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Encontro 16/04
Vídeo: Vovô renovado
Por que propor um trabalho de produção
de textos pautado nos gêneros textuais?
Nós não falamos ou
escrevemos palavras,
nem frases, nem
textos, nós falamos e
escrevemos gêneros.
Segundo Bakhtin, (1997, p. 302):
“Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e, ao ouvir a
fala do outro, sabemos de imediato, bem nas primeiras palavras,
pressentir-lhe o gênero, adivinhar-lhe o volume (a extensão aproximada
do todo discursivo), a dada estrutura composicional, prever-lhe o fim.
(…) Se não existissem os gêneros do discurso e se não os
dominássemos, se tivéssemos de construir cada um de nossos
enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível.”
- “Era uma vez...” (abertura de histórias ficcionais, conto de fadas)
- “Conhece aquela do português...” (piada)
- “Tome dois quilos de açúcar e adicione...” (receita)
- “O tema de hoje será a Revolução Francesa” (conferência ou aula)
- “Prezado amigo...” (abertura de carta)
- “Eu o condeno há cinco anos...” (julgamento em tribunal)
- “Alô quem é?... (telefonema)
EXEMPLOS DE MARCAS LINGUÍSTICAS GERALMENTE PREVISÍVEIS E
IDENTIFICÁVEIS DE IMEDIATO PELOS SUJEITOS:
Os textos que usamos nas
diferentes práticas sociais de
linguagem pertencem a
gêneros adequados a cada
esfera comunicativa.
Estilo
Estrutura
composicional
Conteúdo
temático
Segundo Ramos (2009), a presença do humor é a
principal característica da tirinha, além de ser um texto curto,
configurado no formato retangular, vertical ou horizontal, com um
ou mais quadrinhos, diálogos curtos, recursos icônico-verbais
próprios (como balões, onomatopeias, metáforas visuais, figuras
cinéticas etc), personagens fixos ou não e desfecho inesperado.
Em tirinhas de final de revista da Turma da Mônica podemos dizer a que sua:
• ESTRUTURA COMPOSICIONAL se caracteriza, pela presença de três
quadrinhos dispostos, verticalmente, na última página da revista; com a
predominância das imagens; título restrito ao nome próprio da personagem
principal e indicação do FIM no último quadrinho.
• O CONTEÚDO TEMÁTICO é diversificado, abordando brincadeiras infantis,
disputas, alimentação, higiene etc.
• O ESTILO é marcado pelo uso da linguagem informal.
Os TIPOS TEXTUAIS são definidos por seus traços linguísticos
predominantes: aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais,
relações lógicas. Por isso um tipo textual é dado por um conjunto
de traços que formam uma sequência e não um texto. De acordo
com Marcuschi (2002:27), “quando se nomeia um certo texto como
“narrativo”, “descritivo” ou “argumentativo”, não está nomeando o
gênero e sim o predomínio de um tipo de sequência de base.
É necessário garantir uma progressão curricular que
contemple os diferente tipos de texto em circulação social ao longo
das séries escolares. Em função disso, diversas tipologias têm sido
propostas ou importadas de teorias linguísticas.
A maioria destas tipologias está calcada em critérios
estruturais/formais (narração, descrição, dissertação etc.) ou
funcionais (textos informativos, textos literários, textos
apelativos etc.)
Ora, baseadas em aspectos estruturais e/ou funcionais estas propostas
ou deixam de capturar aspectos da ordem da enunciação ou do
discurso, ou, quando consideram estes aspectos fazem-no de maneira
externa as classificações. Por isso, falham no que concerne à
consideração de importantes elementos do processos de compreensão
e produção de textos.
(BARBOSA, J P. Do professor suposto pelos PCNs ao professor real de
LP: são os PCNs praticáveis?)
Marcuschi (2002:22) apresenta uma breve definição das duas
noções:
Produza uma história a partir da imagem abaixo. Na sua produção, preste atenção ao
seguinte:
- Deve ter começo meio e fim;
- Cada assunto deve ficar num parágrafo;
- Use sua criatividade.
- Utilize a pontuação adequada.
É uma sequência lógica e não pertence a um Gênero
textual.
Pede-se somente uma descrição de imagens
baseada no tipo textual narrativo.
Por isso, não proporciona ao aluno o trabalho com a
enunciação e discursividade (o que falar e como falar), nem
contempla as condições de produção textual.
Propostas com Gêneros que
trabalham a discursividade e imagens
História em quadrinhos dobre o Bullying
Charge (direitos da crianças ECA)
Propostas com Gêneros que trabalham a
discursividade e imagens
PRODUÇÃO DE TEXTO
NO CONTO “CINDERELA”, A MOCINHA – GRAÇAS AOS
ENCANTAMENTOS DE SUA FADA MADRINHA - CONSEGUE IR
AO BAILE NO QUAL O PRÍNCIPE IRÁ ESCOLHER SUA
FUTURA ESPOSA. QUANDO OUVE AS DOZE BADALADAS
QUE ANUNCIAM O FIM DA MAGIA, ELA SAI APRESSADA E
PERDE UM DOS PÉS DOS SEUS SAPATINHOS DE CRISTAL
NA ESCADARIA DO PALÁCIO.
ESCREVA UMA CARTINHA PARA O PRÍNCIPE CONTANDO-LHE A QUEM
PERTENCE O PÉ DE SAPATO QUE ELE ENCONTROU E COMO FAZER
PARA ACHAR A SUA AMADA.
Proposta 2
Concepção de gênero textual (conto de fadas e bilhete)
Proposta que leva o aluno a colocar em jogo seu repertório de conhecimentos
literários e linguísticos.
Proposta Saresp 2007
Autoria
Continue a história
A menina do leite
A menina não cabia em si de felicidade. Pela primeira vez iria à cidade vender o leite de sua
vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na
cabeça.
Enquanto caminhava, o leite chacoalhava dentro da lata.
E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça.
"Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e ----------------
Proposta SARESP 2013
O Gênero textual fábula propõe a continuação da história
pensando em alunos com conhecimentos prévios sobre Fábulas
e em como dar continuidade a narrativas.
Proposta Saresp 2013: com várias orientações do aplicador
(verbal).
Autoria
Direitos de aprendizagem
como trabalhar elementos coesivos no 3º ano
Os alunos costumam utilizar na escrita os elementos coesivos
usados na fala. Por isso, a repetição dos termos “Dai, e, então,
ai”.
Elementos coesivos: São elementos necessários para dar
fluidez e coesão ao texto, fazendo com que o mesmo não fique
truncado. Vejamos: * Embora, ainda que, mesmo que * Aliás,
além de tudo, além do mais, além disso * Ainda, afinal, por
fim * Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras * Assim,
logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma...
Importância da pontuação na coesão.
Segundo Ingedore Koch, a coesão pode ser referencial ou sequencial.
Coesão Referencial:
• Pronomes
• Numerais
• Advérbios
• Artigos definidos
• Sinônimos ou hiperônimos
• Elipse
Coesão Sequencial:
• Ordenação linear, assinalada na escrita pelos sinais de pontuação
• Marcadores temporais
• Correlação dos tempos verbais
Reconto: “A roupa nova do rei” escrito por Radner, aluno do 3º ano.
Um dia passaram homens vendendo roupas e o rei estava na porta do palácio e os
homens pararam falaram grande rei quer uma roupa e o rei falou sim e o homem abriu a
mala e não havia roupa nenhuma lá dentro mais o rei fingia que tinha uma roupa lá dentro
e o rei falou para o homem faça uma roupa para mim vai ter uma grande festa hoje e o
homem fingia que estava costurando a roupa do quando o homem terminou ele venha ver
a sua roupa como ficou mas não havia nenhuma roupa homem fingia que tinha roupa rei
experimente a sua roupa rei saiu do palácio e subiu no carro e as pessoas falaram olha
o rei e tinha uma menina no meio das pessoas e a menina, falou o rei e as pessoas
falaram todos fomos enganados e o saiu correndo para o palácio.
(Texto normatizado apenas em relação à ortografia)
1.Observe a cadeia coesiva referente aos personagens “os
homens” e o “rei”. Qual o problema?
2. Apoiando-se na repetição do “e”, é possível pontuar o texto?
Livro CEEL: Cap. 7 - A revisão textual na sala de aula: reflexões e possibilidades
de ensino.
Ana Carolina Perrusi Brandão
A produção de texto é o resultado de sucessivas etapas de planejamento
do que se pretende escrever: preparação e escrita propriamente dita do que foi
planejado, avaliação, replanejamento e reelaboração/ edição final.
O trabalho com a revisão merece um planejamento por parte do professor, com
vistas a gerar situações significativas de interação pela escrita, nas quais uma
proposta mais sistemática de revisão possa ocorrer.
1. O que é revisar um texto?
É torná-lo objeto de nossa reflexão, é pensar sobre o que foi ou está
sendo escrito e encontrar meios para melhor dizer o que se quer
dizer, reelaborando e reescrevendo o já escrito, tendo por base as
condições de produção textual (considerar os leitores/ interlocutores
de seu texto, refletir se seu escrito atende as suas intenções, bem
como se está adequado à situação comunicativa em que ele se
insere).
2. Quando é possível propor o trabalho de revisão textual na escola?
Desde a Educação Infantil, já é possível expor as crianças a
situações em que o professor realize revisões coletivas. Agindo dessa
forma, o professor estará, desde cedo, contribuindo para a formação de
uma concepção de produção de texto como um processo de idas e
vindas para reconstruir o que já foi e está sendo escrito.
3. O que é possível revisar nas produções escritas dos alunos?
 Um dos aspectos versa sobre a coerência, o “sentido do que foi escrito”, (organização sequencial das
ideias, a sua articulação com o tema do texto, os recursos coesivos utilizados, o grau de informatividade
apresentado pelo texto, as possíveis ambiguidades e a pontuação).
 Outra possibilidade de revisão: caligrafia, ortografia, uso de letras maiúsculas, separação de
sílabas, uso de parágrafos, concordância verbal e nominal, bem como aspectos ligados à
configuração espacial e organizacional do texto.
 Há que se revisar também os aspectos relacionados à adequação do texto às finalidades propostas,
avaliando o modo de dizer em função do(s) interlocutor(es) pretendido(s), gênero textual e
possível portador para o texto a ser produzido.
IMPORTANTE: Embora interdependentes é evidente que não será possível revisar todos esses aspectos
de uma só vez.
4. Por onde começar e o que priorizar no trabalho de revisão?
Para Morais, a coerência se constitui em um elemento primordial do texto e, por
essa razão, qualquer situação didática de revisão deverá, necessariamente, começar
por enfocar esse aspecto.
5. Como o professor pode conduzir o trabalho de revisão em sala de aula?
Levar em consideração a função de seu plano de ensino e da situação de escrita,
planejando se a atividade será coletiva, em duplas ou individual.
6. Que condições são necessárias para que o aluno exerça a atividade de revisão?
O professor precisa garantir que os alunos tenham clareza das condições de
produção: o gênero textual a ser produzido, a quem será dirigido, qual a finalidade do
texto a ser escrito, qual o suporte em que o texto será veiculado, entre outros aspectos,
de modo que a comunicação escrita pode adquirir significado e função para quem
escreveu.
Levar o aluno a participar de atividades sistemáticas de reflexão sobre a
linguagem escrita e sua notação, de modo a ampliar o domínio sobre seus usos e formas
características.
Possibilitar aos alunos o acesso à leitura de uma grande quantidade de textos
bem escritos, permitindo-se, dessa forma, uma maior intimidade com a língua que se
usa para escrever.
Girotto (2004), chama a atenção para a necessidade de que se aprenda a reler,
ou seja, é essencial que os alunos incorporem a atitude de retornar ao que foi
escrito e revisar esse escrito como parte do processo de produção de um texto.
7. Que habilidades são necessárias para que o aluno exerça a atividade de revisão?
Concluindo
Enfatiza-se, mais uma vez, o papel assumido pelo professor que, ao intervir
nos textos dos alunos, compartilha com eles a atividade de revisão como um
elemento chave para a formação de produtores de textos competentes, ou seja,
produtores que, nas diversas situações de interação mediadas por textos escritos,
podem elaborar e refletir sobre diferentes possibilidades da linguagem que se usa ao
escrever e analisar seus efeitos sobre o interlocutor, tomando decisões sobre o quê
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Gêneros textuais e discursividade

  • 2. Por que propor um trabalho de produção de textos pautado nos gêneros textuais?
  • 3.
  • 4. Nós não falamos ou escrevemos palavras, nem frases, nem textos, nós falamos e escrevemos gêneros.
  • 5. Segundo Bakhtin, (1997, p. 302): “Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e, ao ouvir a fala do outro, sabemos de imediato, bem nas primeiras palavras, pressentir-lhe o gênero, adivinhar-lhe o volume (a extensão aproximada do todo discursivo), a dada estrutura composicional, prever-lhe o fim. (…) Se não existissem os gêneros do discurso e se não os dominássemos, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível.”
  • 6. - “Era uma vez...” (abertura de histórias ficcionais, conto de fadas) - “Conhece aquela do português...” (piada) - “Tome dois quilos de açúcar e adicione...” (receita) - “O tema de hoje será a Revolução Francesa” (conferência ou aula) - “Prezado amigo...” (abertura de carta) - “Eu o condeno há cinco anos...” (julgamento em tribunal) - “Alô quem é?... (telefonema) EXEMPLOS DE MARCAS LINGUÍSTICAS GERALMENTE PREVISÍVEIS E IDENTIFICÁVEIS DE IMEDIATO PELOS SUJEITOS:
  • 7. Os textos que usamos nas diferentes práticas sociais de linguagem pertencem a gêneros adequados a cada esfera comunicativa.
  • 8.
  • 9.
  • 11. Segundo Ramos (2009), a presença do humor é a principal característica da tirinha, além de ser um texto curto, configurado no formato retangular, vertical ou horizontal, com um ou mais quadrinhos, diálogos curtos, recursos icônico-verbais próprios (como balões, onomatopeias, metáforas visuais, figuras cinéticas etc), personagens fixos ou não e desfecho inesperado.
  • 12. Em tirinhas de final de revista da Turma da Mônica podemos dizer a que sua: • ESTRUTURA COMPOSICIONAL se caracteriza, pela presença de três quadrinhos dispostos, verticalmente, na última página da revista; com a predominância das imagens; título restrito ao nome próprio da personagem principal e indicação do FIM no último quadrinho. • O CONTEÚDO TEMÁTICO é diversificado, abordando brincadeiras infantis, disputas, alimentação, higiene etc. • O ESTILO é marcado pelo uso da linguagem informal.
  • 13.
  • 14. Os TIPOS TEXTUAIS são definidos por seus traços linguísticos predominantes: aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. Por isso um tipo textual é dado por um conjunto de traços que formam uma sequência e não um texto. De acordo com Marcuschi (2002:27), “quando se nomeia um certo texto como “narrativo”, “descritivo” ou “argumentativo”, não está nomeando o gênero e sim o predomínio de um tipo de sequência de base.
  • 15. É necessário garantir uma progressão curricular que contemple os diferente tipos de texto em circulação social ao longo das séries escolares. Em função disso, diversas tipologias têm sido propostas ou importadas de teorias linguísticas. A maioria destas tipologias está calcada em critérios estruturais/formais (narração, descrição, dissertação etc.) ou funcionais (textos informativos, textos literários, textos apelativos etc.)
  • 16. Ora, baseadas em aspectos estruturais e/ou funcionais estas propostas ou deixam de capturar aspectos da ordem da enunciação ou do discurso, ou, quando consideram estes aspectos fazem-no de maneira externa as classificações. Por isso, falham no que concerne à consideração de importantes elementos do processos de compreensão e produção de textos. (BARBOSA, J P. Do professor suposto pelos PCNs ao professor real de LP: são os PCNs praticáveis?)
  • 17. Marcuschi (2002:22) apresenta uma breve definição das duas noções:
  • 18.
  • 19.
  • 20. Produza uma história a partir da imagem abaixo. Na sua produção, preste atenção ao seguinte: - Deve ter começo meio e fim; - Cada assunto deve ficar num parágrafo; - Use sua criatividade. - Utilize a pontuação adequada.
  • 21. É uma sequência lógica e não pertence a um Gênero textual. Pede-se somente uma descrição de imagens baseada no tipo textual narrativo. Por isso, não proporciona ao aluno o trabalho com a enunciação e discursividade (o que falar e como falar), nem contempla as condições de produção textual.
  • 22. Propostas com Gêneros que trabalham a discursividade e imagens História em quadrinhos dobre o Bullying
  • 23. Charge (direitos da crianças ECA) Propostas com Gêneros que trabalham a discursividade e imagens
  • 24. PRODUÇÃO DE TEXTO NO CONTO “CINDERELA”, A MOCINHA – GRAÇAS AOS ENCANTAMENTOS DE SUA FADA MADRINHA - CONSEGUE IR AO BAILE NO QUAL O PRÍNCIPE IRÁ ESCOLHER SUA FUTURA ESPOSA. QUANDO OUVE AS DOZE BADALADAS QUE ANUNCIAM O FIM DA MAGIA, ELA SAI APRESSADA E PERDE UM DOS PÉS DOS SEUS SAPATINHOS DE CRISTAL NA ESCADARIA DO PALÁCIO. ESCREVA UMA CARTINHA PARA O PRÍNCIPE CONTANDO-LHE A QUEM PERTENCE O PÉ DE SAPATO QUE ELE ENCONTROU E COMO FAZER PARA ACHAR A SUA AMADA.
  • 25. Proposta 2 Concepção de gênero textual (conto de fadas e bilhete) Proposta que leva o aluno a colocar em jogo seu repertório de conhecimentos literários e linguísticos. Proposta Saresp 2007
  • 26. Autoria Continue a história A menina do leite A menina não cabia em si de felicidade. Pela primeira vez iria à cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça. Enquanto caminhava, o leite chacoalhava dentro da lata. E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça. "Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos." "Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos." "Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas." "Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos." "Choco os ovos e terei mais galos e galinhas." "Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas." "Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..." A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e ---------------- Proposta SARESP 2013
  • 27. O Gênero textual fábula propõe a continuação da história pensando em alunos com conhecimentos prévios sobre Fábulas e em como dar continuidade a narrativas. Proposta Saresp 2013: com várias orientações do aplicador (verbal). Autoria
  • 28. Direitos de aprendizagem como trabalhar elementos coesivos no 3º ano Os alunos costumam utilizar na escrita os elementos coesivos usados na fala. Por isso, a repetição dos termos “Dai, e, então, ai”. Elementos coesivos: São elementos necessários para dar fluidez e coesão ao texto, fazendo com que o mesmo não fique truncado. Vejamos: * Embora, ainda que, mesmo que * Aliás, além de tudo, além do mais, além disso * Ainda, afinal, por fim * Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras * Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma... Importância da pontuação na coesão.
  • 29. Segundo Ingedore Koch, a coesão pode ser referencial ou sequencial. Coesão Referencial: • Pronomes • Numerais • Advérbios • Artigos definidos • Sinônimos ou hiperônimos • Elipse Coesão Sequencial: • Ordenação linear, assinalada na escrita pelos sinais de pontuação • Marcadores temporais • Correlação dos tempos verbais
  • 30. Reconto: “A roupa nova do rei” escrito por Radner, aluno do 3º ano. Um dia passaram homens vendendo roupas e o rei estava na porta do palácio e os homens pararam falaram grande rei quer uma roupa e o rei falou sim e o homem abriu a mala e não havia roupa nenhuma lá dentro mais o rei fingia que tinha uma roupa lá dentro e o rei falou para o homem faça uma roupa para mim vai ter uma grande festa hoje e o homem fingia que estava costurando a roupa do quando o homem terminou ele venha ver a sua roupa como ficou mas não havia nenhuma roupa homem fingia que tinha roupa rei experimente a sua roupa rei saiu do palácio e subiu no carro e as pessoas falaram olha o rei e tinha uma menina no meio das pessoas e a menina, falou o rei e as pessoas falaram todos fomos enganados e o saiu correndo para o palácio. (Texto normatizado apenas em relação à ortografia)
  • 31. 1.Observe a cadeia coesiva referente aos personagens “os homens” e o “rei”. Qual o problema? 2. Apoiando-se na repetição do “e”, é possível pontuar o texto?
  • 32. Livro CEEL: Cap. 7 - A revisão textual na sala de aula: reflexões e possibilidades de ensino. Ana Carolina Perrusi Brandão A produção de texto é o resultado de sucessivas etapas de planejamento do que se pretende escrever: preparação e escrita propriamente dita do que foi planejado, avaliação, replanejamento e reelaboração/ edição final. O trabalho com a revisão merece um planejamento por parte do professor, com vistas a gerar situações significativas de interação pela escrita, nas quais uma proposta mais sistemática de revisão possa ocorrer.
  • 33. 1. O que é revisar um texto? É torná-lo objeto de nossa reflexão, é pensar sobre o que foi ou está sendo escrito e encontrar meios para melhor dizer o que se quer dizer, reelaborando e reescrevendo o já escrito, tendo por base as condições de produção textual (considerar os leitores/ interlocutores de seu texto, refletir se seu escrito atende as suas intenções, bem como se está adequado à situação comunicativa em que ele se insere).
  • 34. 2. Quando é possível propor o trabalho de revisão textual na escola? Desde a Educação Infantil, já é possível expor as crianças a situações em que o professor realize revisões coletivas. Agindo dessa forma, o professor estará, desde cedo, contribuindo para a formação de uma concepção de produção de texto como um processo de idas e vindas para reconstruir o que já foi e está sendo escrito.
  • 35. 3. O que é possível revisar nas produções escritas dos alunos?  Um dos aspectos versa sobre a coerência, o “sentido do que foi escrito”, (organização sequencial das ideias, a sua articulação com o tema do texto, os recursos coesivos utilizados, o grau de informatividade apresentado pelo texto, as possíveis ambiguidades e a pontuação).  Outra possibilidade de revisão: caligrafia, ortografia, uso de letras maiúsculas, separação de sílabas, uso de parágrafos, concordância verbal e nominal, bem como aspectos ligados à configuração espacial e organizacional do texto.  Há que se revisar também os aspectos relacionados à adequação do texto às finalidades propostas, avaliando o modo de dizer em função do(s) interlocutor(es) pretendido(s), gênero textual e possível portador para o texto a ser produzido. IMPORTANTE: Embora interdependentes é evidente que não será possível revisar todos esses aspectos de uma só vez.
  • 36. 4. Por onde começar e o que priorizar no trabalho de revisão? Para Morais, a coerência se constitui em um elemento primordial do texto e, por essa razão, qualquer situação didática de revisão deverá, necessariamente, começar por enfocar esse aspecto.
  • 37. 5. Como o professor pode conduzir o trabalho de revisão em sala de aula? Levar em consideração a função de seu plano de ensino e da situação de escrita, planejando se a atividade será coletiva, em duplas ou individual.
  • 38. 6. Que condições são necessárias para que o aluno exerça a atividade de revisão? O professor precisa garantir que os alunos tenham clareza das condições de produção: o gênero textual a ser produzido, a quem será dirigido, qual a finalidade do texto a ser escrito, qual o suporte em que o texto será veiculado, entre outros aspectos, de modo que a comunicação escrita pode adquirir significado e função para quem escreveu. Levar o aluno a participar de atividades sistemáticas de reflexão sobre a linguagem escrita e sua notação, de modo a ampliar o domínio sobre seus usos e formas características. Possibilitar aos alunos o acesso à leitura de uma grande quantidade de textos bem escritos, permitindo-se, dessa forma, uma maior intimidade com a língua que se usa para escrever.
  • 39. Girotto (2004), chama a atenção para a necessidade de que se aprenda a reler, ou seja, é essencial que os alunos incorporem a atitude de retornar ao que foi escrito e revisar esse escrito como parte do processo de produção de um texto. 7. Que habilidades são necessárias para que o aluno exerça a atividade de revisão?
  • 40. Concluindo Enfatiza-se, mais uma vez, o papel assumido pelo professor que, ao intervir nos textos dos alunos, compartilha com eles a atividade de revisão como um elemento chave para a formação de produtores de textos competentes, ou seja, produtores que, nas diversas situações de interação mediadas por textos escritos, podem elaborar e refletir sobre diferentes possibilidades da linguagem que se usa ao escrever e analisar seus efeitos sobre o interlocutor, tomando decisões sobre o quê dizer e como melhor dizê-lo.