9. -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
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10. -Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
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11. -Narração: a história de Portugal e a viagem às
Índias
-Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
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12. -Narração: a história de Portugal e a viagem às
Índias
-Proposição (cheia de ufanismo, nacionalismo)
-Invocação às Tágides (musas do rio Tejo)
-Dedicatória a D. Sebastião
-Epílogo (cheio de desencanto, pessimismo)
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Passada esta tão próspera vitória,
Tornado Afonso à Lusitana Terra,
A se lograr da paz com tanta glória
Quanta soube ganhar na dura guerra,
O caso triste e digno da memória,
Que do sepulcro os homens desenterra,
Aconteceu da mísera e mesquinha
Que depois de ser morta foi Rainha.
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Tu, só tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.
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Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, Iedo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
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Mas um velho, de aspecto venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
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“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles exprimentas!”
25. −estrofes em oitava-rima (1.102);
No mar tanta tormenta e tanto dano, A
Tantas vezes a morte apercebida: B
Na terra, tanta guerra e tanto engano, A
Tanta necessidade aborrecida! B
Onde pode acolher-se o fraco humano, A
Onde terá segura a curta vida, B
Que não se arme e se indigne o céu sereno C
Contra um bicho da terra tão pequeno? C
versos decassílabos (8.816)
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1. a) intenso amor que Inês dedicava a D. Pedro.
2. c) caráter ilusório e destrutivo dos ideais de fama e de
glória que levaram os navegadores portugueses a empreender
suas viagens.
3. a) mercantilista, simbolizado, no poema, pelas promessas
de encontrar minas de ouro.