O documento discute a teoria da justiça distributiva de John Rawls. Rawls propõe que os princípios da justiça devem ser escolhidos em uma "posição original" hipotética atrás de um "véu de ignorância", de modo que as escolhas sejam imparciais. Isso leva a dois princípios: igualdade de liberdade básica e desigualdades só se beneficiarem os menos favorecidos. O documento explica esses conceitos e como Rawls os usa para criticar outras teorias como o utilitarismo.
Este documento resume a teoria da justiça de John Rawls, incluindo seus princípios fundamentais de justiça e argumentos a favor de uma distribuição justa de recursos. Rawls defende que os bens sociais primários como liberdade, oportunidades e riqueza devem ser distribuídos igualmente, exceto se desigualdades beneficiarem os menos favorecidos. Ele apresenta dois argumentos principais para isso: o argumento intuitivo da igualdade de oportunidades e o argumento do contrato social hipotético.
O documento apresenta a teoria da justiça de John Rawls, que defende que uma sociedade justa é aquela em que as instituições sociais básicas respeitam os princípios da liberdade e da igualdade. Rawls argumenta que estes princípios seriam aceites por pessoas racionais e morais colocadas numa "posição original" de igualdade e liberdade, atrás de um "véu de ignorância".
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)InesTeixeiraDuarte
O documento discute a teoria da justiça de John Rawls, incluindo sua posição original hipotética e os princípios da justiça que as pessoas racionais escolheriam nessa situação: o princípio da liberdade igual, o princípio da oportunidade justa e o princípio da diferença. A teoria também inclui a regra da maximização do mínimo. A crítica de Robert Nozick à teoria é discutida, questionando a redistribuição de riqueza devido ao direito à propriedade.
Este documento discute as visões de Nozick sobre justiça distributiva em contraste com as de Rawls. Nozick defende um liberalismo radical baseado nos direitos individuais à liberdade e propriedade, e se opõe à redistribuição de riqueza. Ele argumenta que cada indivíduo tem direito absoluto sobre o que adquire legitimamente, e que o Estado deve ser mínimo, protegendo apenas direitos e segurança.
Este documento discute diferentes concepções de justiça distributiva. Apresenta quatro respostas ao problema fundamental da justiça distributiva: 1) o igualitarismo, onde todos devem receber o mesmo; 2) a justiça como igualdade de oportunidades, onde todos são iguais nos "blocos de partida"; 3) a justiça como utilidade social, onde o critério é o bem comum; 4) a teoria da justiça como equidade de John Rawls, onde a injustiça é a desigualdade que beneficia exclusivamente os mais favorecid
John Rawls propõe um contrato social hipotético para estabelecer princípios de justiça. Sob o "véu da ignorância", sem saber posições sociais, as pessoas escolheriam: 1) liberdade igual para todos; 2) iguais oportunidades; 3) desigualdades só se beneficiarem os menos favorecidos.
O documento discute as filosofias morais de Kant e Mill. A moral de Kant se baseia no dever e na intenção pura, representada pelo Imperativo Categórico. Já a moral de Mill é utilitarista, julgando ações por suas consequências, com a felicidade como supremo bem e o prazer como seu critério.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
Este documento resume a teoria da justiça de John Rawls, incluindo seus princípios fundamentais de justiça e argumentos a favor de uma distribuição justa de recursos. Rawls defende que os bens sociais primários como liberdade, oportunidades e riqueza devem ser distribuídos igualmente, exceto se desigualdades beneficiarem os menos favorecidos. Ele apresenta dois argumentos principais para isso: o argumento intuitivo da igualdade de oportunidades e o argumento do contrato social hipotético.
O documento apresenta a teoria da justiça de John Rawls, que defende que uma sociedade justa é aquela em que as instituições sociais básicas respeitam os princípios da liberdade e da igualdade. Rawls argumenta que estes princípios seriam aceites por pessoas racionais e morais colocadas numa "posição original" de igualdade e liberdade, atrás de um "véu de ignorância".
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)InesTeixeiraDuarte
O documento discute a teoria da justiça de John Rawls, incluindo sua posição original hipotética e os princípios da justiça que as pessoas racionais escolheriam nessa situação: o princípio da liberdade igual, o princípio da oportunidade justa e o princípio da diferença. A teoria também inclui a regra da maximização do mínimo. A crítica de Robert Nozick à teoria é discutida, questionando a redistribuição de riqueza devido ao direito à propriedade.
Este documento discute as visões de Nozick sobre justiça distributiva em contraste com as de Rawls. Nozick defende um liberalismo radical baseado nos direitos individuais à liberdade e propriedade, e se opõe à redistribuição de riqueza. Ele argumenta que cada indivíduo tem direito absoluto sobre o que adquire legitimamente, e que o Estado deve ser mínimo, protegendo apenas direitos e segurança.
Este documento discute diferentes concepções de justiça distributiva. Apresenta quatro respostas ao problema fundamental da justiça distributiva: 1) o igualitarismo, onde todos devem receber o mesmo; 2) a justiça como igualdade de oportunidades, onde todos são iguais nos "blocos de partida"; 3) a justiça como utilidade social, onde o critério é o bem comum; 4) a teoria da justiça como equidade de John Rawls, onde a injustiça é a desigualdade que beneficia exclusivamente os mais favorecid
John Rawls propõe um contrato social hipotético para estabelecer princípios de justiça. Sob o "véu da ignorância", sem saber posições sociais, as pessoas escolheriam: 1) liberdade igual para todos; 2) iguais oportunidades; 3) desigualdades só se beneficiarem os menos favorecidos.
O documento discute as filosofias morais de Kant e Mill. A moral de Kant se baseia no dever e na intenção pura, representada pelo Imperativo Categórico. Já a moral de Mill é utilitarista, julgando ações por suas consequências, com a felicidade como supremo bem e o prazer como seu critério.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
John Rawls foi um filósofo americano que desenvolveu uma teoria da justiça social baseada nos princípios da liberdade e igualdade. Ele propôs que uma sociedade justa seria aquela em que os princípios de justiça fossem escolhidos por pessoas ignorantes de suas posições sociais, econômicas e naturais, detrás de um "véu da ignorância". Isto levaria à escolha de uma distribuição igualitária de bens e direitos.
Este documento discute diversas perspectivas sobre a ética relativista. Ele apresenta o relativismo cultural, que afirma que os juízos morais são relativos às sociedades, o subjetivismo moral, que diz que cada indivíduo tem sua própria verdade moral, e a teoria dos mandamentos divinos, que defende a existência de verdades morais objetivas baseadas na vontade de Deus.
Este documento discute o determinismo radical versus livre-arbítrio. Defende que o determinismo radical rejeita a liberdade de escolha e afirma que todas as ações humanas são determinadas por causas externas como genes, cultura e ambiente. Argumenta que se todas as ações têm causas, então não há ações livres e não podemos ser responsabilizados por nossas escolhas. Deixa em aberto a questão se somos livres ou determinados.
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecidoHelena Serrão
Este documento resume a teoria da justiça de John Rawls. Rawls propõe que uma sociedade justa pode ser alcançada através de um contrato social estabelecido sob um "véu da ignorância", onde os indivíduos escolhem princípios de justiça sem saber suas posições na sociedade. Os dois princípios escolhidos são a igual liberdade para todos e a permissão de desigualdades econômicas apenas se beneficiarem os mais desfavorecidos.
O documento discute as dimensões ético-moral, jurídica e política do ser humano. Apresenta o direito como um conjunto de normas que regulam as relações entre cidadãos e estabelecem punições. O direito garante a liberdade e a igualdade por meio da aplicação coercitiva de leis. Política refere-se à gestão dos assuntos da comunidade para satisfazer necessidades humanas. O estado institucionaliza o poder político para concretizar fins da comunidade.
John Rawls foi um filósofo norte-americano que desenvolveu uma teoria da justiça liberal defendendo a igualdade de direitos e a distribuição justa e equitativa de bens entre os indivíduos. Sua obra mais influente foi Uma Teoria da Justiça, na qual propôs que uma sociedade justa é aquela em que as liberdades básicas são garantidas igualmente a todos e as desigualdades só são aceitáveis se beneficiarem os mais desfavorecidos.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
O documento discute o subjetivismo moral, que defende que juízos morais têm valor de verdade, mas dependem da perspectiva do sujeito. Isso significa que dizer "X é bom" ou "X é errado" significa apenas expressar aprovação ou reprovação pessoais, sem verdades universais. O subjetivismo promove liberdade e tolerância, mas também permite qualquer juízo e torna debates morais inúteis.
Stuart Mill e Kant apresentam perspectivas filosóficas distintas sobre a fundamentação da moral. Enquanto Mill defende uma ética utilitarista baseada nas consequências das ações e no aumento da felicidade geral, Kant apoia uma ética deontológica focada no dever e na intenção pura de acordo com a lei moral.
O documento compara as visões de Popper e Kuhn sobre a filosofia da ciência. Popper acredita que a verdade é o objetivo da ciência e que o progresso é medido pela capacidade das teorias resistirem a testes rigorosos. Kuhn vê a ciência como uma sucessão de paradigmas incomensuráveis, sem critérios objetivos para julgar progresso.
Karl Popper (1902-1994) foi um filósofo britânico nascido na Áustria conhecido por seu trabalho em filosofia da ciência. Ele questionou a indução e propôs o falsificacionismo, onde uma hipótese só é considerada científica se puder ser testada e possivelmente refutada. Popper acreditava no realismo crítico e no progresso da ciência através de conjecturas e refutações.
O documento discute o ceticismo e apresenta três argumentos céticos principais e objeções a cada um: 1) A divergência de opiniões torna impossível a justificação do conhecimento, porém existem ideias universais como matemática e física; 2) A regressão infinita de justificações impede o conhecimento, mas toda dúvida tem limite em certezas básicas; 3) A falibilidade da percepção desconecta o conhecimento da realidade, contudo a percepção compartilhada de outros é suf
O documento discute a visão de Thomas Kuhn sobre paradigmas científicos. Kuhn define paradigmas como modelos conceituais compartilhados que fornecem problemas e soluções para uma comunidade científica. A ciência normal ocorre dentro de um paradigma, tentando explicar anomalias, e a ciência revolucionária ocorre quando um novo paradigma substitui o antigo.
Rawls propõe uma teoria da justiça baseada no contrato social, onde indivíduos sob um "véu de ignorância" determinam princípios de justiça para organizar a sociedade de forma justa, como a liberdade igual para todos e desigualdades econômicas apenas se beneficiarem os mais desfavorecidos.
Cavaco e Maria são um casal sem filhos que ganham bons salários. Como não têm dependentes, podem deduzir poucos impostos. No entanto, sentem que uma parte significativa dos seus impostos é destinada a serviços que não lhes beneficiam diretamente, como infantários, escolas novas e autoestradas que raramente usam.
Este documento discute o relativismo moral e o subjectivismo moral. Apresenta as duas formas básicas de subjectivismo - subjectivismo moral e relativismo ético cultural - e explica os seus pressupostos. Discute também argumentos a favor e contra estas posições, assim como a teoria dos mandamentos divinos.
O documento descreve a vida e obra do filósofo John Rawls. Rawls desenvolveu a teoria da justiça como equidade, influenciado por Kant e John Locke. Ele propõe dois princípios de justiça social: o princípio da igualdade e o princípio da diferença. Rawls defende a desobediência civil como último recurso para garantir os direitos dos cidadãos.
O documento discute o problema filosófico do livre-arbítrio versus determinismo. Apresenta três teorias sobre a compatibilidade entre livre-arbítrio e determinismo e explora a perspectiva libertista, segundo a qual o livre-arbítrio não é compatível com o determinismo.
Este documento discute a teoria da justiça de John Rawls e como ele propõe que uma sociedade justa deve ser organizada. Rawls argumenta que os princípios da justiça devem ser escolhidos por indivíduos racionais e imparciais atrás de um "véu de ignorância", garantindo igualdade de oportunidades e maximizando os direitos dos menos favorecidos. Isso leva à escolha dos princípios da liberdade, igualdade de oportunidades e diferença. Críticas libertárias e comunitaristas também são disc
Rawls propõe uma teoria da justiça social baseada em três princípios escolhidos em uma "posição original" hipotética atrás de um "véu de ignorância". Os princípios são a liberdade igual para todos, igualdade de oportunidades, e permissão de desigualdades que beneficiem os mais desfavorecidos.
John Rawls foi um filósofo americano que desenvolveu uma teoria da justiça social baseada nos princípios da liberdade e igualdade. Ele propôs que uma sociedade justa seria aquela em que os princípios de justiça fossem escolhidos por pessoas ignorantes de suas posições sociais, econômicas e naturais, detrás de um "véu da ignorância". Isto levaria à escolha de uma distribuição igualitária de bens e direitos.
Este documento discute diversas perspectivas sobre a ética relativista. Ele apresenta o relativismo cultural, que afirma que os juízos morais são relativos às sociedades, o subjetivismo moral, que diz que cada indivíduo tem sua própria verdade moral, e a teoria dos mandamentos divinos, que defende a existência de verdades morais objetivas baseadas na vontade de Deus.
Este documento discute o determinismo radical versus livre-arbítrio. Defende que o determinismo radical rejeita a liberdade de escolha e afirma que todas as ações humanas são determinadas por causas externas como genes, cultura e ambiente. Argumenta que se todas as ações têm causas, então não há ações livres e não podemos ser responsabilizados por nossas escolhas. Deixa em aberto a questão se somos livres ou determinados.
John Rawls e a teoria da justiça como equidade - Retirado de autor desconhecidoHelena Serrão
Este documento resume a teoria da justiça de John Rawls. Rawls propõe que uma sociedade justa pode ser alcançada através de um contrato social estabelecido sob um "véu da ignorância", onde os indivíduos escolhem princípios de justiça sem saber suas posições na sociedade. Os dois princípios escolhidos são a igual liberdade para todos e a permissão de desigualdades econômicas apenas se beneficiarem os mais desfavorecidos.
O documento discute as dimensões ético-moral, jurídica e política do ser humano. Apresenta o direito como um conjunto de normas que regulam as relações entre cidadãos e estabelecem punições. O direito garante a liberdade e a igualdade por meio da aplicação coercitiva de leis. Política refere-se à gestão dos assuntos da comunidade para satisfazer necessidades humanas. O estado institucionaliza o poder político para concretizar fins da comunidade.
John Rawls foi um filósofo norte-americano que desenvolveu uma teoria da justiça liberal defendendo a igualdade de direitos e a distribuição justa e equitativa de bens entre os indivíduos. Sua obra mais influente foi Uma Teoria da Justiça, na qual propôs que uma sociedade justa é aquela em que as liberdades básicas são garantidas igualmente a todos e as desigualdades só são aceitáveis se beneficiarem os mais desfavorecidos.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
O documento discute o subjetivismo moral, que defende que juízos morais têm valor de verdade, mas dependem da perspectiva do sujeito. Isso significa que dizer "X é bom" ou "X é errado" significa apenas expressar aprovação ou reprovação pessoais, sem verdades universais. O subjetivismo promove liberdade e tolerância, mas também permite qualquer juízo e torna debates morais inúteis.
Stuart Mill e Kant apresentam perspectivas filosóficas distintas sobre a fundamentação da moral. Enquanto Mill defende uma ética utilitarista baseada nas consequências das ações e no aumento da felicidade geral, Kant apoia uma ética deontológica focada no dever e na intenção pura de acordo com a lei moral.
O documento compara as visões de Popper e Kuhn sobre a filosofia da ciência. Popper acredita que a verdade é o objetivo da ciência e que o progresso é medido pela capacidade das teorias resistirem a testes rigorosos. Kuhn vê a ciência como uma sucessão de paradigmas incomensuráveis, sem critérios objetivos para julgar progresso.
Karl Popper (1902-1994) foi um filósofo britânico nascido na Áustria conhecido por seu trabalho em filosofia da ciência. Ele questionou a indução e propôs o falsificacionismo, onde uma hipótese só é considerada científica se puder ser testada e possivelmente refutada. Popper acreditava no realismo crítico e no progresso da ciência através de conjecturas e refutações.
O documento discute o ceticismo e apresenta três argumentos céticos principais e objeções a cada um: 1) A divergência de opiniões torna impossível a justificação do conhecimento, porém existem ideias universais como matemática e física; 2) A regressão infinita de justificações impede o conhecimento, mas toda dúvida tem limite em certezas básicas; 3) A falibilidade da percepção desconecta o conhecimento da realidade, contudo a percepção compartilhada de outros é suf
O documento discute a visão de Thomas Kuhn sobre paradigmas científicos. Kuhn define paradigmas como modelos conceituais compartilhados que fornecem problemas e soluções para uma comunidade científica. A ciência normal ocorre dentro de um paradigma, tentando explicar anomalias, e a ciência revolucionária ocorre quando um novo paradigma substitui o antigo.
Rawls propõe uma teoria da justiça baseada no contrato social, onde indivíduos sob um "véu de ignorância" determinam princípios de justiça para organizar a sociedade de forma justa, como a liberdade igual para todos e desigualdades econômicas apenas se beneficiarem os mais desfavorecidos.
Cavaco e Maria são um casal sem filhos que ganham bons salários. Como não têm dependentes, podem deduzir poucos impostos. No entanto, sentem que uma parte significativa dos seus impostos é destinada a serviços que não lhes beneficiam diretamente, como infantários, escolas novas e autoestradas que raramente usam.
Este documento discute o relativismo moral e o subjectivismo moral. Apresenta as duas formas básicas de subjectivismo - subjectivismo moral e relativismo ético cultural - e explica os seus pressupostos. Discute também argumentos a favor e contra estas posições, assim como a teoria dos mandamentos divinos.
O documento descreve a vida e obra do filósofo John Rawls. Rawls desenvolveu a teoria da justiça como equidade, influenciado por Kant e John Locke. Ele propõe dois princípios de justiça social: o princípio da igualdade e o princípio da diferença. Rawls defende a desobediência civil como último recurso para garantir os direitos dos cidadãos.
O documento discute o problema filosófico do livre-arbítrio versus determinismo. Apresenta três teorias sobre a compatibilidade entre livre-arbítrio e determinismo e explora a perspectiva libertista, segundo a qual o livre-arbítrio não é compatível com o determinismo.
Este documento discute a teoria da justiça de John Rawls e como ele propõe que uma sociedade justa deve ser organizada. Rawls argumenta que os princípios da justiça devem ser escolhidos por indivíduos racionais e imparciais atrás de um "véu de ignorância", garantindo igualdade de oportunidades e maximizando os direitos dos menos favorecidos. Isso leva à escolha dos princípios da liberdade, igualdade de oportunidades e diferença. Críticas libertárias e comunitaristas também são disc
Rawls propõe uma teoria da justiça social baseada em três princípios escolhidos em uma "posição original" hipotética atrás de um "véu de ignorância". Os princípios são a liberdade igual para todos, igualdade de oportunidades, e permissão de desigualdades que beneficiem os mais desfavorecidos.
Filosofia - Exercício de ConceptualizaçãoTomás Pinto
Um exercício de conceptualização acerca da relação entre ética, direito e política, "A Teoria da Justiça" de John Rawls e uma vista básica sobre os elementos principais da religião e os argumentos a favor da existência de Deus.
1) O documento discute a teoria da justiça de John Rawls e como ela se baseia em um contrato social hipotético firmado sob um "véu da ignorância".
2) Rawls defende dois princípios de justiça: igualdade na atribuição de direitos básicos e que desigualdades sociais só são justas se beneficiarem os menos privilegiados.
3) A teoria critica outras abordagens como o utilitarismo clássico e defende que a justiça deve ser conceituada de forma deontológica e não tele
O documento discute a teoria da justiça social de John Rawls, onde ele propõe que uma sociedade justa é organizada segundo três princípios: liberdade igual para todos, igualdade de oportunidades, e diferenças só para beneficiar os menos favorecidos. Rawls defende que esses princípios seriam escolhidos por agentes racionais em uma "posição original" hipotética sob um "véu de ignorância".
- O documento discute a teoria da justiça social de John Rawls e como ele defende que uma sociedade justa deve ser organizada com base nos princípios de liberdade e igualdade.
- Rawls argumenta que os princípios de uma sociedade justa seriam aqueles escolhidos por pessoas racionais colocadas em uma "posição original" hipotética sob um "véu de ignorância", onde não sabem nada sobre suas próprias características ou posição social.
- Os dois princípios principais de Rawls são a igual liberdade para todos e
O documento resume a teoria da justiça como equidade de John Rawls, apresentada em seu livro Uma Teoria da Justiça. Rawls propõe dois princípios de justiça: 1) a liberdade igual para todos e 2) as desigualdades só são permitidas se beneficiarem os mais desfavorecidos. Ele imagina uma "posição original" onde as pessoas escolhem os princípios sob um "véu de ignorância", sem saber suas características individuais.
O documento discute as teorias contratualistas de John Locke e John Rawls sobre a formação e justiça do estado. De acordo com Locke, no estado natural as pessoas são livres, mas este estado é instável, levando as pessoas a formarem um "contrato social" e cederem direitos ao estado em troca de proteção. Rawls defende que um estado justo garante bens básicos a todos de forma igualitária ou, se houver desigualdades, estas devem beneficiar os mais desfavorecidos.
1) O documento discute o utilitarismo e sua superação, com John Rawls sendo um crítico do utilitarismo e precursor do proceduralismo.
2) Rawls propôs a "Teoria da Justiça" como uma alternativa ao utilitarismo, defendendo que a justiça deve primar sobre o bem-estar geral.
3) O proceduralismo defende que as instituições políticas não devem endossar concepções particulares de bem-estar, mas sim princípios procedimentais escolhidos sob um "véu de ignorância".
Este documento discute as ideias do filósofo Robert Nozick sobre libertarianismo e estado mínimo. Nozick defende que o estado só se justifica para proteger direitos individuais e que redistribuição de renda pelo estado viola a liberdade e propriedade dos indivíduos.
Como se legitima a autoridade do estadoHelena Serrão
Teorias naturalistas e contratualistas fornecem respostas diferentes sobre a legitimidade da autoridade do Estado. Para os naturalistas, a autoridade é legítima por um processo natural da vida comunitária, enquanto para os contratualistas é legítima através de um contrato social onde os homens delegam seu poder a um soberano. A autoridade do Estado é necessária para promover o bem e a justiça através de leis justas, mas perde legitimidade quando usada para beneficiar alguns em detrimento de outros.
Este documento discute diferentes concepções de justiça distributiva. Apresenta critérios como mérito, necessidades, estatuto social e igualdade para distribuir bens e encargos. Discute igualitarismo, igualdade de oportunidades e utilitarismo social, concluindo que a equidade de Rawls concilia liberdade e igualdade através do contrato social e princípios de justiça.
Este documento discute diferentes concepções de justiça distributiva. Apresenta critérios como mérito, necessidades, estatuto social e igualdade para distribuir bens e encargos. Discute igualitarismo, igualdade de oportunidades e utilidade social, concluindo que a equidade de Rawls concilia liberdade e igualdade através do contrato social e princípios de justiça.
O documento discute os princípios de justiça e as contradições entre eles. Apresenta um estudo sobre percepções de injustiça no trabalho, onde trabalhadores citam três princípios: igualdade, mérito e autonomia. No entanto, opõem esses princípios em vez de tentar harmonizá-los, mostrando a complexidade do tema.
O documento discute os princípios de justiça e as contradições entre eles. Apresenta um estudo sobre percepções de injustiça no trabalho, onde trabalhadores citam três princípios: igualdade, mérito e autonomia. No entanto, opõem esses princípios em vez de tentar harmonizá-los, mostrando a complexidade do tema.
1. John Locke defendia que o estado surge de um contrato social onde as pessoas aceitam livremente submeter-se à autoridade governamental em troca de proteção de direitos, transitando do estado de natureza para a sociedade civil.
Como se legitima a autoridade do estadoguestbdb4ab6
1) Teorias naturalistas e contratualistas fornecem respostas diferentes sobre a legitimidade da autoridade do Estado.
2) Para os naturalistas, a autoridade é legítima por promover o bem comum através da educação cívica. Para os contratualistas, é legítima através de um contrato social que protege direitos individuais.
3) A autoridade só é legítima se promover o bem e a justiça, cumprindo as obrigações do contrato social. Caso contrário, a revolta é legítima.
Como se legitima a autoridade do estadoguestbdb4ab6
1) Teorias naturalistas e contratualistas fornecem respostas diferentes sobre a legitimação da autoridade do Estado.
2) Para os naturalistas, a autoridade do Estado legitima-se por promover o bem comum através da educação cívica. Para os contratualistas, legitima-se por meio de um contrato social que protege direitos individuais.
3) A autoridade do Estado é legítima quando promove o bem e a justiça por meio de leis justas, mas perde legitimidade ao favorecer apenas alguns indivíduos.
Primeiro eixo temático do vestibular da UEL 2014.
Resumo básico dos filósofos e suas ideias referentes ao primeiro eixo temático.
Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes
Semelhante a Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade justa.pptx (20)
As relações económicas internacionais e as balanças.pptxCecília Gomes
O documento discute as relações económicas internacionais de um país, incluindo o comércio internacional, a balança de pagamentos e suas componentes (balança corrente, balança de capital e balança financeira).
A mensagem de Fernando Pessoa , portugues de 12 anoCecília Gomes
1. A Mensagem é um livro de poemas organizado em torno dos símbolos do brasão de Portugal, especialmente o número 5 das quinas.
2. O livro explora temas como a origem e evolução do Império Português através de figuras históricas, mitos e símbolos nacionais como o Sebastianismo e o Quinto Império.
3. A poesia combina elementos épico e lírico, exaltando a história de Portugal de forma subjetiva através de imagens simbólicas.
O documento discute os conceitos fundamentais da lógica proposicional clássica, incluindo variáveis proposicionais, operadores lógicos, formalização de proposições e argumentos, funções de verdade e avaliação da validade de argumentos.
Este documento apresenta um resumo de duas histórias curtas ("SEMPRE É UMA COMPANHIA" de Manuel da Fonseca e "GEORGE" de Maria Judite de Carvalho). Inclui descrições das personagens e dos locais das histórias, bem como uma análise das estruturas narrativas, com ênfase nas transformações das personagens ao longo do tempo.
O documento discute as causas, consequências e medidas de prevenção de incêndios florestais em Portugal. As causas podem ser humanas, como negligência ou atos intencionais, ou naturais como raios. Os incêndios florestais causam danos à vegetação e solo, reduzindo a biodiversidade e poluindo o ar. É importante educar a população e monitorar as florestas para prevenir incêndios.
A emigração portuguesa para a França aumentou significativamente entre 1958-1974, com cerca de 1 milhão de portugueses se instalando no país. A França foi o principal destino da emigração portuguesa entre 1960-1993. Embora a Suíça tenha se tornado o principal destino em 2020, a França continua sendo um dos principais países para onde os portugueses emigram devido à grande comunidade portuguesa já estabelecida.
O documento é um resumo de trechos do livro "Memorial do Convento" de José Saramago. Apresenta dois tipos de relacionamentos: o casamento sem amor de D. João V e D. Maria Ana, arranjado politicamente; e o amor profundo entre Baltasar e Blimunda, que desafiam as normas sociais da época.
O documento descreve o terremoto de Lisboa de 1755 que destruiu grande parte da cidade. O Marquês de Pombal liderou os esforços de reconstrução, projetando ruas retilíneas e prédios com estruturas mais resistentes. Isto incluiu a construção da Praça do Comércio.
Visão global e estrutura argumentativa do Sermão de Santo António aos Peixes.pptCecília Gomes
O documento discute a visão global e estrutura argumentativa do famoso Sermão de Santo António aos Peixes, analisando como Santo António usou sua retórica para pregar para os peixes e converter ouvintes à fé cristã.
O Império Romano_ pragmatismo e unidade.pptCecília Gomes
O documento descreve as diversas dimensões do Império Romano, incluindo política e instituições, economia e sociedade, e cultura e mentalidades. Detalha como a romanização trouxe unidade através da língua, leis e cultura, mas também pragmatismo, adaptando-se às condições locais. Finalmente, apresenta exemplos do património romano que permanece em Portugal, como nomes de cidades e gentílicos.
O documento lista e descreve vários recursos expressivos da linguagem literária, incluindo adjetivação, alegoria, aliteração, anáfora, antítese, comparação, enumeração, eufemismo, hipérbole, metáfora, metonímia, onomatopeia, personificação e sinestesia. Exemplos ilustram o uso de cada recurso.
O documento descreve os recursos minerais em Portugal, incluindo minérios metálicos como cobre e zinco no Norte e Centro, minerais industriais como argilas e calcários nas orlas sedimentares, e minerais para construção como basalto e pedra-pomes nas regiões autónomas.
O documento discute a estrutura do ato de conhecer, definindo conhecimento como a crença verdadeira justificada. Apresenta diferentes tipos de conhecimento e teorias explicativas como o racionalismo, empirismo e criticismo.
O documento descreve as três fases poéticas de Álvaro de Campos: a fase Decadentista, onde expressa tédio e ausência de sentido da vida; a fase Futurista, onde celebra a técnica e velocidade da modernidade; e a fase Intimista, onde sente nostalgia da infância e expressa vazio e desilusão no presente.
A vida quotidiana Clássica_ relações, valores, vivências.pptCecília Gomes
Neste documento, são descritas as relações sociais e familiares na Grécia e Roma Antigas. Na Grécia, apenas os homens livres eram considerados cidadãos, enquanto as mulheres, escravos e metecos tinham menos direitos. As crianças eram frequentemente expostas e só os meninos eram aceites. A família e a amizade entre homens eram importantes. Em Roma, os pais decidiam se aceitavam ou não os recém-nascidos. A família era constituída pelo pai e seus dependent
O documento descreve o modelo da democracia ateniense na Grécia Antiga, incluindo suas instituições como a Eclésia e a Boulé, e seus princípios como a isonomia, isocracia e isegoria. Apesar de inovadora, a democracia ateniense tinha limites, já que apenas homens livres atenienses tinham direitos políticos, excluindo mulheres, estrangeiros e escravos.
A queda do Império Romano do Ocidente_ o fim ou o início....pptCecília Gomes
O documento discute a queda do Império Romano do Ocidente e seu impacto na transição entre a Antiguidade e a Idade Média. A queda do Império marcou o fim da era clássica e o início de uma nova identidade para a Europa Ocidental, com a emergência de novos tipos de governos como impérios, reinos, senhorios e comunas.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Apresentação PPT Capítulo 6 - O problema da organização de uma sociedade justa.pptx
1. 6
Capítulo
O problema da organização
de uma sociedade justa:
• a teoria da justiça de Rawls
• as críticas de Nozick
e Sandel à teoria de Rawls
2. FILOSOFIA POLÍTICA
O problema da justiça
distributiva
A Filosofia política aborda diversos problemas.
Neste capítulo estudamos apenas o problema
da justiça distributiva:
Qual é a maneira correta de distribuir
a riqueza numa sociedade?
5. A TEORIA DE JOHN RAWLS
Liberalismo igualitário
O igualitarismo idealiza uma sociedade com
igual distribuição de riqueza, poder e direitos
por todos, e tem como valor principal
a igualdade.
O libertarismo considera que só são injustas
as desigualdades sociais e económicas que
resultam de atividades ilegítimas e tem como
valor principal a liberdade.
Outros filósofos defendem que não precisamos
de escolher entre igualdade e liberdade
e que podemos conciliar ambas.
John Rawls é um desses filósofos.
John Rawls
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
6. A TEORIA DE JOHN RAWLS
Liberalismo igualitário
Algumas desigualdades
são injustas.
Deve-se tentar aumentar
a igualdade, mas não
acabar com todas
as desigualdades sociais.
A justiça social requer,
então, uma conciliação
entre igualdade
e liberdade.
Rawls questiona:
• Em que princípios se deve basear
uma sociedade para ser justa?
• Quais os princípios da justiça
que devem reger essa sociedade?
John Rawls
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
7. RAWLS – PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Quais os princípios da justiça
que devem reger uma sociedade?
Pessoas diferentes darão, provavelmente,
respostas diversas a esta questão, influenciadas
pelas suas características e interesses
pessoais.
Como ultrapassa Rawls esta situação?
Rawls tenta encontrar um
método que, pondo de lado
características e interesses
pessoais, permita uma
resposta imparcial
e racionalmente justificada.
Para perceber esse método
precisamos de compreender
os conceitos de:
• posição original
• véu de ignorância
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
8. Para fazer esta escolha propõe
uma experiência mental: imaginar
que podemos escolher os
princípios da justiça que irão
reger uma sociedade em que
vamos viver.
É uma situação hipotética
e não real, porque todos vivemos
em sociedades cujas regras já
estão definidas.
ESCOLHA DOS PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Posição original PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
9. ESCOLHA DOS PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Posição original
Supõe-se que temos
a possibilidade de escolher
o modo como uma sociedade,
em que passaríamos a viver,
se iria organizar.
Nesta situação hipotética
todos têm liberdade de escolha
– as pessoas estão numa
situação de igualdade, todas
têm os mesmos direitos.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
Rawls designa por vezes a sua teoria
como «justiça como equidade».
A posição original é uma
situação equitativa e justa
10. O véu de ignorância faz com que
a pessoa que está na posição
original desconheça (em relação à
sociedade cujos princípios está a
escolher):
• quais serão as suas
características individuais;
• qual será a sua posição
social.
A pessoa não sabe o que
achará bom ou mau, mas
sabe que, independentemente
das suas características,
precisará de certos bens sociais
primários: liberdades, direitos,
oportunidades e riqueza.
ESCOLHA DOS PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Véu de ignorância PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
Sexo, etnia,
classe social,
estado de saúde,
personalidade,
preferências…?
11. ESCOLHA DOS PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Véu de ignorância
É provável que as pessoas que
tentem a experiência, sendo racionais
e razoáveis, optem por princípios
de justiça semelhantes.
É como se fizéssemos um acordo
geral acerca do modo de organizar
a sociedade.
Rawls assume que o conceito de posição original
se inscreve na tradição contratualista que levou
filósofos como Hobbes, Locke, Rousseau ou Kant
a tentar justificar a existência e a legitimidade
do Estado através de um contrato social:
um acordo implícito (não escrito) entre
os membros de uma sociedade e o Estado.
A ignorância
afasta os interesses
pessoais e garante
a imparcialidade
na escolha
dos princípios
da justiça.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
12. PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Quais são os princípios
da justiça para Rawls?
Rawls identificou dois princípios
da justiça.
Ao primeiro chamou princípio
da liberdade igual.
Não deu nome ao segundo
e dividiu-o em duas partes
distintas:
a) princípio da oportunidade
justa;
b) princípio da diferença.
Por isso, os princípios da justiça
são, na realidade, três.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
13. PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
O princípio da liberdade igual
Devemos ter todas as liberdades e direitos
que sejam conciliáveis com as liberdades
e direitos dos outros: liberdade de expressão
e de opinião, mas não a liberdade de ser
violentos com os vizinhos, por exemplo.
Todos os cidadãos devem ter liberdades
e direitos de modo igual, sem exceção.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
14. PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
O princípio da oportunidade justa
Segundo este princípio, deve haver igualdade
de oportunidades. Esta igualdade deve ser real
e não apenas formal.
Não basta ter leis não discriminatórias, é preciso
criar condições para que os mais desfavorecidos,
efetivamente, não tenham menos hipóteses
do que outras pessoas. Rawls usa a expressão
«igualdade equitativa de oportunidades» para
salientar que esta igualdade de oportunidades
não pode ser apenas formal.
IGUALDADE EQUITATIVA DE OPORTUNIDADES
Não é uma mera igualdade numérica. Dar
o mesmo a todos nem sempre é justo. Algumas
pessoas têm mais necessidades do que outras
e é preciso compensar essa desvantagem.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
15. PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
O princípio da diferença
Segundo este princípio, é admissível que
existam algumas desigualdades
(diferenças sociais e económicas) se
isso for benéfico para todos, principalmente
para os mais desfavorecidos.
Mas como podem as desigualdades
beneficiar os mais desfavorecidos?
Rawls considera que uma sociedade
que permite que alguns tenham
mais do que outros é
mais produtiva e geradora de riqueza
do que uma sociedade igualitária em que
todos têm mais ou menos o mesmo,
mas todos têm pouco. As pessoas com
mais riqueza devem contribuir,
através do pagamento de impostos,
para ajudar as mais desfavorecidas.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
16. PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
O primado do princípio
da liberdade igual
O princípio da liberdade deve
ter prioridade sobre os outros, pois
impedir as pessoas de conduzirem
as suas próprias vidas tira valor
à sua existência.
Se existir conflito entre princípios,
devemos optar pelo princípio
da liberdade.
As liberdades e os direitos
consagrados por este princípio
são inegociáveis e devem ser
respeitados acima de qualquer
outra coisa.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
17. PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
O primado do princípio da liberdade igual.
A crítica ao utilitarismo de Stuart Mill
CONCEÇÃO UTILITARISTA
DA JUSTIÇA
• É compatível com uma
resposta afirmativa a esta
pergunta.
• Admite sacrifícios
da liberdade que
sejam benéficos para
a sociedade como um todo
e que, assim, permitam
maximizar a felicidade.
LIBERALISMO IGUALITÁRIO
• Para Rawls, a resposta a esta
pergunta deve ser negativa.
• O sacrifício da liberdade
viola os direitos e liberdades
das pessoas atingidas.
• Este sacrifício não é admissível,
por maiores que sejam os
ganhos sociais e económicos.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
18. LIBERALISMO IGUALITÁRIO
UTILITARISMO
• O bem (a maximização
da felicidade)
é o critério do justo.
• É justo tudo o que
aumentar
a felicidade geral.
Rawls rejeita
o utilitarismo
O primado do princípio da liberdade igual.
A crítica ao utilitarismo
• Há diferentes perspetivas e nem
todas as pessoas concordam
que a felicidade é o bem maior,
como defende o utilitarismo.
Se respeitam os princípios da
justiça, principalmente a liberdade
igual, são aceitáveis.
• Rawls pensa
que o utilitarismo
relaciona o justo
e o bem de modo
errado.
PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
• Rawls: o justo deve ter prioridade sobre o bem
porque os princípios da justiça são os princípios
que escolheríamos na posição original.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
19. Porquê estes princípios e não outros?
PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Posição original e véu de ignorância
justificam estes princípios da justiça
e não outros: são os princípios
que pessoas racionais e razoáveis
escolheriam nessas circunstâncias.
Não sabendo que lugares
iriam ocupar na sociedade,
as pessoas tenderiam a ser
imparciais – não escolheriam
princípios que as poderiam vir
a prejudicar mais tarde.
As pessoas não escolheriam princípios
discriminadores ou que gerassem desigualdade.
Na escolha dos princípios de justiça,
as pessoas escolheriam
jogar pelo seguro.
Tentariam maximizar o mínimo,
seguindo a regra maximin.
Maximin
Estratégia de decisão que leva
a fazer escolhas de modo que
o pior que possa suceder
não seja muito mau.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
20. LIBERALISMO IGUALITÁRIO
A sociedade mais justa é a 1:
existe desigualdade, mas é
onde quem tem pior
situação se encontra
melhor.
IGUALITARISMO
A sociedade mais justa é a 3:
é onde existe menos
desigualdade na riqueza
dos seus habitantes.
A regra maximin na escolha
dos princípios da justiça
PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
Para melhor compreender a aplicação
da regra maximin, vamos considerar
três sociedades diferentes e analisar
a distribuição da riqueza em cada
uma delas (suponhamos que cada
uma delas tem apenas quatro
habitantes, A, B, C, D).
A B C D
SOCIEDADE 1 200 400 500 800
SOCIEDADE 2 50 200 600 1000
SOCIEDADE 3 150 250 250 300
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
21. O argumento moral na escolha
dos princípios da justiça
PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
A distribuição da riqueza e de
oportunidades não deve basear-se em
fatores moralmente arbitrários, isto
é, em coisas pelas quais as pessoas não
têm responsabilidade. É injusto que
nascer numa família pobre ou rica, pouco
ou muito instruída possa determinar as
perspetivas de vida de uma pessoa.
O Estado deverá assegurar
a existência de uma real igualdade
de oportunidades, criando escolas,
hospitais e outros serviços públicos para
que os mais desfavorecidos não
sejam prejudicados pela sua falta
de recursos.
Para implementar estes apoios,
o Estado deve cobrar elevados
impostos aos mais ricos.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
22. O argumento moral na escolha
dos princípios de justiça
PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA
A intervenção do Estado na distribuição de riqueza
e de oportunidades visa evitar que as pessoas
sejam vítimas da
• lotaria social
• lotaria natural
É uma questão de sorte e não de mérito, nascer numa
família de classe social elevada ou ser muito ágil.
Seria injusto abandonar à sua sorte as pessoas
que tiveram azar numa das lotarias ou em ambas.
Mesmo pessoas sem mérito moral
(preguiçosas ou irresponsáveis)
merecem ser ajudadas.
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
24. O princípio da diferença conduzir
à desresponsabilização ou forçar
os que trabalham a financiar os
que não trabalham são objeções
que não levam necessariamente
à rejeição da teoria de Rawls.
Mas outras objeções são muito
difíceis de compatibilizar com
a teoria de Rawls, como é
o caso das críticas de
• Robert Nozick
• Michael Sandel
CRÍTICAS A RAWLS
Objeções
OBJEÇÕES
À JUSTIÇA
COMO EQUIDADE
de Rawls
25. A CRÍTICA DE ROBERT NOZICK
Direito à liberdade e à propriedade
Para Nozick, existem direitos absolutos e
invioláveis: o direito à liberdade e o direito à
propriedade.
Uma pessoa tem direito ao que adquiriu
legitimamente e a justiça consiste em poder
controlar e dispor como bem entende
das suas legítimas aquisições.
Cada um de nós tem direito ao que herdou,
recebeu ou ganhou de modo legítimo.
A justiça social consiste nessa titularidade
legítima.
Robert Nozick
28. A CRÍTICA DE MICHAEL SANDEL
Este filósofo aceita muitas das ideias defendidas
por John Rawls. No entanto, concordando
com as ideias, critica o procedimento usado
e a justificação apresentada por Rawls.
Para Sandel, a posição original e o véu
de ignorância não permitem determinar
o que é uma sociedade justa.
Rawls reflete sobre a justiça abstraindo-se
das particularidades de cada pessoa para chegar
a conclusões imparciais, sem interesses pessoais
envolvidos.
Sandel considera que abstrair as particularidades
das pessoas não é possível nem desejável.
Michael Sandel
29. A teoria de Sandel é considerada como comunitarista por este
filósofo valorizar a importância moral e política da comunidade.
Para Sandel, somos seres profundamente comunitários.
Pertencendo a uma família e a um determinado país,
são-nos transmitidos valores e normas morais.
Somos eus situados e socialmente enraizados.
Somos livres, mas somos também condicionados
pelos valores e normas
morais da comunidade.
Por isso, Sandel discorda
do conceito de liberdade
de Rawls e da primazia
que é dada ao princípio
da liberdade.
A CRÍTICA DE MICHAEL SANDEL
«Eus» situados PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
30. A CRÍTICA DE MICHAEL SANDEL
O bem e o justo
VIDA BOA
A vida boa só é alcançável
na convivência com os outros,
porque isso permite desenvolver
as capacidades próprias dos
seres racionais, por exemplo:
– a reflexão crítica
– o debate público
– a entreajuda
– a participação na vida política
– a participação na vida cívica
…
PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
31. A CRÍTICA DE MICHAEL SANDEL
Razões para rejeitar desigualdades excessivas PROBLEMA
DA JUSTIÇA
DISTRIBUTIVA
32. CRÍTICAS À TEORIA DE RAWLS
Comparação entre as críticas de Nozick
e Sandel aos princípios da justiça de Rawls