SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
A dicotomia “velhice natural”versus
“velhice-doença”, na realidade, inexiste
SENESCÊNCIA X SENILIDADE
SENESCÊNCIA – envelhecimento natural com
progressiva diminuição funcional.
SENILIDADE – existe o desenvolvimento de patologias
em decorrência do envelhecimento.
Envelhecimento fisiológico X Envelhecimento patológico
Hipotrofia fisiológica (traduzida pela redução da reserva
orgânica) versus atrofia patológica (com insuficiência
manifesta)
HOMEOSTASE X HOMEOSTENOSE
(A homeostenose é a diminuição da capacidade biológica para
desempenhar funções essenciais)
Seria a velhice um complexo patológico ?
Poderia ser tratada e prevenida?
Ou uma fase normal do viver, se bem que não tão
cristalina quanto à adolescência, por exemplo?
Quais seriam as doenças
integradas no processo natural
do envelhecimento?
Esta pergunta desafiadora nos traz à
mente a catarata, a aterosclerose, a
demência senil, muitos cânceres, a
osteoporose, osteoartrose, entre outras
doenças.
Poucas dezenas de genes estão envolvidas nos
processos de divisão celular.
Os portadores de progeria (doença de Hutchinson-
Gilford) vivenciam um envelhecimento acelerado e
não apenas, como se pensava, o mimetizam.
A palavra progeria é derivada do grego e significa
"prematuramente velho". A expectativa média de
vida das pessoas é de 14 anos para as meninas e 16
para os meninos. Desde a sua identificação foram
relatados cerca de 100 casos.
se confunde muito a “velhice-doença”
com envelhecimento normal, e que
verdades de hoje não o serão amanhã.
Tópicos
a. Fisiologia e metabolismo do sistema ósseo
b. Osteogenêse imperfeita
c. Raquitismo e Osteomalácia
d. Hiperparatireoidismo
e. Hipoparatireoidismo
f. A cartilagem articular
g. Osteoartrose
h. Osteoporose
O OSSO (não é uma estrutura estática – definitiva)
O tecido ósseo é um sistema orgânico em
constante remodelação, fruto dos processos de
formação pelos osteoblastos e reabsorção,
pelos osteoclastos.
Noções de fisiologia
do sistema ósseo
O OSSO - Formação e Reabsorção
0 – 20 anos – formação progressiva de tecido ósseo.
(após o fechamento das epífises em menor ritmo).
Quando se fecham (ossificam) as epífises?
O OSSO - Formação e Reabsorção
90% da massa óssea é alcançada próximo aos 18
anos de idade
Ao redor de 35 anos – atinge o pico da massa óssea
A partir daí estabiliza-se a taxa de formação
enquanto a de reabsorção aumenta.
Perda progressiva e absoluta da massa óssea até
então presente, é a osteopenia fisiológica.
E porque esse pico ao redor de 35 anos?
O OSSO - Formação e Reabsorção
E porque esse pico ao redor de 35 anos?
Osteopenia é doença?
Noções de fisiologia
do sistema ósseo
Funções dos ossos: Qual a mais importante?
- Sustentação;
- Proteção;
- Movimento;
- Homeostase mineral;
- Produção de células sanguíneas;
- Armazenamento de triglicerídeos.
Os ossos servem para suporte
fisiológico do organismo , proteção de
estruturas vitais (cérebro, medula e
coração) e estrutura para a mobilidade.
 Inorgânicos (70% do osso)
 Calcio
 Fosfato
 Bicarbonato
 Magnésio
 Citrato
 Sódio
 Fluor
O mais importante é o cálcio
associado ao fosfato formando a
hidroxiapatita
95% da composição mineral
(provocam a dureza no osso)
 Orgânicos (30%)
 98% compõe a matriz óssea
 2% são células (Osteoblasto,
Osteoclasto e Osteocito)
 Colágeno tipo 1
 Glicoproteínas
 Proteoglicano
Permitem a flexibilidade ao osso
Exemplos: bastões de vidro e borracha
Lembrando alguns
conceitos básicos de
anatomia óssea.
Partes dos ossos:
Periósteo: membrana que reveste a superfície do osso, com exceção da cartilagem
articular. Tem grande concentração de vascularização e é de extrema importância
para a regeneração óssea.
Osso compacto: parte abaixo do periósteo; tem textura densa e apresenta poros,
apesar de ser compacto.
Osso esponjoso: fica localizado logo abaixo do compacto, tem aspecto esponjoso e
é altamente poroso. Nele se localiza a medula óssea. Também nas metáfises e epífises
Medula óssea: preenche o interior do osso, responsável pela produção de células
sanguíneas.
Epífise: são as extremidades dos ossos longos.
Diáfise: é o corpo dos ossos longos, em que fica localizada a cavidade medular.
Metáfise: parte em que ocorre o crescimento do osso em comprimento.
O osso
Inorgânicos (70% do osso)
o Cálcio
o Fosfato
o Magnésio
o Bicarbonato
o Citrato
o Sódio
o Fluor
O mais importante é o cálcio associado ao fosfato formando a
hidroxiapatita. (95% da composição mineral - provocam a
dureza no osso)
OS OSSOS
Armazenamento de sais (homeostase mineral)
Os ossos atuam como um reservatório de sais minerais,
como cálcio, fósforo, magnésio e íons, os quais
contribuem para a resistência dos ossos e mantêm o
equilíbrio orgânico e a constante concentração destes nos
líquidos corporais.
ENORME IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO NO ORGANISMO:
O mineral mais comum no corpo humano
1. Na coagulação sanguínea (junto com a vit.K, promove a conversão da
protrombina em trombina - forma ativa).
2. Na contração muscular (ativa as proteínas contráteis).
3. Ritmo cardíaco normal (bomba de Cálcio e Sódio)
4. Funcionamento normal de várias enzimas
99% do cálcio esta armazenado nos ossos e dentes.
IMPORTÂNCIA DO FÓSFORO NO ORGANISMO:
2º. Mineral mais abundante (depois do cálcio).
1. Formação da estrutura óssea em associação ao cálcio (hidroxiapatita).
2. Está presente no R.N.A e D.N.A.
3. Ativa enzimas.
4. Mantém o equilíbrio ácido-básico do organismo (equilíbrio do P.H.)
Armazenado nos ossos junto ao cálcio (hidroxiapatita).
Muito abundante em vários alimentos: cereais, nozes, legumes, farinhas, leite, ovos, etc...
IMPORTÂNCIA DO MAGNÉSIO NO ORGANISMO:
50% ficam armazenadas no tecido ósseo.
1. Cofator em mais de 300 reações enzimáticas. (e onde envolve o A.T.P.)
2. Participa da coagulação sanguínea e da contração muscular.
3. Regula a absorção de diversos nutrientes.
4. Regula a contração muscular - participa do transporte de potássio pelas
membranas celulares. Sua deficiência leva a excitabilidade neuronal e aumento da
transmissão neuromuscular (e consequente cãibras).
5. Diminui a sarcopenia em idosos.
6. Aumenta a absorção da Vit. D e potencializa a ação da calcitonina.
OS OSSOS
Compostos por sais minerais cristalizados, sendo o mais
abundante o fosfato de cálcio, que se combina com o hidróxido
de cálcio, formando os cristais denominados hidroxiapatitas.
Estes ainda se combinam com outros sais, como carbonato de
cálcio, e com íons magnésio, fluoreto, potássio e sulfato. Os sais se
cristalizam e depositam sobre as fibras colágenas, endurecendo o
tecido ósseo.
Orgânicos (30%)
98% compõe a matriz óssea
 2% são células (Osteoblasto, Osteoclasto e Osteocito)
 Colágeno tipo 1
 Glicoproteínas
 Proteoglicanos
Permitem a flexibilidade ao osso
(Exemplos: bastões de vidro e borracha)
AS PRINCIPAIS CÉLULAS QUE COMPÕEM O
SISTEMA OSTEOARTICULAR
1. O osteoblasto
2. O osteoclasto
3. O osteócito
Existem três tipos de células ósseas, que têm sua origem a partir
das células osteoprogenitoras ou osteogênicas, que são células-
tronco não especializadas e derivadas do mesênquima.
“As células precursoras de osteoblastos mudam seu
formato, partindo de fusiforme para cuboide, se
tornando assim, pré-osteoblastos, que se diferenciam do
seu estágio maduro pela significativa expressão de
fosfatase alcalina”.
Qual a grande importância deste texto ?
A fosfatase alcalina é um bom marcador de
atividade osteogênica (osteoblastos) e também
de distúrbio hepático.
(No fígado, a fosfatase alcalina é encontrada
nas bordas das células que se unem para
formar canais biliares).
APENAS PARA ILUSTRAR
Níveis altos de fosfatase alcalina são observados em quase todos
os distúrbios hepáticos. Se com elevação proporcional de T.G.O e
T.G.P., sugerem envolvimento predominante das células do
tecido hepático (hepatócitos).
Elevações maiores da fosfatase alcalina indicam obstrução do fluxo
biliar. Esta ocorre fora do fígado e é provocada por cálculos biliares
ou tumores que bloqueiam os canais que conduzem a bile para o
intestino ou na vesícula biliar. Nesses casos, costuma haver também
um aumento grande das bilirrubinas.
3 Tipos celulares:
1.Osteoblastos - Células mais “jovens” que são responsáveis pela
produção da matriz óssea, além de iniciarem a calcificação.
2.Osteócitos - São os osteoblastos na fase “adulta” ou forma
“madura”. Os osteócitos são responsáveis pela manutenção da
matriz óssea.
3.Osteoclastos - Células responsáveis pela reabsorção da matriz
óssea (remodelação óssea), liberam enzimas lisossômicas e ácidos
que digerem proteínas e componentes minerais da matriz óssea.
Importantes nos processos de desenvolvimento, manutenção e
reparo ósseo.
O processo de formação e reabsorção óssea é
contínuo e tem enorme relevância a
necessidade fisiológica ou patológica
(fraturas e doenças como o
hiperparatireoidismo) para que a atividade
aumente ou diminua.
1.Osteoclasto 4. Matriz óssea mineralizada
2.Osteócito 5. Medula óssea
3. Osteoblasto
1. O Osteoblasto ativo recobre a lacuna onde ocorreu a
reabsorção, e inicia a deposição da matriz orgânica composta
pelo colágeno tipo I, e substância fundamental, que
compreende os proteoglicanos e glicoproteínas.
Osteoblastos - responsáveis pela síntese da matriz celular não
mineralizada, denominada osteoide;
Os monômeros de colágeno rapidamente se organizam
formando polímeros em forma de fibras, resultando na
formação do osteoide.
FASES DO REMODELAMENTO ÓSSEO
O remodelamento ósseo possui quatro fases distintas, definidas
de acordo com a atividade celular predominante:
ativação, reabsorção, reversão e formação.
1. O OSTEOBLASTO
Cerca de 70% da matriz óssea formada sofre mineralização em
até três semanas após ser sintetizada, enquanto os 30% restantes
adquirem os cristais de hidroxiapatita de forma gradual,
levando de 3 a 5 meses para o preenchimento completo da
lacuna.
EXPLICA O TEMPO PARA O CALO FIBROSO SE
CALCIFICAR OU DESAPARECER O TRAÇO DE
UMA FRATURA.
1. O OSTEOBLASTO
A mineralização acontece com a exocitose de
vesículas contendo cálcio e fosfato, mas a
formação dos cristais de hidroxiapatita não é
imediata. Para tanto, o osteoblasto secreta a
fosfatase alcalina, que cliva os grupamentos
fosfato, permitindo assim a mineralização.
2. O OSTEÓCITO
Assim que aprisionado pelo osteiode formado, o osteoblasto
passa a ser denominado osteócito.
- É metabolicamente ativo - mantêm a homeostase do cálcio
extracelular por meio da reabsorção óssea por osteólise
osteocítica.
- São capazes de orientar o processo de remodelamento ósseo,
de forma a levar a adaptações na estrutura e densidade óssea de
acordo com as forças biomecânicas por ele detectadas.
- Sua morte resulta em reabsorção local da matriz
2. O OSTEÓCITO
São capazes de orientar o processo de
remodelamento ósseo, de forma a levar a adaptações
na estrutura e densidade óssea de acordo com as
forças biomecânicas por ele detectadas.
Qual a importância prática disso...
O efeito pizoelétrico
(resposta biológica ao estímulo mecânico no osso).
2. O OSTEÓCITO
Face concava
força de
compressão
carga negativa
que gera
atividade
osteoblástica
Face convexa
força de tensão
carga positiva
que gera
atividade
osteoclástica.
Fragmento ósseo
Efeito pizoelétrico
2. O OSTEÓCITO
Face convexa
força de tensão
carga positiva que
gera atividade
osteoclática.
Face concava
força de
compressão
carga
negativa que
gera
atividade
osteoblástica
Efeito pizoelétrico
forças de tensão e compressão
Placas de compressão dinâmica
Noções de
fisiologia do
sistema ósseo
4 mecanismos de
controle
O efeito pizoelétrico - (resposta biológica ao estímulo mecânico no osso).
O triângulo de Ward representa uma zona
de fragilidade – local de fraturas
frequentes especialmente em idodos
O efeito pizoelétrico - (resposta biológica ao estímulo mecânico no osso).
O triângulo de Ward representa uma zona
de fragilidade – fraturas de colo do fêmur
são muito frequentes em idosos.
3. O OSTEOCLASTO
Responsáveis pelo processo de remodelamento e
reabsorção óssea.
Células de formato irregular, móveis e multinucleadas,
contêm enzimas que são transportadas para a região de
reabsorção óssea, e produtos da degradação são
retirados em abundância desse mesmo local.
Os osteoclastos são o tipo celular responsável pela
reabsorção da matriz óssea. acredita-se que ações
sistêmicas, como do paratormônio (PTH), ou locais,
como estímulo mecânico e microfraturas, possam atuar
como iniciadores.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Próteses de Membro Inferior (PDF)
Próteses de Membro Inferior (PDF)Próteses de Membro Inferior (PDF)
Próteses de Membro Inferior (PDF)Sara Nunes
 
Etiologia, sinais e sintomas das DTM's
Etiologia, sinais e sintomas das DTM'sEtiologia, sinais e sintomas das DTM's
Etiologia, sinais e sintomas das DTM'sCamilla Bringel
 
Tipos de fraturas
Tipos de fraturasTipos de fraturas
Tipos de fraturasAline Teka
 
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
 
14 avaliação fonoaudiológica
14   avaliação fonoaudiológica14   avaliação fonoaudiológica
14 avaliação fonoaudiológicaCaroline Augusta
 
Introdução à dentística
Introdução à dentísticaIntrodução à dentística
Introdução à dentísticatalitachimeli
 
Frenectomia+e+frenotomia
Frenectomia+e+frenotomiaFrenectomia+e+frenotomia
Frenectomia+e+frenotomiaJuan Suaste
 
Anatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema ArticularAnatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema ArticularPedro Miguel
 
EMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESE
EMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESEEMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESE
EMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESEGabrielaSoares07
 
Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...
Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...
Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...Icaro Soares
 
Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...
Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...
Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...Helen Vieira
 

Mais procurados (20)

Osteologia
OsteologiaOsteologia
Osteologia
 
Próteses de Membro Inferior (PDF)
Próteses de Membro Inferior (PDF)Próteses de Membro Inferior (PDF)
Próteses de Membro Inferior (PDF)
 
DTM: Patologia articulares
DTM: Patologia articularesDTM: Patologia articulares
DTM: Patologia articulares
 
Cirurgia Plástica Periodontal
Cirurgia Plástica PeriodontalCirurgia Plástica Periodontal
Cirurgia Plástica Periodontal
 
Etiologia, sinais e sintomas das DTM's
Etiologia, sinais e sintomas das DTM'sEtiologia, sinais e sintomas das DTM's
Etiologia, sinais e sintomas das DTM's
 
Tipos de fraturas
Tipos de fraturasTipos de fraturas
Tipos de fraturas
 
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
 
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e CartilagensFisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
 
14 avaliação fonoaudiológica
14   avaliação fonoaudiológica14   avaliação fonoaudiológica
14 avaliação fonoaudiológica
 
Introdução à dentística
Introdução à dentísticaIntrodução à dentística
Introdução à dentística
 
Aula 03 sistema articular
Aula 03   sistema articularAula 03   sistema articular
Aula 03 sistema articular
 
Fisioterapia Osteopatia
Fisioterapia OsteopatiaFisioterapia Osteopatia
Fisioterapia Osteopatia
 
Frenectomia+e+frenotomia
Frenectomia+e+frenotomiaFrenectomia+e+frenotomia
Frenectomia+e+frenotomia
 
Anatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema ArticularAnatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema Articular
 
Alginato Odontológico
Alginato OdontológicoAlginato Odontológico
Alginato Odontológico
 
EMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESE
EMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESEEMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESE
EMBRIOLOGIA HUMANA: ODONTOGÊNESE
 
Saúde Bucal
Saúde BucalSaúde Bucal
Saúde Bucal
 
Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...
Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...
Manejo de pacientes portadores de Sindrome de Down na Odontologia - CO2 - FAM...
 
Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...
Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...
Fisioterapia aplicada a traumato ortopedia e desporto i cap 8 patologias da c...
 
Aplicação da medida de independência funcional mif
Aplicação da medida de independência funcional   mifAplicação da medida de independência funcional   mif
Aplicação da medida de independência funcional mif
 

Semelhante a fisiologia do sistema osteoarticular - TIV - ênfase 1 2o. semestre.pptx

Blog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontoBlog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontosamuelalves
 
Aula 16 Gota úrica
Aula 16  Gota úricaAula 16  Gota úrica
Aula 16 Gota úricaguest591659
 
Aula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E DomAula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E Domguest591659
 
61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinicoAlba Andrade
 
PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...
PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...
PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...Van Der Häägen Brazil
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseowhybells
 
Anatomia geral dos ossos e articulações
Anatomia geral dos ossos e articulaçõesAnatomia geral dos ossos e articulações
Anatomia geral dos ossos e articulaçõesFilipe Matos
 
Oa ipemed parte i junho 2019
Oa  ipemed parte i   junho 2019Oa  ipemed parte i   junho 2019
Oa ipemed parte i junho 2019Maria Pippa
 
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptxGeniViana
 
Bioq.clinica metab. mineral e osseo
Bioq.clinica   metab. mineral e osseoBioq.clinica   metab. mineral e osseo
Bioq.clinica metab. mineral e osseoAdele Janie
 
Anatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULAR
Anatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULARAnatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULAR
Anatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULARFABIANOVALE5
 

Semelhante a fisiologia do sistema osteoarticular - TIV - ênfase 1 2o. semestre.pptx (20)

Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Blog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontoBlog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia pronto
 
Aula 16 Gota úrica
Aula 16  Gota úricaAula 16  Gota úrica
Aula 16 Gota úrica
 
Aula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E DomAula 17 Op E Dom
Aula 17 Op E Dom
 
Tecido ósseo certo
Tecido ósseo   certoTecido ósseo   certo
Tecido ósseo certo
 
Tecido ósseo
Tecido ósseoTecido ósseo
Tecido ósseo
 
61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico61700575 caso-clinico
61700575 caso-clinico
 
PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...
PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...
PÓS-MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, TIREOIDE, PROBLEMAS COM EXCESSO DE PESO, TRH -TER...
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
 
Osteoporose trabalho CIT
Osteoporose trabalho CITOsteoporose trabalho CIT
Osteoporose trabalho CIT
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
 
Anatomia geral dos ossos e articulações
Anatomia geral dos ossos e articulaçõesAnatomia geral dos ossos e articulações
Anatomia geral dos ossos e articulações
 
Tecido ósseo-1
Tecido ósseo-1Tecido ósseo-1
Tecido ósseo-1
 
Oa ipemed parte i junho 2019
Oa  ipemed parte i   junho 2019Oa  ipemed parte i   junho 2019
Oa ipemed parte i junho 2019
 
Osteopenia
OsteopeniaOsteopenia
Osteopenia
 
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
 
Tecido ósseo
Tecido ósseoTecido ósseo
Tecido ósseo
 
Bioq.clinica metab. mineral e osseo
Bioq.clinica   metab. mineral e osseoBioq.clinica   metab. mineral e osseo
Bioq.clinica metab. mineral e osseo
 
Anatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULAR
Anatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULARAnatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULAR
Anatomia aula 02,03.pptx ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, ESQUELETICA E ARTICULAR
 

Último

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 

Último (8)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 

fisiologia do sistema osteoarticular - TIV - ênfase 1 2o. semestre.pptx

  • 1.
  • 2. A dicotomia “velhice natural”versus “velhice-doença”, na realidade, inexiste SENESCÊNCIA X SENILIDADE
  • 3. SENESCÊNCIA – envelhecimento natural com progressiva diminuição funcional. SENILIDADE – existe o desenvolvimento de patologias em decorrência do envelhecimento.
  • 4. Envelhecimento fisiológico X Envelhecimento patológico Hipotrofia fisiológica (traduzida pela redução da reserva orgânica) versus atrofia patológica (com insuficiência manifesta) HOMEOSTASE X HOMEOSTENOSE (A homeostenose é a diminuição da capacidade biológica para desempenhar funções essenciais)
  • 5. Seria a velhice um complexo patológico ? Poderia ser tratada e prevenida? Ou uma fase normal do viver, se bem que não tão cristalina quanto à adolescência, por exemplo?
  • 6. Quais seriam as doenças integradas no processo natural do envelhecimento?
  • 7. Esta pergunta desafiadora nos traz à mente a catarata, a aterosclerose, a demência senil, muitos cânceres, a osteoporose, osteoartrose, entre outras doenças.
  • 8. Poucas dezenas de genes estão envolvidas nos processos de divisão celular. Os portadores de progeria (doença de Hutchinson- Gilford) vivenciam um envelhecimento acelerado e não apenas, como se pensava, o mimetizam.
  • 9. A palavra progeria é derivada do grego e significa "prematuramente velho". A expectativa média de vida das pessoas é de 14 anos para as meninas e 16 para os meninos. Desde a sua identificação foram relatados cerca de 100 casos.
  • 10.
  • 11. se confunde muito a “velhice-doença” com envelhecimento normal, e que verdades de hoje não o serão amanhã.
  • 12.
  • 13. Tópicos a. Fisiologia e metabolismo do sistema ósseo b. Osteogenêse imperfeita c. Raquitismo e Osteomalácia d. Hiperparatireoidismo e. Hipoparatireoidismo f. A cartilagem articular g. Osteoartrose h. Osteoporose
  • 14. O OSSO (não é uma estrutura estática – definitiva) O tecido ósseo é um sistema orgânico em constante remodelação, fruto dos processos de formação pelos osteoblastos e reabsorção, pelos osteoclastos.
  • 15. Noções de fisiologia do sistema ósseo
  • 16. O OSSO - Formação e Reabsorção 0 – 20 anos – formação progressiva de tecido ósseo. (após o fechamento das epífises em menor ritmo). Quando se fecham (ossificam) as epífises?
  • 17. O OSSO - Formação e Reabsorção 90% da massa óssea é alcançada próximo aos 18 anos de idade Ao redor de 35 anos – atinge o pico da massa óssea A partir daí estabiliza-se a taxa de formação enquanto a de reabsorção aumenta. Perda progressiva e absoluta da massa óssea até então presente, é a osteopenia fisiológica. E porque esse pico ao redor de 35 anos?
  • 18. O OSSO - Formação e Reabsorção E porque esse pico ao redor de 35 anos? Osteopenia é doença?
  • 19. Noções de fisiologia do sistema ósseo
  • 20. Funções dos ossos: Qual a mais importante? - Sustentação; - Proteção; - Movimento; - Homeostase mineral; - Produção de células sanguíneas; - Armazenamento de triglicerídeos.
  • 21. Os ossos servem para suporte fisiológico do organismo , proteção de estruturas vitais (cérebro, medula e coração) e estrutura para a mobilidade.
  • 22.  Inorgânicos (70% do osso)  Calcio  Fosfato  Bicarbonato  Magnésio  Citrato  Sódio  Fluor O mais importante é o cálcio associado ao fosfato formando a hidroxiapatita 95% da composição mineral (provocam a dureza no osso)  Orgânicos (30%)  98% compõe a matriz óssea  2% são células (Osteoblasto, Osteoclasto e Osteocito)  Colágeno tipo 1  Glicoproteínas  Proteoglicano Permitem a flexibilidade ao osso Exemplos: bastões de vidro e borracha
  • 23. Lembrando alguns conceitos básicos de anatomia óssea.
  • 24. Partes dos ossos: Periósteo: membrana que reveste a superfície do osso, com exceção da cartilagem articular. Tem grande concentração de vascularização e é de extrema importância para a regeneração óssea. Osso compacto: parte abaixo do periósteo; tem textura densa e apresenta poros, apesar de ser compacto. Osso esponjoso: fica localizado logo abaixo do compacto, tem aspecto esponjoso e é altamente poroso. Nele se localiza a medula óssea. Também nas metáfises e epífises Medula óssea: preenche o interior do osso, responsável pela produção de células sanguíneas. Epífise: são as extremidades dos ossos longos. Diáfise: é o corpo dos ossos longos, em que fica localizada a cavidade medular. Metáfise: parte em que ocorre o crescimento do osso em comprimento.
  • 26.
  • 27. Inorgânicos (70% do osso) o Cálcio o Fosfato o Magnésio o Bicarbonato o Citrato o Sódio o Fluor O mais importante é o cálcio associado ao fosfato formando a hidroxiapatita. (95% da composição mineral - provocam a dureza no osso)
  • 28. OS OSSOS Armazenamento de sais (homeostase mineral) Os ossos atuam como um reservatório de sais minerais, como cálcio, fósforo, magnésio e íons, os quais contribuem para a resistência dos ossos e mantêm o equilíbrio orgânico e a constante concentração destes nos líquidos corporais.
  • 29. ENORME IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO NO ORGANISMO: O mineral mais comum no corpo humano 1. Na coagulação sanguínea (junto com a vit.K, promove a conversão da protrombina em trombina - forma ativa). 2. Na contração muscular (ativa as proteínas contráteis). 3. Ritmo cardíaco normal (bomba de Cálcio e Sódio) 4. Funcionamento normal de várias enzimas 99% do cálcio esta armazenado nos ossos e dentes.
  • 30. IMPORTÂNCIA DO FÓSFORO NO ORGANISMO: 2º. Mineral mais abundante (depois do cálcio). 1. Formação da estrutura óssea em associação ao cálcio (hidroxiapatita). 2. Está presente no R.N.A e D.N.A. 3. Ativa enzimas. 4. Mantém o equilíbrio ácido-básico do organismo (equilíbrio do P.H.) Armazenado nos ossos junto ao cálcio (hidroxiapatita). Muito abundante em vários alimentos: cereais, nozes, legumes, farinhas, leite, ovos, etc...
  • 31. IMPORTÂNCIA DO MAGNÉSIO NO ORGANISMO: 50% ficam armazenadas no tecido ósseo. 1. Cofator em mais de 300 reações enzimáticas. (e onde envolve o A.T.P.) 2. Participa da coagulação sanguínea e da contração muscular. 3. Regula a absorção de diversos nutrientes. 4. Regula a contração muscular - participa do transporte de potássio pelas membranas celulares. Sua deficiência leva a excitabilidade neuronal e aumento da transmissão neuromuscular (e consequente cãibras). 5. Diminui a sarcopenia em idosos. 6. Aumenta a absorção da Vit. D e potencializa a ação da calcitonina.
  • 32. OS OSSOS Compostos por sais minerais cristalizados, sendo o mais abundante o fosfato de cálcio, que se combina com o hidróxido de cálcio, formando os cristais denominados hidroxiapatitas. Estes ainda se combinam com outros sais, como carbonato de cálcio, e com íons magnésio, fluoreto, potássio e sulfato. Os sais se cristalizam e depositam sobre as fibras colágenas, endurecendo o tecido ósseo.
  • 33. Orgânicos (30%) 98% compõe a matriz óssea  2% são células (Osteoblasto, Osteoclasto e Osteocito)  Colágeno tipo 1  Glicoproteínas  Proteoglicanos Permitem a flexibilidade ao osso (Exemplos: bastões de vidro e borracha)
  • 34. AS PRINCIPAIS CÉLULAS QUE COMPÕEM O SISTEMA OSTEOARTICULAR 1. O osteoblasto 2. O osteoclasto 3. O osteócito Existem três tipos de células ósseas, que têm sua origem a partir das células osteoprogenitoras ou osteogênicas, que são células- tronco não especializadas e derivadas do mesênquima.
  • 35.
  • 36. “As células precursoras de osteoblastos mudam seu formato, partindo de fusiforme para cuboide, se tornando assim, pré-osteoblastos, que se diferenciam do seu estágio maduro pela significativa expressão de fosfatase alcalina”. Qual a grande importância deste texto ?
  • 37. A fosfatase alcalina é um bom marcador de atividade osteogênica (osteoblastos) e também de distúrbio hepático. (No fígado, a fosfatase alcalina é encontrada nas bordas das células que se unem para formar canais biliares).
  • 38. APENAS PARA ILUSTRAR Níveis altos de fosfatase alcalina são observados em quase todos os distúrbios hepáticos. Se com elevação proporcional de T.G.O e T.G.P., sugerem envolvimento predominante das células do tecido hepático (hepatócitos). Elevações maiores da fosfatase alcalina indicam obstrução do fluxo biliar. Esta ocorre fora do fígado e é provocada por cálculos biliares ou tumores que bloqueiam os canais que conduzem a bile para o intestino ou na vesícula biliar. Nesses casos, costuma haver também um aumento grande das bilirrubinas.
  • 39. 3 Tipos celulares: 1.Osteoblastos - Células mais “jovens” que são responsáveis pela produção da matriz óssea, além de iniciarem a calcificação. 2.Osteócitos - São os osteoblastos na fase “adulta” ou forma “madura”. Os osteócitos são responsáveis pela manutenção da matriz óssea. 3.Osteoclastos - Células responsáveis pela reabsorção da matriz óssea (remodelação óssea), liberam enzimas lisossômicas e ácidos que digerem proteínas e componentes minerais da matriz óssea. Importantes nos processos de desenvolvimento, manutenção e reparo ósseo.
  • 40. O processo de formação e reabsorção óssea é contínuo e tem enorme relevância a necessidade fisiológica ou patológica (fraturas e doenças como o hiperparatireoidismo) para que a atividade aumente ou diminua.
  • 41.
  • 42. 1.Osteoclasto 4. Matriz óssea mineralizada 2.Osteócito 5. Medula óssea 3. Osteoblasto
  • 43. 1. O Osteoblasto ativo recobre a lacuna onde ocorreu a reabsorção, e inicia a deposição da matriz orgânica composta pelo colágeno tipo I, e substância fundamental, que compreende os proteoglicanos e glicoproteínas. Osteoblastos - responsáveis pela síntese da matriz celular não mineralizada, denominada osteoide; Os monômeros de colágeno rapidamente se organizam formando polímeros em forma de fibras, resultando na formação do osteoide.
  • 44. FASES DO REMODELAMENTO ÓSSEO O remodelamento ósseo possui quatro fases distintas, definidas de acordo com a atividade celular predominante: ativação, reabsorção, reversão e formação.
  • 45. 1. O OSTEOBLASTO Cerca de 70% da matriz óssea formada sofre mineralização em até três semanas após ser sintetizada, enquanto os 30% restantes adquirem os cristais de hidroxiapatita de forma gradual, levando de 3 a 5 meses para o preenchimento completo da lacuna. EXPLICA O TEMPO PARA O CALO FIBROSO SE CALCIFICAR OU DESAPARECER O TRAÇO DE UMA FRATURA.
  • 46. 1. O OSTEOBLASTO A mineralização acontece com a exocitose de vesículas contendo cálcio e fosfato, mas a formação dos cristais de hidroxiapatita não é imediata. Para tanto, o osteoblasto secreta a fosfatase alcalina, que cliva os grupamentos fosfato, permitindo assim a mineralização.
  • 47. 2. O OSTEÓCITO Assim que aprisionado pelo osteiode formado, o osteoblasto passa a ser denominado osteócito. - É metabolicamente ativo - mantêm a homeostase do cálcio extracelular por meio da reabsorção óssea por osteólise osteocítica. - São capazes de orientar o processo de remodelamento ósseo, de forma a levar a adaptações na estrutura e densidade óssea de acordo com as forças biomecânicas por ele detectadas. - Sua morte resulta em reabsorção local da matriz
  • 48. 2. O OSTEÓCITO São capazes de orientar o processo de remodelamento ósseo, de forma a levar a adaptações na estrutura e densidade óssea de acordo com as forças biomecânicas por ele detectadas. Qual a importância prática disso... O efeito pizoelétrico (resposta biológica ao estímulo mecânico no osso).
  • 49. 2. O OSTEÓCITO Face concava força de compressão carga negativa que gera atividade osteoblástica Face convexa força de tensão carga positiva que gera atividade osteoclástica. Fragmento ósseo Efeito pizoelétrico
  • 50. 2. O OSTEÓCITO Face convexa força de tensão carga positiva que gera atividade osteoclática. Face concava força de compressão carga negativa que gera atividade osteoblástica Efeito pizoelétrico forças de tensão e compressão
  • 52. Noções de fisiologia do sistema ósseo 4 mecanismos de controle
  • 53. O efeito pizoelétrico - (resposta biológica ao estímulo mecânico no osso). O triângulo de Ward representa uma zona de fragilidade – local de fraturas frequentes especialmente em idodos
  • 54. O efeito pizoelétrico - (resposta biológica ao estímulo mecânico no osso). O triângulo de Ward representa uma zona de fragilidade – fraturas de colo do fêmur são muito frequentes em idosos.
  • 55.
  • 56.
  • 57. 3. O OSTEOCLASTO Responsáveis pelo processo de remodelamento e reabsorção óssea. Células de formato irregular, móveis e multinucleadas, contêm enzimas que são transportadas para a região de reabsorção óssea, e produtos da degradação são retirados em abundância desse mesmo local.
  • 58. Os osteoclastos são o tipo celular responsável pela reabsorção da matriz óssea. acredita-se que ações sistêmicas, como do paratormônio (PTH), ou locais, como estímulo mecânico e microfraturas, possam atuar como iniciadores.