O documento descreve o sistema respiratório humano, incluindo a respiração, os órgãos respiratórios, as trocas gasosas, o transporte de gases no sangue e algumas doenças respiratórias comuns.
2. A respiração
• Mecanismo fisiológico no qual ocorre a
obtenção, difusão, transporte e eliminação de
gases respiratórios (O2 e CO2), realizados
através dos órgãos respiratórios e de suas
ligações com o sistema cardiovascular.
3. • Trocas gasosas nos órgãos respiratórios;
• Transporte de gases pelo sangue;
• Trocas gasosas nos tecidos.
4. A SOLUBILIDADE DOS GASES
N2, O2 e CO2;
A difusão dos gases em um líquido dependerá da:
a) Solubilidade do Gás no Liquido;
b) Concentração do Gás no Ar;
c) Temperatura do Liquido.
CO2 é 30X mais solúvel em água que o O2;
O Nitrogênio é bem menos solúvel, mas está em alta
taxa no plasma sanguíneo.
5. Os Gases Respiratórios
N2 (72%); O2 (21%); CO2 (0,03%).
Nas Grandes Altitudes , com baixa pressão
atmosférica, embora mantidas as
porcentagens desses três gases no ar, a
pressão parcial de cada um deles cai muito.
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7. Este sistema é constituído pelos tratos
(vias) respiratórios superior e inferior. O trato
respiratório superior é formado por órgãos
localizados fora da caixa torácica: nariz
externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte
superior da traquéia.
8. Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que
começam nas narinas e terminam na faringe.
septo nasal, cornetos nasais, que forçam o ar a
turbilhonar Possuem um revestimento dotado de
células produtoras de muco e células ciliadas.
9. Faringe: é um canal comum aos
sistemas digestório e respiratório e
comunica-se com a boca e com as
fossas nasais. O ar inspirado pelas
narinas ou pela boca passa
necessariamente pela faringe, antes de
atingir a laringe
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11. Laringe: é um tubo sustentado por peças de
cartilagem articuladas, situado na parte superior do
pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão,
saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma
das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe
uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada
epiglote, que funciona como válvula. Quando nos
alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada
pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido
penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as
cordas vocais, capazes de produzir sons durante a
passagem de ar.
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13. O trato respiratório inferior consiste em
órgãos localizados na cavidade torácica: parte
inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos,
alvéolos e pulmões. As camadas da pleura e os
músculos que formam a cavidade torácica
também fazem parte do trato respiratório
inferior.
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15. Pulmões:
Órgãos Esponjosos,
25 cm de comprimento,
300 milhões de Alvéolos,
70 m2 de superfície para a Hematose,
Envolvidos por uma membrana serosa denominada
pleura,
Nos pulmões os brônquios ramificam-se
profusamente, dando origem a tubos cada vez mais
finos, os bronquíolos. O conjunto altamente
ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou
árvore respiratória.
21. O transporte de Gases
100 mL de água dissolvem 0,5 mL de Oxigênio
100 mL de sangue 20 mL de Oxigênio
dissolvem
Hb + O2 HbO2 (Oxiemoglobina)
22. O CO2, embora seja muito mais solúvel em água do que o
O2, tem outras formas de transporte que em valores
aproximados, são:
9% - Dissolvidos no Plasma;
27% - Combinado com a Hemoglobina (Carboemoglobina);
64% - Sob a Forma de Íons HCO3- no Plasma.
O último caso depende da Enzima Anidrase Carbônica,
presente nas hemácias, que, ao receber o CO2 dos tecidos,
catalisa a reação de formação do Ácido Carbônico. Este se
dissocia em H+ e HCO3.
Hemácia HCO3_
CO2 (Plasma)
CO2 + H20
H2CO3
Hb + H+
HHb
23. A Hematose nos Pulmões
Hemácias: HHb O2 HbO2 (Sangue Arterial)
Plasma: HCO3 H2CO3 H20
(Sangue Venoso)
CO2 Alvéolo
24. A regulação do Ritmo
Respiratório
A regulação do ritmo respiratório pode se dar
pela detecção feita pelos receptores nervosos
sensíveis a variação das taxas de gases no
sangue existentes nas artérias, ou pode ser por
estimulo direto do centro respiratório, que é
muito sensível a variação da tenção de CO2 do
sangue que circula pelo Bulbo.
25. A Capacidade Pulmonar
• Capacidade Pulmonar Total – 6 Litros;
• Volume/ Ar Corrente - 0,5 litros de ar;
• 70% desse volume chega aos alvéolos;
• Capacidade Vital – 4,5 ou 5 Litros
• Ar Residual – 1,2 a 1,5 Litro
26. Algumas Doenças do Sistema
Respiratório
Sinusite
A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes
nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas
cavidades tem comunicação com as fossas nasais e
podem ser invadidas por bactérias, que
desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite
aguda, a pessoa tem dor em diversas regiões da face
e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento
(com pus).
27. Pneumonia
A pneumonia é uma infecção pulmonar causada por diversas
espécies de bactérias e, às vezes, por fungos. A bactéria se
instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de muco
e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são
febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro
viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, atinge pessoas que
estão com sua resistência orgânica debilitada.
28. Bronquite Crônica
Mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram
fumantes. Os bronquíolos secretam quantidade excessiva de
muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios do
epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de
sujeira vão se acumulando, dificultando a passagem do ar. A
respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes.
Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por
desenvolver enfisema.
29. Enfisema
O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a
obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da
resistência à passagem de ar, principalmente durante as
expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos
alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a
eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do
coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A
sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer
de insuficiência cardíaca.
30. Rinite Alérgica
É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais
devido a processos alérgicos. Como conseqüência da inflamação,
as células passam a produzir excesso de muco, que escorre pelas
narinas.
Surtos repetidos de renite alérgica em crianças podem causar
obstrução nasal definitiva, que leva a alterações ósseas na base
do crânio. Como as rinites tem forte componente emocional, o
afeto e as boas condições psicológicas fazem parte do
tratamento da doença.
32. A Excreção tem dois Papeis Básicos:
• Eliminação de Substâncias Tóxicas de Origem
Celular;
– Amônia, Uréia, Ácido Úrico.
– Uremia.
• Regulação do Equilíbrio Hidrossalino
(Osmorregulação);
33. RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de
feijão, localizados logo acima da cintura, entre o
peritônio e a parede posterior do abdome. Sua
coloração é vermelho-parda.
Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5
a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de
espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido
e mais estreito do que o direito. O peso do rim do
homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher
adulta, entre 115 a 155g. O rim direito
normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim
esquerdo devido ao grande tamanho do lobo
direito do fígado.
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35. Néfrons
São as unidade excretoras (Microfiltros) dos rins;
Existem cerca de 1 milhão de Néfrons em cada rim, cada um
deles dotado de um microscópico capilar sanguíneo enrrolado
(Glomérulo);
Pelve renal: Região central do rim que recolhe toda a urina.
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37. A formação da urina
• A formação da urina (líquido de excreção que
se forma no interior do rim) obedece a duas
etapas: filtração glomerular e reabsorção
renal.
38. Filtração glomerular
• A pressão desenvolvida pelo plasma
sanguíneo no interior dos capilares do
glomérulo de Malpighi é suficiente para que
um quinto do plasma se extravase para a
cápsula de Bowman. Denomina-se filtração
glomerular a esse fenômeno e ao líquido que
extravasa dá-se o nome de filtrado. O filtrado
passa pela cápsula de bawman para o interior
do túbulo proximal, onde se inicia a
reabsorção renal.
39. Reabsorção renal
• Dá-se o nome de reabsorção renal ao mecanismo
em que substâncias desejáveis ao organismo
retornam do filtrado para o sangue.
• Túbulo proximal (substâncias), alça de Henle
(NaCl), túbulo distal (água).
• O líquido que resta no interior do túbulo distal
passa, então, para o interior dos túbulos
coletores e constitui a urina.
40. A eliminação da urina
• Ureter
• Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar
canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único,
denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.
• Bexiga urinária
• A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura
lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a
bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada
periodicamente através da uretra.
• Uretra
• A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região
vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a
bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres.
Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da
bexiga contrai-se, urinamos.