~UM PROGRAMA DE FORMAÇÃO-INVESTIGAÇÃO ONLINE NA (RE) CONSTRUÇÃO DE INDICADORE...
Planejamento e avaliação
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO PARÁ / PARFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
PROFESSORA MSC TEREZINHA SIRLEY RIBEIRO
SOUZA
ITAITUBA-PARÁ
2013
2. ACADÊMICAS:
MACLYVALDETH MENDES
MARIA ROSALINA MENEZES
MARIA ROSINETE MENEZES
MARIA RAIMUNDA MOREIRA DE FREITAS
ROSIVÂNIA DA SILVA PEREIRA
ITAITUBA-PARÁ
2013
3. TEMA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO
DOCENTE PARA O ENSINO SUPERIOR EM SAÚDE
JUSTIFICATIVA
O presente trabalho tem como objetivo relatar a
trajetória de ensino sobre “ Avaliação
Educacional na Formação Docente para o
Ensino Superior em Saúde” fundamentado pela
autoras, Otília Maria Lúcia Barbosa Seiffert (
Pedagoga) e Ively Guimarães Abdalla (
Psicóloga), elaborando novas sínteses sobre
uma complexa e prazerosa caminhada que é a
AVALIAÇÃO.
4. APRESENTAÇÃO
Seiffert & Abdalla discutem a avaliação educacional na
formação docente para o ensino superior em saúde e
apontam seis definições básicas de vários autores:
Avaliação como medida: Objetiva-se a comparação dos
resultados e desempenhos tomando como parâmetro
uma escala padronizada. No processo avaliativo deve-se
definir, primeiramente, os objetivos comportamentais e a
situação na qual se manifestariam e seria possivel
observá-los. A preocupação é construir instrumentos e
testes capazes de medir o rendimentos escolar. (
SOUSA, 1998).
5. Avaliação como verificação de congruência entre os
resultados e objetivos: Os dados sobre os resultados de
desempenho devem ser obtidos, em referência a
metas, objetivos ou padrão de rendimentos previamente
estabelecidos. O papel do avaliador é definir e descrever
padrões e critérios para estabelecer a relação dos
resultados com os objetivos previstos, para concluir pelo
sucesso ou não( FIRME, 1998).
Avaliação como tomada de decisão: Assume-se a noção de
que o processo de avaliação pode favorecer à tomada de
decisão, devendo antes explicitar seu propósito.
Significa, portanto, obter e fornecer informações para
fundamentar a tomada de decisões. Tal modelo de avaliação
envolve a análise de variáveis de
contexto, entrada, processo e produto, fornecendo
informações significativas para entender às necessidades
de quem toma decisões.( SOUSA, 1998).
6. Avaliação como julgamento de valor: Preconiza-se a
necessidade de julgamento sobre todas as dimensões do
objeto da avaliação, inclusive os objetivos, sem perder de
vista os princípios básicos dos conceitos anteriores (
mensuração e descrição de resultados) construídos.
Reconhece-se a necessidade de considerar os resultados
previstos e não previstos no plano da ação educativa. As
produções construídas em um dado contexto escolar
passam a constituir-se no ponto de partida da avaliação.
Com este pressuposto se apresenta o conceito de avaliação
somativa e formativa.( FIRME, 1998).
Avaliação responsiva: é proposto um processo interativo, no
qual são negociados critérios, procedimentos e
recomendações entre os sujeitos envolvidos. Cabe ao
avaliador o papel de investigador, pois dever identificar e
procurar compreender importantes relações e resultados
acerca do objeto avaliado.( FIRME, 1998, p.109-10).
7. Avaliação como potenciação: Esta recente
concepção focaliza o fortalecimento de
competências dos participantes do processo
avaliativo. Na avaliação como potenciação, que
também demanda negociação, “ o valiador
atua, principalmente como colaborador, na medida
em que permite aos envolvidos a descobertas e o
uso de seu próprio poder”...”Impulsionando a
autodeterminação e auto-aperfeiçoamento”.
(FIRME, 1998, p. 21).
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo o currículo uma construção histórica e
social, é preciso identificar novas estruturas
curriculares mais adequadas à formação de
profissionais que possam atender as necessidades
da sociedade contemporânea. Desse modo, o
estudo aborda a complexidade dos objetos e
problemas concretos à articulação entre teoria e
prática, isto é, a continuidade entre ação- reflexão-
ação no cotidiano da prática profissional com a
formação da educação permanente dos
profissionais docentes da área da saúde.
9. Assim, é preciso estabelecer relações
horizontalizadas entre professor e estudante no
processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, o
que se pretende é provocar discussões de
metodologias que possam despertar o
envolvimento, Cooperatividade entre os vários tipos
de profissionais que compõem as equipes de saúde
e entre estas a população.