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Dos Apóstolos do Senhor Jesus até o século XX




Ricardo Gondim

pastorgondim@hotmail.com
Pesquisar analítica e sistematicamente a trajetória da Igreja Cristã pode se
constituir uma tarefa laboriosa e enfadonha, ou pode ser uma viagem
prazerosa e enriquecedora. Mas, independente do trabalho árduo e da
possível satisfação oriunda das descobertas durante a pesquisa, é
imprescindível estudar, com esmero, a História da Igreja Cristã.
Os 100 Acontecimentos mais importantes da história do
                            Cristianismo
         Essas são as datas que identificamos como algumas das mais importantes na história do cristianismo.




      Ano                                                 Acontecimento

64                O incêndio de Roma

70                Tito destrói Jerusalém
c. 150            Justino Mártir escreve sua Apologia
c. 156            O martírio de Policarpo
177               Ireneu se torna bispo de Lião
c. 196            Tertuliano começa a escrever livros cristãos
c. 205            Orígenes começa a escrever
251   Cipriano escreve Unidade da igreja
270   Antão começa sua vida de eremita
312   A conversão de Constantino
325   O Concilio de Nicéia
367   A carta de Atanásio reconhece o cânon do Novo Testamento
385   O bispo Ambrosio desafia a imperatriz
387   Conversão de Agostinho
398   João Crisóstomo se torna bispo de Constantinopla
405   Jerónimo completa a Vulgata
432   Patrício é enviado como missionário à Irlanda
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529   Bento de Núrsia estabelece sua ordem monástica
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731       Beda, o Venerável, conclui sua Historia eclesiástica da Inglaterra
732       A Batalha de Tours
800       Carlos Magno é coroado imperador
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909       Um mosteiro é estabelecido em Cluny
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1093      Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária
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1115      Bernardo funda o mosteiro de Claraval
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1173      Pedro Valdo funda o movimento valdense
1206      Francisco de Assis renuncia à riqueza
1215      O IV Concilio de Latrão
1273      Tomás de Aquino completa sua Suma teológica
1321      Dante conclui A divina comédia
1378      Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma
c. 1380   Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés
1415      João Hus condenado à fogueira
1456      João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa
1478      O estabelecimento da Inquisição espanhola
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1512      Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina
1517      Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses
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1536      João Calvino publica As instituías da religião cristã
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1608-1609   John Smyth batiza os primeiros batistas
1611        Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia
1620        Os peregrinos assinam o Pacto de Mayflower
1628        Comênio é expulso de sua terra natal
1646        A Confissão de fé de Westminster
1648        George Fox funda a Sociedade dos Amigos
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1675        Philip Jacob Spener publica Pia desideria
1678        Publicação da obra O peregrino, de John Bunyan
1685        Nascimento de Johann Sebastian Bach e de George Frederic Handel 707
1707        Publicação da obra Hinos e cânticos espirituais, de Isaac Watts
1727        Despertamento em Herrnhut dá início ao movimento dos Irmãos Morávios
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1780      Robert Raikes dá início à escola dominical
1793      William Carey viaja para a Índia
1807      O Parlamento britânico vota a abolição do comércio de escravos
1811      Os Campbells dão início aos Discípulos de Cristo
1812      Adoniram e Ann Judson viajam para a Índia
1816      Richard Allen funda a Igreja Episcopal Metodista Africana
1817      Elizabeth Fry dá início ao ministério às mulheres encarceradas
1830      Começo dos avivamentos urbanos com Charles G. Finney
c. 1830   John Nelson Darby ajuda a dar início à comunidade dos irmãos de Plymouth
1833      O sermão Apostasia nacional, de John Keble, dá início ao Movimento de Oxford
1854      Hudson Taylor chega à China
1854      Soren Kierkegaard publica ataques à cristandade
1854      Charles Haddon Spurgeon torna-se pastor em Londres
1855        Conversão de Dwieht L. Moodv
1857        David Livingstone publica Viagens missionárias
1865        William Booth funda o Exército de Salvação
1870        O papa Pio IX proclama a doutrina da infalibilidade papal
1886        Início do Movimento Estudantil Voluntário
1906        O avivamento da rua Azusa dá início ao pentecostalismo
1910-1915   Publicação da obra Os fundamentos lança o movimento fundamentalista
1919        Publicação do Comentário da carta aos romanos, de Karl Barth
1921        Transmissão do primeiro programa cristão de rádio
1934        Cameron Townsend dá início ao Instituto de Verão de Lingüística
1945        Dietrich Bonhoeffer é executado pelos nazistas
1948        O Conselho Mundial de Igrejas é formado
1949        Cruzada Billy Graham em Los Angeles
1960        Início da renovação carismática moderna
1962        Início do Concilio Vaticano II
1963        Martin Luther King Jr. lidera a Marcha até Washington
1966-1976   A igreja chinesa cresce apesar da Revolução Cultural
O nascimento e desenvolvimento do cristianismo
teve lugar dentro do quadro cultural e político do
Império romano.

Durante três séculos Roma perseguiu os
cristãos; mas seria errôneo pensar que o Império
constituiu apenas um fator negativo para a
difusão do Evangelho.

A expansão do Cristianismo no mundo antigo
adaptou-se às estruturas e modos de vida
próprios da sociedade romana.

A Roma clássica promoveu a difusão da vida
urbana. Assim, as cidades foram sede das
primeiras comunidades, que nelas constituíram
igrejas locais.
   As comunidades cristãs estavam rodeadas por um
    ambiente hostil, que favorecia a sua coesão interna
    e a solidariedade entre os seus membros.
   A comunhão e comunicação entre as comunidades
    era real e todas possuíam um vivo sentido de se
    encontrarem integradas numa mesma Igreja
    universal, a única Igreja fundada por Jesus Cristo.
   Muitas igrejas do século I foram fundadas pelos
    Apóstolos, permaneceram sob a sua autoridade,
    dirigidas por um “colégio” de presbíteros que
    ordenava a vida litúrgica e disciplinar.
Talvez o cristianismo não se expandisse de
                                  maneira tão bem-sucedida, caso o Império Romano
                                  não tivesse existido. Podemos dizer que o império
                                  era um tambor de gasolina à espera da faísca da fé
                                  cristã.
                                  Os elementos unificadores do império ajudaram na
                                  expansão do evangelho. Com as estradas romanas, as
                                  viagens ficaram mais fáceis do que nunca. As
                                  pessoas falavam grego por todo o império e o forte
                                  exército romano mantinha a paz. O resultado da
                                  facilidade de locomoção foi a migração de centenas de
Nero durante o incêndio de Roma
                                  artesãos, por algum tempo, para cidades maiores —
                                  Roma, Corinto, Atenas ou Alexandria — e depois se
                                  mudavam para outro lugar. O cristianismo encontrou
                                  um clima aberto à religiosidade.
Até ao século IV a grande maioria dos fiéis não eram filhos de pais
    cristãos, mas pessoas nascidas na gentilidade que se convertiam à fé
    de Jesus Cristo. O batismo constituía então o coroamento de um
    dilatado processo de iniciação cristã.

   Este processo, começado pela conversão,
    prosseguia ao longo do catecumenato,
    tempo de prova e de instrução catequética.

   A vida litúrgica dos cristãos tinha o seu
    centro na Santa Ceia que se oferecia pelo
    menos no dia do domingo, quer numa casa
    cristã – sede de alguma ―igreja doméstica‖–
    quer nos lugares destinados ao culto, que
    começaram a existir desde o século III.
   As antigas comunidades cristãs eram constituídas                          por
    todo tipo de pessoas, sem distinção de classe ou
    condição: judeus e gentios, pobres e ricos, livres
    e escravos.

   É certo que a maioria dos cristãos dos primeiros séculos foram pessoas de
    condição humilde (Celso falava com desprezo dos tecelões, sapateiros, lava-
    deiras e outras pessoas sem cultura). Mas, desde o século I personalidades
    da aristocracia romana abraçaram o Cristianismo. Dois séculos más tarde
    este fato revestia tal amplitude que um dos éditos do Imperador Valeriano foi
    dirigido especialmente contra os senadores, cavaleiros e funcionários
    imperiais que fossem cristãos.
Os primeiros mártires

Justino Mártir escreve sua Apologia
O jovem filósofo caminhava junto à costa, sua mente estava agitada, sempre ativa, buscando novas verdades.
Ele estudara os ensinamentos dos estoicos, de Aristóteles e de Pitágoras; e, naquele momento, era adepto do
platonismo, que prometera uma visão de Deus aos que sondassem a verdade com profundidade suficiente. E
ra isso que o filósofo Justino queria. Enquanto caminhava, encontrou-se com um cristão, já idoso.
Justino ficou perplexo diante de sua dignidade e humildade. O homem citou várias profecias judaicas,
mostrando que o caminho cristão era realmente verdadeiro. Jesus era a verdadeira expressão de Deus.
Esse encontro ocasionou grande mudança na vida de Justino. Debruçado sobre aqueles escritos proféticos,
lendo os evangelhos e as cartas de Paulo, ele se tornou um cristão dedicado. Assim, nos últimos trinta anos de
sua vida, viajou, evangelizou e escreveu. Desempenhou um papel muito importante no desenvolvimento da t
eologia da igreja, assim como da compreensão que a igreja tinha de si mesma e da imagem
que apresentava ao mundo.
                                                              O martírio de Policarpo
       O dia estava quente. As autoridades de Esmirna procuravam Policarpo, o respeitado bispo da cidade.
         Elas já haviam levado outros cristãos à morte na arena. Agora, uma multidão exigia a morte do líder.
                      Policarpo saíra da cidade e se escondera na propriedade de alguns amigos, no interior.
 Quando os soldados entraram, ele fugiu para outra propriedade. Embora o idoso bispo não tivesse medo da
 morte e quisesse permanecer na cidade, seus amigos insistiram em que se escondesse, talvez com temor d
  e que sua morte pudesse desmoralizar a igreja. Se esse era o caso, estavam completamente equivocados.
   A liberdade chegou à Igreja quando ainda mal se
    tinham extinguido os ecos da última grande perseguição
    (Diocleciano, +305). Um primeiro édito foi o de Galério,
    em 311: não concedia aos cristãos plena liberdade
    religiosa, mas somente uma cautelosa tolerância.

   O trânsito da tolerância à liberdade religiosa produziu-se
     com rapidez e o seu principal autor foi o imperador
     Constantino. Em 313, os imperadores Constantino e
     Licínio outorgaram o chamado “Édito de Milão”: uma
     nova diretriz política fundamentada no pleno respeito pelas opções
    religiosas de todos os súbditos do Império, incluindo os cristãos. A Igreja,
    reconhecida pelo poder civil, recuperava os seus lugares de culto e
    propriedades de que tivesse sido despojada.
A conversão de Constantino

Era o mês de outubro do ano 312. Um jovem general, a quem todas as
tropas romanas da Bretanha e da Gália eram fiéis, marchava em direção a
Roma para desafiar Maxêncio, outro postulante ao trono imperial. Segundo
o relato da história, o general Constantino olhou para o céu e viu um sinal,
uma cruz brilhante, na qual podia ler: "Com isto vencerás". O
supersticioso soldado já estava começando a rejeitar as divindades
romanas a favor de um único Deus. Seu pai adorava o supremo deus
Sol. Seria um bom presságio daquele Deus na véspera da batalha? Mais
tarde, Cristo teria aparecido a Constantino em um sonho, segurando o
mesmo sinal (uma cruz inclinada), lembrando as letras gregas chi (c) e rho
(r), as duas primeiras letras da palavra Christos. O general foi instruído a
colocar esse sinal nos escudos de seus soldados, o que fez prontamente, da
forma exata como fora ordenado. Conforme prometido, Constantino
venceu a batalha.
   O avanço do cristianismo não foi interrompido após
    a morte de Constantino, se se excetuar a frustrada
    tentativa de restauração pagã de Juliano, o Apóstata
    (+ 363). Os outros imperadores, inclusivamente
    aqueles que simpatizaram com a controvérsia ariana,
    foram resolutamente contrários ao paganismo.




   A evolução religiosa encerrou-se por obra do Imperador Teodósio (378-395).
    O decreto Cunctos Populos, promulgadao 380, ordenou a todos os povos
    que aderissem ao Cristianismo, a partir de agora única religião do Império.

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  • 1. Dos Apóstolos do Senhor Jesus até o século XX Ricardo Gondim pastorgondim@hotmail.com
  • 2. Pesquisar analítica e sistematicamente a trajetória da Igreja Cristã pode se constituir uma tarefa laboriosa e enfadonha, ou pode ser uma viagem prazerosa e enriquecedora. Mas, independente do trabalho árduo e da possível satisfação oriunda das descobertas durante a pesquisa, é imprescindível estudar, com esmero, a História da Igreja Cristã.
  • 3. Os 100 Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo Essas são as datas que identificamos como algumas das mais importantes na história do cristianismo. Ano Acontecimento 64 O incêndio de Roma 70 Tito destrói Jerusalém c. 150 Justino Mártir escreve sua Apologia c. 156 O martírio de Policarpo 177 Ireneu se torna bispo de Lião c. 196 Tertuliano começa a escrever livros cristãos c. 205 Orígenes começa a escrever
  • 4. 251 Cipriano escreve Unidade da igreja 270 Antão começa sua vida de eremita 312 A conversão de Constantino 325 O Concilio de Nicéia 367 A carta de Atanásio reconhece o cânon do Novo Testamento 385 O bispo Ambrosio desafia a imperatriz 387 Conversão de Agostinho 398 João Crisóstomo se torna bispo de Constantinopla 405 Jerónimo completa a Vulgata 432 Patrício é enviado como missionário à Irlanda 451 O Concilio de Calcedonia 529 Bento de Núrsia estabelece sua ordem monástica 563 Columba vai à Escócia como missionário 590 Gregorio I se torna papa
  • 5. 664 O Sínodo de Whitby 716 Bonifácio parte para ser missionário 731 Beda, o Venerável, conclui sua Historia eclesiástica da Inglaterra 732 A Batalha de Tours 800 Carlos Magno é coroado imperador 863 Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos 909 Um mosteiro é estabelecido em Cluny 988 Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia 1054 O cisma entre Oriente e Ocidente 1093 Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária 1095 O papa Urbano II lança a primeira Cruzada 1115 Bernardo funda o mosteiro de Claraval c. 1150 Fundação das universidades de Paris e de Oxford 1173 Pedro Valdo funda o movimento valdense 1206 Francisco de Assis renuncia à riqueza 1215 O IV Concilio de Latrão
  • 6. 1273 Tomás de Aquino completa sua Suma teológica 1321 Dante conclui A divina comédia 1378 Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma c. 1380 Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés 1415 João Hus condenado à fogueira 1456 João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa 1478 O estabelecimento da Inquisição espanhola 1498 Savonarola é executado 1512 Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina 1517 Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses 1523 Zuínglio lidera a Reforma na Suíça 1525 Início do movimento anabatista 1534 O Ato de Supremacia de Henrique VII 1536 João Calvino publica As instituías da religião cristã 1540 O papa aprova os jesuítas 1545 Abertura do Concilio de Trento
  • 7. 1549 Cranmer produz o Livro de oração comum 1559 John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma 1572 O massacre do Dia de São Bartolomeu 1608-1609 John Smyth batiza os primeiros batistas 1611 Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia 1620 Os peregrinos assinam o Pacto de Mayflower 1628 Comênio é expulso de sua terra natal 1646 A Confissão de fé de Westminster 1648 George Fox funda a Sociedade dos Amigos 1662 Rembrandt pinta O retorno do filho pródigo 1675 Philip Jacob Spener publica Pia desideria 1678 Publicação da obra O peregrino, de John Bunyan 1685 Nascimento de Johann Sebastian Bach e de George Frederic Handel 707 1707 Publicação da obra Hinos e cânticos espirituais, de Isaac Watts 1727 Despertamento em Herrnhut dá início ao movimento dos Irmãos Morávios 1735 Grande despertamento sob a liderança de Jonathan Edwards
  • 8. 1738 Conversão de John Wesley 1780 Robert Raikes dá início à escola dominical 1793 William Carey viaja para a Índia 1807 O Parlamento britânico vota a abolição do comércio de escravos 1811 Os Campbells dão início aos Discípulos de Cristo 1812 Adoniram e Ann Judson viajam para a Índia 1816 Richard Allen funda a Igreja Episcopal Metodista Africana 1817 Elizabeth Fry dá início ao ministério às mulheres encarceradas 1830 Começo dos avivamentos urbanos com Charles G. Finney c. 1830 John Nelson Darby ajuda a dar início à comunidade dos irmãos de Plymouth 1833 O sermão Apostasia nacional, de John Keble, dá início ao Movimento de Oxford 1854 Hudson Taylor chega à China 1854 Soren Kierkegaard publica ataques à cristandade 1854 Charles Haddon Spurgeon torna-se pastor em Londres
  • 9. 1855 Conversão de Dwieht L. Moodv 1857 David Livingstone publica Viagens missionárias 1865 William Booth funda o Exército de Salvação 1870 O papa Pio IX proclama a doutrina da infalibilidade papal 1886 Início do Movimento Estudantil Voluntário 1906 O avivamento da rua Azusa dá início ao pentecostalismo 1910-1915 Publicação da obra Os fundamentos lança o movimento fundamentalista 1919 Publicação do Comentário da carta aos romanos, de Karl Barth 1921 Transmissão do primeiro programa cristão de rádio 1934 Cameron Townsend dá início ao Instituto de Verão de Lingüística 1945 Dietrich Bonhoeffer é executado pelos nazistas 1948 O Conselho Mundial de Igrejas é formado 1949 Cruzada Billy Graham em Los Angeles 1960 Início da renovação carismática moderna 1962 Início do Concilio Vaticano II 1963 Martin Luther King Jr. lidera a Marcha até Washington 1966-1976 A igreja chinesa cresce apesar da Revolução Cultural
  • 10. O nascimento e desenvolvimento do cristianismo teve lugar dentro do quadro cultural e político do Império romano. Durante três séculos Roma perseguiu os cristãos; mas seria errôneo pensar que o Império constituiu apenas um fator negativo para a difusão do Evangelho. A expansão do Cristianismo no mundo antigo adaptou-se às estruturas e modos de vida próprios da sociedade romana. A Roma clássica promoveu a difusão da vida urbana. Assim, as cidades foram sede das primeiras comunidades, que nelas constituíram igrejas locais.
  • 11. As comunidades cristãs estavam rodeadas por um ambiente hostil, que favorecia a sua coesão interna e a solidariedade entre os seus membros.  A comunhão e comunicação entre as comunidades era real e todas possuíam um vivo sentido de se encontrarem integradas numa mesma Igreja universal, a única Igreja fundada por Jesus Cristo.  Muitas igrejas do século I foram fundadas pelos Apóstolos, permaneceram sob a sua autoridade, dirigidas por um “colégio” de presbíteros que ordenava a vida litúrgica e disciplinar.
  • 12. Talvez o cristianismo não se expandisse de maneira tão bem-sucedida, caso o Império Romano não tivesse existido. Podemos dizer que o império era um tambor de gasolina à espera da faísca da fé cristã. Os elementos unificadores do império ajudaram na expansão do evangelho. Com as estradas romanas, as viagens ficaram mais fáceis do que nunca. As pessoas falavam grego por todo o império e o forte exército romano mantinha a paz. O resultado da facilidade de locomoção foi a migração de centenas de Nero durante o incêndio de Roma artesãos, por algum tempo, para cidades maiores — Roma, Corinto, Atenas ou Alexandria — e depois se mudavam para outro lugar. O cristianismo encontrou um clima aberto à religiosidade.
  • 13. Até ao século IV a grande maioria dos fiéis não eram filhos de pais cristãos, mas pessoas nascidas na gentilidade que se convertiam à fé de Jesus Cristo. O batismo constituía então o coroamento de um dilatado processo de iniciação cristã.  Este processo, começado pela conversão, prosseguia ao longo do catecumenato, tempo de prova e de instrução catequética.  A vida litúrgica dos cristãos tinha o seu centro na Santa Ceia que se oferecia pelo menos no dia do domingo, quer numa casa cristã – sede de alguma ―igreja doméstica‖– quer nos lugares destinados ao culto, que começaram a existir desde o século III.
  • 14. As antigas comunidades cristãs eram constituídas por todo tipo de pessoas, sem distinção de classe ou condição: judeus e gentios, pobres e ricos, livres e escravos.  É certo que a maioria dos cristãos dos primeiros séculos foram pessoas de condição humilde (Celso falava com desprezo dos tecelões, sapateiros, lava- deiras e outras pessoas sem cultura). Mas, desde o século I personalidades da aristocracia romana abraçaram o Cristianismo. Dois séculos más tarde este fato revestia tal amplitude que um dos éditos do Imperador Valeriano foi dirigido especialmente contra os senadores, cavaleiros e funcionários imperiais que fossem cristãos.
  • 15. Os primeiros mártires Justino Mártir escreve sua Apologia O jovem filósofo caminhava junto à costa, sua mente estava agitada, sempre ativa, buscando novas verdades. Ele estudara os ensinamentos dos estoicos, de Aristóteles e de Pitágoras; e, naquele momento, era adepto do platonismo, que prometera uma visão de Deus aos que sondassem a verdade com profundidade suficiente. E ra isso que o filósofo Justino queria. Enquanto caminhava, encontrou-se com um cristão, já idoso. Justino ficou perplexo diante de sua dignidade e humildade. O homem citou várias profecias judaicas, mostrando que o caminho cristão era realmente verdadeiro. Jesus era a verdadeira expressão de Deus. Esse encontro ocasionou grande mudança na vida de Justino. Debruçado sobre aqueles escritos proféticos, lendo os evangelhos e as cartas de Paulo, ele se tornou um cristão dedicado. Assim, nos últimos trinta anos de sua vida, viajou, evangelizou e escreveu. Desempenhou um papel muito importante no desenvolvimento da t eologia da igreja, assim como da compreensão que a igreja tinha de si mesma e da imagem que apresentava ao mundo. O martírio de Policarpo O dia estava quente. As autoridades de Esmirna procuravam Policarpo, o respeitado bispo da cidade. Elas já haviam levado outros cristãos à morte na arena. Agora, uma multidão exigia a morte do líder. Policarpo saíra da cidade e se escondera na propriedade de alguns amigos, no interior. Quando os soldados entraram, ele fugiu para outra propriedade. Embora o idoso bispo não tivesse medo da morte e quisesse permanecer na cidade, seus amigos insistiram em que se escondesse, talvez com temor d e que sua morte pudesse desmoralizar a igreja. Se esse era o caso, estavam completamente equivocados.
  • 16. A liberdade chegou à Igreja quando ainda mal se tinham extinguido os ecos da última grande perseguição (Diocleciano, +305). Um primeiro édito foi o de Galério, em 311: não concedia aos cristãos plena liberdade religiosa, mas somente uma cautelosa tolerância.  O trânsito da tolerância à liberdade religiosa produziu-se com rapidez e o seu principal autor foi o imperador Constantino. Em 313, os imperadores Constantino e Licínio outorgaram o chamado “Édito de Milão”: uma nova diretriz política fundamentada no pleno respeito pelas opções religiosas de todos os súbditos do Império, incluindo os cristãos. A Igreja, reconhecida pelo poder civil, recuperava os seus lugares de culto e propriedades de que tivesse sido despojada.
  • 17. A conversão de Constantino Era o mês de outubro do ano 312. Um jovem general, a quem todas as tropas romanas da Bretanha e da Gália eram fiéis, marchava em direção a Roma para desafiar Maxêncio, outro postulante ao trono imperial. Segundo o relato da história, o general Constantino olhou para o céu e viu um sinal, uma cruz brilhante, na qual podia ler: "Com isto vencerás". O supersticioso soldado já estava começando a rejeitar as divindades romanas a favor de um único Deus. Seu pai adorava o supremo deus Sol. Seria um bom presságio daquele Deus na véspera da batalha? Mais tarde, Cristo teria aparecido a Constantino em um sonho, segurando o mesmo sinal (uma cruz inclinada), lembrando as letras gregas chi (c) e rho (r), as duas primeiras letras da palavra Christos. O general foi instruído a colocar esse sinal nos escudos de seus soldados, o que fez prontamente, da forma exata como fora ordenado. Conforme prometido, Constantino venceu a batalha.
  • 18. O avanço do cristianismo não foi interrompido após a morte de Constantino, se se excetuar a frustrada tentativa de restauração pagã de Juliano, o Apóstata (+ 363). Os outros imperadores, inclusivamente aqueles que simpatizaram com a controvérsia ariana, foram resolutamente contrários ao paganismo.  A evolução religiosa encerrou-se por obra do Imperador Teodósio (378-395). O decreto Cunctos Populos, promulgadao 380, ordenou a todos os povos que aderissem ao Cristianismo, a partir de agora única religião do Império.