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A Era Vargas (1930-1945)
Contexto sócio-econômico na década de 1920
▪ A crise econômica → desestruturados pela guerra,
países europeus diminuíram suas importações de café e pararam
de investir no Brasil.
• A Crise de 1929 → os EUA eram os maiores
compradores do nosso café e nosso principal credor.
O descontentamento da população
• Os operários → a industrialização foi penosa para os
trabalhadores. O operariado reivindicava a redução da jornada de
trabalho, melhores salários e leis trabalhistas.
• Os pobres do Campo → os pobres do campo eram vítimas
da miséria, do coronelismo, do descaso do Estado, da falta de terras e
do analfabetismo.
• A burguesia → a burguesia ansiava por medidas
econômicas que modernizassem a econômica e incentivassem o
desenvolvimento industrial.
• A classe média urbana → passou a questionar a sua
participação na política do país. Esse grupo criticava a política o
coronelismo e as fraudes eleitorais
O fim da aliança da café com leite
• A traição do PRP → em 1929, o presidente Washington Luís
(PRP) apoiou a candidato paulista Júlio Prestes, traindo o PRM.
• A Aliança Liberal → a reação dos mineiros foi aliar-se ao Rio
Grande do Sul e a Paraíba, formando a Aliança Liberal, que lançou a
candidatura de Getúlio Vargas.
►A Aliança Liberal reunia vários setores: tenentes, elites
dissidentes, burguesia industrial, classe média e trabalhadores.
Entre suas propostas podemos destacar:
* voto secreto e feminino;
* criação de leis trabalhistas para atender os operários;
* incentivo à produção industrial.
A vitória de Júlio Prestes
O assassinato de João Pessoa
▼
A Revolução
►Júlio Prestes venceu as eleições de 1930. Parte da Aliança Liberal,
incluindo Vargas, aceitou a derrota. Mas os tenentes defendiam um
golpe para colocar Vargas no poder.
►A Revolução de 1930 marca o início da Era Vargas que pode
ser dividida em três períodos:
• Governo provisório (1930 – 1934);
• Governo constitucional (1934 – 1937);
• Governo ditatorial (1937 – 1945).
Governo provisório (1930 – 1934)
►Ao assumir,Vargas buscou atender às reivindicações dos grupos
que lhe deram apoio. Entre suas primeiras medidas, destacam-se:
• A suspensão da Constituição de 1891;
• O fechamento do Legislativo
• Nomeação de interventores para os estados.
Revolta Constitucionalista de São Paulo
(1932)
*As causas:
• O afastamento da oligarquia de São Paulo do Poder;
• A nomeação do capital pernambucano, João Alberto
Lins para interventor.
O MMDC
As primeiras manifestações
dos paulistas provocaram
a morte dos estudantes
Martins, Miragaia,
Dráuzio e Camargo.
daí a sigla MMDC,
entidade envolvida
na organização
da revolução.
Os objetivos:
▪ A convocação
de uma
Assembleia
Constituinte
A Constituição de 1934
• Critérios de cidadania → voto secreto, incluindo mulheres. Mas
excluiu os analfabetos, mendigos, militares até o posto de sargento.
• Criação de uma justiça eleitoral independente;
• Direitos trabalhistas → salário mínimo, jornada de 8 horas,
proibição do trabalho de menores de 14 anos, férias remuneradas e
indenização na demissão sem justa causa.
• Nacionalismo econômico → decidiu-se pela proteção das
riquezas do país, como jazidas minerais e quedas-d'água.
• Representação classista → inspirada no fascismo da Itália, a
representação classista garantia a eleição deputados sindicalistas
(patrões e de trabalhadores).
Grupos políticos do período
Constitucional
Nesse período, ganharam destaque dois grupos
políticos com ideologias diferentes: os integralistas
e os aliancistas. Esses grupos refletem a mesma
polarização política que ocorria na Europa.
Ação Integralista Brasileira (AIB)
▪ Líder → Plínio Salgado
▪ Grupos envolvidos: - empresários
- parte da classe média
- parte das forças armadas
- Igreja Católica
Principais propostas:
▪ Combate ao comunismo e ao liberalismo;
▪ Nacionalismo extremado;
▪ Por um regime político ditatorial
chefiado por um líder capaz de
impor a disciplina.
Outras características
Os integralistas
eram submetidos a
uma rígida
disciplina: vestiam
uniforme verde e
gritavam a
saudação Anauê!
Atacavam
violentamente seus
adversários.
Inspiração ideológica
A Aliança Nacional Libertadora (ANL)
▪ Líder → Luís Carlos Prestes
▪ Grupos envolvidos: - democratas,
- sindicalistas,
- anarquistas,
- socialistas.
► Uma das correntes da ANL era o Partido Comunista
Principais propostas:
▪ nacionalização das empresas estrangeiras,
▪ o não-pagamento da divida externa brasileira,
▪ realização de uma reforma agrária.
A Intentona Comunista (1935)
• Repressão à Aliança Nacional Libertadora
• A Intentona Comunista (1935)
►A ação militar contra Vargas foi liderada por Prestes, com o
apoio de estrangeiros. Seu fracasso desencadeou a perseguição a
seus integrantes, entre eles, Olga, que foi entregue aos alemães.
O Plano Cohen: o golpe de 1937
►O mandato de Vargas terminaria em 1938 e a campanha
eleitoral ocorria normalmente. Enquanto isso, Vargas preparava
um golpe de Estado para permanecer na presidência.
• O Plano Cohen → contra o "perigo comunista", Vargas
fechou o Congresso Nacional e outorgou uma nova Constituição.
O Estado Novo (1937-1945)
Características políticas
• Fechamento das Assembleias Legislativas;
• Extinção dos partidos e das eleições democráticas;
• Fim do federalismo → os estados perderam a autonomia e
passaram a ser governados por interventores.
O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)
►Objetivos:
▪ Coordenar a propaganda
▪ Censurar os meios de
comunicação.
Vejamos algumas realizações do DIP
▪ Divulgava as
realizações do
governo .
▪ Vargas era
apresentado como
“pai dos pobres”.
As comemorações trabalhistas
A música popular
O governo
encomendava
canções com
letras favoráveis à
sua política.
As músicas de Wilson Batista
“Com meu chapéu de lado,
tamanco arrastado.
Lenço no pescoço, navalha
no bolso.
Eu passo gingando, provoco
e desafio.
Eu tenho orgulho de ser
vadio.”
(Wilson Batista, 1933).
“Quem trabalha é quem tem
razão.
Eu digo e não tenho medo de
errar
o bonde de São Januário
leva mais um operário
sou eu que vou trabalhar”.
(Wilson Batista, 1940)
A legislação trabalhista de Vargas
1. Conquistar a simpatia dos trabalhadores
2. Exercer domínio sobre os trabalhadores,
controlando seus sindicatos
►No período getulista, São Paulo e Rio atraíram muitos trabalhadores.
O governo percebeu a força do operariado e elaborou uma política
trabalhista que tinha duas funções:
►Nesse período várias leis trabalhistas foram cridas, mas não foram
simples concessões do governo. Também são resultado das lutas.
• Corporativismo → doutrina que prega a reunião das classes em
corporações, sob a fiscalização do Estado, que por sua vez busca a
cooperação entre patrões e empregados.
• O sindicato único → os sindicatos ficaram subordinados ao governo e os
direitos trabalhistas foram concedidos apenas aos trabalhadores urbanos e
sindicalizados.
• O peleguismo → o imposto sindical era recolhido pelo governo e repassado
aos sindicatos. Em troca dos benefícios, os dirigentes não entravam em
choque com o governo e os patrões.
• Justiça do trabalho
• Salário mínimo (1940)
• Consolidação das Leis
Trabalhistas (1943)
• Carteira de trabalho
(1932)
A economia na Era Vargas
Agricultura
• Defesa da cafeicultura → com a diminuição das exportações de
café, Vargas comprou e destruiu toneladas do produto.
• Incentivo à policultura → para isso criou o Instituto do Cacau e o
Instituto do Açúcar e do Álcool
Industrialização
• Intervencionismo estatal na economia → foi uma das
características da Era Vagas. Nesse sentido, adotou medidas
industrializantes combinadas com medidas nacionalistas
• Substituição das importações → para estimular o
desenvolvimento industrial, taxou as importações e diminuiu os impostos
sobre a indústria nacional. O objetivo era substituir as importações por
produtos nacionais.
A criação de empresas estatais
►Com as dificuldades para a criação de indústrias de base - para a
produção de equipamentos pesados, produtos químicos e minérios -, o
governo criou empresas nos campos siderúrgico e de mineração:
▪ Companhia Vale do Rio Doce
▪ Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
As vantagens econômicas da Guerra
► A Guerra foi benéfica para a economia do país e Vargas
procurou obter o máximo de vantagens do conflito.
▪ Substituição das importações;
▪ Aliança militar com os EUA mediante concessão de empréstimos
para a construção da CSN, auxílio técnico e militar.
O fim do Estado Novo
A participação do Brasil na guerra contra o nazifascismo
impulsionou as mobilizações democráticas no país. O
Estado Novo caiu após a guerra por uma questão
lógica: o Brasil lutara em favor das democracias;
logo, não fazia sentido manter-se como ditadura.
Os opositores do regime
• Os opositores internos → levantaram-se contra o regime:
intelectuais, artistas, a UNE, políticos e militares.
• A oposição dos EUA → para os EUA o nacionalismo de Vargas era
um entrave aos seus interesses, sobretudo obstava a entrada de
produtos industrializados norte-americanos.
Abertura democrática:eleições e
partidos
A pressão levou o governo a marcar as eleições
para dezembro de 1945. Nesse ínterim,
foram autorizadas a formação de
partidos políticos e o início
das campanhas
eleitorais.
● UDN → partido de oposição a Vargas e ao nacionalismo.
Formado pela classe proprietárias e classe média, era favorável ao
liberalismo econômico e à livre entrada de capitais, sobretudo dos
EUA. Lançou o candidato Eduardo Gomes
● PSD → organizado por Vargas, reunia grandes proprietários rurais
e a burguesia industrial e comercial identificada com o
nacionalismo. Lançou a candidatura de Eurico Gaspar Dutra.
● PTB → nascido com o apoio de Vargas, teve como base eleitoral
as camadas populares urbanas beneficiadas pela obra social e
trabalhista do Estado Novo. Apoiou o candidato do PSD.
● PCB → retornou à legalidade (estava na ilegalidade desde
1922). Lançou como candidato a presidência Iedo Fiúza.
O queremismo
►Vargas fazia um jogo contraditório. apoiava Dutra, mas estimulava
um movimento popular que pedia sua permanência: o queremismo.
O Golpe
► Temendo outro golpe de Vargas, os militares empreenderam um
golpe preventivo. O cargo foi entregue ao presidente do STF, José
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A era vargas (1930 1945)-2

  • 1. A Era Vargas (1930-1945)
  • 2. Contexto sócio-econômico na década de 1920 ▪ A crise econômica → desestruturados pela guerra, países europeus diminuíram suas importações de café e pararam de investir no Brasil. • A Crise de 1929 → os EUA eram os maiores compradores do nosso café e nosso principal credor.
  • 3. O descontentamento da população • Os operários → a industrialização foi penosa para os trabalhadores. O operariado reivindicava a redução da jornada de trabalho, melhores salários e leis trabalhistas. • Os pobres do Campo → os pobres do campo eram vítimas da miséria, do coronelismo, do descaso do Estado, da falta de terras e do analfabetismo.
  • 4. • A burguesia → a burguesia ansiava por medidas econômicas que modernizassem a econômica e incentivassem o desenvolvimento industrial. • A classe média urbana → passou a questionar a sua participação na política do país. Esse grupo criticava a política o coronelismo e as fraudes eleitorais
  • 5. O fim da aliança da café com leite • A traição do PRP → em 1929, o presidente Washington Luís (PRP) apoiou a candidato paulista Júlio Prestes, traindo o PRM. • A Aliança Liberal → a reação dos mineiros foi aliar-se ao Rio Grande do Sul e a Paraíba, formando a Aliança Liberal, que lançou a candidatura de Getúlio Vargas.
  • 6. ►A Aliança Liberal reunia vários setores: tenentes, elites dissidentes, burguesia industrial, classe média e trabalhadores. Entre suas propostas podemos destacar: * voto secreto e feminino; * criação de leis trabalhistas para atender os operários; * incentivo à produção industrial.
  • 7. A vitória de Júlio Prestes O assassinato de João Pessoa ▼ A Revolução ►Júlio Prestes venceu as eleições de 1930. Parte da Aliança Liberal, incluindo Vargas, aceitou a derrota. Mas os tenentes defendiam um golpe para colocar Vargas no poder.
  • 8. ►A Revolução de 1930 marca o início da Era Vargas que pode ser dividida em três períodos: • Governo provisório (1930 – 1934); • Governo constitucional (1934 – 1937); • Governo ditatorial (1937 – 1945).
  • 9. Governo provisório (1930 – 1934) ►Ao assumir,Vargas buscou atender às reivindicações dos grupos que lhe deram apoio. Entre suas primeiras medidas, destacam-se: • A suspensão da Constituição de 1891; • O fechamento do Legislativo • Nomeação de interventores para os estados.
  • 10. Revolta Constitucionalista de São Paulo (1932) *As causas: • O afastamento da oligarquia de São Paulo do Poder; • A nomeação do capital pernambucano, João Alberto Lins para interventor.
  • 11. O MMDC As primeiras manifestações dos paulistas provocaram a morte dos estudantes Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. daí a sigla MMDC, entidade envolvida na organização da revolução.
  • 12. Os objetivos: ▪ A convocação de uma Assembleia Constituinte
  • 13. A Constituição de 1934 • Critérios de cidadania → voto secreto, incluindo mulheres. Mas excluiu os analfabetos, mendigos, militares até o posto de sargento. • Criação de uma justiça eleitoral independente; • Direitos trabalhistas → salário mínimo, jornada de 8 horas, proibição do trabalho de menores de 14 anos, férias remuneradas e indenização na demissão sem justa causa.
  • 14. • Nacionalismo econômico → decidiu-se pela proteção das riquezas do país, como jazidas minerais e quedas-d'água. • Representação classista → inspirada no fascismo da Itália, a representação classista garantia a eleição deputados sindicalistas (patrões e de trabalhadores).
  • 15. Grupos políticos do período Constitucional Nesse período, ganharam destaque dois grupos políticos com ideologias diferentes: os integralistas e os aliancistas. Esses grupos refletem a mesma polarização política que ocorria na Europa.
  • 16. Ação Integralista Brasileira (AIB) ▪ Líder → Plínio Salgado ▪ Grupos envolvidos: - empresários - parte da classe média - parte das forças armadas - Igreja Católica
  • 17. Principais propostas: ▪ Combate ao comunismo e ao liberalismo; ▪ Nacionalismo extremado; ▪ Por um regime político ditatorial chefiado por um líder capaz de impor a disciplina.
  • 18. Outras características Os integralistas eram submetidos a uma rígida disciplina: vestiam uniforme verde e gritavam a saudação Anauê! Atacavam violentamente seus adversários.
  • 20. A Aliança Nacional Libertadora (ANL) ▪ Líder → Luís Carlos Prestes ▪ Grupos envolvidos: - democratas, - sindicalistas, - anarquistas, - socialistas. ► Uma das correntes da ANL era o Partido Comunista
  • 21. Principais propostas: ▪ nacionalização das empresas estrangeiras, ▪ o não-pagamento da divida externa brasileira, ▪ realização de uma reforma agrária.
  • 22. A Intentona Comunista (1935) • Repressão à Aliança Nacional Libertadora • A Intentona Comunista (1935) ►A ação militar contra Vargas foi liderada por Prestes, com o apoio de estrangeiros. Seu fracasso desencadeou a perseguição a seus integrantes, entre eles, Olga, que foi entregue aos alemães.
  • 23. O Plano Cohen: o golpe de 1937 ►O mandato de Vargas terminaria em 1938 e a campanha eleitoral ocorria normalmente. Enquanto isso, Vargas preparava um golpe de Estado para permanecer na presidência. • O Plano Cohen → contra o "perigo comunista", Vargas fechou o Congresso Nacional e outorgou uma nova Constituição.
  • 24. O Estado Novo (1937-1945)
  • 25. Características políticas • Fechamento das Assembleias Legislativas; • Extinção dos partidos e das eleições democráticas; • Fim do federalismo → os estados perderam a autonomia e passaram a ser governados por interventores.
  • 26. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) ►Objetivos: ▪ Coordenar a propaganda ▪ Censurar os meios de comunicação.
  • 27. Vejamos algumas realizações do DIP ▪ Divulgava as realizações do governo . ▪ Vargas era apresentado como “pai dos pobres”.
  • 29. A música popular O governo encomendava canções com letras favoráveis à sua política.
  • 30. As músicas de Wilson Batista “Com meu chapéu de lado, tamanco arrastado. Lenço no pescoço, navalha no bolso. Eu passo gingando, provoco e desafio. Eu tenho orgulho de ser vadio.” (Wilson Batista, 1933). “Quem trabalha é quem tem razão. Eu digo e não tenho medo de errar o bonde de São Januário leva mais um operário sou eu que vou trabalhar”. (Wilson Batista, 1940)
  • 31. A legislação trabalhista de Vargas 1. Conquistar a simpatia dos trabalhadores 2. Exercer domínio sobre os trabalhadores, controlando seus sindicatos ►No período getulista, São Paulo e Rio atraíram muitos trabalhadores. O governo percebeu a força do operariado e elaborou uma política trabalhista que tinha duas funções:
  • 32. ►Nesse período várias leis trabalhistas foram cridas, mas não foram simples concessões do governo. Também são resultado das lutas. • Corporativismo → doutrina que prega a reunião das classes em corporações, sob a fiscalização do Estado, que por sua vez busca a cooperação entre patrões e empregados. • O sindicato único → os sindicatos ficaram subordinados ao governo e os direitos trabalhistas foram concedidos apenas aos trabalhadores urbanos e sindicalizados. • O peleguismo → o imposto sindical era recolhido pelo governo e repassado aos sindicatos. Em troca dos benefícios, os dirigentes não entravam em choque com o governo e os patrões.
  • 33. • Justiça do trabalho • Salário mínimo (1940) • Consolidação das Leis Trabalhistas (1943) • Carteira de trabalho (1932)
  • 34. A economia na Era Vargas Agricultura • Defesa da cafeicultura → com a diminuição das exportações de café, Vargas comprou e destruiu toneladas do produto. • Incentivo à policultura → para isso criou o Instituto do Cacau e o Instituto do Açúcar e do Álcool
  • 35. Industrialização • Intervencionismo estatal na economia → foi uma das características da Era Vagas. Nesse sentido, adotou medidas industrializantes combinadas com medidas nacionalistas • Substituição das importações → para estimular o desenvolvimento industrial, taxou as importações e diminuiu os impostos sobre a indústria nacional. O objetivo era substituir as importações por produtos nacionais.
  • 36. A criação de empresas estatais ►Com as dificuldades para a criação de indústrias de base - para a produção de equipamentos pesados, produtos químicos e minérios -, o governo criou empresas nos campos siderúrgico e de mineração: ▪ Companhia Vale do Rio Doce ▪ Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
  • 37. As vantagens econômicas da Guerra ► A Guerra foi benéfica para a economia do país e Vargas procurou obter o máximo de vantagens do conflito. ▪ Substituição das importações; ▪ Aliança militar com os EUA mediante concessão de empréstimos para a construção da CSN, auxílio técnico e militar.
  • 38. O fim do Estado Novo A participação do Brasil na guerra contra o nazifascismo impulsionou as mobilizações democráticas no país. O Estado Novo caiu após a guerra por uma questão lógica: o Brasil lutara em favor das democracias; logo, não fazia sentido manter-se como ditadura.
  • 39. Os opositores do regime • Os opositores internos → levantaram-se contra o regime: intelectuais, artistas, a UNE, políticos e militares. • A oposição dos EUA → para os EUA o nacionalismo de Vargas era um entrave aos seus interesses, sobretudo obstava a entrada de produtos industrializados norte-americanos.
  • 40. Abertura democrática:eleições e partidos A pressão levou o governo a marcar as eleições para dezembro de 1945. Nesse ínterim, foram autorizadas a formação de partidos políticos e o início das campanhas eleitorais.
  • 41. ● UDN → partido de oposição a Vargas e ao nacionalismo. Formado pela classe proprietárias e classe média, era favorável ao liberalismo econômico e à livre entrada de capitais, sobretudo dos EUA. Lançou o candidato Eduardo Gomes
  • 42. ● PSD → organizado por Vargas, reunia grandes proprietários rurais e a burguesia industrial e comercial identificada com o nacionalismo. Lançou a candidatura de Eurico Gaspar Dutra. ● PTB → nascido com o apoio de Vargas, teve como base eleitoral as camadas populares urbanas beneficiadas pela obra social e trabalhista do Estado Novo. Apoiou o candidato do PSD. ● PCB → retornou à legalidade (estava na ilegalidade desde 1922). Lançou como candidato a presidência Iedo Fiúza.
  • 43. O queremismo ►Vargas fazia um jogo contraditório. apoiava Dutra, mas estimulava um movimento popular que pedia sua permanência: o queremismo.
  • 44. O Golpe ► Temendo outro golpe de Vargas, os militares empreenderam um golpe preventivo. O cargo foi entregue ao presidente do STF, José Linhares, que realizou as eleições em dezembro de 1945.