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Ética em
Aristóteles
Busca da felicidade....
Esforço humano para atingir sua
excelência, isto é, se tornar uma pessoa
virtuosa.
Nos diálogos de Platão as questões filosóficas estão todas bem concatenadas que
de uma discussão sobre a verdade passa para uma discussão sobre o
conhecimento e depois para outras de natureza ética .
Aristóteles em sua filosofia traz isso mais
sistematizado pois ele divide a natureza
humana em três áreas: o saber teórico, o saber
prático e o saber criativo.
Platão nos apresenta tudo em forma de
diálogos.
Aristóteles apresentou em notas de aula o que
nos mostra um estilo mais árido.
A felicidade como um conceito ético para Aristóteles
Na concepção aristotélica a noção de
felicidade está ligada intrinsecamente à ética e
assim é caracterizada como "ética
eudaimônica", isto é a felicidade possui papel
central na ética.
A felicidade está no centro da ética aristotélica.
A felicidade para Aristóteles consiste na
realização humana e no sucesso daquilo que o
homem pretende obter ou fazer e assim ele o
faz no seu mais alto grau em excelência
humana, ou seja, para ele chegar onde deseja
desenvolve suas virtudes (areté), suas
qualidades de caráter a qual possibilitarão
atingir sua excelência e isto em si já supõe uma
"ética perfeita".
Contraste entre a visão de Platão e a de Aristóteles sobre virtude
Para Aristóteles, a virtude, ou excelência moral,
resulta do hábito, de sua prática.
Platão mostra no diálogo: "Poderias me dizer,
Sócrates, se a virtude pode ser ensinada? Ou se ela se
adquire por exercício?"
- "Muito me honras, estrangeiro, se julgas que sei se a
virtude pode ser ensinada ou se ela se adquire de
outro modo. Na realidade, confesso-te, Mênon, que
não o sei. Aliás, nem sei o que é a virtude. E não
sabendo o que é uma coisa, como queres que saiba
como ela é?“
Na teoria da reminiscência a qual nada se aprende e
nada se ensina, pois a alma tudo se recorda Platão
deixa "insinuado" que a verdadeira ciência e a
verdadeira opinião são apenas uma recordação e
assim o conceito de virtude também fica em aberto
(diálogos aporéticos = não se chega a uma conclusão).
Contraste entre a visão de Platão sobre a virtude
sendo um hábito e a visão de Aristóteles que afirma
que a virtude resulta de uma prática e de um hábito
constante.
O que é "meio termo" numa conduta ética?
O meio termo se caracteriza como conduta
ética a partir do momento em que a pessoa
conhece a si mesmo e assim ela possui um
equilíbrio sobre si o que é muito difícil de
conseguir.
Ação ética é caracterizada pelo equilíbrio e
deve ser evitada qualquer ação extremada,
isto é, tanto o excesso quanto a falta é um
desequilibro que possui duas razões originárias
na própria coisa, uma por o extremo estar mais
próxima ao meio termo e o seu contrário.
Ex: a temeridade é mais parecida com a
coragem e a covardia o seu contrário.
Segundo Aristóteles a ética pede que nos
afastemos contra tudo o que é agradável, pois
assim atingiremos o meio termo.
Como Aristóteles caracteriza o discernimento (phronesis) como uma faculdade que torna
possível a ação ou conduta ética?
Aristóteles caracteriza discernimento como uma
qualidade racional que leva à verdade no tocante às
ações relacionadas com os bens humanos: coisas boas
ou más para os seres humanos.
Um governante precisa ter discernimento para agir em
prol de si e de todos os homens.
As pessoas desgastadas pelos vícios, prazer ou
sofrimento não possuem mais discernimento dos
primeiros princípios e por isso a palavra "moderação"
significa preserva o discernimento.
O discernimento ainda é a forma de excelência moral
correspondente a uma parte do nosso intelecto e assim
esta faculdade torna possível a conduta ética quando o
discernimento determina o objetivo e a excelência
moral nos faz praticar as ações "éticas" que levam ao
objetivo determinado.
O que Aristóteles acrescenta no Livro X à discussão sobre o conceito de felicidade
encontrada no Livro I?
No livro I Aristóteles evidencia a felicidade perfeita
como uma atividade contemplativa, porém há
também os que não contemplam e ele acaba
refletindo sobre isso.
A partir disso no livro X se pode acrescentar à
discussão sobre o conceito de felicidade encontrada
no livro I. A questão do prazer Aristóteles discorre no
livro X.
O prazer, segundo Aristóteles, é o sentimento que
guia os jovens. Comprazer–se das coisas apropriadas e
desprezar as más tem fundamental importância na
formação do caráter. Ele acreditava que o prazer é
um bem, pois todos os animais buscam a ele.
O prazer quando buscado em razão de um outro bem
(como a justiça), torna–se mais digno ainda,
confirmando a idéia de que o bem só pode ser
acrescido pelo bem.
A ética aristotélica é muito equilibrada e bem
sistematizada.
As virtudes como ponto chave, a
ascese, o conceito de felicidade
ainda hoje pode e deveriam ser
manuais para muitos políticos,
instituições a qual temos em nossa
sociedade.
A ascese (do grego ἄσκησις, derivado di ἀσκέω, “exercitar”)
consiste na prática da renúncia do prazer ou mesmo a não
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Etica aristotélica

  • 1. Ética em Aristóteles Busca da felicidade.... Esforço humano para atingir sua excelência, isto é, se tornar uma pessoa virtuosa.
  • 2. Nos diálogos de Platão as questões filosóficas estão todas bem concatenadas que de uma discussão sobre a verdade passa para uma discussão sobre o conhecimento e depois para outras de natureza ética . Aristóteles em sua filosofia traz isso mais sistematizado pois ele divide a natureza humana em três áreas: o saber teórico, o saber prático e o saber criativo. Platão nos apresenta tudo em forma de diálogos. Aristóteles apresentou em notas de aula o que nos mostra um estilo mais árido.
  • 3. A felicidade como um conceito ético para Aristóteles Na concepção aristotélica a noção de felicidade está ligada intrinsecamente à ética e assim é caracterizada como "ética eudaimônica", isto é a felicidade possui papel central na ética. A felicidade está no centro da ética aristotélica. A felicidade para Aristóteles consiste na realização humana e no sucesso daquilo que o homem pretende obter ou fazer e assim ele o faz no seu mais alto grau em excelência humana, ou seja, para ele chegar onde deseja desenvolve suas virtudes (areté), suas qualidades de caráter a qual possibilitarão atingir sua excelência e isto em si já supõe uma "ética perfeita".
  • 4. Contraste entre a visão de Platão e a de Aristóteles sobre virtude Para Aristóteles, a virtude, ou excelência moral, resulta do hábito, de sua prática. Platão mostra no diálogo: "Poderias me dizer, Sócrates, se a virtude pode ser ensinada? Ou se ela se adquire por exercício?" - "Muito me honras, estrangeiro, se julgas que sei se a virtude pode ser ensinada ou se ela se adquire de outro modo. Na realidade, confesso-te, Mênon, que não o sei. Aliás, nem sei o que é a virtude. E não sabendo o que é uma coisa, como queres que saiba como ela é?“ Na teoria da reminiscência a qual nada se aprende e nada se ensina, pois a alma tudo se recorda Platão deixa "insinuado" que a verdadeira ciência e a verdadeira opinião são apenas uma recordação e assim o conceito de virtude também fica em aberto (diálogos aporéticos = não se chega a uma conclusão). Contraste entre a visão de Platão sobre a virtude sendo um hábito e a visão de Aristóteles que afirma que a virtude resulta de uma prática e de um hábito constante.
  • 5. O que é "meio termo" numa conduta ética? O meio termo se caracteriza como conduta ética a partir do momento em que a pessoa conhece a si mesmo e assim ela possui um equilíbrio sobre si o que é muito difícil de conseguir. Ação ética é caracterizada pelo equilíbrio e deve ser evitada qualquer ação extremada, isto é, tanto o excesso quanto a falta é um desequilibro que possui duas razões originárias na própria coisa, uma por o extremo estar mais próxima ao meio termo e o seu contrário. Ex: a temeridade é mais parecida com a coragem e a covardia o seu contrário. Segundo Aristóteles a ética pede que nos afastemos contra tudo o que é agradável, pois assim atingiremos o meio termo.
  • 6. Como Aristóteles caracteriza o discernimento (phronesis) como uma faculdade que torna possível a ação ou conduta ética? Aristóteles caracteriza discernimento como uma qualidade racional que leva à verdade no tocante às ações relacionadas com os bens humanos: coisas boas ou más para os seres humanos. Um governante precisa ter discernimento para agir em prol de si e de todos os homens. As pessoas desgastadas pelos vícios, prazer ou sofrimento não possuem mais discernimento dos primeiros princípios e por isso a palavra "moderação" significa preserva o discernimento. O discernimento ainda é a forma de excelência moral correspondente a uma parte do nosso intelecto e assim esta faculdade torna possível a conduta ética quando o discernimento determina o objetivo e a excelência moral nos faz praticar as ações "éticas" que levam ao objetivo determinado.
  • 7. O que Aristóteles acrescenta no Livro X à discussão sobre o conceito de felicidade encontrada no Livro I? No livro I Aristóteles evidencia a felicidade perfeita como uma atividade contemplativa, porém há também os que não contemplam e ele acaba refletindo sobre isso. A partir disso no livro X se pode acrescentar à discussão sobre o conceito de felicidade encontrada no livro I. A questão do prazer Aristóteles discorre no livro X. O prazer, segundo Aristóteles, é o sentimento que guia os jovens. Comprazer–se das coisas apropriadas e desprezar as más tem fundamental importância na formação do caráter. Ele acreditava que o prazer é um bem, pois todos os animais buscam a ele. O prazer quando buscado em razão de um outro bem (como a justiça), torna–se mais digno ainda, confirmando a idéia de que o bem só pode ser acrescido pelo bem.
  • 8. A ética aristotélica é muito equilibrada e bem sistematizada. As virtudes como ponto chave, a ascese, o conceito de felicidade ainda hoje pode e deveriam ser manuais para muitos políticos, instituições a qual temos em nossa sociedade. A ascese (do grego ἄσκησις, derivado di ἀσκέω, “exercitar”) consiste na prática da renúncia do prazer ou mesmo a não satisfação de algumas necessidades primárias, com o fim de atingir determinados fins espirituais.