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  • 2. 2 Almada Negreiros, Álvaro de Campos, mural da Faculdade de Letras de Lisboa (1958).
  • 3. 3 Alfredo Keil, No cais do Tejo (1871).
  • 4. 4 POESIA DE ÁLVARO DE CAMPOS: TRÊS FASES Decadentista Futurista Intimista
  • 5. 5 FASE DECADENTISTA O poeta exprime as ideias de tédio, cansaço, náusea e ausência de sentido da vida.  Poema «Opiário» FASE FUTURISTA O poeta celebra a técnica, a velocidade e a força da civilização moderna, deseja experimentar a multiplicidade de sensações que lhe estão associadas e abandona o paradigma aristotélico.  Poema «Ode triunfal» FASE INTIMISTA Consciente do fracasso de todos os sonhos e aspirações, o poeta sente a nostalgia da infância e exprime o vazio, a angústia, o cansaço, o ceticismo e a desilusão do presente.  Poema «Aniversário»
  • 6. 6 INFÂNCIA Tema associado à memória e à evocação. A infância desperta a nostalgia. Representa o bem irremediavelmente perdido.  A infância é o contraponto do presente infeliz, representando um momento em que o poeta ainda não conhecia a dúvida nem a angústia existencial. ANGÚSTIA EXISTENCIAL E CETICISMO O poeta põe em causa as verdades que lhe são transmitidas e, confrontado com a distância entre os projetos e a realidade presente, questiona o sentido da vida.  CETICISMO — doutrina filosófica que defende a impossibilidade de o espírito humano alcançar a verdade. INADAPTAÇÃO — EU VS. OUTROS O poeta sente-se um «doido», vivendo à margem da sociedade. Rejeita as conceções e as teorias partilhadas pelos «outros». Sente-se incompreendido, apesar de afirmar que detém um conhecimento profundo da natureza humana. Fase intimista — temas e ideias
  • 7. 7 Caeiro representa a mundividência pagã e o regresso a um estado primordial de harmonia entre o Homem e a Natureza. Estilo que evidencia: — o desejo de uma nova poética, assente em novos pressupostos estéticos (fase futurista); — uma escrita que cede ao impulso do sentimento e da emoção. — Verso geralmente longo, em estilo torrencial; — Enumerações, exclamações, interjeições; — Desvios sintáticos; — Recurso à metáfora invulgar (que descreve estados de alma) e à ironia (construindo autodescrições pessimistas ou suportando a crítica social). Estilo e linguagem