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MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
Módulo 7 - Aula 03
Roberto Baruc
Setor 5
Introdução
As marcas profundas de erros históricos cometidos são
apresentadas, não para desânimo ou julgamento, mas
para sentirmos que como povo que caminha, muito há
de se crescer espiritualmente
É preciso salientar também que nunca
faltaram, mesmo em tempos difíceis,
testemunhas vivas e santas, sob cujo
testemunho se assentam ainda
hoje os pilares da Igreja, unidos aos
méritos de Jesus.
1.1 . Surgimento e Expansão
A história de Jesus transcorre na Palestina, província Romana, cujo Império
compreendia todos os países da bacia do Mediterrâneo estendendo-se do
Atlântico ao Eufrates e ao Tigres, do Reno e o Danúbio até o Nilo e os
desertos da Arábia e África.
O cristianismo expandiu-se
rapidamente no Império Romano: no
Oriente até para além de suas
fronteiras. Esta expansão foi
indubitavelmente favorecida pelas
condições descritas acima, além do
fato de que duas línguas: o latim (oficial
do império) e o grego (principalmente
1. A Igreja No Mundo Antigo
existe nos primeiros séculos a preocupação por parte dos cristãos de
defender-se de doutrinas e heresias (erro doutrinário). Estas heresias
provocavam separações entre os cristãos desde esses primeiros
séculos.
Mais tarde estas separações vão ser chamadas "cismas" (quando
causadas por questões disciplinares) e heresias, (quando a separação
é doutrinária).
Em meados do século II, inicia-se
o período dos Santos Padres
(Santos Pais ou Mães da Igreja),
interessados no diálogo com a
cultura greco-romana e criando
lentamente a cultura cristã.
1.2. Perseguições no tempo do Império.
Pedro e Paulo pereceram sob o
governo de Nero (anos 54-68). A
primeira perseguição aos cristãos
teve como pano de fundo uma
catástrofe. Na noite de 18 de julho
de 64 teve início em Roma um
incêndio que durou seis dias e
queimou 75% da cidade. O povo
atribuiu tal fato ao imperador que
para desviar a atenção e a fúria
popular mandou prender milhares
de cristãos sob a acusação
de ateísmo
Prosseguiu no tempo do Imperador Trajano, durante o qual foi
martirizado Santo Inácio de Antioquia. Durante o império de Marco
Aurélio foram muitos cristãos martirizados, entre os quais São
Policarpo e Justino.
1.2. Perseguições no tempo do Império.
Foi durante o reinado de Diocleciano que
ocorreu a perseguição mais intensa. Só
encerrada no período de Constantino,
convertido ao cristianismo. Com a
liberdade religiosa se multiplicaram as
heresias, entre as quais o arianismo. Em
Nicéia (325) e Constantinopla (381) são
realizados Concílios Ecumênicos com o
objetivo de esclarecimento da doutrina
1.3. Separação entre o Ocidente e o Oriente
No tempo de Teodósio I, houve a divisão do Império Romano que
futuramente iria provocar também um afastamento entre a Igreja
Ocidental e a Oriental, motivada, principalmente, pela diferença de -
língua
Por falta de uma autoridade central que
pudesse suprir as dificuldades sociais e
políticas, os papas começaram a assumir
a direção política, com primazia dos
bispos de Roma nos primeiros séculos.
Surge, com força crescente, uma rivalidade na
pessoa do patriarca de Constantinopla que,
como bispo dessa cidade, reivindica o mesmo
poder para a parte oriental. O século VI
termina com grande distanciamento entre o
Oriente e o Ocidente tanto no campo político
1.3. Separação entre o Ocidente e o Oriente
Surge, com força crescente, uma rivalidade na pessoa do patriarca de
Constantinopla que, como bispo dessa cidade, reivindica o mesmo poder
para a parte oriental. O século VI termina com grande distanciamento
entre o Oriente e o Ocidente tanto no campo político como eclesiástico.
2. A Igreja na Idade Média
• Primeira Idade Média que vai desde
os fins do século VII até a época do
papa Gregório VII (1073- 1085)
• Alta Idade Média nos séculos XI a XIII
• Baixa Idade Média (1300 -I 500).
historiadores dividem o período da Idade Média em
três etapas:
2.1. A Primeira Idade Média
Momento de dor pela perda do norte da África, Egito,
Arábia, Mesopotâmia e Síria, mas, também com alegria
pela cristianização dos germanos e eslavos.
a divergência de língua e calendário;
interpretações sobre o pão ázimo e
pão fermentado, na Eucaristia; uso
da barba; celibato e a questão do
"Filioque". A coroação de Carlos
Magno pelo Papa Leão II em 800
acirrou os ânimos entre Roma e
Bizâncio.
Em 1054 se concretiza a divisão entre a Igreja do Ocidente e do
Oriente, destacando-se com principais problemas:
Se caracteriza por uma hegemonia do Papado com a Reforma Gregoriana,
visando uma renovação da Igreja ao seu fortalecimento espiritual. Essa
hegemonia atinge seu ponto culminante com Inocêncio III.
2. A Alta Idade Média
Há um posicionamento contra a
mundanização da Igreja, contra o
emprego abusivo os dízimos para as
cruzadas e dos impostos contra as
penas eclesiásticas por motivos
políticos. Surgem sucessivos
movimentos objetivando uma Igreja do
Espírito Santo, mais purificada e santa.
Os séculos XII e XIII se caracterizam pelo surgimento de novas Ordens Religiosas
(Franciscanos e Dominicanos); grandes santos; muita fé; construção de catedrais
e surgimento das Universidades com o apoio da Igreja. É também um grande
momento para a ecologia com São Tomas de Aquino, São Boaventura e outros.
Apesar de a Igreja continuar forte, surgem
muitas discussões culturais. A Igreja tem que
tratar com novas situações:
a) Uma profunda reflexão sobre a existência
do homem no mundo;
b) A civilização urbana e burguesa adquirindo
Importância determinante para o futuro;
c) A fase de certezas abaladas na vida
eclesiástica; Profundo crescimento do
individualismo;
d) O grande Cisma do Ocidente;
e) Conquista de Constantinopla pelos turcos
em 1453, etc.
2.3. Baixa Idade Média
Nasce praticamente logo após o
Concilio de Tolosaem 1229 e
perdura até 1834.
Os acontecimentos daquele tempo
devem levar o homem a meditar
profundamente sobre os direitos da
dignidade humana e também de que
o cristianismo não pode ser imposto,
tem que ser fruto de uma conquista
pelo amor.
2.4. Inquisição
3. A Igreja na Idade Moderna
Começa com o protesto
de Lutero (monge e
depois padre agostiniano
e professor universitário)
sobre a pregação das
indulgências, cujos
pregadores faziam o
possível para conseguir
dinheiro para as obras da
nova Basilica de S. Pedro
em Roma. Com a
promulgação de 95 teses
em 31 de outubro de 15
17 por parte de Lutero,
houve um impasse entre
3.I. A Reforma
Na Suíça, Calvino e Zwinglio iniciam um movimento que deu origem à Igreja
Reformada, o qual recebeu adesão da maior parte da Suíça, parte da
Alemanha, parte da França e parte da Holanda.
3.2. Algumas consequências da Reforma
John Knox, na Escócia,
apoia as teses de
Calvino e dá inicio a um
movimento que toma o
nome de Igreja
Presbiteriana.
A tentativa de restabelecimento da unidade
foi realizada através do Concilio de Trento
(1545-1565).
Esse concílio marcou de forma bem profunda a Igreja Católica dos
tempos atuais. Sua época, problemas enfrentados e soluções que
foram adotadas, o caracterizam como um dos mais importantes da
história da Igreja.
Destacamos ainda:
• O surgimento de novas ordens religiosas
bastante ativas, onde se destacam os jesuítas e os
capuchinhos .
• As missões iniciadoras de evangelização na
América e retomadas na África e Ásia.
3.3. Uma reformulação Católica
3.4. Mudanças no rumo da humanidade
As ideias e correntes de pensamento provocaram mudança de
comportamento de forma sensível. O iluminismo colocando o
homem no centro de todos os esforços, provocou muita luta
tanto a nível intelectual como político.
No iluminismo nasce a
maçonaria modernas
MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
Módulo 7 - Aula 04
Roberto Baruc
Setor 5
1 - Introdução
foi um tempo de grandes
modificações e descobertas. Um
tempo em que a tecnologia obteve
resultados que nos permitem antever
a velocidade com que novos avanços
ocorrerão.
I. O período das Guerras Mundiais
1.1. O Papa Leão XIII (1878-1903)
Dotado de um espírito conciliador, conseguiu
acalmar e resolver boa dos problemas
existentes na Igreja, preparando o caminho
para um relacionamento justo da mesma com
o mundo moderno e seus problemas.
1.2. O Papa PIO X (1903-1914)
Atentou principalmente para uma
renovação religiosa e uma defesa contra
erros, reais ou supostos.
I. O período das Guerras Mundiais
I .3. O Papa Bento XV (1914-1922)
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e
suas consequências imediatas tomaram
grande parte de atenção em seu papado.
Sentiu a necessidade de alteração nos
métodos missionários.
1.4. O Papa PIO XI (1922-1939)
Lançou o seu programa: "A paz de Cristo no
Reino de Cristo" num mundo que mal vivia as
amarguras provenientes de uma guerra e já
se preparava para outra. Aquilo que Bento XV
houvera manifestado se toma uma realidade
e a obra das missões tomou um impulso
gigantesco.
I. O período das Guerras Mundiais
No ano de 1929, pelo Tratado de Latrão,
entre a Santa Sé e o governo da Itália foi
resolvido a "questão romana": O papa
abandonou sua reivindicação dos antigos
Estados da Igreja e foi-lhe reconhecida a
soberania sobre a Cidade do Vaticano.
1.5. O Papa PIO XII (1939/1958)
Seu pontificado foi obscurecido pelas tensões
da Segunda Guerra Mundial, pela hostilidade do
Nacional Socialismo que tanto sofrimento
trouxe para a Europa e o mundo inteiro e pela
expansão do comunismo.
Em 1952 organiza-se a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
2. João XXIII e o Concílio Vaticano 11
2. I . O Papa de transição
Assim era visto pelo mundo foi eleito após a morte de Pio XII.
Com ele a Igreja foi revigorada, tanto pelas suas Encíclicas como
pela convocação do Concilio Vaticano I I (I 1-10-1962 a 07-12-
1965).
Houve uma retomada da consciência sobre a unidade da
Igreja entre seus pastores e o laicato; uma redescoberta
do valor da Igreja Particular, ou local; uma nova
linguagem catequético litúrgica; e uma abertura para o
3.1. A I Assembléia Geral do Episcopado Latino Americano (CELAM), no Rio de Janeiro
em 1955.
3.2. As Assembléias em Medellín/Puebla/ Santo Domingo. Trazendo como resultado
as tentativas de organização das Comunidades Eclesiais de Base e de Planos Nacionais
de Pastoral. O desafio das seitas e o sincretismo religioso
4.1. O crescimento das seitas e o sincretismo religioso são fatores preocupantes,
principalmente, pela inexistência de compromisso com o Evangelho.
4.2. A situação demonstra um desejo de religiosidade, mas se confundem
pensamentos sérios com formas inspiradas no gnosticismo.
4.3. Diante da situação devemos buscar com fé e consciência caminhos que possam
dar atendimento às necessidades do povo.
4.4. A experiência da RCC .Os Grupos de Oração têm sido importantes na conquista e
conversão de corações angustiados. A RCC tem procurado formar pessoas que possam
3. A Igreja na América Latina
Conclusão
Momentos de grande efusão, como o Concilio e
encontros dos Bispos da Igreja. Momentos em que
o laicato católico, na força do mesmo Espírito,
redescobriu seu lugar nessa mesma Igreja e,
decisivamente, partiu para um trabalho de
apostolado, evangelização e missão, como jamais
se viu :na história

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M7 ensino 03 04

  • 1. MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO Módulo 7 - Aula 03 Roberto Baruc Setor 5
  • 2. Introdução As marcas profundas de erros históricos cometidos são apresentadas, não para desânimo ou julgamento, mas para sentirmos que como povo que caminha, muito há de se crescer espiritualmente É preciso salientar também que nunca faltaram, mesmo em tempos difíceis, testemunhas vivas e santas, sob cujo testemunho se assentam ainda hoje os pilares da Igreja, unidos aos méritos de Jesus.
  • 3. 1.1 . Surgimento e Expansão A história de Jesus transcorre na Palestina, província Romana, cujo Império compreendia todos os países da bacia do Mediterrâneo estendendo-se do Atlântico ao Eufrates e ao Tigres, do Reno e o Danúbio até o Nilo e os desertos da Arábia e África. O cristianismo expandiu-se rapidamente no Império Romano: no Oriente até para além de suas fronteiras. Esta expansão foi indubitavelmente favorecida pelas condições descritas acima, além do fato de que duas línguas: o latim (oficial do império) e o grego (principalmente
  • 4. 1. A Igreja No Mundo Antigo existe nos primeiros séculos a preocupação por parte dos cristãos de defender-se de doutrinas e heresias (erro doutrinário). Estas heresias provocavam separações entre os cristãos desde esses primeiros séculos. Mais tarde estas separações vão ser chamadas "cismas" (quando causadas por questões disciplinares) e heresias, (quando a separação é doutrinária). Em meados do século II, inicia-se o período dos Santos Padres (Santos Pais ou Mães da Igreja), interessados no diálogo com a cultura greco-romana e criando lentamente a cultura cristã.
  • 5. 1.2. Perseguições no tempo do Império. Pedro e Paulo pereceram sob o governo de Nero (anos 54-68). A primeira perseguição aos cristãos teve como pano de fundo uma catástrofe. Na noite de 18 de julho de 64 teve início em Roma um incêndio que durou seis dias e queimou 75% da cidade. O povo atribuiu tal fato ao imperador que para desviar a atenção e a fúria popular mandou prender milhares de cristãos sob a acusação de ateísmo
  • 6. Prosseguiu no tempo do Imperador Trajano, durante o qual foi martirizado Santo Inácio de Antioquia. Durante o império de Marco Aurélio foram muitos cristãos martirizados, entre os quais São Policarpo e Justino. 1.2. Perseguições no tempo do Império. Foi durante o reinado de Diocleciano que ocorreu a perseguição mais intensa. Só encerrada no período de Constantino, convertido ao cristianismo. Com a liberdade religiosa se multiplicaram as heresias, entre as quais o arianismo. Em Nicéia (325) e Constantinopla (381) são realizados Concílios Ecumênicos com o objetivo de esclarecimento da doutrina
  • 7. 1.3. Separação entre o Ocidente e o Oriente No tempo de Teodósio I, houve a divisão do Império Romano que futuramente iria provocar também um afastamento entre a Igreja Ocidental e a Oriental, motivada, principalmente, pela diferença de - língua Por falta de uma autoridade central que pudesse suprir as dificuldades sociais e políticas, os papas começaram a assumir a direção política, com primazia dos bispos de Roma nos primeiros séculos. Surge, com força crescente, uma rivalidade na pessoa do patriarca de Constantinopla que, como bispo dessa cidade, reivindica o mesmo poder para a parte oriental. O século VI termina com grande distanciamento entre o Oriente e o Ocidente tanto no campo político
  • 8. 1.3. Separação entre o Ocidente e o Oriente Surge, com força crescente, uma rivalidade na pessoa do patriarca de Constantinopla que, como bispo dessa cidade, reivindica o mesmo poder para a parte oriental. O século VI termina com grande distanciamento entre o Oriente e o Ocidente tanto no campo político como eclesiástico.
  • 9. 2. A Igreja na Idade Média • Primeira Idade Média que vai desde os fins do século VII até a época do papa Gregório VII (1073- 1085) • Alta Idade Média nos séculos XI a XIII • Baixa Idade Média (1300 -I 500). historiadores dividem o período da Idade Média em três etapas:
  • 10. 2.1. A Primeira Idade Média Momento de dor pela perda do norte da África, Egito, Arábia, Mesopotâmia e Síria, mas, também com alegria pela cristianização dos germanos e eslavos. a divergência de língua e calendário; interpretações sobre o pão ázimo e pão fermentado, na Eucaristia; uso da barba; celibato e a questão do "Filioque". A coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão II em 800 acirrou os ânimos entre Roma e Bizâncio. Em 1054 se concretiza a divisão entre a Igreja do Ocidente e do Oriente, destacando-se com principais problemas:
  • 11. Se caracteriza por uma hegemonia do Papado com a Reforma Gregoriana, visando uma renovação da Igreja ao seu fortalecimento espiritual. Essa hegemonia atinge seu ponto culminante com Inocêncio III. 2. A Alta Idade Média Há um posicionamento contra a mundanização da Igreja, contra o emprego abusivo os dízimos para as cruzadas e dos impostos contra as penas eclesiásticas por motivos políticos. Surgem sucessivos movimentos objetivando uma Igreja do Espírito Santo, mais purificada e santa. Os séculos XII e XIII se caracterizam pelo surgimento de novas Ordens Religiosas (Franciscanos e Dominicanos); grandes santos; muita fé; construção de catedrais e surgimento das Universidades com o apoio da Igreja. É também um grande momento para a ecologia com São Tomas de Aquino, São Boaventura e outros.
  • 12. Apesar de a Igreja continuar forte, surgem muitas discussões culturais. A Igreja tem que tratar com novas situações: a) Uma profunda reflexão sobre a existência do homem no mundo; b) A civilização urbana e burguesa adquirindo Importância determinante para o futuro; c) A fase de certezas abaladas na vida eclesiástica; Profundo crescimento do individualismo; d) O grande Cisma do Ocidente; e) Conquista de Constantinopla pelos turcos em 1453, etc. 2.3. Baixa Idade Média
  • 13. Nasce praticamente logo após o Concilio de Tolosaem 1229 e perdura até 1834. Os acontecimentos daquele tempo devem levar o homem a meditar profundamente sobre os direitos da dignidade humana e também de que o cristianismo não pode ser imposto, tem que ser fruto de uma conquista pelo amor. 2.4. Inquisição
  • 14. 3. A Igreja na Idade Moderna Começa com o protesto de Lutero (monge e depois padre agostiniano e professor universitário) sobre a pregação das indulgências, cujos pregadores faziam o possível para conseguir dinheiro para as obras da nova Basilica de S. Pedro em Roma. Com a promulgação de 95 teses em 31 de outubro de 15 17 por parte de Lutero, houve um impasse entre 3.I. A Reforma
  • 15. Na Suíça, Calvino e Zwinglio iniciam um movimento que deu origem à Igreja Reformada, o qual recebeu adesão da maior parte da Suíça, parte da Alemanha, parte da França e parte da Holanda. 3.2. Algumas consequências da Reforma John Knox, na Escócia, apoia as teses de Calvino e dá inicio a um movimento que toma o nome de Igreja Presbiteriana.
  • 16. A tentativa de restabelecimento da unidade foi realizada através do Concilio de Trento (1545-1565). Esse concílio marcou de forma bem profunda a Igreja Católica dos tempos atuais. Sua época, problemas enfrentados e soluções que foram adotadas, o caracterizam como um dos mais importantes da história da Igreja. Destacamos ainda: • O surgimento de novas ordens religiosas bastante ativas, onde se destacam os jesuítas e os capuchinhos . • As missões iniciadoras de evangelização na América e retomadas na África e Ásia. 3.3. Uma reformulação Católica
  • 17. 3.4. Mudanças no rumo da humanidade As ideias e correntes de pensamento provocaram mudança de comportamento de forma sensível. O iluminismo colocando o homem no centro de todos os esforços, provocou muita luta tanto a nível intelectual como político. No iluminismo nasce a maçonaria modernas
  • 18.
  • 19. MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO Módulo 7 - Aula 04 Roberto Baruc Setor 5
  • 20. 1 - Introdução foi um tempo de grandes modificações e descobertas. Um tempo em que a tecnologia obteve resultados que nos permitem antever a velocidade com que novos avanços ocorrerão.
  • 21. I. O período das Guerras Mundiais 1.1. O Papa Leão XIII (1878-1903) Dotado de um espírito conciliador, conseguiu acalmar e resolver boa dos problemas existentes na Igreja, preparando o caminho para um relacionamento justo da mesma com o mundo moderno e seus problemas. 1.2. O Papa PIO X (1903-1914) Atentou principalmente para uma renovação religiosa e uma defesa contra erros, reais ou supostos.
  • 22. I. O período das Guerras Mundiais I .3. O Papa Bento XV (1914-1922) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e suas consequências imediatas tomaram grande parte de atenção em seu papado. Sentiu a necessidade de alteração nos métodos missionários. 1.4. O Papa PIO XI (1922-1939) Lançou o seu programa: "A paz de Cristo no Reino de Cristo" num mundo que mal vivia as amarguras provenientes de uma guerra e já se preparava para outra. Aquilo que Bento XV houvera manifestado se toma uma realidade e a obra das missões tomou um impulso gigantesco.
  • 23. I. O período das Guerras Mundiais No ano de 1929, pelo Tratado de Latrão, entre a Santa Sé e o governo da Itália foi resolvido a "questão romana": O papa abandonou sua reivindicação dos antigos Estados da Igreja e foi-lhe reconhecida a soberania sobre a Cidade do Vaticano.
  • 24. 1.5. O Papa PIO XII (1939/1958) Seu pontificado foi obscurecido pelas tensões da Segunda Guerra Mundial, pela hostilidade do Nacional Socialismo que tanto sofrimento trouxe para a Europa e o mundo inteiro e pela expansão do comunismo. Em 1952 organiza-se a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) 2. João XXIII e o Concílio Vaticano 11 2. I . O Papa de transição Assim era visto pelo mundo foi eleito após a morte de Pio XII. Com ele a Igreja foi revigorada, tanto pelas suas Encíclicas como pela convocação do Concilio Vaticano I I (I 1-10-1962 a 07-12- 1965). Houve uma retomada da consciência sobre a unidade da Igreja entre seus pastores e o laicato; uma redescoberta do valor da Igreja Particular, ou local; uma nova linguagem catequético litúrgica; e uma abertura para o
  • 25. 3.1. A I Assembléia Geral do Episcopado Latino Americano (CELAM), no Rio de Janeiro em 1955. 3.2. As Assembléias em Medellín/Puebla/ Santo Domingo. Trazendo como resultado as tentativas de organização das Comunidades Eclesiais de Base e de Planos Nacionais de Pastoral. O desafio das seitas e o sincretismo religioso 4.1. O crescimento das seitas e o sincretismo religioso são fatores preocupantes, principalmente, pela inexistência de compromisso com o Evangelho. 4.2. A situação demonstra um desejo de religiosidade, mas se confundem pensamentos sérios com formas inspiradas no gnosticismo. 4.3. Diante da situação devemos buscar com fé e consciência caminhos que possam dar atendimento às necessidades do povo. 4.4. A experiência da RCC .Os Grupos de Oração têm sido importantes na conquista e conversão de corações angustiados. A RCC tem procurado formar pessoas que possam 3. A Igreja na América Latina
  • 26. Conclusão Momentos de grande efusão, como o Concilio e encontros dos Bispos da Igreja. Momentos em que o laicato católico, na força do mesmo Espírito, redescobriu seu lugar nessa mesma Igreja e, decisivamente, partiu para um trabalho de apostolado, evangelização e missão, como jamais se viu :na história