SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
1
ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS
DEFINIÇÃO DE CRISTAL
- Sólidos cristalinos: Uma substância pode ser considerada cristalina quando os
átomos (ou moléculas) que a constitui estão dispostos segundo uma rede
tridimensional bem definida e que é repetida por milhões de vezes. (Ordem de longo
alcance)
Exemplos: Todos os metais e a maior parte das cerâmicas
- Sólidos amorfos ou não-cristalinos: Em geral, não apresentam regularidade na
distribuição dos átomos e podem ser considerados como líquidos extremamente
viscosos. Exemplos: Vidro, piche e vários polímeros
SISTEMAS CRISTALINOS:
- Para avaliarmos o grau de repetição de um estrutura cristalina é necessário
definirmos qual a unidade estrutural que esta sendo repetida, que é chamada de
célula unitária. A principal característica da célula unitária é que esta apresenta a
descrição completa da estrutura como um todo, incluindo a estequiometria.
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
2
O arranjo mais estável dos átomos em um cristal será aquele que minimiza a
energia livre por unidade de volume ou, em outras palavras:
preserva a neutralidade elétrica da ligação;
satisfaz o caráter direcional das ligações covalentes;
minimiza as repulsões íon-íon e, além disso,
agrupa os átomos do modo mais compacto possível.
Distribuição de átomos no espaço e suas respectivas funções de probabilidade de se
encontrar um átomo em função da distância - W(r)
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
3
OS SETE SISTEMAS CRISTALINOS: São todas as formas de células unitárias
possíveis que podem ser "empilhadas" e preencher totalmente o espaço
tridimensional.
Sistema Lados e ângulos Geometria
CÚBICO lados: a = b = c
ângulos: α = β = γ = 90°
TETRAGONAL lados: a = b ≠ c
ângulos: α = β = γ = 90°
ORTORÔMBICO lados: a ≠ b ≠ c
ângulos: α = β = γ = 90°
ROMBOÉDRICO lados: a = b = c
ângulos: α = β = γ ≠ 90°
HEXAGONAL lados: a = b ≠ c
ângulos:α = β = 90°
γ = 120°
MONOCLÍNICO lados: a ≠ b ≠ c
ângulos: α = γ = 90° ≠ β
TRICLÍNICO
lados: a ≠ b ≠ c
ângulos: α ≠ β ≠ γ ≠ 90°
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
4
OS QUATORZE RETICULADOS CRISTALINOS DE BRAVAIS
(Auguste Bravais cristalógrafo francês 1811-1863)
- Representam as possibilidades de preenchimento dos sete reticulados cristalinos
por átomos
CONCEITOS IMPORTANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS RETICULADOS
CRISTALINOS
NÚMERO DE COORDENAÇÃO:
Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência.
PARÂMETRO DO RETICULADO:
Constitui uma relação matemática entre uma dimensão da célula e o raio atômico
FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO:
É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total
da célula
F E A. . .
Volume dos á tomos nointerior da cé lula
Volume total da cé lula
=
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
5
RETICULADOS CRISTALINOS MAIS IMPORTANTES:
CCC - CÚBICO DE CORPO CENTRADO
- Exemplos de metais CCC: Ferro α (Fe), Cromo (Cr), Molibdênio (Mo), Tantâlo (Ta), e
Tungstênio (W)
- N° de coordenação (que representa o n° de vizinhos mais próximos): 8
- N° de átomos no interior do reticulado: 2 (8 x 1/8 + 1)
- Fator de empacotamento atômico: 0,68 (68% do volume da célula é ocupado por
átomos)
- Parâmetro do reticulado: a
R
=
4
3
.
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
6
CFC - CÚBICO DE FACES CENTRADAS
- Exemplos de metais CFC: Alumínio (Al), Cobre (Cu), Ouro (Au), Chumbo (Pb), Níquel
(Ni), Platina (Pt), Prata (Ag)
- N° de coordenação: 12
- N° de átomos no interior do reticulado: 4 (8 x 1/8 + 6 x 1/2)
- Fator de empacotamento atômico: 0,74 (74% do volume da célula é ocupado por
átomos)
- Parâmetro do reticulado: a R= 2 2. .
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
7
HC - HEXAGONAL COMPACTA
- Exemplos de metais HC: Cádmio (Cd), Cobalto (Co), Titânio α (Ti), Zinco (Zn),
Magnésio (Mg)
- N° de coordenação: 12
- N° de átomos no reticulado: 2 (6/3)
- Fator de empacotamento atômico: 0,74 (74% do volume da célula é ocupado por
átomos)
- Relação c/a teórica: 1,633
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
8
RAIOS ATÔMICOS E ESTRUTURAS CRISTALINAS PARA ALGUNS METAIS
Metal Estrutura
cristalina
Raio atômico
[nm]
Valência mais
comum
Temperatura de
fusão
[°C]
Alumínio CFC 0.1431 3+ 660
Berílio HC 0,1140 2+ 1278
Cádmio HC 0.1490 2+ 321
Cálcio CFC 0,1970 2+ 839
Cromo CCC 0.1249 3+ 1875
Cobalto HC 0.1253 2+ 1495
Cobre CFC 0.1278 1+ 1085
Estanho tetragonal 0,1510 4+ 232
Ouro CFC 0.1442 1+ 1064
Ferro (α) CCC 0.1241 2+ 1538
Chumbo CFC 0.1750 2+ 327
Lítio CCC 0,1520 1+ 181
Magnésio HC 0,1600 2+ 649
Molibdênio CCC 0.1363 4+ 2617
Manganês CS 0,1120 2+ 1244
Níquel CFC 0.1246 2+ 1455
Nióbio CCC 0,1430 5+ 2468
Platina CFC 0.1387 2+ 1772
Prata CFC 0.1445 1+ 962
Silício Diamante 0,1180 4+ 1410
Tântalo CCC 0.1430 3020
Titânio (α) HC 0.1445 4+ 1668
Tungstênio CCC 0.1371 4+ 3410
Zinco HC 0.1332 2+ 420
ALOTROPIA
A estrutura cristalina de equilíbrio é dependente da temperatura e da pressão.
O exemplo clássico é o carbono que pode ser amorfo, grafita ou diamante.
O Fe apresenta estrutura cristalina CCC na temperatura ambiente. Entretanto a 912°C
o Fe sofre uma transformação alotrópica para CFC. A transformação alotrópica é
freqüentemente acompanhada por modificações de densidade e outras propriedades
físicas.
Exemplo-
Alotropia do Fe puro
Temperatura
[°C]
Estrutura
cristalina
Nome
0 – 911 CCC Ferrita alfa
911 - 1392 CFC Austenita
1392 – 1536 CCC Ferrita delta
> 1536 amorfa Líquido
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
9
ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS
- Estruturas CFC e HC apresentam F.E.A. = 0,74 (empacotamento mais eficiente para
esferas de mesmo diâmetro)
Adicionalmente a representação de células cristalinas, as estruturas CFC e HC podem
ser descritas através de empilhamentos de planos compactos (máxima densidade
atômica)
Seqüência de empilhamentos possíveis:
Empilhamento A B A B A..
HEXAGONAL COMPACTO - HC
Empilhamento A B C A B C A B C...
CÚBICO DE FACES CENTRADAS - CFC
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
10
EXEMPLOS ADICIONAIS
ESTRUTURAS CRISTALINAS EM CERÂMICAS E POLÍMEROS
- POLIETILENO (C2H2):
Entre os polímeros, o polietileno apresenta fácil cristalização formando células
cristalinas ortorrômbicas.
- GRAFITA (C):
Apresenta estrutura muito diferente da estrutura hexagonal convencional.
Camadas hexagonais são ligadas por ligações fracas. Estas camadas podem ser
consideradas macromoléculas planares.
Ligações fortes no hexágono permitem que a ligação seja mantida até 2200 °C,
enquanto ligações fracas permitem o deslizamento entre camadas, conferindo
propriedades lubrificantes.
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
11
BUCKYBALL (C60)
Outra forma polimórfica do C descoberta em 1985 durante experimentos de
vaporização de C com laser, cujo objetivo era o de simular a síntese de cadeias de C
de estrelas de C.
A estrutura do buckyball consiste de um aglomerado de 60 átomos de C
formando uma molécula esférica. Cada molécula de C60 é composta por grupos de
átomos de C formando 20 hexágonos e 12 pentágonos, arranjados de maneira que
nenhum pentágono fique ao lado de outro pentágono. Esta estrutura é conhecida
como domo geodésico e é precisamente a forma de uma bola de futebol.
O nome buckymisterfullereno ou buckyball é uma homenagem a Richard
Buckymister Fuller, designer, arquiteto e inventor da estrutura arquitetônica do domo
geodésico. O nome fullereno é dado aos materiais que contenham moléculas de C60.
Aplicações: Pesquisas recentes têm levado a síntese de outros fullerenos. Apesar de
muito recente, este material tem despertado interesse nas áres de química, física,
ciência dos materiais e engenharia. A estrutura da buckyball é única e formaria
superfícies passivas em escala de nm. De modo similar os buckytubes seriam, em
teoria, fibras de altíssima resistência para a utilização como reforço de materiais
compósitos.
Estruturas repetidas de Cn formam uma estrutura CFC (densidade de 1,65
g/cm3
e a = 1,41nm) que dopada com íons metálicos, principalmente K (K3C60), são a
mais recente família de materiais supercondutores.
Referências:
Callister, W. D. MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction John
Wiley & Sons INC.
Shackelford, J. F. INTRODUCTION TO MATERIALS SCIENCE FOR ENGINEERS
Prentice Hall 1992
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
12
MATERIAIS POLICRISTALINOS
A maior parte dos materiais são compostos por um conjunto de pequenos
cristais ou grãos. Como a orientação cristalográfica é aleatória, o encontro de dois
grãos forma uma superfície na qual existe um desarranjo atômico. Esta superfície é
conhecida como contorno de grão
Exemplos de contornos de grão em materiais metálicos:
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
13
• Forma teórica dos grãos em estruturas policristalinas
ORTOTETRACAIDECAEDRO: 24 vértices, 36 arestas e 14 faces
Os resultados teóricos sobre a forma dos grãos em policristais são muito próximos
aos observados na natureza. (alumínio de granulação grosseira imerso em Ga - 50°C)
J.Edenil
Estrutura cristalina dos metais
Marcelo F. Moreira
14
Lista de exercícios – ligações químicas e estruturas cristalinas
1- De que decorre e qual a relação entre a temperatura de fusão e o coeficiente de
dilatação térmica nos metais.
2- Por que é possível a produção de filmes translúcidos de polímeros e cerâmicas e
não de materiais metálicos?
3- Quais as principais diferenças entre materiais amorfos e materiais cristalinos?
4- Por que os polímeros apresentam baixo "ponto de fusão"?
5- Qual a diferença entre estrutura atômica e estrutura cristalina ?
6- O ferro, na temperatura ambiente, tem estrutura CCC, raio atômico = 0,124 nm e
peso atômico = 55,847g/mol. Calcular a sua densidade e comparar com a densidade
obtida experimentalmente (7,87 g/cm3
).
Dados: N° de Avogadro NA= 6,023 . 1023
átomos/mol
7- Calcular o fator de empacotamento atômico (F.E.A.) para as estruturas CCC e CFC
8- Calcule o tamanho dos interstícios nos reticulado CCC e CFC em função do raio
atômico (R).
9- O que significa alotropia ?
10- Supondo-se que uma substância se cristalize com o reticulado cúbico simples
(CS) ,mostrado na figura abaixo. Calcular o número de coordenação e o fator de
empacotamento atômico (1,0 ponto)
11- O nióbio (Nb) apresenta massa atômica de 92,906 g/mol, raio atômico de 0,1430
nm e estrutura cristalina cúbica de corpo centrada (CCC). Determinar a densidade
teórica do nióbio em [g/cm3
].
Dados: NAv = 6,023 x 1023
átomos/mol
1 nm = 1 x10-9
m = 1 x 10-7
cm
J.Edenil

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Estrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidosEstrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidos
 
Aula8 materiais
Aula8 materiaisAula8 materiais
Aula8 materiais
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Solidificação de metais
Solidificação de metaisSolidificação de metais
Solidificação de metais
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimento
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
 
Imperfeições nos sólidos
Imperfeições nos sólidosImperfeições nos sólidos
Imperfeições nos sólidos
 
Corrosão
CorrosãoCorrosão
Corrosão
 
Tecnologia dos Materiais 3
Tecnologia dos Materiais 3Tecnologia dos Materiais 3
Tecnologia dos Materiais 3
 
Processo de obtenção de aço e ferro fundido
Processo de obtenção de aço e ferro fundidoProcesso de obtenção de aço e ferro fundido
Processo de obtenção de aço e ferro fundido
 
Os Metais
Os MetaisOs Metais
Os Metais
 
Discordância
Discordância Discordância
Discordância
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
proc mat ceramicos
 proc mat ceramicos proc mat ceramicos
proc mat ceramicos
 

Semelhante a Estrutura cristalina dos metais

8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptxtrabalhocasa3
 
Trabalho Tabela Periodica : Carbono
Trabalho Tabela Periodica : CarbonoTrabalho Tabela Periodica : Carbono
Trabalho Tabela Periodica : CarbonoVitor Monhol
 
Síntese do trioxalatocromato (iii) de potássio
Síntese do trioxalatocromato (iii) de potássioSíntese do trioxalatocromato (iii) de potássio
Síntese do trioxalatocromato (iii) de potássioCybele Sobrenome
 
geometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdfgeometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdfTamara tavares
 
Estrutura cristalina luisa ometto dal prete
Estrutura cristalina luisa ometto dal preteEstrutura cristalina luisa ometto dal prete
Estrutura cristalina luisa ometto dal preteLuisa Ometto Dal Prete
 
Geometria de complexos
Geometria de complexosGeometria de complexos
Geometria de complexosRay Sant'Anna
 
02 estrutura introdução ciência materiais
02   estrutura introdução ciência materiais02   estrutura introdução ciência materiais
02 estrutura introdução ciência materiaisBreno Felipe Lopes
 
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção eAços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção eAdelmo SEAV Ribeiro Moreira
 
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfaula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfWagnerdaSilveira
 
Exercicios ciencia dos metais
Exercicios   ciencia dos metaisExercicios   ciencia dos metais
Exercicios ciencia dos metaisValdo Halib
 
ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05Helio Santos
 
estrutura cristalina
estrutura cristalina   estrutura cristalina
estrutura cristalina Monique Loi
 
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1Breno Felipe Lopes
 

Semelhante a Estrutura cristalina dos metais (20)

8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx
 
alotropia
alotropiaalotropia
alotropia
 
Trabalho Tabela Periodica : Carbono
Trabalho Tabela Periodica : CarbonoTrabalho Tabela Periodica : Carbono
Trabalho Tabela Periodica : Carbono
 
Síntese do trioxalatocromato (iii) de potássio
Síntese do trioxalatocromato (iii) de potássioSíntese do trioxalatocromato (iii) de potássio
Síntese do trioxalatocromato (iii) de potássio
 
geometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdfgeometria e isomeria.pdf
geometria e isomeria.pdf
 
Estrutura cristalina luisa ometto dal prete
Estrutura cristalina luisa ometto dal preteEstrutura cristalina luisa ometto dal prete
Estrutura cristalina luisa ometto dal prete
 
Metalografia
MetalografiaMetalografia
Metalografia
 
Geometria de complexos
Geometria de complexosGeometria de complexos
Geometria de complexos
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
02 estrutura introdução ciência materiais
02   estrutura introdução ciência materiais02   estrutura introdução ciência materiais
02 estrutura introdução ciência materiais
 
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção eAços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção e
 
Estrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidosEstrutura cristalina de sólidos
Estrutura cristalina de sólidos
 
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfaula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdf
 
Exercicios ciencia dos metais
Exercicios   ciencia dos metaisExercicios   ciencia dos metais
Exercicios ciencia dos metais
 
ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05
 
6430-02.ppt
6430-02.ppt6430-02.ppt
6430-02.ppt
 
Apoio 2ªsuplementar
Apoio 2ªsuplementarApoio 2ªsuplementar
Apoio 2ªsuplementar
 
Apoio 2ªsuplementar
Apoio 2ªsuplementarApoio 2ªsuplementar
Apoio 2ªsuplementar
 
estrutura cristalina
estrutura cristalina   estrutura cristalina
estrutura cristalina
 
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 

Estrutura cristalina dos metais

  • 1. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 1 ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS DEFINIÇÃO DE CRISTAL - Sólidos cristalinos: Uma substância pode ser considerada cristalina quando os átomos (ou moléculas) que a constitui estão dispostos segundo uma rede tridimensional bem definida e que é repetida por milhões de vezes. (Ordem de longo alcance) Exemplos: Todos os metais e a maior parte das cerâmicas - Sólidos amorfos ou não-cristalinos: Em geral, não apresentam regularidade na distribuição dos átomos e podem ser considerados como líquidos extremamente viscosos. Exemplos: Vidro, piche e vários polímeros SISTEMAS CRISTALINOS: - Para avaliarmos o grau de repetição de um estrutura cristalina é necessário definirmos qual a unidade estrutural que esta sendo repetida, que é chamada de célula unitária. A principal característica da célula unitária é que esta apresenta a descrição completa da estrutura como um todo, incluindo a estequiometria. J.Edenil
  • 2. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 2 O arranjo mais estável dos átomos em um cristal será aquele que minimiza a energia livre por unidade de volume ou, em outras palavras: preserva a neutralidade elétrica da ligação; satisfaz o caráter direcional das ligações covalentes; minimiza as repulsões íon-íon e, além disso, agrupa os átomos do modo mais compacto possível. Distribuição de átomos no espaço e suas respectivas funções de probabilidade de se encontrar um átomo em função da distância - W(r) J.Edenil
  • 3. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 3 OS SETE SISTEMAS CRISTALINOS: São todas as formas de células unitárias possíveis que podem ser "empilhadas" e preencher totalmente o espaço tridimensional. Sistema Lados e ângulos Geometria CÚBICO lados: a = b = c ângulos: α = β = γ = 90° TETRAGONAL lados: a = b ≠ c ângulos: α = β = γ = 90° ORTORÔMBICO lados: a ≠ b ≠ c ângulos: α = β = γ = 90° ROMBOÉDRICO lados: a = b = c ângulos: α = β = γ ≠ 90° HEXAGONAL lados: a = b ≠ c ângulos:α = β = 90° γ = 120° MONOCLÍNICO lados: a ≠ b ≠ c ângulos: α = γ = 90° ≠ β TRICLÍNICO lados: a ≠ b ≠ c ângulos: α ≠ β ≠ γ ≠ 90° J.Edenil
  • 4. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 4 OS QUATORZE RETICULADOS CRISTALINOS DE BRAVAIS (Auguste Bravais cristalógrafo francês 1811-1863) - Representam as possibilidades de preenchimento dos sete reticulados cristalinos por átomos CONCEITOS IMPORTANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS RETICULADOS CRISTALINOS NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. PARÂMETRO DO RETICULADO: Constitui uma relação matemática entre uma dimensão da célula e o raio atômico FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula F E A. . . Volume dos á tomos nointerior da cé lula Volume total da cé lula = J.Edenil
  • 5. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 5 RETICULADOS CRISTALINOS MAIS IMPORTANTES: CCC - CÚBICO DE CORPO CENTRADO - Exemplos de metais CCC: Ferro α (Fe), Cromo (Cr), Molibdênio (Mo), Tantâlo (Ta), e Tungstênio (W) - N° de coordenação (que representa o n° de vizinhos mais próximos): 8 - N° de átomos no interior do reticulado: 2 (8 x 1/8 + 1) - Fator de empacotamento atômico: 0,68 (68% do volume da célula é ocupado por átomos) - Parâmetro do reticulado: a R = 4 3 . J.Edenil
  • 6. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 6 CFC - CÚBICO DE FACES CENTRADAS - Exemplos de metais CFC: Alumínio (Al), Cobre (Cu), Ouro (Au), Chumbo (Pb), Níquel (Ni), Platina (Pt), Prata (Ag) - N° de coordenação: 12 - N° de átomos no interior do reticulado: 4 (8 x 1/8 + 6 x 1/2) - Fator de empacotamento atômico: 0,74 (74% do volume da célula é ocupado por átomos) - Parâmetro do reticulado: a R= 2 2. . J.Edenil
  • 7. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 7 HC - HEXAGONAL COMPACTA - Exemplos de metais HC: Cádmio (Cd), Cobalto (Co), Titânio α (Ti), Zinco (Zn), Magnésio (Mg) - N° de coordenação: 12 - N° de átomos no reticulado: 2 (6/3) - Fator de empacotamento atômico: 0,74 (74% do volume da célula é ocupado por átomos) - Relação c/a teórica: 1,633 J.Edenil
  • 8. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 8 RAIOS ATÔMICOS E ESTRUTURAS CRISTALINAS PARA ALGUNS METAIS Metal Estrutura cristalina Raio atômico [nm] Valência mais comum Temperatura de fusão [°C] Alumínio CFC 0.1431 3+ 660 Berílio HC 0,1140 2+ 1278 Cádmio HC 0.1490 2+ 321 Cálcio CFC 0,1970 2+ 839 Cromo CCC 0.1249 3+ 1875 Cobalto HC 0.1253 2+ 1495 Cobre CFC 0.1278 1+ 1085 Estanho tetragonal 0,1510 4+ 232 Ouro CFC 0.1442 1+ 1064 Ferro (α) CCC 0.1241 2+ 1538 Chumbo CFC 0.1750 2+ 327 Lítio CCC 0,1520 1+ 181 Magnésio HC 0,1600 2+ 649 Molibdênio CCC 0.1363 4+ 2617 Manganês CS 0,1120 2+ 1244 Níquel CFC 0.1246 2+ 1455 Nióbio CCC 0,1430 5+ 2468 Platina CFC 0.1387 2+ 1772 Prata CFC 0.1445 1+ 962 Silício Diamante 0,1180 4+ 1410 Tântalo CCC 0.1430 3020 Titânio (α) HC 0.1445 4+ 1668 Tungstênio CCC 0.1371 4+ 3410 Zinco HC 0.1332 2+ 420 ALOTROPIA A estrutura cristalina de equilíbrio é dependente da temperatura e da pressão. O exemplo clássico é o carbono que pode ser amorfo, grafita ou diamante. O Fe apresenta estrutura cristalina CCC na temperatura ambiente. Entretanto a 912°C o Fe sofre uma transformação alotrópica para CFC. A transformação alotrópica é freqüentemente acompanhada por modificações de densidade e outras propriedades físicas. Exemplo- Alotropia do Fe puro Temperatura [°C] Estrutura cristalina Nome 0 – 911 CCC Ferrita alfa 911 - 1392 CFC Austenita 1392 – 1536 CCC Ferrita delta > 1536 amorfa Líquido J.Edenil
  • 9. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 9 ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS - Estruturas CFC e HC apresentam F.E.A. = 0,74 (empacotamento mais eficiente para esferas de mesmo diâmetro) Adicionalmente a representação de células cristalinas, as estruturas CFC e HC podem ser descritas através de empilhamentos de planos compactos (máxima densidade atômica) Seqüência de empilhamentos possíveis: Empilhamento A B A B A.. HEXAGONAL COMPACTO - HC Empilhamento A B C A B C A B C... CÚBICO DE FACES CENTRADAS - CFC J.Edenil
  • 10. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 10 EXEMPLOS ADICIONAIS ESTRUTURAS CRISTALINAS EM CERÂMICAS E POLÍMEROS - POLIETILENO (C2H2): Entre os polímeros, o polietileno apresenta fácil cristalização formando células cristalinas ortorrômbicas. - GRAFITA (C): Apresenta estrutura muito diferente da estrutura hexagonal convencional. Camadas hexagonais são ligadas por ligações fracas. Estas camadas podem ser consideradas macromoléculas planares. Ligações fortes no hexágono permitem que a ligação seja mantida até 2200 °C, enquanto ligações fracas permitem o deslizamento entre camadas, conferindo propriedades lubrificantes. J.Edenil
  • 11. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 11 BUCKYBALL (C60) Outra forma polimórfica do C descoberta em 1985 durante experimentos de vaporização de C com laser, cujo objetivo era o de simular a síntese de cadeias de C de estrelas de C. A estrutura do buckyball consiste de um aglomerado de 60 átomos de C formando uma molécula esférica. Cada molécula de C60 é composta por grupos de átomos de C formando 20 hexágonos e 12 pentágonos, arranjados de maneira que nenhum pentágono fique ao lado de outro pentágono. Esta estrutura é conhecida como domo geodésico e é precisamente a forma de uma bola de futebol. O nome buckymisterfullereno ou buckyball é uma homenagem a Richard Buckymister Fuller, designer, arquiteto e inventor da estrutura arquitetônica do domo geodésico. O nome fullereno é dado aos materiais que contenham moléculas de C60. Aplicações: Pesquisas recentes têm levado a síntese de outros fullerenos. Apesar de muito recente, este material tem despertado interesse nas áres de química, física, ciência dos materiais e engenharia. A estrutura da buckyball é única e formaria superfícies passivas em escala de nm. De modo similar os buckytubes seriam, em teoria, fibras de altíssima resistência para a utilização como reforço de materiais compósitos. Estruturas repetidas de Cn formam uma estrutura CFC (densidade de 1,65 g/cm3 e a = 1,41nm) que dopada com íons metálicos, principalmente K (K3C60), são a mais recente família de materiais supercondutores. Referências: Callister, W. D. MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction John Wiley & Sons INC. Shackelford, J. F. INTRODUCTION TO MATERIALS SCIENCE FOR ENGINEERS Prentice Hall 1992 J.Edenil
  • 12. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 12 MATERIAIS POLICRISTALINOS A maior parte dos materiais são compostos por um conjunto de pequenos cristais ou grãos. Como a orientação cristalográfica é aleatória, o encontro de dois grãos forma uma superfície na qual existe um desarranjo atômico. Esta superfície é conhecida como contorno de grão Exemplos de contornos de grão em materiais metálicos: J.Edenil
  • 13. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 13 • Forma teórica dos grãos em estruturas policristalinas ORTOTETRACAIDECAEDRO: 24 vértices, 36 arestas e 14 faces Os resultados teóricos sobre a forma dos grãos em policristais são muito próximos aos observados na natureza. (alumínio de granulação grosseira imerso em Ga - 50°C) J.Edenil
  • 14. Estrutura cristalina dos metais Marcelo F. Moreira 14 Lista de exercícios – ligações químicas e estruturas cristalinas 1- De que decorre e qual a relação entre a temperatura de fusão e o coeficiente de dilatação térmica nos metais. 2- Por que é possível a produção de filmes translúcidos de polímeros e cerâmicas e não de materiais metálicos? 3- Quais as principais diferenças entre materiais amorfos e materiais cristalinos? 4- Por que os polímeros apresentam baixo "ponto de fusão"? 5- Qual a diferença entre estrutura atômica e estrutura cristalina ? 6- O ferro, na temperatura ambiente, tem estrutura CCC, raio atômico = 0,124 nm e peso atômico = 55,847g/mol. Calcular a sua densidade e comparar com a densidade obtida experimentalmente (7,87 g/cm3 ). Dados: N° de Avogadro NA= 6,023 . 1023 átomos/mol 7- Calcular o fator de empacotamento atômico (F.E.A.) para as estruturas CCC e CFC 8- Calcule o tamanho dos interstícios nos reticulado CCC e CFC em função do raio atômico (R). 9- O que significa alotropia ? 10- Supondo-se que uma substância se cristalize com o reticulado cúbico simples (CS) ,mostrado na figura abaixo. Calcular o número de coordenação e o fator de empacotamento atômico (1,0 ponto) 11- O nióbio (Nb) apresenta massa atômica de 92,906 g/mol, raio atômico de 0,1430 nm e estrutura cristalina cúbica de corpo centrada (CCC). Determinar a densidade teórica do nióbio em [g/cm3 ]. Dados: NAv = 6,023 x 1023 átomos/mol 1 nm = 1 x10-9 m = 1 x 10-7 cm J.Edenil