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PLATÃO
(427-347 a.C.)
Arthur Gomes Leite da Silva
PLATÃO
(427-347 a.C.)
Introdução
● Ateniense, filho de família aristocrática.
● Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de
“Platão”, que em grego significa “ombros largos”.
● Discipulo de Sócrates, herdou idéias socráticas no que diz a respeito
à moral, justiça e virtude.
● Desde cedo, Platão tornou-se discípulo de Sócrates, aprendendo e
discutindo com esse filósofo os problemas do conhecimento do
mundo e das virtudes humanas.
Introdução
Quando regressou a Atenas, com a idade de 40 anos, abriu uma escola
destinada à investigação filosófica que recebeu o nome de “Academia”,
pela razão de se reunirem mestres e discípulos nos jardins de um rico
cidadão chamado Academus.
Introdução
A fim de eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido
nenhum livro, escreveu vários diálogos onde a figura principal é Sócrates,
com isso tornou conhecido o pensamento de seu mestre.
Em sua escola, Platão reunia-se com seus discípulos para estudar
Filosofia e Ciências. No campo científico, dedicava-se especialmente à
Matemática e Geometria.
Mas o que o filósofo procurava transmitir era principalmente uma
profunda fé na razão e na virtude, adotando o lema de seu mestre
Sócrates: “O sábio é o virtuoso”
O Ambiente Filosófico de Atenas no séc. V a. C
O ambiente filosófico de Atenas no séc. V a. C estava basicamente dividido
entre os Socráticos x Sofistas;
Sofistas eram instrutores itinerantes da Grécia Antiga e foram criticados por
Sócrates em função de seu ensino, que não libertava o indivíduo das
opiniões.
"O grupo de pensadores identificado como sofistas caracterizou-se
principalmente pela ausência de uma doutrina em comum e pelo ensino
voltado a um fim instrumental. "
"O grupo de pensadores identificado como sofistas caracterizou-se
principalmente pela ausência de uma doutrina em comum e pelo ensino
voltado a um fim instrumental. "
"Uma das descrições, que alguns sofistas atribuíam a si mesmos, era a
Sofistas
O que o sofista oferecia, então, era um produto àqueles
que pagavam pelo seu serviço. A proposta socrática, por
outro lado, visava transformar aqueles com os quais
dialogava, libertando-os do domínio das sombras e
conduzindo-os para um conhecimento real.
Filosofia Platônica
Para explicar seu pensamento filosófico, Platão escreveu em forma de diálogo,
no livro VII da República, uma história famosa: “o mito da caverna”.
Platão explica que a alma, antes de ficar aprisionada no corpo, habita o “mundo
luminoso das ideias”, guardando apenas vagas lembranças dessa existência
anterior.
As ideias, para Platão, são objetos imutáveis e eternos do pensamento e servem
para explicar a aquisição de conceitos, a possibilidade de conhecimentos e o
significado das palavras.
A teoria do mundo das ideias é explicado através do Mito da Caverna contido
em A república.
Filosofia de Platão
Mundo das ideias: Real; supra- sensível; causa o mundo sensível;
contém idéias, o verdadeiro ser das coisas; possui hierarquia; a idéia de
Bem e Uno ocupa o ápice.
Mundo sensível: Nâo se explica a si mesmo; cópia imperfeita do mundo
das idéias; existe por participação.
Platão e o Mundo das idéias- Idealismo- O ser
Teoria da participação: cada coisa no mundo, reproduz infielmente as idéias. As
coisas estão para as idéias como as sombras estão para os objetos.
Falar (ex: as rosas que vejo são brancas ou amarelas, podem ter ou não perfume
e espinhos. Onde está a verdadeira rosa?)
Segundo a teoria platônica, no Mundo das idéias as coisas desse mundo são
uma mistura de ser não ser (ao mesmo tempo que a coisa é aquilo também não é
aquilo verdadeiramente)
As coisas são enquanto participam das Idéias e NÃO-SÃO enquanto meras
participações.
Filosofia de Platão
Mundo das ideias: Pode ser chamado de Mundo inteligível, Mundo
intelectivo, Mundo das formas ou Mundo do "Eidos".
Produzido pela Razão, Pensar ou dedução.
Refere-se ao conhecimento verdadeiro
Mundo das sombras:
Pode ser chamado também de mundo sensível, Mundo ilusório ou mundo
das sensações.
Produzido pelos sentidos.
Refere-se ao conhecimento de opinião.
Na visão de Platão
Havia uma visão dualista do homem, na qual ele existiria o corpo x alma. O corpo
seria o cárcere da alma.
A alma existiria no Mundo das Idéias, e se encarnaria alojando-se num corpo
mantendo suas características imortais e espirituais.
A dialética permite relembrar os conhecimentos puros das almas antes de
alojarem-se no corpo.
Então no método dialétio o conhecimento se da:
Etapa 1: impressões ou sensações advindas dos sentidos (opiniões)
Etapa 2: passagem da opinião para a esfera racional da sabedoria,
mundo das ideias.
ou seja
Opinião (tese) ---> Discussão---> negação da tese ---> purificação de
erros e equívocos.
Logo o conhecimento nasce do contato com as Idéias.
O mito da caverna é uma tentativa de explicar o processo do
conhecimento.
Mito da Caverna
Mito da caverna é uma metáfora criada pelo
filósofo grego Platão. A história é uma tentativa
de explicar a condição de ignorância em que
vivem os seres humanos, aprisionados pelos
sentidos e os preconceitos que impedem o
conhecimento da verdade.
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  • 1. PLATÃO (427-347 a.C.) Arthur Gomes Leite da Silva PLATÃO (427-347 a.C.)
  • 2. Introdução ● Ateniense, filho de família aristocrática. ● Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de “Platão”, que em grego significa “ombros largos”. ● Discipulo de Sócrates, herdou idéias socráticas no que diz a respeito à moral, justiça e virtude. ● Desde cedo, Platão tornou-se discípulo de Sócrates, aprendendo e discutindo com esse filósofo os problemas do conhecimento do mundo e das virtudes humanas.
  • 3. Introdução Quando regressou a Atenas, com a idade de 40 anos, abriu uma escola destinada à investigação filosófica que recebeu o nome de “Academia”, pela razão de se reunirem mestres e discípulos nos jardins de um rico cidadão chamado Academus.
  • 4. Introdução A fim de eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido nenhum livro, escreveu vários diálogos onde a figura principal é Sócrates, com isso tornou conhecido o pensamento de seu mestre. Em sua escola, Platão reunia-se com seus discípulos para estudar Filosofia e Ciências. No campo científico, dedicava-se especialmente à Matemática e Geometria. Mas o que o filósofo procurava transmitir era principalmente uma profunda fé na razão e na virtude, adotando o lema de seu mestre Sócrates: “O sábio é o virtuoso”
  • 5. O Ambiente Filosófico de Atenas no séc. V a. C O ambiente filosófico de Atenas no séc. V a. C estava basicamente dividido entre os Socráticos x Sofistas; Sofistas eram instrutores itinerantes da Grécia Antiga e foram criticados por Sócrates em função de seu ensino, que não libertava o indivíduo das opiniões. "O grupo de pensadores identificado como sofistas caracterizou-se principalmente pela ausência de uma doutrina em comum e pelo ensino voltado a um fim instrumental. " "O grupo de pensadores identificado como sofistas caracterizou-se principalmente pela ausência de uma doutrina em comum e pelo ensino voltado a um fim instrumental. " "Uma das descrições, que alguns sofistas atribuíam a si mesmos, era a
  • 6. Sofistas O que o sofista oferecia, então, era um produto àqueles que pagavam pelo seu serviço. A proposta socrática, por outro lado, visava transformar aqueles com os quais dialogava, libertando-os do domínio das sombras e conduzindo-os para um conhecimento real.
  • 7. Filosofia Platônica Para explicar seu pensamento filosófico, Platão escreveu em forma de diálogo, no livro VII da República, uma história famosa: “o mito da caverna”. Platão explica que a alma, antes de ficar aprisionada no corpo, habita o “mundo luminoso das ideias”, guardando apenas vagas lembranças dessa existência anterior. As ideias, para Platão, são objetos imutáveis e eternos do pensamento e servem para explicar a aquisição de conceitos, a possibilidade de conhecimentos e o significado das palavras. A teoria do mundo das ideias é explicado através do Mito da Caverna contido em A república.
  • 8. Filosofia de Platão Mundo das ideias: Real; supra- sensível; causa o mundo sensível; contém idéias, o verdadeiro ser das coisas; possui hierarquia; a idéia de Bem e Uno ocupa o ápice. Mundo sensível: Nâo se explica a si mesmo; cópia imperfeita do mundo das idéias; existe por participação.
  • 9. Platão e o Mundo das idéias- Idealismo- O ser Teoria da participação: cada coisa no mundo, reproduz infielmente as idéias. As coisas estão para as idéias como as sombras estão para os objetos. Falar (ex: as rosas que vejo são brancas ou amarelas, podem ter ou não perfume e espinhos. Onde está a verdadeira rosa?) Segundo a teoria platônica, no Mundo das idéias as coisas desse mundo são uma mistura de ser não ser (ao mesmo tempo que a coisa é aquilo também não é aquilo verdadeiramente) As coisas são enquanto participam das Idéias e NÃO-SÃO enquanto meras participações.
  • 10. Filosofia de Platão Mundo das ideias: Pode ser chamado de Mundo inteligível, Mundo intelectivo, Mundo das formas ou Mundo do "Eidos". Produzido pela Razão, Pensar ou dedução. Refere-se ao conhecimento verdadeiro Mundo das sombras: Pode ser chamado também de mundo sensível, Mundo ilusório ou mundo das sensações. Produzido pelos sentidos. Refere-se ao conhecimento de opinião.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Na visão de Platão Havia uma visão dualista do homem, na qual ele existiria o corpo x alma. O corpo seria o cárcere da alma. A alma existiria no Mundo das Idéias, e se encarnaria alojando-se num corpo mantendo suas características imortais e espirituais. A dialética permite relembrar os conhecimentos puros das almas antes de alojarem-se no corpo.
  • 15. Então no método dialétio o conhecimento se da: Etapa 1: impressões ou sensações advindas dos sentidos (opiniões) Etapa 2: passagem da opinião para a esfera racional da sabedoria, mundo das ideias. ou seja Opinião (tese) ---> Discussão---> negação da tese ---> purificação de erros e equívocos. Logo o conhecimento nasce do contato com as Idéias. O mito da caverna é uma tentativa de explicar o processo do conhecimento.
  • 17. Mito da caverna é uma metáfora criada pelo filósofo grego Platão. A história é uma tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos, aprisionados pelos sentidos e os preconceitos que impedem o conhecimento da verdade.