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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Prof ª Cynthia Coelho
Fisiologia Respiratória
• Função pulmonar
*Intercâmbio gasoso (O2 e CO2)
• PaO2 e PaCO2 em limites
estreitos.
• Sistema de controle da respiração
( regula a ventilação)
* sensores
* controle central
* efetores
• Atividade respiratória voluntária
* controlada pelo córtex
• Atividade respiratória involuntária
* controlada tronco cerebral.
Sensores ou Receptores
QUIMIORRECEPTORES
* variação da composição química do
sangue ou outro líquido ao seu redor.
CENTRAIS:
- Bulbo
- Sensíveis ao H+
- CO2 se difunde do LCR
- H+↑ estimula ventilação
- H+↓ inibe a ventilação
- ↑CO2 no sangue regula a ventilação
*Aumento da frequência respiratória
*Aumento da profundidade
Sensores ou Receptores
PERIFÉRICOS:
- Corpos carotídeos
- Corpos aórticos
- Sensíveis
* baixa da PO2 para 50 mmHg (principal)
* aumento da PCO2
* a baixa do pH (carotídeos)
- Aumenta a ventilação em resposta a
hipoxemia
Outros Receptores Pulmonares
RECEPTORES PULMONARES
a) REFLEXO DA INSUFLAÇÃO DE HERING-
BREUER:
- Musculatura lisa
- Interrompe a ventilação (resposta)
b) REFLEXO DE DESINSUFLAÇÃO:
- Receptores
- Hiperpnéia (resposta)
- Colapsos pulmonares súbitos (pneumotórax)
c) RECEPTORES IRRITANTES:
- Epitélio das vias aéreas condutoras
- Gases nocivos, poeira, ar frio e fatores mecânicos
- Reflexo vagovagais (motores e sensoriais)
d) RECEPTORES DO TIPO "J" ou JUSTA-CAPILAR:
- Parede do alvéolo
- Processo inflamatório alveolares, edema
- Respiração rápida e superficial, sensação de
dispnéia e um estreitamento da glote.
e) PROPRIOCEPTORES PERIFÉRICOS:
- Nas articulações, tendões, músculos e na pele
- Hiperpnéia (resposta)
- Exemplos: estímulos dolorosos, água fria...
f) FUSOS MUSCULARES:
- Nos músculos respiratórios (intercostais)
- Detectam o alongamento do músculo
- Controlar a força de contração.
g) BARORRECEPTORES ARTERIAIS
- Nos corpos carotídeos e aórticos
- Redução da pressão arterial (hiperventilação)
- Aumento da pressão arterial(( hipoventilação)
Controle Central
No tronco cerebral:
 Centro respiratório bulbar
* GRDs
- núcleo do trato solitário
- estímulo inspiratório(mm insp)
* GRVs
- núcleo ambíguo (insp)
mm laringe e faringe
- núcleo retroambíguo
caudal- neurônio expiratória
rostral- neurônios inspiratória
 Centro pneumotáxico
- Inibe a inspiração (Tempo insp)
- Sinais fortes (↓ t.i ↑ f)
- Sinais fracos ↑t.i ↑VC)
 Centro apneustico
- Respiração apnêustica
Efetores
Músculos respiratórios:
- diafragma,
- intercostais,
- abdominais e
- acessórios.
Mecânica da Ventilação
• Atividade cíclica (inspiração e expiração)
• Gradiente de pressão
• Pressão atmosférica que é de 760 mmHg = pressão respiratória de zero
• Pressão positiva é maior que a atmosférica
• Pressão negativa é subatmosférica
• Pressão de abertura da via aérea (Pao) é igual a pressão da superfície
corpórea (Psc) = zero
• Pressão pleural
Gradientes Pressóricos
1) Pressão transrespiratória( Prs):
- Ar flui para dentro para fora dos
alvéolos durante a respiração.
Prs = Palv – Pao
2) Pressão transpulmonar (Pp):
- Exerce a força que mantém o alvéolo
insuflado.
Pp= Palv– Ppl
3) Pressão transtorácica (Pw):
- Pressão total necessária para
expandir ou contrair em conjunto os
pulmões e a parede torácica.
Pw = Ppl – Psc
Diferenças de Pressão no Ciclo
Respiratório:
• Antes da inspiração:
- Ppl é de -5 cmH2O
- Palv de 0 cmH20
- Palv = Pao = zero (sem movimento de ar)
• Início da inspiração:
- Contração da musculatura inspiratória
- Expansão da caixa torácica
- Diminuição da pressão pleural (– 5 para – 10)
- Diminuição da pressão alveolar ( de 0 para – 1))
- Aumento gradiente (ar entra)
- Palv e Pao igual e o fluxo inspiratório=0 (final insp.)
• Início da expiração:
- Retração da caixa torácica (passiva)
- Ppl aumenta ( de – 10 cmH20 para –5cmH2O)
- Alvéolo (empurrado) de 0 para + 1 cmH2O
- P alv é maior que a Pao e o ar sai.
Forças de Oposição a Insuflação
Pulmonar
• Forças elásticas
- tecidos pulmonares e tecidos torácicos
- força de tensão superficial nos alvéolos
• Forças de atrito (não elástico)
- resistência (fluxo gasoso e movimento tecidual)
1) FORÇAS ELÁSTICAS:
A) Complacência pulmonar
- mensura distensibilidade do pulmão.(l/cmH2O).
Cp = ∆V / ∆P
Diminuição da Cp:
- alterações nas forças elásticas
- aumento da tensão superficial
B) Complacência da parede torácica:
- Forças opostas (tórax e pulmões)
- Cavidade pleural integra (equilíbrio)
- Rompimento da cavidade pleural (sentidos
opostos)
- Obesidade, cifoescoliose (redução Ct)
C) Complacência total do sistema respiratório:
1/Cpt= 1/Cp + 1/Ct
Forças de Oposição a Insuflação
Pulmonar
2) FORÇAS DE ATRITO:
A) Resistência dos tecidos:
- deslocamento dos tecidos pulmonares, torácicos e musculares
B) Resistência das vias aéreas:
- movimento gasoso através das via aéreas
- medida da resistência cmH20/l/seg
- Rva varia de 0,5 – 2,5 cmH20/l/seg.
- quanto maior a resistência, menor o fluxo aéreo (ex:bexiga)
- resistência varia de forma inversa com o raio das vias aéreas
Rva= ∆P/ `V
∆P = Palv – Pao
Fatores que alteram a resistência das
vias aérea
a) Fluxo aéreo:
Laminar :
- vias aéreas de menor calibre
- velocidade gasosa é muito baixa
Turbilhonar:
- grandes vias aéreas
- velocidade do gás é elevada.
Traqueobrônquico ou transicional
- combinação dos fluxo anteriores.
- tumor, muco.
Fatores que alteram a resistência
das vias aérea
b) Área de secção transversa:
“A resistência cai a medida que
aumenta a área de secção
transversa”.
c) Diâmetro das vias aéreas:
- Inspiração aumenta diâmetro
diminuindo a resistência.
- Expiração ocorre um
estreitamento da via aérea
aumento da resistência.
Fatores que alteram a resistência
das vias aérea
Lei de Poiseuille (fluxo laminar)
R = 8.n.L /pi.r4
 COT e TQT
 Quanto maior o tônus da musculatura lisa ,
menor o raio e aumenta a resistência da via
aérea.
Trabalho Respiratório
• Realizado pelos músculos inspiratórios
• Gasto energético (forças elásticas e atrito)
• Trabalho respiratório = ∆ P x ∆V
• Unidade é joule
• Aumento do trabalho respiratório(↑força
muscular)
Respiração
• Diferença ventilação e respiração.
• Ventilação, difusão e perfusão (etapas)
Ventilação:
- Renovação e distribuição de ar intrapulmonar.
- Espirometria
Volumes e Capacidades
• Volume corrente ou volume total
VT = 500ml
• Volume residual
VR= 1.200ml
• Volume de reserva inspiratória
VRI= 3000ml
• Volume de reserva expiratória
VRE= 1100ml
• Capacidade inspiratória
CI = 3500ml
• Capacidade vital
CV= 4600ml
• Capacidade pulmonar total
CPT= 5800ml
• Capacidade residual funcional
CRF= 2300ml
Volumes Pulmonares
Ventilação
DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO:
• VENTILAÇÃO MINUTO (¨Ve)
¨Ve = VT x f
500 x 15 =
7.500ml/min
- Valores normais de 5 a 10 l/m
Volume alveolar (VA) = VT – Vem
• VENTILAÇÃO ALVEOLAR (¨VA)
¨VA = f x VA
Espaço Morto
• Espaço morto anatômico (VEManat):
- vias aéreas de condução
- varia de acordo com o peso corpóreo (2,2 ml/kg)
• Espaço morto alveolar (VEMalv):
- alvéolos não participam das trocas gasosas(ventilado não perfundido)
* patológico
• Espaço morto fisiológico(VEMfis)
- soma do VEManat e do VEMalv
- volume total da ventilação desperdiçada
- 1/3 do volume corrente (adulto saudável)
¨VA = f x (VT- VEMfis)
Exercício
• Paciente hígido, 80 Kg, 1,85 cm de altura,
sexo masculino. No ventilômetro foi
mensurado o VT de 800 ml, f de 12 rpm.
• Calcule:
a) ventilação minuto.
b) volume alveolar.
c) ventilação alveolar.
Diferenças Regionais da Ventilação
• Peso do pulmão e efeito da gravidade
• No ápice
- grande pressão de expansão
- grande volume de repouso
- pequena variação de volume na
inspiração.
• Na base
- pequena pressão de expansão
- pequeno volume de repouso
- grande variação de volume na
inspiração.
• Ventilação nos decúbitos:
- posição ortostática
- supino
- decúbito lateral.
Efetividade e Eficácia da
Ventilação
• Efetividade
- captação de oxigênio e de remoção de dióxido de carbono
(pH normal).
- equilíbrio entre a produção de CO2 e remoção do CO2
*PaCO2 e PACO2
• Eficaz
- consumir pouco oxigênio
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  • 1.
  • 3. Fisiologia Respiratória • Função pulmonar *Intercâmbio gasoso (O2 e CO2) • PaO2 e PaCO2 em limites estreitos. • Sistema de controle da respiração ( regula a ventilação) * sensores * controle central * efetores • Atividade respiratória voluntária * controlada pelo córtex • Atividade respiratória involuntária * controlada tronco cerebral.
  • 4. Sensores ou Receptores QUIMIORRECEPTORES * variação da composição química do sangue ou outro líquido ao seu redor. CENTRAIS: - Bulbo - Sensíveis ao H+ - CO2 se difunde do LCR - H+↑ estimula ventilação - H+↓ inibe a ventilação - ↑CO2 no sangue regula a ventilação *Aumento da frequência respiratória *Aumento da profundidade
  • 5. Sensores ou Receptores PERIFÉRICOS: - Corpos carotídeos - Corpos aórticos - Sensíveis * baixa da PO2 para 50 mmHg (principal) * aumento da PCO2 * a baixa do pH (carotídeos) - Aumenta a ventilação em resposta a hipoxemia
  • 6. Outros Receptores Pulmonares RECEPTORES PULMONARES a) REFLEXO DA INSUFLAÇÃO DE HERING- BREUER: - Musculatura lisa - Interrompe a ventilação (resposta) b) REFLEXO DE DESINSUFLAÇÃO: - Receptores - Hiperpnéia (resposta) - Colapsos pulmonares súbitos (pneumotórax) c) RECEPTORES IRRITANTES: - Epitélio das vias aéreas condutoras - Gases nocivos, poeira, ar frio e fatores mecânicos - Reflexo vagovagais (motores e sensoriais) d) RECEPTORES DO TIPO "J" ou JUSTA-CAPILAR: - Parede do alvéolo - Processo inflamatório alveolares, edema - Respiração rápida e superficial, sensação de dispnéia e um estreitamento da glote. e) PROPRIOCEPTORES PERIFÉRICOS: - Nas articulações, tendões, músculos e na pele - Hiperpnéia (resposta) - Exemplos: estímulos dolorosos, água fria... f) FUSOS MUSCULARES: - Nos músculos respiratórios (intercostais) - Detectam o alongamento do músculo - Controlar a força de contração. g) BARORRECEPTORES ARTERIAIS - Nos corpos carotídeos e aórticos - Redução da pressão arterial (hiperventilação) - Aumento da pressão arterial(( hipoventilação)
  • 7. Controle Central No tronco cerebral:  Centro respiratório bulbar * GRDs - núcleo do trato solitário - estímulo inspiratório(mm insp) * GRVs - núcleo ambíguo (insp) mm laringe e faringe - núcleo retroambíguo caudal- neurônio expiratória rostral- neurônios inspiratória  Centro pneumotáxico - Inibe a inspiração (Tempo insp) - Sinais fortes (↓ t.i ↑ f) - Sinais fracos ↑t.i ↑VC)  Centro apneustico - Respiração apnêustica
  • 8. Efetores Músculos respiratórios: - diafragma, - intercostais, - abdominais e - acessórios.
  • 9.
  • 10. Mecânica da Ventilação • Atividade cíclica (inspiração e expiração) • Gradiente de pressão • Pressão atmosférica que é de 760 mmHg = pressão respiratória de zero • Pressão positiva é maior que a atmosférica • Pressão negativa é subatmosférica • Pressão de abertura da via aérea (Pao) é igual a pressão da superfície corpórea (Psc) = zero • Pressão pleural
  • 11. Gradientes Pressóricos 1) Pressão transrespiratória( Prs): - Ar flui para dentro para fora dos alvéolos durante a respiração. Prs = Palv – Pao 2) Pressão transpulmonar (Pp): - Exerce a força que mantém o alvéolo insuflado. Pp= Palv– Ppl 3) Pressão transtorácica (Pw): - Pressão total necessária para expandir ou contrair em conjunto os pulmões e a parede torácica. Pw = Ppl – Psc
  • 12. Diferenças de Pressão no Ciclo Respiratório: • Antes da inspiração: - Ppl é de -5 cmH2O - Palv de 0 cmH20 - Palv = Pao = zero (sem movimento de ar) • Início da inspiração: - Contração da musculatura inspiratória - Expansão da caixa torácica - Diminuição da pressão pleural (– 5 para – 10) - Diminuição da pressão alveolar ( de 0 para – 1)) - Aumento gradiente (ar entra) - Palv e Pao igual e o fluxo inspiratório=0 (final insp.) • Início da expiração: - Retração da caixa torácica (passiva) - Ppl aumenta ( de – 10 cmH20 para –5cmH2O) - Alvéolo (empurrado) de 0 para + 1 cmH2O - P alv é maior que a Pao e o ar sai.
  • 13. Forças de Oposição a Insuflação Pulmonar • Forças elásticas - tecidos pulmonares e tecidos torácicos - força de tensão superficial nos alvéolos • Forças de atrito (não elástico) - resistência (fluxo gasoso e movimento tecidual) 1) FORÇAS ELÁSTICAS: A) Complacência pulmonar - mensura distensibilidade do pulmão.(l/cmH2O). Cp = ∆V / ∆P Diminuição da Cp: - alterações nas forças elásticas - aumento da tensão superficial B) Complacência da parede torácica: - Forças opostas (tórax e pulmões) - Cavidade pleural integra (equilíbrio) - Rompimento da cavidade pleural (sentidos opostos) - Obesidade, cifoescoliose (redução Ct) C) Complacência total do sistema respiratório: 1/Cpt= 1/Cp + 1/Ct
  • 14. Forças de Oposição a Insuflação Pulmonar 2) FORÇAS DE ATRITO: A) Resistência dos tecidos: - deslocamento dos tecidos pulmonares, torácicos e musculares B) Resistência das vias aéreas: - movimento gasoso através das via aéreas - medida da resistência cmH20/l/seg - Rva varia de 0,5 – 2,5 cmH20/l/seg. - quanto maior a resistência, menor o fluxo aéreo (ex:bexiga) - resistência varia de forma inversa com o raio das vias aéreas Rva= ∆P/ `V ∆P = Palv – Pao
  • 15. Fatores que alteram a resistência das vias aérea a) Fluxo aéreo: Laminar : - vias aéreas de menor calibre - velocidade gasosa é muito baixa Turbilhonar: - grandes vias aéreas - velocidade do gás é elevada. Traqueobrônquico ou transicional - combinação dos fluxo anteriores. - tumor, muco.
  • 16. Fatores que alteram a resistência das vias aérea b) Área de secção transversa: “A resistência cai a medida que aumenta a área de secção transversa”. c) Diâmetro das vias aéreas: - Inspiração aumenta diâmetro diminuindo a resistência. - Expiração ocorre um estreitamento da via aérea aumento da resistência.
  • 17. Fatores que alteram a resistência das vias aérea Lei de Poiseuille (fluxo laminar) R = 8.n.L /pi.r4  COT e TQT  Quanto maior o tônus da musculatura lisa , menor o raio e aumenta a resistência da via aérea.
  • 18. Trabalho Respiratório • Realizado pelos músculos inspiratórios • Gasto energético (forças elásticas e atrito) • Trabalho respiratório = ∆ P x ∆V • Unidade é joule • Aumento do trabalho respiratório(↑força muscular)
  • 19. Respiração • Diferença ventilação e respiração. • Ventilação, difusão e perfusão (etapas) Ventilação: - Renovação e distribuição de ar intrapulmonar. - Espirometria
  • 20. Volumes e Capacidades • Volume corrente ou volume total VT = 500ml • Volume residual VR= 1.200ml • Volume de reserva inspiratória VRI= 3000ml • Volume de reserva expiratória VRE= 1100ml • Capacidade inspiratória CI = 3500ml • Capacidade vital CV= 4600ml • Capacidade pulmonar total CPT= 5800ml • Capacidade residual funcional CRF= 2300ml
  • 22. Ventilação DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO: • VENTILAÇÃO MINUTO (¨Ve) ¨Ve = VT x f 500 x 15 = 7.500ml/min - Valores normais de 5 a 10 l/m Volume alveolar (VA) = VT – Vem • VENTILAÇÃO ALVEOLAR (¨VA) ¨VA = f x VA
  • 23. Espaço Morto • Espaço morto anatômico (VEManat): - vias aéreas de condução - varia de acordo com o peso corpóreo (2,2 ml/kg) • Espaço morto alveolar (VEMalv): - alvéolos não participam das trocas gasosas(ventilado não perfundido) * patológico • Espaço morto fisiológico(VEMfis) - soma do VEManat e do VEMalv - volume total da ventilação desperdiçada - 1/3 do volume corrente (adulto saudável) ¨VA = f x (VT- VEMfis)
  • 24. Exercício • Paciente hígido, 80 Kg, 1,85 cm de altura, sexo masculino. No ventilômetro foi mensurado o VT de 800 ml, f de 12 rpm. • Calcule: a) ventilação minuto. b) volume alveolar. c) ventilação alveolar.
  • 25. Diferenças Regionais da Ventilação • Peso do pulmão e efeito da gravidade • No ápice - grande pressão de expansão - grande volume de repouso - pequena variação de volume na inspiração. • Na base - pequena pressão de expansão - pequeno volume de repouso - grande variação de volume na inspiração. • Ventilação nos decúbitos: - posição ortostática - supino - decúbito lateral.
  • 26. Efetividade e Eficácia da Ventilação • Efetividade - captação de oxigênio e de remoção de dióxido de carbono (pH normal). - equilíbrio entre a produção de CO2 e remoção do CO2 *PaCO2 e PACO2 • Eficaz - consumir pouco oxigênio - produzir uma quantidade mínima de dióxido de carbono