1) O documento discute a modelagem e implementação de serviços farmacêuticos direcionados a pacientes, famílias e comunidades.
2) Inclui discussões sobre padronização dos serviços, qualificação dos profissionais, fluxo do processo de cuidado farmacêutico e cuidado farmacêutico em unidades básicas de saúde e farmácias.
3) O objetivo é melhorar a segurança, efetividade e adesão à terapia farmacológica dos pacientes.
3. (Correr, Otuki, 2013)
Compreensão do paciente
e adesão terapêutica
Efetividade e segurança da
terapêutica
Problemas
Gestão Clínica
do Medicamento
Problema de saúde não tratado
Falha no acesso ao medicamento
Medicação não necessária
Desvio de qualidadedo
medicamento
Baixa adesão ao tratamento
Interação medicamentosa
Duplicidade terapêutica
Discrepânciasna medicação
Falta de efetividade terapêutica
Reação adversaou toxicidade
Erro de medicação
Contra-indicações
Outros..
Resolução ReferênciaIndicação clínica e objetivo
terapêutico
Continuidade do cuidado
Avaliações periódicas
Paciente
Estado de Saúde
Avaliação
Diagnóstico
Nível assistencial
Antes do uso de medicamentos
Durante o uso de medicamentos
Seleção
Programação
Aquisição
Gestão
Logística do
Medicamento
Cadeia de abastecimento
farmacêutico
Armazenamento
Distribuição
Prescrição
Plano Terapêutico
Dispensação
Orientação
(Correr, Otuki, 2013)
Assistência farmacêutica
4. Morbimortalidade Relacionada a Medicamentos
Danos ocasionados
por medicamentos
Morbimortalidade
relacionada a
medicamentos
Hospitalizações
Óbitos
Urgência e
emergência
Custos
Reações adversas a
medicamentos
Overdoses
Erros de medicação
Interações medicamentosas
Medicamentos impróprios
Medicamentos desnecessários
Omissões terapêuticas
Reduções de dose
Não adesão
Falha terapêutica
(Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
5. 10 PRINCIPAIS FATORES DE RISCO QUE CONDICIONAM O
SURGIMENTO DE MMRM
Fator de risco Número de estudos
> 4 medicamentos 51
Presença de comorbidades 24
Idade > 65 anos 23
Gênero feminino 19
Uso de medicamentos que atuam no SNC 10
Uso de anti-infecciosos 10
Uso de medicamentos cardiovasculares 7
Uso de analgésicos 7
Presença de doença renal 5
Uso de medicamentos inapropriados 4
(Souza, 2013)
6. Histórico sobre Cuidado Farmacêutico, Farmácia Clínica, Atenção Farmacêutica
1975
• (Mike
al et
al.)
1980
• (Brodi
e et
al.)
1990
• (Hepler &
Strand)
• Pharmac
eutical
care
1998
• (Stran,
Cipolle
e
Morley)
2001
• Atención
Farmacé
utica (ES)
2002
• Atençã
o
Farmac
êutica
(BR)
2013
• RDC
585,
586
(BR)
2014
• MS –
Cader
nos 1
a 4
2014
• Lei
130
21
2016
• CFF
–
Arc
abo
uço
7. (CFF, 2016)
Modelo lógico-conceitual dos serviços farmacêuticos
As atividades-fim referem-se àquelas relativas à
assistência direta ao paciente, à família e à comunidade
8. SEGURANÇA
- A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde
- A farmacoterapia não agrava problemas de saúde pré-existentes
EFETIVIDADE
- O paciente apresenta a resposta esperada à medicação
- O regime posológico está adequado ao alcance das metas terapêuticas
ADESÃO TERAPÊUTICA
- O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime posológico
- O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa
NECESSIDADE
- O paciente utiliza todos os medicamentos que necessita
- O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário
Baseado nos estudos de Cipolle, Strand, Morley e Fernández-Llimós et al.
Farmacoterapia ideal
9. Aspectos legais
• RESOLUÇÃO 585/2013, CFF
• RESOLUÇÃO 586/2013, CFF
• LEI Nº 13.021/2014
• RDC 44 2009 - ANVISA
• RDC nº 98 de 01 de agosto de 2016
10. Design e Implantação dos
Serviços Farmacêuticos
diretamente destinados ao
paciente, família e comunidade
11. CFF, 2016
Serviços Farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, família e
comunidade - Modelo de Prática do Cuidado Farmacêutico
Educação em saúde
Rastreamento em
saúde
Dispensação
especializada de
medicamentos
Manejo de
problemas de
saúde
autolimitados
Revisão da
farmacoterapia
Monitorização
terapêutica
Gestão da condição
de saúde
Acompanhamento
farmacoterapêutico
Conciliação
terapêutica
12. Padronização e Qualificação dos Serviços
Grande variabilidade dos serviços prestados
Carência de padronização de procedimentos e de instrumentos
Ineficiência na detecção, prevenção e resolução dos problemas
Necessidade de qualificação profissional e avaliação da qualidade
(CHARROIS et al., 2012; ROTTA et al., 2015; DONABEDIAN, 2005)
13. Rede de atenção à saúde
Centros de
especialida
des
Unidades
Básicas de
Saúde
Unidades
de Pronto
Atendiment
o
Centros de
Atenção
psicossocial
Hospital
Farmácia
Popular do
Brasil
Farmácia
do CEAF
14. Rede de atenção à saúde
Centros de
especialida
des
Unidades
Básicas de
Saúde
Unidades
de Pronto
Atendiment
o
Centros de
Atenção
psicossocial
Hospital
Farmácia
Popular do
Brasil
Farmácia
do CEAF
17. Modelagem dos serviços
MAPEAR
✓ O objetivo é reconhecer o contexto em que a
companhia está inserida.
▪ Revisão de literatura
▪ Visitas dos apoiadores
▪ Observação do processo de trabalho e estrutura
em cada ponto de atenção à saúde
▪ Entrevistas com os farmacêuticos e com os
usuários
(STICKDORN, 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
18. Modelagem dos serviços
ENTENDER
✓ O objetivo é entender os usuários, o contexto
onde está inserido, seu comportamento dentro do
contexto, seus desejos, necessidades e problemas
no dia a dia.
▪ Visitas dos apoiadores
▪ Entrevistas com os farmacêuticos e com os
usuários
▪ Análise do perfil dos pacientes
(STICKDORN, 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
19. Modelagem dos serviços
CONCEITUAR
✓ O objetivo é criar o conceito do serviço, sua
relação com o paciente, seus objetivos,
características, determinantes da qualidade,
jornada e pontos de contato.
▪ Revisão de literatura
▪ Modelos dos serviços
▪ Jornada do usuário – Fluxo do paciente
▪ Indicadores a serem monitorados
(STICKDORN, 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
20. Modelagem dos serviços
DESENHAR
✓ O objetivo é desenhar a lógica do serviço, os
atores, as competências técnicas e
comportamentos, os recursos de tecnologia, físicos
e de instalações.
▪ Revisão de literatura
▪ Roteiro de consulta
▪ Instrumentos a serem utilizados
▪ Capacitação dos profissionais
▪ Recursos de tecnologia, físicos e de instalações
(STICKDORN, 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
21. Modelagem dos serviços
REFINAR
✓ O objetivo é prototipar a lógica de operação do
serviço, detalhar a estrutura de processos de
operação de serviços, construir os processos de
gestão de serviços e identificar os recursos
disponíveis e necessários para a implantação do
serviço.
▪ Protótipo do serviço
▪ Simulações
▪ Fase piloto
(STICKDORN, 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
22. Modelagem dos serviços
IMPLANTAR
✓ O objetivo é criar a visão do modelo de serviços a
ser implantado no ponto de atenção à saúde,
definir sua estratégia de implantação, sua
estratégia de comunicação e realizar o rollout do
serviço.
▪ Pacientes
▪ Atividades
▪ Relacionamentos
• Parceiros
• Ofertas
• Recursos
(STICKDORN, 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
23. • Definição do público alvo como sendo pacientes polimedicados com pelo menos
um fator de risco adicional para problemas da farmacoterapia.
• Definição do fluxo dos serviços e desenvolvimento de protocolos, instrumentos
e formulários para realização dos serviços e registro das atividades e definição os
desfechos clínicos, humanísticos e econômicos avaliados.
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
Modelagem dos serviços
24. Organização
de Serviços
Farmacêuticos
Triagem dos pacientes
Marcação de Consultas
Análise pré-consulta (prontuários)
Primeira consulta
Coleta e organização dos dados
Identificação de problemas
Elaboração do plano de cuidados
Seguimento paciente
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
28. Capacitação
•Busca e análise de evidência / Saúde Baseada em evidências
•Raciocínio clínico
•Farmacoterapia e Fisiopatologia
Estudo dirigido
• Método Clínico / Habilidades, conhecimentos e atitudes
• Simulações de consultas e Exercícios de fixações
• Pré e pós teste
1ª Capacitação Teórica
• Implantação do serviço / Prática supervisionada
• Formação em serviço – acompanhamento dos apoiadores / Avaliação das
consultas / Feedback
Formação em serviço
• Identificação de problemas da farmacoterapia, Elaboração de plano de
cuidado e Acompanhamento do paciente
• Discussão e resolução de casos clínicos
• CURAME (Uso racional de medicamentos e Saúde baseada em evidências)
• Pré e pós teste
2ª Capacitação Teórica
• Discussão e Resolução dos problemas encontrados nos serviços
• Aulas sobres fisiopatologia e farmacoterapia das condições mais prevalentes
• Discussão e Resolução de casos clínicos dos pacientes atendidos
Reuniões, Seminários
e Oficinas
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
29. Processo de Cuidado Farmacêutico ao Paciente
• Revisão da
Farmacoterapia
• Identificação dos
Problemas presentes e
potenciais
• Definir Metas
Terapêuticas
• Intervenções
• Agendamento de Retorno
e Seguimento
• Dados Específicos do
Paciente
• História clínica
• História
de Medicação
• Resultados e Progresso do
Paciente
• Alcance das Metas
Terapêuticas
• Novos
Problemas
Realizar o
seguimento
individual do
paciente
Coletar e
organizar dados
do paciente
Identificar
problemas
relacionados à
farmacoterapia
Elaborar um
plano de cuidado
em conjunto com
o paciente
1
23
4
(Correr, Otuki, 2013)
33. Agendamento do
paciente para o serviço
Acolhimento do
paciente para a
consultaEncaminhamento para
outro(s) profissional(s) /
Compartilhamento da
Informação
Coleta e organização
da história completa de
medicação do paciente
Identificação de
Problemas Relacionados
à Farmacoterapia
Plano de cuidado
Orientação Terapêutica
Encaminhamentos
Seguimento individual do
paciente (retornos)
Processo de cuidado
farmacêutico ao paciente
Encaminhamento pela
equipe de saúde
Médico e equipe avalia
plano terapêutico
Pacientes de Contra-
Referência (Pós alta
hospitalar)
Busca Ativa +
Demanda Espontânea
8 horas/semana
APS
HOSPITAL
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
34. Público-Alvo
Uso de ≥ 5
medicamentos
Problemas de
adesão ao
tratamento Dificuldades de
acesso
2 ou mais
farmácias para
pegar todos os
medicamentos
Internados nos
últimos 6 meses
Prescrições por 2 ou
mais médicos
diferentes2 ou mais doenças
crônicas
diagnosticadas
2 ou + fatores
adicionais
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
39. CEAF
- Coleta dos dados adicionais de perfil
do paciente, história clínica e
história de medicação
- Identificação dos problemas
relacionados à farmacoterapia
- Intervenções para resolução e
prevenção dos problemas
- Acompanhamento do paciente
Alta
Sem problemas relacionados à
farmacoterapia
Retorno
- Coleta dos dados de perfil do
paciente, história clínica e história de
medicação
- Identificação dos problemas
relacionados à farmacoterapia
- Intervenções para resolução e
prevenção dos problemas
- Agendamento das consultas de
acompanhamento
Seleção de pacientes no
momento da Dispensação
farmacêutica para pacientes
iniciando tratamento
Primeira consulta no
serviço de Clínica
Farmacêutica
Consultas de
acompanhamento no
serviço de Clínica
Farmacêutica
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
40. Critérios de seleção dos pacientes – Farmácia do CEAF
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
43. Serviço de Cuidado Farmacêutico no CAPS
▪ Atendimento no acolhimento em conjunto com a equipe (Registro
SOAP para ser anexado ao prontuário do paciente e ao prontuário
do farmacêutico)
▪ Atendimento em consultório ou domicílio (Registro em prontuário
farmacêutico e no prontuário do paciente)
▪ Atendimento em leito (Registro em prontuário farmacêutico e no
prontuário do paciente)
▪ Consultas compartilhadas com a equipe (Registro SOAP para ser
anexado ao prontuário do paciente e ao prontuário do
farmacêutico)
▪ Reuniões para discussão de caso com a equipe
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
44. Acolhimento -
Atendimento
compartilhado
por integrantes
da equipe
Paciente
não
continuará
no CAPS
• Coleta dos dados de história clínica
e história farmacoterapêutica
• Revisão dos medicamentos
• Identificação de problemas
relacionados a farmacoterapia
• Intervenções farmacêuticas
• Resumo clínico para a equipe
• Acompanhamento do paciente
Paciente
busca o
serviço ou é
encaminhado
para o CAPS
Paciente
continuará
no CAPS
Pacientes positivos
para critérios de
seleção
Transferência
de cuidado
Caso é
discutido e
acompanhado
em conjunto
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS
• Incluir todos os
dados de perfil do
paciente, história
clínica e história
farmacoterapêutica
Consultas
farmacêuticas
(consultório,
domicílio ou
leito)
Paciente
usuário ativo
do CAPS
Consultas por
outros
profissionais
de saúde
Consultas por
outros
profissionais
de saúde
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
45. Polimedicação (5 ou mais medicamentos)
Problemas de adesão
Problemas de efetividade e/ou segurança
ou
ou
Critério de exclusão: pacientes com limitações cognitivas que impossibilitem a
consulta e que não possuem cuidador
ou
Pacientes identificados pela equipe como de maior risco para
ocorrência de problemas relacionados a farmacoterapia
CAPS – Critérios de inclusão
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
46. Pacientes com problemas da
farmacoterapia ou maior
risco para desenvolver
Primeira consulta
Consultas de
acompanhamento
CAPS – Atendimento em consultório ou em domicílio
- Coleta dos dados de perfil do paciente,
história clínica e história de medicação
- Identificação dos problemas
relacionados à farmacoterapia
- Intervenções farmacêuticas
- Agendamento da próxima consulta
- Avaliação dos resultados das
intervenções realizadas
- Coleta de dados adicionais
- Identificação de novos problemas
relacionados à farmacoterapia
- Intervenções para resolução e
prevenção dos problemas
- Acompanhamento da evolução do
pacienteAlta
Sem problemas relacionados à
farmacoterapia (necessidade,
adesão, efetividade, segurança)
Seleção e
agendamento
pelo
farmacêutico ou
pela equipe
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
47. Consulta
presencial com
a farmacêutica
CAPS – Atendimento no internamento (em leito)
Retorno presencial
(se for paciente for
ficar no CAPS) ou por
telefone (se não for
ficar no CAPS)
Pacientes internados e
que apresentem
problemas relacionados
aos medicamentos ou
risco de apresentar
problemas relacionados
a medicamentos
•Revisão da farmacoterapia (revisão de
prescrição e revisão clínica)
•Reconciliação
•Aconselhamento de alta sobre os
tratamentos e condições de saúde
•Contrareferenciar para a UBS ou para
outro serviço
Seleção pelo
farmacêutico ou
por outro
profissional da
equipe
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
49. Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
Seleção na classificação
de risco pela
enfermagem ou pelo
farmacêutico
Pacientes ambulatoriais Pacientes internados
Critérios de seleção para receber atendimento
clínico do farmacêutico
Seleção de pacientes em
leito pela enfermagem ou
pelo farmacêutico
Seleção na sala de
observação pela
enfermagem ou pelo
farmacêutico
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
50. Atendimento
farmacêutico
em
consultório
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Avaliação do
desfecho por
telefone ou
sistema
Paciente
busca
atendimento
Avaliação de
risco pela
Enfermagem
Atendimento
médico
Alta
Sala de
observação
Atendimento
farmacêutico
em leito
Pacientes positivos para
critérios de seleção
Contrarreferênciapara
Unidadebásicadesaúde
Internamento
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
51. Foi atendido em uma UPA nos últimos 30 dias?
Tem alguma doença crônica e usa algum medicamento contínuo?
Parou ou começou alguma medicação nos últimos 30 dias?
ou
ou
SIM em 2 ou mais perguntas – Encaminhar ao farmacêutico
ou
Demonstra dúvidas ou problemas com o uso dos seus
medicamentos?
UPAs – Atendimento em consultório
(Seleção de pacientes na classificação de risco)
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
52. Usa quatro ou mais medicamentos?
Foi atendido em uma UPA nos últimos 30 dias?
Demonstra dúvidas ou problemas com o uso dos seus
medicamentos?
ou
ou
SIM em 2 ou mais perguntas – Encaminhar ao farmacêutico
UPAs – Atendimento em consultório
(Seleção de pacientes na sala de observação)
ou
Possui idade igual ou superior a 65 anos?
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
53. O paciente utiliza 4 ou mais medicamentos em uso contínuo?
Foi internado em uma UPA ou hospital nos últimos 30 dias?
Foi internado por um possível problema relacionado a farmacoterapia?
ou
ou
SIM em 2 ou mais perguntas – Encaminhar ao farmacêutico
ou
Está utilizando medicamento(s) por meio de sonda?
UPAs – Atendimento em leito
(Seleção de pacientes no internamento)
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
54. •Revisão da farmacoterapia
•Orientação sobre o tratamento farmacológico e não-farmacológico
•Resumo clínico para o médico se identificado problema relacionado à farmacoterapia
•Contrarreferencia para a UBS
•Revisão da farmacoterapia
•Conciliação dos medicamentos
•Orientação sobre o tratamento / Aconselhamento de alta
•Resumo clínico para equipe se identificado problema relacionado à farmacoterapia
•Contrarreferencia para a UBS
Objetivos do Cuidado Farmacêutico nas UPAs – Atendimento em consultório
Objetivos do Cuidado Farmacêutico nas UPAs – Atendimento em leito
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
56. Recepção Consulta
médica
Farmácia
Atendimento de pacientes que
procuram o farmacêutico para
tirar dúvidas
Consulta farmacêutica p/
pacientes iniciando o tratamento
Consulta farmacêutica para
pacientes em tratamento
apresentando problemas de
adesão, efetividade e segurança
Dispensação de medicamentos
Centros de especialidades
PACIENTE
PORTADOR
DE
HIV/AIDS
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
57. Critérios de Seleção
▪ PACIENTES COM DOENÇA OPORTUNISTA OU
▪ PACIENTE COM CD4 < 250 OU
▪ PACIENTE EM TRATAMENTO HÁ MAIS DE 6 MESES COM CARGA VIRAL DETECTÁVEL OU
▪ POLIMEDICADOS OU
▪ USUÁRIOS DE MEDICAMENTOS DE USO CONTÍNUO OU
▪ PACIENTES COM ALGUM TIPO DE LIMITAÇÃO (FISÍCA, COGNITIVA, ANALFABETISMO,
FRAGILIDADE SOCIAL); OU
▪ PACIENTES IDOSOS (>65 ANOS), CRIANÇAS, ADOLESCENTES OU GESTANTES OU
▪ PACIENTES EM TRATAMENTO COM PROBLEMAS RELACIONADOS A FARMACOTERAPIA OU
▪ PACIENTES ENCAMINHADOS PELA EQUIPE DE SAÚDE
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
58. Pacientes
iniciando
tratamento
antiretroviral
Pacientes em
tratamento
apresentando carga
viral elevada ou
reação adversa ou
problemas de
adesão
1ª consulta
Retornos mensais
Alta
Reavaliação semestral
pela base de dados
1ª consulta
Retornos mensais
Sem problemas de adesão, efetividade e segurança
Alta
Critérios de seleção
para receber
atendimento clínico do
farmacêutico
Centros de Especialidades
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
60. 1ª Consulta
presencial com
a farmacêutica
MATERNIDADE
Retorno por
telefone pela
farmacêutica
Gestantes
internadas que
recebem alta com
tratamento oral
com antibióticos
Gestantes
ambulatoriais com ITU,
crise hipertensiva e/ou
em uso de
medicamentos
crônicos
Seleção pelo farmacêutico ou
pela equipe
•Revisão da farmacoterapia
•Aconselhamento sobre os
medicamentos e o
automonitoramento da condição
•Contrareferenciar para a UBS
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
63. Critério de escolha de pacientes
▪ Pacientes polimedicados com fator de risco adicional.
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
64. Por que devo consultar um
farmacêutico?
1. Conhecer para que serve cada um
dos medicamentos que você utiliza;
2. Verificar se está tomando
corretamente os medicamentos;
3. Descobrir se os medicamentos que
você utiliza estão fazendo o efeito
desejado;
4. Investigar se os medicamentos que
você utiliza estão trazendo algum
problema para a sua saúde.
Agende sua
consulta
Tel: 3324-7572
Rua: Cândido Lopes, 208
Curitiba - Centro
Serviço de
Clínica
Farmacêutica
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
Serviço de Cuidado
Farmacêutico na
Farmácia Popular do
Brasil
65. Quando consultar com o
farmacêutico?
→ Quando tiver alguma dúvida sobre os
medicamentos que utiliza;
→ Sempre que achar que algum dos seus
medicamento não está fazendo efeito;
→ Quando perceber algum incômodo ou
efeito indesejado após utilizar algum
medicamento;
→ Se você estiver usando muitos
medicamentos;
→ Sempre que precisar de orientações
sobre seus medicamentos e sua saúde.
O que levar para a consulta
com o farmacêutico?
→ Todos os exames realizados;
→ Todas as receitas/prescrições médicas;
→ Todos os medicamentos que tem em
casa (tanto os medicamentos que os
médicos receitaram quanto aqueles que
usa de vez em quando);
→ Todos os chás que utiliza;
→ Todos os suplementos que utiliza;
→ Todos os documentos relativos à sua
saúde.
Como será a consulta com
o farmacêutico?
Queremos conhecer e avaliar todos os
seus problemas de saúde e tratamentos,
saber quais os problemas de saúde que
mais te preocupam e todos os
medicamentos que utiliza.
Faremos uma revisão para verificar
possíveis problemas no uso dos
medicamentos, nos efeitos do tratamento,
e nos resultados de saúde.
Realizaremos as intervenções necessárias
para resolução e prevenção dos
problemas identificados.
A consulta terá duração de
aproximadamente uma hora, por isso é
importante que tenha disponibilidade de
horários.
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
66. Informações ao paciente no agendamento
SERVIÇO DE CLÍNICA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL
Sua consulta com o farmacêutico da Farmácia Popular está agendada para o dia ___ / ___ / ___
às ____:____.
No dia da consulta, é importante que o(a) senhor(a) traga o seguinte:
- Todos os exames realizados
- Todas as receitas/prescrições médicas
- Todos os medicamentos que tem em casa (tanto os medicamentos que os médicos receitaram
quanto aqueles que usa de vez em quando)
- Todos os chás que utiliza
- Todos os suplementos que utiliza
- Todos os documentos relativos à sua saúde
__________________________________________
Farmacêutico(a) da Farmácia Popular do Brasil
Endereço: Rua Cândido Lopes, 208 – Centro
Telefone: (41) 3224-7572
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
67. Pacientes
polimedicados com
fator de risco adicional
Primeira consulta
Consultas de
acompanhamento
1 hora
30 minutos
Fluxo do serviço - Farmácia Popular
- Coleta dos dados de perfil do paciente,
história clínica e história de medicação
- Identificação dos problemas
relacionados à farmacoterapia
- Intervenções farmacêuticas
- Agendamento da próxima consulta
- Avaliação dos resultados das
intervenções realizadas
- Coleta de dados adicionais
- Identificação dos problemas
relacionados à farmacoterapia
- Intervenções para resolução e
prevenção dos problemas
- Acompanhamento da evolução do
paciente
Alta
Sem problemas relacionados à
farmacoterapia
Seleção pelos
atendentes e
apresentação do
serviço e
agendamento
pelo
farmacêutico
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
70. Serviços
Educação em saúde
Rastreamento em
saúde
Manejo de
problemas de
saúde
autolimitados
Dispensação de
medicamentos
Revisão da
farmacoterapia
Gestão da condição
de saúde
Acompanhamento
farmacoterapêutic
o
Conciliação de
medicamentos
Informe e Suporte
à equipe
71. Divulgação Científica
1
Levantar
indicadores de uso
de medicamentos
do próprio serviço
2
Preparar MEI
embasado por
evidências, com
informações sobre
URM
3
Visitar o médico /
enfermeira e
divulgar as
informações,
entregando MEI
4
Monitorar
mudanças nos
indicadores de uso
dos medicamentos
(impacto do
serviço)
MEI = Material Educativo Impresso
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
73. Avaliação de Serviços
Estrutura
• Características
relativamente
estáveis, tais como
condições físicas,
organizacionais,
recursos e
instrumentos.
Processos
• Conjunto de
atividades
desenvolvidas na
relação entre
profissionais e
usuários.
Resultados
• Mudanças
verificadas no
estado de saúde
dos usuários que
possam ser
atribuídas a um
cuidado prévio.
(FARRIS, KIRKING, 1993; DONABEDIAN, 2005)
75. Indicadores para monitoramento e avaliação
▪ Indicadores de Oferta
▪ Indicadores de Utilização
▪ Indicadores de Cobertura
▪ Indicadores de Impacto
Ex. Número de consultas/mês disponíveis
Ex. Melhoria da adesão ao tratamento
Ex. Problemas relacionados a Farmacoterapia resolvidos
Ex. % Problemas de Saúde classificados como controlados
Impacto clínico, humanístico e econômico
Ex. Número de pacientes elegíveis / pacientes atendidos
Ex. Numero Total de Consultas/Mês realizadas
(Brasil, 2014; Souza, 2017)
88. Cuidado Farmacêutico –
da teoria a prática
1. DESENVOLVIMENTO OU
DESCOBERTA
Avaliar:
- Estrutura organizacional
- Características do serviço
- Capacidade organizacional (recursos humanos estrutura)
- Características da minha população
UAUUU... acho que precisamos de serviços
farmacêuticos clínicos no nosso serviço!
2. EXPLORAÇÃO
Planejar:
- O que queremos?
- Quais serviços farmacêuticos clínicos vamos
implementar?
- Como estruturar uma consulta farmacêutica para
diabetes / hipertensão?
- Onde será a consulta?
- A gestão me apoia?
- Quem serão os farmacêuticos?
- Como adaptar o processo de trabalho?
3. PREPARAÇÃO
Colocar em prática em escala pequena:
- Adaptação e familiarização
- Ver se tudo funciona como o planejado
- Avaliar a demanda dos pacientes
4. PILOTO
Aumentar a escala:
- Modificação e adaptação de planos e processos
- Ampliar escala de serviços
- Avaliação e feedback com a equipe
- Treinamento continuado (capacitação em serviço)
- Estabelecimento de metas
- Monitoramento
- Adaptação
- Melhora contínua
5. OPERAÇÃO
6.SUSTENTABILIDADE
(Moullin e col., 2016)
98. CURSO SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DIRETAMENTE
DESTINADOS AO PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE
Coordenação Pedagógica: Profª. Dra. Thais Teles de Souza
thaisteles.ufpb@gmail.com