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PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DA CANA-DEAÇUCAR
NOME: Marcos Vinicius Santiago Batista-00119130987
Thalles
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
Setembro 2023
Introdução
A cana-de-açúcar é conhecida como cultura que utiliza baixos níveis
de defensivos, porém ela sofre com incidência de algumas pragas e doebças que se
não forem corretamente manejadas podem ocasionar prejuízos econômicos a
produção canavieira. A cana-de-açúcar é um dos principais cultivos do Brasil, e a
presença de pragas e doenças é uma realidade nos canaviais. Conhecer tanto as
principais pragas e doenças e o momento de sua ocorrência são essenciais para o
sucesso do controle e ganho de produtividade. Os danos causados por esses
fatores reduzem a produção agrícola e afetam a qualidade da matéria-prima a ser
industrializada, reduzindo, também, o rendimento dos processos de produção de
açúcar e álcool.
Principais pragas da cana-de-açúcar:
1. Broca da cana-de-açúcar – (Diatraea saccharalis)
2. Broca gigante (Castnia licus)
3. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata)
4. Cupim da cana-de-açucar (Heterotermes tenuis)
5. Formigas saúva (Atta capiguara)
6. Besouros (Migdolus fryanus)
7. Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis)
Principais Doenças da cana-de-açúcar:
Broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis)
É a principal praga da cana-de-açúcar as brocas, cientificamente chamadas
de Diatraea saccharalis, são larvas de mariposa, e a mais conhecida entre os
produtores.
Pode ocorrer em todo o estádio de desenvolvimento e causa prejuízos em
seu estágio de larva (lagarta), que se alimenta inicialmente das folhas. Em estágio
mais avançado de desenvolvimento, o inseto penetra no colmo da planta pelas
partes mais moles e faz galerias.
Principais danos: Perda do peso do material;Tombamento devido ao broqueamento
transversal do colmo; Coração morto, sintoma observado em plantas jovens,
levando ao secamento dos ponteiros; enraizamento aéreo e formação de brotação
lateral.
Manejo da broca da cana-de-açúcar
Para o manejo da broca, é recomendado o controle químico e biológico. A
Cotesia flavipes (uma pequena vespa) é o principal agente de controle
biológico utilizado para o controle da broca.
Broca gigante (Castnia licus)
Os insetos adultos possuem uma coloração escura, quase preta. Apresentam
manchas brancas na região apical, acompanhadas de uma faixa transversal branca
na asa anterior. A asa posterior apresenta manchas avermelhadas e uma faixa
transversal mais larga.
As lagartas abrem galerias verticais no colmo, algumas vezes chegam a
destruí-lo completamente, acarretando sérios prejuízos. Além das galerias, causam
o conhecido “coração morto” devido aos danos causados na brotação,
comprometendo o poder germinativo e permitindo o aparecimento de podridões.
Manejo da broca gigante
Para o manejo da broca-gigante utilizam-se inimigos naturais, manejo cultural
e semioquímicos. Essa combinação de métodos, quando bem aplicados, é eficiente,
duradoura e seletiva. Mesmo assim, o método mecânico catação manual de
lagartas e pupas ainda é utilizado.
Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata)
Atualmente, a cigarrinha das raízes está presente em diversas regiões, com
elevadas populações no Centro-Sul e em alguns Estados do Nordeste do País,
causando danos severos à produtividade e à qualidade da matéria-prima. O nome
da praga está ligado ao seu hábito alimentar: quando jovens, se alimentam das
raízes e radicelas das plantas de cana; entretanto, os danos são causados tanto
pelas ninfas quanto pelas formas adultas. A espécie é encontrada com mais
facilidade na cana soca, porém, em regiões com alta pressão populacional ou em
áreas próximas às pastagens, pode-se encontrar a espécie até mesmo em cana
planta. Os Principais danos são redução de fotossíntese e produtividade;
Deterioração do colmo pela perfuração das cigarrinhas; morte dos perfilhos,
murchamento do colmo e morte da planta; A Redução da qualidade do açúcar;
Redução da pureza do caldo e aumento dos contaminantes.
Manejo da cigarrinha-das-raízes
A estratégia de controle da cigarrinha-da-raiz inicia-se com o monitoramento
da praga que deverá ser realizado no início do período chuvoso e durante todo o
período de infestação, para que se possa acompanhar a evolução ou o controle da
praga.
É recomendado o uso de controle biológico através do fungo Metarhizium
anisoplie, que irá controlar as ninfas e adultos. A aplicação deve ser realizada
quando forem encontradas populações acima de 3 ninfas por metro linear. Por isso,
o monitoramento deve ser constante na lavoura.
Cupim da cana-de-açúcar (Heterotermes tenuis)
São insetos sociais que vivem em colônias organizadas. Perdas ocorrem com
falhas na brotação das soqueiras e redução da longevidade do canavial.
Os principais danos ocorrem na fase inicial da cultura, eles atacam os toletes
recém-plantados, danificando as gemas e trazendo, como consequência, falhas na
germinação.
Manejo dos cupins
A recomendação é que, no momento de implantação da cultura, o produtor
utilize inseticidas adequados no sulco de plantio, evitando que os cupins ataquem
os toletes recém-plantados, danificando as gemas e trazendo falhas na germinação.
Aconselha-se que, antes de entrar com ferramentas de controle do cupim, deve-se,
primeiramente, verificar a necessidade das mesmas, considerando e analisando
diversos fatores, como a porcentagem de touceiras atacadas.
É recomendável aplicar o controle químico em locais em que ocorre 40% ou mais de
infestação em touceiras quando presentes espécies mais agressivas.
Formigas saúva (Atta capiguara)
As formigas causam desfolhamento, reduzindo a área foliar das plantas por longos
períodos e causando atraso e definhamento da cultura. Tem ocorrência
praticamente o ano todo. Saúva Atta capiguara constitui uma séria praga em
sistemas agrosilvopastoris. Os ninhos são grandes e formados por várias câmaras.
São insetos sociais, com várias castas.
Os prejuízos causados pelas formigas cortadeiras são consideráveis. Atacam quase
todas as culturas, cortando folhas e ramos tenros, podendo destruir completamente
as plantas. As formigas operárias causam grande desfolha principalmente em
plantas jovens, sendo consideradas pragas secundárias em culturas estabelecidas.
Manejo das formigas
O controle das formigas deve ser realizado assim que forem detectadas no canavial.
Para isso, utilizam-se inseticidas em formulação com pó seco, iscas tóxicas, ou
inseticidas aplicadas via termonebulização.
Besouros (Migdolus fryanus)
No estágio de larva, o besouro Migdolus fryanus ataca o sistema radicular da cana
causando falhas na brotação das soqueiras, morte em reboleiras e necessidade de
reforma precoce do canavial.
Manejo do besouro
Os melhores resultados de controle são obtidos com a aplicação de inseticidas por
ocasião do preparo do solo, em operação conjunta com a subsolagem (subsolador-
aplicador) ou aração (arado de aiveca, com aplicador de inseticida), na época seca,
quando se observa maior ocorrência de larvas nas camadas superficiais do solo.
Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis)
O bicudo do da cana, Sphenophorus levis, é um besouro que na fase larval causa
danos nos colmos em desenvolvimento escavando galerias, afetando o stand da
cultura e a produtividade. Reduzem a longevidade dos canaviais, que muitas vezes
não passam do segundo corte. A disseminação pelo trânsito de mudas é a hipótese
mais provável para explicar a rápida expansão da área infestada, visto que o inseto
praticamente não voa e seu caminhamento é lento.
Manejo do besouro
Para o controle da praga é o cultural, que consiste na destruição antecipada das
soqueiras com o erradicador de soqueiras. A seguir a área deverá ser mantida livre
de plantas hospedeiras da praga e o próximo plantio deverá ser realizado o mais
tarde possível. As mudas a serem utilizadas no plantio deverão estar isentas da
praga, sendo originárias de áreas não infestadas.

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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
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Principais pragas e doenças da cana-de-açúcar

  • 1. PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DA CANA-DEAÇUCAR NOME: Marcos Vinicius Santiago Batista-00119130987 Thalles UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ Setembro 2023
  • 2. Introdução A cana-de-açúcar é conhecida como cultura que utiliza baixos níveis de defensivos, porém ela sofre com incidência de algumas pragas e doebças que se não forem corretamente manejadas podem ocasionar prejuízos econômicos a produção canavieira. A cana-de-açúcar é um dos principais cultivos do Brasil, e a presença de pragas e doenças é uma realidade nos canaviais. Conhecer tanto as principais pragas e doenças e o momento de sua ocorrência são essenciais para o sucesso do controle e ganho de produtividade. Os danos causados por esses fatores reduzem a produção agrícola e afetam a qualidade da matéria-prima a ser industrializada, reduzindo, também, o rendimento dos processos de produção de açúcar e álcool. Principais pragas da cana-de-açúcar: 1. Broca da cana-de-açúcar – (Diatraea saccharalis) 2. Broca gigante (Castnia licus) 3. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) 4. Cupim da cana-de-açucar (Heterotermes tenuis) 5. Formigas saúva (Atta capiguara) 6. Besouros (Migdolus fryanus) 7. Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) Principais Doenças da cana-de-açúcar:
  • 3. Broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) É a principal praga da cana-de-açúcar as brocas, cientificamente chamadas de Diatraea saccharalis, são larvas de mariposa, e a mais conhecida entre os produtores. Pode ocorrer em todo o estádio de desenvolvimento e causa prejuízos em seu estágio de larva (lagarta), que se alimenta inicialmente das folhas. Em estágio mais avançado de desenvolvimento, o inseto penetra no colmo da planta pelas partes mais moles e faz galerias. Principais danos: Perda do peso do material;Tombamento devido ao broqueamento transversal do colmo; Coração morto, sintoma observado em plantas jovens, levando ao secamento dos ponteiros; enraizamento aéreo e formação de brotação lateral. Manejo da broca da cana-de-açúcar Para o manejo da broca, é recomendado o controle químico e biológico. A Cotesia flavipes (uma pequena vespa) é o principal agente de controle biológico utilizado para o controle da broca.
  • 4. Broca gigante (Castnia licus) Os insetos adultos possuem uma coloração escura, quase preta. Apresentam manchas brancas na região apical, acompanhadas de uma faixa transversal branca na asa anterior. A asa posterior apresenta manchas avermelhadas e uma faixa transversal mais larga. As lagartas abrem galerias verticais no colmo, algumas vezes chegam a destruí-lo completamente, acarretando sérios prejuízos. Além das galerias, causam o conhecido “coração morto” devido aos danos causados na brotação, comprometendo o poder germinativo e permitindo o aparecimento de podridões. Manejo da broca gigante Para o manejo da broca-gigante utilizam-se inimigos naturais, manejo cultural e semioquímicos. Essa combinação de métodos, quando bem aplicados, é eficiente, duradoura e seletiva. Mesmo assim, o método mecânico catação manual de lagartas e pupas ainda é utilizado.
  • 5. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) Atualmente, a cigarrinha das raízes está presente em diversas regiões, com elevadas populações no Centro-Sul e em alguns Estados do Nordeste do País, causando danos severos à produtividade e à qualidade da matéria-prima. O nome da praga está ligado ao seu hábito alimentar: quando jovens, se alimentam das raízes e radicelas das plantas de cana; entretanto, os danos são causados tanto pelas ninfas quanto pelas formas adultas. A espécie é encontrada com mais facilidade na cana soca, porém, em regiões com alta pressão populacional ou em áreas próximas às pastagens, pode-se encontrar a espécie até mesmo em cana planta. Os Principais danos são redução de fotossíntese e produtividade; Deterioração do colmo pela perfuração das cigarrinhas; morte dos perfilhos, murchamento do colmo e morte da planta; A Redução da qualidade do açúcar; Redução da pureza do caldo e aumento dos contaminantes. Manejo da cigarrinha-das-raízes A estratégia de controle da cigarrinha-da-raiz inicia-se com o monitoramento da praga que deverá ser realizado no início do período chuvoso e durante todo o período de infestação, para que se possa acompanhar a evolução ou o controle da praga. É recomendado o uso de controle biológico através do fungo Metarhizium anisoplie, que irá controlar as ninfas e adultos. A aplicação deve ser realizada quando forem encontradas populações acima de 3 ninfas por metro linear. Por isso, o monitoramento deve ser constante na lavoura.
  • 6. Cupim da cana-de-açúcar (Heterotermes tenuis) São insetos sociais que vivem em colônias organizadas. Perdas ocorrem com falhas na brotação das soqueiras e redução da longevidade do canavial. Os principais danos ocorrem na fase inicial da cultura, eles atacam os toletes recém-plantados, danificando as gemas e trazendo, como consequência, falhas na germinação. Manejo dos cupins A recomendação é que, no momento de implantação da cultura, o produtor utilize inseticidas adequados no sulco de plantio, evitando que os cupins ataquem os toletes recém-plantados, danificando as gemas e trazendo falhas na germinação. Aconselha-se que, antes de entrar com ferramentas de controle do cupim, deve-se, primeiramente, verificar a necessidade das mesmas, considerando e analisando diversos fatores, como a porcentagem de touceiras atacadas. É recomendável aplicar o controle químico em locais em que ocorre 40% ou mais de infestação em touceiras quando presentes espécies mais agressivas.
  • 7. Formigas saúva (Atta capiguara) As formigas causam desfolhamento, reduzindo a área foliar das plantas por longos períodos e causando atraso e definhamento da cultura. Tem ocorrência praticamente o ano todo. Saúva Atta capiguara constitui uma séria praga em sistemas agrosilvopastoris. Os ninhos são grandes e formados por várias câmaras. São insetos sociais, com várias castas. Os prejuízos causados pelas formigas cortadeiras são consideráveis. Atacam quase todas as culturas, cortando folhas e ramos tenros, podendo destruir completamente as plantas. As formigas operárias causam grande desfolha principalmente em plantas jovens, sendo consideradas pragas secundárias em culturas estabelecidas. Manejo das formigas O controle das formigas deve ser realizado assim que forem detectadas no canavial. Para isso, utilizam-se inseticidas em formulação com pó seco, iscas tóxicas, ou inseticidas aplicadas via termonebulização.
  • 8. Besouros (Migdolus fryanus) No estágio de larva, o besouro Migdolus fryanus ataca o sistema radicular da cana causando falhas na brotação das soqueiras, morte em reboleiras e necessidade de reforma precoce do canavial. Manejo do besouro Os melhores resultados de controle são obtidos com a aplicação de inseticidas por ocasião do preparo do solo, em operação conjunta com a subsolagem (subsolador- aplicador) ou aração (arado de aiveca, com aplicador de inseticida), na época seca, quando se observa maior ocorrência de larvas nas camadas superficiais do solo.
  • 9. Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) O bicudo do da cana, Sphenophorus levis, é um besouro que na fase larval causa danos nos colmos em desenvolvimento escavando galerias, afetando o stand da cultura e a produtividade. Reduzem a longevidade dos canaviais, que muitas vezes não passam do segundo corte. A disseminação pelo trânsito de mudas é a hipótese mais provável para explicar a rápida expansão da área infestada, visto que o inseto praticamente não voa e seu caminhamento é lento. Manejo do besouro Para o controle da praga é o cultural, que consiste na destruição antecipada das soqueiras com o erradicador de soqueiras. A seguir a área deverá ser mantida livre de plantas hospedeiras da praga e o próximo plantio deverá ser realizado o mais tarde possível. As mudas a serem utilizadas no plantio deverão estar isentas da praga, sendo originárias de áreas não infestadas.