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Encontramo-nos, mais uma vez, na época de mais uma Páscoa.
Historicamente, a Páscoa é um dia importante no calendário litúrgico das
religiões cristãs (Com exceção da Doutrina Espírita), porque celebra a
ressurreição de Jesus Cristo.
A origem da Páscoa é incerta. Na verdade, não se sabe exatamente quando
nem mesmo onde começou. Mas um aspecto aparece, no entanto, em todas
as versões, pesquisas, tradições, ou mesmo lenda: o significado da Páscoa
como uma festa universal, na qual os homens, independente de credo e
origem, comemoravam e louvavam o próprio fenômeno da vida. Assim,
através dos séculos, universalmente, todos os homens se preparam, para
nesta época do ano, render homenagem à ressurreição da vida.
Mas, se o sentido da Páscoa é o mesmo em todas as regiões do mundo, isto
não ocorre com sua origem bastante diversa, não só quanto à época exata
em que começou a ser festejada, mas também em relação a seu significado
inicial. O termo Páscoa tem origem no hebraico (Pêssach) que significa
passagem, estando também relacionado com as celebrações pagãs entre os
povos primitivos. Fala-se de uma dança cultural, representando a vida dos
povos nômades. Também está associado à “Festa dos Ázimos”, uma
homenagem que os agricultores faziam às divindades, em razão do início da
época da colheita do trigo, e alimentada pelos judeus à época de Jesus. Entre
os judeus, essa data assume um significado muito importante, pois,
representa a lembrança perene da libertação desse povo da escravidão no
Egito, onde foi aprisionado pelos faraós durante vários anos, e libertado por
Moisés.
A Páscoa não é de modo inicial relacionada ao martírio e sofrimento do
Cristo. Senão, vejamos, como por exemplo: no Evangelho de Lucas
(Capítulo XXII, vv. 15 e 16) a menção do próprio Jesus ao evento: “Tenho
desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão,
porque vos declaro que não tornarei a comer até que ela se cumpra no Reino
de Deus”. Por esta passagem, fica evidente que a Páscoa já era uma
comemoração na época de Jesus. Tratava-se de uma festa cultural. Mas a
tradição católica aproveitou o sentido da Páscoa dos judeus para adaptá-lo à
sua maneira, dando-lhe um novo significado. Criou a Semana Santa para
celebrar a paixão de Cristo, sua imolação, sua morte e sua ressurreição.
Incorporou uma quarta-feira, conhecida como o dia das trevas; uma quinta-
feira, dia da última ceia de Jesus com seus apóstolos; uma sexta-feira, dia do
sofrimento e da crucificação; o sábado, dia da oração e do jejum; e,
finalmente, o domingo de Páscoa, dia em que Jesus ressuscitou.
As igrejas cristãs defendem a ideia de que Jesus “subiu aos céus” em corpo
e alma. O Espiritismo, embora sendo uma doutrina cristã, defensor da lógica
e do bom-senso, entende de forma diferente alguns ensinamentos dessas
igrejas. Em linhas gerais, não há comemoração da Páscoa. No que concerne
a chamada ressurreição, ela não existiu.
A interpretação tradicional aponta para a possibilidade da conservação da
estrutura corporal do Cristo após a morte, situação totalmente rechaçada
pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório
físico. Seria milagre de Deus? Mas por que iria Ele derrogar as suas próprias
leis naturais? Mas, então, como explicar as aparições de Jesus à Maria de
Magdala e aos discípulos? O que houve foi uma aparição do corpo espiritual
do Cristo, que chamamos de períspirito, o que é algo natural. Na realidade,
existe uma grande diferença de conceito entre a Páscoa tradicional e a
Páscoa de entendimento espírita. Em verdade, os espíritas reconhecem esta
data como a última lição de Jesus. Que vence as iniquidades, que retorna
triunfante, para asseverar que permaneceria eternamente conosco.
A Páscoa, em verdade, pela interpretação da religião tradicional, acha-se
envolta num negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria
padecido em razão dos “nossos pecados”, numa alusão descabida de que
todo sofrimento do Cristo teria sido realizado para nos “salvar” dos nossos
próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, os bíblicos
Adão e Eva, no paraíso. Na prática, não há motivo para nos fixarmos na
morte do Salvador. É muito importante lembrarmos de reverenciar os Seus
belos exemplos, que O imortalizaram e que nos guiam, para um dia, ainda
muito longe, podermos fazer brilhar a nossa luz. Vamos tirar o Cristo da
cruz! A Páscoa cristã representa a vitória da vida sobre a morte.
O sentimento de religiosidade, que é particular de cada ser, é respeitado pela
Doutrina Espírita, de modo que, qualquer manifestação pessoal acerca da
Páscoa não é proibida e nem desaconselhada. Os espíritas devem
comemorar uma outra Páscoa, a da libertação do “homem velho” que ainda
existe em nós, numa plena transformação interior, deixando surgir o
“homem novo”, agregando as mensagens que o Cristo nos deixou no nosso
viver.
Comemore, então, a Páscoa da valorização da própria vida.
Muita Paz!
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A páscoa e o espiritismo

  • 1.
  • 2. Encontramo-nos, mais uma vez, na época de mais uma Páscoa. Historicamente, a Páscoa é um dia importante no calendário litúrgico das religiões cristãs (Com exceção da Doutrina Espírita), porque celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A origem da Páscoa é incerta. Na verdade, não se sabe exatamente quando nem mesmo onde começou. Mas um aspecto aparece, no entanto, em todas as versões, pesquisas, tradições, ou mesmo lenda: o significado da Páscoa como uma festa universal, na qual os homens, independente de credo e origem, comemoravam e louvavam o próprio fenômeno da vida. Assim, através dos séculos, universalmente, todos os homens se preparam, para nesta época do ano, render homenagem à ressurreição da vida.
  • 3. Mas, se o sentido da Páscoa é o mesmo em todas as regiões do mundo, isto não ocorre com sua origem bastante diversa, não só quanto à época exata em que começou a ser festejada, mas também em relação a seu significado inicial. O termo Páscoa tem origem no hebraico (Pêssach) que significa passagem, estando também relacionado com as celebrações pagãs entre os povos primitivos. Fala-se de uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades. Também está associado à “Festa dos Ázimos”, uma homenagem que os agricultores faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, e alimentada pelos judeus à época de Jesus. Entre os judeus, essa data assume um significado muito importante, pois, representa a lembrança perene da libertação desse povo da escravidão no Egito, onde foi aprisionado pelos faraós durante vários anos, e libertado por Moisés.
  • 4. A Páscoa não é de modo inicial relacionada ao martírio e sofrimento do Cristo. Senão, vejamos, como por exemplo: no Evangelho de Lucas (Capítulo XXII, vv. 15 e 16) a menção do próprio Jesus ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão, porque vos declaro que não tornarei a comer até que ela se cumpra no Reino de Deus”. Por esta passagem, fica evidente que a Páscoa já era uma comemoração na época de Jesus. Tratava-se de uma festa cultural. Mas a tradição católica aproveitou o sentido da Páscoa dos judeus para adaptá-lo à sua maneira, dando-lhe um novo significado. Criou a Semana Santa para celebrar a paixão de Cristo, sua imolação, sua morte e sua ressurreição.
  • 5. Incorporou uma quarta-feira, conhecida como o dia das trevas; uma quinta- feira, dia da última ceia de Jesus com seus apóstolos; uma sexta-feira, dia do sofrimento e da crucificação; o sábado, dia da oração e do jejum; e, finalmente, o domingo de Páscoa, dia em que Jesus ressuscitou. As igrejas cristãs defendem a ideia de que Jesus “subiu aos céus” em corpo e alma. O Espiritismo, embora sendo uma doutrina cristã, defensor da lógica e do bom-senso, entende de forma diferente alguns ensinamentos dessas igrejas. Em linhas gerais, não há comemoração da Páscoa. No que concerne a chamada ressurreição, ela não existiu.
  • 6. A interpretação tradicional aponta para a possibilidade da conservação da estrutura corporal do Cristo após a morte, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. Seria milagre de Deus? Mas por que iria Ele derrogar as suas próprias leis naturais? Mas, então, como explicar as aparições de Jesus à Maria de Magdala e aos discípulos? O que houve foi uma aparição do corpo espiritual do Cristo, que chamamos de períspirito, o que é algo natural. Na realidade, existe uma grande diferença de conceito entre a Páscoa tradicional e a Páscoa de entendimento espírita. Em verdade, os espíritas reconhecem esta data como a última lição de Jesus. Que vence as iniquidades, que retorna triunfante, para asseverar que permaneceria eternamente conosco.
  • 7. A Páscoa, em verdade, pela interpretação da religião tradicional, acha-se envolta num negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos pecados”, numa alusão descabida de que todo sofrimento do Cristo teria sido realizado para nos “salvar” dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, os bíblicos Adão e Eva, no paraíso. Na prática, não há motivo para nos fixarmos na morte do Salvador. É muito importante lembrarmos de reverenciar os Seus belos exemplos, que O imortalizaram e que nos guiam, para um dia, ainda muito longe, podermos fazer brilhar a nossa luz. Vamos tirar o Cristo da cruz! A Páscoa cristã representa a vitória da vida sobre a morte.
  • 8. O sentimento de religiosidade, que é particular de cada ser, é respeitado pela Doutrina Espírita, de modo que, qualquer manifestação pessoal acerca da Páscoa não é proibida e nem desaconselhada. Os espíritas devem comemorar uma outra Páscoa, a da libertação do “homem velho” que ainda existe em nós, numa plena transformação interior, deixando surgir o “homem novo”, agregando as mensagens que o Cristo nos deixou no nosso viver. Comemore, então, a Páscoa da valorização da própria vida.