3. Tórax
O arcabouço torácico tem sua forma diretamente
relacionada às estruturas ósseas, com o objetivo de
proteger os órgãos vitais localizados no seu interior.
Os principais órgãos situados no interior do tórax são o
coração e os pulmões.
9. Diafragma
Principal músculo da
inspiração.
O nervo frênico é o
responsável por sua
inervação e tem suas
raízes de origem em C3,
C4 E C5.
55% fibra tipo 1 e 45% fibra
tipo 2, o que resulta mais
capacidade de
resistência à fadiga,
sendo as fibras do tipo 1
(contração lenta, alta
capacidade oxidativa e
baixa capacidade
glicolítica).
12. Vias Aéreas
Vias Aéreas Superiores
Têm como principal
objetivo a adequação do
ar (aquecimento,
umidificação e filtração),
além de funções como
fonação, abertura e
fechamento de vias
aéreas e digestivas.
O nariz ainda possui
função olfatória.
Vias Aéreas Inferiores
Conduz o ar até os
alvéolos para que ocorra
a HEMATOSE.
As paredes da traqueia e
das VA de grande calibre
são constituídas por
epitélio
pseudoestradificado
ciliado com presença de
células caliciformes.
A traqueia e os brônquios
são revestidos por
musculatura lisa.
14. Traqueia
A carina é o último
anel cartilaginoso da
traqueia e , neste
ponto, ela divide-se
em duas partes:
brônquios fonte
direito e esquerdo.
Anatomicamente, o
brônquio fonte direito
é, geralmente, mais ,
verticalizado que o
esquerdo.
15. Pulmões
Os pulmões são órgãos
elásticos, isto é, podem
entrar em colapso caso
não haja uma força
externa aplicada. Os
responsáveis
diretamente por esta
força são os músculos
da respiração e a
pressão intrapleural.
Pulmão direito: 3 lobos.
Pulmão esquerdo: 2 lobos e
língula.
17. Interstício Pulmonar
Aurélio: Anat. E Histol.
Pequeno intervalo,
espaço ou fenda em um
tecido ou estrutura.
É o tecido de sustentação
pulmonar que é
constituído basicamente
por tecido conjuntivo,
dividem-se em quatro
partes: (1) compartimento
axial, (2) espaços
interlobares,(3)espaços
sublobares e (4) paredes
alveolares.
18. Pleura
O principal
objetivo da
pleura é manter
uma pressão
subatmosférica
entre seus
folhetos que, por
suas vez, impede
o colapso
pulmonar ao final
da expiração
forçada.
20. Pneumócitos tipo 1
Células que não se
dividem e formam uma
superfície que recobre
os alvéolos, permitindo
uma difusão gasosa
rápida.
Pneumócitos tipo 2
A principal função é a
secreção de
surfactante além de
mecanismos de
defesa, resposta
inflamatória e
reparação alveolar.
Alvéolos
Obs: A
membrana
alvéolo capilar
é formada por:
membrana
basal, células
endoteliais e
pneumócitos
tipo1.
21. As Comunicações Intra-Acinares
Os alvéolos comunicam-se uns com os
outros através dos Poros de Kohn, que
nada mais são do que pequenos
buracos nas paredes entre dois alvéolos
contíguos; geralmente, uma célula
cúbica, conhecida como Pneumócito II
ou célula alveolar secundária, faz parte
da abertura de um poro de Kohn. Os
Canais de Lambert, de diâmetro em
torno
de
50
mm, permitem
a
comunicação entre ductos alveolares e
entre alvéolos e ductos alveolares. Essas
comunicações (poros de Kohn, canais
de Lambert) permitem ventilação
colateral entre posições adjacentes de
tecido pulmonar, exceto aonde estão
separados por um septo. Os Canais de
Martin comunicação entre bronquíolos.
Canais de Martin
Canais de Lambert
Poros de Kohn
25. (1)ventilação pulmonar, que
se refere a entrada e saída
de ar entre a atmosfera e os
alvéolos pulmonares,
(2) difusão de oxigênio e de
dióxido de carbono entre os
alvéolos e o sangue,
(3) transporte de oxigênio e
de dióxido de carbono no
sangue e nos líquidos
corporais, para e das
células, e
(4)regulação da ventilação
e de outros aspectos da
respiração.
RESPIRAÇÃO
26. Inter-relação entre os ciclos
Ciclo Pulmonar
(ventilação, difusão e
perfusão)
Ciclo Sanguíneo
Ciclo Sanguíneo
(Débito Cardíaco)
(Débito Cardíaco)
Ciclo Tecidual
(Krebs)
27. Ventilação
Fisiologicamente este
mecanismo é
realizado de forma
involuntária por toda
vida de um indivíduo,
entretanto, a
ventilação pode, por
vezes, ser realizada
de forma voluntária.
29. Reguladores da Respiração
Receptores irritantes.
Grupo respiratório
dorsal - responsáveis
pela inspiração
Grupo respiratório
ventral - responsáveis
pela expiração.
Centro
pneumotáxico –
responsável pelo
padrão e controle da
frequência
respiratória.
Receptores “J”
localizados no
pulmão.
Edema cerebral.
Anestesia.
Dor e temperatura.
Baroreceptores
arteriais.
30. Ventilação - Padrões
• Respiração basal
• eupnéia
• apnéia
• apneuse
• dispnéia
• taquipnéia
• bradipnéia
• hiperpnéia
• hipopnéia
• hiperventilação
• hipoventilação
Vc e frequência respiratória normais
interrupção ao final da expiração
interrupção ao final da inspiração
sensação subjetiva de dificuldade de respirar
↑ freq. resp
↓ freq. Resp
↑ Vc
↓ Vc
↑ Vc e freq. resp
↓ Vc
e freq. resp
• tentativas de adaptar padrões respiratórios a diferentes atividades
32. Volumes e Capacidades
Pulmonares - Diagnóstico
capacidade vital forçada =
FVC
o máximo de ar expirado
após
uma inspiração máxima,
o mais rápido possível
FEV1 vol expirado em 1 s
↑ R ao fluxo de ar
dificuldade de
expiração rápida
FEV1 e FVC diminuídos
FEV1 mais diminuído que
FVC
R ao fluxo de ar normal
movimentos respiratórios
prejudicados
FVC e FEV1 diminuídos
FVC mais diminuído que
FEV1
33. Volumes e Capacidades
Pulmonares - Diagnóstico
Doenças Restritivas
• dificuldade na inspiração
• dificuldade em aumentar
o volume da caixa torácica
• tecido pulmonar duro
• fibrose
• debilidade muscular
• deformidade postural
• ↑ P abdominal
• obesidade
• (causa pulmonar
ou extrapulmonar)
Doenças Obstrutivas
• dificuldade na
expiração
• asma ↓ luz via aérea
• enfisema destruição de:
tecido elástico, tecido
pulmonar mole, não
há recuo na
expiração
34. Volumes e Capacidades
Pulmonares - Diagnóstico
Patologias Restritivas
Patologias Obstrutivas
Ex: Atalectasia,
Derrame Pleural,
Pneumotórax e Fibrose
Pulmonar.
Técnicas Manuais E
Mecânicas de
Inspiração
Ex: Asma
(Broncoconstrição),
Enfisema
Pulmonar(Distensibilida
de Pulmonar),
Bronquite Crônica
(Inflamação Alveolar).
Técnicas Manuais E
Mecânicas de
Expiração
35. Distúrbios Obstrutivos
Causas:
Interior da luz: Resistência ao fluxo por secreção
ou corpo estranho. Ex: Atelectasia.
Na Parede da VA: Contração da musculatura
lisa do brônquio, hipertrofiadas glândulas
mucosas, inflamação ou edema da parede .Ex:
Asma
Na parede externa da VA: Destruição do
parênquima pulmonar causando perda de
tração radial ou contração extrínseca. Ex:
enfisema e tumor.
36. Distúrbios Restritivos
Causas:
Doenças do Parênquima
Pulmonar
(Fibrose pulmonar, Sarcoidose,
Doenças do colágeno,
Pneumonite por
hipersensibilidade)
Doenças do Pleura
(Pleura, Derrame Pleural,
Empiema Pleural, Espessamento
Pleural)
Doenças da Parede Torácica
(Cifose, Escoliose, Espondilite
Anquilosante, Obesidade
Mórbida)
Doenças Neuromusculares
(Poliomielite, Síndrome De
Guillain-barré, Esclerose Lateral
Amiotrófica, Miastenia Gravis,
Distrofias Musculares.)
38. Espaço Morto
150ml
150ml
150ml
vol nas vias
aéreas
da
respiração
anterior
150ml
Ar alveolar
Vc 450ml
Espaço Morto
Anatômico
Zona
Condutora
150ml
150ml
150ml
150ml
Espaço Morto
Anatômico: Área de
condução.
Espaço Morto
Fisiológico: Área de
condução +Álvéolos
ventilados, mas não
perfundidos.
39. Diferenças de Ventilação
Ventilação varia <
ápice e > na base.
Efeito da gravidade.
Obesidade Mórbida
gera um colapso de
unidades alveolares,
prejudicando a
ventilação
pulmonar.
41. Perfusão
pulmão recebe todo o
sangue venoso
artéria
pulmonar
capilares pulmonares
VD
VE
AD
AE
veias pulmonares
sangue arterial
artéria
sistêmica
capilares
débito cardíaco
artéria pulmonar (sangue
venoso) se ramifica em
artérias cada
vez menores que
acompanham as vias
aéreas em direção
à zona
respiratória - rede capilar
pulmonar até alvéolos
troca gasosa HEMATOSE
42. Perfusão
Fluxo
sanguíneo
Pressões
Palv > Pa > Pv
Mínimo
Pa > Palv > Pv
Médio
Pa > Pv > Palv
Máximo
• desigual devido ao efeito
da gravidade
• indivíduo deitado – fluxo de
sangue uniforme
• indivíduo de pé impede uma
adequada perfusão
Fluxo sanguíneo
≠ Pa / Pv
no pulmão há Palv
43. Saturação de O2 no Sangue
Os valores de SaO2 arterial
normais são considerados entre
94±4, em indivíduos com ou sem
patologia pulmonar, já que
valores inferiores a 90%
condizem com uma PO2 menor
que 60 mmHg, e os valores
fisiológicos normais da SaO2
estão em torno de 97-98%. É
importante enfatizar que a
curva de dissociação do O2 em
pH entre 7,35 e 7,45, representa
o sangue em condições
normais, e a alteração deste
representa o desvio da curva
para direita ou esquerda.
Desvio para direita: aumento da temperatura(febre), aumento
da concentração de CO2(efeito Bohr), aumento de H+ ( íons de
hidrogênio), reduzindo, desta forma, o pH sanguíneo, ou seja,
uma acidose e pelo aumento da DPG9 2,3( difosfoglicerato).
Desvio para esquerda: redução da temperatura,diminuição da
concentração de CO2, diminuição de H+ ( íons de hidrogênio),
aumentando, desta forma, o pH sanguíneo, ou seja, uma
alcalose e pela redução da DPG9 2,3( difosfoglicerato).
44. Desequilíbrio das[O2] e de
[CO2] no sangue arterial
Hipoxemia
A hipoxemia é
caracterizada pela
redução da pressão
parcial de O2 no sangue
arterial (PaO2). PaO2
normal, de acordo com a
curvatura de dissociação
do O2 , é de 80 a 100
mmHg, podendo variar
coma idade e a
patologia.
Hipercapnia
A hipercapnia é
caracterizada pelo
aumento da pressão
parcial de CO2 no sangue
arterial. A PaCO2 normal,
de acordo com a curva
de dissociação pode
variar entre 35 a 45
mmHg, podendo variar
com a patologia.
45. (V/Q)
Relação melhor nas
bases pulmonares.
O desequilíbrio da
relação V/Q leva
sempre a hipoxemia.
Efeito Shunt – há
perfusão.
Efeito Espaço Morto –
há ventilação.
47. Frequência Cardíaca
Fisiologicamente, a
frequência cardíaca é
de, aproximadamente, 80
batimentos por
minuto(bpm).
Taquicardia= FC de 100
bpm.
Baquicardia= FC abaixo
de 60 bpm.
Fatores que influenciam a FC:
Fatores neuro-hormonais.
Ritmo da condução
elétrica cardíaca.
48. Ciclo Tecidual
Biomecânica
Ventilatória
Durante a ventilação
em repouso, ele movese, em média, cerca
de 1 cm, porém
durante uma
inspiração profunda ou
expiração profunda,
ele pode mover-se
cerca de 10cm, o
principal músculo é o
diafragma.
49. Pressões durante a
Ventilação
Pressão Pleural (Ppl) –
Pressão da superfície
corporal (Psc) –
menor que zero –
pressão sobre o tórax –
pressão interpleural é
igual a zero ou
menor que a Patm.
760mmHg por
Pressão Alveolar (Palv)
convenção.
é a interalveolar e
Pressão na boca com
sofre alterações no
as vias aéreas abertas
ciclo.
(Pao) – 760mmHg ou Pressão nas VA (Pva) –
zero – porém ao
no interior da VA de
aplicar VM ou VNI, a
acordo com a sua
pressão na boca será
localização na
maior que zero.
extensão e no ciclo.
50. Gradientes de Pressão
Pressão Transtorácica
Pw = Ppl – Psc
Necessária para
expansão e retração
da caixa torácica e dos
pulmões
simultaneamente.
Pressão
Transpulmonar
Pp = Palv – Ppl
Responsável pelo direto
pela manutenção de
um volume de ar nos
alvéolos.
51. Gradientes de Pressão
Pressão Transmural
Pt = Pva – Ppl
Mantém as VA abertas
durante toda a
mecânica ventilatória.
Pressão
Transrespiratória
Prs = Palv – Pao
Patm = Pao = Psc
Palv ≠ Patm
56. Propriedades Elásticas
do Pulmão
P = (V/C) + (R x F)
P(pressão)= pressão gerada pelos músculos ventilatórios.
V(volume)= volume de ar mobilizado para os pulmões.
C(complacência)= capacidade de expansão da caixa
torácica e pulmões.
R(resistência)= resistência ao fluxo aéreo.
F(fluxo)= variação de volume por unidade de tempo.
58. Comportamento
Elástico
Pulmonar
VA
A disposição
geométrica das fibras
elásticas e das fibras
colágenas, presentes
nos alvéolos e VA
pulmonares, são
diretamente
responsáveis pelo
comportamento
elástico pulmonar.
Resistência do
Sistema
Respiratório
Caixa torácica
Resistência tecidual
59. Fisiologia respiratória. Bruno Presto e Luciana Presto.
Gray’s Anatomia para Estudantes. Richard L. Drake.
Tratado de Fisiologia Médica. Arthur C. Guyton,M.D.