7. -universalismo (ex.: não o amor, mas
o Amor)
-clareza, racionalismo
-equilíbrio, contenção lírica
-valorização da cultura clássica
-antropocentrismo
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12. LUÍS VAZ DE CAMÕES (biografia incerta)
a) RIMAS (1595, poesia lírica)
-3 fases:
1ª) redondilhas; mulher mais próxima
concepção platônica2ª) sonetos clássicos;
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13. Transforma-se o amador na coisa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim como a alma minha se conforma,
Está no pensamento como ideia;
O vivo e puro amor de que sou feito,
Como a matéria simples busca a forma.
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14. 3ª) sonetos de antecipação barroca;
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos
Verdades puras são, e não defeitos.
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos!
pessimismo, conflito manifesto com antíteses
(expressa oposição), paradoxos (expressa
contradição) e oxímoros (contradições sintéticas) –
Maneirismo
-temas: Amor, religiosidade, mulher, reflexões
filosóficas, transitoriedade, amargura...
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16. Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio,
O mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto, um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.
Estando em terra, chego ao Céu voando,
Numa hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar uma hora.
Se me pergunta alguém porque assi ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.
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18. Busque Amor novas artes, novo engenho,
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.
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19. b) OS LUSÍADAS (1572, poesia épica)
-5 Partes (Modelo de A Eneida)
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20. (Modelo de
A Eneida) -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
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23. (Modelo de
A Eneida) -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
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24. (Modelo de
A Eneida) -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
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27. -Narração: a história de Portugal e a viagem às
Índias (feita por Vasco da Gama ao rei de
Melinde)
(Modelo de
A Eneida) -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
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30. -Narração: a história de Portugal e a viagem às
Índias
(Modelo de
A Eneida) -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
-Epílogo (cheio de desencanto, pessimismo)
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31. b) OS LUSÍADAS (1572, poesia épica)
-5 Partes (Modelo de A Eneida)
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32. -Narração: a história de Portugal e a viagem às
Índias
(Modelo de
A Eneida) -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
-Epílogo (cheio de desencanto, pessimismo)
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1345: rei D. Afonso IV; príncipe D. Pedro casado
com Constança.
Amante de Pedro: Inês;
Constança falece.
1355: Pedro casa-se às escondidas
D. Afonso manda executar Inês
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Eu sou aquele oculto e grande Cabo
A quem chamais vós outros Tormentório,
Que nunca a Ptolomeu, Pompônio, Estrabo,
Plínio e quantos passaram fui notório.
Aqui toda a africana costa acabo
Neste meu nunca visto promontório,
Que pera o Polo Antártico se estende,
A quem vossa ousadia tanto ofende.
53. −divisão em 10 cantos*
* canto (na epopeia) = capítulo (no romance)
−estrofação em oitava-rima (1.102 estrofes);
−mitologia: VÊNUS (+ Marte) X Baco (+ Netuno)
No mar tanta tormenta e tanto dano, A
Tantas vezes a morte apercebida: B
Na terra, tanta guerra e tanto engano, A
Tanta necessidade aborrecida! B
Onde pode acolher-se o fraco humano, A
Onde terá segura a curta vida, B
Que não se arme e se indigne o céu sereno C
Contra um bicho da terra tão pequeno? C
versos decassílabos (8.816)
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57. b) OS LUSÍADAS (1572, poesia épica)
-5 Partes (Modelo de A Eneida)
-caráter de modernidade da viagem de Vasco da Gama:
o ser humano vencendo seus limites
-heróis: povo português (principal) e Vasco da Gama
-fontes históricas: crônicas humanísticasrafabebum.blogspot.com
58. "Concílio dos deuses"
"Inês de Castro"
"Velho do Restelo"
"Gigante Adamastor"
"Ilha dos Amores"
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