O documento discute as características do jogo e sua relação com os esportes coletivos. Apresenta que o jogo possui características aparentemente contraditórias, como ser lúdico mas também sério, e deve ser visto como um sistema complexo. Argumenta que os esportes coletivos podem ser considerados como parte da categoria maior do jogo e compartilham suas características e lógica, formando uma "família dos jogos esportivos coletivos".
Os jogos cooperativos promovem o compartilhamento, união entre pessoas e coragem para assumir riscos sem foco no sucesso individual. Eles têm diferentes tipos como quebra-gelo, de confiança, criatividade e fechamento. A cooperação tem objetivos comuns e ações benéficas para todos, diferente da competição onde os objetivos são exclusivos e beneficiam alguns.
Esta unidade apresenta:
1) As características da aprendizagem humana no ensino fundamental, dividido por ciclos, e a metodologia de ensino de esportes para crianças de 7 a 10 anos e adolescentes de 11 a 14 anos.
2) Discute que a aprendizagem do esporte ocorre através da prática, experiências e exercícios que desenvolvem a motricidade humana.
3) Explica que as características da aprendizagem variam conforme a idade, desde o pensamento mais individual na 1a sé
O documento discute os principais pontos sobre Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Educação Física é considerada uma área do conhecimento e uma competência essencial para o Ensino Fundamental. As aulas devem abordar seis unidades temáticas através de práticas corporais que desenvolvam autonomia e cultura corporal. A BNCC também estabelece habilidades e competências a serem trabalhadas em Educação Física.
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilRafael Hatyla
O documento discute metodologias de ensino da educação física na educação infantil, abordando leis e diretrizes nacionais, métodos pedagógicos, etapas de desenvolvimento motor e propostas de avaliação.
Os jogos pré-desportivos ensinam movimentos básicos de esportes de forma recreativa e flexível, sem regras rígidas. Eles incluem exemplos como queimada, pega-pega e jogo do espião, preparando estudantes para esportes como futebol e handebol.
O documento discute os conteúdos das aulas de Educação Física, incluindo esportes, jogos, lutas, ginásticas, atividades rítmicas, conhecimentos sobre o corpo, e competências a serem desenvolvidas. Ele fornece definições dessas áreas e possibilidades de trabalhá-las em aulas, sempre enfatizando o respeito e a socialização.
As capacidades físicas são atributos físicos treináveis que permitem realizar ações motoras e incluem resistência, força, velocidade, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação. Cada capacidade é importante para esportes, recreação e atividades diárias e pode ser desenvolvida com treinamento.
Este documento apresenta um currículo de Educação Física para o 6o ao 9o ano do Ensino Fundamental, dividido em quatro bimestres por ano. Cada bimestre descreve as expectativas de aprendizagem, eixos temáticos e conteúdos a serem abordados, focando em temas como jogos e brincadeiras, ginástica, dança e esportes. O objetivo é que os alunos identifiquem, vivenciem, compreendam e expliquem diferentes atividades físicas e seus aspectos hist
Os jogos cooperativos promovem o compartilhamento, união entre pessoas e coragem para assumir riscos sem foco no sucesso individual. Eles têm diferentes tipos como quebra-gelo, de confiança, criatividade e fechamento. A cooperação tem objetivos comuns e ações benéficas para todos, diferente da competição onde os objetivos são exclusivos e beneficiam alguns.
Esta unidade apresenta:
1) As características da aprendizagem humana no ensino fundamental, dividido por ciclos, e a metodologia de ensino de esportes para crianças de 7 a 10 anos e adolescentes de 11 a 14 anos.
2) Discute que a aprendizagem do esporte ocorre através da prática, experiências e exercícios que desenvolvem a motricidade humana.
3) Explica que as características da aprendizagem variam conforme a idade, desde o pensamento mais individual na 1a sé
O documento discute os principais pontos sobre Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Educação Física é considerada uma área do conhecimento e uma competência essencial para o Ensino Fundamental. As aulas devem abordar seis unidades temáticas através de práticas corporais que desenvolvam autonomia e cultura corporal. A BNCC também estabelece habilidades e competências a serem trabalhadas em Educação Física.
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilRafael Hatyla
O documento discute metodologias de ensino da educação física na educação infantil, abordando leis e diretrizes nacionais, métodos pedagógicos, etapas de desenvolvimento motor e propostas de avaliação.
Os jogos pré-desportivos ensinam movimentos básicos de esportes de forma recreativa e flexível, sem regras rígidas. Eles incluem exemplos como queimada, pega-pega e jogo do espião, preparando estudantes para esportes como futebol e handebol.
O documento discute os conteúdos das aulas de Educação Física, incluindo esportes, jogos, lutas, ginásticas, atividades rítmicas, conhecimentos sobre o corpo, e competências a serem desenvolvidas. Ele fornece definições dessas áreas e possibilidades de trabalhá-las em aulas, sempre enfatizando o respeito e a socialização.
As capacidades físicas são atributos físicos treináveis que permitem realizar ações motoras e incluem resistência, força, velocidade, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação. Cada capacidade é importante para esportes, recreação e atividades diárias e pode ser desenvolvida com treinamento.
Este documento apresenta um currículo de Educação Física para o 6o ao 9o ano do Ensino Fundamental, dividido em quatro bimestres por ano. Cada bimestre descreve as expectativas de aprendizagem, eixos temáticos e conteúdos a serem abordados, focando em temas como jogos e brincadeiras, ginástica, dança e esportes. O objetivo é que os alunos identifiquem, vivenciem, compreendam e expliquem diferentes atividades físicas e seus aspectos hist
A ginástica é um exercício físico que envolve movimentos de força, flexibilidade e coordenação para fins de condicionamento físico e mental. Surgiu nos exercícios dos soldados da Grécia Antiga e foi retomada posteriormente com fins desportivos e militares, sendo regulamentada por uma federação. Está presente na nossa vida por meio do condicionamento físico, competição, fisioterapia, demonstração e conscientização corporal.
O que devo saber sobre educação física escolarJunior Oliveira
Este documento discute a Educação Física Escolar no Brasil. Ele explica que a Educação Física Escolar é um componente curricular obrigatório que visa ao desenvolvimento integral dos estudantes por meio de atividades físicas. Além disso, destaca a importância de políticas públicas para garantir o acesso a uma Educação Física de qualidade ministrada por professores qualificados.
O documento discute a evolução histórica da percepção do corpo humano e como a sociedade contemporânea criou padrões irreais de beleza que levam a distúrbios. A imagem corporal é influenciada por fatores fisiológicos, psicológicos e sociais e está diretamente ligada à exposição a estereótipos midiáticos.
O documento discute a importância dos jogos tradicionais na educação das crianças e como eles desenvolvem habilidades sociais e físicas. Muitos jogos estão desaparecendo devido à influência da televisão e mudanças urbanas. Os jogos estimulam a imaginação, ajudam no desenvolvimento e na socialização das crianças, e ensinam regras sociais. Preservar os jogos tradicionais é importante para manter a cultura e as habilidades físicas e sociais das crianças.
Aula 01 fundamentos da educacao fisica, recreacao e lazerEd_Fis_2015
O documento apresenta os conteúdos de um curso sobre Fundamentos da Educação Física, Recreação e Lazer. Os conteúdos incluem a apresentação da profissão de Educação Física, a evolução histórica da Educação Física, o lazer e recreação no contexto cultural e social, brincadeiras e brinquedos tradicionais, jogos e atividades de lazer e recreação em espaços formais e não formais. O objetivo das atividades propostas é estimular a autoaprendizagem e aproximar os alun
O documento discute o esporte na escola, definindo esporte como uma atividade física com regras que envolve competição. Apresenta a história do esporte e seu papel na formação humana. Distingue esportes coletivos e individuais e discute a diferença entre esporte da escola e esporte na escola.
O documento discute a importância da educação física no desenvolvimento integral da criança, promovendo a saúde física e mental. Ele também aborda os desafios enfrentados pelos professores de educação física, como a falta de valorização da profissão e a necessidade de integrar conhecimentos sobre saúde e esportes nas aulas. Por fim, apresenta as credenciais acadêmicas e experiência profissional da autora.
O documento discute o que é Educação Física Escolar, seus princípios, objetivos e conteúdos. A Educação Física Escolar visa ao desenvolvimento integral dos estudantes por meio de atividades físicas e esportivas, sendo obrigatória e devendo ter no mínimo duas aulas semanais. Cabe ao Estado fomentar a Educação Física Escolar por meio de políticas públicas e valorizando os professores da área.
Avaliação global de educação física 6º e 7º ano setembroMoesio Alves
O documento apresenta uma avaliação de Educação Física com 9 questões sobre atividades físicas, esportes e saúde. As questões abordam tópicos como os benefícios da prática de exercícios, a importância da hidratação, modalidades esportivas e a participação de pessoas com deficiência em competições esportivas.
O documento discute como a mídia pode influenciar positiva e negativamente a prática de atividades físicas. Negativamente, a mídia promove padrões irreais de beleza e ganha dinheiro com produtos relacionados. Positivamente, programas de TV mostram benefícios do exercício. A mídia também influencia as mentes das pessoas.
O documento descreve várias abordagens pedagógicas da educação física no Brasil, incluindo: 1) Aulas Abertas, que enfatiza a participação dos alunos no planejamento das aulas; 2) Construtivista-Interacionista, que valoriza a construção do conhecimento através da interação dos alunos com o mundo; 3) Crítico-superadora, que usa uma lente crítica para analisar questões de poder na realidade dos alunos.
O documento discute o processo de ensino-aprendizagem no esporte e atividades físicas, enfatizando a aprendizagem incidental através de brincadeiras e jogos. Também discute a importância do esporte coletivo e da ginástica na formação integral dos estudantes.
O documento descreve diferentes variáveis e métodos para avaliação da capacidade física, incluindo variáveis cineantropométricas, neuromusculares, de produção de energia e psicológicas. Detalha testes, medidas e critérios para avaliação de atributos físicos como força, velocidade, flexibilidade, agilidade e coordenação. Apresenta tabelas com normas de classificação para diferentes testes físicos.
O documento discute a atividade física adaptada, definindo-a como um programa individualizado de aptidão física para pessoas com necessidades especiais. Explora a história da atividade física adaptada desde tratamentos antigos na China até os Jogos Paraolímpicos modernos. Resume os objetivos e tipos de necessidades especiais atendidas pela atividade física adaptada.
O documento apresenta uma apostila sobre educação física para o ensino médio. Apresenta informações sobre a história da educação física, atividade física e seus benefícios, índice de massa corporal, ginástica geral e dança. Inclui também perguntas e respostas sobre educação física.
O documento discute a relação entre mídia, esporte e sociedade. Aborda como a mídia influencia a prática de atividades físicas e como constrói significados sobre o esporte. Também reflete sobre o papel do professor em desenvolver alunos críticos capazes de absorver conteúdos da mídia de forma consciente.
Este documento discute as diferenças entre competição e cooperação no esporte. A competição favorece os mais fortes e pode levar à violência, enquanto a cooperação promove a solidariedade, confiança mútua e diversão para todos. O ideal olímpico prega o "fair play" e o respeito pelo outro acima da simples vitória a qualquer custo.
Este documento contém 16 questões de múltipla escolha sobre esportes e atividades físicas. As questões abordam tópicos como regras de diferentes esportes, elementos técnicos, benefícios da atividade física, causas de fadiga muscular e estereótipos de danças regionais e internacionais.
O documento apresenta os créditos de um trabalho realizado por alunos do 4opB, com elenco formado por Alessandra, Israel e Bruno. A direção de arte foi feita por Alessandra e o roteiro adaptado por Israel.
O vôlei foi criado em 1895 nos EUA como um esporte sem contato físico. A FIVB foi fundada em 1947 e o vôlei passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos em 1964. O Brasil conquistou medalhas de ouro olímpicas masculinas em 1992, 2004 e feminina em 2008.
Esportes coletivos caracterizacao - elementos comunsCeliomar Queiros
O documento discute as características comuns dos esportes coletivos, incluindo: (1) a necessidade de um espaço compartilhado e objetivos similares como marcar gols ou pontos, (2) a interação com companheiros de equipe e adversários, e (3) o papel das regras na mediação das partidas.
A ginástica é um exercício físico que envolve movimentos de força, flexibilidade e coordenação para fins de condicionamento físico e mental. Surgiu nos exercícios dos soldados da Grécia Antiga e foi retomada posteriormente com fins desportivos e militares, sendo regulamentada por uma federação. Está presente na nossa vida por meio do condicionamento físico, competição, fisioterapia, demonstração e conscientização corporal.
O que devo saber sobre educação física escolarJunior Oliveira
Este documento discute a Educação Física Escolar no Brasil. Ele explica que a Educação Física Escolar é um componente curricular obrigatório que visa ao desenvolvimento integral dos estudantes por meio de atividades físicas. Além disso, destaca a importância de políticas públicas para garantir o acesso a uma Educação Física de qualidade ministrada por professores qualificados.
O documento discute a evolução histórica da percepção do corpo humano e como a sociedade contemporânea criou padrões irreais de beleza que levam a distúrbios. A imagem corporal é influenciada por fatores fisiológicos, psicológicos e sociais e está diretamente ligada à exposição a estereótipos midiáticos.
O documento discute a importância dos jogos tradicionais na educação das crianças e como eles desenvolvem habilidades sociais e físicas. Muitos jogos estão desaparecendo devido à influência da televisão e mudanças urbanas. Os jogos estimulam a imaginação, ajudam no desenvolvimento e na socialização das crianças, e ensinam regras sociais. Preservar os jogos tradicionais é importante para manter a cultura e as habilidades físicas e sociais das crianças.
Aula 01 fundamentos da educacao fisica, recreacao e lazerEd_Fis_2015
O documento apresenta os conteúdos de um curso sobre Fundamentos da Educação Física, Recreação e Lazer. Os conteúdos incluem a apresentação da profissão de Educação Física, a evolução histórica da Educação Física, o lazer e recreação no contexto cultural e social, brincadeiras e brinquedos tradicionais, jogos e atividades de lazer e recreação em espaços formais e não formais. O objetivo das atividades propostas é estimular a autoaprendizagem e aproximar os alun
O documento discute o esporte na escola, definindo esporte como uma atividade física com regras que envolve competição. Apresenta a história do esporte e seu papel na formação humana. Distingue esportes coletivos e individuais e discute a diferença entre esporte da escola e esporte na escola.
O documento discute a importância da educação física no desenvolvimento integral da criança, promovendo a saúde física e mental. Ele também aborda os desafios enfrentados pelos professores de educação física, como a falta de valorização da profissão e a necessidade de integrar conhecimentos sobre saúde e esportes nas aulas. Por fim, apresenta as credenciais acadêmicas e experiência profissional da autora.
O documento discute o que é Educação Física Escolar, seus princípios, objetivos e conteúdos. A Educação Física Escolar visa ao desenvolvimento integral dos estudantes por meio de atividades físicas e esportivas, sendo obrigatória e devendo ter no mínimo duas aulas semanais. Cabe ao Estado fomentar a Educação Física Escolar por meio de políticas públicas e valorizando os professores da área.
Avaliação global de educação física 6º e 7º ano setembroMoesio Alves
O documento apresenta uma avaliação de Educação Física com 9 questões sobre atividades físicas, esportes e saúde. As questões abordam tópicos como os benefícios da prática de exercícios, a importância da hidratação, modalidades esportivas e a participação de pessoas com deficiência em competições esportivas.
O documento discute como a mídia pode influenciar positiva e negativamente a prática de atividades físicas. Negativamente, a mídia promove padrões irreais de beleza e ganha dinheiro com produtos relacionados. Positivamente, programas de TV mostram benefícios do exercício. A mídia também influencia as mentes das pessoas.
O documento descreve várias abordagens pedagógicas da educação física no Brasil, incluindo: 1) Aulas Abertas, que enfatiza a participação dos alunos no planejamento das aulas; 2) Construtivista-Interacionista, que valoriza a construção do conhecimento através da interação dos alunos com o mundo; 3) Crítico-superadora, que usa uma lente crítica para analisar questões de poder na realidade dos alunos.
O documento discute o processo de ensino-aprendizagem no esporte e atividades físicas, enfatizando a aprendizagem incidental através de brincadeiras e jogos. Também discute a importância do esporte coletivo e da ginástica na formação integral dos estudantes.
O documento descreve diferentes variáveis e métodos para avaliação da capacidade física, incluindo variáveis cineantropométricas, neuromusculares, de produção de energia e psicológicas. Detalha testes, medidas e critérios para avaliação de atributos físicos como força, velocidade, flexibilidade, agilidade e coordenação. Apresenta tabelas com normas de classificação para diferentes testes físicos.
O documento discute a atividade física adaptada, definindo-a como um programa individualizado de aptidão física para pessoas com necessidades especiais. Explora a história da atividade física adaptada desde tratamentos antigos na China até os Jogos Paraolímpicos modernos. Resume os objetivos e tipos de necessidades especiais atendidas pela atividade física adaptada.
O documento apresenta uma apostila sobre educação física para o ensino médio. Apresenta informações sobre a história da educação física, atividade física e seus benefícios, índice de massa corporal, ginástica geral e dança. Inclui também perguntas e respostas sobre educação física.
O documento discute a relação entre mídia, esporte e sociedade. Aborda como a mídia influencia a prática de atividades físicas e como constrói significados sobre o esporte. Também reflete sobre o papel do professor em desenvolver alunos críticos capazes de absorver conteúdos da mídia de forma consciente.
Este documento discute as diferenças entre competição e cooperação no esporte. A competição favorece os mais fortes e pode levar à violência, enquanto a cooperação promove a solidariedade, confiança mútua e diversão para todos. O ideal olímpico prega o "fair play" e o respeito pelo outro acima da simples vitória a qualquer custo.
Este documento contém 16 questões de múltipla escolha sobre esportes e atividades físicas. As questões abordam tópicos como regras de diferentes esportes, elementos técnicos, benefícios da atividade física, causas de fadiga muscular e estereótipos de danças regionais e internacionais.
O documento apresenta os créditos de um trabalho realizado por alunos do 4opB, com elenco formado por Alessandra, Israel e Bruno. A direção de arte foi feita por Alessandra e o roteiro adaptado por Israel.
O vôlei foi criado em 1895 nos EUA como um esporte sem contato físico. A FIVB foi fundada em 1947 e o vôlei passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos em 1964. O Brasil conquistou medalhas de ouro olímpicas masculinas em 1992, 2004 e feminina em 2008.
Esportes coletivos caracterizacao - elementos comunsCeliomar Queiros
O documento discute as características comuns dos esportes coletivos, incluindo: (1) a necessidade de um espaço compartilhado e objetivos similares como marcar gols ou pontos, (2) a interação com companheiros de equipe e adversários, e (3) o papel das regras na mediação das partidas.
Desportos coletivos passar pc - trabalho desportoSérgio Santos
1) Os Jogos Desportivos Colectivos como o andebol, basquetebol, futsal e voleibol promovem a cooperação entre jogadores e a capacidade de adaptação a novas situações.
2) Estes desportos podem ser classificados de acordo com a ocupação do espaço, disputa da bola, deslocamento e manejo predominante.
3) O futsal surgiu nos anos 30 na Associação Cristã de Jovens do Uruguai ou do Brasil como uma forma de praticar futebol em espaços fechados.
O documento descreve a origem e evolução de diversos esportes coletivos como futebol, futsal, handebol e basquetebol. Detalha como cada um surgiu em diferentes épocas e locais, desde jogos na China Antiga até o desenvolvimento das primeiras regras formais na Inglaterra no século XIX.
O documento discute os fundamentos, sistemas, táticas e métodos de ensino no basquetebol, futebol e futsal. Explica conceitos como técnica, tática, sistemas e preparação física. Também aborda os principais tipos de defesa, como a individual, por zona e mista.
O documento discute o conceito de esporte e sua história. Apresenta diferentes definições de esporte e discute sua evolução ao longo da história, desde as práticas primitivas até o esporte moderno, marcado pela competição e regulamentação. Também aborda a democratização e profissionalização do esporte.
Kids Club Smilecatch // Atividades Divertidas Para a Familia 05Smilecatch
Esta atividade ensina aos filhos sobre reciclagem e geografia global de uma forma divertida e criativa. Os participantes constroem uma piñata da Terra usando materiais reciclados e recolhem itens naturais para enchê-la. Eles aprendem sobre continentes, oceanos e habitantes enquanto decoram a piñata. No final, todos se divertem batendo na piñata para recolher os doces dentro dela.
Este documento apresenta 500 brincadeiras tradicionais para serem praticadas por crianças e adolescentes com o objetivo de promover o desenvolvimento físico e psicológico. O autor defende a importância do brincar e propõe que escolas e instituições incorporem brincadeiras em suas atividades para proporcionar uma infância mais feliz.
2015. O Processo Adaptativo nos Jogos Esportivos Coletivos. PadilhaMarcelo Padilha
1. O documento discute os jogos esportivos coletivos como um processo adaptativo.
2. Analisa os principais princípios de ataque e defesa nos jogos coletivos, como conservação da bola, progressão em direção ao alvo e impedir o avanço adversário.
3. Discutem-se as dimensões técnicas, estruturais e situacionais dos jogos, assim como a abordagem dos sistemas dinâmicos, para caracterizar os jogos como unidades complexas capazes de adaptação.
O documento discute a diferença entre o direito de arena e o direito de imagem no contexto dos esportes eletrônicos no Brasil. O direito de arena pertence às entidades esportivas e garante o direito de transmitir imagens dos jogadores durante competições. Fora das competições, os jogadores têm o direito de controlar o uso de sua própria imagem através dos direitos de personalidade. A lei brasileira protege esses direitos de personalidade.
O documento descreve as regras básicas e a história do golfe, além de destacar seus benefícios para a saúde e o meio ambiente. Também propõe uma versão adaptada chamada "Golfe Escolar" para ser praticada em escolas com poucos recursos, utilizando materiais como tacos de madeira e bolinhas de borracha. A atividade tem o objetivo de promover a sociabilização e o desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras dos estudantes de forma lúdica.
El tenis se originó en el norte de Francia en el siglo XII como un juego practicado con la mano llamado jeu de paume. En el siglo XVI se empezaron a usar raquetas y el juego pasó a llamarse "tenis", el cual era popular en Inglaterra y Francia. La cancha de tenis es un rectángulo dividido por una red donde dos o cuatro jugadores usan raquetas para devolver una pelota por encima de la red.
O documento apresenta uma sequência de exercícios para a iniciação ao tênis de campo para crianças do 1o ao 4o ano do fundamental, começando com exercícios básicos de coordenação, concentração e lateralidade e evoluindo para exercícios de destreza, habilidade motora e controle da força antes de introduzir as pequenas regras do jogo e o jogo em si, com foco na descontração e socialização.
O documento discute a influência da mídia no corpo e no esporte. Apresenta estatísticas sobre aparelhos de mídia populares e analisa como a "falação esportiva" na mídia cria expectativas e heróis. Discute também como a mídia pode afetar a percepção corporal e levar a distúrbios alimentares, e analisa a representação do esporte no programa de TV Malhação.
O documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Ele defende que ensinar requer diálogo, respeito aos saberes dos alunos e uma formação humana e científica eficaz dos professores. Além disso, Freire acredita na possibilidade de mudança através da educação e critica a "ética de mercado" do neoliberalismo.
O documento resume a história, regras e equipamentos do tênis de campo. Começou na França e Inglaterra, adaptando jogos antigos, e hoje é praticado em quadras com rede e marcações. As partidas seguem um sistema de pontuação por games e sets entre dois ou quatro jogadores, usando raquetes e bolas específicas. Grandes torneios internacionais e atletas movimentam o esporte globalmente.
O documento discute vários jogos e esportes de rebater, incluindo sua origem e regras. Descreve como alguns jogos surgiram em determinadas regiões e acabaram sendo adaptados e praticados em outros lugares com nomes diferentes. Também reflete sobre como democratizar o acesso a esses esportes.
A lista contém os materiais necessários para os alunos dos 6o e 7o anos no Centro de Ensino Fundamental 306 Norte no ano de 2014, incluindo cadernos, estojo, dicionários, régua e uniforme escolar. Informa também que livros didáticos serão emprestados e devem ser devolvidos, e que o material de uso coletivo como papel e tinta deve ser entregue no início do ano letivo.
O documento descreve o Programa de Extensão Universitária da FUNESO (PROEX-FUNESO). O PROEX-FUNESO oferece cursos de extensão universitária fora do campus da FUNESO, com o objetivo de qualificar e atualizar estudantes e possibilitar o aproveitamento de disciplinas em cursos de graduação. O documento detalha a base legal dos cursos de extensão, os objetivos, conteúdos e ementas de disciplinas do curso de extensão em Educação Física oferecido em parceria com a
Este documento fornece orientações para planejamento de aulas de Educação Física, enfatizando a importância de (1) ter uma concepção ampla da profissão, (2) planejar as aulas de forma pedagógica e didática, e (3) elaborar planos anuais, bimestrais e de cada aula de forma sequencial, com objetivos claros e atividades adequadas.
O documento discute os jogos eletrônicos na educação física. Apresenta os conceitos de jogo e seus tipos, como jogos sensoriais, de representação, cooperativos, coletivos e populares. Também analisa como os jogos eletrônicos podem ser usados para diversão, condicionamento físico e socialização, mas requerem controle do tempo de tela.
O documento discute os tipos e origens dos jogos, bem como onde eles se manifestam. Ele explica que jogos podem ser sensoriais, de representação, cooperativos, coletivos ou populares. Além disso, destaca que jogos eletrônicos podem auxiliar nos estudos e atividades físicas se usados com moderação, desenvolvendo habilidades como atenção e coordenação.
O documento discute os jogos em diferentes espaços sociais, definindo jogo e explorando jogos no espaço educativo, recreativo e competitivo. É descrito como a capoeira, voleibol e handebol são praticados no ambiente escolar e quais são os objetivos dos jogos educativos. Principais jogos recreativos como queimada invertida e pega-pega também são explicados.
O documento define jogo como qualquer atividade com regras, geralmente recreativa. Discute definições de Wittgenstein, Huizinga e Caillois, que destacam elementos como diversão, regras e competição. Também apresenta elementos-chave de jogos como ferramentas, regras e classificações como perícia, estratégia e sorte.
O documento discute o conceito de jogo e sua importância para o desenvolvimento de jogos digitais. De acordo com Johan Huizinga, um jogo é uma atividade voluntária, dentro de limites de tempo e espaço e regras, que proporciona diversão. Roger Caillois define jogos como atividades livres, delimitadas, imprevisíveis e improdutivas. O documento ressalta a necessidade de compreender totalmente o conceito e produção de jogos para criar jogos digitais de sucesso.
O documento discute uma pesquisa sobre o uso de jogos e brincadeiras para desenvolver as múltiplas inteligências de alunos do 3o ano do ensino fundamental, com base nas teorias de Gardner, Sternberg e Veiga. Um programa com vários jogos foi aplicado semanalmente durante quatro meses, resultando no desenvolvimento das inteligências linguística, intrapessoal e interpessoal. A abordagem psicopedagógica modular usada parte das áreas mais desenvolvidas para trabalhar habilidades menos favorecidas, mostrando a import
O documento discute o uso do jogo como estratégia de ensino interdisciplinar. Apresenta brevemente conceitos sobre o jogo de acordo com diferentes pensadores e destaca três tipos de jogo: competitivo, cooperativo e dramático. Defende que o jogo, independente da idade, é fundamental para o desenvolvimento humano e pode ser usado como ferramenta pedagógica para engajar os alunos no aprendizado.
A Utilização de atividades físicas na prática de ensino interdisciplinar, levando em consideração a pluralidade cultural e a postura do profissional de Educação Física relacionada com a pedagogia e a prática escolar
O documento discute a história e importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil. Abrange tópicos como a origem dos jogos, sua influência no desenvolvimento de habilidades sociais e físicas de crianças, e os desafios atuais para a manutenção dessa cultura.
1. O documento apresenta os conceitos e a importância dos jogos e brincadeiras no contexto escolar, definindo-os como atividades voluntárias que seguem regras e proporcionam prazer.
2. É destacada a universalidade dos jogos como patrimônio da humanidade, encontrados em diversas civilizações ao longo da história, e a importância de preservá-los.
3. São apresentadas possíveis classificações e variações dos jogos, assim como três dimensões para trabalhá-los: procedimental, atitudinal
Interações Lúdicas em Jogos e Brincadeiras mediadas por TIC: Contexto da Pand...Marcel Ayres
Apresentação feita no Grupo de Pesquisa em Interações Sociais, Tecnologias Digitais e Sociedade (GITS-UFBA) em conjunto com a doutoranda em Psicologia, Mariana Matos.
O documento discute o papel do brinquedo no desenvolvimento infantil de acordo com Piaget, Vygotsky e outros teóricos. Ele descreve como diferentes brincadeiras contribuem para o desenvolvimento motor, cognitivo e social das crianças e a importância da brinquedoteca neste processo. A professora também solicita um trabalho detalhado sobre o tema com base nesses autores.
Apresentação power point educação física e ludicidade nos jogos coletivosFábio Moreno
O documento discute a importância da ludicidade e dos jogos coletivos na educação de crianças e jovens. Ele explica o que é ludicidade e jogos coletivos, como eles contribuem para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo dos alunos, e como os alunos irão criar suas próprias atividades coletivas com base em suas experiências.
1- O documento discute o jogo e sua importância na educação física escolar, definindo-o como uma prática corporal que se manifesta no ato de jogar.
2- O jogo é visto como conteúdo e metodologia de ensino na educação física, devendo ser usado no método de jogo-trabalho para que os alunos aprendam construindo conhecimentos.
3- A teia do conhecimento é apresentada como forma de sistematizar os diferentes jogos e práticas corporais ensinadas na educação fís
1- O documento discute o jogo e sua importância na educação física escolar, definindo-o como uma prática corporal que se manifesta no ato de jogar.
2- O jogo é visto como conteúdo e metodologia de ensino na educação física, devendo ser usado no método "jogo-trabalho" para que os alunos construam conhecimento de forma prazerosa.
3- A teia do conhecimento é apresentada como uma forma de sistematizar os diferentes tipos de jogos e suas relações.
Aprendizagem baseada em jogos: a caminho da Gameficação!João Pinto
Este artigo pretende refletir sobre as potencialidades da utilização dos jogos na aprendizagem e analisa, segundo o método exploratório, o conceito de jogo na sociedade e a sua influência no desenvolvimento do individuo segundo alguns autores, além dos esforços/estratégias que os agentes educativos estão a implementar.
São ainda equacionadas as transformações tecnológicas da sociedade e a crescente presença online dos alunos, que ampliam as possibilidades de qualquer um poder jogar a qualquer hora. Isto abre inúmeras oportunidades para a Gameficação da aprendizagem, criação de recursos com características de jogos e adaptados a determina-dos cenários pedagógicos.
Conclui-se que, atualmente, já é consensual que os jogos podem recuperar o desejo pela aprendizagem, torna-la mais envolvente, através dos quais o aluno passe a gostar, cada vez mais, de aprender.
JOGOS TRADICIONAIS NO CONTEXTO EDUCATIVO.pdfRodrigo Santos
O documento discute a importância de resgatar jogos tradicionais nas aulas de educação física escolar. Argumenta que a escola é um espaço privilegiado para preservar a cultura lúdica infantil e que o jogo deve ser valorizado no contexto educativo, não apenas como recreação, mas como elemento fundamental da formação das crianças.
O documento discute como o esporte, especificamente o futebol, foi utilizado para separar as classes sociais e como se desenvolveu ao longo do tempo. Também reflete sobre como o futebol pode ser usado para fins ideológicos e como afeta a consciência e participação das pessoas.
UTILIZAÇÃO DE JOGOS EDUCATIVOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINOjesse santana
O documento discute a utilização de jogos educativos como estratégia de ensino. Ele explica que jogos quando bem preparados podem ser uma ferramenta eficaz para a construção do conhecimento, despertando o interesse dos alunos. Além disso, jogos desenvolvem habilidades como resolução de problemas e permitem que os alunos aprendam de forma contextualizada. Cabe aos professores planejarem como usar jogos para facilitar a aprendizagem.
O documento discute a importância do jogo para a formação pedagógica e como ele é subestimado na educação formal. Critica a visão da escola que vê o jogo apenas como diversão e não reconhece seu potencial para desenvolver habilidades como criatividade e espírito crítico. Também analisa diferentes perspectivas de autores sobre o jogo e sua relação com aprendizagem ao longo da vida.
Semelhante a Esportes coletivos a família dos jogos (20)
1. Introdução
Ao falar de jogo, é tendência generalizar suas
manifestações. Porém, não se pode dizer
simplesmente que se aplica um jogo pelo simples
fato de chamá-lo de jogo.
Sobre esse aspecto, Kishimoto (1998, p.1)
evidencia que:
existem termos que por serem empregados com
significados diferentes, acabam se tornando
imprecisos como o jogo, o brinquedo e a
brincadeira. A variedade de jogos conhecidos
como faz-de-conta, simbólicos, motores,
sensório-motores, intelectuais ou cognitivos, de
exterior, de interior, individuais ou coletivos,
metafóricos, verbais, de palavras, políticos, de
adultos, de animais, de salão e inúmeros outros
mostra a multiplicidade de fenômenos incluídos
na categoria jogo (KISHIMOTO, 1998, p. 1).
Em consonância com a autora supracitada,
Freire (2001; 2002) destaca que, apesar de
muitas atividades serem chamadas popularmente
ou culturalmente de jogo, não podemos
considerá-las jogo, necessariamente. Para o
autor, o ato de jogar é que revela o jogo.
Ou seja, mesmo que uma atividade se pareça
com um jogo, ela só será jogo se for ‘jogada
plenamente’ e isso deve ser percebido como algo
diferente de exercitar-se em uma atividade, pois
ao se exercitar, o praticante pode não estar
jogando.
Essa reflexão nos remete às controversas
definições dos conteúdos de ensino da Educação
Física no tocante ao nível de notoriedade dada ao
jogo enquanto manifestação de ensino específico
da área em questão.
Motriz, Rio Claro, v.15 n.2 p.236-246, abr./jun. 2009
Artigo Original
O ensino dos esportes coletivos: metodologia pautada
na família dos jogos
Lucas Leonardo 1
Alcides José Scaglia 1 2
Riller Silva Reverdito 2
1
Universidade Aberta do Futebol, São Paulo, SP, Brasil
2
Universidade Adventista de São Paulo – UNASP/FAEF Campus Hortolândia/IASP, SP,
Brasil
Resumo: Novas tendências da pedagogia do esporte tem concentrado seus estudos na busca da
compreensão dos aspetos lógicos e organizacionais dos esportes coletivos. Essa nova tendência nega a
abordagem de ensino tecnicista e valoriza a compreensão dos esportes coletivos como um sistema
complexo cujo ensino deve ser pautado em tendências não lineares, tendo no jogo a principal ferramenta
pedagógica para o ensino dos esportes coletivos. Assim, este estudo busca apresentar as características e
a lógica comuns dos esportes coletivos, evidenciando que estes podem ser considerados como a uma
mesma categoria de jogos. Essas semelhanças funcionais formam uma grande “família de jogos esportivos
coletivos”, cujas a aprendizagem pode ser transferida ao nível da lógica do jogo com a prática de outras
modalidades esportivas coletivas, jogos em geral e da prática da própria modalidade esportiva.
Palavras-chave: Pedagogia do Esporte. Jogo. Jogos Coletivos. Complexidade.
The teaching of collective sports: methodology based on the family of games
Abstract: New trends about the sport teaching has concentrated his studies to understanding the collective
sports organizational logic. This trend rejects the approach of technical education and enhances the
understanding of collective sports as a complex system which education should be based on non-linear
trends, taking in the game the educational tool for the collective sports teaching. Therefore, this study aims
to present the game with their characteristics and logic, showing that the collective sports can be
considered as a category of games. These functional similarities creates a great “collective sports family”,
whose learning can be transferred at the logic of the game from the practice of other collective sports,
games and practice of specific sport.
Key Words: Sports Pedagogy. Game. Collective Games. Complexity.
2. Família dos Jogos Esportivos Coletivos
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009 237
Freire e Scaglia (2003, p. 33), ao tratarem
sobre conteúdos da Educação Física, destacam
que:
parece inadequado enquadrar jogo, esporte, luta
e ginástica, entre outros, na mesma categoria. O
jogo é uma categoria maior, uma metáfora da
vida, uma simulação lúdica da realidade, que se
manifesta, se concretiza, quando as pessoas
praticam esporte, quando lutam, quando fazem
ginástica, ou quando as crianças brincam. Além
disso, a produção de tecnologias de
aprimoramento físico, tais como a musculação,
as corridas de longa distância, os alongamentos
e os relaxamentos, ficou fora das indicações de
conteúdos feitas pelos autores mencionados.
Logo, para Freire e Scaglia (2003) os
conteúdos da educação física são pontualmente
o exercício corporal e o jogo. O primeiro, voltado
para as atividades físicas e o segundo, o jogo, ao
esclarecer que este não pode ser colocado num
mesmo patamar que as outras manifestações, já
que o jogo é maior que as outras manifestações
por ser capaz de enquadrar todas elas como
diferentes manifestação do jogo.
Para esse trabalho será adotada essa visão
magna do jogo, enquanto fenômeno capaz de
manifestar-se como dança, luta, ginásticas e o
esporte, dando à essa categoria grande
notoriedade dentro do processo do ensino dos
esportes coletivos.
As Principais Características do Jogo
Huizinga (1999)1
, um dos principais
estudiosos do jogo, em sua extensa obra,
identificou algumas característica inerentes ao
jogo, características estas capazes de tornar
mais acessível à compreensão do jogo, porém,
não são capazes de esgotar o fenômeno.
Huizinga (1999) aborda explicitamente que a
característica de ocupação voluntária deve
estar presente no jogo. Em decorrência dessa
característica, o jogador pode suspender o jogo a
qualquer momento, ficando livre de imposições
externas, sendo a obrigatoriedade advinda de
estímulos internos, que absorvem inteiramente os
praticantes e os levam a um fim que pode ser
diferente para os demais envolvidos no jogo.
Logo, o jogo não comporta coação externa.
Outra característica, presente nas definições
construídas pelo autor ao longo de seu texto,
1
A obra original de Johann Huizinga data da década de 1930.
Como referência, utilizamos a obra publicada em sua 5ª
edição no ano de 1999.
ressalta os limites em meio aos quais o jogo se
concretiza. Para Huizinga (1999) a frivolidade e
o êxtase são os dois pólos que limitam o
âmbito do jogo. Logo, se o jogador extrapola o
êxtase (prazer, a emoção, o deslumbre), deixa de
jogar; o mesmo acontece se encara o jogo com
desprezo (frivolidade).
Além dos limites temporais e espaciais, todo
jogo é organizado a partir de regras que
possibilitam o aparecimento da ordem em
meio à desordem harmônica. Essas regras
podem ser explícitas, implícitas, flexíveis ou
rígidas, porém são fixas, obrigatórias e
respeitadas por todos os jogadores, sendo todas
as regras previamente aceitas pelos jogadores.
Dessa forma, todos que iniciam o jogo sabem das
suas regras e das conseqüências decorrentes do
resultado final.
O jogo não se trata de preparação para algo
maior, ele tem um fim em si mesmo. Um fim na
sua própria realização. Logo, o jogo visa às
repetições de condutas (ações) que visam a
superação do que está sendo colocado em jogo
no momento, e também a busca de auto-
superação que o próprio jogador se impõe. Pode-
se entrever que o impulso de auto-superação
se caracteriza como o catalisador do prazer
decorrente do jogo, além de proporcionar
liberdade de expressão do ser que joga suas
vontades a cabo de seu entendimento,
evidenciando seu caráter lúdico.
Tudo isso que está sendo colocado em jogo
gera tensão e, por conseguinte, incerteza,
imprevisibilidade, pois enquanto o jogo
acontece ocorrem inúmeras mudanças,
alternâncias, sucessões e associações. Ou seja,
ele propicia em meio ao acaso um ambiente
instável, totalmente propício e facilitador para o
aprendizado.
Outra característica no conceito de jogo
enfatizado por Huizinga (1999) é a agradável
sensação de arrebatamento possibilitada por
seu ritmo e harmonia extremamente cativantes,
ou seja, a presença da alegria no ato de jogar.
Entretanto, ao mesmo tempo em que gera alegria
é seriamente encarado por seus praticantes,
pois somente essa seriedade é que garante o
acesso ao jogo. Geralmente, se o jogo perde sua
seriedade, ele deixa de ser jogado pelos seus
praticantes.
3. L. Leonardo, A. J. Scaglia & R. S. Reverdito
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009238
Assim, o jogo, ao mesmo tempo, é lúdico e
sério, e talvez aí se encontre uma das suas mais
valiosas virtudes. Assim sendo, o jogo apresenta
inúmeras outras características paradoxais, tais
como ordem, desordem, tensão, movimento,
mudança, solenidade, ritmo e entusiasmo.
Destarte, o jogo torna-se uma suspensão da
realidade, uma forma de manipulação de algo
que não é vida corrente, nem real (mantendo
semelhanças e vínculos com o sagrado, o
profano e seus rituais). É um momento de
deformação da vida cotidiana, um jogo de faz de
conta - quando possível consciente, levando-se
em conta o nível de desenvolvimento cognitivo do
jogador.
Essas características fazem do jogo um
fenômeno cultural carregado de valores éticos,
transformando-se em legado ao ser passado de
geração em geração.
O jogo, porém, não tem seus estudos
limitados apenas a esse grande inventário de
características elucidadas por Huizinga (1999).
O jogo assume um caráter polissêmico, por
ser capaz de pertencer a estudos de várias
áreas, estudos esses baseados ou não nas
premissas de Huizinga (1999), “re-inventariando-
o ou apenas se alicerçando nas características
evidenciadas para sustentar suas respectivas
idéias sobre jogo”, conforme destaca Scaglia
(2003, p.52).
Compreendendo que o jogo é dotado dessas
características, o professor tem a possibilidade de
organizar práticas pautadas por uma teoria
fundamentada no jogo, e assim ter uma maior
certeza de que a atividade pensada como jogo
será realmente jogada plenamente pelos seus
alunos e não apenas executada como uma
atividade qualquer, podendo, dessa forma, atingir
o seu principal objetivo de aprendizagem que é
ter no jogo o elemento que fundamente uma
prática significativa de seus alunos.
Jogo: um sistema complexo
Com base nas explicações anteriores, verifica-
se que o jogo pode ser tratado com um fenômeno
com características peculiares que em alguns
momentos mostram-se antagônicas quando
comparadas entre si.
Afinal, o jogo é lúdico, mas também é sério;
ele possui uma ordem em sua organização,
apesar de representar uma aparente desordem;
possui regras claras, mas ao mesmo tempo é
dotado de imprevisibilidade e incerteza.
Analisadas sobre uma ótica tradicional, essas
características antagônicas até certo ponto,
seriam consideradas fatores suficientes para que
o jogo não fosse um elemento capaz de ensinar
os esportes coletivos em sua totalidade,
principalmente pelo fato dessas características
antagônicas tornarem o jogo aparentemente um
sistema fora de controle e do poder coercitivo do
professor que pauta suas aulas em perspectivas
de ensino mecanicistas.
No entanto, sub perspectiva da dialógica2
presente nos sistemas complexos, “(...) o
complementar pode tornar-se antagônico”
(MORIN, 2005, p.52), ou seja, os antagonismos
não são considerados excludentes, a ponto de
que somente com as interações dessas
características é que as propriedades
emergentes se revelam (MORIN; MOIGNE,
2000; VASCONCELLOS, 2002; FIEDLER-
FERRARA, 2003).
Considerando como objeto de estudo o jogo,
pode-se afirmar que somente após compreender
a presença de todos esses antagonismos sob
uma perspectiva complexa, ou seja,
considerando-os complementares ao fenômeno,
é que se pode compreender o jogo em sua
totalidade.
Logo, o jogo pode ser caracterizado como um
sistema complexo, cujas características não
podem ser reduzidas a partes (características)
isoladas, pois, como diz Capra (2001, p.260) “(...)
os sistemas são totalidades integradas, cujas
propriedades não podem ser reduzidas às
unidades menores”.
Logo, para que uma atividade seja
considerada verdadeiramente um jogo, ele deve
ter em si todas suas principais características
(como por exemplo, as citadas por Huizinga
2
Através do Princípio Dialógico, são unidos
complementarmente dois processos ou conceitos
antagónicos que deveriam se recusar um ao outro, mas
que são indispensáveis e indissociáveis para compreender
uma dada realidade. Unem-se, assim, noções antagónicas
para pensar os processos organizadores, produtivos e
criativos no mundo complexo. A noção de dialógica em
Morin envolve complementaridade, antagonismo e
concorrência entre os elementos que estão em dialógica.
A noção de dialógica amplia aquela de dialética.
Exemplificam pares em diaíógica: ordem/desordem,
junção/disjunção, universal/específico etc. (FIEDLER-
FERRARA, 2003).
4. Família dos Jogos Esportivos Coletivos
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009 239
(1999) vividas de maneira que todas influenciem
umas as outras reciprocamente, possibilitando
desenvolver-se como um sistema complexo e em
sua totalidade.
As Relações entre o Esporte Coletivo
e o Jogo
Até o momento foi possível observar que o
jogo caracteriza-se como um sistema complexo,
cujas partes não podem ser compreendidas sem
a complementariedade entre elas, formando o
‘todo’ do jogo.
Novos trabalhos sobre a pedagogia do esporte
caminham para a compreensão do esporte
também como um sistema complexo, e cujo
processo de ensino-aprendizagem fundamenta-
se nos estudos sobre a lógica do jogo, e na sua
vertente organizacional, materializada na
dimensão estratégico tática do jogo (PARLEBAS,
1981; TEODURESCU, 1984; BAYER, 1994,
GARGANTA, 1995; 1998, DAOLIO, 2002;
SCAGLIA, 2003; SANTOS, 2004; REVERDITO &
SCAGLIA, 2007; REVERDITO & SCAGLIA,
2009).
Esse fator traz uma negação às tendências
tecnicistas de ensino esportivo, uma vez que
enquanto a abordagem tecnicista se baseia na
premissa de que a soma das partes (fragmentos)
forma o todo, os estudos pautados no
pensamento complexo baseiam-se no fato de que
o todo é maior que a soma das partes, e ao
mesmo tempo de que esse todo é menor do que
a soma das partes porque as partes podem ter
qualidades inibidas pela organização do conjunto,
fator esse que valoriza as inter-relações entre
essas partes para compreender o todo (MORIN,
2000, 2002; FIEDLER-FERRARA, 2003;
D’OTTAVIANO & FILHO, 2004).
Já se sabe que o jogo é um sistema
complexo, e ao considerá-lo como uma grande
categoria, da qual o esporte faz parte, pode-se
afirmar que os esportes coletivos também são um
sistema dotado de complexidade.
Para confirmar isso, basta analisar o esporte
coletivo como um ambiente (sistema) no qual
coabitam a imprevisibilidade e a aleatoriedade,
equilíbrio e desequilíbrio, ordem e desordem,
organização e interação, fatores esses
operacionalizados a cada momento que uma
equipe tenta desequilibrar as ações do oponente
em detrimento da organização de seu próprio
sistema, porém, o oponente tem o mesmo
objetivo, desequilibrando a outra equipe, e
buscando organizar-se, e equilibrar-se
(REVERDITO & SCAGLIA, 2007).
Observa-se, portanto, que ao estudarem o
jogo sobre essa ótica, os novos estudos da
pedagogia do esporte ampliam a discussão do
ensino dos esportes a partir de novas tendências,
que fujam ao tradicionalismo – advindo do
pensamento cartesiano – em detrimento de uma
abordagem pautada em conceitos sistêmicos,
cujo principal elemento pedagógico passa a ser o
jogo (GARGANTA, 1998), um fenômeno também
sistêmico e complexo.
Gênese Metodológica para Ensino dos
Esportes Coletivos
O jogo e o esporte se confundem um no outro,
pois ambos possuem uma mesma natureza, o
sentido literal e dinâmico do jogar. Assim o
princípio sobre qualquer forma de abordagem
aos jogos esportivos coletivos deverá por
começar na sua forma primária de jogo
(REVERDITO & SCAGLIA, 2007, p. 52).
Dessa forma, o jogo deve ser uma peça
fundamental para a aprendizagem esportiva, a
ponto de nortear todo seu ensino, pois, por ser o
jogo um sistema complexo, sua manifestação é a
única capaz de pedagogizar os esportes coletivos
de maneira dinâmica e sistêmica. Isso evidencia
a aprendizagem esportiva dotada de
características não lineares, possibilitando a
construção de suas habilidades dentro dos
próprios jogos (GARGANTA, 1998).
No entanto, ao falar sobre jogo, este não pode
ser reduzido apenas à prática, por exemplo, do
basquete para ensinar-se o basquete, ou do
futebol para ensinar-se o futebol.
O Jogo é algo maior, e por isso, para ensinar
o basquete, deve ensinar mais do que o
basquete, mas também o basquete. Para ensinar
o futebol, deve ensinar mais do que o futebol,
mas também o futebol e isso pode ser orientado
sob a organização das “Famílias de Jogos”
(SCAGLIA, 2003) para o planejamento do ensino
dos esportes coletivos.
Isso significa dizer que ensinar pelo jogo, é
valorizar a complexidade do fenômeno esportivo,
negando o ensino pelas partes, e enfatizando o
ensino pela totalidade formada por partes que se
manifestam de maneira sistêmica (e não
fragmentada), numa teia complexa de ações,
5. L. Leonardo, A. J. Scaglia & R. S. Reverdito
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009240
gestões, intenções e problemas a serem
resolvidos em contexto de jogo.
Uma Família de Jogos: estruturas
padrões
A partir da confirmação de sua natureza
complexa, ambos, o jogo e o esporte passam a
confundir-se enquanto fenômeno humano.
A idéia da família do jogo (SCAGLIA, 2003)
complementa essa idéia, pois tem no jogo sua
fundamentação, considerando esporte como uma
manifestação de jogo, devido a tantas
similaridades, e pelo fato de jogo ser uma
instância maior que o esporte, englobando tantas
outras manifestações, inclusive o esporte
(FREIRE & SCAGLIA, 2003).
A família dos jogos prima pelas relações de
complexidade entre os jogos que a integram, de
forma que cada jogo seja capaz de trazer
influências positivas para a aprendizagem de
outros jogos, além, claro, do próprio jogo.
Uma família de jogos caracteriza-se por
conglomerado de jogos que possuem
semelhanças e diferenças entre si,
“características essas, interdependentes, que
simultaneamente se complementam e auto-
afirmam, possibilitando a inclusão das unidades
numa totalidade maior” (SCAGLIA, 2003, p.105).
Quadro 1. Tetragrama das estruturas padrões de uma unidade complexa (jogo) e suas inter-relações
(SCAGLIA, 2003, p.81).
Segundo Scaglia (2003) todo jogo possui uma
estrutura interna, cujos elementos que a
compõem são as regras do jogo, os jogadores, as
estruturas motrizes3
para operacionalização do
jogo e condições externas, fatores esses que se
interagem simultaneamente durante toda
realização do jogo. E, como resultado dessas
3
Entendemos as estruturas motrizes como ações intencionais
sensíveis e inteligíveis executadas para resolver problemas do
jogo no contexto do jogo (FREIRE, 1991). Quanto mais se
joga um determinado jogo, mais se desenvolverá as
habilidades motoras (inteligência criadora) específicas para a
resolução dos problemas inerentes e circunscritos no contexto
jogo, logo, há intenção na ação, e, portanto, a concepção
dessas habilidades enquanto estruturas motrizes. Ver-se-á
mais adiante, no entanto, que até mesmo as estruturas
motrizes de uma determinada prática podem ser transferidas e
aplicadas em diferentes situações problemas, além da
transferência de seus aspectos lógicos permitindo resposta a
emergências surgidas no jogo, estabelecendo a tríade: fazer-
compreender-interpretar.
interações, os jogos promovem emergências, que
se caracterizam como novas aprendizagens.
No entanto, esse aprendizado não se reflete
apenas no jogo que foi vivido, sendo transferido
para todos os outros jogos da mesma família de
jogos, fazendo com que as aprendizagens
(emergências) adquiridas em um jogo, regulem
todo o sistema de jogos de uma mesma família,
acabando por desequilibrar todo o sistema, e isso
acontece para cada jogo vivido.
Em sua obra, Scaglia (2003) fundamenta seu
estudo no caso específico das ‘família de
jogos/brincadeiras de bolas com os pés’, e
caracteriza que dentro da organização de família
de jogos, o futebol deixa de ser o único objetivo
da aprendizagem, fazendo com que outros jogos
(de bolas com os pés) sejam capazes de
6. Família dos Jogos Esportivos Coletivos
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009 241
transferir suas aprendizagens (emergências) para
o futebol, e vice-versa.
O futebol existe nos outros jogos/brincadeiras
com bola e outros jogos/brincadeiras existem no
futebol, porém cada qual mantém a sua
autonomia, e irredutibilidade, ao mesmo tempo
em que estabelecem vínculos de dependência
mútua (SCAGLIA, 2003, p. 73).
Ampliando o conceito de família de jogos para
além dos jogos e brincadeiras de bolas com os
pés, pode-se identificar na obra Bayer (1994) a
presença de um agrupamento dos esportes
coletivos a partir das características similares que
estes possuem de sua lógica funcional dos
esportes coletivos.
Quadro 2. Princípios Operacionais dos Jogos Esportivos Coletivos
Segundo Bayer (1994) existe nos esportes
coletivos uma lógica funcional comum, que se
baseia na articulação de 6 princípios
operacionais, 3 de ataque e 3 de defesa, tendo
como ponto inicial de análise a posse da bola.
Observando a matriz organizacional desses 6
princípios, verifica-se que qualquer manifestação
dos esportivos coletivos possui uma mesma
lógica funcional – quando ataca, a equipe busca
conservar a posse de bola, progredir no sentido
da meta contrária e por fim, tenta marcar um
ponto; e quando defende, busca proteger seu
alvo, impedir a progressão adversária e recuperar
a posse da bola.
Ao analisar os esportes coletivos sobre essa
perspectiva, verifica-se que as aprendizagens
advindas do futebol, sob os aspectos da lógica do
jogo poderão ser transferidas para outras
modalidades, como por exemplo, o handebol,
afinal, a lógica de desenvolvimento de ambas as
modalidades esportivas promovem a mesma
articulação dos princípios operacionais do Jogo
(BAYER, 1994).
Observa-se, portanto, que dentre os esportes
coletivos, existem aspectos que os diferem, como
por exemplo, o gesto técnico, ou mesmo alguns
pontos referentes à sistematização tática entre
eles (como por exemplo, o fato de ser viável, no
handebol, haver apenas uma linha defensiva – a
defesa 6:0, por exemplo – fator que no basquete
não traria benefícios para um bom andamento do
jogo defensivo, por ser um jogo com pelo menos
3 linhas defensivas – 2:1:2, por exemplo), porém,
aspectos fundamentais que são semelhantes
entre sim (a lógica funcional dos esportes
coletivos, evidenciados pelos princípios
operacionais).
Graças a essas características, pode-se
afirmar, a partir da lógica defendida por Scaglia
(2003), que os esportes coletivos formam uma
‘Família dos Jogos Esportivos Coletivos’.
A partir da idéia da família dos jogos, os
esportes coletivos estarão contidos dentro de
uma mesma família, não havendo, principalmente
nas fases de iniciação esportiva, a evidência de
uma modalidade sobre a outra, fazendo com que
a aprendizagem obtida, por exemplo, no
basquete traga grandes transferências para a
compreensão da lógica do futebol, do handebol,
basquete, pólo aquático, futebol americano e de
tantos outros esportes coletivos.
Isso, porém, não nega a importância de que
outros jogos (não esportivos) venham a fazer
parte desta família de jogos, pois, ao pensar no
futebol, jogos como o bobinho, a rebatida e o gol
caixote acabam por ser jogos não esportivizados
7. L. Leonardo, A. J. Scaglia & R. S. Reverdito
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009242
que trarão grandes benefícios para a
aprendizagem do futebol. Todavia, não se nega
que esses mesmo jogos – o bobinho, a rebatida,
o gol caixote – que vão ser importantíssimos para
a aprendizagem do futebol, não intercambeiem
benefícios para a aprendizagem do basquete, por
exemplo.
Da mesma forma, um jogo de 21 pontos
jogados na forma de 2x2, onde cada cesta vale 2
pontos, é um jogo de bolas com as mãos não
esportivizado que terá imediata transferência de
aprendizagem para o basquete e que também
influenciará (através de suas emergências) a
aprendizagem do handebol, uma vez que toda
dinâmica desse jogo, terá muitos aspectos de
ordem lógica e tática para o handebol, como as
ações de desmarque, a criação de linhas de
passe, as estratégias defensivas de grupo, que
podem variar desde uma marcação individual, até
mesmo para uma idéia rudimentar de marcação
em zona.
Figura 1. A organização sistêmica das diversas ‘famílias de jogos’ e a forma como os esportes coletivos
inserem-se concomitantemente na ‘família dos jogos esportivos coletivos’ em outras ‘famílias de jogos não
esportivizados’.
Verifica-se, portanto, que a ‘Família dos Jogos
Esportivos Coletivos’ possui relações muito
próximas com outras famílias de jogos, como por
exemplo, a ‘família de jogos de bolas com os
pés’, ‘família de jogos de bolas com as mãos’,
‘família de jogos populares’, ‘família de jogos de
2x2 com alvo’4
, e tantas outras famílias de jogos
4
Uma ‘familía de jogos de 2x2 com alvo’ pode ser uma criação
de qualquer professor. Há várias formas de elaborar jogos de
2x2 com alvos, como por exemplo, um jogo de 2x2, com alvo
feito em formato de gol caixote, no qual a bola deve ser
que podem ser organizadas e até mesmo criadas
pelo professor, de forma a tornar a aprendizagem
transportada com os pés, ou um jogo de 2x2, com alvo
suspenso (a tabela do basquete), no qual a bola seja
transportada com as mão e não se possa andar com a bola,
apenas passá-la, e ainda, para ilustrar mais um exemplo, um
jogo de 2x2, cujo alvo é um gol tradicional e a bola é
transportada com as mãos, sendo colocada em jogo a partir
de um arremesso livre de um jogador, de uma distâncias de
10 passos do gol, ao arremessar, se o time ‘A’ fizer o gol,
ganha 1 ponto, se a bola acertar a trave e depois a equipe ‘A’
fizer um gol, ela ganha 5 pontos, mas se a equipe ‘B’
conseguir interceptar a bola e realizar 3 passes entre ela,
anula os pontos da equipe ‘A’.
8. Família dos Jogos Esportivos Coletivos
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009 243
dos esportes coletivos mais amplas do que o
ensino pautado numa modalidade formal.
Ao analisar a figura 1, verifica-se que a
possibilidade de organização de famílias de jogos
pode ser variada, de acordo com o interesse do
professor. Um mesmo jogo, como os jogos de
perseguição, enquadrados na família de jogos
populares, pode ser enquadrada em jogos de
bolas com as mãos, basta para isso, que a dupla
perseguidora tenha que trocar passes para poder
pegar os fugitivos (idéia apresentada pelas setas
que convergem entre as várias famílias,
demonstrando que um jogo de uma determinada
família pode influenciar a aprendizagem de um
dado jogo de outra família, ou mesmo, ser um
jogo que pertença a mais de uma família, como é
o caso das várias manifestações de jogos como o
futebol, handebol, voleibol e outros, que podem
fazer parte da grande família de jogos esportivos
coletivos).
Ao focar o ensino esportivo nas
especialidades (ou seja, numa só modalidade),
decaindo – ou não – sobre um ensino tecnicista,
tem-se uma perspectiva de especialização muito
grande.
A utilização dos conceitos de família do jogo,
em conjunto com a compreensão de que o jogo
tem como característica a presença da
complexidade, traz, em contra-partida um novo
dimensionamento para a elaboração de planos de
aula e do processo de ensino-aprendizagem dos
esportes coletivos, considerando uma
aprendizagem geral, pautada em preceitos
sistêmicos e que trará mais pluralidade na
aprendizagem dos esportes coletivos.
Sob a perspectiva da ‘família do jogos’ é
possível verificar na figura 1 que os esportes
coletivos podem ser adequados como uma
grande família de jogos, se tivermos como ponto
de análise a lógica funcional presente nos
esportes coletivos (a organização lógica da
progressão ofensiva e defensiva, destacadas por
Bayer (1994)).
Ao mesmo tempo, os esportes coletivos
configuram-se como jogos que pertencem a
outras famílias de jogos, concomitantemente com
a própria família de jogos esportivos coletivos,
fator que demonstra, numa perspectiva sistêmica
que mesmo um jogo que a princípio pareça
totalmente diferente de um dado esporte
(imaginemos o bobinho jogado com os pés e o
basquete) terão intercâmbios entre as
emergências produzidas tanto pelo basquete,
quanto pelo bobinho, no que concerne às
estruturas motrizes (aspectos lógicos e
habilidades para jogar os jogos) e a inteligência
do jogador dentro da circunstância de ambos
jogos.
Análise Pedagógica: emergências
produzidas
Para exemplificar isso, será tomado para essa
análise pedagógica, um exemplo que relacione o
bobinho jogado com os pés com o basquete,
citados anteriormente.
O basquete, que pertence à família dos jogos
esportivos coletivos, também é influenciado por
emergências produzidas em outras famílias de
jogos, tais como as famílias de jogos de bolas
com as mãos (à qual o basquete pertence de
maneira direta), de apelo popular, de 2x2 com
alvo e uma gama enorme de famílias de jogos
que podem ser organizadas de acordo com o
interesse do professor.
Sob essa lógica, um jogo de bobinho jogado
com os pés – ou seja, um jogo de apelo popular,
mas que também se caracteriza como um jogo de
bolas com os pés – torna-se capaz de produzir
emergências (aprendizagens) às quais o aluno
que vivenciou o bobinho irá transferir também
para o basquete.
Um jogador novato, que nunca jogou o
bobinho com os pés irá inicialmente conhecer
suas regras, compreender o ambiente em que o
jogo está inserido e ajustar essas informações às
estruturas motrizes já acomodadas por ele,
provenientes de outras experiências, para
transferi-las para o jogo de bobinho com os pés.
Logo, por mais que o aluno nunca tenha
jogado esse jogo, ele terá um rol de experiências
anteriores que o possibilitarão a ajustar as
experiências de outros jogos, pertencentes a
tantas outras famílias de jogos, ao novo jogo que
esta sendo assimilado.
Dentre as aprendizagens possíveis por meio
do jogo de bobinho, o jogador, quando esteve
atuando como o bobinho, pode ser capaz de
aprender, por exemplo, a importância de estar
desenvolvendo ações estratégico-táticas, ora
visando pressionar o jogador com a bola,
tentando recuperá-la desarmando-o, ora
direcionando a bola para ser passada para o
9. L. Leonardo, A. J. Scaglia & R. S. Reverdito
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009244
jogador que ele queira, e assim, poder interceptar
o passe, e recuperar a posse de bola. Cria-se
duas estratégias distintas para solucionar o
problema de recuperar a posse de bola.
Analisando essas duas resoluções ao
problema que o jogador obteve quando era o
bobinho do jogo, observa-se a produção de
emergências que alteram suas estruturas
motrizes sobre o jogo de bobinho, ajudando-o a
solucionar de maneira mais rápida, não só os
problemas do bobinho, mas também trazendo
alterações na forma dele jogar o basquete.
Essas nova habilidade adquirida – a
capacidade de analisar a melhor forma de agir
individualmente enquanto defensor – será agora
vivida num novo ambiente, com novas regras,
além da ter inclusão de uma nova dinâmica de
coordenação das ações dos jogadores no jogo,
fator que aponta para uma nova lógica funcional a
ser vivida.
Uma habilidade que dependia apenas de uma
intenção individual será transferida agora para um
ambiente cooperativo-opositivo de um esporte
coletivo, no caso o basquete.
Isso, por sua vez, irá gerar novas emergências
– devido às adaptações que a aprendizagem
advinda do bobinho jogado com os pés irá sofrer
nesse novo ambiente de jogo.
Estas aprendizagens, porém, são
provenientes de emergências originadas de um
jogo que aparentemente não possui nada em
comum com o basquete, por ser jogado com os
pés e desprovido da lógica coletiva do basquete.
Logo, sob a lógica da família dos jogos o
bobinho com os pés é capaz de influenciar a
forma de este jogador viver o basquete através
da transferência de aprendizagens dentro dessa
perspectiva sistêmica.
Considerações Finais
Por ser o esporte uma manifestação de jogo, o
ensino do esporte coletivo não pode negar sua
essência e deve ter no jogo sua principal gênese
pedagógica, seja em ambiente escolar, ou
mesmo nos ambientes esportivos.
O ensino esportivo deve ser pelo jogo,
essencialmente pelas suas características
complexas e sistêmicas, negando de uma vez por
todas a tendência do ensino tecnicista.
Dessa forma, para que o professor utilize-se
de jogos para o ensino dos esportes coletivos, ele
deverá saber criar um ambiente propício para que
suas atividades sejam significadas como jogo por
seus alunos, e para isso ele deve conhecer as
principais características do jogo, criando um
ambiente de jogo, possibilitando aos alunos jogar
plenamente.
Esses jogos devem também estar alinhados
com os aspectos lógicos dos esportes coletivos, e
para isso, a organização de ‘famílias de jogos’
(SCAGLIA, 2003) pode potencializar que as
emergências (aprendizagens) advindas de cada
um desses esportes sejam capazes de regular
toda a família de jogos.
Além disso, agrupar os esportes coletivos
dentro da idéia da família dos jogos possibilita
que, além de utilizar os esportes coletivos como
jogos que tragam transferências de
aprendizagem entre si (GARGANTA, 1998),
outras famílias de jogos possam ser agrupadas,
uma vez que, pelo fato do esporte ser antes de
tudo um jogo, outros jogos não esportivizados
podem criar emergências que influenciem todo o
sistema de famílias de jogos, beneficiando
também a aprendizagem dos esportes coletivos,
e estes últimos influenciando na aprendizagem da
lógica de outros jogos não esportivizados.
Dessa forma, o fato de jogar, seja o jogo
esportivizado, sejam outras manifestações de
jogo, propiciam a possibilidade, inclusive, de
desenvolvimento de currículos de formação de
futuros atletas, devido à transferência de
aprendizagem que outras manifestações
esportivizadas, ou não, de jogo podem garantir
para uma dada manifestação esportiva em
específico, conforme demonstra a figura 1.
Logo, o futuro jogador de futebol poderá num
período de iniciação viver mais do que o futebol
propriamente dito, já que outros jogos transferem
seus aspectos relacionados à lógica do jogo para
determinadas necessidades para se jogar o
futebol.
É o caso do jogo de bobinho ou rebatida.
Apesar de estar longe de contemplar a lógica do
futebol (no bobinho não há alvos para serem
atacados, e na rebatida fazer gol nem sempre é a
melhor opção), são jogos nos quais poderão
gerar emergências a partir de modificações
provocadas em sua estrutura formal
(REVERDITO & SCAGLIA, 2009) de espaço, da
10. Família dos Jogos Esportivos Coletivos
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009 245
relação com a bola e de comunicação na ação,
além de promover situações específicas à
modalidade, como a utilização dos pés para se
relacionar com a bola, as situações de confronto
de jogadores com bola contra jogadores sem bola
e outros pontos. (GARGANTA, 1995).
Ao longo do seu processo de formação,
porém, a especificidade com a modalidade em
questão (nesse caso o futebol) deverá ter cada
vez maior peso, fundamentando práticas com
jogos cuja lógica se aproxime muito do daquela
do futebol formal, além, claro, de utilizar o próprio
jogo esportivizado como meio de aprendizagem.
Essa possível organização curricular é
denominada por João Batista Freire de
“Periodização de Jogo” conforme destaca Scaglia
(2008), pelo fato de nessa forma de organização
do processo de ensino-aprendizagem-
treinamento o jogo ser a ferramenta fundamental
para a intervenção pedagógica e de treinamento
esportiva.
Referências
BAYER, C. O Ensino dos Desportos Coletivos.
Lisboa: Dinalivros, 1994.
CAPRA, F. O Ponto de Mutação. 22 ed. São
Paulo: Cultrix, 2001.
DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos
princípios operacionais aos gestos técnicos –
modelo pendular a partir das idéias de Claude
Bayer. Revista Brasileira de Ciência e
Movimento, Brasília v.10, n.4, p.99-104, Outubro.
2002.
D’OTTAVIANO, I. M. L.; FILHO, E. B. Auto-
organização e criação. MultiCiência: revista
interdisciplinar dos centros e núcleos da
Unicamp, Vol. 03, outubro 2004. Disponível em:
http://www.multiciencia.unicamp.br/rede_2_3.htm
Acesso em: 06 jan. 2009.
FIEDLER-FERRARA, N. O pensar complexo:
construção de um novo paradigma. Conferência
convidada apresentada no XV Simpósio
Nacional de Ensino de Física. Curitiba: 2003.
(publicada nos anais do evento).
FREIRE, J. B. Investigações Preliminares
Sobre o Jogo. 2001. [s.n.] Tese (Livre Docência)
– Universidade Estadual de Campinas. Faculdade
de Educação Física, Campinas, 2001.
______. O Jogo: entre o riso e o choro. São
Paulo: Autores Associados, 2002.
FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como
Prática Corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
GARGANTA, Júlio. Para uma Teoria dos Jogos
Desportivos Coletivos. In. GRAÇA, A.; OLIVEIRA,
J (Org.). O Ensino dos Jogos Desportivos.
Centro de Estudos dos Jogos Desportivos.
FCDEF-UP. Porto. Portugal, 1995.
______. O Ensino dos Jogos Desportivos
Colectivos. Perspectivas e Tendências. Revista
Movimento, Porto Alegre, Ano 5, n.8, 1998.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como
elemento de cultura. São Paulo: Perspectiva,
1999.
KISHIMOTO, T. M. O Jogo e a Educação
Infantil. São Paulo: Pioneira, 1998.
MORIN, E. A Inteligência da Complexidade. 2
ed. São Paulo: Peirópolis, 2000.
______. O Método 1: a natureza da natureza.
Porto Alegre: Sulina, 2002.
______. O Método 5: a humanidade da
humanidade. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2005.
MORIN, E.; MOIGNE, J. A Inteligência da
Complexidade. São Paulo: Peirópolis, 2000.
PARLEBAS, P. Contribuition a un Léxique
Continente em Science de Vaction Motríce.
Paris: INSEP. Paris, 1981.
REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. J. A Gestão do
Processo Organizacional do Jogo: uma proposta
metodológica para o ensino dos jogos coletivos.
Revista Motriz, Rio Claro, v.13, n.1, p.51-63,
jan./mar. 2007.
REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. J. Pedagogia
do Esporte: jogos coletivos de invasão. São
Paulo: Editora Phorte, 2009.
SANTOS, L. Tendências Evolutivas do Jogo de
Andebol. 2004. 181 f. Tese (Doutorado) –
Universidade do Porto. Faculdade de Ciências
do Desporto e Educação Física, Porto, 2004.
SCAGLIA, A. J. O Futebol e os
Jogos/brincadeiras de Bola com os Pés: todos
semelhantes, todos diferentes. 2003. 164 f.
Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de
Campinas. Faculdade de Educação Física,
Campinas, 2003.
SCAGLIA, A. J. As Competências Essenciais
do Jogo de Futebol. 2008. Disponível em
http://www.cidadedofutebol.com.br/Cidade/Site/C
11. L. Leonardo, A. J. Scaglia & R. S. Reverdito
Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.236-246, abr./jun. 2009246
olunista/MateriaColunista.aspx?IdColunista=951&
IdArtigo=10562 Acesso em: 22 jan. 2009.
TEODORESCU, L. Problemas de Teoria e
Metodologia nos Jogos Desportivos. Lisboa:
Livros Horizontes, 1984.
VASCONCELLOS, M. J. E. Pensamento
Sistêmico: o novo paradigma da ciência.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
Endereço:
Riller Silva Reverdito
Instituto Adventista São Paulo/Faculdade
Adventista de Educação Física
Rua Pastor Hugo Gegembauer, 265
Pq. Ortolândia
Hortolândia SP Brasil.
13184-010
Telefone: (19) 2119.0250 e 2118.8000
e-mail: riller.reverdito@unasp.edu.br
riller_reverdito@hotmail.com
Recebido em: 27 de janeiro de 2009.
Aceito em: 18 de maio de 2009.
Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, Rio Claro,
SP, Brasil - eISSN: 1980-6574 - está licenciada sob
Licença Creative Commons