaliativa na formação por competência dialógica, mais comprometida com
a emancipação social, a formação de um profissional crítico e reflexivo,
competente e ético, e que interaja politicamente com os processos de
transformação do cuidar em saúde, considerando o proposto pelo Sistema
Único de Saúde.
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