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1. É necessário orientar o paciente para que ele notifique imediatamente a Unida-
de de Saúde se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, uma vez que
podem ser necessárias novas intervenções de forma rápida, como a aplicação do
soro ou o prosseguimento do esquema de vacinação.
2. É preciso avaliar, sempre, os hábitos do cão e gato e os cuidados recebidos. Po-
dem ser dispensados do esquema profilático as pessoas agredidas pelo cão ou
gato que, com certeza, não tem risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo,
animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato
com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua acompanhados dos
seus donos e que não circulem em área com a presença de morcegos. Em caso de
dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Se o animal for procedente de
área de raiva controlada não é necessário iniciar o esquema profilático. Manter o
animal sob observação e só iniciar o esquema profilático indicado (soro+vacina)
se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso.
3. O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infil-
trar toda dose, aplicar o máximo possível e a quantidade restante, a menor possí-
vel, aplicar pela via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre
aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. Quando as lesões
forem muito extensas ou múltiplas a dose do soro a ser infiltrada pode ser diluída,
o menos possível, em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas.
4.Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro anti-
rábico ou quando o mesmo não se encontra disponível no momento, aplicar a
dose de soro recomendada antes da aplicação da 3ª dose da vacina de cultivo
celular. Após esse prazo o soro não é mais necessário.
5.Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independentemente
da gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição.
TIPO DE EXPOSIÇÃO
CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR
Cão ou gato sem suspeita de
raiva no momento da agressão
Cão ou gato clinicamente suspeito
de raiva no momento da agressão
Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto
Animais silvestres5
(inclusive os domiciliados)
Animais domésticos de interesse
econômico ou de produção
Contato Indireto
• Lavar com água e sabão.
• Não tratar.
• Lavar com água e sabão.
• Não tratar.
• Lavar com água e sabão.
• Não tratar.
Acidentes Leves
•	Ferimentos superficiais, pouco extensos, geral­mente
únicos, em tronco e membros (exceto mãos e polpas
digitais e planta dos pés); podem acontecer em decor-
rência de mordeduras ou arranhaduras causadas por
unha ou dente.
• Lambedura de pele com lesões superficiais.
• Lavar com água e sabão.
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição1
.
• Se o animal permanecer sadio no período de observa-
ção, encerrar o caso.
• Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso,
administrar 5 doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28).
• Lavar com água e sabão.
• Iniciar esquema profilático com 2 (duas) doses, uma
no dia 0 e outra no dia 3.
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição1
.
• Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de
observação, suspender o esquema profilático e encerrar
o caso.
• Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso,
completar o esquema até 5 (cinco) doses. Aplicar
uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias
14 e 28.
• Lavar com água e sabão.
• Iniciar imediatamente o esquema profilático com
5 (cinco) doses de vacina administradas nos dias 0,
3, 7, 14 e 28.
Acidentes Graves
• Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas
digitais e/ou planta do pé.
• Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em
qualquer região do corpo.
• Lambedura de mucosas.
• Lambedura de pele onde já existe lesão grave.
• Ferimento profundo causado por unha de animal.
• Lavar com água e sabão.
• Observar o animal durante 10 dias após exposição1, 2
.
• Iniciar esquema profilático com duas doses uma no
dia 0 e outra no dia 3.
• Se o animal permanecer sadio no período de observa-
ção, encerrar o caso.
• Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso,
dar continuidade ao esquema profilático, administran-
do o soro3, 4
e completando o esquema até 5 (cinco)
doses. Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma
dose nos dias 14 e 28.
• Lavar com água e sabão.
• Iniciar o esquema profilático com soro3
e 5 doses de
vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28.
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição.
• Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de
observação, suspender o esquema profilático e encerrar
o caso.
• Lavar com água e sabão.
• Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro3
e 5 (cinco) doses de vacina administradas
nos dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Esquema para profilaxia
da raiva humana com vacina de cultivo celular
www.saude.gov.br/bvs disque saúde: 0800.61.1997
disque notifica: 0800.644.6645
e-notifica: notifica@saude.gov.br
www.saude.gov.br/svs
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Esquema profilaxia raiva humana

  • 1. 1. É necessário orientar o paciente para que ele notifique imediatamente a Unida- de de Saúde se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, uma vez que podem ser necessárias novas intervenções de forma rápida, como a aplicação do soro ou o prosseguimento do esquema de vacinação. 2. É preciso avaliar, sempre, os hábitos do cão e gato e os cuidados recebidos. Po- dem ser dispensados do esquema profilático as pessoas agredidas pelo cão ou gato que, com certeza, não tem risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo, animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua acompanhados dos seus donos e que não circulem em área com a presença de morcegos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Se o animal for procedente de área de raiva controlada não é necessário iniciar o esquema profilático. Manter o animal sob observação e só iniciar o esquema profilático indicado (soro+vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso. 3. O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infil- trar toda dose, aplicar o máximo possível e a quantidade restante, a menor possí- vel, aplicar pela via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas a dose do soro a ser infiltrada pode ser diluída, o menos possível, em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas. 4.Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro anti- rábico ou quando o mesmo não se encontra disponível no momento, aplicar a dose de soro recomendada antes da aplicação da 3ª dose da vacina de cultivo celular. Após esse prazo o soro não é mais necessário. 5.Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independentemente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição. TIPO DE EXPOSIÇÃO CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto Animais silvestres5 (inclusive os domiciliados) Animais domésticos de interesse econômico ou de produção Contato Indireto • Lavar com água e sabão. • Não tratar. • Lavar com água e sabão. • Não tratar. • Lavar com água e sabão. • Não tratar. Acidentes Leves • Ferimentos superficiais, pouco extensos, geral­mente únicos, em tronco e membros (exceto mãos e polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decor- rência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente. • Lambedura de pele com lesões superficiais. • Lavar com água e sabão. • Observar o animal durante 10 dias após a exposição1 . • Se o animal permanecer sadio no período de observa- ção, encerrar o caso. • Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, administrar 5 doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28). • Lavar com água e sabão. • Iniciar esquema profilático com 2 (duas) doses, uma no dia 0 e outra no dia 3. • Observar o animal durante 10 dias após a exposição1 . • Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso. • Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar o esquema até 5 (cinco) doses. Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias 14 e 28. • Lavar com água e sabão. • Iniciar imediatamente o esquema profilático com 5 (cinco) doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7, 14 e 28. Acidentes Graves • Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais e/ou planta do pé. • Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo. • Lambedura de mucosas. • Lambedura de pele onde já existe lesão grave. • Ferimento profundo causado por unha de animal. • Lavar com água e sabão. • Observar o animal durante 10 dias após exposição1, 2 . • Iniciar esquema profilático com duas doses uma no dia 0 e outra no dia 3. • Se o animal permanecer sadio no período de observa- ção, encerrar o caso. • Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, dar continuidade ao esquema profilático, administran- do o soro3, 4 e completando o esquema até 5 (cinco) doses. Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias 14 e 28. • Lavar com água e sabão. • Iniciar o esquema profilático com soro3 e 5 doses de vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28. • Observar o animal durante 10 dias após a exposição. • Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso. • Lavar com água e sabão. • Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro3 e 5 (cinco) doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7, 14 e 28. Esquema para profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular www.saude.gov.br/bvs disque saúde: 0800.61.1997 disque notifica: 0800.644.6645 e-notifica: notifica@saude.gov.br www.saude.gov.br/svs Produzidoemjaneiro2010