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Serviços
Farmacêuticos
Direcionados ao
Paciente, Família e
Comunidade
Profa. Dra. Thais Teles de Souza
Profa. Dra. Walleri C T Reis
Módulo 1
Contextualização
• Você já parou para pensar qual o papel
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• Como esse profissional contribui para à
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de
qualidade
Medicamentos
acessíveis
Adequadamente
Prescritos/
Indicados
Adequadamente
dispensados
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disponíveis
para utilização
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da efetividade
Monitorização
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Assistência Farmacêutica – da gestão logística a gestão clínica
• O papel do farmacêutico por muito tempo ficou restrito a logística
Seleção Programação Aquisição
Armazenamento Distribuição Dispensação
Assistência
Farmacêutica –
da gestão
logística a gestão
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(Correr, Otuki, 2013)
• RDC-CFF 585 / 2013
• RDC-CFF 586 / 2013
• Lei 13021 / 2014
Transformam a forma de atuação do farmacêutico,
partindo das novas demandas sociais
Atribuições Clínicas do Farmacêutico
(CFF, 2013a; CFF, 2013b; BRASIL, 2014)
• Farmacêutico e farmácia passam a integrar a rede de atenção a saúde;
• Farmacêutico assume a postura de profissional de saúde responsável
por prevenir e resolver problemas da farmacoterapia – garantindo uma
farmacoterapia ideal
Farmacêutico deixa de ser o profissional apenas do MEDICAMENTO e passa
a ser o profissional do PACIENTE e do CUIDADO
Assistência Farmacêutica – da gestão logística a gestão clínica
(Correr, Otuki, 2013)
SEGURANÇA
- A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde
- A farmacoterapia não agrava problemas de saúde pré-existentes
EFETIVIDADE
- O paciente apresenta a resposta esperada à medicação
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ADESÃO TERAPÊUTICA
- O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime posológico
- O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa
NECESSIDADE
- O paciente utiliza todos os medicamentos que necessita
- O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário
Baseado nos estudos de Cipolle, Strand, Morley e Fernández-Llimós et al.
Farmacoterapia ideal
Centros de
especialidades
Unidades
Básicas de
Saúde
Unidades de
Pronto
Atendimento
Centros de
Atenção
psicossocial
Hospitais
Farmácias
Comunitárias
Farmácia do
CEAF
Redes de atenção à SaúdeTransições
• Transição demográfica
• Transição
epidemiológica
• Redes de Atenção à
Saúde
• Assistência Farmacêutica
(MENDES, 2009; MENDES, 2012)
Morbimortalidade
Relacionada a Medicamentos
Morbimortalidade relacionada a medicamentos
• Os medicamentos são considerados uma
estratégia terapêutica extremamente efetiva,
entretanto, seu uso também pode acarretar em
danos!
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
PREVENÇÃO
SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
Educação
em Saúde
Identificação,
resolução e
prevenção de Erros
de Medicação
Identificação Precoce
e Intervenção
Imediata
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO PERÍODO PATOGÊNICO
Processo de Seleção e
Administração da Farmacoterapia
Limitação do dano Reabilitação
Fatores do medicamento
Fatores do paciente
Fatores da equipe de saúde
CURSO DA MORBIMORTALIDADE CAUSADA POR MEDICAMENTOANTES DA UTILIZAÇÃO
Processo
Biofarmacêutico
Processo
Farmacocinético
Processo
Farmacodinâmico
Resultado
Terapêutico
Período de latência
Alteração Fisiológica
Sinais e Sintomas
Defeito ou Dano
Cronicidade
Morte
HORIZONTE CLÍNICO
Resultado
terapêutico ótimo
Danos ocasionados por medicamentos
Danos ocasionados
por medicamentos
Morbimortalidade
relacionada a
medicamentos
Hospitalizações
Óbitos
Urgência e
emergência
Custos
Reações adversas a
medicamentos
Overdoses
Erros de medicação
Interações medicamentosas
Medicamentos impróprios
Medicamentos desnecessários
Omissões terapêuticas
Reduções de dose
Não adesão
Falha terapêutica
(Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
Série histórica da taxa de mortalidade
Fonte:https://scielosp.org/article/csp/2018.v34n6/e00100917/#ModalFigf1
• A proporção de pacientes ambulatoriais que sofrem EAM é estimada
em 25% e a ocorrência é de 27 eventos para cada 100 pacientes;
• Ao menos 40% desses eventos são considerados evitáveis, ou passíveis de
prevenção.
• 6% das internações ocorrem por EAM;
• Até 40% estão sujeitos a EAM durante o internamento!
Morbimortalidade relacionada a medicamentos
(Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
Morbimortalidade relacionada a medicamentos
• Atualmente, existe uma grande diversidade de termos e definições ligadas à
segurança do paciente relacionada aos medicamentos, sendo os mais utilizados:
EAM
Intoxicações
medicamentosas
Erros de
Medicação
RAMPRM
RNM
Medicamento
Inapropriado
Medicamento
Desnecessário
Não AdesãoRedução Abrupta
da dose
Interações
medicamentosas
Falha terapêutica
(Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
Problemas Relacionados a Medicamentos
• O termo “problema relacionado a medicamento” (PRM) surgiu como
tentativa de descrever e classificar todos os problemas ocasionados pelo
uso, ou falta de uso, de medicamentos clinicamente necessários;
• De acordo com a OPAS - PRMs podem ser ocasionados por diferentes
causas, tais como: as relacionadas ao sistema de saúde, ao paciente e seus
aspectos biopsicosociais, aos profissionais de saúde e ao medicamento;
• Vários sistemas de classificação
• Granada – insere a terminologia RNM em 2007
• PI-DOC
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• PCNE
LIMITAÇÃO: terminologia adotada
exclusivamente por FARMACÊUTICOS
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
Problemas Relacionados a Medicamentos
• Em ambulatório, estima-se que 70-90% dos pacientes vivenciam algum tipo de
problema, principalmente necessidade não atendida de medicamento,
subdosagem, baixa adesão e inefetividade terapêutica;
• Um estudo realizado com pacientes que faziam parte de um programa de
atenção farmacêutica em farmácias comunitárias e ambulatórias demonstrou
que 42% dos 5.136 pacientes entrevistados possuíam PRMs, sendo a maior
frequência detectada entre idosos.
(Souza, 2013; Souza et., 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
Evento Adverso a Medicamento
• Evento adverso a medicamento (EAM) é definido como qualquer
injúria ou dano relacionado ao uso de medicamentos, ou sua falta em
caso de necessidade explícita;
• Pode resultar em diferentes desfechos, incluindo:
• agravamento de um problema de saúde existente
• ausência de melhora esperada no estado de saúde
• surgimento de uma nova patologia
• mudança de uma função orgânica
• resposta nociva devido ao uso de medicamentos
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
Evento Adverso a Medicamento
• Os EAMs podem ser evitáveis (preveníveis) ou inevitáveis (não
preveníveis)
Evitáveis
Associados a erros de medicação e não
teriam ocorrido se o paciente tivesse
recebido padrões adequados de
assistência apropriada
Não Evitáveis
Geralmente associados às reações
adversas a medicamentos e não resultam
de erros, mas refletem o risco inerente aos
medicamentos
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
Evento Adverso a Medicamento
• A incidência de internação devido à EAM varia de 5,0 a 5,8%. A
proporção de EAMs evitáveis é significativa, variando de 3,7% a
30,7%;
• As admissões ocasionadas por EAMs evitáveis são associadas a
problemas de:
• Prescrição (30,6%)
• Adesão (33,3%)
• Monitoramento do paciente (22,2%)
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
APS & COMUNIDADE
HOSPITAL
SERVIÇOS DE
EMERGÊNCIA
14,6% (12,6 – 16,9%)
16,0 % (14,5 – 17,6%)
33,8% (32,1 – 35,5%)
0,7 % (0,6 – 0,7%)
3,1% (2,5 – 3,7%)
5,6 % (5,5 – 5,6%)
19,8 % (17,7 – 22,0%)
34,6% (31,6 – 37,8%)
EAM POR PONTO DE ATENÇÃO À SAÚDE E FAIXA ETÁRIA
0,7% (0,6 – 0,7%)
(Souza, 2013)
Erro de Medicação
• Erro de medicação (EM) inclui qualquer desvio dos padrões normais
de atendimento adequado para o momento da terapia
medicamentosa;
• Por definição, um erro de medicação é sempre evitável;
• Erros podem gerar ou não EAM (danos)
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
Erro de Medicação
• Erros podem ocorrer nas diferentes etapas do processo de uso de
medicamentos:
• Prescrição
• Transcrição
• Dispensação
• Preparação
• Armazenamento
• Distribuição
• Administração
• Monitorização
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
Erro de Medicação
• Dentro dos hospitais, EM e EAM são considerados importantes causas
de dano e óbito de pacientes;
• Os erros de medicação trazem também sérias consequências
econômicas às instituições de saúde:
• Estima se um gasto de aproximadamente US$ 4.700 por evento adverso de
medicamento evitável ou por volta de US$ 2,8 milhões, anualmente, em um
hospital de ensino com 700 leitos.
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
Reação adversa a medicamento
• Reação adversa a medicamento (RAM) é definida como qualquer efeito prejudicial ou
indesejável, não intencional, resultante da administração de um medicamento em doses
normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico e tratamento:
• Podem provocar consequências desde pouca relevância clínica até prejuízos graves
como hospitalização, incapacitação ou morte;
• 5ª causa de MORTE nos hospitais americanos;
• 5-10% das admissões hospitalares;
• Mais prevalentes em idosos.
(Souza, 2013; Souza et., 2014)
APS & COMUNIDADE
HOSPITAL
SERVIÇOS DE
EMERGÊNCIA
6,7% (5,0 – 9,1%)
15,1% (4,8 – 38,4%)
9,6 % (3,1 – 26,5%)
2,2% (0,9 – 5,3%)
4,9 % (1,3 – 16,8%)
11,1 % (1,8 – 45,4%)
3,1% (1,2 – 7,4%)
RAM POR PONTO DE ATENÇÃO À SAÚDE E FAIXA ETÁRIA
2,4% (1,0 – 5,9%)
10,2% (3,2 – 28,0%)
13,5% (4,4 – 34,6%)
6,2% (0,5 – 46,9%)
(Souza, 2013)
Principais grupos farmacológicos envolvidos na MMRM
MMRM
Medicamentos que
atuam no SNC
Antineoplásicos e
Imunomoduladores
Medicamentos que
atuam no sistema
respiratório
Medicamentos
Anti-infecciosos
Medicamentos
cardiovasculares
(Souza, 2013)
10 PRINCIPAIS FATORES DE RISCO QUE CONDICIONAM O
SURGIMENTO DE MMRM
Fator de risco Número de estudos
> 4 medicamentos 51
Presença de comorbidades 24
Idade > 65 anos 23
Gênero feminino 19
Uso de medicamentos que atuam no SNC 10
Uso de anti-infecciosos 10
Uso de medicamentos cardiovasculares 7
Uso de analgésicos 7
Presença de doença renal 5
Uso de medicamentos inapropriados 4
(Souza, 2013)
HOSPITAL
DANOS POR GRUPO POPULACIONAL EM HOSPITAIS NO BRASIL
EAM
0,1%
RAM H
46,5%
(Souza, 2013)
OV
5,5%
OT
14,5%
SERVIÇOS DE
EMERGÊNCIA
DANOS POR GRUPO POPULACIONAL EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA NO BRASIL
(Souza, 2013)
A área da Farmácia Clínica e o
modelo de prática do Cuidado
Farmacêutico
Holland RW, Nimmo CM. Transitions, part 1: beyond pharmaceutical care. Am J Health Syst Pharm. 1999 1;56(17):1758-64.
Farmácia Clínica e Atenção farmacêutica – Histórico
Necessidade Social
Necessidades
sociais
Condições
Agudas x
Crônicas
Organização
dos
sistemas de
saúde
MMRM
Somos necessários?
Expertise e
autonomia
de uma
profissão
Necessidade
Social
Papel na
sociedade,
reconhecimento
DEMANDA
(Correr, 2011)
Histórico da Cuidado Farmacêutico e da Atenção Farmacêutica
1975
• (Mike
al et
al.)
1980
• (Brodi
e et
al.)
1990
• (Hepler &
Strand)
• Pharmac
eutical
care
1998
• (Stran,
Cipolle
e
Morley)
2001
• Atención
Farmacé
utica (ES)
2002
• Atençã
o
Farmac
êutica
(BR)
2013
• RDC
585,
586
(BR)
2014
• MS –
Cader
nos 1
a 4
2014
• Lei
130
21
2016
• CFF
–
Arc
abo
uço
Métodos clínicos de atenção farmacêutica
SOAP
Pharmacist's workup
of drug therapy
(PWDT)
Therapeutic Outcomes
Monitoring (TOM)
Método Dáder
Processo de Cuidado Farmacêutico do Paciente
• Revisão da
Farmacoterapia
• Identificação dos
Problemas presentes e
potenciais
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Terapêuticas
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e Seguimento
• Dados Específicos do
Paciente
• História clínica
• História
de Medicação
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Paciente
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Terapêuticas
• Novos
Problemas
Realizar o
seguimento
individual do
paciente
Coletar e
organizar dados
do paciente
Identificar
problemas
relacionados à
farmacoterapia
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plano de cuidado
em conjunto com
o paciente
1
23
4
(Correr, Otuki, 2013)
(CFF, 2016)
Modelo lógico-conceitual dos serviços farmacêuticos
As atividades-fim referem-se àquelas
relativas à assistência direta ao paciente, à
família e à comunidade
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Família e Comunidade
Educação em saúde
Rastreamento em
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autolimitados
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terapêutica
Gestão da condição
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Serviços
Farmacêuticos
Direcionados ao
Paciente, Família e
Comunidade
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Módulo 1Módulo 1
CURSO SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DIRETAMENTE
DESTINADOS AO PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE
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Serviços farmacêuticos para pacientes, famílias e comunidades

  • 1. Serviços Farmacêuticos Direcionados ao Paciente, Família e Comunidade Profa. Dra. Thais Teles de Souza Profa. Dra. Walleri C T Reis Módulo 1
  • 2. Contextualização • Você já parou para pensar qual o papel do farmacêutico na Sociedade? • Como esse profissional contribui para à saúde da população?
  • 3. Antes do Uso Durante o Uso Medicamentos de qualidade Medicamentos acessíveis Adequadamente Prescritos/ Indicados Adequadamente dispensados Informações disponíveis para utilização Monitorização da efetividade Monitorização da segurança Necessidades da população relacionadas a Medicamentos (Correr, 2011)
  • 4. Assistência Farmacêutica – da gestão logística a gestão clínica • O papel do farmacêutico por muito tempo ficou restrito a logística Seleção Programação Aquisição Armazenamento Distribuição Dispensação
  • 5. Assistência Farmacêutica – da gestão logística a gestão clínica (Correr, Otuki, 2013)
  • 6. • RDC-CFF 585 / 2013 • RDC-CFF 586 / 2013 • Lei 13021 / 2014 Transformam a forma de atuação do farmacêutico, partindo das novas demandas sociais Atribuições Clínicas do Farmacêutico (CFF, 2013a; CFF, 2013b; BRASIL, 2014)
  • 7. • Farmacêutico e farmácia passam a integrar a rede de atenção a saúde; • Farmacêutico assume a postura de profissional de saúde responsável por prevenir e resolver problemas da farmacoterapia – garantindo uma farmacoterapia ideal Farmacêutico deixa de ser o profissional apenas do MEDICAMENTO e passa a ser o profissional do PACIENTE e do CUIDADO Assistência Farmacêutica – da gestão logística a gestão clínica (Correr, Otuki, 2013)
  • 8. SEGURANÇA - A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde - A farmacoterapia não agrava problemas de saúde pré-existentes EFETIVIDADE - O paciente apresenta a resposta esperada à medicação - O regime posológico está adequado ao alcance das metas terapêuticas ADESÃO TERAPÊUTICA - O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime posológico - O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa NECESSIDADE - O paciente utiliza todos os medicamentos que necessita - O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário Baseado nos estudos de Cipolle, Strand, Morley e Fernández-Llimós et al. Farmacoterapia ideal
  • 9. Centros de especialidades Unidades Básicas de Saúde Unidades de Pronto Atendimento Centros de Atenção psicossocial Hospitais Farmácias Comunitárias Farmácia do CEAF Redes de atenção à SaúdeTransições • Transição demográfica • Transição epidemiológica • Redes de Atenção à Saúde • Assistência Farmacêutica (MENDES, 2009; MENDES, 2012)
  • 11. Morbimortalidade relacionada a medicamentos • Os medicamentos são considerados uma estratégia terapêutica extremamente efetiva, entretanto, seu uso também pode acarretar em danos!
  • 12. NÍVEIS DE PREVENÇÃO PREVENÇÃO TERCIÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO PRIMÁRIA Educação em Saúde Identificação, resolução e prevenção de Erros de Medicação Identificação Precoce e Intervenção Imediata PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO PERÍODO PATOGÊNICO Processo de Seleção e Administração da Farmacoterapia Limitação do dano Reabilitação Fatores do medicamento Fatores do paciente Fatores da equipe de saúde CURSO DA MORBIMORTALIDADE CAUSADA POR MEDICAMENTOANTES DA UTILIZAÇÃO Processo Biofarmacêutico Processo Farmacocinético Processo Farmacodinâmico Resultado Terapêutico Período de latência Alteração Fisiológica Sinais e Sintomas Defeito ou Dano Cronicidade Morte HORIZONTE CLÍNICO Resultado terapêutico ótimo
  • 13. Danos ocasionados por medicamentos Danos ocasionados por medicamentos Morbimortalidade relacionada a medicamentos Hospitalizações Óbitos Urgência e emergência Custos Reações adversas a medicamentos Overdoses Erros de medicação Interações medicamentosas Medicamentos impróprios Medicamentos desnecessários Omissões terapêuticas Reduções de dose Não adesão Falha terapêutica (Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
  • 14. Série histórica da taxa de mortalidade Fonte:https://scielosp.org/article/csp/2018.v34n6/e00100917/#ModalFigf1
  • 15. • A proporção de pacientes ambulatoriais que sofrem EAM é estimada em 25% e a ocorrência é de 27 eventos para cada 100 pacientes; • Ao menos 40% desses eventos são considerados evitáveis, ou passíveis de prevenção. • 6% das internações ocorrem por EAM; • Até 40% estão sujeitos a EAM durante o internamento! Morbimortalidade relacionada a medicamentos (Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
  • 16. Morbimortalidade relacionada a medicamentos • Atualmente, existe uma grande diversidade de termos e definições ligadas à segurança do paciente relacionada aos medicamentos, sendo os mais utilizados: EAM Intoxicações medicamentosas Erros de Medicação RAMPRM RNM Medicamento Inapropriado Medicamento Desnecessário Não AdesãoRedução Abrupta da dose Interações medicamentosas Falha terapêutica (Souza, 2013; Souza et., 2014; Freitas, 2017)
  • 17. Problemas Relacionados a Medicamentos • O termo “problema relacionado a medicamento” (PRM) surgiu como tentativa de descrever e classificar todos os problemas ocasionados pelo uso, ou falta de uso, de medicamentos clinicamente necessários; • De acordo com a OPAS - PRMs podem ser ocasionados por diferentes causas, tais como: as relacionadas ao sistema de saúde, ao paciente e seus aspectos biopsicosociais, aos profissionais de saúde e ao medicamento; • Vários sistemas de classificação • Granada – insere a terminologia RNM em 2007 • PI-DOC • PAS • PCNE LIMITAÇÃO: terminologia adotada exclusivamente por FARMACÊUTICOS (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 18. Problemas Relacionados a Medicamentos • Em ambulatório, estima-se que 70-90% dos pacientes vivenciam algum tipo de problema, principalmente necessidade não atendida de medicamento, subdosagem, baixa adesão e inefetividade terapêutica; • Um estudo realizado com pacientes que faziam parte de um programa de atenção farmacêutica em farmácias comunitárias e ambulatórias demonstrou que 42% dos 5.136 pacientes entrevistados possuíam PRMs, sendo a maior frequência detectada entre idosos. (Souza, 2013; Souza et., 2014; Brasil, 2014; Souza, 2017)
  • 19. Evento Adverso a Medicamento • Evento adverso a medicamento (EAM) é definido como qualquer injúria ou dano relacionado ao uso de medicamentos, ou sua falta em caso de necessidade explícita; • Pode resultar em diferentes desfechos, incluindo: • agravamento de um problema de saúde existente • ausência de melhora esperada no estado de saúde • surgimento de uma nova patologia • mudança de uma função orgânica • resposta nociva devido ao uso de medicamentos (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 20. Evento Adverso a Medicamento • Os EAMs podem ser evitáveis (preveníveis) ou inevitáveis (não preveníveis) Evitáveis Associados a erros de medicação e não teriam ocorrido se o paciente tivesse recebido padrões adequados de assistência apropriada Não Evitáveis Geralmente associados às reações adversas a medicamentos e não resultam de erros, mas refletem o risco inerente aos medicamentos (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 21. Evento Adverso a Medicamento • A incidência de internação devido à EAM varia de 5,0 a 5,8%. A proporção de EAMs evitáveis é significativa, variando de 3,7% a 30,7%; • As admissões ocasionadas por EAMs evitáveis são associadas a problemas de: • Prescrição (30,6%) • Adesão (33,3%) • Monitoramento do paciente (22,2%) (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 22. APS & COMUNIDADE HOSPITAL SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA 14,6% (12,6 – 16,9%) 16,0 % (14,5 – 17,6%) 33,8% (32,1 – 35,5%) 0,7 % (0,6 – 0,7%) 3,1% (2,5 – 3,7%) 5,6 % (5,5 – 5,6%) 19,8 % (17,7 – 22,0%) 34,6% (31,6 – 37,8%) EAM POR PONTO DE ATENÇÃO À SAÚDE E FAIXA ETÁRIA 0,7% (0,6 – 0,7%) (Souza, 2013)
  • 23. Erro de Medicação • Erro de medicação (EM) inclui qualquer desvio dos padrões normais de atendimento adequado para o momento da terapia medicamentosa; • Por definição, um erro de medicação é sempre evitável; • Erros podem gerar ou não EAM (danos) (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 24. Erro de Medicação • Erros podem ocorrer nas diferentes etapas do processo de uso de medicamentos: • Prescrição • Transcrição • Dispensação • Preparação • Armazenamento • Distribuição • Administração • Monitorização (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 25. Erro de Medicação • Dentro dos hospitais, EM e EAM são considerados importantes causas de dano e óbito de pacientes; • Os erros de medicação trazem também sérias consequências econômicas às instituições de saúde: • Estima se um gasto de aproximadamente US$ 4.700 por evento adverso de medicamento evitável ou por volta de US$ 2,8 milhões, anualmente, em um hospital de ensino com 700 leitos. (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 26. Reação adversa a medicamento • Reação adversa a medicamento (RAM) é definida como qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, resultante da administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico e tratamento: • Podem provocar consequências desde pouca relevância clínica até prejuízos graves como hospitalização, incapacitação ou morte; • 5ª causa de MORTE nos hospitais americanos; • 5-10% das admissões hospitalares; • Mais prevalentes em idosos. (Souza, 2013; Souza et., 2014)
  • 27. APS & COMUNIDADE HOSPITAL SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA 6,7% (5,0 – 9,1%) 15,1% (4,8 – 38,4%) 9,6 % (3,1 – 26,5%) 2,2% (0,9 – 5,3%) 4,9 % (1,3 – 16,8%) 11,1 % (1,8 – 45,4%) 3,1% (1,2 – 7,4%) RAM POR PONTO DE ATENÇÃO À SAÚDE E FAIXA ETÁRIA 2,4% (1,0 – 5,9%) 10,2% (3,2 – 28,0%) 13,5% (4,4 – 34,6%) 6,2% (0,5 – 46,9%) (Souza, 2013)
  • 28. Principais grupos farmacológicos envolvidos na MMRM MMRM Medicamentos que atuam no SNC Antineoplásicos e Imunomoduladores Medicamentos que atuam no sistema respiratório Medicamentos Anti-infecciosos Medicamentos cardiovasculares (Souza, 2013)
  • 29. 10 PRINCIPAIS FATORES DE RISCO QUE CONDICIONAM O SURGIMENTO DE MMRM Fator de risco Número de estudos > 4 medicamentos 51 Presença de comorbidades 24 Idade > 65 anos 23 Gênero feminino 19 Uso de medicamentos que atuam no SNC 10 Uso de anti-infecciosos 10 Uso de medicamentos cardiovasculares 7 Uso de analgésicos 7 Presença de doença renal 5 Uso de medicamentos inapropriados 4 (Souza, 2013)
  • 30. HOSPITAL DANOS POR GRUPO POPULACIONAL EM HOSPITAIS NO BRASIL EAM 0,1% RAM H 46,5% (Souza, 2013)
  • 31. OV 5,5% OT 14,5% SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DANOS POR GRUPO POPULACIONAL EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA NO BRASIL (Souza, 2013)
  • 32. A área da Farmácia Clínica e o modelo de prática do Cuidado Farmacêutico
  • 33. Holland RW, Nimmo CM. Transitions, part 1: beyond pharmaceutical care. Am J Health Syst Pharm. 1999 1;56(17):1758-64. Farmácia Clínica e Atenção farmacêutica – Histórico
  • 35. Somos necessários? Expertise e autonomia de uma profissão Necessidade Social Papel na sociedade, reconhecimento DEMANDA (Correr, 2011)
  • 36. Histórico da Cuidado Farmacêutico e da Atenção Farmacêutica 1975 • (Mike al et al.) 1980 • (Brodi e et al.) 1990 • (Hepler & Strand) • Pharmac eutical care 1998 • (Stran, Cipolle e Morley) 2001 • Atención Farmacé utica (ES) 2002 • Atençã o Farmac êutica (BR) 2013 • RDC 585, 586 (BR) 2014 • MS – Cader nos 1 a 4 2014 • Lei 130 21 2016 • CFF – Arc abo uço
  • 37. Métodos clínicos de atenção farmacêutica SOAP Pharmacist's workup of drug therapy (PWDT) Therapeutic Outcomes Monitoring (TOM) Método Dáder
  • 38. Processo de Cuidado Farmacêutico do Paciente • Revisão da Farmacoterapia • Identificação dos Problemas presentes e potenciais • Definir Metas Terapêuticas • Intervenções • Agendamento de Retorno e Seguimento • Dados Específicos do Paciente • História clínica • História de Medicação • Resultados e Progresso do Paciente • Alcance das Metas Terapêuticas • Novos Problemas Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente 1 23 4 (Correr, Otuki, 2013)
  • 39. (CFF, 2016) Modelo lógico-conceitual dos serviços farmacêuticos As atividades-fim referem-se àquelas relativas à assistência direta ao paciente, à família e à comunidade
  • 41. Serviços Farmacêuticos diretamente destinados ao Paciente, Família e Comunidade Educação em saúde Rastreamento em saúde Dispensação especializada de medicamentos Manejo de problemas de saúde autolimitados Revisão da farmacoterapia Monitorização terapêutica Gestão da condição de saúde Acompanhamento farmacoterapêutico Conciliação terapêutica (CFF, 2016)
  • 42. Serviços Farmacêuticos Direcionados ao Paciente, Família e Comunidade thaisteles.ufpb@gmail.com wallerictr@gmail.com Módulo 1Módulo 1
  • 43. CURSO SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DIRETAMENTE DESTINADOS AO PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE Coordenação Pedagógica: Profª. Dra. Thais Teles de Souza thaisteles.ufpb@gmail.com