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NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO
Acompanhamento nutricional
no pré-natal
Objetivos
• Estabelecer o estado nutricional;
• Identificar fatores de risco;
• Possibilitar interferências terapêuticas e
profiláticas no sentido de corrigir
distorções;
• Realizar educação nutricional.
Ganho de peso (kg) recomendado durante a
gestação, segundo EN inicial
Estado
Nutricional
(EN) inicial
(IMC)
Ganho de
peso total no
1º trimestre
Ganho de
peso semanal
médio no 2º e
3º trimestre
Ganho de
peso total na
gestação
Baixo Peso 2,3 0,5 12,5 – 18,0
Adequado 1,6 0,4 11,5 – 16,0
Sobrepeso 0,9 0,3 7,0 – 11,5
Obesidade - 0,3 7,0
Avaliação do estado nutricional da gestante
segundo o IMC, por semana gestacional
Semana
Gestacional
Baixo Peso
IMC
Adequado
IMC entre
Sobrepeso
IMC
entre
Obesidade
IMC
6 19,9 20,0 - 24,9 25,0 - 30,0 30,1
8 20,1 20,2 - 25,0 25,1 - 30,1 30,2
10 20,2 20,3 - 25,2 25,3 - 30,2 30,3
11 ... 20,3 20,4 - 25,3 25,4 - 30,3 30,4
... 42 25,0 25,1 - 29,2 29,3 - 33,2 33,3
Curva de IMC segundo semana
gestacional
NECESSIDADE ENERGÉTICA NA GESTAÇÃO
Existem diferentes métodos para se estimar a quantidade de
energia necessária durante a gestação:
Mas independente do método é necessária uma avaliação
nutricional individualizada.
Recomendação da RDA (NRC, 1989):
 Calcular o IMC pré-gestacional
 Calcular a Taxa de Metabolismo Basal
 Acrescentar o Fator Atividade (FA)
GET = TMB x FA
 Somar a energia extra convencionada em 300 Kcal/dia a
partir do 2º trimestre de gestação (RDA, 1989).
Queixas comuns na gestação
Náuseas, vômitos, azia
• Fracionar a alimentação: 6 refeições/dia
• Evitar: alimentos gordurosos e com cheiros fortes,
café, chá preto, mate, doces, álcool e fumo, ingerir
líquidos durante as refeições, deitar-se após as
refeições
• Preferir alimentos cozidos e assados
• Mastigar bem e comer em posição sentada
• Ingerir alimentos sólidos antes de se levantar (bolacha
de água e sal); alimentos gelados
Flatulência e Constipação
• Aumentar o consumo de líquidos e fibras
• Evitar: repolho, couve, feijão, ovo, leite e açúcar
NUTRIÇÃO NA Lactação
Período onde as necessidades
nutricionais são maiores que na
gestação para a produção do leite.
• Nutricionalmente superior;
• Bacteriologicamente seguro;
• Fatores imunológicos presentes;
• Menos alergênico;
• Temperatura, quantidade e qualidade
adequada para o bebê;
• Custo zero;
• Fortalecimento do vínculo mãe-filho.
Vantagens do aleitamento
materno
Aleitamento materno
• A OMS preconiza o aleitamento materno
exclusivo nos primeiros 6 meses de vida e
parcial até aos 2 anos.
Razões mais frequentes para a interrupção
precoce do aleitamento materno:
• Leite insuficiente, rejeição do seio pela
criança, trabalho da mãe fora do lar, “leite
fraco”, hospitalização da criança e
problemas com o seio.
Colostro
• Leite dos primeiros 7 dias; cor amarelada
• Por 100 ml: 67Kcal, 1,9g Prot, 5,1g CHO (lactose), 1,8g
Gordura
• Muito nutritivo e rico em fatores imunológicos (IgA,
IgM, IgG).
Leite materno
• Por 100 ml: 71Kcal; 1,3g Prot, 6,5g CHO (lactose),
3,0g Gordura
• Fácil digestão (60% de lactoalbumnina e 40% de
caseína); mamadas mais frequentes (8-12x/dia)
• O leite do início da mamada defende o bebê contra
infecções e mata a sede (proteína e água).
• O leite do final da mamada engorda o bebê (gordura).
Recomendação energética (GET)segunda as DRI
(IOM, 2002) para as nutrizes:
GET pré-gestacional + energia necessária para
produção de leite – energia para perda de peso
onde:
1º semestre pós–parto = GET pré gestacional + 500
(produção de leite) -170 (perda de peso)
2º semestre pós–parto = GET pré gestacional + 400
(produção de leite) – 0 (perda de peso)
Alimentação da Nutriz/Lactante
• Aumentar a ingestão de líquidos e calorias (500 Kcal)
• Consumir dieta variada com todos os grupos
alimentares: arroz, frutas, verduras e legumes (Vit. A:
cenoura, abóbora, brócolis, mamão), leite (3 ou +
porções), carnes e ovos, feijões
• Evitar dieta e medicamentos que promovam rápida
perda de peso (+500g/semana)
• Observar consumo de chocolate, amendoim, café,
refrigerante, frutas cítricas e leite de vaca com as
cólicas do bebê
Alimentação complementar
com aleitamento materno
Alimentação complementar
Preparo com óleo vegetal e temperos leves (cebola,
alho, pouco sal); amassar com garfo; oferecer
água após a refeição
Evitar: açúcar, mel (Clostridium botulinum),
refrigerantes, suco artificial, salgadinhos,
embutidos, frituras, chá, café, doces
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE CRIANÇAS
AMAMENTADAS COM LEITE DE VACA
LV PARA CRIANÇAS < 4 MESES: DILUIR A 2/3 + 1 COL. (CHÁ) DE
ÓLEO/100ML
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE CRIANÇAS
AMAMENTADAS COM FÓRMULAS INFANTIS
Nutrição para crianças
menores de 2 anos
Guia Alimentar para
Crianças Menores
de 2 anos
Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
• PASSO 1 – Dar somente leite materno até
os seis meses, sem oferecer água, chás
ou qualquer outro alimento.
• PASSO 2 – A partir dos seis meses,
introduzir de forma lenta e gradual outros
alimentos, mantendo o leite materno até
os dois anos de idade ou mais.
• PASSO 3 – Após seis meses, dar
alimentos complementares (cereais,
tubérculos, carnes, leguminosas, frutas,
legumes) 3 vezes ao dia, se a criança
receber leite materno, e 5 vezes ao dia, se
estiver desmamada.
• PASSO 4 – A alimentação complementar
deve ser oferecida sem rigidez de
horários, respeitando-se sempre a
vontade da criança.
Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
• PASSO 5 – A alimentação complementar deve
ser espessa desde o início e oferecida de
colher, começar com consistência pastosa
(papas/ purês) e, gradativamente, aumentar a
consistência até chegar à alimentação da
família.
• PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes
alimentos ao dia. Uma alimentação variada é
uma alimentação colorida.
Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
• PASSO 7 – Estimular o consumo diário de
frutas, verduras e legumes nas refeições.
• PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados,
frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos
e outras guloseimas, nos primeiros anos
de vida. Usar sal com moderação.
Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
• PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e
manuseio dos alimentos; garantir o seu
armazenamento e conservação
adequados.
• PASSO 10 – Estimular a criança doente e
convalescente a se alimentar, oferecendo
sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos, respeitando a sua aceitação.
Pirâmide Alimentar para
crianças de 6 a 23 meses
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Crianças Menores de 2 anos, Brasília, DF, 2002.
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maiores de 2 anos
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Campinas, v. 16, n. 1, p. 5-19, jan./mar., 2003.
Formação de bons hábitos
alimentares
• Refeições em ambiente calmo e apropriado;
• Sentar a criança de maneira correta;
• Assentar-se de frente para ela e mostrar
interesse;
• Colocar sempre um talher à sua disposição;
• Rejeição inicial aos novos alimentos é uma
resposta normal, proporcionar novas
oportunidades;
• Permitir que ela explore os alimentos, sua
textura, cheiro e paladar, tocando e sentindo com
suas mãos;
• Deixar que ela regule a quantidade e o ritmo com que
quer se alimentar;
• Conversar de forma calma e encorajadora,
estimulando a criança; não usar alimento como
recompensa;
• Evitar chamar a atenção para suas tentativas
malsucedidas, seja achando graça, seja manifestando
desagrado;
• Mostrar interesse em tudo que ela faz, porém não a
super-proteja, deixar que ela tome iniciativas.
Formação de bons hábitos
alimentares
Alimentação do pré-escolar e
escolar
• Período de diminuição da velocidade de crescimento e
do apetite; exploração do ambiente
• Alimentação pode ficar irregular: criar rotina alimentar;
ficar atento à supressão de refeições e preferência por
doces e gorduras;
• Evitar guloseimas, frituras e alimentos ricos em sal;
• Cuidado especial com os alimentos do lanche na
escola; fase de socialização;
• Evitar colocar grande quantidade de alimentos no prato
• Criar interesse da criança pela alimentação: compras,
preparação de receitas
Alimentação do pré-escolar
(2 a 6 anos)
• Oferecer de 5 a 6 refeições/dia, com pequenos
volumes e repetir se necessário
• Oferecer alimentos variados, fruta, verdura e
legumes diariamente, coloridos e atraentes
• Não substituir almoço e jantar por leite
• Não utilizar doces como recompensa ou castigo
• Oferecer alimentos recusados sob nova forma
de preparação
• Evitar líquidos nas refeições e alimentos
industrializados, congelados, etc
• Manter ambiente tranquilo, comer com a família
• Estimular a participação da criança na compra e
preparo e manuseio dos alimentos
Alimentação do escolar
(7 a 10 anos)
• Seguir cardápio da família
• 5 a 6 refeições/dia com alimentos variados,
fruta, verdura e legumes diariamente
• Consumir sal com moderação
• Vit. A (período de estirão,hormônio GH-
crescimento): frutas e vegetais amarelo-
alaranjados
• Ingerir 400ml leite/dia (Ca)
• Alimentação na escola
Tendência secular do estado
nutricional (1974–2009)
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AUMENTO DA OBESIDADE, INSATISFAÇÃO CORPORAL E
OS DESAFOS PARAA PERDA DE PESO
ESCALA DE FIGURAS DE SILHUETAS
FIGURA IMC DIAGNÓSTICO
1 12,5 BAIXO PESO
2 15,0
3 17,5
4 20,0 EUTROFIA
5 22,5
6 25,0 SOBREPESO
7 27,5
8 30,0 OBESIDADE I
9 32,5
10 35,0 OBESIDADE II
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Aula Gestante a Idosos para enfermagem e saude

  • 2. Acompanhamento nutricional no pré-natal Objetivos • Estabelecer o estado nutricional; • Identificar fatores de risco; • Possibilitar interferências terapêuticas e profiláticas no sentido de corrigir distorções; • Realizar educação nutricional.
  • 3. Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação, segundo EN inicial Estado Nutricional (EN) inicial (IMC) Ganho de peso total no 1º trimestre Ganho de peso semanal médio no 2º e 3º trimestre Ganho de peso total na gestação Baixo Peso 2,3 0,5 12,5 – 18,0 Adequado 1,6 0,4 11,5 – 16,0 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0 – 11,5 Obesidade - 0,3 7,0
  • 4. Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o IMC, por semana gestacional Semana Gestacional Baixo Peso IMC Adequado IMC entre Sobrepeso IMC entre Obesidade IMC 6 19,9 20,0 - 24,9 25,0 - 30,0 30,1 8 20,1 20,2 - 25,0 25,1 - 30,1 30,2 10 20,2 20,3 - 25,2 25,3 - 30,2 30,3 11 ... 20,3 20,4 - 25,3 25,4 - 30,3 30,4 ... 42 25,0 25,1 - 29,2 29,3 - 33,2 33,3
  • 5. Curva de IMC segundo semana gestacional
  • 6.
  • 7. NECESSIDADE ENERGÉTICA NA GESTAÇÃO Existem diferentes métodos para se estimar a quantidade de energia necessária durante a gestação: Mas independente do método é necessária uma avaliação nutricional individualizada. Recomendação da RDA (NRC, 1989):  Calcular o IMC pré-gestacional  Calcular a Taxa de Metabolismo Basal  Acrescentar o Fator Atividade (FA) GET = TMB x FA  Somar a energia extra convencionada em 300 Kcal/dia a partir do 2º trimestre de gestação (RDA, 1989).
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Queixas comuns na gestação Náuseas, vômitos, azia • Fracionar a alimentação: 6 refeições/dia • Evitar: alimentos gordurosos e com cheiros fortes, café, chá preto, mate, doces, álcool e fumo, ingerir líquidos durante as refeições, deitar-se após as refeições • Preferir alimentos cozidos e assados • Mastigar bem e comer em posição sentada • Ingerir alimentos sólidos antes de se levantar (bolacha de água e sal); alimentos gelados Flatulência e Constipação • Aumentar o consumo de líquidos e fibras • Evitar: repolho, couve, feijão, ovo, leite e açúcar
  • 12.
  • 13. NUTRIÇÃO NA Lactação Período onde as necessidades nutricionais são maiores que na gestação para a produção do leite.
  • 14. • Nutricionalmente superior; • Bacteriologicamente seguro; • Fatores imunológicos presentes; • Menos alergênico; • Temperatura, quantidade e qualidade adequada para o bebê; • Custo zero; • Fortalecimento do vínculo mãe-filho. Vantagens do aleitamento materno
  • 15. Aleitamento materno • A OMS preconiza o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida e parcial até aos 2 anos. Razões mais frequentes para a interrupção precoce do aleitamento materno: • Leite insuficiente, rejeição do seio pela criança, trabalho da mãe fora do lar, “leite fraco”, hospitalização da criança e problemas com o seio.
  • 16. Colostro • Leite dos primeiros 7 dias; cor amarelada • Por 100 ml: 67Kcal, 1,9g Prot, 5,1g CHO (lactose), 1,8g Gordura • Muito nutritivo e rico em fatores imunológicos (IgA, IgM, IgG). Leite materno • Por 100 ml: 71Kcal; 1,3g Prot, 6,5g CHO (lactose), 3,0g Gordura • Fácil digestão (60% de lactoalbumnina e 40% de caseína); mamadas mais frequentes (8-12x/dia) • O leite do início da mamada defende o bebê contra infecções e mata a sede (proteína e água). • O leite do final da mamada engorda o bebê (gordura).
  • 17.
  • 18. Recomendação energética (GET)segunda as DRI (IOM, 2002) para as nutrizes: GET pré-gestacional + energia necessária para produção de leite – energia para perda de peso onde: 1º semestre pós–parto = GET pré gestacional + 500 (produção de leite) -170 (perda de peso) 2º semestre pós–parto = GET pré gestacional + 400 (produção de leite) – 0 (perda de peso)
  • 19. Alimentação da Nutriz/Lactante • Aumentar a ingestão de líquidos e calorias (500 Kcal) • Consumir dieta variada com todos os grupos alimentares: arroz, frutas, verduras e legumes (Vit. A: cenoura, abóbora, brócolis, mamão), leite (3 ou + porções), carnes e ovos, feijões • Evitar dieta e medicamentos que promovam rápida perda de peso (+500g/semana) • Observar consumo de chocolate, amendoim, café, refrigerante, frutas cítricas e leite de vaca com as cólicas do bebê
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Alimentação complementar Preparo com óleo vegetal e temperos leves (cebola, alho, pouco sal); amassar com garfo; oferecer água após a refeição Evitar: açúcar, mel (Clostridium botulinum), refrigerantes, suco artificial, salgadinhos, embutidos, frituras, chá, café, doces
  • 25. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE CRIANÇAS AMAMENTADAS COM LEITE DE VACA
  • 26. LV PARA CRIANÇAS < 4 MESES: DILUIR A 2/3 + 1 COL. (CHÁ) DE ÓLEO/100ML
  • 27. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE CRIANÇAS AMAMENTADAS COM FÓRMULAS INFANTIS
  • 28. Nutrição para crianças menores de 2 anos Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos
  • 29. Dez Passos para uma Alimentação Saudável • PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. • PASSO 2 – A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
  • 30. • PASSO 3 – Após seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) 3 vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e 5 vezes ao dia, se estiver desmamada. • PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Dez Passos para uma Alimentação Saudável
  • 31. • PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher, começar com consistência pastosa (papas/ purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. • PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Dez Passos para uma Alimentação Saudável
  • 32. • PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. • PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. Dez Passos para uma Alimentação Saudável
  • 33. Dez Passos para uma Alimentação Saudável • PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. • PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
  • 34.
  • 35. Pirâmide Alimentar para crianças de 6 a 23 meses MINISTÉRIO DA SÁUDE. Dez Passos para uma Alimentação Saudável-Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, Brasília, DF, 2002.
  • 37. Pirâmide alimentar para crianças de 2 a 3 anos PHILIPPI, ST; CRUZ, ATR; COLUCCI, ACA. Pirâmide Alimentar para crianças de 2 a 3 anos.Rev. Nutrição, Campinas, v. 16, n. 1, p. 5-19, jan./mar., 2003.
  • 38. Formação de bons hábitos alimentares • Refeições em ambiente calmo e apropriado; • Sentar a criança de maneira correta; • Assentar-se de frente para ela e mostrar interesse; • Colocar sempre um talher à sua disposição; • Rejeição inicial aos novos alimentos é uma resposta normal, proporcionar novas oportunidades; • Permitir que ela explore os alimentos, sua textura, cheiro e paladar, tocando e sentindo com suas mãos;
  • 39. • Deixar que ela regule a quantidade e o ritmo com que quer se alimentar; • Conversar de forma calma e encorajadora, estimulando a criança; não usar alimento como recompensa; • Evitar chamar a atenção para suas tentativas malsucedidas, seja achando graça, seja manifestando desagrado; • Mostrar interesse em tudo que ela faz, porém não a super-proteja, deixar que ela tome iniciativas. Formação de bons hábitos alimentares
  • 40. Alimentação do pré-escolar e escolar • Período de diminuição da velocidade de crescimento e do apetite; exploração do ambiente • Alimentação pode ficar irregular: criar rotina alimentar; ficar atento à supressão de refeições e preferência por doces e gorduras; • Evitar guloseimas, frituras e alimentos ricos em sal; • Cuidado especial com os alimentos do lanche na escola; fase de socialização; • Evitar colocar grande quantidade de alimentos no prato • Criar interesse da criança pela alimentação: compras, preparação de receitas
  • 41. Alimentação do pré-escolar (2 a 6 anos) • Oferecer de 5 a 6 refeições/dia, com pequenos volumes e repetir se necessário • Oferecer alimentos variados, fruta, verdura e legumes diariamente, coloridos e atraentes • Não substituir almoço e jantar por leite • Não utilizar doces como recompensa ou castigo • Oferecer alimentos recusados sob nova forma de preparação • Evitar líquidos nas refeições e alimentos industrializados, congelados, etc • Manter ambiente tranquilo, comer com a família • Estimular a participação da criança na compra e preparo e manuseio dos alimentos
  • 42. Alimentação do escolar (7 a 10 anos) • Seguir cardápio da família • 5 a 6 refeições/dia com alimentos variados, fruta, verdura e legumes diariamente • Consumir sal com moderação • Vit. A (período de estirão,hormônio GH- crescimento): frutas e vegetais amarelo- alaranjados • Ingerir 400ml leite/dia (Ca) • Alimentação na escola
  • 43.
  • 44. Tendência secular do estado nutricional (1974–2009)
  • 45. Tendência secular do estado nutricional (1974–2009)
  • 46.
  • 47. AUMENTO DA OBESIDADE, INSATISFAÇÃO CORPORAL E OS DESAFOS PARAA PERDA DE PESO
  • 48. ESCALA DE FIGURAS DE SILHUETAS FIGURA IMC DIAGNÓSTICO 1 12,5 BAIXO PESO 2 15,0 3 17,5 4 20,0 EUTROFIA 5 22,5 6 25,0 SOBREPESO 7 27,5 8 30,0 OBESIDADE I 9 32,5 10 35,0 OBESIDADE II 11 37,5 12 40,0 OBESIDADE II 13 42,5 14 45,0 15 47,5 Qual a figura que melhor representa seu corpo hoje? IMC Atual Qual a figura que representa o corpo que você gostaria de ter? IMC Desejável IMC Real = aferido

Notas do Editor

  1. Declínios intensos e contínuos caracterizam a evolução da prevalência de défi cit de altura em ambos os sexos, indicando a progressiva redução da desnutrição infantil nas últimas décadas. De 1974-1975 para 2008-2009, a prevalência de défi cit de altura em crianças de 5 a 9 anos de idade diminui de 29,3% para 7,2%, no sexo masculino, e de 26,7% para 6,3%, no sexo feminino. A prevalência de déficit de peso se mostra relativamente baixa nos três inquéritos, indicando que casos atuais de desnutrição tendem a ser pouco frequentes na faixa etária de 5 a 9 anos. As prevalências estimadas são ligeiramente superiores a 5% em 1974-1975, declinam para cerca de 2% em 1989 e ascendem para cerca de 4% em 2008-2009. A prevalência de excesso de peso em meninos é moderada em 1974-1975 (10,9%), aumenta para 15,0% em 1989 e alcança 34,8% em 2008-2009. Padrão semelhante de aumento do excesso de peso é observado em meninas: 8,6%, 11,9% e 32,0%, respectivamente. A evolução da prevalência de obesidade nos dois sexos repete, com frequências menores, a tendência descrita para o excesso de peso. Declínios contínuo e expressivo na frequência de meninos e meninas com défi cit de altura ocorrem em todas as regiões do País. Entretanto, de 1974-1975 a 1989, os declínios são relativamente maiores nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do que nas Regiões Norte e Nordeste, o que acaba por aumentar as desigualdades regionais brasileiras quanto ao crescimento infantil. No segundo período (1989-2009), destaca-se a impressionante redução na prevalência de défi cit de altura na Região Nordeste: de 24,5% para 7,9% em meninos e de 23,6% para 6,9% em meninas. Tal redução aproxima a prevalência de défi cit de altura na Região Nordeste das prevalências observadas nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Embora também intensa, a redução na prevalência de défi cit de altura na Região Norte (de 23,2% para 12,2% em meninos e de 18,6% para 10,3% em meninas) mantém essa região ainda distante das Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e, agora, também, da Região Nordeste. A prevalência de défi cit de peso na faixa etária de 5 a 9 anos tende a ser relativamente baixa nos três inquéritos, em todas as regiões, não evidenciando um padrão bem defi nido de evolução no tempo, quer seja em meninos, quer seja em meninas. A tendência da evolução temporal do excesso de peso e da obesidade nas várias regiões repete na maioria das vezes a tendência observada para o Brasil, ou seja, aumentos modestos, ou mesmo estabilidade, de 1974-1975 a 1989 e aumentos explosivos entre 1989 e 2008-2009. Por exemplo, entre meninos da Região Nordeste, a prevalência de excesso de peso pouco varia de 1974-1975 a 1989 (de 10,6% para 8,7%), mas aumenta mais de três vezes de 1989 a 2008-2009 (de 8,7% para 30,3%). Declínios contínuo e expressivo na frequência de meninos e meninas com défi cit de altura ocorrem ao longo dos três inquéritos em todos os estratos de renda. Entretanto, como no caso das desigualdades regionais, as desigualdades econômicas tendem a se acentuar de 1974-1975 a 1989 e a se reduzir de 1989 a 2008-2009. A prevalência de défi cit de peso na faixa etária de 5 a 9 anos é relativamente baixa em todos os estratos de renda, novamente não evidenciando, nos dois sexos, um padrão bem-defi nido de variação temporal. Em ambos os sexos, a evolução do excesso de peso e da obesidade no primeiro e no segundo quinto da distribuição da renda familiar mostra estabilidade de prevalências de 1975-1975 a 1989 e aumento explosivo de 1989 a 2008-2009. Entre meninos e meninas pertencentes aos três quintos da maior renda familiar, o aumento nas prevalências de excesso de peso e de obesidade já ocorre no primeiro período, embora haja evidência de aceleração no segundo período.
  2. A tendência secular do estado nutricional de adolescentes foi resgatada com base em estimativas da prevalência de défi cit de peso, excesso de peso e obesidade calculadas a partir dos inquéritos do ENDEF 1974-1975; da PNSN 1989; e das POFs 2002- 2003 e 2008-2009. A distribuição de referência e os critérios utilizados na defi nição dos indicadores foram os mesmos utilizados na seção que apresentou estimativas da POF 2008-2009 para adolescentes. Novamente, as estimativas do ENDEF não levam em conta os domicílios rurais das Regiões Norte e Centro-Oeste e as estimativas da PNSN não levam em conta os domicílios rurais da Região Norte. A prevalência de défi cit de peso em adolescentes mostra tendência de declínio ao longo dos quatro inquéritos. De 1974-1975 a 2008-2009, a prevalência de défi cit de peso diminui de 10,1% para 3,7%, no sexo masculino, e de 5,1% para 3,0%, no sexo feminino. A prevalência de excesso de peso aumenta continuamente ao longo dos quatro inquéritos. Nos 34 anos decorridos de 1974-1975 a 2008-2009, a prevalência de excesso de peso aumenta em seis vezes no sexo masculino (de 3,7% para 21,7%) e em quase três vezes no sexo feminino (de 7,6% para 19,4%). A evolução da prevalência de obesidade nos dois sexos repete, com frequências menores, a tendência ascendente descrita para o excesso de peso. Tendência declinante do défi cit de peso e aumento contínuo do excesso de peso e de obesidade caracterizam a população de adolescentes de todas as regiões brasileiras. Por exemplo, em adolescentes do sexo masculino da Região Sul, a prevalência de défi cit de peso declina de 6,0%, em 1974-1975, para 2,5%, em 2008-2009, enquanto, no mesmo período, a prevalência de excesso de peso aumenta de 4,7% para 27,2% e a de obesidade de 0,6% para 7,7%. Em adolescentes do sexo feminino da mesma região, o défi cit de peso declina de 2,8% para 2,4%, o excesso de peso aumenta de 9,7% para 22% e a obesidade aumenta de 1,0% para 5,4%. A tendência secular dos indicadores antropométricos em adolescentes segundo quintos da distribuição da renda familiar é apresentada no Gráfi co 15. Em todos os estratos de renda, observa-se tendência de diminuição da prevalência de défi cit de peso e de aumento da prevalência de excesso de peso e de obesidade. Por exemplo, em adolescentes do sexo masculino pertencentes ao quinto de menor renda familiar, a prevalência de défi cit de peso declina de 13,9%, em 1974-1975, para 5,2%, em 2008-2009, enquanto, no mesmo período, a prevalência de excesso de peso aumenta de 1,6% para 12,7% e a de obesidade de menos de 0,1% para 2,1%. Em adolescentes do quinto de maior renda, o défi cit de peso declina de 6,2% para 2,7%, o excesso de peso aumenta de 8,1% para 31,6% e a obesidade aumenta de 1,2% para 9,2%