SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 276
Baixar para ler offline
PRÁTICAS EM FARMÁCIA CLÍNICA
Daniela Vieira Baldini Batista
Lívia Maria Gonçalves Barbosa
Farmacêutica Clínica
1
Programa
 Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas no Brasil;
 Aplicações da Farmácia clínica;
 Atuação do Farmacêutico Clínico nas Unidades de Terapia Intensiva;
 Histórico das Unidades de Terapia Intensiva;
 Atividades dos profissionais da Terapia Intensiva;
 Importância da equipe multidisciplinar;
 A farmácia clínica na Terapia Intensiva;
 Atividades desenvolvidas pelo farmacêutico na Terapia Intensiva.
2
Programa
 Importância da Farmácia Clínica;
 Segurança no Uso de Medicamentos;
 Seguimento Farmacoterapêutico;
 Evolução Farmacêutica em Prontuário;
 Gestão de Risco;
 Como eu Faço?
3
HISTÓRICO DAS ATIVIDADES CLÍNICAS
DO FARMACÊUTICO
4
Histórico das Atividades Clínicas
Farmacêuticas
“A Farmácia Clínica é um conceito ou uma filosofia que enfatiza o uso
seguro e adequado de medicamentos em pacientes. Ela coloca a ênfase
do medicamento sobre o paciente e não sobre o produto. Isto apenas é
alcançado interagindo responsavelmente com todas as disciplinas de
saúde que estão de alguma forma envolvidos com medicamentos”
(PARKER, 1967 citado por FRANCKE, 1969).
5
Ação centrada no paciente
 Nos Estados Unidos, a perda do papel do farmacêutico nas farmácias
após a industrialização foi solucionada no âmbito hospitalar através de
uma nova disciplina que pretendia resgatar a participação do
farmacêutico na equipe de saúde, a Farmácia Clínica.
7
Histórico das Atividades Clínicas
Farmacêuticas
8
Chile
1972
Estados
Unidos
1960
Brasil
1979
2013
 Em 15 de janeiro de 1979, à instalação do primeiro Serviço
de Farmácia Clínica e do primeiro Centro de Informação
sobre Medicamentos (CIM) do País – Hospital Universitário
Onofre Lopes (Universidade Federal do Rio Grande do
Norte), em Natal (RN).
Histórico das Atividades Clínicas
Farmacêuticas
1996 Curso especialização em FH e introdução a FC - CAP / HCFMUSP;
2000 Programa de FC do Serviço de Clinica Medica Geral HC FMUSP;
2005 Titulo de Especialista em Farmácia Hospitalar –SBRAFH;
2006 1º Congresso de Farmácia Clinica –Fortaleza Escola Saúde Publica.
2009 Comissão Assessora de Farmácia Clínica CRF-SP
Histórico das Atividades Clínicas
Farmacêuticas
A Farmácia Clínica constituiu-se:
 Primeiro como um princípio, ou conjunto de princípios ...
 Em torno do qual se organizou um tipo de prática, um conjunto de atividades
profissionais...
 Para em seguida configurar-se como um campo disciplinar, ou uma disciplina
científica....
10
Histórico das Atividades Clínicas
Farmacêuticas
O FARMACÊUTICO
CLINICO
O PAPEL DELE NO
SISTEMA DE
SAÚDE
A DISCIPLINA DE
FARMACIA
CLINICA
American College of Clinical Pharmacy (ACCP), 2005.
Farmácia Clínica
1 •Prática
2 •Disciplina
3
•Atitude
12
Afinal...
Objetivo:
 Que os farmacêuticos assumissem "novos padrões de prática
para a farmácia" para além das "atividades administrativas
clássicas", incorporassem a responsabilidade pelas atividades de
cuidado ao paciente (Kalman e Schlegel, 1979).
13
Histórico das Atividades Clínicas
Farmacêuticas
14
Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica
Hepler, Strand
1990
Definição - Atenção Farmacêutica
Am. J. Hosp. Pharm. 1990; 47:533-543.
15
Atenção Farmacêutica
A participação ativa do farmacêutico na assistência ao paciente na
dispensação e seguimento do tratamento farmacoterapêutico,
cooperando com o médico e outros profissionais de saúde, a fim de
conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida dos
pacientes. Também prevê a participação do farmacêutico em
atividades de promoção à saúde e prevenção de doenças.
16
Consenso sobre Atenção Farmacéutica - 2001
E NO BRASIL?
17
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
Acreditação Hospitalar
Qualidade em Saúde
Necessidade da implantação da Farmácia Clínica
20
Panorama em São Paulo
Início dos trabalhos
21
1996
HSPE
1999
HIAE
1999
HU USP
2000
Inst.
Criança
2007
H. Cruz
Azul
2008
Sírio
Libanês
Farmácia Clínica
Paciente
Medicamento
Prescrição
Farmacêutico
Clínico
22
Bases da Farmácia Clínica
23
 É o ponto culminante das atividades de um profissional da área
hospitalar;
 Está sustentada nas bases da farmácia hospitalar, e que, sem as
ações assistenciais desta, a farmácia clínica está fadada ao
insucesso; A farmácia clínica Hospitalar
 No Brasil, é mais ou menos como as equipes multiprofissionais,
que todos intitulam de grupos, mas poucos agem em grupo,
com objetivos comuns e somatórios de conhecimentos,
deixando de lado suscetibilidades e melindres.
Farmácia Clínica
“Ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a
aplicação de conhecimentos e funções relacionados ao cuidado
dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e
apropriado; necessita portanto, de educação especializada e
interpretação de dados, da motivação pelo paciente e de
interações multiprofissionais”.
(Comitê de Farmácia Clínica – ASHP)
24
FARMÁCIA CLÍNICA NO BRASIL
LEGISLAÇÃO
• Aprova as diretrizes e estratégias para organização,
fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de
farmácia no âmbito dos hospitais.
• Art. 4º Fica revogada a Portaria GM/MS Nº 316, de 26 de
agosto de 1977, publicada no DOU em 14 de setembro de
1977, Seção I - Parte I, pagina 12236.
Portaria MS nº 4.283/2010
D - CUIDADO AO PACIENTE
• O cuidado ao paciente objetiva contribuir para a promoção da
atenção integral à saúde, à humanização do cuidado e à
efetividade da intervenção terapêutica. Promove, também, o
uso seguro e racional de medicamentos e outras tecnologias
em saúde e reduz custos decorrentes do uso irracional do
arsenal terapêutico e do prolongamento da hospitalização.
Tem por função retroalimentar os demais membros da equipe
de saúde com informações que subsidiem as condutas. A
atividade do farmacêutico no cuidado ao paciente pressupõe
o acesso a ele e seus familiares, ao prontuário, resultados de
exames e demais informações, incluindo o diálogo com a
equipe que assiste o paciente.
Portaria MS nº 4.283/2010
D - CUIDADO AO PACIENTE
• O farmacêutico deve registrar as informações relevantes para
a tomada de decisão da equipe multiprofissional, bem como
sugestões de conduta no manejo da farmacoterapia,
assinando as anotações apostas.
• Os hospitais devem adotar práticas seguras baseadas na
legislação vigente, em recomendações governamentais, e em
recomendações de entidades científicas e afins, nacionais e
internacionais.
Portaria MS nº 4.283/2010
RDC 585/2013
RESOLUÇÃO DO CFF
Iniciativa da Comissão Assessora de Farmácia Clínica CRF-
SP enviada em jan 2013
RES CFF 585/2013
31
Art.2
As atribuições clínicas do farmacêutico visam à
promoção, proteção e recuperação da saúde,
além da prevenção de doenças e de outros
problemas de saúde.
RES CFF 585/2013
32
Capítulo I – Das atribuições clínicas do farmacêuticos
 Art. 7 – São atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao
cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo;
 Art. 8 – São atribuições do farmacêutico relacionadas à
comunicação e educação em saúde;
 Art. 9 – São atribuições do farmacêuticos relacionadas à gestão
da prática, produção e aplicação do conhecimento.
33
COMPETÊNCIA
Atitudes
Habilidades
Conhecimento
Conhecimentos
Farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Fisiologia/Patologia Farmacoterapia
Farmacotécnica
Formas Farmacêuticas
Apresentações comerciais
Manipulação e adaptação farmacotécnica
34
Habilidades
Comunicação
Trabalho
em equipe
Visão
35
Atitude
36
Ser
ouvido
Ser notado
Respeito
37
“ A melhor coisa a respeito do futuro
é que ele chega um dia de cada vez.”
Anônimo
Competências
 Comunicação e Educação;
 Capacidade de julgamento, para tomada de decisão;
 Avaliação e gerenciamento de informação médica;
 Gerenciamento de Populações de Pacientes;
 Conhecimentos sobre terapêutica
CLINICAL PHARMACIST COMPETENCIES ACCP
Pharmacotherapy 2008;28(6):806–815
38
CAPACITAÇÃO
• Cursos de Residência Farmácia Hospitalar;
RJ / SP / CE / PR / RS / BA / SE / RN ...
• Cursos de Atualização;
• Cursos Pós-Graduação.
Especialização
Fiéis Escudeiros!
41
 Conhecimentos fisiopatologia / farmacoterapia;
 Mente investigativa (nexo causal);
 Acesso à informação de qualidade (literatura atualizada);
 Habilidade de avaliação das situações;
 Habilidade de comunicação;
 Disponibilidade de educação permanente.
Perfil do Farmacêutico Clínico
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Farmácia Comunitária e de Atenção
Primária
Hospitais
Assistência Domiciliar
Docência e Pesquisa
DIFICULDADES
48
Ilegibilidade
NOVALGINA 2CC EV SN
49
Médico
Enfermeira
Farmacêutico
50
Estrutura
Médico Enfermeira Farmacêutico
51
Estrutura
Comunicação
• Dificuldade com a equipe multidisciplinar
• Como falar a “mesma língua”?
52
Linguagem clínica
• Abreviações
TEVPIA
DRGE PICC
CCTC
GBM
TEV
ATC de CD
MIC
COMO FAZER?
• Não há modelo definido.
• Adequar-se às necessidades é fundamental.
• Encarar os desafios
FARMÁCIA CLÍNICA HOSPITALAR
56
Aplicações
 Acompanhamento Ambulatorial;
 Acompanhamento nas Unidades de Internação;
 Acompanhamento nas Unidades de Terapia Intensiva;
57
Paciente
Crítico
Paciente
Clínico
Paciente
Cirúrgico
Maior morbidade
Mais
medicamento
Maior risco
VM - Entubado
Diálise
Especificidades
Patologias
Específicas
Hemodinâmica
estável
Básico
Atenção às
doenças
prévias!
Evitar
complicações
Perfil de pacientes internados
58
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
59
Histórico das UTIS
 A Terapia Intensiva ou Cuidados Intensivos evoluiu do
reconhecimento histórico que os pacientes com doenças agudas
e graves podiam ser melhor tratados se eles fossem agrupados
em áreas específicas do hospital.
 Bjorn Ibsen estabeleceu a primeira UTI em Copenhagen em
1953, em resposta à epidemia de Poliomielite.
 Na década de 60 foi reconhecida a importância das arritmias
cardíacas como fonte de morbimortalidade no IAM, o que levou
ao uso rotineiro de monitorização.
60
Histórico das UTIS
 Em 1960, quase todos os hospitais americanos possuia uma UTI.
 Em 1970, foi fundada a Sociedade Americana de Terapia Intensiva.
 No Brasil a Sociedade Brasileira de Medicina Intensiva foi fundada
em São Paulo, em 1980.
 Hoje existem diversos tipos de UTIs:
 Neonatal
 Pediátrica
 Coronária
 Cirúrgica
 Neurológica / Neurocirúrgica
 Queimados
 Trauma
61
Aberta
Fechada
Intermediária
Critérios de Admissão
 Recuperabilidade:
O médico assistente deve estabelecer se o paciente tem uma expectativa
de qualidade de vida adequada, caso o cuidado intensivo seja bem
sucedido.
 Monitorização e cuidados gerais:
O caso requer cuidados ou monitorização, médica ou de paramédicos,
contínua ou a intervalos inferiores a 2 horas.
 Ventilação Mecânica:
Dependência de ventilação mecânica.
 Drogas vasoativas:
Existe a necessidade atual do emprego de drogas vasoativas, em doses
reajustadas.
62
 Antiarrítmicos:
É necessário o emprego de antiarrítmicos em infusão contínua.
 Cirurgias de Emergência:
O paciente encontra-se nos preparativos para cirurgia de emergência ou
existe a possibilidade de cirurgia de emergência nas próximas 24horas.
 Acessos Arteriais:
O paciente possui um acesso arterial com finalidade terapêutica ou
diagnóstica.
 Monitorizações Especiais:
O paciente encontra-se monitorizado com cateter pulmonar ou cateter
de pressão intracraniana.
63
64
Classificar a Unidade em Especialidades...
Atende pós
cirúrgicos?
(protocolos de
antibioticoprofilaxia)
65
O paciente crítico
Clínico Crítico
Cirúrgico Controle
Cirúrgico Clínico
ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA
TERAPIA INTENSIVA
67
Médico
 Em 1986 foi reconhecida a especialidade em Terapia
Intensiva (“intensivista”) nos EUA.
 No Brasil, a primeira prova para Título de Especialista foi
em 1982 e a especialidade foi reconhecida em 1994. Hoje
há necessidade de Residência em Terapia Intensiva e
Prova de Título de Especialista pela Associação de
Medicina Intensiva Brasileira.
68
Médico
Treinamento voltado para:
 Suporte ventilatório
 Suporte hemodinâmico
 Suporte nutricional
 Tratamento de infecções graves
 Suporte renal e metabólico
 Suporte neurológico
 Procedimentos e Monitorizações para os itens acima
69
Médico – Atividades Assistenciais
 Admissão do Paciente na UTI e Prescrição Inicial
 Evolução Diária no Prontuário
 Solicitação de Exames Complementares
 Comunicação com Médico Assistente
 Integração da Equipe Multidisciplinar
 Comunicação com os Familiares
 Treinamento da Equipe Médica e da Equipe Multidisciplinar do CTI
 Visita Conjunta Horizontal
 Resumo de Alta da UTI
70
Médico – Atividades Assistenciais
 Prescrição Médica Diária
 Prescrição de Drogas Vasoativas
 Prescrição de Hidratação e de Suporte Nutricional
 Prescrição de Antibióticos
 Avaliação da Analgesia e Sedação
 Prescrição de Profilaxias (TVP, HDA, Convulsões, Antibióticos)
 Desmame da Ventilação Mecânica
 Controle da Hipertensão Intracraniana
 Reanimação Cardiorrespiratória
71
Médico - Procedimentos
 Cateterização de Veias Profundas (jugular, subclávia, femoral);
 Cateterização do Bulbo Jugular;
 Cateterização arterial (radial, femoral);
 Indução de Hipotermia Moderada;
 Instalação de Marca-passo Cardíaco Externo;
 Cardioversão Elétrica;
 Punção Pericárdica;
 Cateterização da Artéria Pulmonar;
72
Enfermeiro
 Admissão do Paciente no CTI
 Orientação ao Paciente e Familiares durante a Internação
 Boletim de Ocorrências Adversas
 Implementação dos Protocolos de Prevenção de Infecção
 Escala Diária dos Funcionários
 Passagem / Recebimento do Plantão
 Treinamento de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
 Descarte de Medicamentos Controlados
 Transferência do Paciente
 Ações após Óbito
73
74
Medidas para Prevenção de Broncoaspiração
Avaliação Neurológica
Balanço Hídrico
Transferência do Paciente
Ações após Óbito
Controle de Sinais Vitais
Monitorização Hemodinâmica
Cuidados com a Pressão Intracraniana
Enfermeiro
Enfermeiro
 Cuidados com Drenagem Ventricular Externa
 Realização de Eletrocardiograma
 Monitorização Invasiva da Pressão Arterial
 Monitorização da Pressão Venosa Central
 Protocolo de Administração de Insulina
 Protocolo de Heparinização
 Cuidados com Terapia Dialítica
75
Fisioterapeuta
 Oxigenoterapia
 Ventilação mecânica (VM)/ Desmame da VM
 Ventilação não-invasiva (VNI)
 Manobras de higiene brônquica
 Medidas ventilatórias
 Treinamento muscular
 Transporte de pacientes em VM ou VNI
 Assistência durante a Intubação Traqueal
 Fixação da Cânula Traqueal
76
Fisioterapeuta
 Manobras de Recrutamento Alveolar
 Medidas Ventilatórias
 Coleta de Secreção Traqueal
 Extubação
 Assistência durante manobras de RCP
 Fisioterapia Motora
 Acompanhamento de exames
 Posicionamento
 Mobilização
77
FARMACÊUTICO
78
Atividades fundamentais e desejáveis do
farmacêutico na Terapia Intensiva
 Dedicar-se exclusivamente à área na maior parte de seu tempo de
trabalho, com poucas atividades fora da UTI;
 Participar dos rounds clínicos com a equipe;
 Avaliar a terapia medicamentosa quanto à indicação adequada, dose,
interações medicamentosas, alergias e reações adversas;
 Trabalhar em conjunto com o nutricionista e/ou nutrólogo nas
recomendações de nutrição parenteral adequadas dos pacientes;
Crit Care Med 2000 Vol. 28, No. 11
79
Atividades fundamentais e desejáveis do
farmacêutico na Terapia Intensiva
 Identificar e auxiliar na gestão e prevenção de reações adversas
a medicamentos -RAM- como também na redução de erros de
medicação;
 Informar sobre a terapia intravenosa adequada para a equipe de
enfermagem e médica;
80
Crit Care Med 2000 Vol. 28, No. 11
Atividades fundamentais e desejáveis do
farmacêutico na Terapia Intensiva
 Participar dos programas de qualidade e acreditação da UTI;
 Identificar os custos de medicamentos utilizados na UTI e implementar
medidas de contenção dos custos;
 Atuar como uma ligação entre a farmácia, médicos e enfermagem na
educação das políticas, procedimentos e orientações relacionadas aos
medicamentos.
Crit Care Med 2000 Vol. 28, No. 11
81
“FAST HUG”
Jean Luis Vincent, 2005.
Critical Care Medicine v. 33 n.6 pp-1225-1229 2005.
FASTHUG
Feeding - Alimentação
Analgesy - Analgesia
Sedation - Sedação
Tev/tep profilaxy – profilaxia de TEV
Head of bed – Cabeceira elevada 30°/ 45°
Ulcer profilaxy – Profilaxia úlcera estresse
Glucose control – Controle glicêmico
Critical Care Medicine v. 33 n.6 pp-1225-1229 2005.
Otimização da farmácia clínica
equidade
Demanda versus Resultado
Conhecer os
pacientes
Identificar
necessidades e riscos
Buscar
oportunidades
IMPORTÂNCIA DA FARMÁCIA CLÍNICA
AO PACIENTE CRÍTICO
86
Paciente Crítico
 Sepsis grave/choque séptico
 Hipoalbuminemia
 Derrame de serosas
 Queimaduras
 Leucemia
 TCE
88
 Carga de fluidos
 Uso de diálise peritoneal/hemodiálise
 Drogas vasoativas
QUAL A IMPORTÂNCIA DA FARMÁCIA
CLÍNICA???
Como Iniciar os Trabalhos???
89
Farmácia Clínica Intensivista
 Round clínico;
 Intervenções;
 Antimicrobianos;
 Interações medicamentosas;
 Erros de Medicação;
 Terapia Intravenosas.
90
Round Clínico
 Momento de reunião da equipe multidisciplinar para discussão
dos casos dos pacientes.
 Cada profissional aborda oportunidades de melhoria do
tratamento.
91
Participação no Round Clínico
Discussão dos casos;
Realização de ajustes;
Farmacovigilância;
Inefetividade terapêutica.
92
Importante: Compilar Dados
 Número de pacientes avaliados;
 Quantificar e Qualificar as intervenções realizadas;
 Realizar estudos comparativos com publicações
 Realizar Benchmarking com outros serviços.
93
FARMÁCIA CLÍNICA E A SEGURANÇA NO
USO DE MEDICAMENTOS
94
Paciente
• Nome
• Idade
• Gênero
• Peso
• Altura
História
• Doenças
prévias
• Tratamentos
realizados
• Medicamentos
de uso
habitual
Diagnóstico
atual
• Hipótese
diagnóstica
• Tratamento
atual
Quem é o paciente?
A prescrição do paciente crítico
Infusões
Contínuas
Nutrição
(Enteral e
Parenteral)
Antibióticos
Fármacos de
alta vigilância
Sedação e
Analgesia
Profilaxias
Medicamentos mais Prescritos
 Sedação;
 Drogas vasoativas;
 Profilaxia para úlcera de stress;
 Controle de glicemia;
 Profilaxia para TVP;
 Analgésico/antitérmico;
 Antibióticos.
97
Análise da Prescrição
 Dose: ajuste (idosos, hepatopatas, nefropatas);
 Medicamentos injetáveis: diluente, volume de diluição e tempo
de infusão;
 Via de administração ( EV, IM, VO e SONDAS);
 Profilaxias;
 Tempo de tratamento;
 Indicação;
 Incompatibilidades.
98
Dose
 “ Medicamentos não tem doses, pacientes é que tem doses”
 Individualização da terapia;
O que considerar???
99
Uso de medicamentos em Nefropatias
 Medicamentos com excreção renal: podem acumular – efeito
tóxico;
 Pacientes Idosos – Função renal diminuída;
Exemplos de fármacos excretados quase inalterados pela urina:
 Metotrexato;
 Digoxina;
 Furosemida.
100
Ajuste de doses conforme função renal
Função renal alterada:
– parâmetro: clearance de creatinina (mL/min):
Guidelines de ajuste de dose para maioria dos
medicamentos;
Preocupação: associações de fármacos.
101
Ajuste de doses conforme função renal
Cockcroft-Gault
Ref: http://www.kidney.org/professionals/kdoqi/guidelines.cfm
Clin. Pharmacokinet., 1997, v. 32, n. 1, p. 31-57
102
Ajuste de doses conforme função renal
MDRD
103
Uso de medicamentos em Nefropatias
104
Atenção: Pacientes Dialíticos
Uso de medicamentos em nefropatias
Medica/o FG (mL/min) __ Recomendação _ Riscos
Amoxicilina < 10 mL/min Reduzir dose Erupção cutânea
Anfotericina < 50 mL/min Evitar Nefrotóxica
Ampicilina < 10 mL/min Reduzir dose Erupção cutânea
Antiinflamatórios < 50 mL/min Evitar Retenção
Antipsicóticos < 10 mL/min Reduzir dose > sensibil. SNC
Ansiolíticos < 10 mL/min Reduzir dose > sensibil. SNC
Atenolol < 20 mL/min Reduzir dose Maior efeito
Azatioprina < 10 mL/min Reduzir dose Toxicidade
Aztreonan < 20 mL/min Reduzir dose Toxicidade
105
Alteração função hepática
 Dificuldade – Poucos estudos relacionados;
 Hipoalbuminemia - (risco: Fenitoína e Prednisolona);
 Hipoprotrombinemia - (risco: Anticoagulantes orais);
 Edema e ascite (risco: Corticoides).
106
Uso de medicamentos em hepatopatias
Medicamentos Observações
Acetaminofen Evite doses elevadas
Andrógenos anabolizantes. Toxicidade dose-dependente
Antiácido Cautela nos com sódio e alumínio
Anticoagulantes Evitar
Anticoncepcionais orais Evitar
Antidepressivos Maior efeito sedativo – cautela
Anti-histamínicos Evitar, podem precipitar coma
Antiinflamatórios Maior risco de sangramentos
Antipsicóticos Podem precipitar coma
Ansiolíticos Podem precipitar coma
Azatioprina Reduzir dose
Cetoconazol Evitar
107
Vias de Administração de Medicamentos
 Endovenosa / Intravenosa;
 Intramuscular;
 Subcutânea;
 Oral;
 Sonda Nasoenteral.
108
Via Endovenosa
Fatores a serem analisados:
 pH da mistura
 Complexação
 Luz
 Proporção de diluição
 Tempo
 Diluentes
 Temperatura
 Ordem da mistura
109
ACESSO VENOSO
AVP
Acesso venoso
periférico
PICC
Cateter central
de inserção
periférica
CVC
Cateter venoso
central
Numero de
vias
Cateter de
Diálise
Quinton
Cateter
implantável de
longa
permanência
Portocath
Importância dos particulados
 Substâncias particuladas (componente da poluição do ar) têm
sido associadas com morte súbita e doenças respiratórias;
 Substâncias particuladas são recobertas com biocontaminantes
(endotoxinas , pólen etc) com atividade de radical livre com
prejuízo lipídico, ac. nucleicos e proteico celular com estímulo à
liberação de citocinas.
 Condições prévias : asma , tabagismo, diabéticos , gestantes ,
portadores de doença cardíaca;
Circ Res 2006;99:692-705
112
O dano das substâncias particuladas
 Embolia microvascular pulmonar fatal por precipitação de uma
solução de nutrientes.
• Morte de dois pacientes que receberam NPT no Centro
Médico Militar de Tripler;
• A necrópsia mostrou material amorfo contendo cálcio
obstruindo o microvascular pulmonar de cada paciente;
• Algumas soluções de NPT também causaram a morte em
animais.
Hill, et al. J Par Ent Nutr 1996; 20: 81 - 87
113
Substâncias particuladas insolúveis de Ca
com uso de Ceftriaxona em neonatos
 Morte de neonatos associadas com precipitados de cálcio-ceftriaxona nos
pulmões e rins1
 Ceftriaxone ou soluções contendo cálcio foram administradas por
diferentes vias e em horas diferentes1
 Em 5 de julho de 2007, o FDA colocou um alerta de segurança no seu site
da internet – MedWatch – fornecendo diretrizes que afirmam”…Rocephin
e soluções com Ca não deveriam ser misturadas ou co-administradas para
nenhum paciente, independente da idade, mesmo através de linhas de
infusão e sitios diferentes.”
114
REF:
1. http://www.fda.gov/medwatch/safety/2007/may07.htm.
2. http://www.fda.gov/medwatch/safety/2007/safety07.htm#Rocephin
Substâncias particuladas insolúveis de Ca
com uso de Ceftriaxona em neonatos
115
Substâncias Particuladas
 Substância particulada consiste de substâncias estranhas, móveis,
de fontes aleatórias que não podem ser quantificadas por análise
química devido a pequena quantidade de material que
representa.
 Soluções injetáveis, incluindo soluções constituídas de sólidos
estéreis destinadas a uso parenteral, devem ser essencialmente
livres de substâncias particuladas que podem ser observadas em
uma inspeção visual.
116
Procedência das substâncias particuladas
 Exógenos
• Ampolas
• Tampas
• Conjuntos de IV
• Diluentes
 Endógenos
• Partículas geradas depois da reconstituição
• Degradação do Produto
• Reações Ácido/Base
• Incompatibilidades Físico/Químicas
117
Particulate Matter Contamination of Intravenous
Antibiotics Aggravates Loss of Functional Capillary
Density in Postischemic Striated Muscle
 Flebite Infusional;
 Granulomas Pulmonares;
 Lesões Arteriais Pulmonares;
 Grave Disfunção Pulmonar;
 Perda da densidade capilar funcional do músculo estriado pós-
isquêmico;
 Morte.
118
Lehr HA, et al. Am J Resp Crit Care Med. 2002;165:178.
Contaminação com Substâncias Particuladas
This study was conducted in an animal model.
Implicação das substâncias particuladas e danos
teciduais
Granulomas pulmonares detectados em necrópsias:
 Von Glahn WC, Hall JW. The reaction produced in the pulmonary arteries
by emboli of cotton fibres.Am J Pathol 1949;25:575–584.
 Jacques WE, Mariscal GG. A study of the incidence of cotton emboli.
Bull Int Ass Med Mus 1951;32:63–72.
 Bruening EJ. Origin and significance of intra-arterial foreign body emboli
in lungs of children.Virchows Arch 1955;327:460–479.
 Sarrut S, Nezelof C. Une complication de la therapie intraveneuse. L’arterite
pulmonaire macrophagique a cellules geantes.Presse Med1960;68:375–377.
 Garvan JM, Gunner BW. Intravenous fluids: a solution containing such
particles must not be used .Med J Austr 1963;50:140–145.
119
Infarto tecidual local
 Silberman J, Cravioto H, Feigin I. Foreign body emboli following
cerebral angiography.Arch Neurol 1960;3:711–717.
 Schubert GE, Reifferscheid P, Flach A. Mikroembolien von
Fremdmaterial nach Angiographien und intravenösen Infusionen.
Dtsch Med Wschr 1972;97:1745–1748.
 Ghatak NR, Husain MM. Unusual intravascular material in the
brain. Am J Clin Pathol 1976;65:508–512.
120
Disfunção pulmonar grave e óbitos
 Mosely RV, Doty DB. Death associated with multiple pulmonary
emboli soon after battle injury. Ann Surg 1970;171:336–338.
 Daschner F. Infektiöse Komplikationen bei Infusionstherapie. Klin
Anaesthesiol Intensivmed 1977;14:121–127.
 Walpot H, Franke RP, Burchard WG, Agternkamp C, Muller FG,
Kittermayer C, Kalff G. Particulate contamination of infusion
solutions and drug additives within the scope of long-term
intensive therapy. Energy dispersion electron images in the
scanning electron microscope—REM/EDX. Anaesthesist
1989;38:544–548.
121
Mecanismos fisiopatológicos
 Obstrução mecânica de arteríola e capilares pequenos;
 Ativação de plaquetas e/ou neutrófilos;
• Geração de microtrombos oclusivos;
• Propriedades de estimulação imunológica de partículas;
 Efeitos indiretos na atividade vasomotora.
122
Lehr HA, et al. Am J Resp Crit Care Med. 2002;165:514-520
Estudo feito em um modelo Animal.
Importante...
 Todos os medicamentos parenterais contém substância particulada e a
quantidade de substância particulada depende de muitos fatores...
 Estes incluem o tipo de produto parenteral, o pH da solução final e o
tipo de veículo;
 As partículas se distribuem em todo o corpo baseadas no tamanho e no
potencial de imersão pelos macrófagos;
 Se forem dadas partículas suficientes, dano potencial pode ocorrer.
Fato demonstrado em modelos humanos e animais;
 O farmacêutico deve avaliar soluções com o nível mais baixo possível
de particulados.
123
Dr. Amaury Mielle
Hosp. Sta Catarina Blumenau
Dieta
Oral
Enteral
Sonda
Parenteral
Via Sonda Nasoenteral
 Via alternativa a via Oral;
 Atenção às formas farmacêuticas incompatíveis com esta via;
 Dar preferência a dissolução;
 Atenção à lavagem da sonda pós administração;
125
Nutrição Enteral
Paciente sem possibilidade de alimentar-se.
SONDAS
Oro gástrica
Nasogástrica
Nasojejunal
Gastrostomia
127
 Complemento polivitamínico
 Complemento oligoelementos
 Selênio, Zinco, Glutamina
 Profilaxia antifúngica
Nutrição Parenteral
Guideline ESPEN/ASPEN 2010 ; Clinical Disease 2009.
Proteínas
Carboidratos
Lipídeos
Profilaxias
 Antibioticoprofilaxia;
 Profilaxia de úlcera de stress;
 Profilaxia para TVP;
129
Uso racional de antimicrobianos
Antibióticos de amplo espectro.
Relação com CCIH.
Uso racional de antimicrobianos
Acompanhamento de culturas.
Ajuste de antibiótico de acordo com
o Antibiograma.
Dose, via, tempo de tratamento...
PROTOCOLO DE ANTIBIÓTICO
PROFILAXIA CIRÚRGICA
O PAPEL DO FARMACÊUTICO
Protocolos Gerenciados
OBJETIVO:
 Padronizar condutas;
 Padronizar custos;
 Reduzir infecção;
 Reduzir erros e eventos adversos.
134
PROFILAXIA DE ÚLCERA DE ESTRESSE
OPORTUNIDADE DE INTERVENÇÃO
FARMACÊUTICA
Úlcera de stress*
Úlcera de stress
– IBP ou ARH2
– Balancear risco benefício (sangramento
gastrointestinal e pneumonia associada à ventilação)
Omeprazol
Ranitidina
Pantoprazol
Risk factors for gastrointestinal bleeding in
critically ill patients
Cook et al for the Canadian Critical Care Trials Group: Risk factors for gastrointestinal bleeding in
critically ill patients.
New Engl J Med 1994;330:337-81.
 Fatores de risco
 VM há pelo menos 48h
 Coagulopatia
 Plaquetas <50.000m3
 INR 1,5
 PTT >2x controle
Protocolos Gerenciados
 Diluição Padrão;
 Protocolos de abordagem:
- IAM;
- Heparinização;
- Sulfatação;
- Sedação.
139
Drogas vasoativas (DVA)
NORADRENALINA
DOBUTAMINA
DOPAMINA
VASOPRESSINA
Objetivo – paciente acordado e sem dor!
MIDAZOLAM
FENTANIL
PRECEDEX
PROPOFOL
(0,1mg lipídio/mL)
Sedação e Analgesia
Profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV)
Estratificar o risco
Quimioprofilaxia
Heparina
Enoxaparina
Profilaxia
Mecânica
Meias elásticas
Compressores
plantares
Contraindicações
Corticoides
Hidrocortisona
• 100mg 500mg
Metilprednisolona
• 125mg 500mg
Dexametasona
• POI neurocirurgia
• Avaliar sempre a
condição clínica
• Análise Crítica
Reconciliação medicamentosa
• Atenção às alergias
• Relato espontâneo
• Sinalização na
prescrição
ALERGIAS
PROTOCOLO DE SEDAÇÃO E
ANALGESIA
O PAPEL DO FARMACÊUTICO
Sedação e Analgesia
 Uso de protocolos de sedação com objetivos
específicos em pacientes com ventilação mecânica
 Uso de doses intermitentes em bolus ou infusão
contínua, com interrupção diária
 Evitar uso de bloqueadores neuromusculares
Sedação e Analgesia
 Sedação e analgesia – Protocolo
 Desmame
 Delirium
 Despertar diário
 Obeso / idoso
 Fentanil / Midazolam
 Precedex * agonista alfa
149
“Farmacêutico aumenta a adesão aos guidelines de
sedação e analgesia e desta forma reduz o tempo de
duração de sedação contínua em pacientes em uso de
ventilação mecânica..”
PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO
O PAPEL DO FARMACÊUTICO
Protocolo de Controle Glicêmico
 Uso de insulina IV para controle da hiperglicemia
 Fornecer também aporte adequado de glicose e monitorar
glicemia 1-2h
 Com protocolo adequado, manter glicemia < 150
mg/dL
 Interpretar com cautela leituras de hipoglicemia
feitas por equipamentos à beira leito
• Vancomicina
• AmicacinaAntibióticos
• Fenitoína
• FenobarbitalAnticonvulsivantes
• Ciclosporina
• TacrolimusImunossupressores
Monitoramento Sérico de Fármacos
• Correção por Sheiner-Tozer
Monitoramento Sérico de Fármacos
Acompanhar sempre
Monitorar quando
necessário
Intervir quando fizer a
diferença
Conduta
QUAIS AS ATIVIDADES DO
FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA?
156
Atividades do Farmacêutico
 Avaliar toda terapia de drogas quanto à indicação, dose, via de
administração e apresentação;
 Verificar interações e alergias;
 Avaliar a terapia quanto a maximizar custo-eficácia
(farmacoeconomia);
 Monitoramento quanto à eficácia da droga;
 Monitorar e prevenir quanto à toxicidade;
157
Atividades do Farmacêutico
 Avaliar adequação da terapia nutricional;
 Monitorização farmacocinética;
 Prover de informações técnicas;
 Participar da treinamentos e educação da equipe.
 Detectar, avaliar e reportar eventos adversos;
 Buscar informações quanto ao histórico do paciente em relação aos
medicamentos de uso.
Crit Care Med 2001 Vol. 29, No. 10 2019
158
Exames Laboratoriais
 Exames que permitem acompanhar a resposta ao tratamento
farmacoterapêutico, auxiliando correções de dose, posologia e na
tomada de decisão sobre eventuais substituições.
159
Interpretação
 Identificação do problema;
 Priorização do problema;
 Seleção das alternativas terapêuticas para cada
paciente.
160
Acompanhamento de Exames Laboratoriais
IMPORTÂNCIA:
 Acompanhamento da resposta ao tratamento;
 Correção da dose e posologia;
 Orientam a troca do medicamento;
161
Exames Laboratoriais
Hemograma
Coagulograma
Função Renal
Eletrólitos
Marcadores inflamatórios/infecciosos
Enzimas Cardíacas
Enzimas Hepáticas
Cátions
K+
Na+
Ca++
Mg
++
163
Sódio
• Hipernatremia – hemorragia/trombose cerebral.
• Hiponatremia – sintomas neurológicas, edema cerebral, cefaleia.
Potássio
• Hipercalemia – alterações musculares e do ritmo cardíaco.
• Hipocalemia – fraqueza muscular, arritmias cardíacas. Pode evoluir a PCR.
Cálcio
• Hipercalcemia – alteraçãoneurológica, fraqueza muscular e constipação.
• Hipocalcemia – neuromusculares e cardiovasculares.
Magnésio
• Hipermagnesemia – fraqueza muscular, hipotensão, bradicardia, coma.
• Hipomagnesemia - fraqueza, confusão mental, arritmias cardíacas.
164
Ânions
Cl-
HCO3
-2PO4-3
165
Fosfato
• Hiperfosfatemia – arritmias e calcificações no coração, nos rins e
pulmões.
• Hipofosfatemia – fraqueza muscular, principalmente respiratória.
Cloro
• Hipercloremia
• Hipocloremia
Bicarbonato
• Alto
166
Marcadores de Função Hepática
Fígado
Albumina
TGO
TGP
Gama GTTGL
Amônia
Bilirrubinas
167
Ck
Ckmb
Tromponina
I
168
169
O que me diz um exame alterado?
Relação Evolutiva...
Avaliação Evolutiva e Correlação com a Clínica
Tudo está relacionado!
171
INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
172
Intervenção Farmacêutica
“É um ato planejado, documentado e realizado junto ao usuário e
profissionais de saúde, que visa resolver ou prevenir problemas
que interferem ou podem interferir na farmacoterapia, sendo
parte integrante do processo de acompanhamento/seguimento
farmacoterapêutico”.
Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
173
Intervenção Farmacêutica na Prática Clínica
Consistem na necessidade de reavaliação da prescrição
por parte da Equipe Médica/e ou Enfermagem no intuito
de orientar esquemas terapêuticos garantindo um
tratamento farmacológico adequado, efetivo e seguro.
174
Análise Farmacêutica da Prescrição
 Falha de prescrição;
 Aprazamento das drogas;
 Prazo de tratamento com antimicrobianos;
 Protocolo de profilaxia com antimicrobianos;
 Incompatibilidades farmacológicas e físico-químicas;
175
Análise Farmacêutica da Prescrição
 Posologia ideal;
 Via de administração;
 Reconciliação medicamentosa;
 Interações medicamentosas;
 Ajustes de dose para pacientes com insuficiências;
 Uso racional de medicamentos.
176
Detectando inconsistências...
 Intervenção Farmacêutica:
• Abordagem ao profissional responsável;
• Formalização através da evolução farmacêutica em
prontuário.
177
Para realizar a intervenção é necessário:
 Conhecimento total da informação prestada;
 Conhecimento da fonte de obtenção da informação;
 Segurança para esclarecimento da informação;
 Se possível apresentar alternativas;
 COERÊNCIA NA INTERVENÇÃO.
178
Resultados...
Importância da Intervenção Farmacêutica na Terapia
Medicamentosa de Pacientes internados em Terapia
Intensiva.
179
Autores:Batista, D.; Fromhertz, B.; Costa,J. Jr.; Cunha, J.; Abechain, L.; Giusti, R.; Haag, F.
Jr.
Centro de Terapia Intensiva Adulto – Hospital Cruz Azul de São Paulo
OBJETIVO
Demonstrar a relevância da assistência farmacêutica
juntamente com a equipe médica através da análise
técnica das prescrições, otimizando a terapia
medicamentosa dos pacientes em tratamento.
180
RESULTADOS
181
24,2%
14,2%
5,7%
5,2%
4,3%
2,8%
7,1%
0,5%1,9%
34,1%
Falha de pres crição 34,1%
Pos ologia ideal 24,2%
Dos e de todas as drogas 14,2%
Prazo de tratamento com antimicrobianos
7,1%
Ajus tes de dos e para pacientes com
ins uficiências 5,7%
Interações medicamentos as 5,2%
Incompatibilidades farmacológicas e fís ico-
químicas 4,3%
Protocolo de profilaxia com antimicrobianos
2,8%
Aprazamento das drogas 1,9%
Via de adminis tração 0,5%
Figura 2.- Percentual das intervenções farmacêuticas realizadas
CONCLUSÃO
A intervenção farmacêutica em parceria com a equipe
multiprofissional no que se refere a terapia
medicamentosa, são fundamentais para o sucesso dos
tratamentos instituídos ao paciente, refletindo cada vez
mais em tratamentos seguros e efetivos, inserindo o
farmacêutico clínico como um diferencial para a
assistência de alta qualidade.
182
SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
183
Seguimento Farmacoterapêutico
É um componente da Atenção Farmacêutica e configura um
processo no qual o farmacêutico se responsabiliza pelas
necessidades do usuário relacionadas ao medicamento, por
meio da detecção, promoção e resolução de Problemas
Relacionados aos Medicamentos (PRM), de forma sistemática,
contínua e documentada, com o objetivo de alcançar
resultados definidos, buscando a melhoria da qualidade de
vida do usuário (OPAS/OMS, 2002 ).
 FASES PRINCIPAIS: Anamnese farmacêutica, Interpretação de
dados e Processo de orientação.
184
Introdução
 Principal atividade da atenção farmacêutica;
 É necessário que se estabeleça um método rigoroso de
trabalho, sistematizando as ações e padronizando
métodos de avaliação.
185
Definição
 Prática profissional na qual o farmacêutico se
responsabiliza pelas necessidades do paciente
relacionadas aos medicamentos;
 Realiza-se através da detecção, prevenção e resolução
de PRMs, com o objetivo de alcançar resultados
concretos de melhoria na qualidade de vida do
paciente.
186
Fases do Seguimento
Anamnese;
Interpretação de dados;
Orientação.
187
Anamnese
 Informações demográficas;
 Informações dietéticas;
 Hábitos sociais;
 Prescrição atual;
 Prescrições passadas;
 Medicamentos sem prescrição;
 Uso passado desses medicamentos;
 Alergias;
 Dados de adesão.
188
GESTÃO DE RISCO EM UNIDADES
CRÍTICAS
189
Erros de Medicação
 Prescrição;
 Atenção a prescrição ;
 Unitarização ;
 Separação ;
 Dispensação ;
 Omissão ;
 Horário;
 Administração;
 Medicamento impróprio para uso .
190
Prescrição
 Escolha incorreta do medicamento (de acordo com a indicação,
contraindicação, alergias conhecidas e outros fatores);
 Via de administração;
 Apresentação;
 Dose;
 Quantidade;
 Velocidade de infusão;
 Concentração;
191
192
Prescrição
 Frequência;
 Ilegibilidade;
 Abreviações;
 Similaridade dos nomes;
 Instruções inadequadas de uso e ordens telefônicas que possam
induzir a erros.
 Equívocos na transcrição da prescrição médica manual para o
sistema de prescrição eletrônica.
Atenção à Prescrição
Falha na revisão da prescrição médica não
detectando problemas como incompatibilidade,
interação e dose.
193
Unitarização
Falha na identificação quando o medicamento é
unitarizado e reembalado.
194
Omissão
Não administração de uma dose prescrita ao
paciente.
195
Horário
Administração do medicamento fora do intervalo
de tempo pré-definido.
196
Administração
Administração em outras formas farmacêuticas
que não a prescrita;
Procedimento ou técnica inapropriados na
administração do medicamento;
Doses administradas pela via incorreta ou pela via
correta, mas no local errado.
197
Medicamento Impróprio para Uso
Medicamento formulado ou manipulado
incorretamente (diluição ou reconstituição
incorreta, misturas incompatíveis e
armazenamento inadequado);
Administração de um medicamento vencido ou
cuja integridade física ou química esteja
comprometida.
198
COMO EVITAR ERROS RELACIONADOS A
MEDICAMENTOS?
PREVENÇÃO
199
Medicamentos Envolvidos com Erros
200
Sons e Grafias Semelhantes
201
http://www.ismp.org/Tools/confuseddrugnames.pdf
Sistema Complexo que depende de todos...
 CONHECIMENTO DO SISTEMA: Desde a aquisição até a
administração. Executar todas as rotinas e questionar o que não
faz parte da rotina.
 CONHECER OS ERROS: identificar as possibilidades de falha nos
processos da farmácia.
 APROVEITAR OS ERROS: Elaborar estratégias para que outros
erros não ocorram.
 NOTIFICAR OS ERROS: Estabelecer programas para a notificação
dos erros ou buscar conhecê-los envolvendo a equipe
multidisciplinar.
202
Estratégias...
 Protocolos gerenciados;
 Padronização de Processos;
 Rotinas estabelecidas;
 Comissão de Farmácia e Terapêutica.
203
SEPSE
POR QUE O TEMA É TÃO RELEVANTE NA
TERAPIA INTENSIVA?
204
Sepse
205
Instituto LatinoAmericano Sepsis (ILAS)
Elevada prevalência
Elevada taxa de morbidade
Elevada taxa de morbidade
Elevado custo
206
207
208
Cardiovascular:
PA s < 90 ou PAM < 70
por pelo menos 1 hora, mesmo após
ressuscitação volêmica
Ou necessidade de drogas vasopressoras
para manter PAs=90 ou PAM=70
Respiratório:
Se foco infeccioso pulmonar.
PaO2/FiO2< 200.
PaO2/FiO2<250
Se foco infeccioso de outra
origem.
Renal:
Diurese < 0,5 ml/Kg/h por
pelo menos 1 hora mesmo
após ressuscitação
volêmica.
Metabólico:
pH 7,30 ou excesso de base
< - 5mEq com lactato plasmático
1,5 vezes o normal.Hematológico:
Plaquetas < 80.000mm3 ou
com queda de 50% ou + nas
últimas 72 horas ( 3 dias).
Identificação das Disfunções orgânicas
Aspectos Clínicos das Disfunções Orgânicas
 Respiratória – Taquipneia, Ortopneia, Cianose, ventilação
mecânica.
 Renal – Oligúria, Anúria, diálise.
 Cardiovascular – Taquicardia, Hipotensão, Arritmias, uso de
inotrópicos.
 Hematológica – Sangramentos, Eventos trombóticos.
 Neurológica – Alteração de consciência.
209
210
211
Tempo é Célula!!!
IMPORTANTE:
 Diagnóstico e intervenção precoces.
 Treinar equipe para identificar e tratar.
 Reduzir tempo de chegada do paciente na UTI.
 Implementar/Adequar gama de terapias disponíveis.
 Avaliação constante da implementação – resposta do pacientes às
terapias implementadas.
212
213
214
Reposição Volêmica
 Fazer reposição volêmica agressiva e repetitiva na presença de
hipotensão;
 lactato elevado induzidos pelo quadro séptico. Recomendação
forte;
 Todo paciente com lactato aumentado acima de duas vezes o
valor normal;
 hipotenso deve receber imediatamente pelo menos 20m/k se
solução cristaloide;
 ou seu equivalente em coloides;
 Fundamentos;
 importante é ofertar na quantidade adequada e rapidamente.
215
Coloides x Cristaloides
Pró Coloides
• Hemodiluição com
cristaloides (proteínas
plasmáticas, fatores da
coagulação, eritrócitos): risco
de maior sangramento.
• Maior persistência vascular
dos coloides seria o maior
benefício.
Pró Cristaloides
• Repõe volume intersticial,
junto com volemia;
• Na hiperpermeabilidade
capilar -comum no doente
crítico – coloides podem
passar para o interstício;
• Custo muito inferior ao das
soluções coloidais.
216
Polêmica há mais de meio século.
Consenso: Cristaloides requerem maior volume para ressuscitação e não têm reações
anafilactóides.
Infecção
Terapia
inapropriada
Falha na erradicação
bacteriana
Disseminação
Seleção de
resistência
Aumento da
resistência
Terapia
Apropriada
Maximizar o desfecho
Erradicação
bacteriana
Minimizar potencial de resistência
Terapia Antimicrobiana
217
Terapia Antimicrobiana
218
 Conceitos de PK/PD : propriedades e influências,
concentrações séricas e tissulares -> desfecho clínico
 Monitoramento terapêutico
 Iniciar a terapia (conhecimento prévio/alvo etc) e
ajustar diante das intercorrências/ atenção para o
tempo
Minimizar a resistência e melhorar o desfecho
Atenção às doses para Obesos
 Obesidade : problema mundial (WHO) / indices mais do que
dobraram desde 1980.
 Em 2008, no mínimo 1.4 bilhões adultos no mundo ->
sobrepeso e 500 milhões -> obesos.
World Health Organization. Obesity and overweight. Geneva,Switzerland: WHO; 2012.
 1/3 americanos – obesos e 1 em 17 : obesidade mórbida.
Flegal KM, Carroll MD, Ogden CL, Curtin LR. Prevalence and trends in obesity among US adults, 1999–2008. JAMA
2010;313:235–41.
 Neste ritmo em 2030 : 50% dos adultos (USA) e 40%(UK) serão
obesos
Wang YC, McPherson K, Marsh T, Gortmaker SL, Brown M. Health and economic burden of the projected obesity trends in
the USA and the UK. Lancet 2011;378:815–25.
219
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ANTIBIOTICOTERAPIA NO PACIENTE
CRÍTICO
220
Fatores que afetam a farmacocinética no paciente
crítico
221
Sepsis grave/choque séptico
Hipoalbuminemia
Derrame de serosas
Queimaduras
Leucemia
TCE
Carga de fluidos
Uso de dialise peritonial/hemodialise
Drogas vasoativas
Farmacocinética dos Antimicrobianos na Sepse
 Sepsis grave / Choque séptico : dano capilar induzido
por mediadores inflamatórios produzidos pelo paciente
em resposta a toxinas bacterianas e etc.
Lee WL, Slutsky AS. Sepsis and endothelial permeability. N Engl J Med 2010; 363: 689-91.
Resultado…
Consequência : Reposição de volume / Drogas Vasoativas
Expansão dos fluidos extracelulares com aumento do VD (volume de
distribuição) das drogas.
222
Antibióticos hidrofílicos Antibióticos lipofílicos
Parâmetros PK Parâmetros PK
Baixo Vd Alto Vd
Clearance renal Clearance hepático
Baixa penetração intracelular Boa penetração tecidual
Mudanças PK
paciente crítico
↑ Vd
↑ou↓ clearance
↓ penetração intersticial
↔Vd
↑ ou↓ clearance
↔ penetração intersticial
AMGs
Beta-lactâmicos
Carbapenêmicos
Glicopeptídeos
Colistina
Quinolonas
Macrolídeos
Tigeciclina
Clindamicina
Linezolida
223
Sepse
Dano capilar Clearance renal Cl renal
aumentado diminuído
< Cl para Abs
Cl renal
>LD Abs
hidrofílicos
>MD Abs
Cl renal
< MD Abs
Cl renal
224
Extravasamento
fluidos
> Vd Abs
hidrofílicos
Reposição
fluídos
> Cl para Abs
Cl renal
Volume de Distribuição e Antibióticos Hidrofílicos
 Distribuídos exclusivamente no compartimento
extracelular;
 Expansão dos fluídos extracelulares : alta diluição dos
antimicrobianos;
 Relevante : decisão de dose de ataque.
225
 Pacientes com média Apache II de 21, a LD de Vancomicina para
atingir níveis terapêuticos na concentração de 15 - 20 mg/L foi de
25 ou 35 mg/kg
Roberts JA, Taccone FS, Udy AA, et al. Vancomycin dosing in critically ill patients: robust methods for improved
continuous infusion regimens. Antimicrob Agents Chemother 2011; 55: 2704-9.
 Pacientes com PAV tratados com teicoplanina : para se atingir
concentrações de no mínimo 10 mg/L nos primeiros 4 dias de
tratamento a dose de ataque foi de 12 mg/kg 12/12 hs por dois
dias.
Mimoz O, Rolland D, Adoun M, et al. Steady-state trough serum and epithelial lining fluid concentrations of
teicoplanin 12 mg/kg per day in patients with ventilator-associated pneumonia. Intensive Care Med 2006; 32:
775-9.
226
Volume de Distribuição e Antibióticos
Lipofílicos
 Não existe relevante aumento no Vd para agentes lipofílicos na
presença de sepse grave/choque séptico
 Vd e Cmax de Linezolida após dose de 600 mg em voluntários
saudáveis (51.47 ± 9.51 L;12.84 ± 2.57 mg/L) e pacientes com
sepsis grave (57.15 ± 17.8 L; 14.23 ± 3.45 mg/L) ou choque
séptico (60.37 ± 13.92 L;14.23 ± 4.13 mg/L)
Thallinger C, Buerger C, Plock N, et al. Effect of severity of sepsis on tissue concentrations of linezolid. J Antimicrob Chemother
2008; 61: 173-6.
 Acúmulo da droga intracelular (reservatório) : difusão passiva
compensatória para qualquer diluição intersticial.
227
Sepsis
Antibióticos hidrofílicos
AMGs
Beta-lactâmicos
Glicopetídeos
Lipopeptídeos
Equinocandinas
Perfil Farmacocinético alterado
Antibióticos lipofílicos
Quinolonas
Glicilciclinas
Macrolídeos
Oxazolidinonas
Anfotericina B
Perfil farmacocinético pouco
alterado
228
Hidrofílicos
Beta-lactâmicos
Glicopeptídeos
Aminoglicosídeos
Limitado Vd
Incapaz de passar
membrana celular
Eliminados via renal
Lipofílicos
Macrolídeos
Quinolonas
Linezolida
Tetraciclinas
Largo Vd
Livre difusão
membrana celular
Eliminação hepática
229
COMO EU FAÇO???
Farmácia Clínica Intervencionista
230
Bases da Farmácia Clínica
FARMÁCIA CLÍNICA:
 É o ponto culminante das atividades de um profissional da
área hospitalar;
 Está sustentada nas bases da farmácia hospitalar, e que, sem
as ações assistenciais;
 desta, a farmácia clínica está fadada ao insucesso;
 No Brasil, é mais ou menos como as equipes
multiprofissionais, que todos intitulam de grupos, mas poucos
agem em grupo, com objetivos comuns e somatórios de
conhecimentos, deixando de lado suscetibilidades e melindres.
231
Objetivo da Farmácia Clínica em UTI
Otimizar a terapia medicamentosa, visando
efetividade, segurança e farmacoeconomia
na terapia instituída.
232
Como justificar nossa presença na UTI:
Impacto econômico e em qualidade
De acordo com Kane-Gill et al, 2006, em unidade de
terapia intensiva, o gasto com medicamento pode
contribuir com pelo menos 38% do total de gasto com
medicamentos de um hospital, dessa forma é
importante ter o farmacêutico atuando no
acompanhamento do consumo, na contribuição do uso
racional e na prevenção de eventos adversos
relacionados a medicamentos.
233
Atividades Desenvolvidas Atualmente
 Análise Técnica das Prescrições médicas;
 Avaliação das Interações Medicamentosas;
 Avaliação junto ao SND das Interações com nutrientes;
 Anamnese Farmacêutica;
 Acompanhamento dos resultados laboratoriais;
 Acompanhamento da utilização de Antimicrobianos e cálculo da DDD;
 Realização do seguimento farmacoterapêutico;
 Participação no Round Clínico;
 Reconciliação Medicamentosa;
 Acompanhamento dos protocolos instituídos;
 Acompanhamento das SNE;
 Evolução em prontuário;
 Orientação de alta hospitalar.
234
OBJETIVO FARMACÊUTICO X EQUIPE
“Maximizar os benefícios da terapia
e minimizar custos”
235
Análise da Prescrição
 Dose: ajuste (idosos, hepatopatas, nefropatas);
Medicamentos injetáveis: diluente, volume de diluição e
tempo de infusão;
 Via de administração ( EV, IM, VO e SONDAS)
 Profilaxias;
 Tempo de tratamento.
236
Análise da Prescrição
 Farmacovigilância
• Reações adversas a medicamentos;
• Interações (droga x droga; droga x nutriente e
exame).
237
238
Paciente: _________________
Passagem _______Leito_______
Prontuário ______________
Prescrição médica
Data ____/_____/_____
HORA PRESCRIÇÃO DOSE VIA FREQUENCIA HORÁRIOS
7:39 1.Dieta por SNE 1000ml VS em 24h
2.Vancomicina 2g EV 12/12h
SG5% 100ml EV agora e após 12/12h
3.Maxcef 1g EV agora e após 8/8h
4.Flagyl 500mg EV agora e após 8/8h
5. Clexane 40 mg SC 1X
6. Losec 40mg EV 1x
7. Insulin R 50UI/SF100mL conf. Protocolo
8. Morfina 2mg EV SN
9 Precedex 2ap EV em 24 h
Soro fisiológico 100mL
10. Dextro 4/4h
Tempo de Tratamento
Terapêutico?
Profilático?
Coleta de culturas e
Introdução antibiótico
assim que possível
Compatibilidade de
medicações
Febre?
Outro foco?
Efeito adverso: febre, rash, tremores, diarréia, convulsão, flebite.........
D1/D10
Função renal
Laxante?
Interações Medicamentosas
Cruzamento dos medicamentos em software;
Análise de relevância;
Evolução em Prontuário.
239
Interações Droga-nutrientes
 Interações droga – nutriente: Análise de Relevância
• Gravidade;
• mecanismo de ação;
• conduta acordada com a equipe
multiprofissional.
240
Anamnese Farmacêutica
Entrevista com paciente e/ou responsável para
preenchimento de Formulário Próprio e posterior
seguimento farmacoterapêutico.
241
Medicamentos Via Sonda
 Indústria possui pouca informação
 Via não usual para os sólidos orais
 Problemas:
• Obstrução sonda
• Estabilidade dos medicamentos
• Interação drogas x dieta
242
Acompanhamento dos Resultados Laboratoriais
Bioquímica – cálculo de cleareance para correção
de doses quando necessário.
Culturas- guiar terapia antimicrobiana.
243
Realização do Seguimento Farmacoterapêutico
Conhecer o paciente integralmente;
Estabelecer terapias individualizadas;
Iniciar a orientação de alta na internação.
244
Reconciliação Medicamentosa
245
Procedência
Lote
Validade
Armazenamento
Acompanhamento dos Protocolos Instituídos
 Despertar diário;
 Antibioticoprofilaxia;
 Prevenção TVP;
 Prevenção úlcera de stress.
246
De posse da informação, o que fazer?
 O que devo saber além da informação a respeito da interação
localizada?
 Como fazer a abordagem à equipe?
247
Educação Continuada
 Prestar informação relacionada ao objetivo comum:
“O paciente”
 Como contribuir?
• Elaboração de listas para compatibilidade diluição e tempo
de infusão de antimicrobianos;
• Farmacocinética clínica;
• Criação de alertas terapêuticos;
• Treinamento sobre reações adversas mais prevalentes.
248
Podemos concluir:
 Trabalhar com segurança nos traduz a certeza de assistência
completa;
 É o ciclo do medicamento que se manifesta em diversas áreas e a
qualidade e a segurança vem sendo requerida cada dia mais;
 Devemos ter a prudência da Atenção Farmacêutica na íntegra
para o nosso paciente, em todos os níveis de assistência.
249
EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA EM
PRONTUÁRIO
250
Evolução em Prontuário
Garantia da informação para a equipe de saúde;
Segurança no estabelecimento de conduta.
251
Evolução Farmacêutica
“Evolução farmacêutica: registros efetuados pelo
farmacêutico no prontuário do paciente, com a finalidade
de documentar o cuidado em saúde prestado,
propiciando a comunicação entre os diversos membros
da equipe de saúde.”
RDC CFF 585/2013 - Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.
Evolução Farmacêutica em Prontuário
 Envolve a participação do farmacêutico clínico em todas as
questões relacionadas ao uso de medicamentos no hospital;
 Relaciona-se com a análise da prescrição médica, visita
multiprofissional e implantação de protocolos;
 Após a identificação do problema relacionado ao
medicamento, o farmacêutico contata o médico, realiza a
intervenção e, após registra a conduta no prontuário do
paciente.
254
O farmacêutico deve registrar as informações
relevantes para a tomada de decisão da equipe
multiprofissional, bem como sugestões de conduta
no manejo da farmacoterapia, assinando as
anotações apostas.
Portaria MS nº 4.283/2010
Prontuário do paciente
“documento único, constituído de um conjunto de informações,
sinais e imagens registrados, gerados a partir de fatos,
acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a
assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico,
que possibilita a comunicação entre membros da equipe
multiprofissional e interdisciplinar e a continuidade da
assistência prestada ao indivíduo”
RDC CFF 555/2011 - Regulamenta o registro, a guarda e o manuseio de informações resultantes da prática da
assistência farmacêutica nos serviços de saúde.
Prontuário médico?
Prontuário
médico
Prontuário
do
paciente
Prontuário
do
paciente
Prontuário
médico
Registro farmacêutico em prontuário
“anotação feita pelo farmacêutico, após a avaliação da
prescrição e a elaboração do perfil farmacoterapêutico do
paciente, de orientações/recomendações à equipe assistencial
de saúde. Desse registro constam os problemas identificados
(reais ou potencias), orientação farmacoterapêutica, sugestões
de alteração de dose, dosagem, forma farmacêutica, técnica, via
e horários de administração, dentre outros”.
RDC CFF 555/2011 - Regulamenta o registro, a guarda e o manuseio de informações resultantes da prática da
assistência farmacêutica nos serviços de saúde.
Registrar de forma clara.
Orientação farmacêutica ao paciente e à equipe de saúde.
Abrangência: ambulatório, interação, hospital-dia, assistência
domiciliar.
Problemas relacionados a medicamentos (PRM) .
Análise da prescrição e elaboração do perfil farmacoterapêutico.
Reações adversas a medicamentos (RAM)
Interações medicamentosas
Erros de Medicação
Não existe eu acho...
conhecimento de protocolos institucionais;
 protocolos internacionais;
Guidelines;
diretrizes terapêutica;
evidências científicas atualizadas.
Compartilhar a informação...
Discutir o caso com os profissionais;
Transparência;
Parceria;
Pertencimento
Conhecer Contextualizar Intervir
Entender a direção é fundamental...
“Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”.
(Alice no País das Maravilhas – Lewis Carrol)
COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA
CLÍNICA
CONVITE
270
CRF e Farmácia Clínica
POR FIM...
272
Para refletir...
“No início, as pessoas se recusam a acreditar que
uma coisa nova e estranha possa ser feita;
em seguida, elas começam a desejar sua
realização e analisar se há algum empecilho à
implementação; então elas percebem que se pode
realmente fazer, e todo o mundo se pergunta.
PORQUE AQUILO NÃO FOI FEITO ANTES?”
273
Referências
 www.sccm.org -Society of critical care medice
 www.ashp.org - American Society of Health-System pharmacist
 www.escpweb.org - Sociedade Européia
 www.cdc.gov
 www.globalrph.com - clinicians ultimate guide to drug therapy
 www.whocc.no - OMS
 www.medscape.com/pharmacist
 www.errorsmedicacio.org
 www.sti-hspe.com.br
 www.amib.org.br
 www.sepsisnet.org -ILAS
 Give your patient a fast hug (at least) once a day – Crit care med 2005 vol 33
nº6
 Surviving Sepsis Campaign Guidelines for management of severe sepsis and
septic shock.
 Mielle, Amaury Filho - Otimização no uso de antimicrobianos na era da
multirresistência / 2013.
 Araújo, RQ. Atuação da Farmácia Clínica na Sepse. In: Renata Andrea Pietro
Pereira Viana. (Org.). Sepse para Enfermeiros - As Horas de Ouro -
Identificando e cuidando do paciente séptico. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2008,
v. 1, p. 63-72.
274
OBRIGADA!!!
275
Metodologias
 SOAP (Subjetive, Objetive, Assessment and Plan)
 FARM (Findings, Assessment, Recomendations and
Monitoring)
 DRP (Drug-related problem, Rationale and Plan)
 DAP (Data, Assessment and Plan)
 DDAP (Drug-related problem, Data, Assessment and
Plan)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cuidados farmacêuticos atuação clínica na farmácia - apostila
Cuidados farmacêuticos   atuação clínica na farmácia - apostilaCuidados farmacêuticos   atuação clínica na farmácia - apostila
Cuidados farmacêuticos atuação clínica na farmácia - apostilaIsabela Jacyntho
 
Programa de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção FarmacêuticaPrograma de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção Farmacêuticagislaynev
 
prescrição Hospitalar
prescrição Hospitalarprescrição Hospitalar
prescrição HospitalarRenato Abdoral
 
Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1Suzana Zaba Walczak
 
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...
Projeto Piloto de Cuidado  Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...Projeto Piloto de Cuidado  Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...HorusQualifar
 
Experiências em Farmácia Clínica
Experiências  em Farmácia ClínicaExperiências  em Farmácia Clínica
Experiências em Farmácia ClínicaSandra Brassica
 
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiaAtenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiafarmwaine
 
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalarAutomação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalarAdriano Heitz Nascimento
 
13 30 Lorenzo Bandeira Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...
13 30 Lorenzo Bandeira   Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...13 30 Lorenzo Bandeira   Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...
13 30 Lorenzo Bandeira Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...Jose Eduardo
 
Assistencia farmaceutica e a anvisa
Assistencia farmaceutica e a anvisaAssistencia farmaceutica e a anvisa
Assistencia farmaceutica e a anvisacarolinylimadocarmo
 
Assistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicas
Assistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicasAssistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicas
Assistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicasRodrigo Xavier
 
A importância do farmacêutico no sus
A importância do farmacêutico no susA importância do farmacêutico no sus
A importância do farmacêutico no susDESENVOLVA CONSULTORIA
 
Ministerio da saude assistencia farmaceutica
Ministerio da saude   assistencia farmaceuticaMinisterio da saude   assistencia farmaceutica
Ministerio da saude assistencia farmaceuticaDrHalineSantiago
 
Assistência farmacêutica HAB/SES/DF 2015
Assistência farmacêutica HAB/SES/DF   2015Assistência farmacêutica HAB/SES/DF   2015
Assistência farmacêutica HAB/SES/DF 2015Alzira Figueiredo
 
Seguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - MedicamentosSeguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - MedicamentosEmmanuel Souza
 
Praticas em farmacia clinica apostila
Praticas em farmacia clinica   apostilaPraticas em farmacia clinica   apostila
Praticas em farmacia clinica apostilaDaiane Santos
 
Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...
Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...
Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...Cassyano Correr
 

Mais procurados (20)

Cuidados farmacêuticos atuação clínica na farmácia - apostila
Cuidados farmacêuticos   atuação clínica na farmácia - apostilaCuidados farmacêuticos   atuação clínica na farmácia - apostila
Cuidados farmacêuticos atuação clínica na farmácia - apostila
 
Programa de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção FarmacêuticaPrograma de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção Farmacêutica
 
Conceitos de Atenção Farmacêutica
Conceitos de  Atenção FarmacêuticaConceitos de  Atenção Farmacêutica
Conceitos de Atenção Farmacêutica
 
prescrição Hospitalar
prescrição Hospitalarprescrição Hospitalar
prescrição Hospitalar
 
Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1
 
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...
Projeto Piloto de Cuidado  Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...Projeto Piloto de Cuidado  Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...
 
Experiências em Farmácia Clínica
Experiências  em Farmácia ClínicaExperiências  em Farmácia Clínica
Experiências em Farmácia Clínica
 
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiaAtenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
 
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalarAutomação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
 
13 30 Lorenzo Bandeira Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...
13 30 Lorenzo Bandeira   Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...13 30 Lorenzo Bandeira   Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...
13 30 Lorenzo Bandeira Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...
 
Assistencia farmaceutica e a anvisa
Assistencia farmaceutica e a anvisaAssistencia farmaceutica e a anvisa
Assistencia farmaceutica e a anvisa
 
Assistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicas
Assistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicasAssistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicas
Assistencia farmaceutica atencao_basica_instrucoes_tecnicas
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
A importância do farmacêutico no sus
A importância do farmacêutico no susA importância do farmacêutico no sus
A importância do farmacêutico no sus
 
Ministerio da saude assistencia farmaceutica
Ministerio da saude   assistencia farmaceuticaMinisterio da saude   assistencia farmaceutica
Ministerio da saude assistencia farmaceutica
 
Atenção farmacêutica
Atenção farmacêuticaAtenção farmacêutica
Atenção farmacêutica
 
Assistência farmacêutica HAB/SES/DF 2015
Assistência farmacêutica HAB/SES/DF   2015Assistência farmacêutica HAB/SES/DF   2015
Assistência farmacêutica HAB/SES/DF 2015
 
Seguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - MedicamentosSeguranca do Paciente - Medicamentos
Seguranca do Paciente - Medicamentos
 
Praticas em farmacia clinica apostila
Praticas em farmacia clinica   apostilaPraticas em farmacia clinica   apostila
Praticas em farmacia clinica apostila
 
Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...
Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...
Efeitos da atenção farmacêutica em pacientes com diabetes tipo 2 em farmácia ...
 

Semelhante a Farmcia clnica.apostila pdf

Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaFarmacêutico Digital
 
Farmacia hospitalat - Revisão para prova.ppt
Farmacia hospitalat - Revisão para prova.pptFarmacia hospitalat - Revisão para prova.ppt
Farmacia hospitalat - Revisão para prova.pptandrealmeida907171
 
Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)
Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)
Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)Natalya Maia
 
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...Helen Ramos
 
Ii congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_final
Ii congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_finalIi congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_final
Ii congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_finalangelitamelo
 
atencao-farmaceutica farmacia clinica.pdf
atencao-farmaceutica farmacia clinica.pdfatencao-farmaceutica farmacia clinica.pdf
atencao-farmaceutica farmacia clinica.pdfNaidilene Aguilar
 
A Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico ClínicoA Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico ClínicoMarcelo Polacow Bisson
 
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...angelitamelo
 
Introdução à Atenção Farmacêutica
Introdução à Atenção FarmacêuticaIntrodução à Atenção Farmacêutica
Introdução à Atenção FarmacêuticaCassyano Correr
 
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)Elizeu Ferro
 
Desafio Operações Unitárias
Desafio Operações UnitáriasDesafio Operações Unitárias
Desafio Operações Unitáriashenriquetabosa
 
SLIDES Farmácia Hospitalar.pdf
SLIDES Farmácia Hospitalar.pdfSLIDES Farmácia Hospitalar.pdf
SLIDES Farmácia Hospitalar.pdfDanielaVinhal3
 
O papel do farmacêutico na saúde mental
O papel do farmacêutico na saúde mentalO papel do farmacêutico na saúde mental
O papel do farmacêutico na saúde mentalpetsmufrn
 
Evento educadores fala_mesa_redonda
Evento educadores fala_mesa_redondaEvento educadores fala_mesa_redonda
Evento educadores fala_mesa_redondaangelitamelo
 
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptxCiclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptxRitaViviane
 
Artigo+sobre+farmácias
Artigo+sobre+farmáciasArtigo+sobre+farmácias
Artigo+sobre+farmáciasnenhuma
 
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...martinsfmf
 

Semelhante a Farmcia clnica.apostila pdf (20)

Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na Prática
 
Farmacoté..
Farmacoté..Farmacoté..
Farmacoté..
 
Farmacia hospitalat - Revisão para prova.ppt
Farmacia hospitalat - Revisão para prova.pptFarmacia hospitalat - Revisão para prova.ppt
Farmacia hospitalat - Revisão para prova.ppt
 
Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)
Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)
Cartilha farmã¡cia hospitalar 2a ediã§ã£o(reimpressã£o 22julho2010)
 
UFCD_10167_Manual Formandos.pdf
UFCD_10167_Manual Formandos.pdfUFCD_10167_Manual Formandos.pdf
UFCD_10167_Manual Formandos.pdf
 
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...
 
Ii congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_final
Ii congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_finalIi congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_final
Ii congresso mineiro de farmacia competências farmacêutico_final
 
atencao-farmaceutica farmacia clinica.pdf
atencao-farmaceutica farmacia clinica.pdfatencao-farmaceutica farmacia clinica.pdf
atencao-farmaceutica farmacia clinica.pdf
 
A Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico ClínicoA Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico Clínico
 
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir para a Formação nas Atividades ...
 
Introdução à Atenção Farmacêutica
Introdução à Atenção FarmacêuticaIntrodução à Atenção Farmacêutica
Introdução à Atenção Farmacêutica
 
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)10   atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
10 atendente de farmácia (dispensação de farmacia)
 
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia HospitalarDimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
 
Desafio Operações Unitárias
Desafio Operações UnitáriasDesafio Operações Unitárias
Desafio Operações Unitárias
 
SLIDES Farmácia Hospitalar.pdf
SLIDES Farmácia Hospitalar.pdfSLIDES Farmácia Hospitalar.pdf
SLIDES Farmácia Hospitalar.pdf
 
O papel do farmacêutico na saúde mental
O papel do farmacêutico na saúde mentalO papel do farmacêutico na saúde mental
O papel do farmacêutico na saúde mental
 
Evento educadores fala_mesa_redonda
Evento educadores fala_mesa_redondaEvento educadores fala_mesa_redonda
Evento educadores fala_mesa_redonda
 
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptxCiclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptx
 
Artigo+sobre+farmácias
Artigo+sobre+farmáciasArtigo+sobre+farmácias
Artigo+sobre+farmácias
 
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
 

Último

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Último (10)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Farmcia clnica.apostila pdf

  • 1. PRÁTICAS EM FARMÁCIA CLÍNICA Daniela Vieira Baldini Batista Lívia Maria Gonçalves Barbosa Farmacêutica Clínica 1
  • 2. Programa  Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas no Brasil;  Aplicações da Farmácia clínica;  Atuação do Farmacêutico Clínico nas Unidades de Terapia Intensiva;  Histórico das Unidades de Terapia Intensiva;  Atividades dos profissionais da Terapia Intensiva;  Importância da equipe multidisciplinar;  A farmácia clínica na Terapia Intensiva;  Atividades desenvolvidas pelo farmacêutico na Terapia Intensiva. 2
  • 3. Programa  Importância da Farmácia Clínica;  Segurança no Uso de Medicamentos;  Seguimento Farmacoterapêutico;  Evolução Farmacêutica em Prontuário;  Gestão de Risco;  Como eu Faço? 3
  • 4. HISTÓRICO DAS ATIVIDADES CLÍNICAS DO FARMACÊUTICO 4
  • 5. Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas “A Farmácia Clínica é um conceito ou uma filosofia que enfatiza o uso seguro e adequado de medicamentos em pacientes. Ela coloca a ênfase do medicamento sobre o paciente e não sobre o produto. Isto apenas é alcançado interagindo responsavelmente com todas as disciplinas de saúde que estão de alguma forma envolvidos com medicamentos” (PARKER, 1967 citado por FRANCKE, 1969). 5
  • 7.  Nos Estados Unidos, a perda do papel do farmacêutico nas farmácias após a industrialização foi solucionada no âmbito hospitalar através de uma nova disciplina que pretendia resgatar a participação do farmacêutico na equipe de saúde, a Farmácia Clínica. 7 Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas
  • 8. 8 Chile 1972 Estados Unidos 1960 Brasil 1979 2013  Em 15 de janeiro de 1979, à instalação do primeiro Serviço de Farmácia Clínica e do primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) do País – Hospital Universitário Onofre Lopes (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), em Natal (RN). Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas
  • 9. 1996 Curso especialização em FH e introdução a FC - CAP / HCFMUSP; 2000 Programa de FC do Serviço de Clinica Medica Geral HC FMUSP; 2005 Titulo de Especialista em Farmácia Hospitalar –SBRAFH; 2006 1º Congresso de Farmácia Clinica –Fortaleza Escola Saúde Publica. 2009 Comissão Assessora de Farmácia Clínica CRF-SP Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas
  • 10. A Farmácia Clínica constituiu-se:  Primeiro como um princípio, ou conjunto de princípios ...  Em torno do qual se organizou um tipo de prática, um conjunto de atividades profissionais...  Para em seguida configurar-se como um campo disciplinar, ou uma disciplina científica.... 10 Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas
  • 11. O FARMACÊUTICO CLINICO O PAPEL DELE NO SISTEMA DE SAÚDE A DISCIPLINA DE FARMACIA CLINICA American College of Clinical Pharmacy (ACCP), 2005. Farmácia Clínica
  • 13. Objetivo:  Que os farmacêuticos assumissem "novos padrões de prática para a farmácia" para além das "atividades administrativas clássicas", incorporassem a responsabilidade pelas atividades de cuidado ao paciente (Kalman e Schlegel, 1979). 13 Histórico das Atividades Clínicas Farmacêuticas
  • 14. 14 Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica
  • 15. Hepler, Strand 1990 Definição - Atenção Farmacêutica Am. J. Hosp. Pharm. 1990; 47:533-543. 15
  • 16. Atenção Farmacêutica A participação ativa do farmacêutico na assistência ao paciente na dispensação e seguimento do tratamento farmacoterapêutico, cooperando com o médico e outros profissionais de saúde, a fim de conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Também prevê a participação do farmacêutico em atividades de promoção à saúde e prevenção de doenças. 16 Consenso sobre Atenção Farmacéutica - 2001
  • 20. Qualidade em Saúde Necessidade da implantação da Farmácia Clínica 20
  • 21. Panorama em São Paulo Início dos trabalhos 21 1996 HSPE 1999 HIAE 1999 HU USP 2000 Inst. Criança 2007 H. Cruz Azul 2008 Sírio Libanês
  • 23. Bases da Farmácia Clínica 23  É o ponto culminante das atividades de um profissional da área hospitalar;  Está sustentada nas bases da farmácia hospitalar, e que, sem as ações assistenciais desta, a farmácia clínica está fadada ao insucesso; A farmácia clínica Hospitalar  No Brasil, é mais ou menos como as equipes multiprofissionais, que todos intitulam de grupos, mas poucos agem em grupo, com objetivos comuns e somatórios de conhecimentos, deixando de lado suscetibilidades e melindres.
  • 24. Farmácia Clínica “Ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado; necessita portanto, de educação especializada e interpretação de dados, da motivação pelo paciente e de interações multiprofissionais”. (Comitê de Farmácia Clínica – ASHP) 24
  • 25. FARMÁCIA CLÍNICA NO BRASIL LEGISLAÇÃO
  • 26. • Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. • Art. 4º Fica revogada a Portaria GM/MS Nº 316, de 26 de agosto de 1977, publicada no DOU em 14 de setembro de 1977, Seção I - Parte I, pagina 12236. Portaria MS nº 4.283/2010
  • 27. D - CUIDADO AO PACIENTE • O cuidado ao paciente objetiva contribuir para a promoção da atenção integral à saúde, à humanização do cuidado e à efetividade da intervenção terapêutica. Promove, também, o uso seguro e racional de medicamentos e outras tecnologias em saúde e reduz custos decorrentes do uso irracional do arsenal terapêutico e do prolongamento da hospitalização. Tem por função retroalimentar os demais membros da equipe de saúde com informações que subsidiem as condutas. A atividade do farmacêutico no cuidado ao paciente pressupõe o acesso a ele e seus familiares, ao prontuário, resultados de exames e demais informações, incluindo o diálogo com a equipe que assiste o paciente. Portaria MS nº 4.283/2010
  • 28. D - CUIDADO AO PACIENTE • O farmacêutico deve registrar as informações relevantes para a tomada de decisão da equipe multiprofissional, bem como sugestões de conduta no manejo da farmacoterapia, assinando as anotações apostas. • Os hospitais devem adotar práticas seguras baseadas na legislação vigente, em recomendações governamentais, e em recomendações de entidades científicas e afins, nacionais e internacionais. Portaria MS nº 4.283/2010
  • 30. Iniciativa da Comissão Assessora de Farmácia Clínica CRF- SP enviada em jan 2013
  • 31. RES CFF 585/2013 31 Art.2 As atribuições clínicas do farmacêutico visam à promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
  • 32. RES CFF 585/2013 32 Capítulo I – Das atribuições clínicas do farmacêuticos  Art. 7 – São atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo;  Art. 8 – São atribuições do farmacêutico relacionadas à comunicação e educação em saúde;  Art. 9 – São atribuições do farmacêuticos relacionadas à gestão da prática, produção e aplicação do conhecimento.
  • 37. 37 “ A melhor coisa a respeito do futuro é que ele chega um dia de cada vez.” Anônimo
  • 38. Competências  Comunicação e Educação;  Capacidade de julgamento, para tomada de decisão;  Avaliação e gerenciamento de informação médica;  Gerenciamento de Populações de Pacientes;  Conhecimentos sobre terapêutica CLINICAL PHARMACIST COMPETENCIES ACCP Pharmacotherapy 2008;28(6):806–815 38
  • 40. • Cursos de Residência Farmácia Hospitalar; RJ / SP / CE / PR / RS / BA / SE / RN ... • Cursos de Atualização; • Cursos Pós-Graduação. Especialização
  • 42.  Conhecimentos fisiopatologia / farmacoterapia;  Mente investigativa (nexo causal);  Acesso à informação de qualidade (literatura atualizada);  Habilidade de avaliação das situações;  Habilidade de comunicação;  Disponibilidade de educação permanente. Perfil do Farmacêutico Clínico
  • 44. Farmácia Comunitária e de Atenção Primária
  • 52. Comunicação • Dificuldade com a equipe multidisciplinar • Como falar a “mesma língua”? 52
  • 53. Linguagem clínica • Abreviações TEVPIA DRGE PICC CCTC GBM TEV ATC de CD MIC
  • 55. • Não há modelo definido. • Adequar-se às necessidades é fundamental. • Encarar os desafios
  • 57. Aplicações  Acompanhamento Ambulatorial;  Acompanhamento nas Unidades de Internação;  Acompanhamento nas Unidades de Terapia Intensiva; 57
  • 58. Paciente Crítico Paciente Clínico Paciente Cirúrgico Maior morbidade Mais medicamento Maior risco VM - Entubado Diálise Especificidades Patologias Específicas Hemodinâmica estável Básico Atenção às doenças prévias! Evitar complicações Perfil de pacientes internados 58
  • 59. UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA 59
  • 60. Histórico das UTIS  A Terapia Intensiva ou Cuidados Intensivos evoluiu do reconhecimento histórico que os pacientes com doenças agudas e graves podiam ser melhor tratados se eles fossem agrupados em áreas específicas do hospital.  Bjorn Ibsen estabeleceu a primeira UTI em Copenhagen em 1953, em resposta à epidemia de Poliomielite.  Na década de 60 foi reconhecida a importância das arritmias cardíacas como fonte de morbimortalidade no IAM, o que levou ao uso rotineiro de monitorização. 60
  • 61. Histórico das UTIS  Em 1960, quase todos os hospitais americanos possuia uma UTI.  Em 1970, foi fundada a Sociedade Americana de Terapia Intensiva.  No Brasil a Sociedade Brasileira de Medicina Intensiva foi fundada em São Paulo, em 1980.  Hoje existem diversos tipos de UTIs:  Neonatal  Pediátrica  Coronária  Cirúrgica  Neurológica / Neurocirúrgica  Queimados  Trauma 61 Aberta Fechada Intermediária
  • 62. Critérios de Admissão  Recuperabilidade: O médico assistente deve estabelecer se o paciente tem uma expectativa de qualidade de vida adequada, caso o cuidado intensivo seja bem sucedido.  Monitorização e cuidados gerais: O caso requer cuidados ou monitorização, médica ou de paramédicos, contínua ou a intervalos inferiores a 2 horas.  Ventilação Mecânica: Dependência de ventilação mecânica.  Drogas vasoativas: Existe a necessidade atual do emprego de drogas vasoativas, em doses reajustadas. 62
  • 63.  Antiarrítmicos: É necessário o emprego de antiarrítmicos em infusão contínua.  Cirurgias de Emergência: O paciente encontra-se nos preparativos para cirurgia de emergência ou existe a possibilidade de cirurgia de emergência nas próximas 24horas.  Acessos Arteriais: O paciente possui um acesso arterial com finalidade terapêutica ou diagnóstica.  Monitorizações Especiais: O paciente encontra-se monitorizado com cateter pulmonar ou cateter de pressão intracraniana. 63
  • 64. 64
  • 65. Classificar a Unidade em Especialidades... Atende pós cirúrgicos? (protocolos de antibioticoprofilaxia) 65
  • 66. O paciente crítico Clínico Crítico Cirúrgico Controle Cirúrgico Clínico
  • 67. ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA TERAPIA INTENSIVA 67
  • 68. Médico  Em 1986 foi reconhecida a especialidade em Terapia Intensiva (“intensivista”) nos EUA.  No Brasil, a primeira prova para Título de Especialista foi em 1982 e a especialidade foi reconhecida em 1994. Hoje há necessidade de Residência em Terapia Intensiva e Prova de Título de Especialista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira. 68
  • 69. Médico Treinamento voltado para:  Suporte ventilatório  Suporte hemodinâmico  Suporte nutricional  Tratamento de infecções graves  Suporte renal e metabólico  Suporte neurológico  Procedimentos e Monitorizações para os itens acima 69
  • 70. Médico – Atividades Assistenciais  Admissão do Paciente na UTI e Prescrição Inicial  Evolução Diária no Prontuário  Solicitação de Exames Complementares  Comunicação com Médico Assistente  Integração da Equipe Multidisciplinar  Comunicação com os Familiares  Treinamento da Equipe Médica e da Equipe Multidisciplinar do CTI  Visita Conjunta Horizontal  Resumo de Alta da UTI 70
  • 71. Médico – Atividades Assistenciais  Prescrição Médica Diária  Prescrição de Drogas Vasoativas  Prescrição de Hidratação e de Suporte Nutricional  Prescrição de Antibióticos  Avaliação da Analgesia e Sedação  Prescrição de Profilaxias (TVP, HDA, Convulsões, Antibióticos)  Desmame da Ventilação Mecânica  Controle da Hipertensão Intracraniana  Reanimação Cardiorrespiratória 71
  • 72. Médico - Procedimentos  Cateterização de Veias Profundas (jugular, subclávia, femoral);  Cateterização do Bulbo Jugular;  Cateterização arterial (radial, femoral);  Indução de Hipotermia Moderada;  Instalação de Marca-passo Cardíaco Externo;  Cardioversão Elétrica;  Punção Pericárdica;  Cateterização da Artéria Pulmonar; 72
  • 73. Enfermeiro  Admissão do Paciente no CTI  Orientação ao Paciente e Familiares durante a Internação  Boletim de Ocorrências Adversas  Implementação dos Protocolos de Prevenção de Infecção  Escala Diária dos Funcionários  Passagem / Recebimento do Plantão  Treinamento de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem  Descarte de Medicamentos Controlados  Transferência do Paciente  Ações após Óbito 73
  • 74. 74 Medidas para Prevenção de Broncoaspiração Avaliação Neurológica Balanço Hídrico Transferência do Paciente Ações após Óbito Controle de Sinais Vitais Monitorização Hemodinâmica Cuidados com a Pressão Intracraniana Enfermeiro
  • 75. Enfermeiro  Cuidados com Drenagem Ventricular Externa  Realização de Eletrocardiograma  Monitorização Invasiva da Pressão Arterial  Monitorização da Pressão Venosa Central  Protocolo de Administração de Insulina  Protocolo de Heparinização  Cuidados com Terapia Dialítica 75
  • 76. Fisioterapeuta  Oxigenoterapia  Ventilação mecânica (VM)/ Desmame da VM  Ventilação não-invasiva (VNI)  Manobras de higiene brônquica  Medidas ventilatórias  Treinamento muscular  Transporte de pacientes em VM ou VNI  Assistência durante a Intubação Traqueal  Fixação da Cânula Traqueal 76
  • 77. Fisioterapeuta  Manobras de Recrutamento Alveolar  Medidas Ventilatórias  Coleta de Secreção Traqueal  Extubação  Assistência durante manobras de RCP  Fisioterapia Motora  Acompanhamento de exames  Posicionamento  Mobilização 77
  • 79. Atividades fundamentais e desejáveis do farmacêutico na Terapia Intensiva  Dedicar-se exclusivamente à área na maior parte de seu tempo de trabalho, com poucas atividades fora da UTI;  Participar dos rounds clínicos com a equipe;  Avaliar a terapia medicamentosa quanto à indicação adequada, dose, interações medicamentosas, alergias e reações adversas;  Trabalhar em conjunto com o nutricionista e/ou nutrólogo nas recomendações de nutrição parenteral adequadas dos pacientes; Crit Care Med 2000 Vol. 28, No. 11 79
  • 80. Atividades fundamentais e desejáveis do farmacêutico na Terapia Intensiva  Identificar e auxiliar na gestão e prevenção de reações adversas a medicamentos -RAM- como também na redução de erros de medicação;  Informar sobre a terapia intravenosa adequada para a equipe de enfermagem e médica; 80 Crit Care Med 2000 Vol. 28, No. 11
  • 81. Atividades fundamentais e desejáveis do farmacêutico na Terapia Intensiva  Participar dos programas de qualidade e acreditação da UTI;  Identificar os custos de medicamentos utilizados na UTI e implementar medidas de contenção dos custos;  Atuar como uma ligação entre a farmácia, médicos e enfermagem na educação das políticas, procedimentos e orientações relacionadas aos medicamentos. Crit Care Med 2000 Vol. 28, No. 11 81
  • 82. “FAST HUG” Jean Luis Vincent, 2005. Critical Care Medicine v. 33 n.6 pp-1225-1229 2005.
  • 83. FASTHUG Feeding - Alimentação Analgesy - Analgesia Sedation - Sedação Tev/tep profilaxy – profilaxia de TEV Head of bed – Cabeceira elevada 30°/ 45° Ulcer profilaxy – Profilaxia úlcera estresse Glucose control – Controle glicêmico Critical Care Medicine v. 33 n.6 pp-1225-1229 2005.
  • 84. Otimização da farmácia clínica equidade Demanda versus Resultado
  • 86. IMPORTÂNCIA DA FARMÁCIA CLÍNICA AO PACIENTE CRÍTICO 86
  • 87.
  • 88. Paciente Crítico  Sepsis grave/choque séptico  Hipoalbuminemia  Derrame de serosas  Queimaduras  Leucemia  TCE 88  Carga de fluidos  Uso de diálise peritoneal/hemodiálise  Drogas vasoativas
  • 89. QUAL A IMPORTÂNCIA DA FARMÁCIA CLÍNICA??? Como Iniciar os Trabalhos??? 89
  • 90. Farmácia Clínica Intensivista  Round clínico;  Intervenções;  Antimicrobianos;  Interações medicamentosas;  Erros de Medicação;  Terapia Intravenosas. 90
  • 91. Round Clínico  Momento de reunião da equipe multidisciplinar para discussão dos casos dos pacientes.  Cada profissional aborda oportunidades de melhoria do tratamento. 91
  • 92. Participação no Round Clínico Discussão dos casos; Realização de ajustes; Farmacovigilância; Inefetividade terapêutica. 92
  • 93. Importante: Compilar Dados  Número de pacientes avaliados;  Quantificar e Qualificar as intervenções realizadas;  Realizar estudos comparativos com publicações  Realizar Benchmarking com outros serviços. 93
  • 94. FARMÁCIA CLÍNICA E A SEGURANÇA NO USO DE MEDICAMENTOS 94
  • 95. Paciente • Nome • Idade • Gênero • Peso • Altura História • Doenças prévias • Tratamentos realizados • Medicamentos de uso habitual Diagnóstico atual • Hipótese diagnóstica • Tratamento atual Quem é o paciente?
  • 96. A prescrição do paciente crítico Infusões Contínuas Nutrição (Enteral e Parenteral) Antibióticos Fármacos de alta vigilância Sedação e Analgesia Profilaxias
  • 97. Medicamentos mais Prescritos  Sedação;  Drogas vasoativas;  Profilaxia para úlcera de stress;  Controle de glicemia;  Profilaxia para TVP;  Analgésico/antitérmico;  Antibióticos. 97
  • 98. Análise da Prescrição  Dose: ajuste (idosos, hepatopatas, nefropatas);  Medicamentos injetáveis: diluente, volume de diluição e tempo de infusão;  Via de administração ( EV, IM, VO e SONDAS);  Profilaxias;  Tempo de tratamento;  Indicação;  Incompatibilidades. 98
  • 99. Dose  “ Medicamentos não tem doses, pacientes é que tem doses”  Individualização da terapia; O que considerar??? 99
  • 100. Uso de medicamentos em Nefropatias  Medicamentos com excreção renal: podem acumular – efeito tóxico;  Pacientes Idosos – Função renal diminuída; Exemplos de fármacos excretados quase inalterados pela urina:  Metotrexato;  Digoxina;  Furosemida. 100
  • 101. Ajuste de doses conforme função renal Função renal alterada: – parâmetro: clearance de creatinina (mL/min): Guidelines de ajuste de dose para maioria dos medicamentos; Preocupação: associações de fármacos. 101
  • 102. Ajuste de doses conforme função renal Cockcroft-Gault Ref: http://www.kidney.org/professionals/kdoqi/guidelines.cfm Clin. Pharmacokinet., 1997, v. 32, n. 1, p. 31-57 102
  • 103. Ajuste de doses conforme função renal MDRD 103
  • 104. Uso de medicamentos em Nefropatias 104 Atenção: Pacientes Dialíticos
  • 105. Uso de medicamentos em nefropatias Medica/o FG (mL/min) __ Recomendação _ Riscos Amoxicilina < 10 mL/min Reduzir dose Erupção cutânea Anfotericina < 50 mL/min Evitar Nefrotóxica Ampicilina < 10 mL/min Reduzir dose Erupção cutânea Antiinflamatórios < 50 mL/min Evitar Retenção Antipsicóticos < 10 mL/min Reduzir dose > sensibil. SNC Ansiolíticos < 10 mL/min Reduzir dose > sensibil. SNC Atenolol < 20 mL/min Reduzir dose Maior efeito Azatioprina < 10 mL/min Reduzir dose Toxicidade Aztreonan < 20 mL/min Reduzir dose Toxicidade 105
  • 106. Alteração função hepática  Dificuldade – Poucos estudos relacionados;  Hipoalbuminemia - (risco: Fenitoína e Prednisolona);  Hipoprotrombinemia - (risco: Anticoagulantes orais);  Edema e ascite (risco: Corticoides). 106
  • 107. Uso de medicamentos em hepatopatias Medicamentos Observações Acetaminofen Evite doses elevadas Andrógenos anabolizantes. Toxicidade dose-dependente Antiácido Cautela nos com sódio e alumínio Anticoagulantes Evitar Anticoncepcionais orais Evitar Antidepressivos Maior efeito sedativo – cautela Anti-histamínicos Evitar, podem precipitar coma Antiinflamatórios Maior risco de sangramentos Antipsicóticos Podem precipitar coma Ansiolíticos Podem precipitar coma Azatioprina Reduzir dose Cetoconazol Evitar 107
  • 108. Vias de Administração de Medicamentos  Endovenosa / Intravenosa;  Intramuscular;  Subcutânea;  Oral;  Sonda Nasoenteral. 108
  • 109. Via Endovenosa Fatores a serem analisados:  pH da mistura  Complexação  Luz  Proporção de diluição  Tempo  Diluentes  Temperatura  Ordem da mistura 109
  • 111. AVP Acesso venoso periférico PICC Cateter central de inserção periférica CVC Cateter venoso central Numero de vias Cateter de Diálise Quinton Cateter implantável de longa permanência Portocath
  • 112. Importância dos particulados  Substâncias particuladas (componente da poluição do ar) têm sido associadas com morte súbita e doenças respiratórias;  Substâncias particuladas são recobertas com biocontaminantes (endotoxinas , pólen etc) com atividade de radical livre com prejuízo lipídico, ac. nucleicos e proteico celular com estímulo à liberação de citocinas.  Condições prévias : asma , tabagismo, diabéticos , gestantes , portadores de doença cardíaca; Circ Res 2006;99:692-705 112
  • 113. O dano das substâncias particuladas  Embolia microvascular pulmonar fatal por precipitação de uma solução de nutrientes. • Morte de dois pacientes que receberam NPT no Centro Médico Militar de Tripler; • A necrópsia mostrou material amorfo contendo cálcio obstruindo o microvascular pulmonar de cada paciente; • Algumas soluções de NPT também causaram a morte em animais. Hill, et al. J Par Ent Nutr 1996; 20: 81 - 87 113
  • 114. Substâncias particuladas insolúveis de Ca com uso de Ceftriaxona em neonatos  Morte de neonatos associadas com precipitados de cálcio-ceftriaxona nos pulmões e rins1  Ceftriaxone ou soluções contendo cálcio foram administradas por diferentes vias e em horas diferentes1  Em 5 de julho de 2007, o FDA colocou um alerta de segurança no seu site da internet – MedWatch – fornecendo diretrizes que afirmam”…Rocephin e soluções com Ca não deveriam ser misturadas ou co-administradas para nenhum paciente, independente da idade, mesmo através de linhas de infusão e sitios diferentes.” 114 REF: 1. http://www.fda.gov/medwatch/safety/2007/may07.htm. 2. http://www.fda.gov/medwatch/safety/2007/safety07.htm#Rocephin
  • 115. Substâncias particuladas insolúveis de Ca com uso de Ceftriaxona em neonatos 115
  • 116. Substâncias Particuladas  Substância particulada consiste de substâncias estranhas, móveis, de fontes aleatórias que não podem ser quantificadas por análise química devido a pequena quantidade de material que representa.  Soluções injetáveis, incluindo soluções constituídas de sólidos estéreis destinadas a uso parenteral, devem ser essencialmente livres de substâncias particuladas que podem ser observadas em uma inspeção visual. 116
  • 117. Procedência das substâncias particuladas  Exógenos • Ampolas • Tampas • Conjuntos de IV • Diluentes  Endógenos • Partículas geradas depois da reconstituição • Degradação do Produto • Reações Ácido/Base • Incompatibilidades Físico/Químicas 117
  • 118. Particulate Matter Contamination of Intravenous Antibiotics Aggravates Loss of Functional Capillary Density in Postischemic Striated Muscle  Flebite Infusional;  Granulomas Pulmonares;  Lesões Arteriais Pulmonares;  Grave Disfunção Pulmonar;  Perda da densidade capilar funcional do músculo estriado pós- isquêmico;  Morte. 118 Lehr HA, et al. Am J Resp Crit Care Med. 2002;165:178. Contaminação com Substâncias Particuladas This study was conducted in an animal model.
  • 119. Implicação das substâncias particuladas e danos teciduais Granulomas pulmonares detectados em necrópsias:  Von Glahn WC, Hall JW. The reaction produced in the pulmonary arteries by emboli of cotton fibres.Am J Pathol 1949;25:575–584.  Jacques WE, Mariscal GG. A study of the incidence of cotton emboli. Bull Int Ass Med Mus 1951;32:63–72.  Bruening EJ. Origin and significance of intra-arterial foreign body emboli in lungs of children.Virchows Arch 1955;327:460–479.  Sarrut S, Nezelof C. Une complication de la therapie intraveneuse. L’arterite pulmonaire macrophagique a cellules geantes.Presse Med1960;68:375–377.  Garvan JM, Gunner BW. Intravenous fluids: a solution containing such particles must not be used .Med J Austr 1963;50:140–145. 119
  • 120. Infarto tecidual local  Silberman J, Cravioto H, Feigin I. Foreign body emboli following cerebral angiography.Arch Neurol 1960;3:711–717.  Schubert GE, Reifferscheid P, Flach A. Mikroembolien von Fremdmaterial nach Angiographien und intravenösen Infusionen. Dtsch Med Wschr 1972;97:1745–1748.  Ghatak NR, Husain MM. Unusual intravascular material in the brain. Am J Clin Pathol 1976;65:508–512. 120
  • 121. Disfunção pulmonar grave e óbitos  Mosely RV, Doty DB. Death associated with multiple pulmonary emboli soon after battle injury. Ann Surg 1970;171:336–338.  Daschner F. Infektiöse Komplikationen bei Infusionstherapie. Klin Anaesthesiol Intensivmed 1977;14:121–127.  Walpot H, Franke RP, Burchard WG, Agternkamp C, Muller FG, Kittermayer C, Kalff G. Particulate contamination of infusion solutions and drug additives within the scope of long-term intensive therapy. Energy dispersion electron images in the scanning electron microscope—REM/EDX. Anaesthesist 1989;38:544–548. 121
  • 122. Mecanismos fisiopatológicos  Obstrução mecânica de arteríola e capilares pequenos;  Ativação de plaquetas e/ou neutrófilos; • Geração de microtrombos oclusivos; • Propriedades de estimulação imunológica de partículas;  Efeitos indiretos na atividade vasomotora. 122 Lehr HA, et al. Am J Resp Crit Care Med. 2002;165:514-520 Estudo feito em um modelo Animal.
  • 123. Importante...  Todos os medicamentos parenterais contém substância particulada e a quantidade de substância particulada depende de muitos fatores...  Estes incluem o tipo de produto parenteral, o pH da solução final e o tipo de veículo;  As partículas se distribuem em todo o corpo baseadas no tamanho e no potencial de imersão pelos macrófagos;  Se forem dadas partículas suficientes, dano potencial pode ocorrer. Fato demonstrado em modelos humanos e animais;  O farmacêutico deve avaliar soluções com o nível mais baixo possível de particulados. 123 Dr. Amaury Mielle Hosp. Sta Catarina Blumenau
  • 125. Via Sonda Nasoenteral  Via alternativa a via Oral;  Atenção às formas farmacêuticas incompatíveis com esta via;  Dar preferência a dissolução;  Atenção à lavagem da sonda pós administração; 125
  • 126. Nutrição Enteral Paciente sem possibilidade de alimentar-se. SONDAS Oro gástrica Nasogástrica Nasojejunal Gastrostomia
  • 127. 127
  • 128.  Complemento polivitamínico  Complemento oligoelementos  Selênio, Zinco, Glutamina  Profilaxia antifúngica Nutrição Parenteral Guideline ESPEN/ASPEN 2010 ; Clinical Disease 2009. Proteínas Carboidratos Lipídeos
  • 129. Profilaxias  Antibioticoprofilaxia;  Profilaxia de úlcera de stress;  Profilaxia para TVP; 129
  • 130. Uso racional de antimicrobianos Antibióticos de amplo espectro. Relação com CCIH.
  • 131. Uso racional de antimicrobianos Acompanhamento de culturas. Ajuste de antibiótico de acordo com o Antibiograma. Dose, via, tempo de tratamento...
  • 132. PROTOCOLO DE ANTIBIÓTICO PROFILAXIA CIRÚRGICA O PAPEL DO FARMACÊUTICO
  • 133.
  • 134. Protocolos Gerenciados OBJETIVO:  Padronizar condutas;  Padronizar custos;  Reduzir infecção;  Reduzir erros e eventos adversos. 134
  • 135. PROFILAXIA DE ÚLCERA DE ESTRESSE OPORTUNIDADE DE INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
  • 136. Úlcera de stress* Úlcera de stress – IBP ou ARH2 – Balancear risco benefício (sangramento gastrointestinal e pneumonia associada à ventilação) Omeprazol Ranitidina Pantoprazol
  • 137.
  • 138. Risk factors for gastrointestinal bleeding in critically ill patients Cook et al for the Canadian Critical Care Trials Group: Risk factors for gastrointestinal bleeding in critically ill patients. New Engl J Med 1994;330:337-81.  Fatores de risco  VM há pelo menos 48h  Coagulopatia  Plaquetas <50.000m3  INR 1,5  PTT >2x controle
  • 139. Protocolos Gerenciados  Diluição Padrão;  Protocolos de abordagem: - IAM; - Heparinização; - Sulfatação; - Sedação. 139
  • 141. Objetivo – paciente acordado e sem dor! MIDAZOLAM FENTANIL PRECEDEX PROPOFOL (0,1mg lipídio/mL) Sedação e Analgesia
  • 142. Profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) Estratificar o risco Quimioprofilaxia Heparina Enoxaparina Profilaxia Mecânica Meias elásticas Compressores plantares Contraindicações
  • 143. Corticoides Hidrocortisona • 100mg 500mg Metilprednisolona • 125mg 500mg Dexametasona • POI neurocirurgia
  • 144. • Avaliar sempre a condição clínica • Análise Crítica Reconciliação medicamentosa
  • 145. • Atenção às alergias • Relato espontâneo • Sinalização na prescrição ALERGIAS
  • 146. PROTOCOLO DE SEDAÇÃO E ANALGESIA O PAPEL DO FARMACÊUTICO
  • 147. Sedação e Analgesia  Uso de protocolos de sedação com objetivos específicos em pacientes com ventilação mecânica  Uso de doses intermitentes em bolus ou infusão contínua, com interrupção diária  Evitar uso de bloqueadores neuromusculares
  • 148. Sedação e Analgesia  Sedação e analgesia – Protocolo  Desmame  Delirium  Despertar diário  Obeso / idoso  Fentanil / Midazolam  Precedex * agonista alfa
  • 149. 149 “Farmacêutico aumenta a adesão aos guidelines de sedação e analgesia e desta forma reduz o tempo de duração de sedação contínua em pacientes em uso de ventilação mecânica..”
  • 150.
  • 151. PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO O PAPEL DO FARMACÊUTICO
  • 152. Protocolo de Controle Glicêmico  Uso de insulina IV para controle da hiperglicemia  Fornecer também aporte adequado de glicose e monitorar glicemia 1-2h  Com protocolo adequado, manter glicemia < 150 mg/dL  Interpretar com cautela leituras de hipoglicemia feitas por equipamentos à beira leito
  • 153. • Vancomicina • AmicacinaAntibióticos • Fenitoína • FenobarbitalAnticonvulsivantes • Ciclosporina • TacrolimusImunossupressores Monitoramento Sérico de Fármacos
  • 154. • Correção por Sheiner-Tozer Monitoramento Sérico de Fármacos
  • 156. QUAIS AS ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA? 156
  • 157. Atividades do Farmacêutico  Avaliar toda terapia de drogas quanto à indicação, dose, via de administração e apresentação;  Verificar interações e alergias;  Avaliar a terapia quanto a maximizar custo-eficácia (farmacoeconomia);  Monitoramento quanto à eficácia da droga;  Monitorar e prevenir quanto à toxicidade; 157
  • 158. Atividades do Farmacêutico  Avaliar adequação da terapia nutricional;  Monitorização farmacocinética;  Prover de informações técnicas;  Participar da treinamentos e educação da equipe.  Detectar, avaliar e reportar eventos adversos;  Buscar informações quanto ao histórico do paciente em relação aos medicamentos de uso. Crit Care Med 2001 Vol. 29, No. 10 2019 158
  • 159. Exames Laboratoriais  Exames que permitem acompanhar a resposta ao tratamento farmacoterapêutico, auxiliando correções de dose, posologia e na tomada de decisão sobre eventuais substituições. 159
  • 160. Interpretação  Identificação do problema;  Priorização do problema;  Seleção das alternativas terapêuticas para cada paciente. 160
  • 161. Acompanhamento de Exames Laboratoriais IMPORTÂNCIA:  Acompanhamento da resposta ao tratamento;  Correção da dose e posologia;  Orientam a troca do medicamento; 161
  • 162. Exames Laboratoriais Hemograma Coagulograma Função Renal Eletrólitos Marcadores inflamatórios/infecciosos Enzimas Cardíacas Enzimas Hepáticas
  • 164. Sódio • Hipernatremia – hemorragia/trombose cerebral. • Hiponatremia – sintomas neurológicas, edema cerebral, cefaleia. Potássio • Hipercalemia – alterações musculares e do ritmo cardíaco. • Hipocalemia – fraqueza muscular, arritmias cardíacas. Pode evoluir a PCR. Cálcio • Hipercalcemia – alteraçãoneurológica, fraqueza muscular e constipação. • Hipocalcemia – neuromusculares e cardiovasculares. Magnésio • Hipermagnesemia – fraqueza muscular, hipotensão, bradicardia, coma. • Hipomagnesemia - fraqueza, confusão mental, arritmias cardíacas. 164
  • 166. Fosfato • Hiperfosfatemia – arritmias e calcificações no coração, nos rins e pulmões. • Hipofosfatemia – fraqueza muscular, principalmente respiratória. Cloro • Hipercloremia • Hipocloremia Bicarbonato • Alto 166
  • 167. Marcadores de Função Hepática Fígado Albumina TGO TGP Gama GTTGL Amônia Bilirrubinas 167
  • 169. 169 O que me diz um exame alterado?
  • 171. Avaliação Evolutiva e Correlação com a Clínica Tudo está relacionado! 171
  • 173. Intervenção Farmacêutica “É um ato planejado, documentado e realizado junto ao usuário e profissionais de saúde, que visa resolver ou prevenir problemas que interferem ou podem interferir na farmacoterapia, sendo parte integrante do processo de acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico”. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica 173
  • 174. Intervenção Farmacêutica na Prática Clínica Consistem na necessidade de reavaliação da prescrição por parte da Equipe Médica/e ou Enfermagem no intuito de orientar esquemas terapêuticos garantindo um tratamento farmacológico adequado, efetivo e seguro. 174
  • 175. Análise Farmacêutica da Prescrição  Falha de prescrição;  Aprazamento das drogas;  Prazo de tratamento com antimicrobianos;  Protocolo de profilaxia com antimicrobianos;  Incompatibilidades farmacológicas e físico-químicas; 175
  • 176. Análise Farmacêutica da Prescrição  Posologia ideal;  Via de administração;  Reconciliação medicamentosa;  Interações medicamentosas;  Ajustes de dose para pacientes com insuficiências;  Uso racional de medicamentos. 176
  • 177. Detectando inconsistências...  Intervenção Farmacêutica: • Abordagem ao profissional responsável; • Formalização através da evolução farmacêutica em prontuário. 177
  • 178. Para realizar a intervenção é necessário:  Conhecimento total da informação prestada;  Conhecimento da fonte de obtenção da informação;  Segurança para esclarecimento da informação;  Se possível apresentar alternativas;  COERÊNCIA NA INTERVENÇÃO. 178
  • 179. Resultados... Importância da Intervenção Farmacêutica na Terapia Medicamentosa de Pacientes internados em Terapia Intensiva. 179 Autores:Batista, D.; Fromhertz, B.; Costa,J. Jr.; Cunha, J.; Abechain, L.; Giusti, R.; Haag, F. Jr. Centro de Terapia Intensiva Adulto – Hospital Cruz Azul de São Paulo
  • 180. OBJETIVO Demonstrar a relevância da assistência farmacêutica juntamente com a equipe médica através da análise técnica das prescrições, otimizando a terapia medicamentosa dos pacientes em tratamento. 180
  • 181. RESULTADOS 181 24,2% 14,2% 5,7% 5,2% 4,3% 2,8% 7,1% 0,5%1,9% 34,1% Falha de pres crição 34,1% Pos ologia ideal 24,2% Dos e de todas as drogas 14,2% Prazo de tratamento com antimicrobianos 7,1% Ajus tes de dos e para pacientes com ins uficiências 5,7% Interações medicamentos as 5,2% Incompatibilidades farmacológicas e fís ico- químicas 4,3% Protocolo de profilaxia com antimicrobianos 2,8% Aprazamento das drogas 1,9% Via de adminis tração 0,5% Figura 2.- Percentual das intervenções farmacêuticas realizadas
  • 182. CONCLUSÃO A intervenção farmacêutica em parceria com a equipe multiprofissional no que se refere a terapia medicamentosa, são fundamentais para o sucesso dos tratamentos instituídos ao paciente, refletindo cada vez mais em tratamentos seguros e efetivos, inserindo o farmacêutico clínico como um diferencial para a assistência de alta qualidade. 182
  • 184. Seguimento Farmacoterapêutico É um componente da Atenção Farmacêutica e configura um processo no qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do usuário relacionadas ao medicamento, por meio da detecção, promoção e resolução de Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM), de forma sistemática, contínua e documentada, com o objetivo de alcançar resultados definidos, buscando a melhoria da qualidade de vida do usuário (OPAS/OMS, 2002 ).  FASES PRINCIPAIS: Anamnese farmacêutica, Interpretação de dados e Processo de orientação. 184
  • 185. Introdução  Principal atividade da atenção farmacêutica;  É necessário que se estabeleça um método rigoroso de trabalho, sistematizando as ações e padronizando métodos de avaliação. 185
  • 186. Definição  Prática profissional na qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do paciente relacionadas aos medicamentos;  Realiza-se através da detecção, prevenção e resolução de PRMs, com o objetivo de alcançar resultados concretos de melhoria na qualidade de vida do paciente. 186
  • 187. Fases do Seguimento Anamnese; Interpretação de dados; Orientação. 187
  • 188. Anamnese  Informações demográficas;  Informações dietéticas;  Hábitos sociais;  Prescrição atual;  Prescrições passadas;  Medicamentos sem prescrição;  Uso passado desses medicamentos;  Alergias;  Dados de adesão. 188
  • 189. GESTÃO DE RISCO EM UNIDADES CRÍTICAS 189
  • 190. Erros de Medicação  Prescrição;  Atenção a prescrição ;  Unitarização ;  Separação ;  Dispensação ;  Omissão ;  Horário;  Administração;  Medicamento impróprio para uso . 190
  • 191. Prescrição  Escolha incorreta do medicamento (de acordo com a indicação, contraindicação, alergias conhecidas e outros fatores);  Via de administração;  Apresentação;  Dose;  Quantidade;  Velocidade de infusão;  Concentração; 191
  • 192. 192 Prescrição  Frequência;  Ilegibilidade;  Abreviações;  Similaridade dos nomes;  Instruções inadequadas de uso e ordens telefônicas que possam induzir a erros.  Equívocos na transcrição da prescrição médica manual para o sistema de prescrição eletrônica.
  • 193. Atenção à Prescrição Falha na revisão da prescrição médica não detectando problemas como incompatibilidade, interação e dose. 193
  • 194. Unitarização Falha na identificação quando o medicamento é unitarizado e reembalado. 194
  • 195. Omissão Não administração de uma dose prescrita ao paciente. 195
  • 196. Horário Administração do medicamento fora do intervalo de tempo pré-definido. 196
  • 197. Administração Administração em outras formas farmacêuticas que não a prescrita; Procedimento ou técnica inapropriados na administração do medicamento; Doses administradas pela via incorreta ou pela via correta, mas no local errado. 197
  • 198. Medicamento Impróprio para Uso Medicamento formulado ou manipulado incorretamente (diluição ou reconstituição incorreta, misturas incompatíveis e armazenamento inadequado); Administração de um medicamento vencido ou cuja integridade física ou química esteja comprometida. 198
  • 199. COMO EVITAR ERROS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS? PREVENÇÃO 199
  • 201. Sons e Grafias Semelhantes 201 http://www.ismp.org/Tools/confuseddrugnames.pdf
  • 202. Sistema Complexo que depende de todos...  CONHECIMENTO DO SISTEMA: Desde a aquisição até a administração. Executar todas as rotinas e questionar o que não faz parte da rotina.  CONHECER OS ERROS: identificar as possibilidades de falha nos processos da farmácia.  APROVEITAR OS ERROS: Elaborar estratégias para que outros erros não ocorram.  NOTIFICAR OS ERROS: Estabelecer programas para a notificação dos erros ou buscar conhecê-los envolvendo a equipe multidisciplinar. 202
  • 203. Estratégias...  Protocolos gerenciados;  Padronização de Processos;  Rotinas estabelecidas;  Comissão de Farmácia e Terapêutica. 203
  • 204. SEPSE POR QUE O TEMA É TÃO RELEVANTE NA TERAPIA INTENSIVA? 204
  • 205. Sepse 205 Instituto LatinoAmericano Sepsis (ILAS) Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de morbidade Elevado custo
  • 206. 206
  • 207. 207
  • 208. 208 Cardiovascular: PA s < 90 ou PAM < 70 por pelo menos 1 hora, mesmo após ressuscitação volêmica Ou necessidade de drogas vasopressoras para manter PAs=90 ou PAM=70 Respiratório: Se foco infeccioso pulmonar. PaO2/FiO2< 200. PaO2/FiO2<250 Se foco infeccioso de outra origem. Renal: Diurese < 0,5 ml/Kg/h por pelo menos 1 hora mesmo após ressuscitação volêmica. Metabólico: pH 7,30 ou excesso de base < - 5mEq com lactato plasmático 1,5 vezes o normal.Hematológico: Plaquetas < 80.000mm3 ou com queda de 50% ou + nas últimas 72 horas ( 3 dias). Identificação das Disfunções orgânicas
  • 209. Aspectos Clínicos das Disfunções Orgânicas  Respiratória – Taquipneia, Ortopneia, Cianose, ventilação mecânica.  Renal – Oligúria, Anúria, diálise.  Cardiovascular – Taquicardia, Hipotensão, Arritmias, uso de inotrópicos.  Hematológica – Sangramentos, Eventos trombóticos.  Neurológica – Alteração de consciência. 209
  • 210. 210
  • 211. 211
  • 212. Tempo é Célula!!! IMPORTANTE:  Diagnóstico e intervenção precoces.  Treinar equipe para identificar e tratar.  Reduzir tempo de chegada do paciente na UTI.  Implementar/Adequar gama de terapias disponíveis.  Avaliação constante da implementação – resposta do pacientes às terapias implementadas. 212
  • 213. 213
  • 214. 214
  • 215. Reposição Volêmica  Fazer reposição volêmica agressiva e repetitiva na presença de hipotensão;  lactato elevado induzidos pelo quadro séptico. Recomendação forte;  Todo paciente com lactato aumentado acima de duas vezes o valor normal;  hipotenso deve receber imediatamente pelo menos 20m/k se solução cristaloide;  ou seu equivalente em coloides;  Fundamentos;  importante é ofertar na quantidade adequada e rapidamente. 215
  • 216. Coloides x Cristaloides Pró Coloides • Hemodiluição com cristaloides (proteínas plasmáticas, fatores da coagulação, eritrócitos): risco de maior sangramento. • Maior persistência vascular dos coloides seria o maior benefício. Pró Cristaloides • Repõe volume intersticial, junto com volemia; • Na hiperpermeabilidade capilar -comum no doente crítico – coloides podem passar para o interstício; • Custo muito inferior ao das soluções coloidais. 216 Polêmica há mais de meio século. Consenso: Cristaloides requerem maior volume para ressuscitação e não têm reações anafilactóides.
  • 217. Infecção Terapia inapropriada Falha na erradicação bacteriana Disseminação Seleção de resistência Aumento da resistência Terapia Apropriada Maximizar o desfecho Erradicação bacteriana Minimizar potencial de resistência Terapia Antimicrobiana 217
  • 218. Terapia Antimicrobiana 218  Conceitos de PK/PD : propriedades e influências, concentrações séricas e tissulares -> desfecho clínico  Monitoramento terapêutico  Iniciar a terapia (conhecimento prévio/alvo etc) e ajustar diante das intercorrências/ atenção para o tempo Minimizar a resistência e melhorar o desfecho
  • 219. Atenção às doses para Obesos  Obesidade : problema mundial (WHO) / indices mais do que dobraram desde 1980.  Em 2008, no mínimo 1.4 bilhões adultos no mundo -> sobrepeso e 500 milhões -> obesos. World Health Organization. Obesity and overweight. Geneva,Switzerland: WHO; 2012.  1/3 americanos – obesos e 1 em 17 : obesidade mórbida. Flegal KM, Carroll MD, Ogden CL, Curtin LR. Prevalence and trends in obesity among US adults, 1999–2008. JAMA 2010;313:235–41.  Neste ritmo em 2030 : 50% dos adultos (USA) e 40%(UK) serão obesos Wang YC, McPherson K, Marsh T, Gortmaker SL, Brown M. Health and economic burden of the projected obesity trends in the USA and the UK. Lancet 2011;378:815–25. 219
  • 221. Fatores que afetam a farmacocinética no paciente crítico 221 Sepsis grave/choque séptico Hipoalbuminemia Derrame de serosas Queimaduras Leucemia TCE Carga de fluidos Uso de dialise peritonial/hemodialise Drogas vasoativas
  • 222. Farmacocinética dos Antimicrobianos na Sepse  Sepsis grave / Choque séptico : dano capilar induzido por mediadores inflamatórios produzidos pelo paciente em resposta a toxinas bacterianas e etc. Lee WL, Slutsky AS. Sepsis and endothelial permeability. N Engl J Med 2010; 363: 689-91. Resultado… Consequência : Reposição de volume / Drogas Vasoativas Expansão dos fluidos extracelulares com aumento do VD (volume de distribuição) das drogas. 222
  • 223. Antibióticos hidrofílicos Antibióticos lipofílicos Parâmetros PK Parâmetros PK Baixo Vd Alto Vd Clearance renal Clearance hepático Baixa penetração intracelular Boa penetração tecidual Mudanças PK paciente crítico ↑ Vd ↑ou↓ clearance ↓ penetração intersticial ↔Vd ↑ ou↓ clearance ↔ penetração intersticial AMGs Beta-lactâmicos Carbapenêmicos Glicopeptídeos Colistina Quinolonas Macrolídeos Tigeciclina Clindamicina Linezolida 223
  • 224. Sepse Dano capilar Clearance renal Cl renal aumentado diminuído < Cl para Abs Cl renal >LD Abs hidrofílicos >MD Abs Cl renal < MD Abs Cl renal 224 Extravasamento fluidos > Vd Abs hidrofílicos Reposição fluídos > Cl para Abs Cl renal
  • 225. Volume de Distribuição e Antibióticos Hidrofílicos  Distribuídos exclusivamente no compartimento extracelular;  Expansão dos fluídos extracelulares : alta diluição dos antimicrobianos;  Relevante : decisão de dose de ataque. 225
  • 226.  Pacientes com média Apache II de 21, a LD de Vancomicina para atingir níveis terapêuticos na concentração de 15 - 20 mg/L foi de 25 ou 35 mg/kg Roberts JA, Taccone FS, Udy AA, et al. Vancomycin dosing in critically ill patients: robust methods for improved continuous infusion regimens. Antimicrob Agents Chemother 2011; 55: 2704-9.  Pacientes com PAV tratados com teicoplanina : para se atingir concentrações de no mínimo 10 mg/L nos primeiros 4 dias de tratamento a dose de ataque foi de 12 mg/kg 12/12 hs por dois dias. Mimoz O, Rolland D, Adoun M, et al. Steady-state trough serum and epithelial lining fluid concentrations of teicoplanin 12 mg/kg per day in patients with ventilator-associated pneumonia. Intensive Care Med 2006; 32: 775-9. 226
  • 227. Volume de Distribuição e Antibióticos Lipofílicos  Não existe relevante aumento no Vd para agentes lipofílicos na presença de sepse grave/choque séptico  Vd e Cmax de Linezolida após dose de 600 mg em voluntários saudáveis (51.47 ± 9.51 L;12.84 ± 2.57 mg/L) e pacientes com sepsis grave (57.15 ± 17.8 L; 14.23 ± 3.45 mg/L) ou choque séptico (60.37 ± 13.92 L;14.23 ± 4.13 mg/L) Thallinger C, Buerger C, Plock N, et al. Effect of severity of sepsis on tissue concentrations of linezolid. J Antimicrob Chemother 2008; 61: 173-6.  Acúmulo da droga intracelular (reservatório) : difusão passiva compensatória para qualquer diluição intersticial. 227
  • 228. Sepsis Antibióticos hidrofílicos AMGs Beta-lactâmicos Glicopetídeos Lipopeptídeos Equinocandinas Perfil Farmacocinético alterado Antibióticos lipofílicos Quinolonas Glicilciclinas Macrolídeos Oxazolidinonas Anfotericina B Perfil farmacocinético pouco alterado 228
  • 229. Hidrofílicos Beta-lactâmicos Glicopeptídeos Aminoglicosídeos Limitado Vd Incapaz de passar membrana celular Eliminados via renal Lipofílicos Macrolídeos Quinolonas Linezolida Tetraciclinas Largo Vd Livre difusão membrana celular Eliminação hepática 229
  • 230. COMO EU FAÇO??? Farmácia Clínica Intervencionista 230
  • 231. Bases da Farmácia Clínica FARMÁCIA CLÍNICA:  É o ponto culminante das atividades de um profissional da área hospitalar;  Está sustentada nas bases da farmácia hospitalar, e que, sem as ações assistenciais;  desta, a farmácia clínica está fadada ao insucesso;  No Brasil, é mais ou menos como as equipes multiprofissionais, que todos intitulam de grupos, mas poucos agem em grupo, com objetivos comuns e somatórios de conhecimentos, deixando de lado suscetibilidades e melindres. 231
  • 232. Objetivo da Farmácia Clínica em UTI Otimizar a terapia medicamentosa, visando efetividade, segurança e farmacoeconomia na terapia instituída. 232
  • 233. Como justificar nossa presença na UTI: Impacto econômico e em qualidade De acordo com Kane-Gill et al, 2006, em unidade de terapia intensiva, o gasto com medicamento pode contribuir com pelo menos 38% do total de gasto com medicamentos de um hospital, dessa forma é importante ter o farmacêutico atuando no acompanhamento do consumo, na contribuição do uso racional e na prevenção de eventos adversos relacionados a medicamentos. 233
  • 234. Atividades Desenvolvidas Atualmente  Análise Técnica das Prescrições médicas;  Avaliação das Interações Medicamentosas;  Avaliação junto ao SND das Interações com nutrientes;  Anamnese Farmacêutica;  Acompanhamento dos resultados laboratoriais;  Acompanhamento da utilização de Antimicrobianos e cálculo da DDD;  Realização do seguimento farmacoterapêutico;  Participação no Round Clínico;  Reconciliação Medicamentosa;  Acompanhamento dos protocolos instituídos;  Acompanhamento das SNE;  Evolução em prontuário;  Orientação de alta hospitalar. 234
  • 235. OBJETIVO FARMACÊUTICO X EQUIPE “Maximizar os benefícios da terapia e minimizar custos” 235
  • 236. Análise da Prescrição  Dose: ajuste (idosos, hepatopatas, nefropatas); Medicamentos injetáveis: diluente, volume de diluição e tempo de infusão;  Via de administração ( EV, IM, VO e SONDAS)  Profilaxias;  Tempo de tratamento. 236
  • 237. Análise da Prescrição  Farmacovigilância • Reações adversas a medicamentos; • Interações (droga x droga; droga x nutriente e exame). 237
  • 238. 238 Paciente: _________________ Passagem _______Leito_______ Prontuário ______________ Prescrição médica Data ____/_____/_____ HORA PRESCRIÇÃO DOSE VIA FREQUENCIA HORÁRIOS 7:39 1.Dieta por SNE 1000ml VS em 24h 2.Vancomicina 2g EV 12/12h SG5% 100ml EV agora e após 12/12h 3.Maxcef 1g EV agora e após 8/8h 4.Flagyl 500mg EV agora e após 8/8h 5. Clexane 40 mg SC 1X 6. Losec 40mg EV 1x 7. Insulin R 50UI/SF100mL conf. Protocolo 8. Morfina 2mg EV SN 9 Precedex 2ap EV em 24 h Soro fisiológico 100mL 10. Dextro 4/4h Tempo de Tratamento Terapêutico? Profilático? Coleta de culturas e Introdução antibiótico assim que possível Compatibilidade de medicações Febre? Outro foco? Efeito adverso: febre, rash, tremores, diarréia, convulsão, flebite......... D1/D10 Função renal Laxante?
  • 239. Interações Medicamentosas Cruzamento dos medicamentos em software; Análise de relevância; Evolução em Prontuário. 239
  • 240. Interações Droga-nutrientes  Interações droga – nutriente: Análise de Relevância • Gravidade; • mecanismo de ação; • conduta acordada com a equipe multiprofissional. 240
  • 241. Anamnese Farmacêutica Entrevista com paciente e/ou responsável para preenchimento de Formulário Próprio e posterior seguimento farmacoterapêutico. 241
  • 242. Medicamentos Via Sonda  Indústria possui pouca informação  Via não usual para os sólidos orais  Problemas: • Obstrução sonda • Estabilidade dos medicamentos • Interação drogas x dieta 242
  • 243. Acompanhamento dos Resultados Laboratoriais Bioquímica – cálculo de cleareance para correção de doses quando necessário. Culturas- guiar terapia antimicrobiana. 243
  • 244. Realização do Seguimento Farmacoterapêutico Conhecer o paciente integralmente; Estabelecer terapias individualizadas; Iniciar a orientação de alta na internação. 244
  • 246. Acompanhamento dos Protocolos Instituídos  Despertar diário;  Antibioticoprofilaxia;  Prevenção TVP;  Prevenção úlcera de stress. 246
  • 247. De posse da informação, o que fazer?  O que devo saber além da informação a respeito da interação localizada?  Como fazer a abordagem à equipe? 247
  • 248. Educação Continuada  Prestar informação relacionada ao objetivo comum: “O paciente”  Como contribuir? • Elaboração de listas para compatibilidade diluição e tempo de infusão de antimicrobianos; • Farmacocinética clínica; • Criação de alertas terapêuticos; • Treinamento sobre reações adversas mais prevalentes. 248
  • 249. Podemos concluir:  Trabalhar com segurança nos traduz a certeza de assistência completa;  É o ciclo do medicamento que se manifesta em diversas áreas e a qualidade e a segurança vem sendo requerida cada dia mais;  Devemos ter a prudência da Atenção Farmacêutica na íntegra para o nosso paciente, em todos os níveis de assistência. 249
  • 251. Evolução em Prontuário Garantia da informação para a equipe de saúde; Segurança no estabelecimento de conduta. 251
  • 252.
  • 253. Evolução Farmacêutica “Evolução farmacêutica: registros efetuados pelo farmacêutico no prontuário do paciente, com a finalidade de documentar o cuidado em saúde prestado, propiciando a comunicação entre os diversos membros da equipe de saúde.” RDC CFF 585/2013 - Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.
  • 254. Evolução Farmacêutica em Prontuário  Envolve a participação do farmacêutico clínico em todas as questões relacionadas ao uso de medicamentos no hospital;  Relaciona-se com a análise da prescrição médica, visita multiprofissional e implantação de protocolos;  Após a identificação do problema relacionado ao medicamento, o farmacêutico contata o médico, realiza a intervenção e, após registra a conduta no prontuário do paciente. 254
  • 255. O farmacêutico deve registrar as informações relevantes para a tomada de decisão da equipe multiprofissional, bem como sugestões de conduta no manejo da farmacoterapia, assinando as anotações apostas. Portaria MS nº 4.283/2010
  • 256.
  • 257. Prontuário do paciente “documento único, constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registrados, gerados a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e interdisciplinar e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo” RDC CFF 555/2011 - Regulamenta o registro, a guarda e o manuseio de informações resultantes da prática da assistência farmacêutica nos serviços de saúde.
  • 260. Registro farmacêutico em prontuário “anotação feita pelo farmacêutico, após a avaliação da prescrição e a elaboração do perfil farmacoterapêutico do paciente, de orientações/recomendações à equipe assistencial de saúde. Desse registro constam os problemas identificados (reais ou potencias), orientação farmacoterapêutica, sugestões de alteração de dose, dosagem, forma farmacêutica, técnica, via e horários de administração, dentre outros”. RDC CFF 555/2011 - Regulamenta o registro, a guarda e o manuseio de informações resultantes da prática da assistência farmacêutica nos serviços de saúde.
  • 261. Registrar de forma clara. Orientação farmacêutica ao paciente e à equipe de saúde. Abrangência: ambulatório, interação, hospital-dia, assistência domiciliar.
  • 262. Problemas relacionados a medicamentos (PRM) . Análise da prescrição e elaboração do perfil farmacoterapêutico. Reações adversas a medicamentos (RAM) Interações medicamentosas Erros de Medicação
  • 263.
  • 264.
  • 265.
  • 266. Não existe eu acho... conhecimento de protocolos institucionais;  protocolos internacionais; Guidelines; diretrizes terapêutica; evidências científicas atualizadas.
  • 267. Compartilhar a informação... Discutir o caso com os profissionais; Transparência; Parceria; Pertencimento
  • 269. Entender a direção é fundamental... “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. (Alice no País das Maravilhas – Lewis Carrol)
  • 270. COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA CLÍNICA CONVITE 270
  • 271. CRF e Farmácia Clínica
  • 273. Para refletir... “No início, as pessoas se recusam a acreditar que uma coisa nova e estranha possa ser feita; em seguida, elas começam a desejar sua realização e analisar se há algum empecilho à implementação; então elas percebem que se pode realmente fazer, e todo o mundo se pergunta. PORQUE AQUILO NÃO FOI FEITO ANTES?” 273
  • 274. Referências  www.sccm.org -Society of critical care medice  www.ashp.org - American Society of Health-System pharmacist  www.escpweb.org - Sociedade Européia  www.cdc.gov  www.globalrph.com - clinicians ultimate guide to drug therapy  www.whocc.no - OMS  www.medscape.com/pharmacist  www.errorsmedicacio.org  www.sti-hspe.com.br  www.amib.org.br  www.sepsisnet.org -ILAS  Give your patient a fast hug (at least) once a day – Crit care med 2005 vol 33 nº6  Surviving Sepsis Campaign Guidelines for management of severe sepsis and septic shock.  Mielle, Amaury Filho - Otimização no uso de antimicrobianos na era da multirresistência / 2013.  Araújo, RQ. Atuação da Farmácia Clínica na Sepse. In: Renata Andrea Pietro Pereira Viana. (Org.). Sepse para Enfermeiros - As Horas de Ouro - Identificando e cuidando do paciente séptico. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2008, v. 1, p. 63-72. 274
  • 276. Metodologias  SOAP (Subjetive, Objetive, Assessment and Plan)  FARM (Findings, Assessment, Recomendations and Monitoring)  DRP (Drug-related problem, Rationale and Plan)  DAP (Data, Assessment and Plan)  DDAP (Drug-related problem, Data, Assessment and Plan)