SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
Arranjo atômico
Professor Ms. Lucas Mariano da Cunha e Silva
INTRODUÇÃO
As propriedades dos materiais dependem dos
arranjos dos seus átomos. Esses arranjos podem
ser classificados em:
Estruturas moleculares: agrupamento dos átomos
Estruturas cristalinas: arranjo repetitivo de
átomos
Estruturas amorfas: sem nenhuma regularidade
ESTRUTURAS MOLECULARES
Molécula: número limitado de átomo
fortemente ligados entre si, mas de forma que as
forças de atração entre uma molécula e as
demais sejam respectivamente fracas (força de
Van der Waals).
Pontos de fusão e de ebulição de um
composto molecular são baixos quando
comparados com outros materiais
Os sólidos moleculares são moles, porque as
moléculas podem escorregar uma em relação às
outras com aplicações de pequenas tensões
As moléculas permanecem intactas, quer na
forma líquida, quer na forma gasosa.
ESTRUTURAS MOLECULARES
ESTRUTURAS MOLECULARES
Número de Ligações: depende do número de
elétrons da camada mais externa ou camada de
valência.
Comprimentos e Energias de Ligação: depende dos
átomos e do número de ligações. Ligações duplas e
triplas são mais curtas e requerem mais energia
para serem rompidas.
ESTRUTURAS MOLECULARES
Ângulos entre Ligações: são encontrados entre as
ligações
Isômeros: estruturas diferentes e mesma
composição
Moléculas Poliméricas: (= muitas unidades) uma
grande molécula, constituída por pequenas
unidades que se repetem.
ESTRUTURAS CRISTALINAS
A maioria dos materiais de interesse para o
engenheiro tem arranjos atômicos que são
repetições, nas três dimensões, de uma unidade
básica. Tais estruturas são denominadas cristais.
Célula Unitária: representa a simetria da estrutura
cristalina (unidade básica repetitiva da estrutura
tridimensional)
Os átomos são representados
como esferas rígidas
OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
AS 14 REDES DE BRAVAIS
Dos 7 sistemas cristalinos
podemos identificar 14 tipos
diferentes de células unitárias,
conhecidas com redes de
Bravais.
Cada uma destas células
unitárias tem certas
características que ajudam a
diferenciá-las das outras células
unitárias.
Estas características também
auxiliam na definição das
propriedades de um material
particular.
SISTEMA CÚBICO
Os átomos podem ser agrupados dentro do
sistema cúbico em 3 diferentes tipos de
repetição
Cúbico simples
Cúbico de corpo centrado
Cúbico de face centrada
SISTEMA CÚBICO SIMPLES
Apenas 1/8 de cada
átomo cai dentro da
célula unitária, ou seja, a
célula unitária contém
apenas 1 átomo.
Essa é a razão que os
metais não cristalizam na
estrutura cúbica simples
(devido ao baixo
empacotamento atômico)
a
Parâmetro de rede
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
Número de coordenação corresponde ao
número de átomos vizinhos mais próximos
Para a estrutura cúbica simples o número de
coordenação é 6.
RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO
(R) E O PARÂMETRO DE REDE (a)
PARA O SITEMA CÚBICO SIMPLES
No sistema cúbico
simples os átomos
se tocam na face
a= 2 R
FATOR DE EMPACOTAMENTO
ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES
O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARAA
ESTRUTURA CÚBICA SIMPLES É O,52
•Volume dos átomos = número de átomos x Vol. Esfera (4R3/3)
•Volume da célula = Vol. Cubo = a3
•Fator de empacotamento = 4R3/3
(2R)3
Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume dos átomos
Volume da célula unitária
ESTRUTURA CÚBICA DE CORPO CENTRADO
O PARÂMETRO DE REDE E O
RAIO ATÔMICO ESTÃO
RELACIONADOS NESTE
SISTEMA POR:
accc= 4R /(3)1/2
Na estrutura ccc cada átomo dos
vértices do cubo é dividido com 8
células unitárias
Já o átomo do centro pertence
somente a sua célula unitária.
Cada átomo de uma estrutura ccc é
cercado por 8 átomos adjacentes
Há 2 átomos por célula unitária na
estrutura ccc
O Fe, Cr, W cristalizam em ccc
RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO
(R) E O PARÂMETRO DE REDE (a)
PARA O SITEMA CCC
No sistema CCC os átomos se
tocam ao longo da diagonal do
cubo: (3) 1/2.a=4R
accc= 4R/ (3)1/2
1/8 de átomo
1 átomo inteiro
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
Número de coordenação corresponde ao
número de átomos
vizinhos mais próximos
Para a estrutura ccc o número de coordenação é 8
FATOR DE EMPACOTAMENTO
ATÔMICO PARA CCC
 Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume dos átomos
Volume da célula unitária
O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARAA
EST. CC É O,68
EST. CÚBICA DE FACE CENTRADA
O PARÂMETRO DE REDE E O
RAIO ATÔMICO ESTÃO
RELACIONADOS PARA ESTE
SISTEMA POR:
acfc = 4R/(2)1/2 =2R . (2)1/2
Na est. cfc cada átomo dos
vértices do cubo é dividido com
8 células unitárias
Já os átomos das faces pertencem
somente a duas células unitárias
Há 4 átomos por célula unitária
na estrutura cfc
É o sistema mais comum
encontrado nos metais (Al, Fe,
Cu, Pb, Ag, Ni,...)
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
PARA CFC
Número de coordenação corresponde ao número de
átomos vizinhos mais próximo
Para a estrutura cfc o número de coordenação é 12.
a2 + a2 = (4R)2
2 a2 = 16 R2
a2 = 16/2 R2
a2 = 8 R2
a= 2R (2)1/2
RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO
(R) E O PARÂMETRO DE REDE (a)
PARA O SITEMA CFC
FATOR DE EMPACOTAMENTO
ATÔMICO PARA CFC
Fator de empacotamento = Número de átomos X Volume dos átomos
Volume da célula unitária
O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARAA EST. CFC É O,74
Volume dos átomos=Vol. Esfera= 4R3/3
Volume da célula=Vol. Cubo = a3
Fator de empacotamento = 4 X 4R3/3
(2R (2)1/2)3
Fator de empacotamento = 16/3R3
16 R3(2)1/2
TABELA RESUMO PARA O
SISTEMA CÚBICO
SISTEMA HEXAGONAL SIMPLES
Os metais não cristalizam
no sistema hexagonal
simples porque o fator de
empacotamento é muito
baixo
Entretanto, cristais com
mais de um tipo de átomo
cristalizam neste sistema
Os metais em geral não
cristalizam no sistema hexagonal
simples pq o fator de
empacotamento é muito baixo,
exceto cristais com mais de um
tipo de átomo
O sistema Hexagonal Compacta é
mais comum nos metais (ex: Mg,
Zn)
Na HC cada átomo de uma dada
camada está diretamente abaixo
ou acima dos interstícios formados
entre as camadas adjacentes
ESTRUTURA HEXAGONAL
COMPACTA
Cada átomo tangencia 3
átomos da camada de cima,
6 átomos no seu próprio
plano e 3 na camada de
baixo do seu plano
O número de coordenação
para a estrutura HC é 12 e,
portanto, o fator de
empacotamento é o mesmo
da cfc, ou seja, 0,74.
Relação entre R e a:
a= 2R
RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO
(R) E O PARÂMETRO DE REDE (a)
PARA EST HEXAGONAL COMPACTA
ESTRUTURA HEXAGONAL COMPACTA
Há 2 parâmetros de rede representando os parâmetros
Basais (a) e de altura (c)
RAIO ATÔMICO E ESTRUTURA
CRISTALINA DE ALGUNS METAIS
Tabela: Raio atômico e estruturas cristalinas para 16 metais.
CÁLCULO DA DENSIDADE
O conhecimento da estrutura cristalina permite o
cálculo da densidade ():
n= número de átomos da célula unitária
A= peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
ESTRUTURAS CERÂMICAS
• Compostas por pelo menos dois elementos
• Compostos AX, AmXp com m e/ou p  1, AmBnXp
• Estruturas mais complexas que metais
• Ligações puramente iônica até totalmente covalente
• Ligação predominante iônica: estruturas composta por íons
(cátions – positivos e ânions – negativos)
• Número de Coordenação (número de ânions vizinhos mais
próximos para um cátion) está relacionado com a razão: rC/rA
•Cátion (muito pequeno) ligado
a dois ânions de forma linear
•Cátions envolvido por três
ânions na forma de um
triângulo eqüilátero planar
•Cátion no centro de um
tetraedro
•Cátion no centro de um
octaedro
•Ânions localizados em todos os
vértices de um cubo e um cátion
no centro
ESTRUTURAS CERÂMICAS
ESTRUTURA DO CLORETO DE SÓDIO (AX)
•Número de coordenação é 6 para ambos tipos de íons
(cátions – e ânions +), rc/ra está entre 0,414 – 0,732
•Configuração dos ânions tipo CFC com um cátion no
centro do cubo e outro localizado no centro de cada uma
das arestas do cubo
•Outra equivalente seria com os cátions centrados nas
faces, assim a estrutura é composta por duas redes
cristalinas CFC que se interpenetram, uma composta por
cátions e outra por ânions.
•Mesma estrutura: MgO, MnS, LiF, FeO
Na+Cl-
ESTRUTURA DO CLORETO DE SÓDIO
ESTRUTURAS CERÂMICAS
ESTRUTURA DO CLORETO DE CÉSIO (AX)
•Número de coordenação é 8 para ambos tipos de íons
•Ânions no vértice e cátion no centro do cubo
•Intercâmbio de ânions e cátions produz a mesma
estrutura cristalina
•Não é CCC, pois estão envolvidos íons de duas espécies
diferentes.
Cs+Cl-
ESTRUTURA DO CLORETO DE
CÉSIO (AX)
célula unitária
do titanato de
bário (BaTiO3)
ESTRUTURAS CERÂMICAS
ESTRUTURA DO TITANATO DE BÁRIO (AmBnXp)
• dois tipos de cátions (A e B)
•Estrutura cristalina cúbica
ESTRUTURAS CERÂMICAS
ESTRUTURAS CERÂMICAS
CÁLCULO DA DENSIDADE
n, = número de íons da fórmula (Ex: BaTiO3 = 1 Ba,
1Ti e 3O) dentro de cada célula unitária
AC = soma dos pesos atômicos de todos os cátions
AA = soma dos pesos atômicos de todos os ânions
VC = Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
AC
AC
,
NV
)AA(n 

Exemplos:
1) O ferro, na temperatura ambiente, tem
estrutura CCC, raio atômico = 0,124 nm e peso
atômico = 55,847g/mol. Calcular a sua
densidade e comparar com a densidade obtida
experimentalmente (7,87 g/cm3). Dados: N° de
Avogadro NA= 6,023.1023 átomos/mol.
1 nm = 1 x10-9 m = 1 x 10-7 cm
2) O nióbio (Nb) apresenta massa atômica de
92,906 g/mol, raio atômico de 0,1430 nm e
estrutura cristalina cúbica de corpo centrada
(CCC). Determinar a densidade teórica do nióbio
em [g/cm3].
Dados: NA = 6,023 x 1023 átomos/mol
1 nm = 1 x10-9 m = 1 x 10-7 cm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoelizethalves
 
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições CristalinasCiências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições CristalinasFelipe Machado
 
Grupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plásticaGrupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plásticaemc5714
 
Aula05 diagrama de fases ferro carbono
Aula05   diagrama de fases ferro carbonoAula05   diagrama de fases ferro carbono
Aula05 diagrama de fases ferro carbonofdsm
 
Metais propriedades mecânicas
Metais   propriedades mecânicasMetais   propriedades mecânicas
Metais propriedades mecânicasdamartini
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenhariaFelipe Rosa
 
Defeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidosDefeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidosPublicaTUDO
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais Giullyanno Felisberto
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinaselizethalves
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
estrutura cristalina
estrutura cristalina   estrutura cristalina
estrutura cristalina Monique Loi
 
Deformação por maclação
Deformação por maclaçãoDeformação por maclação
Deformação por maclaçãoAntonio Da Silva
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Ma Dos Anjos Pacheco
 

Mais procurados (20)

Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimento
 
Estrutura cristalina dos metais
Estrutura cristalina dos metaisEstrutura cristalina dos metais
Estrutura cristalina dos metais
 
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições CristalinasCiências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições Cristalinas
 
Grupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plásticaGrupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plástica
 
Aula05 diagrama de fases ferro carbono
Aula05   diagrama de fases ferro carbonoAula05   diagrama de fases ferro carbono
Aula05 diagrama de fases ferro carbono
 
Lista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabaritoLista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabarito
 
Metais propriedades mecânicas
Metais   propriedades mecânicasMetais   propriedades mecânicas
Metais propriedades mecânicas
 
Ciência dos Materiais
Ciência dos MateriaisCiência dos Materiais
Ciência dos Materiais
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Defeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidosDefeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidos
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
 
Discordância
Discordância Discordância
Discordância
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
estrutura cristalina
estrutura cristalina   estrutura cristalina
estrutura cristalina
 
Imperfeições nos sólidos
Imperfeições nos sólidosImperfeições nos sólidos
Imperfeições nos sólidos
 
Relatório de física 3 lei de ohm
Relatório de física 3  lei de ohmRelatório de física 3  lei de ohm
Relatório de física 3 lei de ohm
 
Deformação por maclação
Deformação por maclaçãoDeformação por maclação
Deformação por maclação
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-
 

Destaque (14)

1.1 ciências dos materiais
1.1   ciências dos materiais1.1   ciências dos materiais
1.1 ciências dos materiais
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1
 
Ligação química
Ligação químicaLigação química
Ligação química
 
Tabela periódica
Tabela periódicaTabela periódica
Tabela periódica
 
Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticos
 
Exercicios ciencia dos metais
Exercicios   ciencia dos metaisExercicios   ciencia dos metais
Exercicios ciencia dos metais
 
6. materiais ceramicos grad
6. materiais ceramicos grad6. materiais ceramicos grad
6. materiais ceramicos grad
 
A Química e o Futebol
A Química e o FutebolA Química e o Futebol
A Química e o Futebol
 
Configuração eletrônica
Configuração eletrônicaConfiguração eletrônica
Configuração eletrônica
 
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
 
Aula 3 cristalografia
Aula 3   cristalografiaAula 3   cristalografia
Aula 3 cristalografia
 
Introduçao ao estudo da química
Introduçao ao estudo da químicaIntroduçao ao estudo da química
Introduçao ao estudo da química
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
 

Semelhante a Arranjo atômico

Ciências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas CristalinasCiências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas CristalinasFelipe Machado
 
aula 6- estrutura cristalina dos metais.pdf
aula 6- estrutura cristalina dos metais.pdfaula 6- estrutura cristalina dos metais.pdf
aula 6- estrutura cristalina dos metais.pdfMaxSantos72
 
02 estrutura introdução ciência materiais
02   estrutura introdução ciência materiais02   estrutura introdução ciência materiais
02 estrutura introdução ciência materiaisBreno Felipe Lopes
 
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfaula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfWagnerdaSilveira
 
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdfaula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdfEloiCarlosGove
 
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptxtrabalhocasa3
 
Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02Priscila Praxedes
 
Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1Pam Pires
 
Aula 02 Carbono e cadeia carbônicos.pptx
Aula 02  Carbono e cadeia carbônicos.pptxAula 02  Carbono e cadeia carbônicos.pptx
Aula 02 Carbono e cadeia carbônicos.pptxDavyAraujo
 
geometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdfgeometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdfTamara tavares
 

Semelhante a Arranjo atômico (20)

Ciências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas CristalinasCiências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas Cristalinas
Ciências dos Materiais - Aula 3 - Estruturas Cristalinas
 
aula 6- estrutura cristalina dos metais.pdf
aula 6- estrutura cristalina dos metais.pdfaula 6- estrutura cristalina dos metais.pdf
aula 6- estrutura cristalina dos metais.pdf
 
02 estrutura introdução ciência materiais
02   estrutura introdução ciência materiais02   estrutura introdução ciência materiais
02 estrutura introdução ciência materiais
 
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfaula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
 
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdfaula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
 
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
 
6430-02.ppt
6430-02.ppt6430-02.ppt
6430-02.ppt
 
Aula estrutura cristalina
Aula estrutura cristalinaAula estrutura cristalina
Aula estrutura cristalina
 
Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02
 
Unidade 01 Teoria Estrutural
Unidade 01   Teoria EstruturalUnidade 01   Teoria Estrutural
Unidade 01 Teoria Estrutural
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1
 
Quimica geral 10
Quimica geral 10Quimica geral 10
Quimica geral 10
 
Aula 02 Carbono e cadeia carbônicos.pptx
Aula 02  Carbono e cadeia carbônicos.pptxAula 02  Carbono e cadeia carbônicos.pptx
Aula 02 Carbono e cadeia carbônicos.pptx
 
Energia de orbitais
Energia de orbitais Energia de orbitais
Energia de orbitais
 
geometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdfgeometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdf
 
Estrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidosEstrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidos
 
Estrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidosEstrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidos
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Mcm apostila-capitulo02
Mcm apostila-capitulo02Mcm apostila-capitulo02
Mcm apostila-capitulo02
 

Mais de Lucas Mariano da Cunha e Silva (8)

Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Reações químicas 2
Reações químicas 2Reações químicas 2
Reações químicas 2
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
 
Reações químicas
Reações químicasReações químicas
Reações químicas
 
Propriedades das ligações
Propriedades das ligaçõesPropriedades das ligações
Propriedades das ligações
 
Ligação química 2
Ligação química 2Ligação química 2
Ligação química 2
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Propriedades gerais da materia
Propriedades gerais da materiaPropriedades gerais da materia
Propriedades gerais da materia
 

Arranjo atômico

  • 1. Arranjo atômico Professor Ms. Lucas Mariano da Cunha e Silva
  • 2. INTRODUÇÃO As propriedades dos materiais dependem dos arranjos dos seus átomos. Esses arranjos podem ser classificados em: Estruturas moleculares: agrupamento dos átomos Estruturas cristalinas: arranjo repetitivo de átomos Estruturas amorfas: sem nenhuma regularidade
  • 3. ESTRUTURAS MOLECULARES Molécula: número limitado de átomo fortemente ligados entre si, mas de forma que as forças de atração entre uma molécula e as demais sejam respectivamente fracas (força de Van der Waals). Pontos de fusão e de ebulição de um composto molecular são baixos quando comparados com outros materiais
  • 4. Os sólidos moleculares são moles, porque as moléculas podem escorregar uma em relação às outras com aplicações de pequenas tensões As moléculas permanecem intactas, quer na forma líquida, quer na forma gasosa. ESTRUTURAS MOLECULARES
  • 5. ESTRUTURAS MOLECULARES Número de Ligações: depende do número de elétrons da camada mais externa ou camada de valência. Comprimentos e Energias de Ligação: depende dos átomos e do número de ligações. Ligações duplas e triplas são mais curtas e requerem mais energia para serem rompidas.
  • 6. ESTRUTURAS MOLECULARES Ângulos entre Ligações: são encontrados entre as ligações Isômeros: estruturas diferentes e mesma composição Moléculas Poliméricas: (= muitas unidades) uma grande molécula, constituída por pequenas unidades que se repetem.
  • 7. ESTRUTURAS CRISTALINAS A maioria dos materiais de interesse para o engenheiro tem arranjos atômicos que são repetições, nas três dimensões, de uma unidade básica. Tais estruturas são denominadas cristais. Célula Unitária: representa a simetria da estrutura cristalina (unidade básica repetitiva da estrutura tridimensional)
  • 8. Os átomos são representados como esferas rígidas
  • 9. OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
  • 10. OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
  • 11. OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
  • 12. OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
  • 13. AS 14 REDES DE BRAVAIS Dos 7 sistemas cristalinos podemos identificar 14 tipos diferentes de células unitárias, conhecidas com redes de Bravais. Cada uma destas células unitárias tem certas características que ajudam a diferenciá-las das outras células unitárias. Estas características também auxiliam na definição das propriedades de um material particular.
  • 14. SISTEMA CÚBICO Os átomos podem ser agrupados dentro do sistema cúbico em 3 diferentes tipos de repetição Cúbico simples Cúbico de corpo centrado Cúbico de face centrada
  • 15. SISTEMA CÚBICO SIMPLES Apenas 1/8 de cada átomo cai dentro da célula unitária, ou seja, a célula unitária contém apenas 1 átomo. Essa é a razão que os metais não cristalizam na estrutura cúbica simples (devido ao baixo empacotamento atômico) a Parâmetro de rede
  • 16. NÚMERO DE COORDENAÇÃO Número de coordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais próximos Para a estrutura cúbica simples o número de coordenação é 6.
  • 17. RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CÚBICO SIMPLES No sistema cúbico simples os átomos se tocam na face a= 2 R
  • 18. FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARAA ESTRUTURA CÚBICA SIMPLES É O,52 •Volume dos átomos = número de átomos x Vol. Esfera (4R3/3) •Volume da célula = Vol. Cubo = a3 •Fator de empacotamento = 4R3/3 (2R)3 Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume dos átomos Volume da célula unitária
  • 19. ESTRUTURA CÚBICA DE CORPO CENTRADO O PARÂMETRO DE REDE E O RAIO ATÔMICO ESTÃO RELACIONADOS NESTE SISTEMA POR: accc= 4R /(3)1/2 Na estrutura ccc cada átomo dos vértices do cubo é dividido com 8 células unitárias Já o átomo do centro pertence somente a sua célula unitária. Cada átomo de uma estrutura ccc é cercado por 8 átomos adjacentes Há 2 átomos por célula unitária na estrutura ccc O Fe, Cr, W cristalizam em ccc
  • 20. RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CCC No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo: (3) 1/2.a=4R accc= 4R/ (3)1/2
  • 21. 1/8 de átomo 1 átomo inteiro NÚMERO DE COORDENAÇÃO Número de coordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais próximos Para a estrutura ccc o número de coordenação é 8
  • 22. FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CCC  Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume dos átomos Volume da célula unitária O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARAA EST. CC É O,68
  • 23. EST. CÚBICA DE FACE CENTRADA O PARÂMETRO DE REDE E O RAIO ATÔMICO ESTÃO RELACIONADOS PARA ESTE SISTEMA POR: acfc = 4R/(2)1/2 =2R . (2)1/2 Na est. cfc cada átomo dos vértices do cubo é dividido com 8 células unitárias Já os átomos das faces pertencem somente a duas células unitárias Há 4 átomos por célula unitária na estrutura cfc É o sistema mais comum encontrado nos metais (Al, Fe, Cu, Pb, Ag, Ni,...)
  • 24. NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CFC Número de coordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais próximo Para a estrutura cfc o número de coordenação é 12.
  • 25. a2 + a2 = (4R)2 2 a2 = 16 R2 a2 = 16/2 R2 a2 = 8 R2 a= 2R (2)1/2 RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CFC
  • 26. FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CFC Fator de empacotamento = Número de átomos X Volume dos átomos Volume da célula unitária O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARAA EST. CFC É O,74 Volume dos átomos=Vol. Esfera= 4R3/3 Volume da célula=Vol. Cubo = a3 Fator de empacotamento = 4 X 4R3/3 (2R (2)1/2)3 Fator de empacotamento = 16/3R3 16 R3(2)1/2
  • 27. TABELA RESUMO PARA O SISTEMA CÚBICO
  • 28. SISTEMA HEXAGONAL SIMPLES Os metais não cristalizam no sistema hexagonal simples porque o fator de empacotamento é muito baixo Entretanto, cristais com mais de um tipo de átomo cristalizam neste sistema
  • 29. Os metais em geral não cristalizam no sistema hexagonal simples pq o fator de empacotamento é muito baixo, exceto cristais com mais de um tipo de átomo O sistema Hexagonal Compacta é mais comum nos metais (ex: Mg, Zn) Na HC cada átomo de uma dada camada está diretamente abaixo ou acima dos interstícios formados entre as camadas adjacentes ESTRUTURA HEXAGONAL COMPACTA
  • 30. Cada átomo tangencia 3 átomos da camada de cima, 6 átomos no seu próprio plano e 3 na camada de baixo do seu plano O número de coordenação para a estrutura HC é 12 e, portanto, o fator de empacotamento é o mesmo da cfc, ou seja, 0,74. Relação entre R e a: a= 2R RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA EST HEXAGONAL COMPACTA
  • 31. ESTRUTURA HEXAGONAL COMPACTA Há 2 parâmetros de rede representando os parâmetros Basais (a) e de altura (c)
  • 32. RAIO ATÔMICO E ESTRUTURA CRISTALINA DE ALGUNS METAIS Tabela: Raio atômico e estruturas cristalinas para 16 metais.
  • 33. CÁLCULO DA DENSIDADE O conhecimento da estrutura cristalina permite o cálculo da densidade (): n= número de átomos da célula unitária A= peso atômico Vc= Volume da célula unitária NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
  • 34. ESTRUTURAS CERÂMICAS • Compostas por pelo menos dois elementos • Compostos AX, AmXp com m e/ou p  1, AmBnXp • Estruturas mais complexas que metais • Ligações puramente iônica até totalmente covalente • Ligação predominante iônica: estruturas composta por íons (cátions – positivos e ânions – negativos) • Número de Coordenação (número de ânions vizinhos mais próximos para um cátion) está relacionado com a razão: rC/rA
  • 35. •Cátion (muito pequeno) ligado a dois ânions de forma linear •Cátions envolvido por três ânions na forma de um triângulo eqüilátero planar •Cátion no centro de um tetraedro •Cátion no centro de um octaedro •Ânions localizados em todos os vértices de um cubo e um cátion no centro
  • 36. ESTRUTURAS CERÂMICAS ESTRUTURA DO CLORETO DE SÓDIO (AX) •Número de coordenação é 6 para ambos tipos de íons (cátions – e ânions +), rc/ra está entre 0,414 – 0,732 •Configuração dos ânions tipo CFC com um cátion no centro do cubo e outro localizado no centro de cada uma das arestas do cubo •Outra equivalente seria com os cátions centrados nas faces, assim a estrutura é composta por duas redes cristalinas CFC que se interpenetram, uma composta por cátions e outra por ânions. •Mesma estrutura: MgO, MnS, LiF, FeO
  • 38. ESTRUTURAS CERÂMICAS ESTRUTURA DO CLORETO DE CÉSIO (AX) •Número de coordenação é 8 para ambos tipos de íons •Ânions no vértice e cátion no centro do cubo •Intercâmbio de ânions e cátions produz a mesma estrutura cristalina •Não é CCC, pois estão envolvidos íons de duas espécies diferentes.
  • 39. Cs+Cl- ESTRUTURA DO CLORETO DE CÉSIO (AX)
  • 40. célula unitária do titanato de bário (BaTiO3) ESTRUTURAS CERÂMICAS ESTRUTURA DO TITANATO DE BÁRIO (AmBnXp) • dois tipos de cátions (A e B) •Estrutura cristalina cúbica
  • 42. ESTRUTURAS CERÂMICAS CÁLCULO DA DENSIDADE n, = número de íons da fórmula (Ex: BaTiO3 = 1 Ba, 1Ti e 3O) dentro de cada célula unitária AC = soma dos pesos atômicos de todos os cátions AA = soma dos pesos atômicos de todos os ânions VC = Volume da célula unitária NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol) AC AC , NV )AA(n  
  • 43. Exemplos: 1) O ferro, na temperatura ambiente, tem estrutura CCC, raio atômico = 0,124 nm e peso atômico = 55,847g/mol. Calcular a sua densidade e comparar com a densidade obtida experimentalmente (7,87 g/cm3). Dados: N° de Avogadro NA= 6,023.1023 átomos/mol. 1 nm = 1 x10-9 m = 1 x 10-7 cm
  • 44. 2) O nióbio (Nb) apresenta massa atômica de 92,906 g/mol, raio atômico de 0,1430 nm e estrutura cristalina cúbica de corpo centrada (CCC). Determinar a densidade teórica do nióbio em [g/cm3]. Dados: NA = 6,023 x 1023 átomos/mol 1 nm = 1 x10-9 m = 1 x 10-7 cm