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O EspíritoEspírito
““O Espírito é o que vivifica; a carneO Espírito é o que vivifica; a carne
para nada aproveita; […].”para nada aproveita; […].”
(Jesus, em João 6:63)
As questões de O Livro dos Espíritos e suas
respectivas respostas foram, neste estudo,
colocadas como se formassem um só texto,
em razão disso efetuou-se alguns ajustes
visando manter o sentido daquilo que os
Espíritos disseram.
10. Há, pois, no homem três elementos
essen ciais:
1.° A alma ou Espírito, princípio inteligente
em que residem o pensamento, a vontade e
o senso moral;
2.° O corpo, invólucro material que põe o Es-
pírito em relação com o mundo exterior;
3.° O perispírito, invólucro fluídico, leve, im-
ponderável, servindo de laço e de interme-
diário entre o Espírito e o corpo. (KARDEC, O que
é o Espiritismo)
23. Que é o espírito?
“O princípio inteligente do Universo.”
a) Qual a natureza íntima do espírito?
“Não é fácil analisar o espírito com a vossa
linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser
palpável. Para nós, entretanto, é alguma coi-
sa. Ficai sabendo: coisa nenhuma é o nada e
o nada não existe.”
24. É o espírito sinônimo de inteligência?
“A inteligência é um atributo essencial do es-
pírito. Uma e outro, porém, se confundem
num princípio comum, de sorte que, para
vós, são a mesma coisa.”
200. Os Espíritos têm sexos?
“Não como o entendeis, porque os sexos de-
pendem do organismo. Há entre eles amor e
simpatia, mas baseados na afinidade de sen-
timentos.”
201. O Espírito que animou o corpo de um ho
mem animar, em nova existência, o de uma
mulher e vice-versa?
“Sim; são os mesmos os Espíritos que ani-
mam os homens e as mulheres.”
“Deus criou o homem à sua imagem, à ima-
gem de Deus ele o criou, homem e mulher
ele os criou.” (Gn 1,27).
Antropomorfismo
(s m. Tendência a atribuir à divindade feições,
sentimentos, atos e paixões do homem. - MICHAELIS)
No teto da Capela Sistina, cidade do Vaticano (Roma),
temos algumas representações artísticas de Deus:
Michelangelo – Criação do Sol e da Lua
Michelangelo – Criação de Eva
Em O Livro dos Jubileus (Século II a.C.), lê-se:
“E no sexto dia ele criou todos os animais da
terra, o gado e todas as coisas viventes. E de-
pois disso tudo, ele criou o homem, e criou-o
macho e fêmea, deu-lhe domínio sobre tudo na
terra, […].”
“[…] Durante estes cinco dias, Adão viu que em
cada espécie havia o macho e a fêmea; ele, po-
rém, estava sozinho. […] O Senhor nos disse:
'Não é bom que o homem esteja sozinho. Dar-
lhe-ei uma ajudante', Mandou pois Deus […] um
profundo sono a Adão, e quando dormiu, tirou
Deus uma de suas costelas para dar existência a
uma mulher. Esta foi a origem da mulher. […].”
(TRICCA, Maria Helena de Oliveira. Apócrifos IV: Os
proscritos da Bíblia, p. 31-32)
“Pode dizer-se, por definição, que os Espíritos
são os seres inteligentes da criação, povoam
o Universo, fora do mundo material.” (LE, q. 76)
“Os Espíritos tiveram um princípio, ou seja,
eles não existem, como Deus, de toda a eter-
nidade. Se não tivessem um princípio, seriam
iguais a Deus, quando, ao invés, são criação
Sua e se acham submetidos à Sua vontade.
Pode-se dizer que não tivemos princípio, se
com isso significar que, sendo eterno, Deus
há de ter sempre criado ininterruptamente.
Mas quando e como cada um de nós foi feito,
repito-te, ninguém o sabe: aí é que está o
mistério.” (LE, q. 78)
corpos inertes o são do elemento material.
Os Espíritos são a individualização do princí-
pio inteligente, como os corpos são a indivi-
dualização do princípio material. A época e o
modo por que essa formação se operou é
que nos são desconhecidos.” (LE, q. 79)
“Se há dois elementos gerais
no Universo: o elemento inte-
ligente e o elemento materi-
al, pode-se, pois, dizer que os
Espíritos são formados do ele
mento inteligente, como os
“A inteligência do homem e a dos animais
emanam de um único princípio; porém, no
homem, passou por uma elaboração que a
coloca acima da que existe no animal.” (LE, q.
606a)
“O estado da alma do homem, na sua ori-
gem, corresponde ao estado da infância na
vida corporal, em que sua inteligência ape-
nas desabrocha e se ensaia para a vida.
O Espírito passa essa primeira fase do seu
desenvolvimento numa série de existências
que precedem o período a que chamais Hu-
manidade.” (LE q. 607)
“Pode-se considerar a alma como tendo sido
o princípio inteligente dos seres inferiores da
criação. Nesses seres, cuja totalidade estais
longe de conhecer, é que o princípio inteligen
te se elabora, se individualiza pouco a pouco
e se ensaia para a vida. É, de certo modo,
um trabalho preparatório, como o da
germina ção, por efeito do qual o princípio
inteligente sofre uma transformação e se
torna Espírito. Entra então no período da
humanização, co-meçando a ter consciência
do seu futuro, ca-pacidade de distinguir o
bem do mal e a res-ponsabilidade dos seus
atos.” (LE, q. 607a)
“A criação dos Espíritos é permanente e não
somente se deu na origem dos tempos, pois
Deus jamais deixou de criar.
Os Espíritos não se formam espontaneamen-
te e nem procedem uns dos outros, Deus, pe-
la sua vontade, os cria, como a todas as ou-
tras criaturas. A origem deles é mistério para
nós.” (LE, q. 80-81)
“Afirmar que os Espíritos são imateriais é que
rer definir uma coisa, que falta termos de
comparação e com uma linguagem deficien-
te. Um cego de nascença não pode definir a
luz.
Imaterial não é bem o termo; incorpóreo se-
ria mais exato, pois deves compreender que,
sendo uma criação, o Espírito há de ser algu-
ma coisa. É a matéria quintessenciada, mas
sem analogia para nós outros, e tão etérea
que não pode ser percebida pelos vossos sen
tidos.” (LE, q. 82)
“Compreende-se que o princípio de onde os
Espíritos emanam seja eterno, mas o que se
tem dificuldade em entender é se suas indivi-
dualidades têm um termo e se, em dado tem
po, mais ou menos longo, o elemento de que
são formados não se dissemina e volta à mas
sa da qual saiu, como acontece com os cor-
pos materiais, pois é difícil compreender uma
coisa que teve começo não possa ter fim.
Não compreendeis, porque vossa inteligência
é limitada. Dissemos que a existência dos
Espíritos não tem fim: é tudo quanto pode-
mos dizer por enquanto.” (LE, q. 83)
“O mundo dos Espíritos, ou das inteligências
incorpóreas, é um mundo à parte, fora aque-
le que vemos.
Na ordem das coisas, o mundo espiritual é o
principal, pois que preexiste e sobrevive a tu-
do.
O mundo corpóreo poderia deixar de existir,
ou nunca ter existido, sem que isso alterasse
a essência do mundo espiritual. Eles são inde
pendentes e, não obstante, a correlação en-
tre ambos é incessante, porque reagem in-
cessantemente um sobre o outro.” (LE, q. 85-86)
“Os Espíritos não ocupam uma região deter-
minada e circunscrita no Espaço, eles estão
por toda parte. Povoam infinitamente os es-
paços infinitos.
Há os que estão sem cessar ao vosso lado,
observando-vos e atuando sobre vós, sem
que o sabeis, já que os Espíritos são uma das
forças da Natureza e os instrumentos de que
Deus se serve para execução de Seus desíg-
nios providenciais.
Nem todos, porém, vão a toda parte, pois há
regiões interditas aos menos adiantados.” (LE,
q. 87)
“O Espírito tem forma determinada, limitada
e constante, embora aos vossos olhos de en-
carnados possa parecer que não.
O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um
clarão, ou uma centelha etérea. Tem cor que
varia do escuro ao brilho do rubi, conforme o
Espírito seja mais ou menos puro.” (LE, q. 88 e
88.a)
“Para percorrer o Espaço, os Espíritos fazem-
no com a rapidez do pensamento. Quando o
pensamento está em alguma parte, a alma
também aí está, pois que é a alma que pen-
sa. O pensamento é um atributo do Espírito.”
(LE, q. 89 e 89.a)
“A matéria nenhum obstáculo opõe aos Espí-
ritos; eles passam através de tudo. O ar, a
terra, as águas e até mesmo o fogo lhes são
igualmente acessíveis.” (LE, q. 91)
“Os Espíritos não são iguais, mas pertencem
a diferentes ordens, e, conforme o grau de
perfeição a que tenham alcançado, surge, na
turalmente, entre eles uma hierarquia.” (LE, q.
96)
“As ordens ou graus de perfeição dos Espíri-
tos são ilimitadas em número, porque entre
elas não há linhas de demarcação traçadas
como barreiras, podem ser multiplicadas ou
restringidas. Todavia, considerando-se os ca-
racteres gerais dos Espíritos, elas podem re-
duzir-se a três principais.
Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a
perfeição máxima: os puros Espíritos.
==>
Na segunda se enquadram os que chegaram
ao meio da escala: o desejo do bem é o que
neles predomina.
Na terceira estão os que ainda se acham na
parte inferior da escala: os Espíritos imperfei-
tos. A ignorância, o desejo do mal e todas as
paixões más que lhes retardam o progresso,
eis o que os caracteriza.” (LE, q. 97)
“Os Espíritos da segunda ordem, em que o
desejo do bem constitui a preocupação domi-
nante, têm o poder de praticá-lo conforme o
seu grau de perfeição; uns possuem a ciên-
cia, outros, a sabedoria e a bondade, mas to-
dos ainda têm que sofrer provas.” (LE, q. 98)
“Os Espíritos da terceira ordem não são
todos essencialmente maus; uns há que não
fazem nem o mal nem o bem; outros, ao
contrário, se comprazem no mal e ficam
satisfeitos quando se lhes depara ocasião de
praticá-lo. Há também os levianos ou
estouvados, mais perturbadores do que
malignos, que se com-prazem antes na
malícia do que na malvadez e cujo prazer
consiste em mistificar e causar pequenas
contrariedades, de que se riem.” (LE, q. 99)
A médium e escritora Suely Caldas Schuber,
no artigo Os atributos do Espírito, explica-nos
Vejamos agora os atributos do espírito, con-
forme O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
INTELIGÊNCIA – Sabemos que os Espíritos
são os seres inteligentes da Criação. (76) e
que “A inteligência é um atributo essencial
do Espírito.” (24)
SCHUBERT, S. C. Os atributos do Espírito, disponível em:
http://files.suelycaldasschubert.webnode.com.br/200000573-
1f3be20356/2415%20OS%20ATRIBUTOS%20DO%20ESP%C3%8DRITO
%20-%20SUELY%20CALDAS%20SCHUBERT.doc
PENSAMENTO – Kardec indaga se o pensa-
mento não é a própria alma que se transpor-
ta e a resposta foi: “Quando o pensamento
está em alguma parte, a alma também aí es-
tá, pois que é a alma quem pensa. O pensa-
mento é um atributo.” (89-a) Na Revista
Espírita (1868 – dez.) “o pensamento é o atri
buto característico do ser espiritual, é ele
que distingue o espírito da matéria: sem o
pensamento o espírito não seria espírito.”
CONSCIÊNCIA DE SI MESMO – Referindo-
se a alma do animal (600), o Codificador quer
sa ber se esta fica num estado de
erraticidade, como a do homem. A resposta
dos Espíritos Superiores esclarece que a
alma do animal fica numa espécie de
erraticidade por não mais estar unida ao
corpo, mas não é um Espírito errante,
pois este é um ser que pensa e obra por sua
vontade, o que não ocorre com os animais. E
acrescentam “a consciência de si mesmo
é o que consti-tui o principal atributo do
Espírito.”
LIVRE-ARBÍTRIO – Kardec pergunta: “Tem o
homem o livre-arbítrio de seus atos? Obtendo
a seguinte resposta: “Pois que tem a liber-
dade de pensar, tem igualmente a de o-
brar. Sem o livre-arbítrio o homem seria
uma máquina.” (843) Os esclarecimentos
quanto ao livre-arbítrio se iniciam, de maneira
mais explícita, na questão 121, seguida da 122
e 127; mais adiante no item “Escolha das pro-
vas”, a partir da questão 258 até a 273. O as-
sunto é abordado com mais detalhes na tercei-
ra parte que trata das leis morais, especifica-
mente na Lei de liberdade, 843 a 850 e nos
comentários de Kardec, intitulado “Resumo
teórico do móvel das ações humanas” (872).
“Os Espíritos não foram criados por Deus uns
bons e outros maus, Ele os criou simples e
ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu
uma missão, com o fim de esclarecê-los e de
os fazer chegar progressivamente à perfei-
ção, pelo conhecimento da verdade, para
aproximá-los de si. Nesta perfeição é que
eles encontram a pura e eterna felicidade.
Passando pelas provas que Deus lhes impõe
é que os Espíritos adquirem aquele conheci-
mento. Os que aceitam submissos essas pro-
vas e chegam mais depressa à meta que lhes
foi destinada.” (LE, q. 115)
“Os Espíritos, em sua origem, seriam como
as crianças, ignorantes e inexperientes, só
adquirindo pouco a pouco os conhecimentos
de que carecem com o percorrerem as dife-
rentes fases da vida. A criança rebelde se
conserva ignorante e imperfeita. Seu apro-
veitamento depende da sua maior ou menor
docilidade. Mas a vida do homem tem termo,
ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao
infinito.” (LE, q. 115.a)
“Não haverá Espíritos que se conservem eter
namente nas ordens inferiores; todos se tor-
narão perfeitos. Mudam de ordem, mas de-
moradamente, porquanto, um pai justo e mi-
sericordioso não pode banir seus filhos para
sempre. Pretenderias que Deus, tão grande,
tão bom, tão justo, fosse pior do que vós mes
mos?” (LE, q. 116)
“Depende dos próprios Espíritos o progredi-
rem mais ou menos rapidamente para a per-
feição. Eles a alcançam mais ou menos rápi-
do, conforme o desejo que têm de alcançá-la
e a submissão que testemunham à vontade
de Deus. Uma criança dócil não se instrui
mais depressa do que outra recalcitrante?”
(LE, q. 117)
“Os Espíritos não podem degenerar, ou seja,
voltar a um ponto evolutivo pelo qual já pas-
saram; à medida que avançam, compreen-
dem o que os distanciava da perfeição. Con-
cluindo uma prova, o Espírito fica com a ciên-
cia que daí lhe veio e não a esquece. Pode
permanecer estacionário, mas não retrogra-
da.” (LE, q. 118)
“Se Deus houvesse criado os Espíritos já per-
feitos, nenhum mérito teriam para gozar dos
benefícios dessa perfeição. Onde estaria o
merecimento sem a luta? Essa é a razão pela
qual Deus não isenta os Espíritos das provas
que lhes cumpre sofrer para chegarem à pri-
meira ordem. Demais, a desigualdade entre
eles existente é necessária às suas personali-
dades. Acresce ainda que as missões que de-
sempenham nos diferentes graus da escala
estão nos desígnios da Providência, para a
harmonia do Universo.” (LE, q. 119)
Pois que, na vida social, todos os homens po-
dem chegar às mais altas funções, seria o ca-
so de perguntar-se por que o soberano de
um país não faz de cada um de seus
soldados um general; por que todos os
empregados subalternos não são
funcionários superiores; por que todos os
colegiais não são mestres. Ora, entre a vida
social e a espiritual há esta diferença:
enquanto a primeira é limitada e nem
sempre permite que o homem suba to-dos os
seus degraus, a segunda é indefinida e a
todos oferece a possibilidade de se ele-
varem ao grau supremo. (KARDEC, q. 119)
“Para chegar ao bem os Espíritos não
tiveram que passar pela fieira do mal, mas
sim, pela fieira da ignorância.
Em virtude do livre-arbítrio, é que alguns se-
guiram o caminho do bem e outros o do mal.
Deus não os criou maus; criou-os simples e
ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o
bem quanto para o mal. Os que são maus,
assim se tornaram por vontade própria.” (LE,
q. 120 e 121)
“Os Espíritos, em sua origem, ainda que não
têm consciência de si mesmos, gozam da li-
berdade de escolha entre o bem e o mal, ou
seja, todos possuem o livre-arbítrio, que se
desenvolve, à medida que vão adquirindo a
consciência de si mesmo. Já não haveria liber
dade, desde que a escolha fosse determina-
da por uma causa independente da vontade
do Espírito. A causa não está nele, mas fora
dela, nas influências que cede em virtude da
sua livre vontade.” (LE, q. 122)
“As influências que se exerce sobre um certo
Espírito, vêm dos Espíritos imperfeitos, que
procuram apoderar-se dele, dominá-lo, e que
se sentem felizes por fazê-lo sucumbir. Foi o
que se quis simbolizar com a figura de sata-
nás.
Tal influência acompanha-o na sua vida de Es
pírito, até que haja conseguido tanto império
sobre si mesmo, que os mais desistem de ob-
sidiá-lo.” (LE, q. 122.a e 122.b)
“Permitindo Deus que os Espíritos possam to-
mar o caminho do mal, ele age com sabedo-
ria, que se manifesta na liberdade de esco-
lher que deixa a cada um, porquanto, assim,
cada um tem o mérito de suas obras.” (LE, q.
123)
“Existem Espíritos que, desde o princípio, se-
guem o caminho do bem absoluto e outros o
do mal absoluto, entre esses dois extremos,
há gradações, nas quais se acham a grande
maioria.” (LE, q. 124)
“Os Espíritos que seguiram o caminho do mal
poderão chegar ao mesmo grau de supe-
rioridade que os outros, mas as eternidades
serão mais longas para eles.” (LE, q. 125)
Por estas palavras – as eternidades – se deve
entender a ideia que os Espíritos inferiores fa
zem da perpetuidade de seus sofrimentos, cu
jo termo não lhes é dado ver, ideia que revi-
ve todas as vezes que sucumbem numa pro-
va. (KARDEC, q. 125)
“Chegados ao grau supremo da perfeição, os
Espíritos que andaram pelo caminho do mal
têm, aos olhos de Deus, o mesmo mérito do
que os outros, pois Ele olha de igual maneira
para os que se transviaram e para os outros
e a todos ama com o mesmo coração. Aque-
les são chamados maus, porque sucumbi-
ram. Antes, não eram mais que simples Espí-
ritos.” (LE, q. 126)
“Os Espíritos são criados iguais quanto às fa-
culdades intelectuais, porém, não sabendo
de onde vêm, preciso é que o livre-arbítrio si-
ga seu curso. Eles progridem mais ou menos
rapidamente em inteligência como em mora-
lidade.” (LE, q. 127)
Os Espíritos que desde o princípio seguem o
caminho do bem nem por isso são Espíritos
perfeitos. Não têm, é certo, maus pendores,
mas precisam adquirir a experiência e os
conhecimentos indispensáveis para alcançar
a perfeição. Podemos compará-los a crianças
que, seja qual for a bondade de seus instin-
tos naturais, necessitam de se desenvolver e
esclarecer e que não passam, sem transição,
da infância à madureza.
==>
Simplesmente, assim como há homens que
são bons e outros que são maus desde a in-
fância, também há Espíritos que são bons ou
maus desde a origem, com a diferença capi-
tal de que a criança tem instintos já inteira-
mente formados, enquanto o Espírito, ao for-
mar-se, não é nem bom nem mau; tem todas
as tendências e toma uma ou outra direção,
por efeito do seu livre-arbítrio. (KARDEC, q. 127)
“A alma não tem, no corpo, sede determina-
da e circunscrita; porém, nos grandes gênios,
em todos os que pensam muito, ela reside
mais particularmente na cabeça, ao passo
que ocupa principalmente o coração naque-
les que muito sentem e cujas ações têm to-
das por objeto a Humanidade.” (LE, q. 146)
146.a) A opinião dos que situam a alma num
centro vital?
“Quer isso dizer que o Espírito habita de
preferência essa parte do vosso organismo,
por ser aí o ponto de convergência de todas
as sensações. Os que a situam no que
consideram o centro da vitalidade, esses a
confundem com o fluido ou princípio vital.
Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma
se encontra especialmente nos órgãos que
servem para as manifestações intelectuais e
morais.” (LE, q. 146)
O centro da vitalidade, corresponde ao chacra esplênico.
(Centro Espírita Assistencial Maria de Nazaré – Taubaté, SP)
“[…] os anjos são almas
que alcançaram o último
grau da escala, […] os
demônios são simples-
mente as almas dos
maus, ainda não purifi-
cadas […].” (KARDEC, LM,
cap. I, item 2)
128. Os seres a que chamamos anjos, arcan-
jos, serafins, formam uma categoria especial,
de natureza diferente da dos outros Espíri-
tos?
“Não; são os Espíritos puros: os que se
acham no mais alto grau da escala e reúnem
todas as perfeições.”
128. Os seres a que chamamos anjos, arcan-
jos, serafins, formam uma categoria especial,
de natureza diferente da dos outros Espíri-
tos?
“Não; são os Espíritos puros: os que se
acham no mais alto grau da escala e reúnem
todas as perfeições.”
Supunham existir duas classe de Espíritos:
1ª) seres angelicais (criados nessa condição)
2ª) os humanos desencarnados
Comentário Kardec:
“A palavra anjo desperta geralmente a ideia
de perfeição moral. Entretanto, ela se aplica
muitas vezes a designação de todos os seres,
bons e maus, que estão fora da Humanidade.
Diz-se: o anjo bom e o anjo mau; o anjo de
luz e o anjo das trevas. Neste caso, ele é si-
nônimo de Espírito ou de gênio. Nós o toma-
mos aqui na sua melhor acepção.”
“Os anjos percorreram todos os graus da es-
cala, como já dissemos, uns aceitaram sua
missão sem murmurar e chegaram mais de-
pressa; outros gastaram um tempo mais ou
menos longo para chegar à perfeição.” (LE, q.
129)
“É errônea a opinião dos que admitem a exis-
tência de seres criados perfeitos e superiores
a todas as outras criaturas, muito embora es-
sa crença esteja na tradição de quase todos
os povos.
Devemos entender que o nosso mundo não
existe de toda a eternidade e que, muito tem
po antes que ele existisse, já havia Espíritos
que tinham atingido o grau supremo. Os ho-
mens acreditaram que eles sempre foram as-
sim.” (LE, q. 130)
“Não há demônios no sentido que se dá a es-
ta palavra, pois se houvesse eles seriam obra
de Deus. E Deus seria justo e bom se tivesse
criado seres eternamente votados ao mal e
infelizes para sempre? Se há demônios, é em
teu mundo inferior e em outros semelhantes
que eles residem. São esses homens hipócri-
tas que fazem de um Deus justo um Deus
mau e vingativo e que julgam agradá-lo pe-
las abominações que cometem em seu no-
me.” (LE, q. 131)
Comentário de Kardec:
“A palavra demônio não implica a ideia de
Es-pírito mau, senão na sua acepção
moderna, pois a palavra grega daïmon, da
qual se ori-gina, significa gênio, inteligência,
e se aplica-va aos seres incorpóreos, bons ou
maus, in-distintamente.
Por demônios, segundo a acepção vulgar da
palavra, se entendem seres essencialmente
malfazejos; seriam, como todas as coisas,
criados por Deus. Ora, Deus, que é soberana-
mente justo e bom, não pode ter criado seres
naturalmente predispostos ao mal e conde-
nados para sempre. [=>
Se não fossem obra de Deus, existiriam, co-
mo Ele, de toda a eternidade, ou então have-
ria muitas potências soberanas.
[…].
Os partidários dos demônios se apoiam nas
palavras do Cristo; certamente não seremos
nós quem conteste a autoridade de seus en-
sinos, que gostaríamos de ver mais no cora-
ção do que na boca dos homens. Mas estarão
bem certos do sentido que Ele dava à pala-
vra demônio?
]=>
Não é sabido que a forma alegórica é uma
das marcas distintivas de sua linguagem? E
dever-se-á tomar ao pé da letra tudo o que o
Evangelho contém? Não precisamos de outra
prova além da que nos fornece esta passa-
gem:
'Logo após esses dias de aflição, o Sol obscu-
recerá e a Lua não mais dará sua luz, as es-
trelas cairão do céu e as potências do celes-
tes serão abaladas. Em verdade vos digo que
esta geração não passará, sem que todas es-
tas coisas se tenham cumprido.' (Mateus,
24:29 e 34).
[…]. ==>
Os homens fizeram com os demônios o que
fizeram com os anjos. Da mesma forma que
acreditaram na existência de seres perfeitos
desde toda a eternidade, tomaram os Espí-
ritos inferiores por seres perpetuamente
maus. Pela palavra demônio se deve, pois,
entender os Espíritos impuros, que muitas
vezes não valem mais do que as entidades
designadas por esse nome, com a diferença,
porém, de que seu estado é transitório.
]=>
São Espíritos imperfeitos que se rebelam con
tra as provas que devem suportar e que, por
isso, as sofrem por mais tempo, mas que tam
bém alcançarão a perfeição, desde que o
queiram. Poder-se-ia então aceitar a palavra
demônio com esta restrição; porém, como a
entendem atualmente, poderia induzir ao er-
ro, levando à crença na existência de seres
especiais criados para o mal.
==>
Satanás é evidentemente a personificação do
mal sob forma alegórica, pois não se poderia
admitir um ser mau a lutar de igual para
igual com a Divindade e cuja única preocupa-
ção consistisse em contrariar os seus desíg-
nios. Como o homem precisa de figuras e
imagens para impressionar a sua imagina-
ção, pintou os seres incorpóreos sob uma
forma material, com atributos que lembram
suas qualidades ou seus defeitos. [...].
]=>
Os Modernos representaram os anjos, os Es-
píritos puros, por uma figura radiosa, de asas
brancas, emblema da pureza; e satanás com
chifres, garras e os atributos da bestialidade,
emblema das paixões inferiores. O vulgo,
que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses
em-blemas individualidades reais, como
outrora vira Saturno na alegoria do Tempo.”
(LE, q. 131)
“[…] os anjos são almas que alcançaram o
último grau da escala, grau que todas podem
atingir, desde que tenham boa vontade; […]
os demônios são simplesmente as almas dos
maus, ainda não purificadas, mas que po-
dem, como as outras, alcançar o mais alto
grau da perfeição, e isto parecerá mais con-
forme à justiça e à bondade de Deus, […].
Ora, essas almas que povoam o espaço são
justamente aquilo a que chamamos Espíritos.
Assim, pois, os Espíritos são apenas as almas
dos homens, despojadas do invólucro corpó-
reo. […].” (KARDEC, LM, cap. I, item 2)
“[…] De fato, as relações com o mundo
invisí-vel nos mostram, ao lado de Espíritos
subli-mes em sabedoria e conhecimento,
outros ignóbeis, ainda com todos os vícios e
paixões da Humanidade. Depois da morte, a
alma de um homem de bem será um Espírito
bom. Do mesmo modo, encarnando-se, um
Espírito bom será um homem de bem. Pela
mesma razão, ao morrer, um homem
perverso dará um Espírito perverso ao
mundo invisível; e um Espírito mau, ao se
encarnar, não pode transformar-se num
homem virtuoso, pelo menos enquanto o
Espírito não se houver de-purado ou
experimentado o desejo de melho-rar-se.
Porque, uma vez entrado na via do progres-
so, pouco a pouco se despoja de seus maus
instintos; eleva-se gradualmente na hierar-
quia dos Espíritos, até atingir a perfeição,
acessível a todos, porquanto não pode Deus
ter criado seres eternamente votados ao mal
e à infelicidade.” (KARDEC, RE 1862, dez)
Referências bibliográficas:
CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia,
Vol. 5. São Paulo: Candeia, 1995e.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2013.
KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
KARDEC, A. Revista Espírita 1862. Araras, SP: Ide, 1993.
TRICCA, M. H. O. Apócrifos IV – Os proscritos da Bíblia. São Paulo:
Mercuryo, 2001.
SCHUBERT, S. C. Os atributos do Espírito, disponível em:
http://files.suelycaldasschubert.webnode.com.br/200000573-
1f3be20356/2415%20OS%20ATRIBUTOS%20DO%20ESP%C3%8DRITO
%20-%20SUELY%20CALDAS%20SCHUBERT.doc
Passe direcionado no Centro de Força (PDCF), artigo disponível em:
http://ceamariadenazaretaubate-sp.blogspot.com.br/2015/05/passe-
direcionado-no-centro-de-forca_16.html
Imagens:
Capa: http://4.bp.blogspot.com/-FtqTpH9bGSw/UwT8ZQ-
fMRI/AAAAAAAADe4/kzK9VYc8mHk/s1600/Slide1.JPG
Corpo, espírito e perispírito: http://www.samaritanos.com.br/wp-
content/uploads/2014/03/corpo-espirito-perispirito-3.jpg
Deus, espírito e matéria:
https://image.slidesharecdn.com/0513eademateria-130902091646-
phpapp02/95/05-13-eademateria-11-638.jpg?cb=1378115002
Evolução: http://3.bp.blogspot.com/-
pzyCH6MHHN0/UF3fB5N9Y1I/AAAAAAAAABs/Lkm3imOYkfg/s1600/Slide1
2.JPG
Ordem dos Espíritos:
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Centros de forças:
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Anjo e demônio: http://karaminholas.zip.net/images/deus-diabo-
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Os atributos do Espírito segundo O Livro dos Espíritos

  • 2. ““O Espírito é o que vivifica; a carneO Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; […].”para nada aproveita; […].” (Jesus, em João 6:63)
  • 3. As questões de O Livro dos Espíritos e suas respectivas respostas foram, neste estudo, colocadas como se formassem um só texto, em razão disso efetuou-se alguns ajustes visando manter o sentido daquilo que os Espíritos disseram.
  • 4. 10. Há, pois, no homem três elementos essen ciais: 1.° A alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral; 2.° O corpo, invólucro material que põe o Es- pírito em relação com o mundo exterior; 3.° O perispírito, invólucro fluídico, leve, im- ponderável, servindo de laço e de interme- diário entre o Espírito e o corpo. (KARDEC, O que é o Espiritismo)
  • 5.
  • 6. 23. Que é o espírito? “O princípio inteligente do Universo.” a) Qual a natureza íntima do espírito? “Não é fácil analisar o espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coi- sa. Ficai sabendo: coisa nenhuma é o nada e o nada não existe.”
  • 7. 24. É o espírito sinônimo de inteligência? “A inteligência é um atributo essencial do es- pírito. Uma e outro, porém, se confundem num princípio comum, de sorte que, para vós, são a mesma coisa.”
  • 8. 200. Os Espíritos têm sexos? “Não como o entendeis, porque os sexos de- pendem do organismo. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sen- timentos.” 201. O Espírito que animou o corpo de um ho mem animar, em nova existência, o de uma mulher e vice-versa? “Sim; são os mesmos os Espíritos que ani- mam os homens e as mulheres.”
  • 9. “Deus criou o homem à sua imagem, à ima- gem de Deus ele o criou, homem e mulher ele os criou.” (Gn 1,27). Antropomorfismo (s m. Tendência a atribuir à divindade feições, sentimentos, atos e paixões do homem. - MICHAELIS) No teto da Capela Sistina, cidade do Vaticano (Roma), temos algumas representações artísticas de Deus:
  • 10. Michelangelo – Criação do Sol e da Lua
  • 12.
  • 13.
  • 14. Em O Livro dos Jubileus (Século II a.C.), lê-se: “E no sexto dia ele criou todos os animais da terra, o gado e todas as coisas viventes. E de- pois disso tudo, ele criou o homem, e criou-o macho e fêmea, deu-lhe domínio sobre tudo na terra, […].” “[…] Durante estes cinco dias, Adão viu que em cada espécie havia o macho e a fêmea; ele, po- rém, estava sozinho. […] O Senhor nos disse: 'Não é bom que o homem esteja sozinho. Dar- lhe-ei uma ajudante', Mandou pois Deus […] um profundo sono a Adão, e quando dormiu, tirou Deus uma de suas costelas para dar existência a uma mulher. Esta foi a origem da mulher. […].” (TRICCA, Maria Helena de Oliveira. Apócrifos IV: Os proscritos da Bíblia, p. 31-32)
  • 15. “Pode dizer-se, por definição, que os Espíritos são os seres inteligentes da criação, povoam o Universo, fora do mundo material.” (LE, q. 76)
  • 16. “Os Espíritos tiveram um princípio, ou seja, eles não existem, como Deus, de toda a eter- nidade. Se não tivessem um princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao invés, são criação Sua e se acham submetidos à Sua vontade. Pode-se dizer que não tivemos princípio, se com isso significar que, sendo eterno, Deus há de ter sempre criado ininterruptamente. Mas quando e como cada um de nós foi feito, repito-te, ninguém o sabe: aí é que está o mistério.” (LE, q. 78)
  • 17. corpos inertes o são do elemento material. Os Espíritos são a individualização do princí- pio inteligente, como os corpos são a indivi- dualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que nos são desconhecidos.” (LE, q. 79) “Se há dois elementos gerais no Universo: o elemento inte- ligente e o elemento materi- al, pode-se, pois, dizer que os Espíritos são formados do ele mento inteligente, como os
  • 18. “A inteligência do homem e a dos animais emanam de um único princípio; porém, no homem, passou por uma elaboração que a coloca acima da que existe no animal.” (LE, q. 606a) “O estado da alma do homem, na sua ori- gem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, em que sua inteligência ape- nas desabrocha e se ensaia para a vida. O Espírito passa essa primeira fase do seu desenvolvimento numa série de existências que precedem o período a que chamais Hu- manidade.” (LE q. 607)
  • 19. “Pode-se considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação. Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligen te se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germina ção, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, co-meçando a ter consciência do seu futuro, ca-pacidade de distinguir o bem do mal e a res-ponsabilidade dos seus atos.” (LE, q. 607a)
  • 20.
  • 21. “A criação dos Espíritos é permanente e não somente se deu na origem dos tempos, pois Deus jamais deixou de criar. Os Espíritos não se formam espontaneamen- te e nem procedem uns dos outros, Deus, pe- la sua vontade, os cria, como a todas as ou- tras criaturas. A origem deles é mistério para nós.” (LE, q. 80-81)
  • 22. “Afirmar que os Espíritos são imateriais é que rer definir uma coisa, que falta termos de comparação e com uma linguagem deficien- te. Um cego de nascença não pode definir a luz. Imaterial não é bem o termo; incorpóreo se- ria mais exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser algu- ma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para nós outros, e tão etérea que não pode ser percebida pelos vossos sen tidos.” (LE, q. 82)
  • 23. “Compreende-se que o princípio de onde os Espíritos emanam seja eterno, mas o que se tem dificuldade em entender é se suas indivi- dualidades têm um termo e se, em dado tem po, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se dissemina e volta à mas sa da qual saiu, como acontece com os cor- pos materiais, pois é difícil compreender uma coisa que teve começo não possa ter fim. Não compreendeis, porque vossa inteligência é limitada. Dissemos que a existência dos Espíritos não tem fim: é tudo quanto pode- mos dizer por enquanto.” (LE, q. 83)
  • 24. “O mundo dos Espíritos, ou das inteligências incorpóreas, é um mundo à parte, fora aque- le que vemos. Na ordem das coisas, o mundo espiritual é o principal, pois que preexiste e sobrevive a tu- do. O mundo corpóreo poderia deixar de existir, ou nunca ter existido, sem que isso alterasse a essência do mundo espiritual. Eles são inde pendentes e, não obstante, a correlação en- tre ambos é incessante, porque reagem in- cessantemente um sobre o outro.” (LE, q. 85-86)
  • 25. “Os Espíritos não ocupam uma região deter- minada e circunscrita no Espaço, eles estão por toda parte. Povoam infinitamente os es- paços infinitos. Há os que estão sem cessar ao vosso lado, observando-vos e atuando sobre vós, sem que o sabeis, já que os Espíritos são uma das forças da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de Seus desíg- nios providenciais. Nem todos, porém, vão a toda parte, pois há regiões interditas aos menos adiantados.” (LE, q. 87)
  • 26. “O Espírito tem forma determinada, limitada e constante, embora aos vossos olhos de en- carnados possa parecer que não. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea. Tem cor que varia do escuro ao brilho do rubi, conforme o Espírito seja mais ou menos puro.” (LE, q. 88 e 88.a)
  • 27. “Para percorrer o Espaço, os Espíritos fazem- no com a rapidez do pensamento. Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que é a alma que pen- sa. O pensamento é um atributo do Espírito.” (LE, q. 89 e 89.a)
  • 28. “A matéria nenhum obstáculo opõe aos Espí- ritos; eles passam através de tudo. O ar, a terra, as águas e até mesmo o fogo lhes são igualmente acessíveis.” (LE, q. 91)
  • 29. “Os Espíritos não são iguais, mas pertencem a diferentes ordens, e, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado, surge, na turalmente, entre eles uma hierarquia.” (LE, q. 96)
  • 30. “As ordens ou graus de perfeição dos Espíri- tos são ilimitadas em número, porque entre elas não há linhas de demarcação traçadas como barreiras, podem ser multiplicadas ou restringidas. Todavia, considerando-se os ca- racteres gerais dos Espíritos, elas podem re- duzir-se a três principais. Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos. ==>
  • 31. Na segunda se enquadram os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Na terceira estão os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfei- tos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza.” (LE, q. 97)
  • 32. “Os Espíritos da segunda ordem, em que o desejo do bem constitui a preocupação domi- nante, têm o poder de praticá-lo conforme o seu grau de perfeição; uns possuem a ciên- cia, outros, a sabedoria e a bondade, mas to- dos ainda têm que sofrer provas.” (LE, q. 98)
  • 33. “Os Espíritos da terceira ordem não são todos essencialmente maus; uns há que não fazem nem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se com-prazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem.” (LE, q. 99)
  • 34.
  • 35. A médium e escritora Suely Caldas Schuber, no artigo Os atributos do Espírito, explica-nos Vejamos agora os atributos do espírito, con- forme O LIVRO DOS ESPÍRITOS. INTELIGÊNCIA – Sabemos que os Espíritos são os seres inteligentes da Criação. (76) e que “A inteligência é um atributo essencial do Espírito.” (24) SCHUBERT, S. C. Os atributos do Espírito, disponível em: http://files.suelycaldasschubert.webnode.com.br/200000573- 1f3be20356/2415%20OS%20ATRIBUTOS%20DO%20ESP%C3%8DRITO %20-%20SUELY%20CALDAS%20SCHUBERT.doc
  • 36. PENSAMENTO – Kardec indaga se o pensa- mento não é a própria alma que se transpor- ta e a resposta foi: “Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí es- tá, pois que é a alma quem pensa. O pensa- mento é um atributo.” (89-a) Na Revista Espírita (1868 – dez.) “o pensamento é o atri buto característico do ser espiritual, é ele que distingue o espírito da matéria: sem o pensamento o espírito não seria espírito.”
  • 37. CONSCIÊNCIA DE SI MESMO – Referindo- se a alma do animal (600), o Codificador quer sa ber se esta fica num estado de erraticidade, como a do homem. A resposta dos Espíritos Superiores esclarece que a alma do animal fica numa espécie de erraticidade por não mais estar unida ao corpo, mas não é um Espírito errante, pois este é um ser que pensa e obra por sua vontade, o que não ocorre com os animais. E acrescentam “a consciência de si mesmo é o que consti-tui o principal atributo do Espírito.”
  • 38. LIVRE-ARBÍTRIO – Kardec pergunta: “Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos? Obtendo a seguinte resposta: “Pois que tem a liber- dade de pensar, tem igualmente a de o- brar. Sem o livre-arbítrio o homem seria uma máquina.” (843) Os esclarecimentos quanto ao livre-arbítrio se iniciam, de maneira mais explícita, na questão 121, seguida da 122 e 127; mais adiante no item “Escolha das pro- vas”, a partir da questão 258 até a 273. O as- sunto é abordado com mais detalhes na tercei- ra parte que trata das leis morais, especifica- mente na Lei de liberdade, 843 a 850 e nos comentários de Kardec, intitulado “Resumo teórico do móvel das ações humanas” (872).
  • 39. “Os Espíritos não foram criados por Deus uns bons e outros maus, Ele os criou simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu uma missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfei- ção, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conheci- mento. Os que aceitam submissos essas pro- vas e chegam mais depressa à meta que lhes foi destinada.” (LE, q. 115)
  • 40. “Os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças, ignorantes e inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que carecem com o percorrerem as dife- rentes fases da vida. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu apro- veitamento depende da sua maior ou menor docilidade. Mas a vida do homem tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.” (LE, q. 115.a)
  • 41. “Não haverá Espíritos que se conservem eter namente nas ordens inferiores; todos se tor- narão perfeitos. Mudam de ordem, mas de- moradamente, porquanto, um pai justo e mi- sericordioso não pode banir seus filhos para sempre. Pretenderias que Deus, tão grande, tão bom, tão justo, fosse pior do que vós mes mos?” (LE, q. 116)
  • 42. “Depende dos próprios Espíritos o progredi- rem mais ou menos rapidamente para a per- feição. Eles a alcançam mais ou menos rápi- do, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?” (LE, q. 117)
  • 43. “Os Espíritos não podem degenerar, ou seja, voltar a um ponto evolutivo pelo qual já pas- saram; à medida que avançam, compreen- dem o que os distanciava da perfeição. Con- cluindo uma prova, o Espírito fica com a ciên- cia que daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrogra- da.” (LE, q. 118)
  • 44. “Se Deus houvesse criado os Espíritos já per- feitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? Essa é a razão pela qual Deus não isenta os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à pri- meira ordem. Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária às suas personali- dades. Acresce ainda que as missões que de- sempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.” (LE, q. 119)
  • 45. Pois que, na vida social, todos os homens po- dem chegar às mais altas funções, seria o ca- so de perguntar-se por que o soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um general; por que todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; por que todos os colegiais não são mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto a primeira é limitada e nem sempre permite que o homem suba to-dos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se ele- varem ao grau supremo. (KARDEC, q. 119)
  • 46. “Para chegar ao bem os Espíritos não tiveram que passar pela fieira do mal, mas sim, pela fieira da ignorância. Em virtude do livre-arbítrio, é que alguns se- guiram o caminho do bem e outros o do mal. Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanto para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria.” (LE, q. 120 e 121)
  • 47. “Os Espíritos, em sua origem, ainda que não têm consciência de si mesmos, gozam da li- berdade de escolha entre o bem e o mal, ou seja, todos possuem o livre-arbítrio, que se desenvolve, à medida que vão adquirindo a consciência de si mesmo. Já não haveria liber dade, desde que a escolha fosse determina- da por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, mas fora dela, nas influências que cede em virtude da sua livre vontade.” (LE, q. 122)
  • 48. “As influências que se exerce sobre um certo Espírito, vêm dos Espíritos imperfeitos, que procuram apoderar-se dele, dominá-lo, e que se sentem felizes por fazê-lo sucumbir. Foi o que se quis simbolizar com a figura de sata- nás. Tal influência acompanha-o na sua vida de Es pírito, até que haja conseguido tanto império sobre si mesmo, que os mais desistem de ob- sidiá-lo.” (LE, q. 122.a e 122.b)
  • 49. “Permitindo Deus que os Espíritos possam to- mar o caminho do mal, ele age com sabedo- ria, que se manifesta na liberdade de esco- lher que deixa a cada um, porquanto, assim, cada um tem o mérito de suas obras.” (LE, q. 123)
  • 50. “Existem Espíritos que, desde o princípio, se- guem o caminho do bem absoluto e outros o do mal absoluto, entre esses dois extremos, há gradações, nas quais se acham a grande maioria.” (LE, q. 124)
  • 51. “Os Espíritos que seguiram o caminho do mal poderão chegar ao mesmo grau de supe- rioridade que os outros, mas as eternidades serão mais longas para eles.” (LE, q. 125) Por estas palavras – as eternidades – se deve entender a ideia que os Espíritos inferiores fa zem da perpetuidade de seus sofrimentos, cu jo termo não lhes é dado ver, ideia que revi- ve todas as vezes que sucumbem numa pro- va. (KARDEC, q. 125)
  • 52. “Chegados ao grau supremo da perfeição, os Espíritos que andaram pelo caminho do mal têm, aos olhos de Deus, o mesmo mérito do que os outros, pois Ele olha de igual maneira para os que se transviaram e para os outros e a todos ama com o mesmo coração. Aque- les são chamados maus, porque sucumbi- ram. Antes, não eram mais que simples Espí- ritos.” (LE, q. 126)
  • 53. “Os Espíritos são criados iguais quanto às fa- culdades intelectuais, porém, não sabendo de onde vêm, preciso é que o livre-arbítrio si- ga seu curso. Eles progridem mais ou menos rapidamente em inteligência como em mora- lidade.” (LE, q. 127)
  • 54. Os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem nem por isso são Espíritos perfeitos. Não têm, é certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançar a perfeição. Podemos compará-los a crianças que, seja qual for a bondade de seus instin- tos naturais, necessitam de se desenvolver e esclarecer e que não passam, sem transição, da infância à madureza. ==>
  • 55. Simplesmente, assim como há homens que são bons e outros que são maus desde a in- fância, também há Espíritos que são bons ou maus desde a origem, com a diferença capi- tal de que a criança tem instintos já inteira- mente formados, enquanto o Espírito, ao for- mar-se, não é nem bom nem mau; tem todas as tendências e toma uma ou outra direção, por efeito do seu livre-arbítrio. (KARDEC, q. 127)
  • 56. “A alma não tem, no corpo, sede determina- da e circunscrita; porém, nos grandes gênios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao passo que ocupa principalmente o coração naque- les que muito sentem e cujas ações têm to- das por objeto a Humanidade.” (LE, q. 146)
  • 57. 146.a) A opinião dos que situam a alma num centro vital? “Quer isso dizer que o Espírito habita de preferência essa parte do vosso organismo, por ser aí o ponto de convergência de todas as sensações. Os que a situam no que consideram o centro da vitalidade, esses a confundem com o fluido ou princípio vital. Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma se encontra especialmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais.” (LE, q. 146) O centro da vitalidade, corresponde ao chacra esplênico. (Centro Espírita Assistencial Maria de Nazaré – Taubaté, SP)
  • 58.
  • 59. “[…] os anjos são almas que alcançaram o último grau da escala, […] os demônios são simples- mente as almas dos maus, ainda não purifi- cadas […].” (KARDEC, LM, cap. I, item 2)
  • 60. 128. Os seres a que chamamos anjos, arcan- jos, serafins, formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíri- tos? “Não; são os Espíritos puros: os que se acham no mais alto grau da escala e reúnem todas as perfeições.”
  • 61. 128. Os seres a que chamamos anjos, arcan- jos, serafins, formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíri- tos? “Não; são os Espíritos puros: os que se acham no mais alto grau da escala e reúnem todas as perfeições.” Supunham existir duas classe de Espíritos: 1ª) seres angelicais (criados nessa condição) 2ª) os humanos desencarnados
  • 62. Comentário Kardec: “A palavra anjo desperta geralmente a ideia de perfeição moral. Entretanto, ela se aplica muitas vezes a designação de todos os seres, bons e maus, que estão fora da Humanidade. Diz-se: o anjo bom e o anjo mau; o anjo de luz e o anjo das trevas. Neste caso, ele é si- nônimo de Espírito ou de gênio. Nós o toma- mos aqui na sua melhor acepção.”
  • 63. “Os anjos percorreram todos os graus da es- cala, como já dissemos, uns aceitaram sua missão sem murmurar e chegaram mais de- pressa; outros gastaram um tempo mais ou menos longo para chegar à perfeição.” (LE, q. 129)
  • 64. “É errônea a opinião dos que admitem a exis- tência de seres criados perfeitos e superiores a todas as outras criaturas, muito embora es- sa crença esteja na tradição de quase todos os povos. Devemos entender que o nosso mundo não existe de toda a eternidade e que, muito tem po antes que ele existisse, já havia Espíritos que tinham atingido o grau supremo. Os ho- mens acreditaram que eles sempre foram as- sim.” (LE, q. 130)
  • 65. “Não há demônios no sentido que se dá a es- ta palavra, pois se houvesse eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom se tivesse criado seres eternamente votados ao mal e infelizes para sempre? Se há demônios, é em teu mundo inferior e em outros semelhantes que eles residem. São esses homens hipócri- tas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo e que julgam agradá-lo pe- las abominações que cometem em seu no- me.” (LE, q. 131)
  • 66. Comentário de Kardec: “A palavra demônio não implica a ideia de Es-pírito mau, senão na sua acepção moderna, pois a palavra grega daïmon, da qual se ori-gina, significa gênio, inteligência, e se aplica-va aos seres incorpóreos, bons ou maus, in-distintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos; seriam, como todas as coisas, criados por Deus. Ora, Deus, que é soberana- mente justo e bom, não pode ter criado seres naturalmente predispostos ao mal e conde- nados para sempre. [=>
  • 67. Se não fossem obra de Deus, existiriam, co- mo Ele, de toda a eternidade, ou então have- ria muitas potências soberanas. […]. Os partidários dos demônios se apoiam nas palavras do Cristo; certamente não seremos nós quem conteste a autoridade de seus en- sinos, que gostaríamos de ver mais no cora- ção do que na boca dos homens. Mas estarão bem certos do sentido que Ele dava à pala- vra demônio? ]=>
  • 68. Não é sabido que a forma alegórica é uma das marcas distintivas de sua linguagem? E dever-se-á tomar ao pé da letra tudo o que o Evangelho contém? Não precisamos de outra prova além da que nos fornece esta passa- gem: 'Logo após esses dias de aflição, o Sol obscu- recerá e a Lua não mais dará sua luz, as es- trelas cairão do céu e as potências do celes- tes serão abaladas. Em verdade vos digo que esta geração não passará, sem que todas es- tas coisas se tenham cumprido.' (Mateus, 24:29 e 34). […]. ==>
  • 69. Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os anjos. Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram os Espí- ritos inferiores por seres perpetuamente maus. Pela palavra demônio se deve, pois, entender os Espíritos impuros, que muitas vezes não valem mais do que as entidades designadas por esse nome, com a diferença, porém, de que seu estado é transitório. ]=>
  • 70. São Espíritos imperfeitos que se rebelam con tra as provas que devem suportar e que, por isso, as sofrem por mais tempo, mas que tam bém alcançarão a perfeição, desde que o queiram. Poder-se-ia então aceitar a palavra demônio com esta restrição; porém, como a entendem atualmente, poderia induzir ao er- ro, levando à crença na existência de seres especiais criados para o mal. ==>
  • 71. Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica, pois não se poderia admitir um ser mau a lutar de igual para igual com a Divindade e cuja única preocupa- ção consistisse em contrariar os seus desíg- nios. Como o homem precisa de figuras e imagens para impressionar a sua imagina- ção, pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram suas qualidades ou seus defeitos. [...]. ]=>
  • 72. Os Modernos representaram os anjos, os Es- píritos puros, por uma figura radiosa, de asas brancas, emblema da pureza; e satanás com chifres, garras e os atributos da bestialidade, emblema das paixões inferiores. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses em-blemas individualidades reais, como outrora vira Saturno na alegoria do Tempo.” (LE, q. 131)
  • 73. “[…] os anjos são almas que alcançaram o último grau da escala, grau que todas podem atingir, desde que tenham boa vontade; […] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que po- dem, como as outras, alcançar o mais alto grau da perfeição, e isto parecerá mais con- forme à justiça e à bondade de Deus, […]. Ora, essas almas que povoam o espaço são justamente aquilo a que chamamos Espíritos. Assim, pois, os Espíritos são apenas as almas dos homens, despojadas do invólucro corpó- reo. […].” (KARDEC, LM, cap. I, item 2)
  • 74. “[…] De fato, as relações com o mundo invisí-vel nos mostram, ao lado de Espíritos subli-mes em sabedoria e conhecimento, outros ignóbeis, ainda com todos os vícios e paixões da Humanidade. Depois da morte, a alma de um homem de bem será um Espírito bom. Do mesmo modo, encarnando-se, um Espírito bom será um homem de bem. Pela mesma razão, ao morrer, um homem perverso dará um Espírito perverso ao mundo invisível; e um Espírito mau, ao se encarnar, não pode transformar-se num homem virtuoso, pelo menos enquanto o Espírito não se houver de-purado ou experimentado o desejo de melho-rar-se.
  • 75. Porque, uma vez entrado na via do progres- so, pouco a pouco se despoja de seus maus instintos; eleva-se gradualmente na hierar- quia dos Espíritos, até atingir a perfeição, acessível a todos, porquanto não pode Deus ter criado seres eternamente votados ao mal e à infelicidade.” (KARDEC, RE 1862, dez)
  • 76. Referências bibliográficas: CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia, Vol. 5. São Paulo: Candeia, 1995e. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2013. KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2006. KARDEC, A. Revista Espírita 1862. Araras, SP: Ide, 1993. TRICCA, M. H. O. Apócrifos IV – Os proscritos da Bíblia. São Paulo: Mercuryo, 2001. SCHUBERT, S. C. Os atributos do Espírito, disponível em: http://files.suelycaldasschubert.webnode.com.br/200000573- 1f3be20356/2415%20OS%20ATRIBUTOS%20DO%20ESP%C3%8DRITO %20-%20SUELY%20CALDAS%20SCHUBERT.doc Passe direcionado no Centro de Força (PDCF), artigo disponível em: http://ceamariadenazaretaubate-sp.blogspot.com.br/2015/05/passe- direcionado-no-centro-de-forca_16.html
  • 77. Imagens: Capa: http://4.bp.blogspot.com/-FtqTpH9bGSw/UwT8ZQ- fMRI/AAAAAAAADe4/kzK9VYc8mHk/s1600/Slide1.JPG Corpo, espírito e perispírito: http://www.samaritanos.com.br/wp- content/uploads/2014/03/corpo-espirito-perispirito-3.jpg Deus, espírito e matéria: https://image.slidesharecdn.com/0513eademateria-130902091646- phpapp02/95/05-13-eademateria-11-638.jpg?cb=1378115002 Evolução: http://3.bp.blogspot.com/- pzyCH6MHHN0/UF3fB5N9Y1I/AAAAAAAAABs/Lkm3imOYkfg/s1600/Slide1 2.JPG Ordem dos Espíritos: http://www.guia.heu.nom.br/images/ClasseDeEspiritos2.jpg Centros de forças: http://almaeespirito.zip.net/images/RODASouCHAKRAS.JPG Anjo e demônio: http://karaminholas.zip.net/images/deus-diabo- terra.jpg