O documento discute as principais etapas da alimentação desde o nascimento até a adolescência, incluindo aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses, introdução gradual de alimentos complementares, necessidades nutricionais em cada fase do desenvolvimento e recomendações para uma alimentação saudável.
Alimentando Seu Bebê - Manual da Alimentação dos 6 meses a 1 AnoJuan Zambon
Este manual foi concebido a partir de uma adaptação para o português brasileiro do manual "Feeding Your Baby - From Six Months to 1 Year" do Best Start Resource Centre and Nutrition Resource Centre, Canada. Adaptado por Juan Zambon pelo Pet Saúde Ulbra Canoas, RS
Alimentando Seu Bebê - Manual da Alimentação dos 6 meses a 1 AnoJuan Zambon
Este manual foi concebido a partir de uma adaptação para o português brasileiro do manual "Feeding Your Baby - From Six Months to 1 Year" do Best Start Resource Centre and Nutrition Resource Centre, Canada. Adaptado por Juan Zambon pelo Pet Saúde Ulbra Canoas, RS
A saúde das gestantes e de seus bebês depende de uma nutrição adequada. A nutrição da gestação é, portanto, decisiva para o curso gestacional. A dieta, no primeiro trimestre da gestação, é muito importante para o desenvolvimento e diferenciação dos diversos órgãos fetais. Já nos trimestres subsequentes, a dieta está mais envolvida com a otimização do crescimento e do desenvolvimento cerebral do feto
A saúde das gestantes e de seus bebês depende de uma nutrição adequada. A nutrição da gestação é, portanto, decisiva para o curso gestacional. A dieta, no primeiro trimestre da gestação, é muito importante para o desenvolvimento e diferenciação dos diversos órgãos fetais. Já nos trimestres subsequentes, a dieta está mais envolvida com a otimização do crescimento e do desenvolvimento cerebral do feto
Oficina sobre alimentação saudável -
De modo lúdico, todos aprendemm sobre a importância da boa alimentação
Alunas do curso de pedagogia do INEVI - Instituto de Educação Vitória
Disciplina - Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA
A alimentação, principalmente no 1º ano de vida, é
fator determinante na saúde da criança. Por isso, é importante
conhecimento correto e atualizado acerca do assunto.
As fases iniciais do desenvolvimento humano são influenciadas por fatores nutricionais e metabólicos levando a efeitos de longo prazo na programação metabólica da saúde na vida adulta.
...
Parabéns aos autores:
Professor Benedito Scaranci Fernandes
Professora Elaine Alvarenga de Almeida Carvalho
Nutricionista Roseli Gomes de Andrade
Maysa Teotônio Josafá Simão (Graduação)
Mariana Couy Fonseca (Graduação)
Alex Froede Silva (Graduação)
A obesidade é definida pelo índice de massa corporal (IMC). Os adolescentes cujo IMC está na faixa dos 5% superiores para sua idade e sexo são considerados obesos. Estar na faixa dos 5% superiores significa que o IMC é mais elevado que 95% das pessoas com a mesma idade e sexo (ou acima do 95º percentil).
obesidade é hoje duas vezes mais comum entre adolescentes do que era há 30 anos. Ainda que a maior parte das complicações da obesidade ocorra na idade adulta, adolescentes obesos têm maior propensão do que seus colegas de ter hipertensão arterial e diabetes tipo 2. Ainda que menos de um terço dos adultos obesos tenham sido obesos enquanto adolescentes, a maioria dos adolescentes obesos se tornam adultos obesos.
Apesar de muitas abordagens de tratamento, a obesidade é um dos problemas mais difíceis de tratar e as taxas de sucesso de longo prazo permanecem baixas.
Os fatores que influenciam a obesidade entre adolescentes são os mesmos que nos adultos.
Distúrbios hormonais, como glândula tireoide hipoativa (hipotireoidismo) ou glândulas adrenais hiperativas, podem resultar em obesidade, mas isso é raramente a causa. Adolescentes com ganho de peso causado por distúrbios hormonais em geral têm baixa estatura e outros sinais do distúrbio subjacente. Um adolescente obeso com baixa estatura e hipertensão arterial deve ser examinado quanto à presença de um distúrbio hormonal chamado síndrome de Cushing.
A genética desempenha um papel, o que significa que algumas pessoas correm maior risco de obesidade do que outras, e a obesidade pode ser mais comum em membros da mesma família.
Devido ao estigma da sociedade contra a obesidade, muitos adolescentes obesos têm uma autoimagem ruim e podem se tornar socialmente isolados.
Hábitos de alimentação saudável e prática de exercícios
Para adolescentes a partir de 12 anos de idade com IMC igual ou superior ao 95º percentil, medicamentos para perda de peso
Para adolescentes a partir de 13 anos de idade com IMC significativamente acima do 95º percentil, avaliação para cirurgia para perda de peso
Todas as crianças e adolescentes com obesidade recebem estratégias intensivas para ajudá-las a desenvolver hábitos saudáveis de alimentação e atividade física e a fazer alterações no seu comportamento relacionado à saúde.
A redução da ingestão calórica e a queima de calorias são duas maneiras de alcançar essas metas.
A ingestão calórica é reduzida ao:
Estabelecer uma dieta equilibrada com alimentos comuns
Realizar alterações permanentes dos hábitos alimentares
A queima de calorias é aumentada com:
Aumento da atividade física
Adolescentes a partir de 12 anos de idade com obesidade (IMC igual ou superior ao 95º percentil para idade e sexo) podem receber medicamentos para perda de peso.
Adolescentes a partir de 13 anos de idade com obesidade grave (IMC significativamente acima do 95º percentil para idade e sexo) podem ser encaminhados a um cirurgião especializado nessa área para uma avaliação completa para cirurgia.
palestrasobrealimentacaosaudavel-150414060946-conversion-gate01.pptvida e saudePauloLimadeazevedo
A alimentação deve nutrir à saúde, preservando o bem estar físico, mental e social”
O alimento é a condição única e essencial para a manutenção da vida.
Sem uma alimentação em quantidade e variedade adequadas o organismo não dispõe de resistências para lutar ativamente contra doenças
Consequentemente, é a causa de um viver muito deficiente, sem saúde, além de contribuir para o envelhecimento precoce e até a morte
3. Peso
- Em média 3300 – 3400g ao nascer
( nelson textbook of Pediatrics )
- Perda ponderal 10% na primeira semana de vida
- Após 14 dias peso tende a recuperar
4. Peso
- Aumento médio g/dia no primeiro ano
•
•
•
•
1 trimestre 25-30
2 trimestre 20g
3 trimestre 15g
4 trimestre 12g
- De 1 – 8 anos pode-se usar a fórmula
Peso (kg) = idade (anos) x 2 + 9
5. Primeiros 6 meses
• até sexto mês : aleitamento materno EXCLUSIVO
• possui – gorduras, hidratos de carbono, proteínas,
oligoelementos, eletrólitos e elementos de defesa
• possibilita contato íntimo e singular entre criança e
mãe, com repercussões psicológicas e afetivo de
ambas
6. Ato da amamentação
• boa pega deve ser ensinada a mãe e observada pelo
profissional durante a consulta
• deve-se observar:
- Alinhamento do corpo e da cabeça do RN, face
voltada para o corpo da mãe
- Queixo do RN deve tocar a mama
- Boca bem aberta e lábio inferior voltado para fora
- parte inferior da aréola totalmente dentro da boca
da criança
7. Contraindicações para amamentar
• Algumas medicações
• Drogas de vício
•
-
doenças graves maternas
HIV
Doença de Chagas
doenças mentais
8.
9. Fórmula
• É composta com macroelementos, micronutrientes e
vitaminas para atender as necessidades de cada grupo etário
• É divido em fórmula de 1 e 2 semestre e segundo ano de vida
• A principal diferença em relação ao LV é a quantidade e
qualidade da proteína ofertada
• Principais são : NAM, APTAMIL, ENFAMIL
10. Leite de vaca
• Oferta proteína 3x mais que leite humano (acidose
metabólica)
• Não tem omega 3 e 6
• Deve-se diluir no primeiro semestre
• Não se deve complementar com carboidratos
• Ofertar óleo
11.
12. 6 meses – 2 anos
• Manter leite materno até 2 anos de idade
• Introduzir de forma lenta e gradual outros
alimentos
• Alimentos complementares (cereais, tubérculos,
carnes, leguminosas, frutas e legumes)
• 3 vezes ao dia se criança receber leite materno, e
cinco vezes se não estiver
13. 6 meses – 2 anos
• Oferecida sem rigidez de horários, respeitando
sempre a vontade da criança
• Espessar desde o início e oferecer com colher
• Começar com consistência pastosa e
gradativamente aumentar até chegar a
alimentação da família
14. Suplementação
• Ad-til (2 gotas/dia) até segundo ano de vida
• Ferro – suplementar a partir da introdução de
alimentos. Prescrever 1 gota/kg/dia
15. Pré-escolar
• Comum neofobia alimentar
• Orientar a oferecer 8-10 vezes, mesmo que em
pequenas quantidades
• Comum preferir alimentos doces e calóricos
17. Pré-escolar
•
-
No cárdapio deve constar :
6 porções de cereais e massas
3 porções de frutas, verduras, leite e derivados
1 porção de carnes, ovos e feijão
• Ideal no mínimo 5 refeições
19. Escolar
• Crescimento constante e ganho de peso próximo
a puberdade
• Mudança de hábitos de vida, aumentando o
consumo de comidas industrializadas e redução
de atividade física
• Consequência:????
20.
21. Escolar
• Necessário no mínimo 3 refeições
• Estimular consumo de frutas, verduras, legumes
• Leite se recusado puro deve ser oferecido de
outra forma
• Estimular prática de esporte não competitivo
22. Adolescente
•
•
•
•
•
Puberdade
Estirão puberal
Aumento de massa corporal
Modificação da composição corporal
Necessidade de cálcio aumentada (1300 mg/dia) e de ferro, que
podem ser adquiridos na dieta.
• Prevenção da obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares do
adulto.
Idade
11 a 14 anos
15 a 18 anos
11 a 14 anos
15 a 18 anos
Sexo
Calorias aproximadas*
Feminino
2200 Kcal
Masculino
2500 Kcal
3000 Kcal
*OBS: Valores aproximados considerando-se adolescentes ativos
23. Dez passos para alimentação saudável
(MS/OPAS e SBP)
1. Dar somente leite materno até os 6 meses
2. A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e
gradual outros alimentos, mantendo o LM até 2 anos
ou mais;
3. Após os 6 meses dar alimentos complementares 3x/dia
se LM e 5x/dia se desmamada;
4. Alimentação complementar sem rigidez de horários,
respeitando sempre a vontade da criança;
5. Alimentação complementar deve ser espessa desde o
início e oferecida com colher; começar com
consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente,
aumentar a consistência até chegar à alimentação da
família;
24. Dez passos para alimentação saudável
(MS/OPAS e SBP)
6. Oferecer diferentes alimentos ao dia.
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e
legumes.
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras,
refrigerantes, balas e salgadinhos. Usar sal com
moderação.
9. Higiene no preparo e manuseio dos alimentos.
10. Estimular a criança doente e convalescente a se
alimentar, oferecendo a alimentação habitual e
seus alimentos preferidos, respeitando a sua
aceitação.
25. Bibliografia
• Pernetta, C. Semiologia Pediátrica. Atheneu,
2009
• Nelson Textbook of Pediatrics, 18 th edition
• Manual de Orientação Alimentar –
Departamento de nutrologia da Sociedade
Brasileira de Pediatria, 2006
• Tratado de Pediatria – Sociedade Brasileira de
Pediatria. Fábio Ancona López e Dioclécio
Campos Júnior