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Por Roberto Cerqueira Dauto
As origens do termo
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas
ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo
“Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na GRÉCIA ANTIGA,
este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é
entre os HEBREUS, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é PASSAGEM.
Entre as civilizações antigas
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de
passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás.
Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega,
festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março.
Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das FLORES. Entre
os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema
importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do
rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
A Páscoa Judaica
Entre os JUDEUS, esta data assume um significado muito importante, pois marca o
êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos
faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da
Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem
dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do EGITO.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a
rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros CRISTÃOS, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo
(quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era
realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera
(21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa.
Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na
cidade de JERUSALÉM.
A História do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do COELHO está simbolicamente relacionada à esta data
comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. Entre os
povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da
espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice
de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o
coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da
Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data
relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de
Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto
da fertilidade e da vida. A figura do coelho da Páscoa foi trazido
para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século
XVII e início do XVIII.
“A Páscoa em essência era uma festa judaica, a comemoração
da libertação do julgo do Egito, depois passou a ser um festa
católica.
A igreja então introduziu o conceito de que a Páscoa
representa a ressurreição de Jesus, o reaparecimento dele
depois da crucificação.
O fenômeno principal que deveríamos guardar desta data, é a
reflexão sobre a imortalidade da alma. Jesus veio provar a
continuidade da vida após a morte. Não como um fenômeno
colossal, fantasiosa, mas como efeito da Lei do Progresso.
Então, Páscoa é uma revelação resultante de uma premissa
espiritual, fundamental pelo aspecto de responsabilidade que
ela nos traz.
Qual a visão da Doutrina Espírita sobre a Páscoa?
Portanto, nós espíritas, que não possuímos rituais, nem proibições
de comidas ou de trabalho, a Páscoa é a época de lembrar mais uma
vez a necessidade da “libertação do homem velho”, no dizer de Celso
Martins para que, refletindo no exemplo de Jesus, possa nascer o
“Homem Novo”.
Em vez de nos agarrarmos às exterioridades das celebrações pascais,
aproveitemos esta época para tentarmos mudar alguns dos nossos
hábitos, ser menos egoístas, mais caridosos e amigos com todos os
que nos rodeiam. Essa a verdadeira mensagem que Jesus nos deixou
e a certeza de que estará sempre ao nosso lado cuidando do nosso
orbe e de cada um de nós, auxiliando-nos no reerguimento, após
cada uma de nossas quedas.
Comemoremos, então, meu amigo e minha amiga, uma “outra”
Páscoa. Não a do chocolate ou a do sofrimento, mas a sua Páscoa, a
da sua “libertação”, refletindo na sua transformação interior, a
Páscoa da valorização da própria vida na certeza da imortalidade.
Por Roberto Cerqueira Dauto
OBRIGADO PELA SUA
PRESENÇA E FELIZ PÁSCOA!

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Páscoa na visão espírita

  • 2. As origens do termo A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na GRÉCIA ANTIGA, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os HEBREUS, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é PASSAGEM. Entre as civilizações antigas Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das FLORES. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
  • 3. A Páscoa Judaica Entre os JUDEUS, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do EGITO. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão. A Páscoa entre os cristãos Entre os primeiros CRISTÃOS, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março). Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de JERUSALÉM.
  • 4. A História do coelhinho da Páscoa e os ovos A figura do COELHO está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida. A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
  • 5.
  • 6. “A Páscoa em essência era uma festa judaica, a comemoração da libertação do julgo do Egito, depois passou a ser um festa católica. A igreja então introduziu o conceito de que a Páscoa representa a ressurreição de Jesus, o reaparecimento dele depois da crucificação. O fenômeno principal que deveríamos guardar desta data, é a reflexão sobre a imortalidade da alma. Jesus veio provar a continuidade da vida após a morte. Não como um fenômeno colossal, fantasiosa, mas como efeito da Lei do Progresso. Então, Páscoa é uma revelação resultante de uma premissa espiritual, fundamental pelo aspecto de responsabilidade que ela nos traz. Qual a visão da Doutrina Espírita sobre a Páscoa?
  • 7. Portanto, nós espíritas, que não possuímos rituais, nem proibições de comidas ou de trabalho, a Páscoa é a época de lembrar mais uma vez a necessidade da “libertação do homem velho”, no dizer de Celso Martins para que, refletindo no exemplo de Jesus, possa nascer o “Homem Novo”. Em vez de nos agarrarmos às exterioridades das celebrações pascais, aproveitemos esta época para tentarmos mudar alguns dos nossos hábitos, ser menos egoístas, mais caridosos e amigos com todos os que nos rodeiam. Essa a verdadeira mensagem que Jesus nos deixou e a certeza de que estará sempre ao nosso lado cuidando do nosso orbe e de cada um de nós, auxiliando-nos no reerguimento, após cada uma de nossas quedas. Comemoremos, então, meu amigo e minha amiga, uma “outra” Páscoa. Não a do chocolate ou a do sofrimento, mas a sua Páscoa, a da sua “libertação”, refletindo na sua transformação interior, a Páscoa da valorização da própria vida na certeza da imortalidade.
  • 8.
  • 9. Por Roberto Cerqueira Dauto OBRIGADO PELA SUA PRESENÇA E FELIZ PÁSCOA!