A taxa Selic sobe para 10% devido à inflação alta, prejudicando a economia. A incerteza econômica vem diminuindo no Brasil desde 2000, exceto durante crises, e pode ser mensurada para auxiliar nas decisões.
A partir dos anos 80 os sucessivos governos tentaram, por diversas vezes, estabilizar a taxa de inflação e assegurar um processo de desenvolvimento sustentável. A partir de 1994, com a adoção do Plano Real, a política econômica fundamenta-se em três pilares básicos: política fiscal austera, estabilidade macroeconômica e foco nas exportações. O sucesso deste Plano e, mais recentemente, as ações de inclusão social sugerem um novo período de desenvolvimento, com redução das disparidades regionais e sociais
A partir dos anos 80 os sucessivos governos tentaram, por diversas vezes, estabilizar a taxa de inflação e assegurar um processo de desenvolvimento sustentável. A partir de 1994, com a adoção do Plano Real, a política econômica fundamenta-se em três pilares básicos: política fiscal austera, estabilidade macroeconômica e foco nas exportações. O sucesso deste Plano e, mais recentemente, as ações de inclusão social sugerem um novo período de desenvolvimento, com redução das disparidades regionais e sociais
Professor Valdecir monteiro fala da Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil em seminário de mesmo nome promovido pelo Deputado Federal Paulo Rubem
Atualmente falamos na crise econômica de 2016, não como uma possibilidade, como era comentado no início do ano, mas sim como uma continuação piorada da crise que se abateu sobre o país este ano.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Na sequência da iniciativa do PSD de Torres Novas em colaboração com a Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, realizada ontem, quinta-feira, 19 de Fevereiro, no Auditório do Hotel dos Cavaleiros, em Torres Novas, aqui fica a apresentação do Deputado Miguel Frasquilho, subordinada ao tema "Da Crise Financeira à Crise Económica: Impactos e Soluções para a Economia Portuguesa".
Mais um final de ano se aproxima e no ar ainda se sente o clima de pós-eleições no Brasil. Nesse cenário, alguns importantes questionamentos (ou desafios) pairam sobre o ambiente de negócios: como será o desempenho da economia brasileira em 2015? Qual é a real situação econômica do país? Que expectativas devemos nutrir sobre a conjuntura econômica de curto prazo? Certamente não são dúvidas de fácil resposta e, seguramente, não há “bola de cristal” econômica ou manual de autoajuda financeira capazes de facilmente elucidar tais incertezas. A seguir, faremos breves observações no intuito de trazer alguns insights sobre o presente e o futuro próximo.
Professor Valdecir monteiro fala da Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil em seminário de mesmo nome promovido pelo Deputado Federal Paulo Rubem
Atualmente falamos na crise econômica de 2016, não como uma possibilidade, como era comentado no início do ano, mas sim como uma continuação piorada da crise que se abateu sobre o país este ano.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Na sequência da iniciativa do PSD de Torres Novas em colaboração com a Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, realizada ontem, quinta-feira, 19 de Fevereiro, no Auditório do Hotel dos Cavaleiros, em Torres Novas, aqui fica a apresentação do Deputado Miguel Frasquilho, subordinada ao tema "Da Crise Financeira à Crise Económica: Impactos e Soluções para a Economia Portuguesa".
Mais um final de ano se aproxima e no ar ainda se sente o clima de pós-eleições no Brasil. Nesse cenário, alguns importantes questionamentos (ou desafios) pairam sobre o ambiente de negócios: como será o desempenho da economia brasileira em 2015? Qual é a real situação econômica do país? Que expectativas devemos nutrir sobre a conjuntura econômica de curto prazo? Certamente não são dúvidas de fácil resposta e, seguramente, não há “bola de cristal” econômica ou manual de autoajuda financeira capazes de facilmente elucidar tais incertezas. A seguir, faremos breves observações no intuito de trazer alguns insights sobre o presente e o futuro próximo.
Este artigo tem como objetivo analisar os impactos da crise das hipotecas subprime na economia americana sob dois aspectos: i) fazer uma avaliação crítica das medidas tomadas pelo Estado americano para enfrentar a crise; e ii) avaliar o impacto desta sobre o mercado de trabalho. Em relação ao primeiro ponto, procurou-se separar os gastos efetivamente fiscais dos dispêndios com compra de ativos e operações de crédito realizadas principalmente pelo Tesouro e pelo Federal Reserve (Fed). Tal procedimento revelou que os vultosos recursos comprometidos com estas operações não representaram de fato uma pressão sobre as contas do Tesouro. Demonstra-se também uma forte assimetria entre o governo federal e os governos subnacionais. Enquanto o governo federal realizou importante política contracíclica, nos trimestres analisados, os governos locais e estaduais, limitados por restrições legais, tiveram um comportamento pró-cíclico. Em relação ao segundo ponto, destaca-se que a aludida assimetria revelou um impacto diferenciado sobre o mercado de trabalho do setor público, afetando prioritariamente o emprego no âmbito local e também, em menor proporção, no âmbito estadual. No que se refere ao setor privado, as atividades mais atingidas foram a indústria e a construção civil, ficando em terceiro lugar o setor financeiro. Observou-se que, a despeito da importância das políticas públicas anticíclicas, o desemprego não teve uma redução expressiva, o que gera preocupação com o futuro do mercado de trabalho, sabendo-se que as políticas de estímulo se encerram em 2011.
Este artigo tem como objetivo analisar os impactos da crise das hipotecas subprime na economia americana sob dois aspectos: i) fazer uma avaliação crítica das medidas tomadas pelo Estado americano para enfrentar a crise; e ii) avaliar o impacto desta sobre o mercado de trabalho. Em relação ao primeiro ponto, procurou-se separar os gastos efetivamente fiscais dos dispêndios com compra de ativos e operações de crédito realizadas principalmente pelo Tesouro e pelo Federal Reserve (Fed). Tal procedimento revelou que os vultosos recursos comprometidos com estas operações não representaram de fato uma pressão sobre as contas do Tesouro. Demonstra-se também uma forte assimetria entre o governo federal e os governos subnacionais. Enquanto o governo federal realizou importante política contracíclica, nos trimestres analisados, os governos locais e estaduais, limitados por restrições legais, tiveram um comportamento pró-cíclico. Em relação ao segundo ponto, destaca-se que a aludida assimetria revelou um impacto diferenciado sobre o mercado de trabalho do setor público, afetando prioritariamente o emprego no âmbito local e também, em menor proporção, no âmbito estadual. No que se refere ao setor privado, as atividades mais atingidas foram a indústria e a construção civil, ficando em terceiro lugar o setor financeiro. Observou-se que, a despeito da importância das políticas públicas anticíclicas, o desemprego não teve uma redução expressiva, o que gera preocupação com o futuro do mercado de trabalho, sabendo-se que as políticas de estímulo se encerram em 2011.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
A política adotada a partir de 1994 permitiu ao País atingir a maioridade econômica. Em consequência, o Brasil é uma das economias mais importantes do mundo – sendo importante destinatário de investimentos internacionais – e as perspectivas de galgarmos posições são bastante positivas. O cenário atual ainda é favorável aos negócios, em praticamente todos os setores de atividade. É claro que a crise financeira mundial deve continuar impactando adversamente a produção e o emprego
Na profusão de dados sobre a economia, muitas vezes não se dá a necessária atenção a
informações importantes, como as recentes pesquisas da Fundação Getúlio Vargas e da CNI,
que pontuam a estagnação do Brasil e a descrença dos empresários da indústria.
A Sondagem de Investimentos da Indústria, da FVG, realizada em abril e maio, revela que a
desconfiança atingiu o seu maior patamar desde 2009, quando a crise econômica e financeira
mundial vivia o seu período mais agudo.
Erros de previsão macroeconômica - uma verdade inconvenientePonto Futuro
White paper that the systematic macroeconomic forecasting errors made by Brazilian economists polled by the Central Bank, investigates potential sources for biases, based on behavioural economics insights, and proposes potential mitigating actions - in Brazilian Portuguese
Matheus Albergaria de Magalhães - Apresentação para a Disciplina "Técnicas de Levantamento e Análise de Dados" (Professor José Afonso Mazzon). Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de São Paulo (PPGA-USP), São Paulo, 19 de Junho de 2015.
Discussion of the Paper "Economic Action and Social Structure: the problem of...Matheus Albergaria
Matheus Albergaria de Magalhães - Apresentação para a Disciplina "Economia das Organizações II" (Professora Maria Sylvia Saes). Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de São Paulo (PPGA-USP), São Paulo, 27 de Maio de 2015.
Discussion of the Paper "Endogeneizing Institutions and Institutional Change"...Matheus Albergaria
Matheus Albergaria de Magalhães - Apresentação para a Disciplina "Economia das Organizações II" (Professora Maria Sylvia Saes). Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de São Paulo (PPGA-USP), São Paulo, 13 de Maio de 2015.
Discussion of the Paper "A Behavioral Model of Rational Choice", by Herbert A...Matheus Albergaria
Matheus Albergaria de Magalhães - Apresentação para a Disciplina "Economia das Organizações II" (Professora Maria Sylvia Saes). Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de São Paulo (PPGA-USP), Sáo Paulo, 25 de Março de 201e.
1. 16 OPINIÃO
A GAZETA SEXTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2013
NOSSA OPINIÃO
Matheus Albergaria de Magalhães
A economia do país retrocede em
competitividade com a Selic a 10%.
Mas o mal tornou-se necessário.
Pior seria o descontrole da inflação
É economista e professor da Fucape Business School
A incerteza vem diminuindo na economia brasileira
desde o ano de 2000, tendo aumentado apenas
durante episódios de extrema turbulência internacional
O LIMITE DA
INFLAÇÃO
A incerteza
na economia
orçada pela inflação beirando
6% ao ano, a volta da Selic aos
dois dígitos, após 20 meses, é um
grande retrocesso para a economia do país. Não se chegaria a esse ponto se desde o início do governo Dilma o Banco Central tivesse mirado o
centro da meta inflacionária, 4,5% anuais.
A tolerância a percentuais maiores, com notóriainfluênciadoMinistériodaFazendanagestão
da política monetária, tem preço alto. Alimenta
pessimismo com a economia, aqui e no exterior.
Inibe a atração de investimentos. Para se ter um
comparativo, tanto nos Estados Unidos como na
União Europeia, epicentros da crise global iniciada em 2008, os juros anuais são de 0,25% e a
inflação se mantém abaixo dos 2%.
Também em relação a emergentes, o Brasil
caminha na contramão da competitividade. O
México cortou a taxa básica em 0,25 ponto, para 3,75% ao ano. No Chile, no mês passado, o
juro básico caiu de 5% para 4,75% ao ano.
AelevaçãodaSelicpara10%anuaisemitesinal
oportuno, embora tardio, ao mercado. Indica
que o Banco Central não poupará o uso da política monetária (restrição ao crédito) para evitar que a inflação ultrapasse o teto, extremamente alto, de 6,5% ao ano. Na verdade, mesmo estando próximo a esse limite, sem atingi-lo nem excedê-lo, o efeito inflacionário enfraquece a economia. Aumenta o custo financeiro da produção, dificultando exportação e
vendas no mercado interno. É o que se vê.
Nocenárioatual,adiminuiçãododinheiroem
circulação vai tornando cada vez mais difícil o
crescimentodoPIB.Aestimativapara2014éde
apenas 2,1%, bem abaixo dos 2,5% previstos
para 2013. Os obstáculos não são maiores em
função da expansão do crédito subsidiado.
Édifícilimaginarcorteexpressivodecusteioda
máquina pública em período de eleição. Mas é
umanecessidadedoBrasil.OBancoCentralnão
pode continuar praticamente sozinho no combate à inflação. Espera-se que o governo Dilma
compreendaisso,antesqueoquadropioree,em
consequência, o sacrifício à sociedade aumente.
A incerteza desempenha papel fundamental em Economia, afetando decisões
de consumo, emprego e investimento de
consumidores e empresas. Para termos
uma ideia da importância desta variável, basta pensar no desempenho do
mercado acionário durante os episódios
de crise recentes: nessas ocasiões, a
Bolsa apresenta amplas oscilações por
conta da incerteza associada à possibilidade de ocorrência de alguns cenários macroeconômicos específicos.
Um importante problema, relacionado
à incerteza, corresponde a sua possibilidade de mensuração. Esta é uma
antiga questão em Economia, que vem
atraindo esforços de pesquisa há pelo
menos 80 anos. Economistas famosos,
como Frank Knight e John Maynard
Keynes, afirmaram categoricamente no
passado que a incerteza não poderia ser
mensurada de forma objetiva.
Entretanto, recentemente ocorreu uma
tentativa na direção oposta. O economista Nicholas Bloom, da Universidade
Stanford, produziu um artigo acadêmico
em que afirma mensurar empiricamente
o fator incerteza, assim como seus efeitos
de curto e médio prazos sobre variáveis
como nível de atividade e emprego na
F
agazeta.com.br
EU DIGO QUE...
“É com muita
tristeza e muita
lamentação que
a gente vem
aqui comunicar
o falecimento
de dois
colaboradores
do estádio do
Corinthians”
—
Andrés Sánchez
Ex-presidente do
Corinthians,
anunciando a morte
dos operários no
acidente ocorrido na
obra do estádio do
Itaquerão
“São, portanto,
consideradas
aprovadas as
conclusões da
Comissão
Eleitoral
defendendo a
invalidação da
eleição do
senador Silvio
Berlusconi”
—
Pietro Grasso
Presidente do Senado
italiano, anunciando a
cassação do mandato
de Silvio Berlusconi
economia americana. Basicamente, os
resultados obtidos pelo autor demonstram que a incerteza tende a exercer um
impacto contracionista sobre a produção
e o emprego ao longo do tempo, que
retornariam ao normal apenas vários
meses depois.
Interessado em verificar os efeitos macroeconômicos da incerteza no Brasil,
tentei replicar os resultados de Bloom para
o contexto nacional. Por um lado, verifiquei que a incerteza exerce um impacto
contracionista sobre o nível de atividade
nacional, confirmando os resultados originalmente reportados para a economia
americana. Por outro, obtive um novo
resultado, onde constatei que, de acordo
com a medida empregada no estudo (um
índice agregado capaz de captar eventos
que aumentaram a volatilidade da economia em determinados períodos), a incerteza vem diminuindo na economia
brasileira desde o ano de 2000, tendo
aumentado apenas durante episódios de
extrema turbulência internacional, conforme o caso das crises financeiras internacionais dos últimos anos.
À primeira vista, parece extremamente difícil mensurar a incerteza de maneira objetiva. Ainda assim, pode ser
possível obtermos uma primeira aproximação relacionada aos impactos desta variável sobre o ambiente econômico. Neste sentido, quanto maior for
nossa capacidade de mensuração desse
conceito abstrato e intangível, mais
informações teremos sobre medidas a
serem tomadas em situações incertas.
HÁ 50 ANOS
FOTO: PROJETO ACERVO DIGITAL / WWW.AGENCIAAG.COM.BR
Ministro e
presidente da Vale
chegam hoje para
inauguração
Para a inauguração da
Estação de Peneiramento
de Minério e para uma
visita às monumentais
obras da Ponta do
Tubarão, chegam hoje ao
Estado o ministro das
Minas e Energia, Sr.
Oliveira Brito, e o
presidente da
Companhia Vale do Rio
Doce, Eliezer Batista. A
comitiva chegará às 9h
no Aeroporto de Vitória,
em avião especial, e será
recepcionado pela
direção da Vale no
Espírito Santo.
Presidente do Conselho de Administração: CARLOS FERNANDO LINDENBERG FILHO Diretor-Geral da Rede Gazeta: CARLOS FERNANDO
LINDENBERG NETO | Diretor Executivo de Mídia Impressa: ÁLVARO MOURA | Diretor Comercial de Mídia Impressa: FÁBIO RUSCHI | Diretor de
Mercado Leitor e Logística: RANIERI AGUIAR