SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Literatura Medieval
PANORAMA HISTÓRICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CRONOLOGIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],TROVADORISMO:
No mundo nom me sei parelha, mentre me for' como me vai,  ca ja moiro por vos - e ai  mia senhor branca e vermelha,  queredes que vos retraia  quando vos eu vi em saia!  Mao dia que me levantei,  que vos enton nom vi fea! " E, mia senhor, des aquel di' , ai!   me foi a mim muin mal,  e vós, filha de don Paai  Moniz, e ben vos semelha  d'aver eu por vós guarvaia,  pois eu, mia senhor, d'alfaia  nunca de vós ouve nem ei  valia d'ua correa".  (Paio Soares de Taveirós) No mundo ninguém se assemelha a mim  enquanto a minha vida continuar como vai  porque morro por ti e ai  minha senhora de pele alva e faces rosadas,  quereis que eu vos descreva (retrate)   quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa íntima)  Maldito dia! me levantei / que não vos vi feia (ou seja, viu a mais bela).  E, minha senhora, desde aquele dia, ai  tudo me foi muito mal  e vós, filha de don Pai  Moniz, e bem vos parece  de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupas luxuosas) pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi  algo, mesmo que sem valor. CANTIGA DA RIBEIRINHA
POESIA TROVADORESCA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
POESIA TROVADORESCA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
POESIA TROVADORESCA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
POESIA TROVADORESCA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CANTIGA 1  Mia irmã fremosa, treides comigo  a la igreja de Vigo, u é o mar salido:  e miraremo-las ondas.  Mia irmã fremosa, treides de grado  a la igreja de Vigo, u é o mar levado:  e miraremos-las ondas.  A la igreja de Vigo, u é o mar salido,  e verrá i, madre, o meu amigo:  e miraremo-las ondas.  A la igreja de Vigo, u é o mar levado,  e verrá i, madre, o meu amado:  e miraremo-las ondas.   (Martin Codax)
POESIA TROVADORESCA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ai dona fea! foste-vos queixar porque vos nunca louv’ em meu trobar mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar; dona fea, velha e sandia! Ai dona fea! se Deus mi perdom! e pois havedes tan gran coraçon que vos eu loe em esta razon, vos quero já loar toda via; e vedes queal será a loaçon: dona fea, velha e sandia! Dona fea, nunca vos eu loei em meu trobar, pero muito trobei; mais ora já um bom cantar farei em que vos loarei todavia; e direi-vos como vos loarei: dona fea, velha e sandia! João Garcia de Guilhadi Cantiga de Escárnio Cantiga de Maldizer – I   Marinha, o teu folgar tenho eu por desacertado, e ando maravilhado de te não ver rebentar; pois tapo com esta minha boca, a tua boca, Marinha; e com este nariz meu, tapo eu, Marinha, o teu; com as mãos tapo as orelhas, os olhos e as sobrancelhas, tapo-te ao primeiro sono; com a minha piça o teu cono; e como o não faz nenhum, com os colhões te tapo o cu. E não rebentas, Marinha? Afonso Eanes de Coton
PROSA TROVADORESCA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RENASCIMENTO    CULTURAL    XIV e XVI ,[object Object],[object Object],[object Object]
“  O Homem é a medida de todas as coisas”
[object Object]
FLORENÇA: capital das artes ,[object Object]
MECENATO... ,[object Object],[object Object],[object Object]
Humanismo:  volta aos valores da Antiguidade Clássica ,[object Object]
Descobrir o Mundo...Descobrir o Homem
[object Object]
[object Object],PENSAMENTO MEDIEVAL   PENSAMENTO RENASCENTISTA   Teocentrismo Antropocentrismo Verdade = Bíblia Verdade = experimentação, observação Vida material sem importância Vida terrena e material também é importante Conformismo Crença no progresso Natureza = fonte do pecado Natureza = beleza, onde o homem se insere Ascetismo Hedonismo Dogmatismo Fé diferente da razão
ALEGORIA DA PRIMAVERA A ARTE DE SANDRO BOTTICELLI
[object Object],NASCIMENTO DE VÊNUS
[object Object]
 
[object Object],O CASAMENTO DA VIRGEM
TRANSFIGURAÇÃO
[object Object],MOISÉS DAVI PIETÁ A CRIAÇÃO DE ADÃO
[object Object],PIETER BRUGHEL BANQUETE DE NÚPCIAS HIERONYMUS BOSCH JARDINS DAS DELÍCIAS  CARROÇA DE FENO
[object Object],ALBRECHT DÜRER AUTO-RETRATO EL GRECO O ENTERRO DO CONDE ORGAZ VISTA DE TOLEDO SOB A TEMPESTADE
Humanismo (1434-1527)
HUMANISMO ,[object Object],[object Object],[object Object]
Humanistas Homens empenhados na reforma educacional, mas não só... Viviam o desafio da cultura dominante e tentavam abolir a tradição intelectual medieval, buscando na antiguidade clássica as raízes para a elaboração de uma nova cultura. Eram cristãos, mas desejavam reinterpretar o Evangelho à luz da experiência e valores da Antiguidade; Acreditavam que o homem é a fonte de energias criativas ilimitadas, possuindo uma disposição inata para a ação, a virtude e a glória.
O humanista ,[object Object],[object Object],De um erudito preocupado com a renovação universitária – humanista passou a representar todos que criticavam a cultura tradicional e acreditavam no homem e sua capacidade realizadora
HUMANISMO – Panorama Histórico
HUMANISMO ,[object Object]
HUMANISMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
GIL VICENTE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],                                            
GIL VICENTE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A literatura medieval portuguesa
A literatura medieval portuguesaA literatura medieval portuguesa
A literatura medieval portuguesaAboraBR
 
Cesário Verde - "Ao Gás"
Cesário Verde - "Ao Gás"Cesário Verde - "Ao Gás"
Cesário Verde - "Ao Gás"Iga Almeida
 
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaLiteratura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaDouglas Maga
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
TrovadorismoSeduc/AM
 
L. trovadorismo
L. trovadorismoL. trovadorismo
L. trovadorismoLogosvga
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoKaren Olivan
 
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Colégio Santa Luzia
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimentorafabebum
 
Renascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoRenascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoKleber Brito
 
Idade Média e Trovadorismo
Idade Média e TrovadorismoIdade Média e Trovadorismo
Idade Média e Trovadorismoestudantes1m
 
Parnasianismo 2014 power point atual
Parnasianismo 2014   power point atualParnasianismo 2014   power point atual
Parnasianismo 2014 power point atualGustavo Cuin
 
Poesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palacianaPoesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palacianaPaulo Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Classicismo[1]
Classicismo[1]Classicismo[1]
Classicismo[1]
 
A literatura medieval portuguesa
A literatura medieval portuguesaA literatura medieval portuguesa
A literatura medieval portuguesa
 
Trovadorismo ao Barroco
Trovadorismo ao BarrocoTrovadorismo ao Barroco
Trovadorismo ao Barroco
 
Cesário Verde - "Ao Gás"
Cesário Verde - "Ao Gás"Cesário Verde - "Ao Gás"
Cesário Verde - "Ao Gás"
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaLiteratura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
L. trovadorismo
L. trovadorismoL. trovadorismo
L. trovadorismo
 
Trovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismoTrovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismo
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
 
A débil cv..
A débil cv..A débil cv..
A débil cv..
 
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
Trovadorismo (Período Medieval) - Literatura - Prof. Adriana Christinne
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoRenascimento e Classicismo
Renascimento e Classicismo
 
Idade Média e Trovadorismo
Idade Média e TrovadorismoIdade Média e Trovadorismo
Idade Média e Trovadorismo
 
Parnasianismo 2014 power point atual
Parnasianismo 2014   power point atualParnasianismo 2014   power point atual
Parnasianismo 2014 power point atual
 
Poesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palacianaPoesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palaciana
 
O humanismo em portugal
O humanismo em portugalO humanismo em portugal
O humanismo em portugal
 
Poetas parnasianos e simbolistas
Poetas parnasianos e simbolistasPoetas parnasianos e simbolistas
Poetas parnasianos e simbolistas
 

Semelhante a Literatura Medieval e Renascimento

Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval  Poesia e a Prosa TrovadorescaLiteratura Medieval  Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval Poesia e a Prosa TrovadorescaClaudia Lazarini
 
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesHerança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesCiceroMarcosSantos1
 
Trovadorismo - professora Vivian Trombini
Trovadorismo - professora Vivian TrombiniTrovadorismo - professora Vivian Trombini
Trovadorismo - professora Vivian TrombiniVIVIAN TROMBINI
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesacassab96
 
História da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismoHistória da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismoJosue Jorge Cruz
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoKaren Olivan
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismoJonatas Carlos
 
rimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdf
rimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdfrimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdf
rimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdfInesVilela3
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
LiteraturaSamiures
 
Movimentos literários
Movimentos literáriosMovimentos literários
Movimentos literáriosNataly Silva
 

Semelhante a Literatura Medieval e Renascimento (20)

Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval  Poesia e a Prosa TrovadorescaLiteratura Medieval  Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
 
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesHerança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
 
Humanismo português
Humanismo portuguêsHumanismo português
Humanismo português
 
O Trovadorismo
O Trovadorismo O Trovadorismo
O Trovadorismo
 
Trovadorismo classicismo
Trovadorismo classicismoTrovadorismo classicismo
Trovadorismo classicismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo - professora Vivian Trombini
Trovadorismo - professora Vivian TrombiniTrovadorismo - professora Vivian Trombini
Trovadorismo - professora Vivian Trombini
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesa
 
História da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismoHistória da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismo
 
O Humanismo
O Humanismo O Humanismo
O Humanismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo 2
Trovadorismo 2Trovadorismo 2
Trovadorismo 2
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - Humanismo
 
O trovadorismo
O trovadorismoO trovadorismo
O trovadorismo
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismo
 
rimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdf
rimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdfrimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdf
rimas-de-luis-de-camoes_compress (1).pdf
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Movimentos literários
Movimentos literáriosMovimentos literários
Movimentos literários
 

Mais de Zofia Santos

A aprofundamento aula_3_textos_jornalísticos
A aprofundamento aula_3_textos_jornalísticosA aprofundamento aula_3_textos_jornalísticos
A aprofundamento aula_3_textos_jornalísticosZofia Santos
 
Funcoes linguagem definitiva
Funcoes linguagem definitivaFuncoes linguagem definitiva
Funcoes linguagem definitivaZofia Santos
 
Aula definitiva iracema
Aula definitiva iracemaAula definitiva iracema
Aula definitiva iracemaZofia Santos
 
Aula definitiva auto_da_barca
Aula definitiva auto_da_barcaAula definitiva auto_da_barca
Aula definitiva auto_da_barcaZofia Santos
 

Mais de Zofia Santos (7)

A aprofundamento aula_3_textos_jornalísticos
A aprofundamento aula_3_textos_jornalísticosA aprofundamento aula_3_textos_jornalísticos
A aprofundamento aula_3_textos_jornalísticos
 
Funcoes linguagem definitiva
Funcoes linguagem definitivaFuncoes linguagem definitiva
Funcoes linguagem definitiva
 
Aprofundamento 04
Aprofundamento 04Aprofundamento 04
Aprofundamento 04
 
Aula definitiva iracema
Aula definitiva iracemaAula definitiva iracema
Aula definitiva iracema
 
Aula definitiva auto_da_barca
Aula definitiva auto_da_barcaAula definitiva auto_da_barca
Aula definitiva auto_da_barca
 
Auto Da Barca
Auto Da BarcaAuto Da Barca
Auto Da Barca
 
Auto Da Barca
Auto Da BarcaAuto Da Barca
Auto Da Barca
 

Literatura Medieval e Renascimento

  • 2.
  • 3.
  • 4. No mundo nom me sei parelha, mentre me for' como me vai, ca ja moiro por vos - e ai mia senhor branca e vermelha, queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia! Mao dia que me levantei, que vos enton nom vi fea! " E, mia senhor, des aquel di' , ai!  me foi a mim muin mal, e vós, filha de don Paai Moniz, e ben vos semelha d'aver eu por vós guarvaia, pois eu, mia senhor, d'alfaia nunca de vós ouve nem ei valia d'ua correa". (Paio Soares de Taveirós) No mundo ninguém se assemelha a mim enquanto a minha vida continuar como vai porque morro por ti e ai minha senhora de pele alva e faces rosadas, quereis que eu vos descreva (retrate)  quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa íntima) Maldito dia! me levantei / que não vos vi feia (ou seja, viu a mais bela). E, minha senhora, desde aquele dia, ai tudo me foi muito mal e vós, filha de don Pai Moniz, e bem vos parece de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupas luxuosas) pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi algo, mesmo que sem valor. CANTIGA DA RIBEIRINHA
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. CANTIGA 1 Mia irmã fremosa, treides comigo a la igreja de Vigo, u é o mar salido: e miraremo-las ondas. Mia irmã fremosa, treides de grado a la igreja de Vigo, u é o mar levado: e miraremos-las ondas. A la igreja de Vigo, u é o mar salido, e verrá i, madre, o meu amigo: e miraremo-las ondas. A la igreja de Vigo, u é o mar levado, e verrá i, madre, o meu amado: e miraremo-las ondas. (Martin Codax)
  • 10.
  • 11. Ai dona fea! foste-vos queixar porque vos nunca louv’ em meu trobar mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar; dona fea, velha e sandia! Ai dona fea! se Deus mi perdom! e pois havedes tan gran coraçon que vos eu loe em esta razon, vos quero já loar toda via; e vedes queal será a loaçon: dona fea, velha e sandia! Dona fea, nunca vos eu loei em meu trobar, pero muito trobei; mais ora já um bom cantar farei em que vos loarei todavia; e direi-vos como vos loarei: dona fea, velha e sandia! João Garcia de Guilhadi Cantiga de Escárnio Cantiga de Maldizer – I Marinha, o teu folgar tenho eu por desacertado, e ando maravilhado de te não ver rebentar; pois tapo com esta minha boca, a tua boca, Marinha; e com este nariz meu, tapo eu, Marinha, o teu; com as mãos tapo as orelhas, os olhos e as sobrancelhas, tapo-te ao primeiro sono; com a minha piça o teu cono; e como o não faz nenhum, com os colhões te tapo o cu. E não rebentas, Marinha? Afonso Eanes de Coton
  • 12.
  • 13.
  • 14. “ O Homem é a medida de todas as coisas”
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 20.
  • 21.
  • 22. ALEGORIA DA PRIMAVERA A ARTE DE SANDRO BOTTICELLI
  • 23.
  • 24.
  • 25.  
  • 26.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 32.
  • 33. Humanistas Homens empenhados na reforma educacional, mas não só... Viviam o desafio da cultura dominante e tentavam abolir a tradição intelectual medieval, buscando na antiguidade clássica as raízes para a elaboração de uma nova cultura. Eram cristãos, mas desejavam reinterpretar o Evangelho à luz da experiência e valores da Antiguidade; Acreditavam que o homem é a fonte de energias criativas ilimitadas, possuindo uma disposição inata para a ação, a virtude e a glória.
  • 34.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.