SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Universidade Federal Fluminense
                                   Escola de Engenharia

                                  Doutorado em Engenharia Civil

Curso: Técnicas de Gerenciamento de empresas e empreendimentos
Prof.: Wainer da Silveira e Silva, Ph. D.

Aluno: Antonio Fernando de Araujo Navarro Pereira, M. Sc.

Avaliação do Capítulo 2 do livro: Estratégia de Empresas:de Lobato, D. M.; Filho, J. M.; Torres, M. C. S.
& Rodrigues, M. R. A., da Editora FGV, 8ª Edição, 144p, 2003


Introdução:
            O Artigo, A Gestão estratégica no novo milênio, trata da questão dos rumos previstos
para a próxima década, do desenvolvimento da gestão estratégica pelas empresas. Para tanto, o
capítulo apresenta uma série de considerações à respeito do tema, elaboradas por autores
conhecidos , com fins de nivelamento de conhecimento com os leitores e o aprofundamento do
tema.


Análise da questão:
             Na análise da gestão estratégica competitiva, que busca a integração dos pensamentos
das escolas de gestão, os autores citam:

         Analisando essas escolas, Mintzbergerg, Ahlstrand e Lampel (2009) narram uma
         fábula na qual um grupo de cegos tenta conhecer um elefante pelo tato. Cada um
         apalpa uma parte do corpo do animal, tendo assim a impressão de que ele se
         assemelha apenas àquela parte. Fazendo uma analogia com as escolas do
         pensamento estratégico, nenhuma delas visualiza a estratégia como um todo: cada
         qual apresenta suas soluções de acordo com as suas premissas.

            Quando os autores apresentam os conceitos da escola da gestão estratégica
competitiva, lançam a questão mostrando, como solução as seguintes características principais:

Atuação Global

            Segundo o filósofo Alain Touraine (1996), “globalização é a impossibilidade de as
empresas e os governos seguirem outra lógica que não a do mercado mundial”.

             A seguir dizem: “...a globalização é sinérgica, maior do que o poder somado das
economias nacionais, estabelecendo assim uma nova equação em que a economia suplanta a política
e enseja a queda das barreiras comerciais e a atuação global das organizações”.

           Há empresas líderes em seus países e bastante estruturadas naquilo que fazem que não
pretendem partir para implantação de parcerias internacionais. Por que? Para responder a essa
questão deve-se analisar, antes de tudo, a estrutura das empresas e sua visão de negócio. O que
move muito as empresas para a abertura de seus negócios é a ambição dessas. Quase sempre, em
um momento ou outro os problemas começam a ocorrer, mais por questões de culturas locais e

                                                                                                  1 de 6
formas de gerenciamento também locais. A política, da mesma forma que a legislação e as cobranças
em um país podem e são diferentes das de outros países. Este é talvez o fator mais impactante para
o sucesso dessas empreitadas de aberturas de novas frentes de atuação e de globalização.

Proatividade e foco participativo

            A questão da produtividade e do foco participativo é encarada nas organizações de
maneira distinta, mais em função da cultura das mesmas. A esse respeito, os autores assim se
manifestam:

         O aprendizado dessa nova escola deve dar-se de formas sistêmicas, através do
         autodesenvolvimento e de um comportamento proativo que estimule o pensamento
         estratégico, a fim de que se possa compreender a ação integrada da gestão. A
         concretização dos objetivos desejados será mais provável se a organização incentivar
         a postura empreendedora de todos os seus colaboradores.

             Em muitas empresas a liberdade dos funcionários para a contribuição pode ser um fator
desagregador. O que uma empresa pode pensar de seu gerente se as melhores idéias são dadas por
seus funcionários? Será ele um gerente despreparado para a função ou será ele um gerente que
estimula a criatividade de seus funcionários?

Incentivo à criatividade

          Segundo os autores: Não há dúvida de que, diante do novo quadro internacional, o
pensamento estratégico começa a postular um comportamento de gestão empresarial mais criativo.

             Ainda continuando a questão, enfatizam que para criar um ambiente propício à
criatividade, a organização deve buscar a adesão intelectual e emocional de todos os seus
colaboradores, reconhecendo e recompensando as idéias inovadoras. John Kao (1996), citado pelos
autores, aponta como fatores determinantes:

    · A atual tecnologia da informação, indutora de inovação;
    · O fato de estarmos na área do conhecimento, que é naturalmente valorizado pela
      criatividade;
    · As exigências crescentes dos clientes;
    · A concorrência global.

Controle pelo balanced scorecard (BSB)

             A metodologia foi criada objetivando a análise sucinta do desempenho da organização
através da avaliação continuada de indicadores de gestão, estabelecidos pela própria organização. Os
indicadores podem abranger áreas específicas do empreendimento, como: compras, administração,
produção, SMS, e outras.

            De acordo com os autores, na gestão estratégica competitiva, o BSC é utilizado como um
sistema de controle que permite às organizações utilizarem o desdobramento da estratégia para
elaborar seu planejamento.

Organização em unidades estratégicas de negócio (UENs)

            Este conceito foi estabelecido na década de 50 com vistas a criar um ambiente
competitivo nas organizações, estabelecendo o conceito de cliente interno e externo, e o maior
controle sobre os centros de custos (profit centers).

                                                                                                2 de 6
Pelos autores, a organização se torna um conjunto de pequenas organizações
administradas com o máximo de interdependência. A conexão entre as partes se faz por um amplo
sistema de comunicação e por uma filosofia organizacional compartilhada. Esse tipo de estrutura
organizacional facilita a coordenação estratégica, já que cada unidade é projetada com menos
hierarquia e mais autonomia e com um equilíbrio de poder baseado num processo decisório
participativo.

Ênfase em alianças

             A aliança estratégica é uma relação formal criada com o propósito de buscar,
conjuntamente, objetivos mútuos. Numa aliança estratégica, as organizações partilham a autoridade
administrativa, formam elos sociais e aceitam a propriedade conjunta. Tais alianças tornam menos
nítidas as fronteiras nacionais e culturais que separam as empresas. Os autores ainda citam como
ponto de atenção os casos de fusão ou aquisição, em função das culturas absorvidas, que podem ter
características bem distintas umas das outras.

Responsabilidade Social

            Segundo o texto, o pensamento estratégico tradicional costumava encarar as questões
ambientais como uma situação em que se perde sempre: ou se favorece o ambiente e prejudica os
negócios ou se favorece os negócios em detrimento do ambiente.

Aprendizagem contínua

           Segundo Senge (1990), citado pelos autores, a organização que aprende deve trabalhar
com a convergência de cinco componentes ou disciplinas:

   · Raciocínio sistêmico, que resgata a percepção a percepção da dinâmica do todo e da
     interação de suas partes;
   · Domínio pessoal, que permite esclarecer e aprofundar continuamente o objetivo pessoal;
   · Conscientização dos modelos mentais;
   · Definição de um objetivo comum, e
   · Aprendizado em grupo.

             Por fim, os autores apresentam seus conceitos quanto ao estabelecimento das diretrizes
estratégicas, focando a visão, missão e valores da organização.


Comentários:
             Quando se voltam as atenções para o desempenho das empresas, motivados
principalmente pelas questões relativas à Produtividade, Custos, Crescimento Empresarial, Marca, e
outros, costuma-se associá-las a processos de gestão das empresas. Os processos são fruto de uma
série de fatores, interligados ou não, que costumam trazer sérios impactos no curto e médio prazo,
como por exemplo:

   ·   Cultura da organização;
   ·   Nichos de mercado;
   ·   Concorrências e competitividade desenfreada;
   ·   Estratégias definidas pelos acionistas ou investidores;
   ·   Estruturas gerenciais implantadas;
   ·   Organização dos processos de produção;
                                                                                             3 de 6
·   Qualificação e profissionalização do pessoal;
    ·   Produtos desenvolvidos / fabricados;
    ·   Disputas internas de poder;
    ·   Mudanças no processo de gestão;
    ·   Busca de novos mercados;
    ·   Processos de fusão e aquisição;
    ·   Estrutura de comercialização;
    ·   Oportunidades de mercado onde a organização está inserida, entre outros.

             De acordo com Silveira (2007), não se pode “copiar”, sucessos em uma organização
como se isso passasse a ser regra geral. Uma regra que vale para a AVON talvez não seja a adequada
para a BASF.

              Nesta relação entre cultura e estratégia, um dos fatores foco de entendimento consiste
nas diferenciações quanto ao estilo de tomada de decisões em diferentes organizações. Nesse
sentido, a cultura age como um filtro inicial que estabelece uma influência direta sobre s decisões
das pessoas e empresas (PRAHALAD E BETTIS, 1986). As percepções coletivas acabam por selecionar
e priorizar as informações que serão utilizadas para a tomada de decisão estratégica.

             Quanto à questão da resistência à mudança, normalmente elas se originam em crenças
profundamente enraizadas na cultura, que criam barreiras internas a incrementalismos. Motta
(1998) ressalta que grande parte das resistências às mudanças é originária de percepções individuais
sobre a novidade. O receio do futuro diz respeito ao desconhecimento do que está por vir. A
resistência decorre da opção pelo que é conhecido e habitual.

              De acordo com Serra (2007) o desenvolvimento dos estudos de estratégia evoluiu
significativamente nos últimos 50 anos, na tentativa de orientar as organizações na busca pela
vantagem competitiva. Depois das críticas de Mintzberg ao planejamento estratégico na sua forma
clássica na década de 1970, diversos autores preocuparam-se em definir taxonomias para as escolas
do pensamento estratégico. De seu trabalho, em geral, surge o caráter evolucionário e
complementar dessas escolas e até a proposta de integração de seus conceitos. O presente trabalho
apresenta uma proposta de quatro novas dimensões, denominadas pilares da estratégia: líder e
equipe executiva; foco estratégico; aposta; e sustentação pelos recursos. Estas dimensões, por sua
vez, identificadas a partir de estudos de casos clássicos da literatura de estratégia, com referências
escolhidas a partir da freqüência de citações em trabalhos acadêmicos brasileiros. As organizações
selecionadas para estudo foram Honda, Swatch, GE, Southwest Airlines e Microsoft. Os pilares foram
considerados elementos complementares e interdependentes que sustentam o sucesso de uma
organização.

              Ainda segundo Serra (2007) O estudo da estratégia se desenvolveu pela tentativa em
explicar e buscar uma forma de dirigir as organizações para a busca da vantagem competitiva, assim
como pela deficiência de outras disciplinas nesse sentido (Kay, 1993). Apesar de não existir uma
teoria de criação de estratégias, como disseram Hamel e Prahalad, as organizações dos mais diversos
setores e dimensões se utilizam de roteiros para facilitar a elaboração e implementação de seus
objetivos estratégicos (Serra et al., 2002).

              Depois das críticas de Mintzberg (1973) ao planejamento estratégico na sua forma
clássica na década de 1970, diversos autores, inclusive ele (Mintzberg et al., 2000), preocuparam-se
em definir taxonomias para as escolas do pensamento estratégico. Desses trabalhos, surge o caráter
evolucionário e complementar dessas escolas e até propostas de integração de seus conceitos.
Autores como Miles e Snow (1978) e Miller e Whitney (1999) sugeriram elementos ou dimensões
restritivas que influenciam o processo estratégico das organizações.


                                                                                               4 de 6
Explicar e compreender a estratégia e formas para obtenção de vantagem competitiva,
também se trata de um anseio dos executivos e empreendedores. O desempenho das empresas e
seu ciclo de vida variam grandemente. Um número significativo das empresas de grande porte das
que participaram do ranking da revista brasileira Exame – «Maiores e Melhores», em 1974, já estão
fora da lista ou perderam seu posto de liderança. Por outro lado, empresas novas, como a Gol
Transportes Aéreos, que se tornou a segunda empresa aérea mais lucrativa do mundo em cinco anos
de existência, aparecem e desafiam o futuro. Na pequena empresa a situação é ainda mais crítica. A
maior parte delas não chegam a durar um ano.

             Quando Serra aponta para a questão da sustentação do processo de mudança diz:
Nenhuma estratégia tem sucesso sem sustentação dos recursos para o foco pretendido. Esta
sustentação pode ser alcançada de diversas formas: recursos advindos da venda de ativos, bem
como de programas para redução de custos e aumento de efetividade, formação de colaboradores
ou parcerias estratégicas.

             Embora todos os recursos sejam importantes e fundamentais, dois desses merecem
uma consideração à parte: as pessoas que já foram mencionadas anteriormente e os recursos
financeiros. Grande parte da falha de organizações com crescimento alto, como de micro e pequenas
empresas, tem acontecido pela administração inadequada de recursos financeiros. Por este motivo,
um controle adequado de fluxo de caixa é fundamental para a sustentação de uma boa estratégia.

            Por fim, Porter (1996) refere-se à questão dizendo: nenhuma estratégia tem sucesso
sem sustentação dos recursos para o foco pretendido. Esta sustentação pode ser alcançada de
diversas formas: recursos advindos da venda de ativos, bem como de programas para redução de
custos e aumento de efetividade, formação de colaboradores ou parcerias estratégicas.

             Embora todos os recursos sejam importantes e fundamentais, dois desses merecem
uma consideração à parte: as pessoas que já foram mencionadas anteriormente e os recursos
financeiros. Grande parte da falha de organizações com crescimento alto, como de micro e pequenas
empresas, tem acontecido pela administração inadequada de recursos financeiros. Por este motivo,
um controle adequado de fluxo de caixa é fundamental para a sustentação de uma boa estratégia.
Logo, as vantagens competitivas são temporárias.

              A eficiência operacional e a estratégia são ambas essenciais ao desempenho excelente
que é, afinal, o objetivo principal de qualquer empresa. Mas ambas funcionam de maneira diferente.
Para uma empresa ultrapassar os rivais deve preservar uma característica única. Terá de
proporcionar maior valor aos consumidores ou criar valor a custos mais baixos; ou fazer as duas
coisas. O fato de proporcionar maior valor permite-lhe cobrar preços mais elevados. Uma maior
eficiência significa custos unitários mais baixos.

             Em resumo, as estratégias empregadas por uma empresa não necessariamente são
aqueles que podem ser empregadas por outras. Há momentos certos onde as empresas devem
empreender as mudanças e outros onde as empresas devem observar as mudanças que os
concorrentes estão empreendendo. O que as empresas devem ter em mente, através de seus
dirigentes é que o principal indutor das mudanças é o “caixa”. Quando a empresa está em processo
de crescimento, por que deve mudar? Deve para manter os clientes e passar a ter outros. Quando a
empresa está em processo de declínio, por que deve mudar? Deve para estancar a queda e reverter
o quadro. Ou seja, há sempre razões para as mudanças. Só que o processo deve ser pensado e
repensado para que não venha a se constituir em um sério problema para a empresa, de difícil
solução.


Bibliografia:
                                                                                            5 de 6
BOLMAN, L. G.; DEAL, T. Reframing Organizations: Artistry, Choice and Leadership. 2 ed. São Francis-
co: Jossey-Bass Publishers, 1997.
COLLINS, O.; MOORE, D. G. The Organization Makers. Nova York: Appleton, Century, Crofts, 1970.
CORNER, P. D.; KINICKI, A. J.; KEATS, B. W. Integrating Organization and Individual
Information Processing Perspectives on Choice. Organization Science. 3, 1994: 294-308.
IRGA - INSTITUTO RIO GRANDENSE DE ARROZ. Disponível em: <http:// www.irga.rs.gov.br >. Acesso
em 10 de mar. 2007.
LINDBLOOM, The Science of Muddling Through, Public Administration Review, 1959, vol 19, no.2 p.
LIMDBLOOM, C. E. The Policy-Making Process. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1968.
MAKRIDAKIS, S. Forecasting, Planning, and Strategy for the 21st Century. Nova York: Free Press, 1990.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do
planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MOTTA, P. R. Transformação Organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1998.
PALICH, L.E.; BAGBY, R.D. Using Cognitive Theory to Explain Entrepleneurial Risk-Taking: Challenging
Conventional Wisdow. Jounal of Business Venturing. 10, 1995: 425-438.
PETTIGREW, A. M. The Awakening Giant: Continuity and Change in Imperial Chemical Industries. Ox-
ford: Basil Blackwell, 1985.
PFEFFER, J; SALANCIK, G. R. The External Control of Organizations: A Resource Dependence Perspec-
tive. Nova York: Harper & Row, 1978.
PIDD, M. Modelagem Empresarial: ferramentas para a tomada de decisão. Porto Alegre: Artmed-
Bookman,1998.
PRAHALAD C. K.; BETTIS, R. A. The dominant Logic: A New Linkage Between Diver sity and Perfor-
mance. Strategic Management journal. 7, 1986: 485-501.
QUINN, J. B. Strategic Change: Logical Incrementalism. Sloan Management Review. Fall 1978, p. 7-21.
QUINN, J. B.; VOYER, J. The Strategy Process. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994.
SIMON, H. A. Administrative Behavior. New York: Macmillan, 1957.
SMIRCICH, L; STUBBART, C. Strategic Management in an Enacted World. Academy of Management
Review. 10, 4, 1985:724-736.
WEICK, K. E. The Social Psychology of Organizing. Reading, MA: Addison-Wesley, 2ª ed,1979.
SERRA, F. A. R.. Os pilares da estratégia – Estudo de caso de cinco empresas líderes, REVISTA
PORTUGUESA E BRASILEIRA DE GESTÃO, 70-81, abril/junho de 2007.
PORTER, M.. What is Strategy? Harvard Business Review, Novembro/Dezembro de 1996.




                                                                                              6 de 6

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Clima Organizacional
Clima OrganizacionalClima Organizacional
Clima OrganizacionalR Gómez
 
Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2
Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2
Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2Wandick Rocha de Aquino
 
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoAula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoFilipo Mór
 
Aula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão OrganizacionalAula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão OrganizacionalMichel Moreira
 
Tipos de cultura organizacional
Tipos de cultura organizacionalTipos de cultura organizacional
Tipos de cultura organizacionalcarlaovidio
 
Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1Andrey Martins
 
Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12
Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12
Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12Wandick Rocha de Aquino
 
Apresentação cultura organizacional
Apresentação cultura organizacionalApresentação cultura organizacional
Apresentação cultura organizacionalHugo Ferreira
 
Jogos de criatividade
Jogos de criatividadeJogos de criatividade
Jogos de criatividadeThiago Reis
 
Aula 5 conceitos básicos gestão por resultados
Aula 5   conceitos básicos gestão por resultadosAula 5   conceitos básicos gestão por resultados
Aula 5 conceitos básicos gestão por resultadosIsabella Nogueira
 
Arh 5. planejamento de rh
Arh   5. planejamento de rhArh   5. planejamento de rh
Arh 5. planejamento de rhBernardoLima1
 
Como fazer uma reunião ser produtiva na empresa
Como fazer uma reunião ser produtiva na empresaComo fazer uma reunião ser produtiva na empresa
Como fazer uma reunião ser produtiva na empresaMauro de Oliveira
 
Administração de Recursos Humanos aula 02
Administração de Recursos Humanos aula 02Administração de Recursos Humanos aula 02
Administração de Recursos Humanos aula 02Jairo Vinícius Souza
 
Aula 01 O que é estratégia
Aula 01   O que é estratégiaAula 01   O que é estratégia
Aula 01 O que é estratégiaalemartins10
 

Mais procurados (20)

Clima Organizacional
Clima OrganizacionalClima Organizacional
Clima Organizacional
 
Liderança feminina, empreendedorismo e disrupção
Liderança feminina, empreendedorismo e disrupçãoLiderança feminina, empreendedorismo e disrupção
Liderança feminina, empreendedorismo e disrupção
 
Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2
Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2
Práticas de Recursos Humanos - Aulas 1 e 2
 
Aula inicial economia
Aula inicial economiaAula inicial economia
Aula inicial economia
 
Plano de negócios
Plano de negóciosPlano de negócios
Plano de negócios
 
Treinamento & Desenvolvimento
Treinamento & DesenvolvimentoTreinamento & Desenvolvimento
Treinamento & Desenvolvimento
 
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoAula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
 
Aula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão OrganizacionalAula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão Organizacional
 
Tipos de cultura organizacional
Tipos de cultura organizacionalTipos de cultura organizacional
Tipos de cultura organizacional
 
Planejamento estrategico
Planejamento estrategicoPlanejamento estrategico
Planejamento estrategico
 
Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1
 
Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12
Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12
Práticas Administrativas - Aulas 1 a 12
 
Apresentação cultura organizacional
Apresentação cultura organizacionalApresentação cultura organizacional
Apresentação cultura organizacional
 
Jogos de criatividade
Jogos de criatividadeJogos de criatividade
Jogos de criatividade
 
Aula 5 conceitos básicos gestão por resultados
Aula 5   conceitos básicos gestão por resultadosAula 5   conceitos básicos gestão por resultados
Aula 5 conceitos básicos gestão por resultados
 
Arh 5. planejamento de rh
Arh   5. planejamento de rhArh   5. planejamento de rh
Arh 5. planejamento de rh
 
Como fazer uma reunião ser produtiva na empresa
Como fazer uma reunião ser produtiva na empresaComo fazer uma reunião ser produtiva na empresa
Como fazer uma reunião ser produtiva na empresa
 
Administração de Recursos Humanos aula 02
Administração de Recursos Humanos aula 02Administração de Recursos Humanos aula 02
Administração de Recursos Humanos aula 02
 
Evolução do RH nas organizações.
Evolução do RH nas organizações.Evolução do RH nas organizações.
Evolução do RH nas organizações.
 
Aula 01 O que é estratégia
Aula 01   O que é estratégiaAula 01   O que é estratégia
Aula 01 O que é estratégia
 

Semelhante a A gestão estratégica das organizações no novo milênio

A gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênioA gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênioUniversidade Federal Fluminense
 
A gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênioA gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênioUniversidade Federal Fluminense
 
VI Simgen 2008
VI Simgen 2008 VI Simgen 2008
VI Simgen 2008 Paulo Jose
 
A atuacao da_controladoria_no_planejamento
A atuacao da_controladoria_no_planejamentoA atuacao da_controladoria_no_planejamento
A atuacao da_controladoria_no_planejamentoElizandra Castro
 
O papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de EstratégiasO papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de EstratégiasAntonio Alfazema Alfazema
 
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1Antonio Alfazema Alfazema
 
Art estrat mestr set 2013 ii
Art estrat mestr set 2013 iiArt estrat mestr set 2013 ii
Art estrat mestr set 2013 iiWaldecy Lima
 
E Book Endomarketing D
E Book   Endomarketing DE Book   Endomarketing D
E Book Endomarketing DJozelena
 
Endomarketing Artigo Academico
Endomarketing Artigo AcademicoEndomarketing Artigo Academico
Endomarketing Artigo AcademicoJozelena
 
Lucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo PublicadoLucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo PublicadoLucas Campos
 
KM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo Básico
KM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo BásicoKM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo Básico
KM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo BásicoClaudia Aparecida de Azevedo
 
Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...
Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...
Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...JOSUE DIAS
 
Comportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalComportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalSandra Oliveira
 

Semelhante a A gestão estratégica das organizações no novo milênio (20)

A gestão estratégica no novo milênio
A gestão estratégica no novo milênioA gestão estratégica no novo milênio
A gestão estratégica no novo milênio
 
A gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênioA gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênio
 
A gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênioA gestão estratégica das organizações no novo milênio
A gestão estratégica das organizações no novo milênio
 
A gestão estratégica no novo milênio
A gestão estratégica no novo milênioA gestão estratégica no novo milênio
A gestão estratégica no novo milênio
 
A gestão estratégica no novo milênio
A gestão estratégica no novo milênioA gestão estratégica no novo milênio
A gestão estratégica no novo milênio
 
Cultura Organizacional
Cultura OrganizacionalCultura Organizacional
Cultura Organizacional
 
VI Simgen 2008
VI Simgen 2008 VI Simgen 2008
VI Simgen 2008
 
A atuacao da_controladoria_no_planejamento
A atuacao da_controladoria_no_planejamentoA atuacao da_controladoria_no_planejamento
A atuacao da_controladoria_no_planejamento
 
O papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de EstratégiasO papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
O papel do Gestor do TOP na Implementação de Estratégias
 
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
O papel do Gestor do Top na Implementação de Estratégias 1
 
Art estrat mestr set 2013 ii
Art estrat mestr set 2013 iiArt estrat mestr set 2013 ii
Art estrat mestr set 2013 ii
 
Apostila rev 2010
Apostila rev 2010 Apostila rev 2010
Apostila rev 2010
 
Organização Contemporânea 5
Organização Contemporânea 5Organização Contemporânea 5
Organização Contemporânea 5
 
E Book Endomarketing D
E Book   Endomarketing DE Book   Endomarketing D
E Book Endomarketing D
 
Endomarketing Artigo Academico
Endomarketing Artigo AcademicoEndomarketing Artigo Academico
Endomarketing Artigo Academico
 
Lucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo PublicadoLucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
 
KM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo Básico
KM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo BásicoKM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo Básico
KM Brasil 2011 Estratégia e Conhecimento um Modelo Básico
 
VERSÃO 7
VERSÃO 7VERSÃO 7
VERSÃO 7
 
Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...
Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...
Processo de Formação da Estratégia de uma Empresa de Prestação de Serviços de...
 
Comportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalComportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-final
 

Mais de Universidade Federal Fluminense

Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalPunto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalUniversidade Federal Fluminense
 
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentTipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentUniversidade Federal Fluminense
 
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuroPegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuroUniversidade Federal Fluminense
 
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de segurosRc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de segurosUniversidade Federal Fluminense
 
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
Editora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notíciasEditora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notícias
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notíciasUniversidade Federal Fluminense
 
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...Universidade Federal Fluminense
 
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUniversidade Federal Fluminense
 

Mais de Universidade Federal Fluminense (20)

Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalPunto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
 
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentTipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
 
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuroPegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
 
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de segurosRc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
 
Liderança da gestão
Liderança da gestãoLiderança da gestão
Liderança da gestão
 
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
 
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
 
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
Editora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notíciasEditora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notícias
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
 
Cenários críticos que ampliam riscos
Cenários críticos que ampliam riscosCenários críticos que ampliam riscos
Cenários críticos que ampliam riscos
 
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
 
Revista opinião.seg nº 7 maio de 2014
Revista opinião.seg nº 7   maio de 2014Revista opinião.seg nº 7   maio de 2014
Revista opinião.seg nº 7 maio de 2014
 
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
 
Utilidade social e eficiência do mutualismo
Utilidade social e eficiência do mutualismoUtilidade social e eficiência do mutualismo
Utilidade social e eficiência do mutualismo
 
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
 
Teste de adequação de passivos susep
Teste de adequação de passivos   susepTeste de adequação de passivos   susep
Teste de adequação de passivos susep
 
Teoria do risco
Teoria do riscoTeoria do risco
Teoria do risco
 
Teoria do risco tese de doutoramento
Teoria do risco   tese de doutoramentoTeoria do risco   tese de doutoramento
Teoria do risco tese de doutoramento
 
Teoria de utilidade e seguro
Teoria de utilidade e seguroTeoria de utilidade e seguro
Teoria de utilidade e seguro
 
Tecnicas atuariais dos seguros
Tecnicas atuariais dos segurosTecnicas atuariais dos seguros
Tecnicas atuariais dos seguros
 
Tábuas de mortalidade
Tábuas de mortalidadeTábuas de mortalidade
Tábuas de mortalidade
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

A gestão estratégica das organizações no novo milênio

  • 1. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Doutorado em Engenharia Civil Curso: Técnicas de Gerenciamento de empresas e empreendimentos Prof.: Wainer da Silveira e Silva, Ph. D. Aluno: Antonio Fernando de Araujo Navarro Pereira, M. Sc. Avaliação do Capítulo 2 do livro: Estratégia de Empresas:de Lobato, D. M.; Filho, J. M.; Torres, M. C. S. & Rodrigues, M. R. A., da Editora FGV, 8ª Edição, 144p, 2003 Introdução: O Artigo, A Gestão estratégica no novo milênio, trata da questão dos rumos previstos para a próxima década, do desenvolvimento da gestão estratégica pelas empresas. Para tanto, o capítulo apresenta uma série de considerações à respeito do tema, elaboradas por autores conhecidos , com fins de nivelamento de conhecimento com os leitores e o aprofundamento do tema. Análise da questão: Na análise da gestão estratégica competitiva, que busca a integração dos pensamentos das escolas de gestão, os autores citam: Analisando essas escolas, Mintzbergerg, Ahlstrand e Lampel (2009) narram uma fábula na qual um grupo de cegos tenta conhecer um elefante pelo tato. Cada um apalpa uma parte do corpo do animal, tendo assim a impressão de que ele se assemelha apenas àquela parte. Fazendo uma analogia com as escolas do pensamento estratégico, nenhuma delas visualiza a estratégia como um todo: cada qual apresenta suas soluções de acordo com as suas premissas. Quando os autores apresentam os conceitos da escola da gestão estratégica competitiva, lançam a questão mostrando, como solução as seguintes características principais: Atuação Global Segundo o filósofo Alain Touraine (1996), “globalização é a impossibilidade de as empresas e os governos seguirem outra lógica que não a do mercado mundial”. A seguir dizem: “...a globalização é sinérgica, maior do que o poder somado das economias nacionais, estabelecendo assim uma nova equação em que a economia suplanta a política e enseja a queda das barreiras comerciais e a atuação global das organizações”. Há empresas líderes em seus países e bastante estruturadas naquilo que fazem que não pretendem partir para implantação de parcerias internacionais. Por que? Para responder a essa questão deve-se analisar, antes de tudo, a estrutura das empresas e sua visão de negócio. O que move muito as empresas para a abertura de seus negócios é a ambição dessas. Quase sempre, em um momento ou outro os problemas começam a ocorrer, mais por questões de culturas locais e 1 de 6
  • 2. formas de gerenciamento também locais. A política, da mesma forma que a legislação e as cobranças em um país podem e são diferentes das de outros países. Este é talvez o fator mais impactante para o sucesso dessas empreitadas de aberturas de novas frentes de atuação e de globalização. Proatividade e foco participativo A questão da produtividade e do foco participativo é encarada nas organizações de maneira distinta, mais em função da cultura das mesmas. A esse respeito, os autores assim se manifestam: O aprendizado dessa nova escola deve dar-se de formas sistêmicas, através do autodesenvolvimento e de um comportamento proativo que estimule o pensamento estratégico, a fim de que se possa compreender a ação integrada da gestão. A concretização dos objetivos desejados será mais provável se a organização incentivar a postura empreendedora de todos os seus colaboradores. Em muitas empresas a liberdade dos funcionários para a contribuição pode ser um fator desagregador. O que uma empresa pode pensar de seu gerente se as melhores idéias são dadas por seus funcionários? Será ele um gerente despreparado para a função ou será ele um gerente que estimula a criatividade de seus funcionários? Incentivo à criatividade Segundo os autores: Não há dúvida de que, diante do novo quadro internacional, o pensamento estratégico começa a postular um comportamento de gestão empresarial mais criativo. Ainda continuando a questão, enfatizam que para criar um ambiente propício à criatividade, a organização deve buscar a adesão intelectual e emocional de todos os seus colaboradores, reconhecendo e recompensando as idéias inovadoras. John Kao (1996), citado pelos autores, aponta como fatores determinantes: · A atual tecnologia da informação, indutora de inovação; · O fato de estarmos na área do conhecimento, que é naturalmente valorizado pela criatividade; · As exigências crescentes dos clientes; · A concorrência global. Controle pelo balanced scorecard (BSB) A metodologia foi criada objetivando a análise sucinta do desempenho da organização através da avaliação continuada de indicadores de gestão, estabelecidos pela própria organização. Os indicadores podem abranger áreas específicas do empreendimento, como: compras, administração, produção, SMS, e outras. De acordo com os autores, na gestão estratégica competitiva, o BSC é utilizado como um sistema de controle que permite às organizações utilizarem o desdobramento da estratégia para elaborar seu planejamento. Organização em unidades estratégicas de negócio (UENs) Este conceito foi estabelecido na década de 50 com vistas a criar um ambiente competitivo nas organizações, estabelecendo o conceito de cliente interno e externo, e o maior controle sobre os centros de custos (profit centers). 2 de 6
  • 3. Pelos autores, a organização se torna um conjunto de pequenas organizações administradas com o máximo de interdependência. A conexão entre as partes se faz por um amplo sistema de comunicação e por uma filosofia organizacional compartilhada. Esse tipo de estrutura organizacional facilita a coordenação estratégica, já que cada unidade é projetada com menos hierarquia e mais autonomia e com um equilíbrio de poder baseado num processo decisório participativo. Ênfase em alianças A aliança estratégica é uma relação formal criada com o propósito de buscar, conjuntamente, objetivos mútuos. Numa aliança estratégica, as organizações partilham a autoridade administrativa, formam elos sociais e aceitam a propriedade conjunta. Tais alianças tornam menos nítidas as fronteiras nacionais e culturais que separam as empresas. Os autores ainda citam como ponto de atenção os casos de fusão ou aquisição, em função das culturas absorvidas, que podem ter características bem distintas umas das outras. Responsabilidade Social Segundo o texto, o pensamento estratégico tradicional costumava encarar as questões ambientais como uma situação em que se perde sempre: ou se favorece o ambiente e prejudica os negócios ou se favorece os negócios em detrimento do ambiente. Aprendizagem contínua Segundo Senge (1990), citado pelos autores, a organização que aprende deve trabalhar com a convergência de cinco componentes ou disciplinas: · Raciocínio sistêmico, que resgata a percepção a percepção da dinâmica do todo e da interação de suas partes; · Domínio pessoal, que permite esclarecer e aprofundar continuamente o objetivo pessoal; · Conscientização dos modelos mentais; · Definição de um objetivo comum, e · Aprendizado em grupo. Por fim, os autores apresentam seus conceitos quanto ao estabelecimento das diretrizes estratégicas, focando a visão, missão e valores da organização. Comentários: Quando se voltam as atenções para o desempenho das empresas, motivados principalmente pelas questões relativas à Produtividade, Custos, Crescimento Empresarial, Marca, e outros, costuma-se associá-las a processos de gestão das empresas. Os processos são fruto de uma série de fatores, interligados ou não, que costumam trazer sérios impactos no curto e médio prazo, como por exemplo: · Cultura da organização; · Nichos de mercado; · Concorrências e competitividade desenfreada; · Estratégias definidas pelos acionistas ou investidores; · Estruturas gerenciais implantadas; · Organização dos processos de produção; 3 de 6
  • 4. · Qualificação e profissionalização do pessoal; · Produtos desenvolvidos / fabricados; · Disputas internas de poder; · Mudanças no processo de gestão; · Busca de novos mercados; · Processos de fusão e aquisição; · Estrutura de comercialização; · Oportunidades de mercado onde a organização está inserida, entre outros. De acordo com Silveira (2007), não se pode “copiar”, sucessos em uma organização como se isso passasse a ser regra geral. Uma regra que vale para a AVON talvez não seja a adequada para a BASF. Nesta relação entre cultura e estratégia, um dos fatores foco de entendimento consiste nas diferenciações quanto ao estilo de tomada de decisões em diferentes organizações. Nesse sentido, a cultura age como um filtro inicial que estabelece uma influência direta sobre s decisões das pessoas e empresas (PRAHALAD E BETTIS, 1986). As percepções coletivas acabam por selecionar e priorizar as informações que serão utilizadas para a tomada de decisão estratégica. Quanto à questão da resistência à mudança, normalmente elas se originam em crenças profundamente enraizadas na cultura, que criam barreiras internas a incrementalismos. Motta (1998) ressalta que grande parte das resistências às mudanças é originária de percepções individuais sobre a novidade. O receio do futuro diz respeito ao desconhecimento do que está por vir. A resistência decorre da opção pelo que é conhecido e habitual. De acordo com Serra (2007) o desenvolvimento dos estudos de estratégia evoluiu significativamente nos últimos 50 anos, na tentativa de orientar as organizações na busca pela vantagem competitiva. Depois das críticas de Mintzberg ao planejamento estratégico na sua forma clássica na década de 1970, diversos autores preocuparam-se em definir taxonomias para as escolas do pensamento estratégico. De seu trabalho, em geral, surge o caráter evolucionário e complementar dessas escolas e até a proposta de integração de seus conceitos. O presente trabalho apresenta uma proposta de quatro novas dimensões, denominadas pilares da estratégia: líder e equipe executiva; foco estratégico; aposta; e sustentação pelos recursos. Estas dimensões, por sua vez, identificadas a partir de estudos de casos clássicos da literatura de estratégia, com referências escolhidas a partir da freqüência de citações em trabalhos acadêmicos brasileiros. As organizações selecionadas para estudo foram Honda, Swatch, GE, Southwest Airlines e Microsoft. Os pilares foram considerados elementos complementares e interdependentes que sustentam o sucesso de uma organização. Ainda segundo Serra (2007) O estudo da estratégia se desenvolveu pela tentativa em explicar e buscar uma forma de dirigir as organizações para a busca da vantagem competitiva, assim como pela deficiência de outras disciplinas nesse sentido (Kay, 1993). Apesar de não existir uma teoria de criação de estratégias, como disseram Hamel e Prahalad, as organizações dos mais diversos setores e dimensões se utilizam de roteiros para facilitar a elaboração e implementação de seus objetivos estratégicos (Serra et al., 2002). Depois das críticas de Mintzberg (1973) ao planejamento estratégico na sua forma clássica na década de 1970, diversos autores, inclusive ele (Mintzberg et al., 2000), preocuparam-se em definir taxonomias para as escolas do pensamento estratégico. Desses trabalhos, surge o caráter evolucionário e complementar dessas escolas e até propostas de integração de seus conceitos. Autores como Miles e Snow (1978) e Miller e Whitney (1999) sugeriram elementos ou dimensões restritivas que influenciam o processo estratégico das organizações. 4 de 6
  • 5. Explicar e compreender a estratégia e formas para obtenção de vantagem competitiva, também se trata de um anseio dos executivos e empreendedores. O desempenho das empresas e seu ciclo de vida variam grandemente. Um número significativo das empresas de grande porte das que participaram do ranking da revista brasileira Exame – «Maiores e Melhores», em 1974, já estão fora da lista ou perderam seu posto de liderança. Por outro lado, empresas novas, como a Gol Transportes Aéreos, que se tornou a segunda empresa aérea mais lucrativa do mundo em cinco anos de existência, aparecem e desafiam o futuro. Na pequena empresa a situação é ainda mais crítica. A maior parte delas não chegam a durar um ano. Quando Serra aponta para a questão da sustentação do processo de mudança diz: Nenhuma estratégia tem sucesso sem sustentação dos recursos para o foco pretendido. Esta sustentação pode ser alcançada de diversas formas: recursos advindos da venda de ativos, bem como de programas para redução de custos e aumento de efetividade, formação de colaboradores ou parcerias estratégicas. Embora todos os recursos sejam importantes e fundamentais, dois desses merecem uma consideração à parte: as pessoas que já foram mencionadas anteriormente e os recursos financeiros. Grande parte da falha de organizações com crescimento alto, como de micro e pequenas empresas, tem acontecido pela administração inadequada de recursos financeiros. Por este motivo, um controle adequado de fluxo de caixa é fundamental para a sustentação de uma boa estratégia. Por fim, Porter (1996) refere-se à questão dizendo: nenhuma estratégia tem sucesso sem sustentação dos recursos para o foco pretendido. Esta sustentação pode ser alcançada de diversas formas: recursos advindos da venda de ativos, bem como de programas para redução de custos e aumento de efetividade, formação de colaboradores ou parcerias estratégicas. Embora todos os recursos sejam importantes e fundamentais, dois desses merecem uma consideração à parte: as pessoas que já foram mencionadas anteriormente e os recursos financeiros. Grande parte da falha de organizações com crescimento alto, como de micro e pequenas empresas, tem acontecido pela administração inadequada de recursos financeiros. Por este motivo, um controle adequado de fluxo de caixa é fundamental para a sustentação de uma boa estratégia. Logo, as vantagens competitivas são temporárias. A eficiência operacional e a estratégia são ambas essenciais ao desempenho excelente que é, afinal, o objetivo principal de qualquer empresa. Mas ambas funcionam de maneira diferente. Para uma empresa ultrapassar os rivais deve preservar uma característica única. Terá de proporcionar maior valor aos consumidores ou criar valor a custos mais baixos; ou fazer as duas coisas. O fato de proporcionar maior valor permite-lhe cobrar preços mais elevados. Uma maior eficiência significa custos unitários mais baixos. Em resumo, as estratégias empregadas por uma empresa não necessariamente são aqueles que podem ser empregadas por outras. Há momentos certos onde as empresas devem empreender as mudanças e outros onde as empresas devem observar as mudanças que os concorrentes estão empreendendo. O que as empresas devem ter em mente, através de seus dirigentes é que o principal indutor das mudanças é o “caixa”. Quando a empresa está em processo de crescimento, por que deve mudar? Deve para manter os clientes e passar a ter outros. Quando a empresa está em processo de declínio, por que deve mudar? Deve para estancar a queda e reverter o quadro. Ou seja, há sempre razões para as mudanças. Só que o processo deve ser pensado e repensado para que não venha a se constituir em um sério problema para a empresa, de difícil solução. Bibliografia: 5 de 6
  • 6. BOLMAN, L. G.; DEAL, T. Reframing Organizations: Artistry, Choice and Leadership. 2 ed. São Francis- co: Jossey-Bass Publishers, 1997. COLLINS, O.; MOORE, D. G. The Organization Makers. Nova York: Appleton, Century, Crofts, 1970. CORNER, P. D.; KINICKI, A. J.; KEATS, B. W. Integrating Organization and Individual Information Processing Perspectives on Choice. Organization Science. 3, 1994: 294-308. IRGA - INSTITUTO RIO GRANDENSE DE ARROZ. Disponível em: <http:// www.irga.rs.gov.br >. Acesso em 10 de mar. 2007. LINDBLOOM, The Science of Muddling Through, Public Administration Review, 1959, vol 19, no.2 p. LIMDBLOOM, C. E. The Policy-Making Process. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1968. MAKRIDAKIS, S. Forecasting, Planning, and Strategy for the 21st Century. Nova York: Free Press, 1990. MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. MOTTA, P. R. Transformação Organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. PALICH, L.E.; BAGBY, R.D. Using Cognitive Theory to Explain Entrepleneurial Risk-Taking: Challenging Conventional Wisdow. Jounal of Business Venturing. 10, 1995: 425-438. PETTIGREW, A. M. The Awakening Giant: Continuity and Change in Imperial Chemical Industries. Ox- ford: Basil Blackwell, 1985. PFEFFER, J; SALANCIK, G. R. The External Control of Organizations: A Resource Dependence Perspec- tive. Nova York: Harper & Row, 1978. PIDD, M. Modelagem Empresarial: ferramentas para a tomada de decisão. Porto Alegre: Artmed- Bookman,1998. PRAHALAD C. K.; BETTIS, R. A. The dominant Logic: A New Linkage Between Diver sity and Perfor- mance. Strategic Management journal. 7, 1986: 485-501. QUINN, J. B. Strategic Change: Logical Incrementalism. Sloan Management Review. Fall 1978, p. 7-21. QUINN, J. B.; VOYER, J. The Strategy Process. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. SIMON, H. A. Administrative Behavior. New York: Macmillan, 1957. SMIRCICH, L; STUBBART, C. Strategic Management in an Enacted World. Academy of Management Review. 10, 4, 1985:724-736. WEICK, K. E. The Social Psychology of Organizing. Reading, MA: Addison-Wesley, 2ª ed,1979. SERRA, F. A. R.. Os pilares da estratégia – Estudo de caso de cinco empresas líderes, REVISTA PORTUGUESA E BRASILEIRA DE GESTÃO, 70-81, abril/junho de 2007. PORTER, M.. What is Strategy? Harvard Business Review, Novembro/Dezembro de 1996. 6 de 6