4. Características
• Rainforest (Floresta Tropical) é seu ambiente natural
• Temperaturas entre 25 e 28C
• Chuvas distribuídas ao longo do ano
• Necessidade de irrigação entre 1500 e 2000mm de água
• Árvores crescem em média 10m
• Produção por hectare varia entre 400 e 2000kg
• Safra principal de junho a outubro
• Safrinha entre dezembro e março
15. • Criollo
• Variedades da América Central e
parte norte da América do Sul
• Forastero
• Alto e Baixo Amazonas
• Trinitario
• Cruzamento entre Criollo e
Forastero
• Não existe uma variedade
genética prevalente
16. Fine Flavor Cocoa e Cacau Fino Brasileiro
Fine Flavor Cacau Fino Brasileiro
17. Cacau Fino Brasileiro
• Opção por produzir cacau de alta
qualidade
• Atenção a todas etapas de
produção
• Busca da melhor característica
sensorial possível
• Frutos
• Maduros e sem doença
• Abertura dos frutos cuidadosa
• Fermentação iniciada logo após a
abertura dos frutos
• Fermentação completa
• Secagem natural e controlada
• Limpeza e seleção final do cacau
29. Secagem
• Objetivo
• Reduzir a umidade do cacau para ~7%
• Grau / velocidade de secagem é extremamente importante
• Tipos
• Natural
• Ao sol
• Barcaças
• Muito sol – selagem da amendoa – desenvolvimento de mofo
• Artificial
• Aquecimento
• Uso de madeira
• Fumaça – problemas de sabor
47. Chocolate de origem e a maluquice do
chocolate Belga
• Sem criar polêmica, mas
criando…
• Conceito de origem
• Vinhos
• Cafés
• Chocolates
48. Afinal, o que é esse tal de chocolate ?
• Resolução RDC nº 264, de 22 de
setembro de 2005
• Dois tipo
• Escuros
• Min 25% sólidos de caca
• Branco
• Min 20% sólidos de cacau
Ingrediente Quantidade (%)
Leite Branco Amargo
Açúcar 43,45 49,45 46,45
Manteiga de
cacau
24 30 8
Liquor de cacau 14 45
Leite em pó 18 20
Lecitina de soja 0,4 0,4 0,4
PGPR 0,1 0,1 0,1
Aromatizantes 0,05 0,05 0,05
55. Refino
• Objetivo
• Reduzir o tamanho das partículas, especialmente do açúcar
• Coloca em contato a superfície do açúcar com o cacau e leite
• Transferência do sabor
• Dois princípios
• Rolos
• Esferas
58. • Açúcar cristal ou moído
• Moído – sabor de metal
• Gordura total durante refino
• Menos contato do “sabor”
com o açúcar
• Temperaturas mais altas
• Escurecimento / lactose
• $$
• Granulometria – maior
desvio padrão
• Pode ter pré-refino
• Açúcar cristal
• Pouca gordura durante refino
• Maior contato do “sabor” com o
açúcar
• Temperaturas mais baixas
• $$$$$
• Granulometria – menor desvio
padrão
Rolos x esferas Pt.2
ROLOS ESFERAS
59. • Pode ser realizado em duas etapas:
• Pré-refino
• Refino
• Por quê pré-refino ?
• Moagem do açúcar: em contato com os componentes
de “sabor”
• Processo alternativo com moinho de açúcar – açúcar em
contato com metal
• Promove estabilidade do refino de 5 rolos
• Padronização da consistência: textura e granulometria
• Influência direta no desempenho do refinador de 5 rolos
Um pouco mais sobre o refino
tradicional
63. Conchagem ?
• Inventada em 1879 por Rodolphe Lindt
• Mistura dos ingredientes, porém com controles de
tempo, temperatura, agitação, % de gordura.
• Sempre uma relação entre tempo, kw/ton e perfil
de temperatura
65. O que acontece dentro de uma concha ?
• Secagem
• Evaporação da água e ácidos
• Mistura
• Contato entre os ingredientes
• Reações químicas
• Maillard
• Cisalhamento
• Desaglomeração
• Liquefação
• Liberação de gordura, especialmente do leite e liquor
66. Etapas da conchagem
• Alto cisalhamento
• Alto consumo de
energia
• Evaporação de água e
ácidos
Seca
• Desenvolvimento do
sabor de chocolate
• Aromatização do
açúcar
Plástica
• Adição de gordura
• Adição de
emulsificantes
• Padronização das
características
reológicas
Liquefação
70. • Corre atrás da referência
• Uma única etapa – líquida
• Chocoeasy
• Menor kw/ton
• Mesmas características
reológicas com mais gordura
• Limitadas possibilidades para
interferir no
desenvolvimento do sabor
• Normalmente relacionadas á
um moinho de esferas
• Referência
• 3 etapas: seca / plástica /
líquida
• Maior kw/ton
• Mesmas características
reológicas com menos gordura
• Infinitas possibilidades de
interferir no desenvolvimento
do sabor
• Só funciona se existir refino de
rolo
Conchagem
processo tradicional x processos alternativos
TRADICIONAL ALTERNATIVOS
72. Medição
viscosidade e yield value
• Viscosidade
• Atrito cinético
• Força para manter o fluido em movimento
• Viscometer/Rheometer Spring Torque Range: HA
• Spindle: SC4-27 with SC4-13RPY Sample Chamber
• Accessories: Small Sample Adapter, TC-502P
Programmable Temperature Bath
• Speed, rpm: 5, 10, 20, 50 and 100
• Temperature: 40°C
73. • Yield Value
• Atrito estático
• Força para iniciar o
movimento
Medição
yield value
74. • Refino
• Como pode interferir
no sabor ?
• Tipo de refino: rolos x
esferas
• Granulometria
• Como pode interferir
na fluidez ?
• Granulometria /
distribuição
granulométrica
• Parâmetros da
conchagem seca
• Conchagem
• Como pode interferir no
sabor ?
• Tempo
• Temperatura / perfil de
temperatura
• Kw/ton
• Como pode interferir na
fluidez ?
• Quantidade de gordura nas
etapas seca, plástica e
líquida
• Adição de emulsificantes:
quanto, quanto e como
• Kw/ton
• Tempo
• Perfil de velocidade
Dominando a arte de fazer chocolate
relacionar cada uma das etapas de fabricação com desenvolvimento do sabor e fluidez
75. Um bom chocolate tem…
Processo de
fabricação
Cacau de
qualidade
Formulação
bem
elaborada
76. Quais eram mesmo as 3
etapas fundamentais
para o desenvolvimento
do sabor do chocolate ?
81. Resultados de uma boa temperagem
Solidificação
rápida
Maior
contração
Desmolde
mais fácil
Melhor
brilho
Maior
estabilidade
ao fat
bloom
82. • Cristais menores
• Maior densidade de
cristais
• Somente B5
Tempera bem feita:
83. • Seeding
• Adição de mateiga de
cacau na forma V e VI
em chocolate resfriado
• Tempera por indução
• Economia de energia
• Formação de cristais
mais estáveis
• SeedMaster – Bühler
• Adição de manteiga
• Supernova Energy –
Aasted
• Adição de chocolate
Novos processos industriais de temperagem
seeding
84. • The Science of
Chocolate
• Stephen T Beckett
• Chocolate, Cocoa and
Confectionery: Science
and Technology
• Bernard Minifie
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Pontos para destacar:
- descritivos de sabor/aroma do cacau
- classificação de cacau fine flavor: principalmente sensoriais. Existem inumeros estudos para determinar atributos quimicos para diferencial fine de bulk.
Foto cacau fino: destacar cuidados com produção
Mencionar controles de temperatura durante fermentação.
Mencionar: diferentes origens, diferentes tempes de fermentação.
Enfatizar diferença entre momentos da torrefação. Diferenças no perfil sensorial.
Coisas que o chocolate pode fazer
ETAPAS UNIVERSAIS, INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DE PROCESSO ESCOLHIDO, ELAS SEMPRE ESTARÃO PRESENTES
Explicar sobre o principio de funcionamento de cada um.
Explicar desvio padrão e os tipos de medição
Brincadeira: quem é casado ?
Equipamentos mais modernos – transferem mais energia para o chocolate – diminuição do tempo de conchagem.