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UNIVERSIADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CAMPUS CAPITÃO POÇO
Discente: José Leandro Silva de Araújo.
 Temas:
ALGODÃO Bt
PRAGAS
DOENÇAS
PLANTAS DANINHAS
ALGODÃO:
MELHORAMENTO GENÉTICO
1
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MELHORAMENTO GENÉTICO
O melhoramento genético vegetal visa a obtenção
de novo genótipos que apresente algum tipo de
ganho comparado ao genótipo usado pela
agricultura.
Figura: Algodão colorido
2
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IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO MELHORADO
• Ganho de produtividade;
• Aumento do rendimento das fibras;
• Melhoria da qualidade tecnológica da fibra;
• Redução no ciclo, com acentuação da precocidade;
• Redução no porte;
• Aumento no tamanho do fruto do algodoeiro que contém a fibra;
• Aumento da resistência às doenças;
• Desenvolvimento de cultivares com fibras coloridas.
• Economia de água – A redução do volume de água nos pulverizadores pode variar de 700
litros/ha a 1.000 litros/há perspectiva de economia de água poderá chegar a 800.000 m3 de
água por ano.
• Redução dos gases estufas-diminuição de pulverização, para essas mesmas áreas, poderá ser
de até 14.400.000 litros de diesel/ano, o que representa uma significativa redução na emissão de
CO2 na atmosfera, estimada em até 100 kg/ha dependendo da variedade transgênica utilizada.
3
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IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO MELHORADO
Figura: Algodão colorido
4
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Os programas de melhoramento genético
convencional do algodoeiro datam do início do século
XX.
Inicialmente, tinham como principal foco a obtenção
de cultivares mais precoces e de ciclo determinado.
5
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MELHORAMENTO GENÉTICO
Mais tarde, os esforços desses trabalhos foram direcionados para o
aumento da produtividade, ou seja, melhores respostas em níveis
crescentes de adubação com consequente aumento do número de
plantas na mesma área, além da melhoria da qualidade de fibra.
6
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MELHORAMENTO GENÉTICO
Figura: aumento no tamanho do fruto do
algodoeiro. À esquerda, fruto de cultivar moderna
e, à direita, de espécie selvagem
7
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MELHORAMENTO GENÉTICO
Um dos grandes desafios das pesquisas com o algodoeiro sempre foi o controle
de pragas.
No Brasil, assim como em outros países do mundo, essa cultura convive com
várias pragas de importância econômica.
8
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ALGODÃO Bt
 O uso de algodão Bt iniciou-se com a descoberta do DNA recombinante e o
mapeamento genético.
 Muitos desses genes são provenientes do Bacillus thuringiensis (Bt), um
microrganismo encontrado no solo de várias regiões do Brasil.
 Essa bactéria tem sido usada como inseticida biológico, desde a década de 60,
por meio da pulverização dos esporos sobre a lavoura.
 Diferentes genes Bt têm sido isolados e incorporados ao
algodoeiro.
 Dentre eles, os genes Cry1Ac, Cry2Ab, Cry1F e Vip3A, que
produzem proteínas capazes de controlar diferentes populações de
lagartas.
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ALGODÃO Bt
 Ela não é tóxica para o homem, mas apenas para os insetos-alvo
considerados pragas.
10
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IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO Bt
 Lagartas da Ordem Lepidoptera causam redução no rendimento.
 Redução de aplicações de inseticidas.
 Diminuição dos custo de produção.
 Afetando a saúde dos agricultores.
 Poluição ambiental (sistemas solo/água)
 Aumento da produção.
Figura: Flores de
algodoeiro
amarelas e com
manchas
vermelhas
internas,
características da
espécie G.
barbadense
Algodão Bt
80%área
Algodão não Bt
20 %
área
Uso da área de refugio
11
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12
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Algodão transgênico no Brasil
A autorização para pesquisa e comercialização de plantas transgênicas é dada,
no Brasil, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
Em outras palavras, a CTNBio é responsável pela análise e aprovação de
experimentos de plantas transgênicas em laboratório, em casa de vegetação e no
campo.
Figura: Maça e folhas do algodoeiro sendo
atacado pelas lagartas.
PRINCIPAIS PRAGAS DO ALGODOEIRO
14
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Pragas do algodoeiro
O algodoeiro hospeda entre 300 a 600 espécies de herbívoros.
Dentre essas, aproximadamente 32 espécies podem ocasionar redução
significativa na produção do algodoeiro.
Fig. Pragas do algodoeiro (1) bicudo (2) lagarta (pulgões)
Fonte: Google Imagens
(1)
(3)
(2)
Pulgões
15
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Pulgões
É a primeira praga que aparece na plantação e podem aparecer logo após a
germinação da planta.
Pequenos insetos cuja sua coloração vai de um
amarelo-claro até um verde bem escuro.
Fig. Pulgões do algodoeiro
Fonte: Google Imagens
Sendo importante na cultura do algodão até os
60 dias de plantio, quando as folhas nova e
pouco lignificas.
16
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Danos causados pelo Pulgões
 Sugam a seiva da planta.
 Fazem com que estas plantas
atacadas fiquem murchas e
posteriormente secas.
 Com isso causado o sintoma de
encarquilhamento das folhas, ou
seja, elas ficam deformadas.
Fig. Pulgões do algodoeiro
Fonte: Google Imagens
Slide
Danos causados pelo Pulgões
Quando o pulgão está se alimentando, ele secreta uma substancia
açucarada que serve de substrato para um fungo que causa a
fumagina.
Esse fungo impede que a planta realize
fotossíntese, fazendo com que ela fique
fraca e susceptível a doenças e outras
pragas, reduzindo a produção de
algodão.
Fig. Fumagina na folha do algodoeiro
Fonte: Google Imagens
17
Os pulgões também são transmissores de varias doença (Vírus).
18
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Danos causados pelo Pulgões
São transmissores da doença azul do
algodão ou conhecida também por “azulão”,
que é a doença do Mosaico das nervuras.
Essa doença faz com que a planta fique com
pequeno porte, as bordas das folhas ficam
curvadas e meio quebradiços, depois de
algum tempo as folhas ficam ecas, o que
causa uma diminuição significativa na
produção.
Figura: Algodão com doença azul transmitida por pulgões
 Outra virose que os pulgões transmitem é o vermelhão.
 Essa virose faz com que as folhas fiquem vermelhas entre as nervuras. Por
sorte nossa, essa doença causa poucos prejuízos.
19
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Danos causados pelo Pulgões
Fig. Virose do Vermelhão
Fonte: Google Imagens
Mosca Branca
Um praga que também é problema no início da lavoura, como o pulgão.
21
Slide
Mosca Branca
A mosca branca é uma praga de difícil controle
devido ao número de espécies de plantas que ela
ataca, como tomate, feijão, soja, amendoim,
pimentão e outros.
A mosca branca mede 0,7 a 1,5mm de
comprimento e vive em colônias, na parte de baixo
das folhas
Eles se alimentam da seiva da planta, sedo
assim a planta diminui sua produção e
pode até morrer quando o ataque é muito
intenso no início da cultura.
22
Slide
Danos causados pelo mosca branca
A mosca branca também possui uma seiva
açucarada que provoca a fumagina.
Fig. Filhote de Mosca Branca
Fonte: Google Imagens
Fig. Fumagina na folha do algodoeiro causada pela mosca branca
Fonte: Google Imagens
BICUDO-DO-ALGODOEIRO
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Bicudo-do-Algodoeiro
 É uma praga que causa muito prejuízos na cotonicultura brasileira, pode reduzir a produção
em até 70%..
 É uma praga que aparece após uns 50 dias de plantio e ataca a plantação de algodão até o
final do cultivo.
Fig. Bicudo-do-algodoeiro
Fonte: Google Imagens
 As larvas atacam os botões florais e as maçãs jovens,
onde a fêmea coloca seus ovos através de um orifício que
depois é fechado com uma secreção amarela.
 Essa cera tem com função, proteger o ovo no interior do
botão.
Fig. Bicudo-do-algodoeiro
Fonte: Google Imagens
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Slide
Danos causados pelo Bicudo-do-Algodoeiro
 Em torno de 5 a 7 dias após o
ataque, os botões caem ao solo,
para só então completar seu ciclo.
Lagarta Rosada
Lagarta Rosada
 Os adultos desta praga são micro mariposas;
 A mariposa possui o hábitos noturno.
 Já as lagartas inicialmente são brancas e com a cabeça escura e depois ficam com uma
tonalidade rosada, por isto esta praga é conhecida como lagarta rosada.
Fig. Mariposa
Fonte: Google Imagens
Fig. Lagarta Rosada.
Fonte: Google Imagens
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 Essa praga aparece entre 8 a 120 dias após o plantio.
 As primeiras injúrias ocorrem nos botões florais.
 Quando as lagartas atacam as maçãs, elas podem destruir totalmente as fibras e as sementes.
Fig. Danos causados pela lagarta rosada.
Fonte: Google Imagens
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Danos causados pelo Bicudo-do-Algodoeiro
Broca-da-Raiz do Algodoeiro
Broca-da-Raiz do Algodoeiro
 É uma praga de solo.
 Essa broca é causada por um besouro de coloração pardo-escuro pouco brilhante que
mede mais ou menos 5 milímetros.
Fig. Broca-da-raiz Do Algodoeiro
Fonte: Google Imagens
30
Slide
 As larvas causam dano às raízes do algodoeiro, fazendo com que a planta pare de crescer.
Fig. Danos Nas Raízes, causados pela Broca-da-raiz Do Algodoeiro
Fonte: Google Imagens
31
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Danos causados pelo Broca-da-Raiz do Algodoeiro
Helicoverpas
 Representado por três espécies:
 Heliothis virescens: Ataca preferencialmente os botões florais do ponteiro, ocasionam
desfolhamento em plantas jovens, além de flores.
As lagartas recém-nascidas alimentam-se de tecidos novos, folhas ou botões florais.
Fig. Lagarta das Maçãs: Heliothis virescens
Fonte: Google Imagens
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Helicoverpas
 Helicoverpa armigera: As lagartas podem se alimentar de folhas e hastes dessas plantas,
Fig. Lagarta das Maçãs: Helicoverpa armigera
Fonte: Google Imagens
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Helicoverpas
 Tem preferência pelas estruturas reprodutivas como botões florais, frutos, maçãs e
inflorescências,
 Causando deformações ou podridões nestas estruturas ou até mesmo a queda das mesmas.
Fig. Lagarta das Maçãs: Helicoverpa armigera
Fonte: Google Imagens
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Helicoverpas
 Helicoverpa zea: Ataque aos frutos, apresentando orifícios irregulares na casca.
Fig. Lagarta das Maçãs: Helicoverpa zea
Fonte: Google Imagens
35
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Helicoverpas
Métodos de Controle
 O método de controle mais eficiente é o uso de inseticidas, controle químico.
 Uso de plantas resistentes, transgênicas.
 Controle cultural.
 Controle biológico
36
Slide
PRINCIPAIS DOENÇAS DO ALGODOEIRO
Doenças do Algodão
 Estimam-se as perdas de produção e qualidade da fibra.
 São classificadas em três grupos, em função do patógeno:
 Fungos (90%) : Tombamento, Mancha de alternaria, Podridão de Maçãs e
ferrugem.
 Viroses (16%): Mosaico comum, Doença azul e Vermelhão
 Bactérias (1%): Mancha angular (Bacteriose ou Mancha bacteriana).
37
Slide
Tombamento
TOMBAMENTO
 Ocorre por ataque
de diversos fungos;
 Sobrevivem no solo
ou são propagados
por sementes.
Fig. Tombamento
Fonte: Google Imagens
39
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Controle:
 Aumentar número de sementes;
 Diminuir profundidade de semeadura;
 Rotação de culturas;
 Sementes sadias e tratamento de sementes.
Alguns de controle do tombamento 40
Slide
Mancha Angular
 Patógeno
favorecido por
climas úmidos.
 Ataca todos os
órgãos da planta.
Fig. Mancha Angular
Fonte: Google Imagens
Macha Angular 41
Slide
Sintomas Macha
 Manchas são distribuídas em
todo o limbo ou agrupadas ao
longo das nervuras principais.
 ATAQUE SEVERO: grandes
áreas necrosadas e
quebradiças e acentuado
desfolhamento, podendo
ocorrer perdas.
42
Slide
Mancha Angular: Sintomas Na Maçã
 Lesões:
 Arrendondadas;
 Oleosas escuras virando pretas;
 Pequena depressão no local;
 Prejuízos:
 Queda dos frutos novos;
 Destruição de lojas; e
 Abertura prematura das maçãs
Fig. Mancha Angular Na Maçã.
Fonte: Google Imagens
43
Slide
Mancha de Alternaria
Mancha de alternaria
 Condições favoráveis:
Alta pluviosidade associado a extenso período de tempo nublado;
Umidade relativa acima de 80%; e
Temperatura entre 25º C e 30º C.
44
Slide
 Sintomas:
Iniciais: aparecimento de
pequenas lesões circulares com
o centro de cor parda;
À medida que aumenta de
tamanho, centro quebradiço ou
perfurado com bordas de
coloração marrom escura;
No centro das lesões mais
velhas observam-se anéis
concêntricos de tecido
necrosado;
Fig. Mancha Angular nas folhas..
Fonte: Google Imagens
45
Slide
Em incidência severa as lesões coalescem,
formando extensas áreas de tecido foliar
morto;
Intensa desfolha com consequentes
danos à produção em cultivares mais
suscetíveis.
Controle:
Cultivares resistentes;
Destruição de soqueirase
Rotação de culturas
Aplicação de fungicidas.
Fig. Mancha Angular nas folhas..
Fonte: Google Imagens
46
Podridão de Maçãs
PODRIDÃO DE MAÇÃS
 Causadas principalmente pelos percevejos
Fig. Percevejo de maçãs do algodoeiro.
Fonte: Google Imagens
48
Slide
SINTOMAS INICIAIS
Fig. Sintomas da podridão da maçã..
Fonte: Google Imagens
49
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Sintomas Finais
Fig. Sintomas da podridão da maçã..
Fonte: Google Imagens
50
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FERRUGEM DO ALGODOEIRO
FERRUGEM DO ALGODOEIRO
 Fungo coloração vermelho arroxeada;
 Fungo oportunista;
 Fungo saprofítico.
Fig. Sintomas da Ferrugem do Algodoeiro..
Fonte: Google Imagens
52
Slide
Plantas espontâneas no
algodoeiro
A planta daninha ou invasora é toda e qualquer planta que
germine espontaneamente em áreas de interesse humano e que, de
alguma forma, interfira prejudicialmente nas atividades agropecuárias
do homem (Blanco, 1972).
Tanto no algodoeiro como em qualquer lavoura comercial, a
infestação por estas plantas ao ponto de causarem interferência
negativa não é desejada. (Julio Cesar Bogiani ).
O que é uma planta daninha ? 54
Slide
Um dos principais desafios dos produtores de algodão no
Brasil é o manejo das plantas daninhas nas lavouras.
As plantas daninhas na cultura do algodão não afetam
apenas a produtividade, mas também interferem na qualidade
da fibra e no processo de colheita, elas podem ser hospedeiras
de pragas e doenças. (Christoffoleti).
Desafios brasileiro. 54
Slide
Período crítico de competição 54
Slide
Define-se como período crítico de competição entre plantas
daninhas e algodoeiro, a fase do ciclo desta fibrosa na qual a
presença das referidas plantas daninhas interferem no crescimento e
no desenvolvimento da planta do algodoeiro, reduzindo a sua
capacidade produtiva.
55
Slide
 Adoção do manejo integrado
 Formação de palhada na superfície (plantio direto)
 Manualmente (enxada)
 Uso de herbicidas
 Rotação de produtos
 Identificação das plantas
Figura – Vista de área com algodoeiro cultivado sobre
palhada de Brachiaria ruzizienis. Foto: Luiz Gonzaga
Chitarra.
Principais recomendações 56
Slide
Controle mecânico
 É um dos mais utilizados na cultura do algodoeiro herbáceo
irrigado, em especial em pequenas áreas de até 5,0 ha.
 Pode ser realizado manualmente com o uso da enxada ou com o
uso de cultivadores tracionados por força animal ou trator.
57
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Controle cultural
Este método reúne várias sub-modalidades, indo desde o preparo
adequado do solo, utilizando-se o método invertido e arado de
aiveca em solo úmido ou mesmo seco, até o uso de espaçamentos
mais estreitos e populações mais densas, com mais de 150.000
plantas/ha.
O uso de cultivares mais competitivas, também, é um elemento do
controle cultural.
58
Slide
Controle químico
No tocante ao uso de herbicidas, em geral, recomendam-se
misturas de produtos, seletivas para a cultura.
sendo um deles com ação sobre as plantas daninhas de folhas
largas, ou seja, latifolicida, e outro, com ação nas plantas daninhas
de folhas estreitas, gramíneas e ciperáceas.
59
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Controle integrado
Este tipo de controle é o mais estável e indicado, tendo como base o uso
simultâneo de mais de um método de controle, como o químico e o cultural.
Envolvendo o uso de espaçamentos mais estreitos, que podem alterar o período
crítico de competição das plantas daninhas com a cultura.
Na cotonicultura irrigada, um tipo de controle integrado, envolve o uso de
fileiras duplas com o uso de herbicidas em pré-emergência da cultura e das
plantas daninhas.
60
Slide
Fig. Plantas daninhas competindo com o algodoeiro
irrigado por pivô central, Touros, RN.
Foto: Demóstenes Marcos P. de Azevedo
Fig. Controle de ervas daninhas com uso de
herbicidas em algodoeiro irrigado por pivô central,
Touros, RN.
61
Slide
 Tiririca(ciperus Rotundus L.),
 Trapoerada (Commelina Benghalensis L.)
 Caruru (Amaranthus Hybridus L.)
 Capim Pé De Galinha (Eleusine Indica)leitero Ou Amendoim-bravo
(Euphorbia Heterophylla)
 Picão Preto (Bidens Pilosa).
 Corda-de-viola (Ipomea Spp.)
62
Slide
Principais plantas daninhas presentes na cultura do algodão
Caruru Picão Preto Tiririca
Fig. Plantas daninhas plantas
invasoras.
63
Slide
64
Slide
Há duas tendências futuras na cultura do algodão.
A primeira centrada na implantação de sistemas de manejo de plantas
daninhas diversificados, inserindo junto com o herbicida recomendado para a
cultura biotecnológica, herbicidas com mecanismo de ação alternativo, com
ação residual ou pós-emergente.
1º
2º
E a segunda com foco no desenvolvimento de culturas biotecnológicas com
múltiplas possibilidades de uso de herbicidas de diferentes mecanismos de
ação. “A biotecnologia poderá facilitar o manejo de plantas
daninhas(Christoffoleti).
Organismos geneticamente modificados com resistência a
herbicidas
No Brasil, estão disponíveis cultivares de algodoeiro tolerantes aos
seguintes herbicidas: a- glifosato – são cultivares denominadas RR –
Roundup Ready.
Para estas cultivares o herbicida a base de glifosato é utilizado para
o controle de plantas daninhas em pós-emergência do algodoeiro e
das plantas daninhas
65
Slide
O manejo correto de plantas daninhas e fundamental para o sucesso na
produtividade do algodão, tanto no plantio convencional como no plantio
direto.
Precisamos de novos eventos que eliminem a necessidade das operações de
capina e do uso de jato dirigido, que são complexas, lentas e não trazem
benefícios aos produtores”, (João Carlos Jacobsen).
Organismos geneticamente modificados com resistência a
herbicidas
66
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Reconhecer diversos inimigos naturais e plantas daninhas, que
ocorrem no Brasil, sendo uma ótima tática de controle em
substituição aos inseticidas. E mais importante, que o manejo
integrado de pragas e plantas invasoras, com várias práticas
integradas e não isoladas, nos ajudam a reduzir as pragas nas
culturas, reduzindo assim os custo do produtor rural.
Referencias 67
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Referencias 68
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FERREIRA, VALLE, 2005. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estud. av.
vol.19 no.53 São Paulo Jan./Apr. 2005.
DANSEREAU, P. (1957) Biogeography - An ecological perpective. Ronald, New York.
ZONNEVELD, I.S. (1995) Land Ecology. SPB. Academic Publish. Amsterdam.
RODRIGUES, R. R.; GANDOLFI, S. Conceitos, Tendências e Ações para a Recuperação de Florestas Ciliares.
In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO-FILHO, H. de F. (orgs.). Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 3º
edição. São Paulo: EDUSP, p. 235-247. 2004.
GRIFFITH, J.J.; DIAS, L.E.; DE MARCO JR., P. A recuperação ambiental. Revista Ação Ambiental, Viçosa, MG,
n. 10, p. 8-11, fev./mar. 2000.
BROWN, S.; LUGO, A.E. Rehabilitation of tropical lands: a key to susteining developing. Restoration
Ecology, v.2, p.97-111, 1994
Melhoramento genético do algodão Bt

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Melhoramento genético do algodão Bt

  • 1. UNIVERSIADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS CAPITÃO POÇO Discente: José Leandro Silva de Araújo.
  • 4. 1 Slide MELHORAMENTO GENÉTICO O melhoramento genético vegetal visa a obtenção de novo genótipos que apresente algum tipo de ganho comparado ao genótipo usado pela agricultura. Figura: Algodão colorido
  • 5. 2 Slide IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO MELHORADO • Ganho de produtividade; • Aumento do rendimento das fibras; • Melhoria da qualidade tecnológica da fibra; • Redução no ciclo, com acentuação da precocidade; • Redução no porte; • Aumento no tamanho do fruto do algodoeiro que contém a fibra; • Aumento da resistência às doenças;
  • 6. • Desenvolvimento de cultivares com fibras coloridas. • Economia de água – A redução do volume de água nos pulverizadores pode variar de 700 litros/ha a 1.000 litros/há perspectiva de economia de água poderá chegar a 800.000 m3 de água por ano. • Redução dos gases estufas-diminuição de pulverização, para essas mesmas áreas, poderá ser de até 14.400.000 litros de diesel/ano, o que representa uma significativa redução na emissão de CO2 na atmosfera, estimada em até 100 kg/ha dependendo da variedade transgênica utilizada. 3 Slide IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO MELHORADO
  • 8. Os programas de melhoramento genético convencional do algodoeiro datam do início do século XX. Inicialmente, tinham como principal foco a obtenção de cultivares mais precoces e de ciclo determinado. 5 Slide MELHORAMENTO GENÉTICO
  • 9. Mais tarde, os esforços desses trabalhos foram direcionados para o aumento da produtividade, ou seja, melhores respostas em níveis crescentes de adubação com consequente aumento do número de plantas na mesma área, além da melhoria da qualidade de fibra. 6 Slide MELHORAMENTO GENÉTICO Figura: aumento no tamanho do fruto do algodoeiro. À esquerda, fruto de cultivar moderna e, à direita, de espécie selvagem
  • 10. 7 Slide MELHORAMENTO GENÉTICO Um dos grandes desafios das pesquisas com o algodoeiro sempre foi o controle de pragas. No Brasil, assim como em outros países do mundo, essa cultura convive com várias pragas de importância econômica.
  • 11. 8 Slide ALGODÃO Bt  O uso de algodão Bt iniciou-se com a descoberta do DNA recombinante e o mapeamento genético.  Muitos desses genes são provenientes do Bacillus thuringiensis (Bt), um microrganismo encontrado no solo de várias regiões do Brasil.  Essa bactéria tem sido usada como inseticida biológico, desde a década de 60, por meio da pulverização dos esporos sobre a lavoura.
  • 12.  Diferentes genes Bt têm sido isolados e incorporados ao algodoeiro.  Dentre eles, os genes Cry1Ac, Cry2Ab, Cry1F e Vip3A, que produzem proteínas capazes de controlar diferentes populações de lagartas. 9 Slide ALGODÃO Bt  Ela não é tóxica para o homem, mas apenas para os insetos-alvo considerados pragas.
  • 13. 10 Slide IMPORTÂNCIA DO ALGODÃO Bt  Lagartas da Ordem Lepidoptera causam redução no rendimento.  Redução de aplicações de inseticidas.  Diminuição dos custo de produção.  Afetando a saúde dos agricultores.  Poluição ambiental (sistemas solo/água)  Aumento da produção. Figura: Flores de algodoeiro amarelas e com manchas vermelhas internas, características da espécie G. barbadense
  • 14. Algodão Bt 80%área Algodão não Bt 20 % área Uso da área de refugio 11 Slide
  • 15. 12 Slide Algodão transgênico no Brasil A autorização para pesquisa e comercialização de plantas transgênicas é dada, no Brasil, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Em outras palavras, a CTNBio é responsável pela análise e aprovação de experimentos de plantas transgênicas em laboratório, em casa de vegetação e no campo. Figura: Maça e folhas do algodoeiro sendo atacado pelas lagartas.
  • 16. PRINCIPAIS PRAGAS DO ALGODOEIRO
  • 17. 14 Slide Pragas do algodoeiro O algodoeiro hospeda entre 300 a 600 espécies de herbívoros. Dentre essas, aproximadamente 32 espécies podem ocasionar redução significativa na produção do algodoeiro. Fig. Pragas do algodoeiro (1) bicudo (2) lagarta (pulgões) Fonte: Google Imagens (1) (3) (2)
  • 19. 15 Slide Pulgões É a primeira praga que aparece na plantação e podem aparecer logo após a germinação da planta. Pequenos insetos cuja sua coloração vai de um amarelo-claro até um verde bem escuro. Fig. Pulgões do algodoeiro Fonte: Google Imagens Sendo importante na cultura do algodão até os 60 dias de plantio, quando as folhas nova e pouco lignificas.
  • 20. 16 Slide Danos causados pelo Pulgões  Sugam a seiva da planta.  Fazem com que estas plantas atacadas fiquem murchas e posteriormente secas.  Com isso causado o sintoma de encarquilhamento das folhas, ou seja, elas ficam deformadas. Fig. Pulgões do algodoeiro Fonte: Google Imagens
  • 21. Slide Danos causados pelo Pulgões Quando o pulgão está se alimentando, ele secreta uma substancia açucarada que serve de substrato para um fungo que causa a fumagina. Esse fungo impede que a planta realize fotossíntese, fazendo com que ela fique fraca e susceptível a doenças e outras pragas, reduzindo a produção de algodão. Fig. Fumagina na folha do algodoeiro Fonte: Google Imagens 17
  • 22. Os pulgões também são transmissores de varias doença (Vírus). 18 Slide Danos causados pelo Pulgões São transmissores da doença azul do algodão ou conhecida também por “azulão”, que é a doença do Mosaico das nervuras. Essa doença faz com que a planta fique com pequeno porte, as bordas das folhas ficam curvadas e meio quebradiços, depois de algum tempo as folhas ficam ecas, o que causa uma diminuição significativa na produção. Figura: Algodão com doença azul transmitida por pulgões
  • 23.  Outra virose que os pulgões transmitem é o vermelhão.  Essa virose faz com que as folhas fiquem vermelhas entre as nervuras. Por sorte nossa, essa doença causa poucos prejuízos. 19 Slide Danos causados pelo Pulgões Fig. Virose do Vermelhão Fonte: Google Imagens
  • 25. Um praga que também é problema no início da lavoura, como o pulgão. 21 Slide Mosca Branca A mosca branca é uma praga de difícil controle devido ao número de espécies de plantas que ela ataca, como tomate, feijão, soja, amendoim, pimentão e outros. A mosca branca mede 0,7 a 1,5mm de comprimento e vive em colônias, na parte de baixo das folhas
  • 26. Eles se alimentam da seiva da planta, sedo assim a planta diminui sua produção e pode até morrer quando o ataque é muito intenso no início da cultura. 22 Slide Danos causados pelo mosca branca A mosca branca também possui uma seiva açucarada que provoca a fumagina. Fig. Filhote de Mosca Branca Fonte: Google Imagens Fig. Fumagina na folha do algodoeiro causada pela mosca branca Fonte: Google Imagens
  • 28. 24 Slide Bicudo-do-Algodoeiro  É uma praga que causa muito prejuízos na cotonicultura brasileira, pode reduzir a produção em até 70%..  É uma praga que aparece após uns 50 dias de plantio e ataca a plantação de algodão até o final do cultivo. Fig. Bicudo-do-algodoeiro Fonte: Google Imagens
  • 29.  As larvas atacam os botões florais e as maçãs jovens, onde a fêmea coloca seus ovos através de um orifício que depois é fechado com uma secreção amarela.  Essa cera tem com função, proteger o ovo no interior do botão. Fig. Bicudo-do-algodoeiro Fonte: Google Imagens 25 Slide Danos causados pelo Bicudo-do-Algodoeiro  Em torno de 5 a 7 dias após o ataque, os botões caem ao solo, para só então completar seu ciclo.
  • 31. Lagarta Rosada  Os adultos desta praga são micro mariposas;  A mariposa possui o hábitos noturno.  Já as lagartas inicialmente são brancas e com a cabeça escura e depois ficam com uma tonalidade rosada, por isto esta praga é conhecida como lagarta rosada. Fig. Mariposa Fonte: Google Imagens Fig. Lagarta Rosada. Fonte: Google Imagens 27 Slide
  • 32.  Essa praga aparece entre 8 a 120 dias após o plantio.  As primeiras injúrias ocorrem nos botões florais.  Quando as lagartas atacam as maçãs, elas podem destruir totalmente as fibras e as sementes. Fig. Danos causados pela lagarta rosada. Fonte: Google Imagens 28 Slide Danos causados pelo Bicudo-do-Algodoeiro
  • 34. Broca-da-Raiz do Algodoeiro  É uma praga de solo.  Essa broca é causada por um besouro de coloração pardo-escuro pouco brilhante que mede mais ou menos 5 milímetros. Fig. Broca-da-raiz Do Algodoeiro Fonte: Google Imagens 30 Slide
  • 35.  As larvas causam dano às raízes do algodoeiro, fazendo com que a planta pare de crescer. Fig. Danos Nas Raízes, causados pela Broca-da-raiz Do Algodoeiro Fonte: Google Imagens 31 Slide Danos causados pelo Broca-da-Raiz do Algodoeiro
  • 37.  Representado por três espécies:  Heliothis virescens: Ataca preferencialmente os botões florais do ponteiro, ocasionam desfolhamento em plantas jovens, além de flores. As lagartas recém-nascidas alimentam-se de tecidos novos, folhas ou botões florais. Fig. Lagarta das Maçãs: Heliothis virescens Fonte: Google Imagens 32 Slide Helicoverpas
  • 38.  Helicoverpa armigera: As lagartas podem se alimentar de folhas e hastes dessas plantas, Fig. Lagarta das Maçãs: Helicoverpa armigera Fonte: Google Imagens 33 Slide Helicoverpas
  • 39.  Tem preferência pelas estruturas reprodutivas como botões florais, frutos, maçãs e inflorescências,  Causando deformações ou podridões nestas estruturas ou até mesmo a queda das mesmas. Fig. Lagarta das Maçãs: Helicoverpa armigera Fonte: Google Imagens 34 Slide Helicoverpas
  • 40.  Helicoverpa zea: Ataque aos frutos, apresentando orifícios irregulares na casca. Fig. Lagarta das Maçãs: Helicoverpa zea Fonte: Google Imagens 35 Slide Helicoverpas
  • 41. Métodos de Controle  O método de controle mais eficiente é o uso de inseticidas, controle químico.  Uso de plantas resistentes, transgênicas.  Controle cultural.  Controle biológico 36 Slide
  • 43. Doenças do Algodão  Estimam-se as perdas de produção e qualidade da fibra.  São classificadas em três grupos, em função do patógeno:  Fungos (90%) : Tombamento, Mancha de alternaria, Podridão de Maçãs e ferrugem.  Viroses (16%): Mosaico comum, Doença azul e Vermelhão  Bactérias (1%): Mancha angular (Bacteriose ou Mancha bacteriana). 37 Slide
  • 45. TOMBAMENTO  Ocorre por ataque de diversos fungos;  Sobrevivem no solo ou são propagados por sementes. Fig. Tombamento Fonte: Google Imagens 39 Slide
  • 46. Controle:  Aumentar número de sementes;  Diminuir profundidade de semeadura;  Rotação de culturas;  Sementes sadias e tratamento de sementes. Alguns de controle do tombamento 40 Slide
  • 48.  Patógeno favorecido por climas úmidos.  Ataca todos os órgãos da planta. Fig. Mancha Angular Fonte: Google Imagens Macha Angular 41 Slide
  • 49. Sintomas Macha  Manchas são distribuídas em todo o limbo ou agrupadas ao longo das nervuras principais.  ATAQUE SEVERO: grandes áreas necrosadas e quebradiças e acentuado desfolhamento, podendo ocorrer perdas. 42 Slide
  • 50. Mancha Angular: Sintomas Na Maçã  Lesões:  Arrendondadas;  Oleosas escuras virando pretas;  Pequena depressão no local;  Prejuízos:  Queda dos frutos novos;  Destruição de lojas; e  Abertura prematura das maçãs Fig. Mancha Angular Na Maçã. Fonte: Google Imagens 43 Slide
  • 52. Mancha de alternaria  Condições favoráveis: Alta pluviosidade associado a extenso período de tempo nublado; Umidade relativa acima de 80%; e Temperatura entre 25º C e 30º C. 44 Slide
  • 53.  Sintomas: Iniciais: aparecimento de pequenas lesões circulares com o centro de cor parda; À medida que aumenta de tamanho, centro quebradiço ou perfurado com bordas de coloração marrom escura; No centro das lesões mais velhas observam-se anéis concêntricos de tecido necrosado; Fig. Mancha Angular nas folhas.. Fonte: Google Imagens 45 Slide
  • 54. Em incidência severa as lesões coalescem, formando extensas áreas de tecido foliar morto; Intensa desfolha com consequentes danos à produção em cultivares mais suscetíveis. Controle: Cultivares resistentes; Destruição de soqueirase Rotação de culturas Aplicação de fungicidas. Fig. Mancha Angular nas folhas.. Fonte: Google Imagens 46
  • 56. PODRIDÃO DE MAÇÃS  Causadas principalmente pelos percevejos Fig. Percevejo de maçãs do algodoeiro. Fonte: Google Imagens 48 Slide
  • 57. SINTOMAS INICIAIS Fig. Sintomas da podridão da maçã.. Fonte: Google Imagens 49 Slide
  • 58. Sintomas Finais Fig. Sintomas da podridão da maçã.. Fonte: Google Imagens 50 Slide
  • 60. FERRUGEM DO ALGODOEIRO  Fungo coloração vermelho arroxeada;  Fungo oportunista;  Fungo saprofítico. Fig. Sintomas da Ferrugem do Algodoeiro.. Fonte: Google Imagens 52 Slide
  • 62. A planta daninha ou invasora é toda e qualquer planta que germine espontaneamente em áreas de interesse humano e que, de alguma forma, interfira prejudicialmente nas atividades agropecuárias do homem (Blanco, 1972). Tanto no algodoeiro como em qualquer lavoura comercial, a infestação por estas plantas ao ponto de causarem interferência negativa não é desejada. (Julio Cesar Bogiani ). O que é uma planta daninha ? 54 Slide
  • 63. Um dos principais desafios dos produtores de algodão no Brasil é o manejo das plantas daninhas nas lavouras. As plantas daninhas na cultura do algodão não afetam apenas a produtividade, mas também interferem na qualidade da fibra e no processo de colheita, elas podem ser hospedeiras de pragas e doenças. (Christoffoleti). Desafios brasileiro. 54 Slide
  • 64. Período crítico de competição 54 Slide Define-se como período crítico de competição entre plantas daninhas e algodoeiro, a fase do ciclo desta fibrosa na qual a presença das referidas plantas daninhas interferem no crescimento e no desenvolvimento da planta do algodoeiro, reduzindo a sua capacidade produtiva.
  • 66.  Adoção do manejo integrado  Formação de palhada na superfície (plantio direto)  Manualmente (enxada)  Uso de herbicidas  Rotação de produtos  Identificação das plantas Figura – Vista de área com algodoeiro cultivado sobre palhada de Brachiaria ruzizienis. Foto: Luiz Gonzaga Chitarra. Principais recomendações 56 Slide
  • 67. Controle mecânico  É um dos mais utilizados na cultura do algodoeiro herbáceo irrigado, em especial em pequenas áreas de até 5,0 ha.  Pode ser realizado manualmente com o uso da enxada ou com o uso de cultivadores tracionados por força animal ou trator. 57 Slide
  • 68. Controle cultural Este método reúne várias sub-modalidades, indo desde o preparo adequado do solo, utilizando-se o método invertido e arado de aiveca em solo úmido ou mesmo seco, até o uso de espaçamentos mais estreitos e populações mais densas, com mais de 150.000 plantas/ha. O uso de cultivares mais competitivas, também, é um elemento do controle cultural. 58 Slide
  • 69. Controle químico No tocante ao uso de herbicidas, em geral, recomendam-se misturas de produtos, seletivas para a cultura. sendo um deles com ação sobre as plantas daninhas de folhas largas, ou seja, latifolicida, e outro, com ação nas plantas daninhas de folhas estreitas, gramíneas e ciperáceas. 59 Slide
  • 70. Controle integrado Este tipo de controle é o mais estável e indicado, tendo como base o uso simultâneo de mais de um método de controle, como o químico e o cultural. Envolvendo o uso de espaçamentos mais estreitos, que podem alterar o período crítico de competição das plantas daninhas com a cultura. Na cotonicultura irrigada, um tipo de controle integrado, envolve o uso de fileiras duplas com o uso de herbicidas em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas. 60 Slide
  • 71. Fig. Plantas daninhas competindo com o algodoeiro irrigado por pivô central, Touros, RN. Foto: Demóstenes Marcos P. de Azevedo Fig. Controle de ervas daninhas com uso de herbicidas em algodoeiro irrigado por pivô central, Touros, RN. 61 Slide
  • 72.  Tiririca(ciperus Rotundus L.),  Trapoerada (Commelina Benghalensis L.)  Caruru (Amaranthus Hybridus L.)  Capim Pé De Galinha (Eleusine Indica)leitero Ou Amendoim-bravo (Euphorbia Heterophylla)  Picão Preto (Bidens Pilosa).  Corda-de-viola (Ipomea Spp.) 62 Slide Principais plantas daninhas presentes na cultura do algodão
  • 73. Caruru Picão Preto Tiririca Fig. Plantas daninhas plantas invasoras. 63 Slide
  • 74. 64 Slide Há duas tendências futuras na cultura do algodão. A primeira centrada na implantação de sistemas de manejo de plantas daninhas diversificados, inserindo junto com o herbicida recomendado para a cultura biotecnológica, herbicidas com mecanismo de ação alternativo, com ação residual ou pós-emergente. 1º 2º E a segunda com foco no desenvolvimento de culturas biotecnológicas com múltiplas possibilidades de uso de herbicidas de diferentes mecanismos de ação. “A biotecnologia poderá facilitar o manejo de plantas daninhas(Christoffoleti).
  • 75. Organismos geneticamente modificados com resistência a herbicidas No Brasil, estão disponíveis cultivares de algodoeiro tolerantes aos seguintes herbicidas: a- glifosato – são cultivares denominadas RR – Roundup Ready. Para estas cultivares o herbicida a base de glifosato é utilizado para o controle de plantas daninhas em pós-emergência do algodoeiro e das plantas daninhas 65 Slide
  • 76. O manejo correto de plantas daninhas e fundamental para o sucesso na produtividade do algodão, tanto no plantio convencional como no plantio direto. Precisamos de novos eventos que eliminem a necessidade das operações de capina e do uso de jato dirigido, que são complexas, lentas e não trazem benefícios aos produtores”, (João Carlos Jacobsen). Organismos geneticamente modificados com resistência a herbicidas 66 Slide
  • 77. Reconhecer diversos inimigos naturais e plantas daninhas, que ocorrem no Brasil, sendo uma ótima tática de controle em substituição aos inseticidas. E mais importante, que o manejo integrado de pragas e plantas invasoras, com várias práticas integradas e não isoladas, nos ajudam a reduzir as pragas nas culturas, reduzindo assim os custo do produtor rural. Referencias 67 Slide
  • 78. Referencias 68 Slide FERREIRA, VALLE, 2005. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estud. av. vol.19 no.53 São Paulo Jan./Apr. 2005. DANSEREAU, P. (1957) Biogeography - An ecological perpective. Ronald, New York. ZONNEVELD, I.S. (1995) Land Ecology. SPB. Academic Publish. Amsterdam. RODRIGUES, R. R.; GANDOLFI, S. Conceitos, Tendências e Ações para a Recuperação de Florestas Ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO-FILHO, H. de F. (orgs.). Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 3º edição. São Paulo: EDUSP, p. 235-247. 2004. GRIFFITH, J.J.; DIAS, L.E.; DE MARCO JR., P. A recuperação ambiental. Revista Ação Ambiental, Viçosa, MG, n. 10, p. 8-11, fev./mar. 2000. BROWN, S.; LUGO, A.E. Rehabilitation of tropical lands: a key to susteining developing. Restoration Ecology, v.2, p.97-111, 1994