O documento discute o conceito, anatomia, fisiologia e interpretação do eletrocardiograma (ECG). Explica como o ECG mede a atividade elétrica do coração através de derivações nos membros e região precordial. Detalha os componentes normais do traçado ECG e alterações associadas a eventos clínicos como infarto agudo do miocárdio e taquicardia ventricular.
2. 1. CONCEITO:
É o registro dos fenômenos elétricos que se
originam durante a atividade cardíaca.
3. Eletrocardiógrafo:
Registro das variações de voltagem pelo
galvanômetro, em fita de papel - Wilhelm
Einthoven, 1906.
Mede pequenas intensidades de corrente que
recolhe a partir de dois eletrodos - pequenas
placas de metal conectadas a um fio condutor.
4. 2. ANATOMIA E FISIOLOGIA:
O sistema de condução do coração apresenta:
Nódulo sinusal (NS)
Feixes internodais
Junção Atrioventricular (NAV)
Feixe de Hiss
Ramos do feixe
Rede de Purkinje
5.
6.
7.
8. a) NÓ SINUSAL:
Conjunto de células que localiza-se na parede
posterior do átrio direito, entre a veia cava
superior e o apêndice atrial direito.
É o local de maior automatismo no coração,
pelo ter potencial de repouso diferente das
demais células do coração.
9. b) FEIXES INTERNODAIS:
Ligam o nodo sinusal ao nodo átrio-
ventricular e dividem-se em:
Feixe internodal anterior, o médio e o
posterior.
Permitem a despolarização dos átrios.
10. c) JUNÇÃO ATRIOVENTRICULAR OU O
NODO ATRIOVENTRICULAR:
Conjunto de células que conduzem o
impulso elétrico dos átrios para os ventrículos,
através do feixe de Hiss.
11. d) SISTEMA HISS-PURKINJE:
O feixe de Hiss dá origem a dois ramos - o
direito e o esquerdo.
Retardo Fisiológico: o estímulo elétrico sofre
permite que haja tempo para se fazer a sístole
atrial mecânica.
13. 3. ELETRO FISIOLOGIA:
CONCEITOS:
Célula em repouso (polarizada), rica em
potássio, e apresenta-se negativa em relação ao
meio externo que é mais positivo e rico em
sódio.
Corrente de ação do coração:
Representadas por 1 vetor (direção sentido e
intensidade).
15. Eixo horizontal - marca-se o tempo.
Como o registro é realizado em uma velocidade de
25 mm/seg , cada quadradinho = 0,04seg.
Eixo vertical - marca-se a voltagem.
Um quadradinho equivale a 0,1 mVolt.
18. DERIVAÇÕES DOS MEMBROS:
Derivação padrão I - D1:
Punho D (negativo)
Punho E (positivo).
Derivação padrão II - D2:
Punho D (negativo)
Tornozelo E (positivo)
20. Derivações dos Membros Aumentadas:
Medem a diferença de potencial de um dos
membros:
Braço D Braço E Tornozelo E
O zero, está localizado no aparelho.
21. As letras R, L e F se originam,
respectivamente, das palavras inglesas:
Right – Direita
Left – Esquerda
Foot - Pé
22. Derivações Precordiais:
Eletrodo é colocado em ponto da região
torácica, as derivações unipolares são chamadas
de precordiais
São em seis, e designadas pela letra V, que
varia de V1 a V6, conforme a posição do
eletrodo na superfície do tórax.
23. Derivações Precordiais:
V1 – 4º espaço intercostal D.
V2 – 4 º espaço intercostal E.
V4 – 5 º espaço intercostal E na linha
hemi-clavicular E.
V3 – Ponto médio entre V2 e V4.
V5 – 5 º espaço intercostal peri-
mamilar E.
V6 – 5 º espaço intercostal, na Linha
axilar anterior E.
24.
25. 5. INTERPRETAÇÃO DO TRAÇADO ECG:
ATIVIDADE ATRIAL:
Onda P: Despolarização Atrial.
Intervalo P-R: Intervalo de Tempo, começo da
despolarização atrial até começo da
despolarização ventricular.
26. ATIVIDADE VENTRICULAR:
Complexo Ventricular QRS – Despolarização
dos Ventrículos.
Onda Q – Despolarização Septal (Deflexão P/A
Baixo).
Onda R – Despolarização Ventricular (Deflexão
P/A Cima).
Onda S – 1ª Deflexão Negativa seguinte a onda
R. Despolarização da região basal posterior do
ventrículo E.
27. POTENCIAIS ELETRICOS:
Onda T – Repolarização dos Ventrículos.
Segmento S-T – Período de inatividade elétrica
depois do miocárdio estar despolarizado.
Onda U – Segue a onda T originada pelos
potenciais tardios do início da diástole.
Intervalo Q-T – Tempo para despolarização e
repolarização dos ventrículos.