- O Que é Obesidade
- Influência do Patrimônio Genético
- Fatores Psicológicos Também Influem na Obesidade
- A Obesidade na Infância
- Desnutrição Intrauterina Pode Favorecer Obesidade na Infância e Vida Adulta
- Acompanhamento Alimentar na Infância
- Prevenção da Obesidade Infantil
- Uma Conta Cara
- Os Índices da Obesidade Relacionam-se Com a Pobreza das Populações, Mas Também Com o Seu Avanço na Distribuição de Alimentos
- Conclusões do Consenso Latino Americano
Aula de Obesidade na Infância, ministrada durante o internato de Pediatria/ Saúde da Criança da Universidade do Estado do Pará, Belém, Brasil.
Autor: José Gabriel Miranda da Paixão.
Um trabalho que demostra os riscos da obesidade infantil como forma de alerta, além de demostrar o crescimento e os principais motivos que dão origem a obesidade.
O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
Material de 16 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
- O Que é Obesidade
- Influência do Patrimônio Genético
- Fatores Psicológicos Também Influem na Obesidade
- A Obesidade na Infância
- Desnutrição Intrauterina Pode Favorecer Obesidade na Infância e Vida Adulta
- Acompanhamento Alimentar na Infância
- Prevenção da Obesidade Infantil
- Uma Conta Cara
- Os Índices da Obesidade Relacionam-se Com a Pobreza das Populações, Mas Também Com o Seu Avanço na Distribuição de Alimentos
- Conclusões do Consenso Latino Americano
Aula de Obesidade na Infância, ministrada durante o internato de Pediatria/ Saúde da Criança da Universidade do Estado do Pará, Belém, Brasil.
Autor: José Gabriel Miranda da Paixão.
Um trabalho que demostra os riscos da obesidade infantil como forma de alerta, além de demostrar o crescimento e os principais motivos que dão origem a obesidade.
O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
Material de 16 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
É fundamental que todos protejam as crianças e evitem o ganho de peso desnecessário, com consequente desenvolvimento, na fase adulta, de doenças crônicas relacionadas à obesidade.
Material de 29 de julho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A obesidade é definida pelo índice de massa corporal (IMC). Os adolescentes cujo IMC está na faixa dos 5% superiores para sua idade e sexo são considerados obesos. Estar na faixa dos 5% superiores significa que o IMC é mais elevado que 95% das pessoas com a mesma idade e sexo (ou acima do 95º percentil).
obesidade é hoje duas vezes mais comum entre adolescentes do que era há 30 anos. Ainda que a maior parte das complicações da obesidade ocorra na idade adulta, adolescentes obesos têm maior propensão do que seus colegas de ter hipertensão arterial e diabetes tipo 2. Ainda que menos de um terço dos adultos obesos tenham sido obesos enquanto adolescentes, a maioria dos adolescentes obesos se tornam adultos obesos.
Apesar de muitas abordagens de tratamento, a obesidade é um dos problemas mais difíceis de tratar e as taxas de sucesso de longo prazo permanecem baixas.
Os fatores que influenciam a obesidade entre adolescentes são os mesmos que nos adultos.
Distúrbios hormonais, como glândula tireoide hipoativa (hipotireoidismo) ou glândulas adrenais hiperativas, podem resultar em obesidade, mas isso é raramente a causa. Adolescentes com ganho de peso causado por distúrbios hormonais em geral têm baixa estatura e outros sinais do distúrbio subjacente. Um adolescente obeso com baixa estatura e hipertensão arterial deve ser examinado quanto à presença de um distúrbio hormonal chamado síndrome de Cushing.
A genética desempenha um papel, o que significa que algumas pessoas correm maior risco de obesidade do que outras, e a obesidade pode ser mais comum em membros da mesma família.
Devido ao estigma da sociedade contra a obesidade, muitos adolescentes obesos têm uma autoimagem ruim e podem se tornar socialmente isolados.
Hábitos de alimentação saudável e prática de exercícios
Para adolescentes a partir de 12 anos de idade com IMC igual ou superior ao 95º percentil, medicamentos para perda de peso
Para adolescentes a partir de 13 anos de idade com IMC significativamente acima do 95º percentil, avaliação para cirurgia para perda de peso
Todas as crianças e adolescentes com obesidade recebem estratégias intensivas para ajudá-las a desenvolver hábitos saudáveis de alimentação e atividade física e a fazer alterações no seu comportamento relacionado à saúde.
A redução da ingestão calórica e a queima de calorias são duas maneiras de alcançar essas metas.
A ingestão calórica é reduzida ao:
Estabelecer uma dieta equilibrada com alimentos comuns
Realizar alterações permanentes dos hábitos alimentares
A queima de calorias é aumentada com:
Aumento da atividade física
Adolescentes a partir de 12 anos de idade com obesidade (IMC igual ou superior ao 95º percentil para idade e sexo) podem receber medicamentos para perda de peso.
Adolescentes a partir de 13 anos de idade com obesidade grave (IMC significativamente acima do 95º percentil para idade e sexo) podem ser encaminhados a um cirurgião especializado nessa área para uma avaliação completa para cirurgia.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
2. • A obesidade é uma doença complexa,
multifatorial, caracterizada por excesso de tecido
adiposo, determinado pela interação dos fatores
genéticos, culturais, físicos e comportamentais.
Introdução
genéticos, culturais, físicos e comportamentais.
• O manejo da obesidade na infância é um desafio,
pois está associado à mudança de hábitos
familiares, principalmente dos pais, juntamente
com a falta de entendimento da criança e o do
adolescente quanto ao real valor do problema.
3. Diagnóstico
• Existem vários métodos para diagnosticar e
classificar a criança em obesa ou com
sobrepeso. Em geral, utiliza-se o Índice de Massa
Corporal (IMC). Este é calculado pela seguinteCorporal (IMC). Este é calculado pela seguinte
fórmula:
• IMC = peso (Kg)
altura(m)²
• No caso de crianças e adolescentes, o resultado
obtido deve ser comparado com os valores de
referência específicos para idade e sexo.
4. Fatores que levam à
obesidade
Existem dois tipos de obesidade: a endógena,
relacionada a problemas hormonais ou doenças
endócrinas e correspondendo a somente 5% dosendócrinas e correspondendo a somente 5% dos
casos, e a exógena, somando 95% dos casos e
associada à alimentação inadequada,
sedentarismo e problemas emocionais.
5. A obesidade, portanto, está
associada a vários fatores:
Genético
História familiar
de obesidade
Alimentação não
Dietético
Atividade
física
Alimentação não
balanceada e em
excesso.
Vida
sedentária
6. O diagnóstico de obesidade é também um diagnóstico comportamental
7. Atividade física
• Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar
videogame, contribuem para diminuição do gasto
calórico diário.
• A taxa de obesidade em crianças que assistem
televisão durante menos de uma hora diária é de
10%, enquanto o hábito de persistir por
três, quatro, cinco ou mais horas por dia na frente
da TV está associado a uma prevalência de
obesidade de cerca de 25%, 27% e
35%, respectivamente.
8. Modificações do Hábito alimentar
• Estimular aleitamento materno e limitar a
introdução de alimentos sólidos precocemente.
• Estabelecer horários para as refeições e lanches:
intervalo mínimo de 1:30h e máximo de três
horas.horas.
• Encorajar a autonomia das crianças e
adolescentes no controle da sua ingestão
alimentar.
9. Consumo alimentar do brasileiro
• O consumo alimentar no Brasil combina uma dieta tradicional brasileira a base de arroz e
feijão com um grande número de alimentos com baixo teor de nutrientes e alto teor
calórico (processados) e ricos em sódio.
• A população de mais baixa renda e rural consomem mais os itens alimentares
considerados saudáveis como feijão, preparações a base de feijão, milho e preparações a
base de milho, a exceção dos leites e derivados e frutas e hortaliças – na medida que vai
aumentando a renda o padrão de alimentação vai se deslocando para os processados.
• Entre os grupos de alimentos estudados, o biscoito doce destacou-se como um dos mais
importantes marcadores de consumo não saudável, seguido pelos
refrigerantes, doces, pizza e salgadinhos industrializados.
10. Análise do Consumo Alimentar Pessoal do Brasil
energia
2300
2500
2700
1500
1700
1900
2100
2300
panificados
diet
arroz
integral
biscoito
salgado
feijão
legum
es
e
verduras
aves
carne
de
boi
leite
e
derivados
frutas
biscoito
doceem
butidos
suco
bolo
salgadosrefrigerante
doces
pizza
chips
biscoito
recheado
11. Determinantes diretos:
• Mudança do padrão de consumo alimentar da
população – excesso de produtos processados e
ricos em açúcares e gorduras e baixo consumo de
frutas e hortaliças
• baixa frequência de atividade física.
Brasil tem 74 milhões de pessoas com excesso
de peso (IBGE, 2011)
Grupo PNSN 1989 POF 2003 POF 2009
Crianças (5 a 9 anos) 2.280.823 - 5.669.251
Adolescentes (10 a 19
anos) 3.378.640 5.847.642 6.843.626
Adultos (20 anos ou
mais) 27.578.272 43.517.032 61.539.085
Fonte: PNSN (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição) 1989, POF 2003, POF 2008/2009.
de peso (IBGE, 2011)
12. 13,4
12
14
16
Estado nutricional de crianças menores de 5 anos – Brasil - 1996, 2006
7,3
2,5
6,8
7,4
1,6
0
2
4
6
8
10
Déficit de altura para a idade Excesso de peso Déficit de peso para a idade
1996
2006
13. Prevalência de déficit de altura, excesso de peso e obesidade na população
com 5 a 9 anos de idade, por sexo. Brasil - períodos 1974-1975, 1989 e
2008-2009
14. Como combater a obesidade infantil
Estimular a prática de
atividades físicas
Diminuir o tempo de TV e
videogame
Oferecer alimentos saudáveis
(para toda família)
Controlar o ganho de peso na
gestação
Servir de exemplo para a
criança
15. Referências
MUITO ALÉM DO PESO. Obesidade, a maior epidemia infantil da história. Produção de Maria Farinha Filmes. Produção
Executiva de Marcos Nisti. 2012. Online. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4 >. Acesso
em: 08 abr. 2016.
SOARES, Gabriela da Costa et at. Os fatores que influenciam na obesidade infantil: uma revisão da literatura. Online.
Disponível em:
<http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I40163.E10.T7059.D6AP.pdf>. Acesso em: 08
abr. 2016
SALVE, Mariangela Gagliardi Caro. Obesidade e Peso Corporal: riscos e consequências. Movimento & Percepção,
Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006.Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006.
OBESIDADE INFANTIL – Animação. Online. Disponível em:
< https://www.youtube.com/watch?v=NiC76YkI0jY >. Acesso em: 08 abr. 2016.
< http://xa.yimg.com/kq/groups/24540475/1302528500/name/Aula+14+-+Obesidade+Infantil.ppt > Acesso em 21 abr.
2016.
<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiBo7O7
pKHMAhVKEJAKHSDAAbc4ChAWCCgwAQ&url=http%3A%2F%2Fwww4.planalto.gov.br%2Fconsea%2Feventos%2Fplen
arias%2Fapresentacoes%2F2010-1%2Fplano-intersetorial-de-prevencao-e-controle-da
obesidade&usg=AFQjCNFD8mmdqYbHg8EEoL54RFxfNL4fSQ&sig2=fv1zxL9T4f8NGQJxNoAQtQ&bvm=bv.119745492,d.Y2
I> Acesso em 21 abr. 2016.
< http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cinco-maneiras-de-combater-a-obesidade-infantil > Acesso em: 22 abr.
2016.