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CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Maria Inês Cardoso da Silva Meyer, MA
Grécia  (todas as capacidades, formação integral) Conteúdos de aprendizagem (objeto de aprendizagem de cada proposta educacional) Classificação  Taxionomia de Bloom, Tyler, Merrill (1983), Coll (1986) e Zabala ( 1996 ) Tipologia dos Conteúdos O QUE SE DEVE ENSINAR ?
Conteúdos ( que é preciso saber )  Conceituais Conteúdos ( que é preciso saber fazer) Procedimentais Conteúdos ( que admitem “ser” ) Atitudinais  Conteúdos de Aprendizagem não são apenas o que é preciso conhecer ou  saber.  TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS
TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS Conteúdos simples, complexos ou muito complexos Há conteúdos de Aprendizagem de naturezas diversas tais como:  habilidades,  datas, nomes,  procedimentos,  atitudes,  valores,  comportamentos, etc.
TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS Conteúdos Conceituais – Saber o nome de um rio, a data de uma revolução ou    conhecer o processo digestivo no ser humano. Conteúdos Procedimentais – Saber abrir um frasco, saber escrever ou ‘saber deduzir’. Conteúdos Atitudinais – Saber cumprir uma regra, seguir uma norma ou ser solidário.
- Conteúdos Procedimentais não podem ser apreendidos de maneira significativa  se desvinculados dos Conteúdos Conceituais e Atitudinais. - Para haver aprendizagem eficaz e significativa  deve haver componentes  conceituais, procedimentais e atitudinais. - O domínio de uma técnica não pode estar desvinculada de seu uso. Além  disso devemos propor também um marco atitudinal para as aprendizagens para não corrermos o risco de uma aprendizagem puramente mecânica. IMPORTANTE RELEMBRAR
Conteúdos Conceituais (3 subgrupos)   1. os fatos  2. Os conceitos  3.  os sistemas conceituais ou princípios  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Conteúdos  Procedimentais   (não possuem  subgrupos). “ saber fazer”
É importante um enfoque que priorize a visão global do educando em relação ao que: SABE  FAZ  É  Há  DIFERENÇAS  e  SEMELHANÇAS  para cada uma das  tipologias. São elas que nos permitem tirar conclusões que podemos generalizar para todas as áreas de ensino. Aprendemos de forma distinta : o que sabemos, o que sabemos fazer e o que nos faz agir de um modo  ou de outro.
“ Um procedimento – também chamado de regra, técnica, método, destreza, habilidade – é um conjunto de ações ordenadas e com uma finalidade, quer  dizer, dirigidas para a realização de um objetivo.”  Coll  “ Um conteúdo procedimental – que inclui, entre outras coisas, as regras,  as técnicas, os métodos, as destrezas ou habilidades, as estratégias, os procedimentos – é um conjunto de ações ordenadas e com finalidade,  quer dizer, dirigidas à realização de um objetivo.”  Zabala CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS Todos os conteúdos de aprendizagem que se enquadram na definição de ser um conjunto de ações ordenadas e dirigidas para um fim.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Motor  Cognitivo saltar  perfurar  recortar    inferir  ler    traduzir Poucas Ações   Muitas  Ações perfurar  calcular  traduzir  observar  ler  desenhar Algoritmo     Heurístico abotoar  algoritmo  procurar uma  classificar  ler  estratégias de da soma  palavra  no  aprendizagem dicionário (norma, ordem)  (tomada de decisão, pensamento estratégico) TIPOS DE CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
Difícil estabelecer o limite dos conteúdos procedimentais nestas 3 linhas ou eixos e difícil também defini-los. Se a delimitação é relativa, devemos avançar na caracterização e  diferenciação entre métodos, técnicas, habilidades e estratégias.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ENSINO DOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
Ensinar o que não se sabe   Rubem Alves   E chega o momento quando o Mestre toma o discípulo pela mão, e o leva até o alto da montanha. Atrás, na direção do nascente, se vêem vales, caminhos, florestas, riachos, planícies ermas, aldeias e cidades. Tudo brilha sob a luz clara do sol que acaba de surgir no horizonte. E o Mestre fala:  Por todos estes caminhos já andamos. Ensinei-lhe aquilo que sei. já não há surpresas. Nestes cenários conhecidos moram os homens. Também eles foram meus discípulos! Dei-lhes o meu saber e eles aprenderam as minhas lições. Constroem casas, abrem estradas, plantam campos, geram filhos... Vivem a boa vida cotidiana, com suas alegrias e tristezas. Veja estes mapas!   Com estas palavras ele toma rolos de papel que trazia debaixo do braço e os abre diante do discípulo.
Aqui se encontra o retrato deste mundo. Se você prestar bem atenção, verá que há mapas dos céus, mapas das terras, mapas do corpo, mapas da alma. Andei por estes cenários. Naveguei, pensei, aprendi. Aquilo que aprendi e que sei, está aqui. E estes mapas eu lhe dou, como minha herança. Com eles você poderá andar por estes cenários sem medo e sem sustos, pisando sempre a terra firme. Dou-lhe o meu saber.   Aí o Mestre fica silencioso, olhando dentro dos olhos do discípulo. Ele quer adivinhar o que se esconde naquele olhar. Examina os seus pés. Nos pés sólidos se revela a vocação para andar pelas trilhas conhecidas. Quem sabe isto é tudo aquilo de que aquele corpo jovem é capaz! Quem sabe isto é tudo o que aquele corpo jovem deseja! Se assim for, talvez que o melhor seria encerrar aqui a lição e nada mais dizer.
Mas o Mestre não se contém e procura, nas costas do seu discípulo, prenúncios de asas – asas que ele imaginara haver visto como sonho, dentro dos seus olhos. O Mestre sabe que todos os homens são seres alados por nascimento, e que só se esquecem da vocação pelas alturas quando enfeitiçados pelo conhecimento das coisas já sabidas.  Ensinou o que sabia. Agora chegou a hora de ensinar o que não sabe: o desconhecido.  Volta-se então na direção oposta, o mar imenso e escuro, onde a luz do sol ainda não chegou.
É este o seu destino. Os poetas o têm sabido desde sempre: A solidez, da terra, monótona, parece-nos fraca ilusão. Queremos a ilusão do grande mar, multiplicada em suas malhas de perigo  (Cecília Meireles).  É preciso navegar. Deixando atrás as terras e os portos dos nossos pais e avós, nossos navios têm de buscar a terra dos nossos filhos e netos, ainda não vista, desconhecida.  (Nietzsche).  Mas, para esta aventura meus mapas não lhe bastam. Todos os diplomas são inúteis. E inútil todo o saber aprendido. Você terá de navegar dispondo de uma coisa apenas: os seus sonhos. Os sonhos são os mapas dos navegantes que procuram novos mundos. Na busca dos seus sonhos você terá de construir um novo saber, que eu mesmo não sei... E os seus pensamentos terão de ser outros, diferentes daqueles que você agora tem.
O seu saber é um pássaro engaiolado, que pula de poleiro a poleiro, e que você leva para onde quer. Mas dos sonhos saem pássaros selvagens, que nenhuma educação pode domesticar.  Meu saber o ensinou a andar por caminhos sólidos. Indiquei-lhe as pedras firmes, onde você poderá colocar os seus pés, sem medo. Mas o que fazer quando se tem de caminhar por um rio saltando de pedra em pedra, cada pedra uma incógnita? Ah! Como são diferentes o corpo movido pelo sonho, do corpo movido pelas certezas.
Até agora eu o ensinei a marchar. É isto que se ensina         nas escolas. Caminhar com passos firmes. Não saltar nunca sobre o vazio. Nada dizer que não esteja construído sobre sólidos fundamentos. Mas, com o aprendizado do rigor, você desaprendeu o fascínio do ousar. E até desaprendeu mesmo a arte de falar. Na Idade Média (e como a criticamos!) os pensadores só se atreviam a falar se solidamente apoiados nas autoridades. Continuamos a fazer o mesmo, embora os textos sagrados sejam outros. Também as escolas e universidades têm os seu papas, seus dogmas, suas ortodoxias. O segredo do sucesso na carreira acadêmica? Jogar bem o boca de forno, a aprender a fazer tudo o que seu mestre mandar...
Agora o que desejo é que você aprenda a dançar. Lição de Zaratustra, que dizia que para se aprender a pensar é preciso primeiro aprender a dançar. Quem dança com as idéias descobre que pensar é alegria. Se pensar lhe dá’ tristeza e porque você so sabe marchar, como soldados em ordem unida. Saltar sobre o vazio, pular de pico em pico. Não ter medo da queda. Foi assim que se construiu a ciência: não pela prudência dos que marcham, mas pela ousadia dos que sonham. Todo conhecimento começa com o sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas da terra. Como Mestre só posso então lhe dizer uma coisa: “Conte-me os seus sonhos, para que sonhemos juntos!”
DIVISÃO DOS GRUPOS AUDITÓRIO : HISTÓRIA, GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA E FHC SALA 1:  MATEMÁTICA E INFORMÁTICA SALA 2:  CIÊNCIAS, BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA SALA 3 : LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA  SALA 4:  EDUCAÇÃO FÍSICA, ARTES. TEATRO E MÚSICA

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Conteúdos procedimentais e tipologias de aprendizagem

  • 1. CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Maria Inês Cardoso da Silva Meyer, MA
  • 2. Grécia (todas as capacidades, formação integral) Conteúdos de aprendizagem (objeto de aprendizagem de cada proposta educacional) Classificação Taxionomia de Bloom, Tyler, Merrill (1983), Coll (1986) e Zabala ( 1996 ) Tipologia dos Conteúdos O QUE SE DEVE ENSINAR ?
  • 3. Conteúdos ( que é preciso saber ) Conceituais Conteúdos ( que é preciso saber fazer) Procedimentais Conteúdos ( que admitem “ser” ) Atitudinais Conteúdos de Aprendizagem não são apenas o que é preciso conhecer ou saber. TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS
  • 4. TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS Conteúdos simples, complexos ou muito complexos Há conteúdos de Aprendizagem de naturezas diversas tais como: habilidades, datas, nomes, procedimentos, atitudes, valores, comportamentos, etc.
  • 5. TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS Conteúdos Conceituais – Saber o nome de um rio, a data de uma revolução ou conhecer o processo digestivo no ser humano. Conteúdos Procedimentais – Saber abrir um frasco, saber escrever ou ‘saber deduzir’. Conteúdos Atitudinais – Saber cumprir uma regra, seguir uma norma ou ser solidário.
  • 6. - Conteúdos Procedimentais não podem ser apreendidos de maneira significativa se desvinculados dos Conteúdos Conceituais e Atitudinais. - Para haver aprendizagem eficaz e significativa deve haver componentes conceituais, procedimentais e atitudinais. - O domínio de uma técnica não pode estar desvinculada de seu uso. Além disso devemos propor também um marco atitudinal para as aprendizagens para não corrermos o risco de uma aprendizagem puramente mecânica. IMPORTANTE RELEMBRAR
  • 7.
  • 8. É importante um enfoque que priorize a visão global do educando em relação ao que: SABE FAZ É Há DIFERENÇAS e SEMELHANÇAS para cada uma das tipologias. São elas que nos permitem tirar conclusões que podemos generalizar para todas as áreas de ensino. Aprendemos de forma distinta : o que sabemos, o que sabemos fazer e o que nos faz agir de um modo ou de outro.
  • 9. “ Um procedimento – também chamado de regra, técnica, método, destreza, habilidade – é um conjunto de ações ordenadas e com uma finalidade, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo.” Coll “ Um conteúdo procedimental – que inclui, entre outras coisas, as regras, as técnicas, os métodos, as destrezas ou habilidades, as estratégias, os procedimentos – é um conjunto de ações ordenadas e com finalidade, quer dizer, dirigidas à realização de um objetivo.” Zabala CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS Todos os conteúdos de aprendizagem que se enquadram na definição de ser um conjunto de ações ordenadas e dirigidas para um fim.
  • 10.
  • 11. Motor Cognitivo saltar perfurar recortar inferir ler traduzir Poucas Ações Muitas Ações perfurar calcular traduzir observar ler desenhar Algoritmo Heurístico abotoar algoritmo procurar uma classificar ler estratégias de da soma palavra no aprendizagem dicionário (norma, ordem) (tomada de decisão, pensamento estratégico) TIPOS DE CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
  • 12. Difícil estabelecer o limite dos conteúdos procedimentais nestas 3 linhas ou eixos e difícil também defini-los. Se a delimitação é relativa, devemos avançar na caracterização e diferenciação entre métodos, técnicas, habilidades e estratégias.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Ensinar o que não se sabe Rubem Alves E chega o momento quando o Mestre toma o discípulo pela mão, e o leva até o alto da montanha. Atrás, na direção do nascente, se vêem vales, caminhos, florestas, riachos, planícies ermas, aldeias e cidades. Tudo brilha sob a luz clara do sol que acaba de surgir no horizonte. E o Mestre fala: Por todos estes caminhos já andamos. Ensinei-lhe aquilo que sei. já não há surpresas. Nestes cenários conhecidos moram os homens. Também eles foram meus discípulos! Dei-lhes o meu saber e eles aprenderam as minhas lições. Constroem casas, abrem estradas, plantam campos, geram filhos... Vivem a boa vida cotidiana, com suas alegrias e tristezas. Veja estes mapas! Com estas palavras ele toma rolos de papel que trazia debaixo do braço e os abre diante do discípulo.
  • 16. Aqui se encontra o retrato deste mundo. Se você prestar bem atenção, verá que há mapas dos céus, mapas das terras, mapas do corpo, mapas da alma. Andei por estes cenários. Naveguei, pensei, aprendi. Aquilo que aprendi e que sei, está aqui. E estes mapas eu lhe dou, como minha herança. Com eles você poderá andar por estes cenários sem medo e sem sustos, pisando sempre a terra firme. Dou-lhe o meu saber. Aí o Mestre fica silencioso, olhando dentro dos olhos do discípulo. Ele quer adivinhar o que se esconde naquele olhar. Examina os seus pés. Nos pés sólidos se revela a vocação para andar pelas trilhas conhecidas. Quem sabe isto é tudo aquilo de que aquele corpo jovem é capaz! Quem sabe isto é tudo o que aquele corpo jovem deseja! Se assim for, talvez que o melhor seria encerrar aqui a lição e nada mais dizer.
  • 17. Mas o Mestre não se contém e procura, nas costas do seu discípulo, prenúncios de asas – asas que ele imaginara haver visto como sonho, dentro dos seus olhos. O Mestre sabe que todos os homens são seres alados por nascimento, e que só se esquecem da vocação pelas alturas quando enfeitiçados pelo conhecimento das coisas já sabidas. Ensinou o que sabia. Agora chegou a hora de ensinar o que não sabe: o desconhecido. Volta-se então na direção oposta, o mar imenso e escuro, onde a luz do sol ainda não chegou.
  • 18. É este o seu destino. Os poetas o têm sabido desde sempre: A solidez, da terra, monótona, parece-nos fraca ilusão. Queremos a ilusão do grande mar, multiplicada em suas malhas de perigo (Cecília Meireles). É preciso navegar. Deixando atrás as terras e os portos dos nossos pais e avós, nossos navios têm de buscar a terra dos nossos filhos e netos, ainda não vista, desconhecida. (Nietzsche). Mas, para esta aventura meus mapas não lhe bastam. Todos os diplomas são inúteis. E inútil todo o saber aprendido. Você terá de navegar dispondo de uma coisa apenas: os seus sonhos. Os sonhos são os mapas dos navegantes que procuram novos mundos. Na busca dos seus sonhos você terá de construir um novo saber, que eu mesmo não sei... E os seus pensamentos terão de ser outros, diferentes daqueles que você agora tem.
  • 19. O seu saber é um pássaro engaiolado, que pula de poleiro a poleiro, e que você leva para onde quer. Mas dos sonhos saem pássaros selvagens, que nenhuma educação pode domesticar. Meu saber o ensinou a andar por caminhos sólidos. Indiquei-lhe as pedras firmes, onde você poderá colocar os seus pés, sem medo. Mas o que fazer quando se tem de caminhar por um rio saltando de pedra em pedra, cada pedra uma incógnita? Ah! Como são diferentes o corpo movido pelo sonho, do corpo movido pelas certezas.
  • 20. Até agora eu o ensinei a marchar. É isto que se ensina         nas escolas. Caminhar com passos firmes. Não saltar nunca sobre o vazio. Nada dizer que não esteja construído sobre sólidos fundamentos. Mas, com o aprendizado do rigor, você desaprendeu o fascínio do ousar. E até desaprendeu mesmo a arte de falar. Na Idade Média (e como a criticamos!) os pensadores só se atreviam a falar se solidamente apoiados nas autoridades. Continuamos a fazer o mesmo, embora os textos sagrados sejam outros. Também as escolas e universidades têm os seu papas, seus dogmas, suas ortodoxias. O segredo do sucesso na carreira acadêmica? Jogar bem o boca de forno, a aprender a fazer tudo o que seu mestre mandar...
  • 21. Agora o que desejo é que você aprenda a dançar. Lição de Zaratustra, que dizia que para se aprender a pensar é preciso primeiro aprender a dançar. Quem dança com as idéias descobre que pensar é alegria. Se pensar lhe dá’ tristeza e porque você so sabe marchar, como soldados em ordem unida. Saltar sobre o vazio, pular de pico em pico. Não ter medo da queda. Foi assim que se construiu a ciência: não pela prudência dos que marcham, mas pela ousadia dos que sonham. Todo conhecimento começa com o sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas da terra. Como Mestre só posso então lhe dizer uma coisa: “Conte-me os seus sonhos, para que sonhemos juntos!”
  • 22. DIVISÃO DOS GRUPOS AUDITÓRIO : HISTÓRIA, GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA E FHC SALA 1: MATEMÁTICA E INFORMÁTICA SALA 2: CIÊNCIAS, BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA SALA 3 : LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA SALA 4: EDUCAÇÃO FÍSICA, ARTES. TEATRO E MÚSICA