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1
CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
PANIFICAÇÃO
Nível: Básico
Organização: Profa. Ana Lúcia Cunha
Prof. Kleber de Oliveira da Silva
2016
2
Sumário
Higiene e Manipulação de Alimentos............................................................................3
Doenças transmitidas por alimentos (DTA's)............................................................................................. 3
Higiene pessoal ......................................................................................................................................... 7
Higiene do ambiente, de utensílios e equipamentos ................................................................................ 9
Higienização de legumes, frutas e folhas................................................................................................. 10
Armazenamento sob refrigeração........................................................................................................... 11
Organizando a Geladeira......................................................................................................................... 11
Teoria da Panificação...................................................................................................15
Ingredientes e sua importância ............................................................................................................... 15
Processos de produção............................................................................................................................ 19
Balanceamento de receitas ..................................................................................................................... 19
Formulações.................................................................................................................21
Pão Francês ............................................................................................................................................. 21
Baguete ................................................................................................................................................... 23
Pão de Cachorro Quente ......................................................................................................................... 25
Pão de Hambúrguer ................................................................................................................................ 27
Pão de Forma .......................................................................................................................................... 29
Pão Integral ............................................................................................................................................. 31
Pão de Leite............................................................................................................................................. 33
Pão 3 Cereais........................................................................................................................................... 35
Pão de Banha........................................................................................................................................... 37
Pão Sovado.............................................................................................................................................. 39
Pão de batata .......................................................................................................................................... 41
Pão Doce ................................................................................................................................................. 43
Pão de Coco............................................................................................................................................. 45
Broa de Fubá ........................................................................................................................................... 47
Pão de Queijo.......................................................................................................................................... 49
Referências...................................................................................................................51
3
Higiene e Manipulação de Alimentos
É de responsabilidade daqueles que trabalham com alimentação, promover a
produção de alimentos seguros, lembrando sempre que o alimento deve ser fonte de
nutrientes necessários para manter a saúde do homem, portanto, não deve causar-lhe
doenças.
Doenças transmitidas por alimentos (DTA's)
São causadas pela ingestão de alimentos contaminados com microrganismos,
substâncias químicas ou objetos danosos à saúde. Geralmente essas doenças possuem
um curto período de incubação e manifestação gastrintestinal como diarréia, náuseas,
vômitos e dor abdominal, acompanhada ou não de febre e dor de cabeça.
Os indivíduos que consomem um alimento contaminado, nem sempre apresentam
os mesmos sintomas. Em crianças, idosos e indivíduos com saúde debilitada, as
complicações podem ser graves e, às vezes, fatais.
Intoxicação Química: é o quadro clínico causado pela ingestão de substâncias
químicas nos alimentos, como agrotóxicos, pesticidas, raticidas, metais pesados, plantas
tóxicas, antibióticos e hormônios dados a animais, etc.
Existem duas DTA´s de origem biológica:
Intoxicações: é quando há ingestão de toxina bacteriana formada no alimento, em
decorrência da multiplicação de bactérias como: Staphylococcus aureus, Clostridium
botulinum e Bacillus cereus e etc.
Infecções: é quando há ingestão de bactérias que se multiplicaram no trato
gastrintestinal, produzindo sua toxina, como: Salmonella sp., Shigella sp., Escherichia coli
patogênica, Vibrios patogênicos e etc.
4
Toxinfecção alimentar: pode ser tanto uma intoxicação como uma infecção. É usada
para designar um quadro gastroentérico, causado por algum microrganismo patogênico,
que foi ingerido com o alimento.
Contaminação de Alimentos: É a presença de qualquer matéria estranha que não
pertença ao alimento.
Tipos de contaminação:
• Física: partículas indesejadas como terra, pedra, cabelo, fecho metálico e etc.
• Química: substâncias químicas como agrotóxicos, detergentes, desinfetantes,
inseticidas, conservantes acima do recomendado e etc.
• Biológicas: por microrganismos como bactérias, vírus, fungos, protozoários.
Tipos de Microrganismos
São seres vivos invisíveis aos olhos do homem. Encontram-se no ar, na terra, na
água, nas pessoas, nos animais, nos utensílios e no próprio alimento, ou seja, em todo
lugar.
Podem ser:
• Patógenos: são os que causam doenças, sem alteração de cor e sabor do alimento.
• Deteriorantes: são os que estragam os alimentos, mudando a cor, cheiro e sabor, dos
alimentos, podem ou não causar doenças.
• Úteis: utilizados para a produção de vinhos, iogurtes, cervejas, pão e etc.
Bactérias: Possuem vida própria e preferem ambientes úmidos, alimentos com bom teor
de água, embora algumas espécies se desenvolvem em alimentos mais secos.
Preferem os alimentos ricos em proteínas como as carnes, aves, peixes, ovos, leite.
5
Algumas bactérias quando se multiplicam produzem toxinas, que são substâncias de
efeito tóxico ao homem.
Fungos: São os bolores e leveduras. Possuem vida própria e se multiplicam em alimentos
mais secos, frescos e com mais quantidade de açúcar como os pães, frutas e doces.
Alguns fungos produzem toxinas alergênicas ou cancerígenas.
Vírus: Não possuem vida própria, portanto só crescem dentro da célula do organismo do
animal ou do homem. Não há desenvolvimento desses microrganismos nos alimentos.
Podem ser adquiridos através da ingestão de água, leite, alimentos contaminados e junto
a pessoas doentes, através do contato direto ou de alimentos e utensílios manipulados
por eles. Os vírus são responsáveis por doenças como hepatite, sarampo, rubéola,
tuberculose, etc.
Parasitas: Não possuem vida própria, precisam do organismo do homem ou do animal
para se desenvolverem. Não há desenvolvimento desses microrganismos nos alimentos,
mas podem ser adquiridos na água e alimentos contaminados.
Aspectos que favorecem a multiplicação dos Microrganismo
A multiplicação dos microrganismos é facilitada por condições favoráveis, como:
Água: quanto mais água o alimento possui, maior é a multiplicação dos microrganismos.
Por isso, alimentos como peixe, carne bovina, suína e aves duram menos do que
alimentos como pães, farinhas e doces, que são alimentos com menos água.
Tempo: os microrganismos precisam de tempo para se multiplicarem. As bactérias
precisam apenas de 20 minutos para se multiplicarem, portanto, em pouco tempo, o
alimento contaminado pode ter uma quantidade grande de bactérias, suficientes para
causar uma doença.
Acidez: os alimentos com baixa acidez como manga, milho, palmito, melancia, mamão,
entre outros, favorecem a multiplicação dos microrganismos. Já nos alimentos muito
ácidos, como a maioria das frutas, a multiplicação é dificultada.
6
Nutrientes: os microrganismos precisam de alimentos com proteínas e carboidratos. Por
isso, em alimentos ricos em proteínas como ovos, carnes, leite e seus derivados, a
multiplicação de bactérias é facilitada.
Ar: Os microrganismos podem precisar ou não de ar para se multiplicar, porém,
diferentemente dos homens, elas podem se multiplicar também na ausência de oxigênio
em produtos embalados a vácuo.
Temperatura: A faixa de temperatura de 5ºC a 60ºC favorece a multiplicação dos
microrganismos. Em temperatura abaixo de 5ºC as bactérias ficam inativas e acima de
50ºC as bactérias começam a morrer.
Transmissão dos microrganismos para os alimentos geralmente é feita pelo próprio
homem direta ou indiretamente, quando doente ou sendo um portador.
Transmissão direta: é feita pelo próprio homem, diretamente através de: fezes, urina,
suor, nariz, boca, saliva, mãos e secreções de ferimentos.
Transmissão indireta: é feita através de material humano como: fezes, urina, escarro,
etc., porém é levado ao alimento por moscas, baratas, ratos e etc., que posam nesse
material e depois, com suas patas contaminadas, levam para os alimentos, utensílios,
equipamentos, chão, parede, bancadas e etc.
Contaminação Cruzada
Ocorre quando um microrganismo é transferido de um alimento, cozido ou cru, para
outro, pode ser através de utensílios, equipamentos e pelo próprio manipulador.
Exemplos:
• Cortar os alimentos crus e com a mesma faca, sem antes higienizá-la adequadamente,
cortar um alimento cozido.
• Usar equipamentos para processar alimentos crus e, sem a devida higienização, usá-lo
para o processamento de alimentos cozidos.
7
• Manipular frango cru e depois, sem a adequada higienização das mãos e de utensílios,
manipular carnes cruas ou cozidas.
Cuidados na produção de alimentos:
Vários procedimentos influenciam na qualidade final do produto, porém, higiene é
fundamental para garantir alimentos seguros.
Higiene pessoal
No corpo humano há vários microrganismos. Todos nós trazemos na boca, nariz,
orelhas, cabelos e sobre a pele, bactérias que causam doenças. Para manter a saúde é
necessário ter uma boa higiene pessoal. Para os manipuladores de alimentos isso é
essencial, além de manter sua saúde, evita-se a contaminação dos alimentos. Para tanto
deve-se:
• tomar banho, e os homens devem fazer a barba, diariamente;
• após o banho usar toalha limpa e lavada com frequência;
• lavar os cabelos frequentemente e mantê-los presos e protegidos;
• escovar os dentes após cada refeição;
• manter as unhas curtas, aparadas, limpas e sem esmalte ou base;
• manter o rosto sempre bem lavado e sem maquiagem, nem mesmo batom;
• usar desodorante diariamente, com pouco ou sem perfume;
• lavar as mãos e higienizá-las adequadamente.
Hábitos pessoais importantes durante a manipulação dos alimentos:
Para evitar a contaminação nos alimentos, além da higiene são importantes bons
hábitos durante a manipulação, como:
• Evitar falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir, assoar o nariz ou fumar;
• Usar adornos como anéis (inclusive aliança), brincos, piercings, colares e etc;
8
• Pentear-se, coçar-se, pôr os dedos no nariz, boca ou ouvido;
• Enxugar o suor com as mãos, panos, avental ou qualquer peça de roupa;
• Provar alimentos com talheres e colocá-lo novamente no alimento;
• Provar alimento com as mãos, dedos ou utensílios sujos;
• Comer, beber, mascar chiclete, chupar balas, palitar os dentes;
• Usar equipamentos ou utensílios sujos.
Também é importante usar uniforme completo, calça, camisa ou camiseta, avental
ou jaleco, sem bolso acima da cintura, protetor de cabelo e sapatos fechados e
antiderrapantes. O uniforme deve ser trocado e lavado diariamente, seu uso deve ser
apenas dentro do estabelecimento.
O uso de luvas
As luvas devem ser usadas apenas em algumas situações específicas, como:
• Luvas de borracha nitrílica de cano longo: para lavagem e desinfecção de ambientes e
utensílios.
• Luvas isolantes térmicas: utilizadas na manipulação de utensílios quentes.
• Luvas de tela metálica ou malha de aço: usadas para proteger as mãos de eventuais
acidentes com a faca ao cortar carnes e pescados.
• Luvas de plástico e descartável, na manipulação de alimentos que não sofrerão qualquer
processo de cocção, nos que já passaram por algum processo de cocção ou os alimentos
que serão consumidos crus.
No caso do uso de luvas plásticas descartáveis, deve-se trocá-las sempre que
houver mudança de atividade e, a cada troca, as mãos devem ser higienizadas. Não
devem ser usadas luvas plásticas em procedimentos que envolvam calor.
9
Higiene do ambiente, de utensílios e
equipamentos
A cozinha, os utensílios e os equipamentos devem ser mantidos limpos e bem
conservados, portanto a limpeza deve ser frequente e a desinfecção feita sempre que for
necessária.
Lembre-se que os microrganismos se multiplicam nos resíduos de alimentos que
foram deixados em utensílios, equipamentos, bancadas e cantinhos da cozinha. Antes de
iniciar o trabalho verifique se equipamentos, utensílios, bancadas, chão e paredes estão
devidamente limpos.
Os equipamentos e utensílios devem ser higienizados antes e após o uso, e nunca
devem ser colocados diretamente no chão.
Trabalhe o mais organizado possível e a cada nova etapa deve-se higienizar a pia,
bancadas, equipamentos e utensílios, para evitar a contaminação cruzada.
Higienização = Limpeza + Desinfecção: Primeiro deve-se fazer a limpeza
cuidadosamente, lavar com água, esponja limpa e detergente. Depois, a desinfecção, com
produto próprio e no tempo adequado.
Limpeza: Remoção de sujidades como terra, resíduos de alimentos e etc.
Desinfecção: É a operação de redução do número de microorganismos, por processo
físico ou químico, a um nível aceitável, ou seja, que não coloca em risco a saúde do
consumidor.
Etapas do procedimento de higienização ambiental, utensílios e equipamentos:
1. Limpeza e lavagem com água, esponja limpa e sabão ou detergente, para remoção de
sujidades.
2. Enxágüe com água corrente.
3. Após o enxágüe fazer a desinfecção com álcool a 70% ou solução clorada a 200 ppm.
Pode-se usar borrifador para esse procedimento.
10
4. Deixar secar naturalmente.
Higienização de legumes, frutas e folhas
Devem ser higienizadas sempre que forem consumidas cruas, principalmente as
que são ingeridas com a casca. As frutas que servem para fazer suco, mesmo que sem
casca, devem ser higienizadas previamente. Quando esses alimentos sofrerem algum
processo de cocção, pode-se apenas lavá-los bem para remover todas as sujidades.
Etapas de higienização:
1. Selecionar os alimentos, descartar os estragados.
2. Lavar com água potável e retirar as sujidades através de ação mecânica.
3. Desinfecção: imersão em solução clorada, entre 100ppm e 200ppm, ou conforme a
receita a seguir: Colocar 10ml, 1 (uma) colher de sopa de água sanitária* a 2,0 - 2,5% de
cloro livre, em 1 litro de água, deixar o alimento totalmente submerso por 15 a 20 minutos.
4. Enxágüe com água potável e utilize.
O Problema da Salmonela nos Ovos:
Os ovos de aves estão contaminados pelo microorganismo chamado Salmonela. A
doença que esse microorganismo provoca é considerada moderada e pode ser grave, até
fatal em crianças, idosos e adultos debilitados. Portanto, é importante tomar alguns
cuidados como:
• Depois de manipular ovos, higienizar as mãos e utensílios;
• Não consumir ovos crus ou qualquer alimento que foi preparado com ovos crus;
• Ao comprá-los, observar a casca e recusá-los se rachada ou com sujidades;
• Nunca lave os ovos e depois guarde-os na geladeira. Esse procedimento pode infectá-
los mais ainda estragá-los antes da data de validade. O melhor procedimento é borrifar
solução clorada e deixar agir por alguns segundos, momentos antes de usá-los.
11
Armazenamento sob refrigeração
Os alimentos perecíveis devem ser guardados em refrigeradores, pois algumas
bactérias, ao se multiplicarem, produzem toxinas (veneno) e algumas dessas toxinas não
são destruídas no processo de cocção. Mesmo alimentos que passaram por um processo
de cocção podem conter bactérias resistentes na forma esporulada (cápsulas protetoras
do microorganismo), que podem ser ativadas quando os alimentos ficam na faixa de
temperatura boa para a multiplicação, sendo ela de 5ºC a 60ºC. O dessalgue de carnes e
do bacalhau deve ser feito sob refrigeração e com temperatura de no máximo 10ºC. O
tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve
ultrapassar 30 minutos, por isso, deve-se separar pequenas porções do alimento a ser
preparado e guardar o restante na geladeira, até o momento de ser manipulado. Por
exemplo: para cortar várias peças de filé mignon. Deixar poucas peças em temperatura
ambiente e, assim que acabar de cortá-las, armazenar o que foi cortado no refrigerador e
retirar as outras peças e continuar o trabalho.
Todo produto guardado no refrigerador deve ser protegido com filme PVC (filme plástico),
ou em vasilhas com tampa própria, e etiquetados. A etiqueta é importante para a
identificação do produto e para saber a data de validade, portanto nela deve conter quem
foi o responsável pela manipulação, nome, data de manipulação e data de validade do
produto.
Organizando a Geladeira
O melhor seria ter uma geladeira ou congelador para cada tipo de produto. Como
isso, muitas vezes não é possível, o melhor é organizar os produtos de maneira a evitar a
contaminação de um alimento a outro.
• Os alimentos prontos para consumo devem ficar nas prateleiras superiores.
12
• Os semi-prontos nas prateleiras do meio; os produtos carneos crus devem ficar na parte
inferior e longe dos demais alimentos.
• Os ovos, diferentemente do que muitos pensam, não devem ser armazenados na porta
e sim no interior, pois na porta, com o abre e fecha constante, há variação de temperatura
e, sendo assim, a conservação fica comprometida.
• Os alimentos devem ser guardados em utensílios de no máximo 10cm. As porções
menores favorecem manter a temperatura uniforme por todo produto e um
descongelamento mais fácil e rápido.
• Todos os produtos devem ser guardados, tampados ou embalados com filme plástico ou
saco plástico próprio para alimentos. Atenção: sacolas plásticas, aquelas usadas nos
mercados, não servem para guardar alimentos dentro da geladeira.
• Não deixar a geladeira ou congelador super lotados. Deve-se existir espaço entre os
alimentos para que o ar circule de maneira adequada entre os produtos.
• Os produtos armazenados devem ser verificados diariamente, jogando fora os
deteriorados e aqueles com prazo de validade vencido.
• Antes de armazenar frutas, legumes e verduras, faça uma pré-higienização e coloque as
em embalagens adequadas.
• Antes de armazenar alimentos preparados, coloque-os em uma tigela, que será usada
para guardá-los na geladeira, e resfrie-os, em água com gelo, tampe e guarde em uma
das prateleiras.
• A limpeza deve ser feita uma vez por semana ou sempre que necessário. Usar pano
macio (descartável) com água e detergente, enxaguar com pano (descartável) e água, e
usar solução desinfetante para finalizar.
13
Armazenamento de alimentos sob refrigeração ou congelados
Temperatura Produto Tempo de Validade
Até 10ºC Ovos 10 dias
Até 10ºC Frutas, verduras, legumes Recomendação do fornecedor
Até 8ºC Leite e derivados Recomendação do fornecedor
Até 8ºC Sobremesas, frios manipulados 24 horas
Até 6ºC Sobremesas, frios manipulados 48 horas
Até 4ºC Sobremesas, frios manipulados 72 horas
Até 4ºC Carnes bovinas, suínas e aves; 72 horas
Até 4ºC Alimento pós-cocção 72 horas
Até 4ºC Peixes pós-cocção 24 horas
Até 2ºC Peixes e seus produtos crus 24 horas
0ºC a -5ºC Todos os alimentos congelados 10 dias
-5º C a -10ºC Todos os alimentos 20 dias
-10ºC a -18ºC Todos os alimentos 30 dias
Menor que -18ºC Todos os alimentos 90 dias
Temperaturas e tempos para distribuição de alimentos prontos para o consumo
Temperatura alimento quente Tempo máximo de permanência
Acima de 60ºC 6h
Abaixo de 60ºC 1h
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Temperatura alimentos frios Tempo máximo de permanência
10ºC ou menos 4h
Entre 10ºC a 21ºC 2h
Temperatura e tempo para eliminação dos microrganismos
Temperatura Tempo de permanência nessa temperatura (cocção)
74ºC 5 segundos
70ºC 2 minutos
65ºC 15 minutos
60ºC 30 minutos
55ºC 4 horas
52ºC 12 horas
50ºC ou menor Não há morte dos patógenos
15
Teoria da Panificação
Ingredientes e sua importância
Água: Necessária à mistura dos ingredientes, auxilia na formação do glúten, regula
a temperatura da massa, permite a ação do fermento e das enzimas, contribui para textura
e maciez do pão.
De importância determinante na massa, deverá ser de boa qualidade e na
temperatura em torno dos 3⁰C.
Leite: Possui cálcio, fósforo, gorduras, proteínas, lactose e vitaminas. Dessa forma,
aumenta o valor nutricional, funciona como agente fortalecedor do glúten, melhora o
sabor, ajuda a reter umidade e auxilia na formação da cor da crosta pela presença da
lactose (açúcar)
Ovo: Composto de proteínas, gorduras e vitaminas, colabora com o valor
nutricional da massa. Entre suas funções está o grande poder aerador e estrutural nas
massas de pães. Além disso, funciona como amaciante, emulsificante pela presença da
lecitina, flavorizante e corante.
Sal: Age como conservante, fortalecedor do glúten e realçador do sabor.
Gorduras: Pode ser tanto de origem animal quanto vegetal, em suas várias
formulações. Auxilia na incorporação e retenção do ar durante o processo de formação do
creme, o que resulta numa aeração adequada nas massas de bolo.
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Lubrifica as partículas de amido e proteínas, proporcionando uma maior
extensibilidade à massa. Emulsifica e retém os líquidos, aumentando a maciez e
auxiliando na conservação.
Açúcar: Alimenta o fermento, confere coloração e sabor. Quanto mais açúcar, mais
escuro o pão que carameliza ao calor do forno. Auxilia na maciez da massa e também
promove maior conservação.
Aditivo ou melhorador: Fortalece a cadeia de proteínas. É adicionado à massa
para se obter um produto de melhor qualidade neutralizando as deficiências da farinha e
aumentando o tempo de conservação do produto.
Farinha de trigo: É o componente estrutural da massa, e constitui o ingrediente
fundamental para obtenção do pão. A farinha de trigo possui as proteínas, gliadina e a
glutenina - com características funcionais únicas, capazes de formar uma rede, o glúten.
O glúten não é um componente que faz parte diretamente da formulação de produtos
de panificação. O glúten é formado quando a farinha de trigo, a água e os demais
ingredientes são misturados e sofrem a ação de um trabalho mecânico. A medida que a
água começa a interagir com as proteínas insolúveis da farinha de trigo (glutenina e
gliadina) a rede de glúten começa a ser formada. O interesse do glúten nos processos de
panificação está basicamente ligado a sua capacidade de dar extensibilidade e
consistência a massa, além de reter o gás carbônico proveniente da fermentação,
promovendo o aumento de volume desejado.
As gliadinas são proteínas de cadeia simples, extremamente pegajosas,
responsáveis pela consistência e viscosidade da massa. Apresenta pouca resistência a
extensão. As gluteninas, apresentam cadeias ramificadas, sendo responsáveis pela
extensibilidade. As quantidades destas duas proteínas no trigo são fatores determinantes
para a qualidade da rede formada no processo de panificação. Muitas vezes farinhas
pobres em proteínas precisam ser enriquecidas para assegurar a qualidade do pão.
17
Composição química da farinha
• Amido – 69 a 72%
• Proteína – 12 a 14%
• Umidade – 13 a 15%
• Açúcar – 2,5 a 2,6%
• Gordura – 1,0 a 1,2%
• Cinzas – 0,5 a 0,6%
Fermentos
Classes: Químico e biológico
Químico – (bicarbonato de sódio) – fermentação rápida. Normalmente utiliza-se o
cremor tártaro que juntamente com o bicarbonato de sódio provoca uma reação e a
liberação do CO². Normalmente é utilizado para massas moles e leves como a dos bolos.
Biológico – (saccharomyces cerevisae) – Fermentação lenta. Se alimenta dos
açúcares e libera o CO².
Fermentação
A fermentação é uma etapa de descanso da massa e seus objetivos são a
produção de gás (CO2), o desenvolvimento do glúten e a produção de sabor e aroma do
pão, devido a formação de compostos aromáticos.
O fermento (levedura) é um organismo vivo em dormência que é adicionado à
massa para promover a fermentação. O estado de dormência é mantido pela
desidratação, no caso de fermento seco, ou pela baixa temperatura, no caso do fermento
fresco prensado.
Quando o fermento é misturado a massa, as condições ficam favoráveis para sair
da dormência e se tornar ativo. Começa então a se multiplicar e realizar seu metabolismo
normal: produz gás, que expande a massa e a torna mais aerada e leve. Para o
18
desenvolvimento da levedura, açúcares da massa são consumidos e transformados em
gás carbônico (CO2) e álcool (etanol). Por este motivo é denominada fermentação
alcóolica. Os açúcares da massa podem ser provenientes da farinha, adicionados na
formulação ou produzidos pela ação de enzimas sobre o amido da farinha.
Temperaturas
Na panificação
• 3⁰C – Fermentação parada
• 12⁰C – Fermentação retardada
• 20 a 28⁰C – Temperatura ideal para desenvolvimento da levedura. A 28⁰C, com
uma umidade a 75%, a fermentação se completa entre 2 e 3 horas.
No forno
• 50⁰C – Gelatinização dos amidos
• 54⁰C – Finalização do processo
• 60⁰C – Ocorre a morte das leveduras
• 70⁰C – Desnaturação pretéica – formação de estrutura rígida
• 100 ⁰C – Evaporação da água
• 130⁰C – Caramelização dos açúcares
Tipos de fermentação:
• Alcoólica – Aeróbica - Queima dos açúcares, liberação do álcool e produção de
CO².
• Acética – Aeróbica - Produção de álcool, liberação do ácido acético e do CO²
• Lática – Anaeróbica – Produção de lactose, lactoglucose e CO²
• Butírica - Anaeróbica - Este processo foi descoberto por Louis Pasteur em1861.
Ocorre a partir da lactose ou do ácido láctico com a formação do ácido butírico e
gás. A fermentação butírica é a conversão dos carboidratos em ácido butírico por
19
ação de bactérias da espécie Clostridium butyricum na ausência de oxigênio e é
responsável por odores pútridos e desagradáveis.
Processos de produção
Pesagem dos ingredientes - Deverão estar corretamente balanceados
Mistura da massa – homogeneizar os ingredientes.
Sovagem – distribuição do glúten
Descanso – Importante para estabilização da cadeia de glúten
Divisão da massa – pesagem para padronização
Modelagem – retenção do co² e estética
Fermentação – respeitar o tempo necessário para o crescimento
Incisão – em pães com casca, para liberação do co² em excesso.
Cocção - 50ºC – Gelatinização dos amidos
53ºC – Morte do fermento
80ºC – Fim do processo de gelatinização
100ºC – Evaporação da água
130ºC – Caramelização dos açúcares – internamente será 98ºC
Balanceamento de receitas
Balancear significa determinar as quantidades de cada ingrediente na receita.
O balanceamento tem por finalidade
1. controle de qualidade
2. redução de desperdícios
20
3. segurança na execução dos processos
4. A padronização do produto
5. Normatização e geração de registros
6. Controle de estoque
7. Administração financeira do negócio.
8. Facilitador na solução dos imprevistos
O princípio do balanceamento consiste em estabelecer uma medida padrão em
percentuais para desenvolvimento de receitas. A partir da adoção desse método qualquer
receita é passível de ser executada mantendo a padronização do produto final. Exemplo
na panificação:
Para este balanceamento, toma-se por base a farinha de trigo que é o ingrediente
de maior quantidade. Esse item representará 100% da receita. A partir daí, de acordo com
as demais quantidades, é estabelecido o percentual dos demais itens, padronizando a
preparação. Dessa forma, se forem trabalhados 100 kg ou apenas 1 kg de farinha, cada
ingrediente representará o mesmo percentual.
Esta receita então ficará da seguinte forma:
Pão Francês
Ingredientes % Peso Peso Processo de produção
Farinha de
trigo
100
Água 65
Fermento 4
Sal 2
Melhorador 1,5
21
Formulações
Pão Francês
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo
100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a banha;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em blocos;
• Descansar;
• Dividir em peças no tamanho
desejado;
• Modelar as massas;
• Acondicionar em esteiras;
• Fermentar;
• Cortar pestana;
• Assar.
Sal 1,7
Açúcar 0,5
Banha 1,3
Melhorador 1,0
Fermento fresco 3,0
Água + ou - 59,4
Total 166,9
22
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÕES
23
Baguete
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a banha;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir em peças no tamanho
desejado;
• Modelar as massas;
• Descansar;
• Alongar;
• Acondicionar em esteiras;
• Fermentar;
• Cortar pestana;
• Assar.
Sal 1,7
Banha 1,5
Fermento Fresco 2,5
Melhorador 1,3
Água + ou - 59,9
Total 166,9
24
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
25
Pão de Cachorro Quente
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a margarina;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em blocos;
• Descansar;
• Dividir em peças no tamanho
desejado;
• Modelar as massas e alongar
manualmente até o tamanho
desejado;
• Acondicionar em assadeiras;
• Fermentar;
• Assar.
Sal 1,6
Açúcar 9,9
Leite em pó 2,9
Margarina 7,9
Melhorador 1,1
Fermento Fresco 4,9
Água + ou - 54,8
Total 183,2
26
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
27
Pão de Hambúrguer
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a margarina;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em blocos;
• Descansar;
• Dividir em peças no tamanho
desejado;
• Bolear;
• Acondicionar em assadeiras
pressionando levemente as peças;
• Fermentar;
• Assar.
Opcional: Pode-se colocar gergelim em
um prato e borrifar água sobre as
massas boleadas e passar no gergelim.
Sal 1,6
Açúcar 9,9
Leite em pó 2,9
Margarina 7,9
Melhorador 1,1
Fermento Fresco 4,9
Água + ou - 54,8
Total 183,2
28
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
29
Pão de Forma
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em peças;
• Descansar;
• Modelar
• Acondicionar em formas;
• Fermentar.
• Assar.
Opcional: caso queira fazer pão de
forma quadrado, na metade da
fermentação as formas devem ser
fechadas com suas respectivas tampas.
Sal 1,8
Açúcar 4,9
Melhorador 1,2
Leite em pó 1,9
Fermento Fresco 3,0
Margarina 3,0
Água + ou - 59,6
Total 175,4
30
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
31
Pão Integral
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 50 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a margarina;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em peças;
• Descansar;
• Modelar
• Acondicionar em formas;
• Fermentar.
• Assar.
Farinha Integral 50
Sal 2
Açúcar 4
Melhorador 1
Margarina 4
Fermento Fresco 5
Água + ou - 66
Total 181
32
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
33
Pão de Leite
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a margarina e os ovos;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em blocos;
• Descansar;
• Dividir em peças no tamanho
desejado;
• Modelar;
• Acondicionar em assadeiras;
• Efetuar corte decorative;
• Fermentar;
• Assar;
• Decorar.
Sal 1,7
Açúcar 12,8
Leite em Pó 3,9
Ovos 5,0
Melhorador 1,1
Fermento Fresco 6,0
Água + ou - 55,7
Total 186,2
34
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
35
Pão 3 Cereais
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 77,7 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a massa fermentada e
a margarina;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em peças;
• Descansar;
• Modelar;
• Aplicar cobertura;
• Acondicionar em formas;
• Fermentar;
• Assar;
Farinha de
Centeio
22,3
Fubá 4,6
Sal 1,5
Melhorador 1,1
Margarina 3,7
Massa
Fermentada
11,1
Melhorador 9,3
Fermento Fresco 2,0
Água + ou - 51,9
Total 185,2
36
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
37
Pão de Banha
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a banha;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir a massa em peças;
• Descansar;
• Dividir em peças no tamanho
desejado;
• Modelar;
• Acondicionar em assadeira;
• Fermentar;
• Assar;
Sal 1,8
Ovos 7,9
Leite em Pó 2
Banha 7,9
Melhorador 1,3
Fermento Fresco 4
Água + ou - 55
Total 179,9
38
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
39
Pão Sovado
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes da esponja;
• Fermentar a esponja.
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a esponja e a
margarina;
• Adicionar o restante da água;
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Laminar a massa;
• Enrolar;
• Dividir em peças;
• Modelar;
• Acondicionar em assadeira;
• Fermentar;
• Fazer corte decorativo;
• Assar.
Sal 1,8
Açúcar 15,2
Melhorador 1,2
Margarina 9,6
Fermento Fresco 6
Gemas 9,6
Água + ou - 50
Leite em Pó 9,6
Total 203
40
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
41
Pão de batata
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar o purê de batatas;
• Acrescentar a margarina e os ovos;
• Adicionar o restante da água, se
necessário;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco.
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Descansar;
• Dividir em peças;
• Modelar;
• Acondicionar em assadeira;
• Pincelar
• Fermentar;
• Assar.
Sal 1,9
Açúcar 14,9
Ovos 9,9
Purê de Batatas 40,2
Leite em Pó 4,1
Margarina 8,1
Melhorador 1,0
Fermento Fresco 7,0
Água + ou - 19,9
Total 207,0
42
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
43
Pão Doce
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar parte da água
gradualmente;
• Acrescentar a margarina e os ovos;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco.
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Descansar;
• Dividir em peças;
• Modelar;
• Acondicionar em assadeira;
• Pincelar;
• Fermentar;
• Aplicar cobertura;
• Assar;
• Decorar.
Sal 1,2
Açúcar 20,4
Leite em Pó 4,1
Ovos 15,9
Margarina 8,2
Melhorador 1,2
Fermento Fresco 8,2
Água + ou - 44,9
Total 204,1
44
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÔES
45
Pão de Coco
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar gradualmente parte da
água misturada com o leite de coco
e a essência;
• Acrescentar a margarina;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco.
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Descansar;
• Dividir em peças;
• Modelar;
• Acondicionar em assadeiras;
• Na metade da fermentação,
pincelar a superfície dos pães com
ovos e polvilhar com coco ralado e
açúcar;
• Finalizar a fermentação;
• Assar;
Sal 1,4
Açúcar 15,0
Leite em Pó 4,0
Margarina 4,4
Melhorador 1,2
Leite de Coco 9,9
Essência de
Coco
0,4
Fermento Fresco 6,9
Água + ou - 54,9
Total 198,0
46
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÕES
47
Broa de Fubá
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Farinha de Trigo 77 • Pesar os ingredientes;
• Misturar os ingredientes secos na
masseira (1º velocidade);
• Adicionar gradualmente parte da
água;
• Acrescentar a margarina e os ovos;
• Adicionar o restante da água;
• Acrescentar o fermento biológico
fresco.
• Cilindrar a massa até formação da
rede de glúten (2º velocidade);
• Retirar a massa da masseira;
• Dividir em peças;
• Modelar;
• Aplicar cobertura;
• Acondicionar em assadeiras;
• Efetuar cortes decorativos na
metade da fermentação;
• Finalizar a fermentação;
• Assar.
Fubá 23
Sal 1,2
Açúcar 11,6
Erva Doce 0,4
Margarina 7,7
Fermento Fresco 5,5
Melhorador 1,1
Leite em Pó 2,3
Gemas 3,9
Água + ou - 42,4
Total 176,1
48
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÕES
49
Pão de Queijo
Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção
Queijo Meia Cura 100 • Ralar ou moer o queijo e reservar;
• Aquecer a gordura com o leite e
escaldar o polvilho;
• Acrescentar o queijo, os ovos e o
sal e bater com o batedor raquete
em 3º velocidade;
• Modelar;
• Colocar em assadeira levemente
untada;
• Assar a 200ºC por + ou- 20 min.
Observações:
• Pode passar as bolinhas de pão de
queijo em queijo ralado antes de
assar;
• Rechear é opcional;
• Pode-se congelar a massa ou os
pães modelados;
• Podes acrescentar ervas
aromáticas à massa como orégano,
cebolinha, salsa, cebola
desidratada entre outras.
Polvilho Azedo 79,5
Polvilho Doce 20,2
Ovos 25,8
Margarina 19,9
Leite em Pó 49,9
Sal 1,5
Total 296,7
50
Equipamentos e utensílios
Controle de processo
Tempo
(minutos)
Peso
(gramas)
Informações adicionais
TM - Massa: Temperatura do forno ºC:
TC - Peça crua: Tipo de assadeira:
TD - Unidades: Tamanho da assadeira:
TF - Peça Assada: Pães por assadeira:
TA -
Legenda:
TM = Tempo de mistura
TC = Tempo de cilindragem
TD = Tempo de descanso
TF = Tempo de fermentação
TA = Tempo de assamento
ANOTAÇÕES
51
Referências
ABERC. Manual ABERC de práticas de elaboração e serviços de refeições para a
coletividade. 4. ed. 1998. 120 p.
AKUTSU, Rita de Cássia et al. Adequação das boas práticas de fabricação em serviços
de alimentação. Revista de Nutrição, maio/jun., 2005.
ANDRADE, N. J. Higiene na indústria de alimentos. 1 ed. São Paulo: Editora Varela,
2008.
ANVISA, Portaria CVS nº 06 de 1999: Regulamento técnico sobre os parâmetros e
critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos.
Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo.
ARAÚJO, Wilma M., MONTEBELLO, Nancy di Pilla. BOTELHO, Raquel B. A. BORGO,
Luiz Antônio. Alquimia dos alimentos. 3ª edição. Brasília: Editora SENAC-DF, 2015.
BERTINET, Richard. Pães: deliciosos, simples e contemporâneos. Barueri: MarcoZero,
2013.
BRASIL. Resoluão RDC nº275 de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o regulamento
técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos
estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos e a lista de
verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/
industrializadores de alimentos. D.O.U.- Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23
de outubro de 2003.
BRETHERTON, Caroline. Pães e outras delícias : passo a passo. São Paulo: Publifolha,
2015.
HADJIANDREOU, Emmanuel. Pães: receitas passo a passo de pães doces e salgados,
focaccias, pizzas e outros. São Paulo: Publifolha, 2013.
KALANTY, Michael. Como assar pães: as cinco famílias de pães. 2º edição revista e
ampliada. São Paulo: Editora SENAC, 2015.
PADARIA 2000. Receitas de ouro – Volume 2, pães, bolos, tortas, doces, sobremesas,
biscoitos, bolachas, petit fours, salgados, miudezas, etc... São Paulo: Padaria 2000, 2011.
SEBESS, Paulo. Técnicas de padaria profissional. 2º edição ampliada. São Paulo:
SENAC Editoras, 2014.
SEBRAE. Painel de Mercado da Panificação e Confeitaria. São Paulo: SEBRAE, 2015
52
SENAI-SP. Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira. Panificação - Formulações. 5
ed. São Paulo, 2013.
SUAS, Michel. Panificação e Viennoiserie: abordagem profissional. São Paulo: Cegage
Learning, 2012.
WOLKE. Robert L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência na cozinha (inclui
receitas). Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

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  • 1. 1 CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA PANIFICAÇÃO Nível: Básico Organização: Profa. Ana Lúcia Cunha Prof. Kleber de Oliveira da Silva 2016
  • 2. 2 Sumário Higiene e Manipulação de Alimentos............................................................................3 Doenças transmitidas por alimentos (DTA's)............................................................................................. 3 Higiene pessoal ......................................................................................................................................... 7 Higiene do ambiente, de utensílios e equipamentos ................................................................................ 9 Higienização de legumes, frutas e folhas................................................................................................. 10 Armazenamento sob refrigeração........................................................................................................... 11 Organizando a Geladeira......................................................................................................................... 11 Teoria da Panificação...................................................................................................15 Ingredientes e sua importância ............................................................................................................... 15 Processos de produção............................................................................................................................ 19 Balanceamento de receitas ..................................................................................................................... 19 Formulações.................................................................................................................21 Pão Francês ............................................................................................................................................. 21 Baguete ................................................................................................................................................... 23 Pão de Cachorro Quente ......................................................................................................................... 25 Pão de Hambúrguer ................................................................................................................................ 27 Pão de Forma .......................................................................................................................................... 29 Pão Integral ............................................................................................................................................. 31 Pão de Leite............................................................................................................................................. 33 Pão 3 Cereais........................................................................................................................................... 35 Pão de Banha........................................................................................................................................... 37 Pão Sovado.............................................................................................................................................. 39 Pão de batata .......................................................................................................................................... 41 Pão Doce ................................................................................................................................................. 43 Pão de Coco............................................................................................................................................. 45 Broa de Fubá ........................................................................................................................................... 47 Pão de Queijo.......................................................................................................................................... 49 Referências...................................................................................................................51
  • 3. 3 Higiene e Manipulação de Alimentos É de responsabilidade daqueles que trabalham com alimentação, promover a produção de alimentos seguros, lembrando sempre que o alimento deve ser fonte de nutrientes necessários para manter a saúde do homem, portanto, não deve causar-lhe doenças. Doenças transmitidas por alimentos (DTA's) São causadas pela ingestão de alimentos contaminados com microrganismos, substâncias químicas ou objetos danosos à saúde. Geralmente essas doenças possuem um curto período de incubação e manifestação gastrintestinal como diarréia, náuseas, vômitos e dor abdominal, acompanhada ou não de febre e dor de cabeça. Os indivíduos que consomem um alimento contaminado, nem sempre apresentam os mesmos sintomas. Em crianças, idosos e indivíduos com saúde debilitada, as complicações podem ser graves e, às vezes, fatais. Intoxicação Química: é o quadro clínico causado pela ingestão de substâncias químicas nos alimentos, como agrotóxicos, pesticidas, raticidas, metais pesados, plantas tóxicas, antibióticos e hormônios dados a animais, etc. Existem duas DTA´s de origem biológica: Intoxicações: é quando há ingestão de toxina bacteriana formada no alimento, em decorrência da multiplicação de bactérias como: Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum e Bacillus cereus e etc. Infecções: é quando há ingestão de bactérias que se multiplicaram no trato gastrintestinal, produzindo sua toxina, como: Salmonella sp., Shigella sp., Escherichia coli patogênica, Vibrios patogênicos e etc.
  • 4. 4 Toxinfecção alimentar: pode ser tanto uma intoxicação como uma infecção. É usada para designar um quadro gastroentérico, causado por algum microrganismo patogênico, que foi ingerido com o alimento. Contaminação de Alimentos: É a presença de qualquer matéria estranha que não pertença ao alimento. Tipos de contaminação: • Física: partículas indesejadas como terra, pedra, cabelo, fecho metálico e etc. • Química: substâncias químicas como agrotóxicos, detergentes, desinfetantes, inseticidas, conservantes acima do recomendado e etc. • Biológicas: por microrganismos como bactérias, vírus, fungos, protozoários. Tipos de Microrganismos São seres vivos invisíveis aos olhos do homem. Encontram-se no ar, na terra, na água, nas pessoas, nos animais, nos utensílios e no próprio alimento, ou seja, em todo lugar. Podem ser: • Patógenos: são os que causam doenças, sem alteração de cor e sabor do alimento. • Deteriorantes: são os que estragam os alimentos, mudando a cor, cheiro e sabor, dos alimentos, podem ou não causar doenças. • Úteis: utilizados para a produção de vinhos, iogurtes, cervejas, pão e etc. Bactérias: Possuem vida própria e preferem ambientes úmidos, alimentos com bom teor de água, embora algumas espécies se desenvolvem em alimentos mais secos. Preferem os alimentos ricos em proteínas como as carnes, aves, peixes, ovos, leite.
  • 5. 5 Algumas bactérias quando se multiplicam produzem toxinas, que são substâncias de efeito tóxico ao homem. Fungos: São os bolores e leveduras. Possuem vida própria e se multiplicam em alimentos mais secos, frescos e com mais quantidade de açúcar como os pães, frutas e doces. Alguns fungos produzem toxinas alergênicas ou cancerígenas. Vírus: Não possuem vida própria, portanto só crescem dentro da célula do organismo do animal ou do homem. Não há desenvolvimento desses microrganismos nos alimentos. Podem ser adquiridos através da ingestão de água, leite, alimentos contaminados e junto a pessoas doentes, através do contato direto ou de alimentos e utensílios manipulados por eles. Os vírus são responsáveis por doenças como hepatite, sarampo, rubéola, tuberculose, etc. Parasitas: Não possuem vida própria, precisam do organismo do homem ou do animal para se desenvolverem. Não há desenvolvimento desses microrganismos nos alimentos, mas podem ser adquiridos na água e alimentos contaminados. Aspectos que favorecem a multiplicação dos Microrganismo A multiplicação dos microrganismos é facilitada por condições favoráveis, como: Água: quanto mais água o alimento possui, maior é a multiplicação dos microrganismos. Por isso, alimentos como peixe, carne bovina, suína e aves duram menos do que alimentos como pães, farinhas e doces, que são alimentos com menos água. Tempo: os microrganismos precisam de tempo para se multiplicarem. As bactérias precisam apenas de 20 minutos para se multiplicarem, portanto, em pouco tempo, o alimento contaminado pode ter uma quantidade grande de bactérias, suficientes para causar uma doença. Acidez: os alimentos com baixa acidez como manga, milho, palmito, melancia, mamão, entre outros, favorecem a multiplicação dos microrganismos. Já nos alimentos muito ácidos, como a maioria das frutas, a multiplicação é dificultada.
  • 6. 6 Nutrientes: os microrganismos precisam de alimentos com proteínas e carboidratos. Por isso, em alimentos ricos em proteínas como ovos, carnes, leite e seus derivados, a multiplicação de bactérias é facilitada. Ar: Os microrganismos podem precisar ou não de ar para se multiplicar, porém, diferentemente dos homens, elas podem se multiplicar também na ausência de oxigênio em produtos embalados a vácuo. Temperatura: A faixa de temperatura de 5ºC a 60ºC favorece a multiplicação dos microrganismos. Em temperatura abaixo de 5ºC as bactérias ficam inativas e acima de 50ºC as bactérias começam a morrer. Transmissão dos microrganismos para os alimentos geralmente é feita pelo próprio homem direta ou indiretamente, quando doente ou sendo um portador. Transmissão direta: é feita pelo próprio homem, diretamente através de: fezes, urina, suor, nariz, boca, saliva, mãos e secreções de ferimentos. Transmissão indireta: é feita através de material humano como: fezes, urina, escarro, etc., porém é levado ao alimento por moscas, baratas, ratos e etc., que posam nesse material e depois, com suas patas contaminadas, levam para os alimentos, utensílios, equipamentos, chão, parede, bancadas e etc. Contaminação Cruzada Ocorre quando um microrganismo é transferido de um alimento, cozido ou cru, para outro, pode ser através de utensílios, equipamentos e pelo próprio manipulador. Exemplos: • Cortar os alimentos crus e com a mesma faca, sem antes higienizá-la adequadamente, cortar um alimento cozido. • Usar equipamentos para processar alimentos crus e, sem a devida higienização, usá-lo para o processamento de alimentos cozidos.
  • 7. 7 • Manipular frango cru e depois, sem a adequada higienização das mãos e de utensílios, manipular carnes cruas ou cozidas. Cuidados na produção de alimentos: Vários procedimentos influenciam na qualidade final do produto, porém, higiene é fundamental para garantir alimentos seguros. Higiene pessoal No corpo humano há vários microrganismos. Todos nós trazemos na boca, nariz, orelhas, cabelos e sobre a pele, bactérias que causam doenças. Para manter a saúde é necessário ter uma boa higiene pessoal. Para os manipuladores de alimentos isso é essencial, além de manter sua saúde, evita-se a contaminação dos alimentos. Para tanto deve-se: • tomar banho, e os homens devem fazer a barba, diariamente; • após o banho usar toalha limpa e lavada com frequência; • lavar os cabelos frequentemente e mantê-los presos e protegidos; • escovar os dentes após cada refeição; • manter as unhas curtas, aparadas, limpas e sem esmalte ou base; • manter o rosto sempre bem lavado e sem maquiagem, nem mesmo batom; • usar desodorante diariamente, com pouco ou sem perfume; • lavar as mãos e higienizá-las adequadamente. Hábitos pessoais importantes durante a manipulação dos alimentos: Para evitar a contaminação nos alimentos, além da higiene são importantes bons hábitos durante a manipulação, como: • Evitar falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir, assoar o nariz ou fumar; • Usar adornos como anéis (inclusive aliança), brincos, piercings, colares e etc;
  • 8. 8 • Pentear-se, coçar-se, pôr os dedos no nariz, boca ou ouvido; • Enxugar o suor com as mãos, panos, avental ou qualquer peça de roupa; • Provar alimentos com talheres e colocá-lo novamente no alimento; • Provar alimento com as mãos, dedos ou utensílios sujos; • Comer, beber, mascar chiclete, chupar balas, palitar os dentes; • Usar equipamentos ou utensílios sujos. Também é importante usar uniforme completo, calça, camisa ou camiseta, avental ou jaleco, sem bolso acima da cintura, protetor de cabelo e sapatos fechados e antiderrapantes. O uniforme deve ser trocado e lavado diariamente, seu uso deve ser apenas dentro do estabelecimento. O uso de luvas As luvas devem ser usadas apenas em algumas situações específicas, como: • Luvas de borracha nitrílica de cano longo: para lavagem e desinfecção de ambientes e utensílios. • Luvas isolantes térmicas: utilizadas na manipulação de utensílios quentes. • Luvas de tela metálica ou malha de aço: usadas para proteger as mãos de eventuais acidentes com a faca ao cortar carnes e pescados. • Luvas de plástico e descartável, na manipulação de alimentos que não sofrerão qualquer processo de cocção, nos que já passaram por algum processo de cocção ou os alimentos que serão consumidos crus. No caso do uso de luvas plásticas descartáveis, deve-se trocá-las sempre que houver mudança de atividade e, a cada troca, as mãos devem ser higienizadas. Não devem ser usadas luvas plásticas em procedimentos que envolvam calor.
  • 9. 9 Higiene do ambiente, de utensílios e equipamentos A cozinha, os utensílios e os equipamentos devem ser mantidos limpos e bem conservados, portanto a limpeza deve ser frequente e a desinfecção feita sempre que for necessária. Lembre-se que os microrganismos se multiplicam nos resíduos de alimentos que foram deixados em utensílios, equipamentos, bancadas e cantinhos da cozinha. Antes de iniciar o trabalho verifique se equipamentos, utensílios, bancadas, chão e paredes estão devidamente limpos. Os equipamentos e utensílios devem ser higienizados antes e após o uso, e nunca devem ser colocados diretamente no chão. Trabalhe o mais organizado possível e a cada nova etapa deve-se higienizar a pia, bancadas, equipamentos e utensílios, para evitar a contaminação cruzada. Higienização = Limpeza + Desinfecção: Primeiro deve-se fazer a limpeza cuidadosamente, lavar com água, esponja limpa e detergente. Depois, a desinfecção, com produto próprio e no tempo adequado. Limpeza: Remoção de sujidades como terra, resíduos de alimentos e etc. Desinfecção: É a operação de redução do número de microorganismos, por processo físico ou químico, a um nível aceitável, ou seja, que não coloca em risco a saúde do consumidor. Etapas do procedimento de higienização ambiental, utensílios e equipamentos: 1. Limpeza e lavagem com água, esponja limpa e sabão ou detergente, para remoção de sujidades. 2. Enxágüe com água corrente. 3. Após o enxágüe fazer a desinfecção com álcool a 70% ou solução clorada a 200 ppm. Pode-se usar borrifador para esse procedimento.
  • 10. 10 4. Deixar secar naturalmente. Higienização de legumes, frutas e folhas Devem ser higienizadas sempre que forem consumidas cruas, principalmente as que são ingeridas com a casca. As frutas que servem para fazer suco, mesmo que sem casca, devem ser higienizadas previamente. Quando esses alimentos sofrerem algum processo de cocção, pode-se apenas lavá-los bem para remover todas as sujidades. Etapas de higienização: 1. Selecionar os alimentos, descartar os estragados. 2. Lavar com água potável e retirar as sujidades através de ação mecânica. 3. Desinfecção: imersão em solução clorada, entre 100ppm e 200ppm, ou conforme a receita a seguir: Colocar 10ml, 1 (uma) colher de sopa de água sanitária* a 2,0 - 2,5% de cloro livre, em 1 litro de água, deixar o alimento totalmente submerso por 15 a 20 minutos. 4. Enxágüe com água potável e utilize. O Problema da Salmonela nos Ovos: Os ovos de aves estão contaminados pelo microorganismo chamado Salmonela. A doença que esse microorganismo provoca é considerada moderada e pode ser grave, até fatal em crianças, idosos e adultos debilitados. Portanto, é importante tomar alguns cuidados como: • Depois de manipular ovos, higienizar as mãos e utensílios; • Não consumir ovos crus ou qualquer alimento que foi preparado com ovos crus; • Ao comprá-los, observar a casca e recusá-los se rachada ou com sujidades; • Nunca lave os ovos e depois guarde-os na geladeira. Esse procedimento pode infectá- los mais ainda estragá-los antes da data de validade. O melhor procedimento é borrifar solução clorada e deixar agir por alguns segundos, momentos antes de usá-los.
  • 11. 11 Armazenamento sob refrigeração Os alimentos perecíveis devem ser guardados em refrigeradores, pois algumas bactérias, ao se multiplicarem, produzem toxinas (veneno) e algumas dessas toxinas não são destruídas no processo de cocção. Mesmo alimentos que passaram por um processo de cocção podem conter bactérias resistentes na forma esporulada (cápsulas protetoras do microorganismo), que podem ser ativadas quando os alimentos ficam na faixa de temperatura boa para a multiplicação, sendo ela de 5ºC a 60ºC. O dessalgue de carnes e do bacalhau deve ser feito sob refrigeração e com temperatura de no máximo 10ºC. O tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve ultrapassar 30 minutos, por isso, deve-se separar pequenas porções do alimento a ser preparado e guardar o restante na geladeira, até o momento de ser manipulado. Por exemplo: para cortar várias peças de filé mignon. Deixar poucas peças em temperatura ambiente e, assim que acabar de cortá-las, armazenar o que foi cortado no refrigerador e retirar as outras peças e continuar o trabalho. Todo produto guardado no refrigerador deve ser protegido com filme PVC (filme plástico), ou em vasilhas com tampa própria, e etiquetados. A etiqueta é importante para a identificação do produto e para saber a data de validade, portanto nela deve conter quem foi o responsável pela manipulação, nome, data de manipulação e data de validade do produto. Organizando a Geladeira O melhor seria ter uma geladeira ou congelador para cada tipo de produto. Como isso, muitas vezes não é possível, o melhor é organizar os produtos de maneira a evitar a contaminação de um alimento a outro. • Os alimentos prontos para consumo devem ficar nas prateleiras superiores.
  • 12. 12 • Os semi-prontos nas prateleiras do meio; os produtos carneos crus devem ficar na parte inferior e longe dos demais alimentos. • Os ovos, diferentemente do que muitos pensam, não devem ser armazenados na porta e sim no interior, pois na porta, com o abre e fecha constante, há variação de temperatura e, sendo assim, a conservação fica comprometida. • Os alimentos devem ser guardados em utensílios de no máximo 10cm. As porções menores favorecem manter a temperatura uniforme por todo produto e um descongelamento mais fácil e rápido. • Todos os produtos devem ser guardados, tampados ou embalados com filme plástico ou saco plástico próprio para alimentos. Atenção: sacolas plásticas, aquelas usadas nos mercados, não servem para guardar alimentos dentro da geladeira. • Não deixar a geladeira ou congelador super lotados. Deve-se existir espaço entre os alimentos para que o ar circule de maneira adequada entre os produtos. • Os produtos armazenados devem ser verificados diariamente, jogando fora os deteriorados e aqueles com prazo de validade vencido. • Antes de armazenar frutas, legumes e verduras, faça uma pré-higienização e coloque as em embalagens adequadas. • Antes de armazenar alimentos preparados, coloque-os em uma tigela, que será usada para guardá-los na geladeira, e resfrie-os, em água com gelo, tampe e guarde em uma das prateleiras. • A limpeza deve ser feita uma vez por semana ou sempre que necessário. Usar pano macio (descartável) com água e detergente, enxaguar com pano (descartável) e água, e usar solução desinfetante para finalizar.
  • 13. 13 Armazenamento de alimentos sob refrigeração ou congelados Temperatura Produto Tempo de Validade Até 10ºC Ovos 10 dias Até 10ºC Frutas, verduras, legumes Recomendação do fornecedor Até 8ºC Leite e derivados Recomendação do fornecedor Até 8ºC Sobremesas, frios manipulados 24 horas Até 6ºC Sobremesas, frios manipulados 48 horas Até 4ºC Sobremesas, frios manipulados 72 horas Até 4ºC Carnes bovinas, suínas e aves; 72 horas Até 4ºC Alimento pós-cocção 72 horas Até 4ºC Peixes pós-cocção 24 horas Até 2ºC Peixes e seus produtos crus 24 horas 0ºC a -5ºC Todos os alimentos congelados 10 dias -5º C a -10ºC Todos os alimentos 20 dias -10ºC a -18ºC Todos os alimentos 30 dias Menor que -18ºC Todos os alimentos 90 dias Temperaturas e tempos para distribuição de alimentos prontos para o consumo Temperatura alimento quente Tempo máximo de permanência Acima de 60ºC 6h Abaixo de 60ºC 1h
  • 14. 14 Temperatura alimentos frios Tempo máximo de permanência 10ºC ou menos 4h Entre 10ºC a 21ºC 2h Temperatura e tempo para eliminação dos microrganismos Temperatura Tempo de permanência nessa temperatura (cocção) 74ºC 5 segundos 70ºC 2 minutos 65ºC 15 minutos 60ºC 30 minutos 55ºC 4 horas 52ºC 12 horas 50ºC ou menor Não há morte dos patógenos
  • 15. 15 Teoria da Panificação Ingredientes e sua importância Água: Necessária à mistura dos ingredientes, auxilia na formação do glúten, regula a temperatura da massa, permite a ação do fermento e das enzimas, contribui para textura e maciez do pão. De importância determinante na massa, deverá ser de boa qualidade e na temperatura em torno dos 3⁰C. Leite: Possui cálcio, fósforo, gorduras, proteínas, lactose e vitaminas. Dessa forma, aumenta o valor nutricional, funciona como agente fortalecedor do glúten, melhora o sabor, ajuda a reter umidade e auxilia na formação da cor da crosta pela presença da lactose (açúcar) Ovo: Composto de proteínas, gorduras e vitaminas, colabora com o valor nutricional da massa. Entre suas funções está o grande poder aerador e estrutural nas massas de pães. Além disso, funciona como amaciante, emulsificante pela presença da lecitina, flavorizante e corante. Sal: Age como conservante, fortalecedor do glúten e realçador do sabor. Gorduras: Pode ser tanto de origem animal quanto vegetal, em suas várias formulações. Auxilia na incorporação e retenção do ar durante o processo de formação do creme, o que resulta numa aeração adequada nas massas de bolo.
  • 16. 16 Lubrifica as partículas de amido e proteínas, proporcionando uma maior extensibilidade à massa. Emulsifica e retém os líquidos, aumentando a maciez e auxiliando na conservação. Açúcar: Alimenta o fermento, confere coloração e sabor. Quanto mais açúcar, mais escuro o pão que carameliza ao calor do forno. Auxilia na maciez da massa e também promove maior conservação. Aditivo ou melhorador: Fortalece a cadeia de proteínas. É adicionado à massa para se obter um produto de melhor qualidade neutralizando as deficiências da farinha e aumentando o tempo de conservação do produto. Farinha de trigo: É o componente estrutural da massa, e constitui o ingrediente fundamental para obtenção do pão. A farinha de trigo possui as proteínas, gliadina e a glutenina - com características funcionais únicas, capazes de formar uma rede, o glúten. O glúten não é um componente que faz parte diretamente da formulação de produtos de panificação. O glúten é formado quando a farinha de trigo, a água e os demais ingredientes são misturados e sofrem a ação de um trabalho mecânico. A medida que a água começa a interagir com as proteínas insolúveis da farinha de trigo (glutenina e gliadina) a rede de glúten começa a ser formada. O interesse do glúten nos processos de panificação está basicamente ligado a sua capacidade de dar extensibilidade e consistência a massa, além de reter o gás carbônico proveniente da fermentação, promovendo o aumento de volume desejado. As gliadinas são proteínas de cadeia simples, extremamente pegajosas, responsáveis pela consistência e viscosidade da massa. Apresenta pouca resistência a extensão. As gluteninas, apresentam cadeias ramificadas, sendo responsáveis pela extensibilidade. As quantidades destas duas proteínas no trigo são fatores determinantes para a qualidade da rede formada no processo de panificação. Muitas vezes farinhas pobres em proteínas precisam ser enriquecidas para assegurar a qualidade do pão.
  • 17. 17 Composição química da farinha • Amido – 69 a 72% • Proteína – 12 a 14% • Umidade – 13 a 15% • Açúcar – 2,5 a 2,6% • Gordura – 1,0 a 1,2% • Cinzas – 0,5 a 0,6% Fermentos Classes: Químico e biológico Químico – (bicarbonato de sódio) – fermentação rápida. Normalmente utiliza-se o cremor tártaro que juntamente com o bicarbonato de sódio provoca uma reação e a liberação do CO². Normalmente é utilizado para massas moles e leves como a dos bolos. Biológico – (saccharomyces cerevisae) – Fermentação lenta. Se alimenta dos açúcares e libera o CO². Fermentação A fermentação é uma etapa de descanso da massa e seus objetivos são a produção de gás (CO2), o desenvolvimento do glúten e a produção de sabor e aroma do pão, devido a formação de compostos aromáticos. O fermento (levedura) é um organismo vivo em dormência que é adicionado à massa para promover a fermentação. O estado de dormência é mantido pela desidratação, no caso de fermento seco, ou pela baixa temperatura, no caso do fermento fresco prensado. Quando o fermento é misturado a massa, as condições ficam favoráveis para sair da dormência e se tornar ativo. Começa então a se multiplicar e realizar seu metabolismo normal: produz gás, que expande a massa e a torna mais aerada e leve. Para o
  • 18. 18 desenvolvimento da levedura, açúcares da massa são consumidos e transformados em gás carbônico (CO2) e álcool (etanol). Por este motivo é denominada fermentação alcóolica. Os açúcares da massa podem ser provenientes da farinha, adicionados na formulação ou produzidos pela ação de enzimas sobre o amido da farinha. Temperaturas Na panificação • 3⁰C – Fermentação parada • 12⁰C – Fermentação retardada • 20 a 28⁰C – Temperatura ideal para desenvolvimento da levedura. A 28⁰C, com uma umidade a 75%, a fermentação se completa entre 2 e 3 horas. No forno • 50⁰C – Gelatinização dos amidos • 54⁰C – Finalização do processo • 60⁰C – Ocorre a morte das leveduras • 70⁰C – Desnaturação pretéica – formação de estrutura rígida • 100 ⁰C – Evaporação da água • 130⁰C – Caramelização dos açúcares Tipos de fermentação: • Alcoólica – Aeróbica - Queima dos açúcares, liberação do álcool e produção de CO². • Acética – Aeróbica - Produção de álcool, liberação do ácido acético e do CO² • Lática – Anaeróbica – Produção de lactose, lactoglucose e CO² • Butírica - Anaeróbica - Este processo foi descoberto por Louis Pasteur em1861. Ocorre a partir da lactose ou do ácido láctico com a formação do ácido butírico e gás. A fermentação butírica é a conversão dos carboidratos em ácido butírico por
  • 19. 19 ação de bactérias da espécie Clostridium butyricum na ausência de oxigênio e é responsável por odores pútridos e desagradáveis. Processos de produção Pesagem dos ingredientes - Deverão estar corretamente balanceados Mistura da massa – homogeneizar os ingredientes. Sovagem – distribuição do glúten Descanso – Importante para estabilização da cadeia de glúten Divisão da massa – pesagem para padronização Modelagem – retenção do co² e estética Fermentação – respeitar o tempo necessário para o crescimento Incisão – em pães com casca, para liberação do co² em excesso. Cocção - 50ºC – Gelatinização dos amidos 53ºC – Morte do fermento 80ºC – Fim do processo de gelatinização 100ºC – Evaporação da água 130ºC – Caramelização dos açúcares – internamente será 98ºC Balanceamento de receitas Balancear significa determinar as quantidades de cada ingrediente na receita. O balanceamento tem por finalidade 1. controle de qualidade 2. redução de desperdícios
  • 20. 20 3. segurança na execução dos processos 4. A padronização do produto 5. Normatização e geração de registros 6. Controle de estoque 7. Administração financeira do negócio. 8. Facilitador na solução dos imprevistos O princípio do balanceamento consiste em estabelecer uma medida padrão em percentuais para desenvolvimento de receitas. A partir da adoção desse método qualquer receita é passível de ser executada mantendo a padronização do produto final. Exemplo na panificação: Para este balanceamento, toma-se por base a farinha de trigo que é o ingrediente de maior quantidade. Esse item representará 100% da receita. A partir daí, de acordo com as demais quantidades, é estabelecido o percentual dos demais itens, padronizando a preparação. Dessa forma, se forem trabalhados 100 kg ou apenas 1 kg de farinha, cada ingrediente representará o mesmo percentual. Esta receita então ficará da seguinte forma: Pão Francês Ingredientes % Peso Peso Processo de produção Farinha de trigo 100 Água 65 Fermento 4 Sal 2 Melhorador 1,5
  • 21. 21 Formulações Pão Francês Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a banha; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em blocos; • Descansar; • Dividir em peças no tamanho desejado; • Modelar as massas; • Acondicionar em esteiras; • Fermentar; • Cortar pestana; • Assar. Sal 1,7 Açúcar 0,5 Banha 1,3 Melhorador 1,0 Fermento fresco 3,0 Água + ou - 59,4 Total 166,9
  • 22. 22 Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÕES
  • 23. 23 Baguete Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a banha; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir em peças no tamanho desejado; • Modelar as massas; • Descansar; • Alongar; • Acondicionar em esteiras; • Fermentar; • Cortar pestana; • Assar. Sal 1,7 Banha 1,5 Fermento Fresco 2,5 Melhorador 1,3 Água + ou - 59,9 Total 166,9
  • 24. 24 Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 25. 25 Pão de Cachorro Quente Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a margarina; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em blocos; • Descansar; • Dividir em peças no tamanho desejado; • Modelar as massas e alongar manualmente até o tamanho desejado; • Acondicionar em assadeiras; • Fermentar; • Assar. Sal 1,6 Açúcar 9,9 Leite em pó 2,9 Margarina 7,9 Melhorador 1,1 Fermento Fresco 4,9 Água + ou - 54,8 Total 183,2
  • 26. 26 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 27. 27 Pão de Hambúrguer Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a margarina; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em blocos; • Descansar; • Dividir em peças no tamanho desejado; • Bolear; • Acondicionar em assadeiras pressionando levemente as peças; • Fermentar; • Assar. Opcional: Pode-se colocar gergelim em um prato e borrifar água sobre as massas boleadas e passar no gergelim. Sal 1,6 Açúcar 9,9 Leite em pó 2,9 Margarina 7,9 Melhorador 1,1 Fermento Fresco 4,9 Água + ou - 54,8 Total 183,2
  • 28. 28 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 29. 29 Pão de Forma Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em peças; • Descansar; • Modelar • Acondicionar em formas; • Fermentar. • Assar. Opcional: caso queira fazer pão de forma quadrado, na metade da fermentação as formas devem ser fechadas com suas respectivas tampas. Sal 1,8 Açúcar 4,9 Melhorador 1,2 Leite em pó 1,9 Fermento Fresco 3,0 Margarina 3,0 Água + ou - 59,6 Total 175,4
  • 30. 30 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 31. 31 Pão Integral Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 50 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a margarina; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em peças; • Descansar; • Modelar • Acondicionar em formas; • Fermentar. • Assar. Farinha Integral 50 Sal 2 Açúcar 4 Melhorador 1 Margarina 4 Fermento Fresco 5 Água + ou - 66 Total 181
  • 32. 32 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 33. 33 Pão de Leite Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a margarina e os ovos; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em blocos; • Descansar; • Dividir em peças no tamanho desejado; • Modelar; • Acondicionar em assadeiras; • Efetuar corte decorative; • Fermentar; • Assar; • Decorar. Sal 1,7 Açúcar 12,8 Leite em Pó 3,9 Ovos 5,0 Melhorador 1,1 Fermento Fresco 6,0 Água + ou - 55,7 Total 186,2
  • 34. 34 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 35. 35 Pão 3 Cereais Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 77,7 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a massa fermentada e a margarina; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em peças; • Descansar; • Modelar; • Aplicar cobertura; • Acondicionar em formas; • Fermentar; • Assar; Farinha de Centeio 22,3 Fubá 4,6 Sal 1,5 Melhorador 1,1 Margarina 3,7 Massa Fermentada 11,1 Melhorador 9,3 Fermento Fresco 2,0 Água + ou - 51,9 Total 185,2
  • 36. 36 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 37. 37 Pão de Banha Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a banha; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir a massa em peças; • Descansar; • Dividir em peças no tamanho desejado; • Modelar; • Acondicionar em assadeira; • Fermentar; • Assar; Sal 1,8 Ovos 7,9 Leite em Pó 2 Banha 7,9 Melhorador 1,3 Fermento Fresco 4 Água + ou - 55 Total 179,9
  • 38. 38 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 39. 39 Pão Sovado Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes da esponja; • Fermentar a esponja. • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a esponja e a margarina; • Adicionar o restante da água; • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Laminar a massa; • Enrolar; • Dividir em peças; • Modelar; • Acondicionar em assadeira; • Fermentar; • Fazer corte decorativo; • Assar. Sal 1,8 Açúcar 15,2 Melhorador 1,2 Margarina 9,6 Fermento Fresco 6 Gemas 9,6 Água + ou - 50 Leite em Pó 9,6 Total 203
  • 40. 40 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 41. 41 Pão de batata Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar o purê de batatas; • Acrescentar a margarina e os ovos; • Adicionar o restante da água, se necessário; • Acrescentar o fermento biológico fresco. • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Descansar; • Dividir em peças; • Modelar; • Acondicionar em assadeira; • Pincelar • Fermentar; • Assar. Sal 1,9 Açúcar 14,9 Ovos 9,9 Purê de Batatas 40,2 Leite em Pó 4,1 Margarina 8,1 Melhorador 1,0 Fermento Fresco 7,0 Água + ou - 19,9 Total 207,0
  • 42. 42 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 43. 43 Pão Doce Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar parte da água gradualmente; • Acrescentar a margarina e os ovos; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco. • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Descansar; • Dividir em peças; • Modelar; • Acondicionar em assadeira; • Pincelar; • Fermentar; • Aplicar cobertura; • Assar; • Decorar. Sal 1,2 Açúcar 20,4 Leite em Pó 4,1 Ovos 15,9 Margarina 8,2 Melhorador 1,2 Fermento Fresco 8,2 Água + ou - 44,9 Total 204,1
  • 44. 44 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÔES
  • 45. 45 Pão de Coco Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 100 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar gradualmente parte da água misturada com o leite de coco e a essência; • Acrescentar a margarina; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco. • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Descansar; • Dividir em peças; • Modelar; • Acondicionar em assadeiras; • Na metade da fermentação, pincelar a superfície dos pães com ovos e polvilhar com coco ralado e açúcar; • Finalizar a fermentação; • Assar; Sal 1,4 Açúcar 15,0 Leite em Pó 4,0 Margarina 4,4 Melhorador 1,2 Leite de Coco 9,9 Essência de Coco 0,4 Fermento Fresco 6,9 Água + ou - 54,9 Total 198,0
  • 46. 46 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÕES
  • 47. 47 Broa de Fubá Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Farinha de Trigo 77 • Pesar os ingredientes; • Misturar os ingredientes secos na masseira (1º velocidade); • Adicionar gradualmente parte da água; • Acrescentar a margarina e os ovos; • Adicionar o restante da água; • Acrescentar o fermento biológico fresco. • Cilindrar a massa até formação da rede de glúten (2º velocidade); • Retirar a massa da masseira; • Dividir em peças; • Modelar; • Aplicar cobertura; • Acondicionar em assadeiras; • Efetuar cortes decorativos na metade da fermentação; • Finalizar a fermentação; • Assar. Fubá 23 Sal 1,2 Açúcar 11,6 Erva Doce 0,4 Margarina 7,7 Fermento Fresco 5,5 Melhorador 1,1 Leite em Pó 2,3 Gemas 3,9 Água + ou - 42,4 Total 176,1
  • 48. 48 Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÕES
  • 49. 49 Pão de Queijo Ingredientes % Peso (g) Peso Processo de Produção Queijo Meia Cura 100 • Ralar ou moer o queijo e reservar; • Aquecer a gordura com o leite e escaldar o polvilho; • Acrescentar o queijo, os ovos e o sal e bater com o batedor raquete em 3º velocidade; • Modelar; • Colocar em assadeira levemente untada; • Assar a 200ºC por + ou- 20 min. Observações: • Pode passar as bolinhas de pão de queijo em queijo ralado antes de assar; • Rechear é opcional; • Pode-se congelar a massa ou os pães modelados; • Podes acrescentar ervas aromáticas à massa como orégano, cebolinha, salsa, cebola desidratada entre outras. Polvilho Azedo 79,5 Polvilho Doce 20,2 Ovos 25,8 Margarina 19,9 Leite em Pó 49,9 Sal 1,5 Total 296,7
  • 50. 50 Equipamentos e utensílios Controle de processo Tempo (minutos) Peso (gramas) Informações adicionais TM - Massa: Temperatura do forno ºC: TC - Peça crua: Tipo de assadeira: TD - Unidades: Tamanho da assadeira: TF - Peça Assada: Pães por assadeira: TA - Legenda: TM = Tempo de mistura TC = Tempo de cilindragem TD = Tempo de descanso TF = Tempo de fermentação TA = Tempo de assamento ANOTAÇÕES
  • 51. 51 Referências ABERC. Manual ABERC de práticas de elaboração e serviços de refeições para a coletividade. 4. ed. 1998. 120 p. AKUTSU, Rita de Cássia et al. Adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação. Revista de Nutrição, maio/jun., 2005. ANDRADE, N. J. Higiene na indústria de alimentos. 1 ed. São Paulo: Editora Varela, 2008. ANVISA, Portaria CVS nº 06 de 1999: Regulamento técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. ARAÚJO, Wilma M., MONTEBELLO, Nancy di Pilla. BOTELHO, Raquel B. A. BORGO, Luiz Antônio. Alquimia dos alimentos. 3ª edição. Brasília: Editora SENAC-DF, 2015. BERTINET, Richard. Pães: deliciosos, simples e contemporâneos. Barueri: MarcoZero, 2013. BRASIL. Resoluão RDC nº275 de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos. D.O.U.- Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de outubro de 2003. BRETHERTON, Caroline. Pães e outras delícias : passo a passo. São Paulo: Publifolha, 2015. HADJIANDREOU, Emmanuel. Pães: receitas passo a passo de pães doces e salgados, focaccias, pizzas e outros. São Paulo: Publifolha, 2013. KALANTY, Michael. Como assar pães: as cinco famílias de pães. 2º edição revista e ampliada. São Paulo: Editora SENAC, 2015. PADARIA 2000. Receitas de ouro – Volume 2, pães, bolos, tortas, doces, sobremesas, biscoitos, bolachas, petit fours, salgados, miudezas, etc... São Paulo: Padaria 2000, 2011. SEBESS, Paulo. Técnicas de padaria profissional. 2º edição ampliada. São Paulo: SENAC Editoras, 2014. SEBRAE. Painel de Mercado da Panificação e Confeitaria. São Paulo: SEBRAE, 2015
  • 52. 52 SENAI-SP. Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira. Panificação - Formulações. 5 ed. São Paulo, 2013. SUAS, Michel. Panificação e Viennoiserie: abordagem profissional. São Paulo: Cegage Learning, 2012. WOLKE. Robert L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência na cozinha (inclui receitas). Rio de Janeiro: Zahar, 2003.