O documento discute absenteísmo no trabalho, definido como a frequência e duração do tempo perdido quando os empregados não comparecem ao trabalho. Ele explica que o absenteísmo inclui ausências justificadas como férias e doenças, e também atrasos e interrupções durante o horário de trabalho. Finalmente, discute os fatores que afetam o absenteísmo e seus custos para as empresas.
2. Absenteísmo, ou ausentismo, é a freqüência e/ou
duração do tempo de trabalho perdido quando os
empregados não comparecem ao trabalho.
O absenteísmo constitui a soma dos períodos em que
os empregados se encontram ausentes do trabalho,
seja por falta, atraso ou a algum motivo interveniente.
3. Existe o absenteísmo relativo ao pessoal
afastado por períodos prolongados de tempo,
como férias, maternidade, doenças, acidentes
no trabalho ou ausências justificadas.
Estes casos, mesmo possuindo uma
justificativa, são também considerados como
ausências do trabalho e também implicam em
perdas produtivas e, por isso, também são
considerados absenteísmo.
O absenteísmo com justificativa não é
considerado falta ao trabalho apenas para fins
de cálculos trabalhistas e recisão de contrato
de trabalho.
4. Atualmente, considera-se também como
absenteísmo, para efeito de avaliação das
perdas produtivas, o tempo de trabalho dos
empregados perdido com atrasos ao
trabalho e com interrupções prolongadas no
decorrer da jornada diária de trabalho.
5. O absenteísmo é afetado pela capacidade
profissional dos empregados e pela sua
motivação para o trabalho, além de fatores
internos e externos ao trabalho.
O absenteísmo representa um dos maiores
custos de pessoas e um dos maiores
responsáveis por perdas de produção no
trabalho, devendo, por isso, ser devidamente
gerenciado e reduzido.
6. A assiduidade ao
trabalho pode ser
reduzida por:
Doenças e alcoolismo;
Acidentes;
Responsabilidades
familiares;
Problemas particulares;
Dificuldades de transporte
para o local de trabalho;
Características da
organização do trabalho.
7. A motivação para manter
a assiduidade é afetada,
especialmente, por:
organização do
trabalho;
qualidade da gerência;
níveis de tolerância em
relação a atrasos ou
ausências;
cultura organizacional;
atitudes e valores dos
empregados.
8. A quantidade e duração das ausências
e atrasos estão diretamente
relacionadas com o nível de satisfação
e envolvimento pessoal no trabalho.
9. Custo do Absenteísmo
O custo direto do absenteísmo, em geral,
está em torno de 1,5% a 4% do valor mensal
das folhas de pagamento das empresas.
O custo indireto, em geral, é 4 ou 5 vezes
maior do que o custo direto, considerando os
encargos e benefícios sociais dos afastados,
salários dos substitutos, encargos e
benefícios sociais, treinamento de
substitutos, processos burocráticos, perda
de produtividade e alterações de produção,
além das despesas de recrutamento e
seleção de pessoal que possam ser
requeridas por falta de pessoal.
10. Índices de Absenteísmo
Os índices de absenteísmo considerados
adequados são fixados em torno de 2,5% a
3,0% ao mês, mas considera-se aceitável até
o nível de 5% ao mês.
Não há um consenso a respeito dos índices
mais adequados de absenteísmo, pois
mudam de acordo com o setor empresarial;
As organizações procuram influenciar a
motivação para ausências verificando as
justificativas, comunicando regras de
ausência e recompensando bons registros
de assiduidade com prêmios.