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A Páscoa sempre representou a PASSAGEM de um tempo de trevas para
  outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais
                          festas da cristandade.




Para os hebreus é Festa em memória a morte dos primogênitos e a saída do
                                  Egito;
       Para os Cristãos Festa em memória da ressurreição de Cristo.
Para os Hebreus "páscoa" "peschad",
       em grego "paskha" e latim "pache" - significa passagem“;
Uma transição anunciada pelo equinócio de primavera, depois do ocorrência
       das Dez pragas encerradas com a morte dos primogênitos.




  O POVO HEBREU LIBERTADO DA ESCRAVIDÃO EGÍPCIA POR MOISÉS
Na época de Moisés, sacrificava-se      “E naquela noite comerão a carne
                                         assada no fogo, com pães ázimos;
 um cordeiro para agradar á Deus.
                                        com ervas amargosas.” Êxodo 12:8


                                      Não podiam comer a cabeça, os pés e as
                                         vísceras nem quebrar nenhum dos
                                          ossos. Toda a sobra deveria ser
                                                    queimada.
                                        O Sangue deveria ser passado nos
                                       umbrais das portas para que o anjo da
                                            morte não entrasse na casa.
                                    “Vendo eu sangue, passarei por cima de
                                     vós, e não haverá entre vós praga de
                                    mortandade, quando eu ferir a terra do
                                                    Egito.”
                                                 Êxodo 12: 13

 “Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos
de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então
                 o povo inclinou-se, e adorou.” Êxodo 12:27
A Páscoa era comemorada no
                                            mês da saída do Egito, no
                                               décimo-quarto dia.




A Páscoa Judaica representa a nossa libertação da ignorância, das mazelas
     humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. 
VISÃO ESPÍRITA




   A travessia do Mar           A Páscoa Cristã, representa a vitória
 Vermelho representa as         da vida sobre a morte, do sacrifício
   dificuldades para a               pela verdade e pelo amor.
    transformação.


Jesus de Nazaré demonstrou que se pode executar homens, mas não se
consegue matar as grandes ideias renovadoras, os grandes exemplos de
             amor ao próximo e de valorização da vida. 
Assim como o povo hebreu sacrificava o seu cordeiro mais puro em adoração à Deus, temos o
paradigma que Deus teria sacrificado o seu Cordeiro mais puro, Jesus, para nos libertar dos
                                        pecados.


Devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia.
                         Porque Jesus não morreu para nos salvar;
                   Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.


                         “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
                            ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
                                       João 14:6


            EIS O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO. 
                                        João 1:29
Imagem do livro “Sabedoria do Evangelho”
 Em 1582 papa Gregório        (Carlos Torres Pastorino,volume VII) da
XIII seguindo o primeiro      entrada de Jesus em Jerusalém montado
                                         em um jumentinho.
 concílio de Nicéia (325
 d.C.), decreta a Quarta-
Feira de Cinzas ocorre 46
  dias antes da Páscoa e,
 portanto, a Terça-Feira
  de carnaval, ocorre 47
  dias antes da Páscoa.

  O domingo anterior ao
  domingo de Páscoa é o
    domingo de Ramos,
 celebrando a entrada de
     Jesus Cristo em
       Jerusalém.

todos endeusavam a personagem transitória, e que os gritos de alegria
eram apenas exterioridades emotivas: aqueles mesmos gritariam, dias
                           mais tarde,
                       "mata-o, crucifica-o"!
“Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça;
Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de
                        Deus.” Lucas 22:15-16
Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos
invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão
                              do Nazareno.
Então Pilatos, vendo que o
  tumulto crescia, tomando água,
     lavou as mãos diante da
     multidão, dizendo: Estou
 inocente do sangue deste justo.
         Considerai isso.




“Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o
    primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro
                    lava as mãos, dizendo: Que me importa! (...).
                            Emmanuel. (Paris, 1861.)”
                  (O E.S.E. cap.XI, item 11, O Egoísmo §1° e 2°)
Semana Santa celebração da
       Crucificação, Morte e Ressurreição de Jesus

   “Cristo é a nossa
 Páscoa (libertação),
 pois Ele é o Cordeiro
  de Deus que tira o
  pecado do mundo”
     (João, 1:29).




    Daí dizer-se que Jesus foi o SALVADOR: com o empréstimo de
Sua matéria, permitiu que fosse tudo libertado da força dispersiva que,
   levava tudo ao divisionismo e à dispersão, e deu nova orientação.
           Foi isso que entendemos da frase de João 11: 52
"morreu também para que os filhos de Deus dispersos, se reunissem em
                                  UM".
Na Doutrina Espírita, não há comemoração da Páscoa, pois para o
  espiritismo, não existiu ressurreição física, por ser "cientificamente
impossível” fato ratificado pelos Espíritos Superiores responsáveis pela
                               Codificação.




Segundo o Novo Dicionário Aurélio, ressurreição significa o ato ou efeito
   de ressurgir ou reaparecer, ou seja após a morte no Calvário, Jesus
           ressurgiu ou reapareceu em espírito, não em carne.
   “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo
                  natural, há também corpo espiritual. ”
 (I Epístola de Paulo aos Coríntios 15:44) e ainda “(...) a carne e o sangue
                não podem herdar o reino de Deus” (15:50).
         “O espírito é que vivifica, a carne para nada aproveita.”
                                (João: 6:63)
Mas, como explicar,
então as “aparições”
    de Jesus, nos
    quarenta dias
      póstumos,
 mencionadas pelos
religiosos na alusão à
       Páscoa?




      A Ciência Espírita aponta para as manifestações psíquicas
                   descritas como mediunidades.
Podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido
   ectoplásmico – de seres encarnados ou de elementos da natureza –

         para possibilitar que o espírito seja visto por todos.
Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica
  conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades
               mediúnicas, alguém pode ver os espíritos.
O Espiritismo não possui dogmas, nem cultos, nem ritos, nem cerimônias, nem
hierarquias, sacerdotes ou amuletos; não pede, nem admite, nenhuma fé cega; quer
              que tudo seja compreendido, que se tenha conta de tudo.
       Não faz nenhum tipo de discriminação ou crítica a quem quer que seja.
                  Defende que “Fora da Caridade não Há Salvação”.
Por isso a Doutrina Espírita não relembra o que Jesus viveu, e sofreu, mas o que Ele
ensinou, as lições do Evangelho, sintetizadas na Oração de Francisco de Assis, que
              ensina o trabalho, a ação e a atitude de não esperar nada.
“Senhor,
         Fazei-me instrumento de vossa paz.
        Onde houver ódio, que eu leve o amor;
      Onde houver discórdia, que eu leve a união;
        Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
       Onde houver erro, que eu leve a verdade;
  Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
     Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
        Onde houver trevas, que eu leve a luz.
                      Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
         compreender que ser compreendido;
                amar, que ser amado.
             Pois é dando que se recebe,
           é perdoando que se é perdoado,
    e é morrendo que se vive para a vida eterna.”
Que esta Páscoa, sirva para nos
  “libertar” de velhos paradigmas,
  seguindo as orientações de Paulo
 “que, quanto ao trato passado, vos
 despojeis do velho homem, que se
 corrompe pelas concupiscências do
engano; E vos renoveis no espírito da
           vossa mente”. 
          Efésios 4:22-23


  Aproveitemos a oportunidade para
 refletir sobre o consumo exagerado
   nestes dias, atendendo ao apelo
     intenso da mídia às tentações
 deliciosas que acentuam os prazeres
  puramente do corpo, que desviam
nossas atenções dos compromissos do
 Espírito Imortal, comprometido com
              o Progresso.
“Para despertar um
   passarinho basta
  um silencioso raio
   de sol, enquanto
  para acordar uma
    rocha torna-se
     necessária a
      dinamite."
      Emmanuel


In: Carlos Torres
     Pastorino,
    Sabedoria do
 Evangelho vol. VII.
FONTE:
     REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO O Espírita e a Páscoa
      CORREIO ESPÍRITA - Abril de 2006 Francisco Rebouças
     CVDEE - Visão Espírita da páscoa - Amílcar Del Chiaro Filho
  VALDIR PEDROSA – A PÁSCOA E A RESSURREIÇÃO - Janeiro/2008
PASTORINO, Carlos Torres. Sabedoria do Evangelho v. II, VI, VII e VIII.
              IMAGENS: EXTRAÍDO DA INTERNET




                               A.E. JSOH
                  a.e.jesussalveoshumildes@gmail.com

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  • 1.
  • 2. A Páscoa sempre representou a PASSAGEM de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. Para os hebreus é Festa em memória a morte dos primogênitos e a saída do Egito; Para os Cristãos Festa em memória da ressurreição de Cristo.
  • 3. Para os Hebreus "páscoa" "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa passagem“; Uma transição anunciada pelo equinócio de primavera, depois do ocorrência das Dez pragas encerradas com a morte dos primogênitos. O POVO HEBREU LIBERTADO DA ESCRAVIDÃO EGÍPCIA POR MOISÉS
  • 4. Na época de Moisés, sacrificava-se “E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; um cordeiro para agradar á Deus. com ervas amargosas.” Êxodo 12:8 Não podiam comer a cabeça, os pés e as vísceras nem quebrar nenhum dos ossos. Toda a sobra deveria ser queimada. O Sangue deveria ser passado nos umbrais das portas para que o anjo da morte não entrasse na casa. “Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” Êxodo 12: 13 “Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou.” Êxodo 12:27
  • 5. A Páscoa era comemorada no mês da saída do Egito, no décimo-quarto dia. A Páscoa Judaica representa a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. 
  • 6. VISÃO ESPÍRITA A travessia do Mar A Páscoa Cristã, representa a vitória Vermelho representa as da vida sobre a morte, do sacrifício dificuldades para a pela verdade e pelo amor. transformação. Jesus de Nazaré demonstrou que se pode executar homens, mas não se consegue matar as grandes ideias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida. 
  • 7. Assim como o povo hebreu sacrificava o seu cordeiro mais puro em adoração à Deus, temos o paradigma que Deus teria sacrificado o seu Cordeiro mais puro, Jesus, para nos libertar dos pecados. Devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação. “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6 EIS O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.  João 1:29
  • 8. Imagem do livro “Sabedoria do Evangelho” Em 1582 papa Gregório (Carlos Torres Pastorino,volume VII) da XIII seguindo o primeiro entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho. concílio de Nicéia (325 d.C.), decreta a Quarta- Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e, portanto, a Terça-Feira de carnaval, ocorre 47 dias antes da Páscoa. O domingo anterior ao domingo de Páscoa é o domingo de Ramos, celebrando a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém. todos endeusavam a personagem transitória, e que os gritos de alegria eram apenas exterioridades emotivas: aqueles mesmos gritariam, dias mais tarde, "mata-o, crucifica-o"!
  • 9. “Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.” Lucas 22:15-16
  • 10. Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.
  • 11. Então Pilatos, vendo que o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso. “Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! (...). Emmanuel. (Paris, 1861.)” (O E.S.E. cap.XI, item 11, O Egoísmo §1° e 2°)
  • 12. Semana Santa celebração da Crucificação, Morte e Ressurreição de Jesus “Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João, 1:29). Daí dizer-se que Jesus foi o SALVADOR: com o empréstimo de Sua matéria, permitiu que fosse tudo libertado da força dispersiva que, levava tudo ao divisionismo e à dispersão, e deu nova orientação. Foi isso que entendemos da frase de João 11: 52 "morreu também para que os filhos de Deus dispersos, se reunissem em UM".
  • 13. Na Doutrina Espírita, não há comemoração da Páscoa, pois para o espiritismo, não existiu ressurreição física, por ser "cientificamente impossível” fato ratificado pelos Espíritos Superiores responsáveis pela Codificação. Segundo o Novo Dicionário Aurélio, ressurreição significa o ato ou efeito de ressurgir ou reaparecer, ou seja após a morte no Calvário, Jesus ressurgiu ou reapareceu em espírito, não em carne. “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. ” (I Epístola de Paulo aos Coríntios 15:44) e ainda “(...) a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (15:50). “O espírito é que vivifica, a carne para nada aproveita.” (João: 6:63)
  • 14. Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa? A Ciência Espírita aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades.
  • 15. Podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados ou de elementos da natureza – para possibilitar que o espírito seja visto por todos.
  • 16. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os espíritos.
  • 17. O Espiritismo não possui dogmas, nem cultos, nem ritos, nem cerimônias, nem hierarquias, sacerdotes ou amuletos; não pede, nem admite, nenhuma fé cega; quer que tudo seja compreendido, que se tenha conta de tudo. Não faz nenhum tipo de discriminação ou crítica a quem quer que seja. Defende que “Fora da Caridade não Há Salvação”. Por isso a Doutrina Espírita não relembra o que Jesus viveu, e sofreu, mas o que Ele ensinou, as lições do Evangelho, sintetizadas na Oração de Francisco de Assis, que ensina o trabalho, a ação e a atitude de não esperar nada.
  • 18. “Senhor, Fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.”
  • 19. Que esta Páscoa, sirva para nos “libertar” de velhos paradigmas, seguindo as orientações de Paulo “que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente”.  Efésios 4:22-23 Aproveitemos a oportunidade para refletir sobre o consumo exagerado nestes dias, atendendo ao apelo intenso da mídia às tentações deliciosas que acentuam os prazeres puramente do corpo, que desviam nossas atenções dos compromissos do Espírito Imortal, comprometido com o Progresso.
  • 20. “Para despertar um passarinho basta um silencioso raio de sol, enquanto para acordar uma rocha torna-se necessária a dinamite." Emmanuel In: Carlos Torres Pastorino, Sabedoria do Evangelho vol. VII.
  • 21. FONTE: REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO O Espírita e a Páscoa CORREIO ESPÍRITA - Abril de 2006 Francisco Rebouças CVDEE - Visão Espírita da páscoa - Amílcar Del Chiaro Filho VALDIR PEDROSA – A PÁSCOA E A RESSURREIÇÃO - Janeiro/2008 PASTORINO, Carlos Torres. Sabedoria do Evangelho v. II, VI, VII e VIII. IMAGENS: EXTRAÍDO DA INTERNET A.E. JSOH a.e.jesussalveoshumildes@gmail.com