Comparação das semelhantes físicas, intelectuais e sentimentais do homem com os animais e o que nas obras da Codificação Espírita diz a repeito do assunto.
versão 10.
4. A C R I A Ç Ã O
•1º dia: a luz (Gn 1,1-5).
•2º dia: o firmamento (céu) para separar as
águas (Gn 1,6-8).
•3º dia: a relva, ervas e árvores frutíferas (Gn
1,9-13).
•4º dia: o Sol, a Lua e as estrelas (Gn 1,14-19).
•5º dia: os seres que vivem nas águas e os
pássaros (Gn 1,20-23).
•6º dia: os animais domésticos, répteis e
feras, e, por fim, o homem (Gn 1,24-30).
•7º dia: Deus descansou (Gn 2,1-4).
5. • Gn 2,7: “Então o Senhor Deus modelou o
homem da argila do solo, soprou alento
de vida em seu nariz, e o homem se trans
formou em um ser vivo.”
• Gn 2,9: “O Senhor Deus fez brotar do so-
lo todo tipo de árvores formosas de ver e
boas de comer; […].”
• Gn 2,19: “Então o Senhor Deus modelou
de argila todas as feras selvagens e to-
dos os pássaros do céu, […].”
(Bíblia do Peregrino, São Paulo: Paulus, 2002)
8. Na revista Galileu de jan/2004, noticiou-se:
“[…] Em dezembro passado o Instituto Na-
cional de Pesquisas do Genoma Humano,
dos EUA, anunciou a primeira versão do
sequenciamento do genoma do animal,
alinhado com o humano. O trabalho foi
publicado na revista norte-americana
'Science', mas as informações estão dispo-
níveis, para livre consulta por cientistas
em todo o mundo, no banco de dados
Genbak. […].” (Galileu nº 150, jan/2004, p. 6)
9. “Em biologia, o genoma é toda a informação here-
ditária (passa para seus descendentes) de um or-
ganismo que está codificada em seu DNA (ou, em
alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os genes
como as sequências não-codificadoras que são
muito importantes para a regulação gênica, dentre
outras funções.”
(http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biogenoma.php)
Genoma
10. Dados sobre a identidade genética de pri-
matas compartilhada com a espécie
huma-na, conforme publicado contida na
revista Newton – Tecnologia, Ciência e
Vida (p. 30):
11. Dados sobre a identidade genética de pri-
matas compartilhada com a espécie
huma-na, conforme publicado contida na
revista Newton – Tecnologia, Ciência e
Vida (p. 30):
Em 31.03.2016,
pesquisadores
da Universidade
de Washington
informam que a
diferença entre
os humanos e
os gorilas é de
apenas 1,6%.
12. “Decepção genética: conforme publicado
amplamente na imprensa em geral, os pri-
meiros resultados do Projeto Genoma saí-
ram com uma grande surpresa para a co-
munidade científica e o mundo em geral:
não temos tantos genes quanto imaginá-
vamos; aliás temos o mesmo número que
o milho e o dobro da mosca-das-frutas.”
(Antônio Silveira Ribeiro dos Santos, Site “A última Arca de Noé”)
14. Há diferença significativa entre nós, os se-
res humanos, e os camundongos?
“O esforço de sequenciamento do camun-
dongo, segundo os editores da Nature,
ha-via revelado ‘cerca de 30 mil genes,
99% dos quais possuíam equivalentes
diretos em seres humanos’.” (National
Geographic, novembro 2004, “Darwin estava errado?”, São
Paulo: Abril, p. 40-67)
25. Em A Gênese, lemos:
“O corpo é, pois, ao mesmo tempo, o envol-
tório e o instrumento do Espírito e, à medi-
da que este adquire novas aptidões, reveste
outro invólucro apropriado ao novo gênero
de trabalho que lhe cumpre executar, tal co-
mo se faz com o operário, a quem é dado
instrumento menos grosseiro à proporção
que ele se vai mostrando capaz de executar
obra mais bem cuidada.
==>
26. Para ser mais exato, é preciso dizer que é o
próprio Espírito que modela o seu envoltó-
rio e o apropria às suas novas necessida-
des; aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e com-
pleta o organismo à medida que experimen-
ta a necessidade de manifestar novas facul-
dades; numa palavra, ajusta-o de acordo
com a sua inteligência. Deus lhe fornece os
materiais; cabendo a ele empregá-los. […].”
(KARDEC, A Gênese, cap. XI, item 10 e 11)
28. Em A Alma dos Animais, Celso Martins
narra o caso de um cirurgião que encontra,
na rua, um cão com a pata esmagada.
29. Nessa mesma obra, é também interessan-
te o caso que o veterinário Heber Alves da
Costa relata sobre um comerciante que
possuía um cão treinado para ir à padaria,
levando uma certa quantia correspondente
a uma quantidade de pães.
30. “Do alto das árvores, um chimpanzé joga
frutas para outros membros do grupo. Não
se trata de uma brincadeira: esse chimpan-
zé já é bastante maduro. O que ele quer, na
verdade, é impressionar os outros para ob-
ter votos. Isso mesmo. Quando um chim-
panzé joga brindes aos demais, está, na
verdade, pondo em prática a sua estratégia
eleitoral. O chimpanzé provedor de comida
tem grandes chances de ser aceito como o
novo líder. E os chimpanzés não são os
únicos a ter comportamento tão huma-
nos.” (Newton – Tecnologia, Ciência e Vida, nº 2, “Quase
Huma-nos”, p. 26)
31. “Do alto das árvores, um chimpanzé joga
frutas para outros membros do grupo. Não
se trata de uma brincadeira: esse chimpan-
zé já é bastante maduro. O que ele quer, na
verdade, é impressionar os outros para ob-
ter votos. Isso mesmo. Quando um chim-
panzé joga brindes aos demais, está, na
verdade, pondo em prática a sua estratégia
eleitoral. O chimpanzé provedor de comida
tem grandes chances de ser aceito como o
novo líder. E os chimpanzés não são os
únicos a ter comportamento tão huma-
nos.” (Newton - Tecnologia, Ciência e Vida, nº 2, “Quase Huma-
nos”, p. 26)
32. Bonobos: sexo por prazer e diversão
“[…] Os bonobos, que habitam o Zaire, na
África Central, são os mais pacíficos dos
grandes primatas. […]
Frequentemente, para usar as mãos, eles
ficam de pé, em posição ereta como os hu-
manos, mas o dado mais curioso é que
suas práticas sexuais não revelam nenhu-
ma preocupação com a procriação da es-
pécie. Todo tipo de relação sexual, presen-
te também nas sociedades humanas, já foi
documentado entre os bonobos: além do
tradicional macho e fêmea,
==>
33. há práticas homossexuais em ambos os
sexos e outras que incluem indivíduos de
idade muito distante, como uma fêmea
com macho muito mais jovem e vice-versa.
Além disso, os bonobos copulam em posi-
ção frontal (macho sobre e de frente para a
fêmea) – posição até então considerada
exclusiva da espécie humana, é eles se
beijam na boca: beijo de língua!” (Newton –
Tecnologia, Ciência e Vida, nº 2, “Quase Humanos”, p. 32)
34. Será que os animais transmitem cultura?
No artigo “Inteligência Animal”, publicado
na Superinteressante, jan/2005, narra-se o
que os pesquisadores perceberam nos há-
bitos da macaquinha Imo, da espécie japo-
nesa (Macaca fuscata), nativa da ilha de
Koshima.
35. Dr. Hernani Guimarães Andrade comentou
esse caso da macaquinha Imo, eis um tre-
cho do que fala:
“Agora vem o mais importante de toda a
história:
'O fato mais surpreendente observado por
esses cientistas foi que o hábito de lavar as
batatas-doces saltou então espontanea-
mente sobre o mar – colônias de macacos
nas outras ilhas e bandos de macacos do
continente em Takasakiyama começaram a
lavar suas batatas-doces!'” (ANDRADE, A mente
move a matéria)
36.
37.
38. “Estudo publicado na revista Science, nor-
te-americana conclui que alguns primatas,
como chimpanzés e orangotangos, são ca-
pazes de antecipar e planejar ações, exata-
mente como seres humanos. Os autores
do trabalho acadêmico, Nicholas Mulcahy
e Josep Call, ambos do Instituto Max
Planck de Antropologia Evolutiva, sediado
em Leipzig, na Alemanha, constataram que
esses animais conseguem fazer 'uma pe-
quena viagem no tempo' e imaginar que ne
cessidades terão no futuro. […].” (jornal Estado de
Minas, Caderno Ciência, 21/05/06, p. 20)
40. SUICÍDIO DOS ANIMAIS (RE 1867)
“O Morning-Post contou, há alguns dias, a
história estranha de um cão que teria se
suicidado. O animal pertencia a um Sr.
Home, de Frinsbury, perto de Rochester.
Parece que certas circunstâncias o tinham
feito supor estar atingido de hidrofobia, e
que, consequentemente, o evitava e era
mantido longe da casa tanto quanto pos-
sível. Parecia sentir muita tristeza por ser
tratado deste modo, e durante alguns dias
notou-se que estava com o humor sombrio
e tristonho, mas sem mostrar ainda ne-
nhum sintoma de raiva. ==>
41. Quinta-feira se o viu deixar sua casinha e
se dirigir para a residência de um amigo
íntimo de seu senhor, em Upnor, onde re-
cusaram acolhê-lo, o que lhe arrancou um
grito lamentável.
Depois de ter esperado algum tempo dian-
te da casa, sem ser admitido ao seu inte-
rior, decidiu partir, e foi visto ir para o lado
do rio, que passa ali perto, descer a mar-
gem com passo deliberado, depois, após
ter retornado e ter produzido uma espécie
de uivo de adeus, entrar no rio, mergulhar
sua cabeça sob a água, e, ao cabo de um
minuto ou dois, reaparecer sem vida na
superfície.”
42. Considerações de Kardec, sobre esse fato:
“O suicídio não é sem exemplo nos ani-
mais. O cão, como está dito acima, que se
deixa morrer de inanição pelo desgosto de
ter perdido seu senhor, realiza um verda-
deiro suicídio.
O escorpião, cercado por um círculo de car
vão ardente, vendo que dele não pode sair,
mata-se a si mesmo. É uma analogia a
mais a se constatar entre o espírito do ho-
mem e o dos animais.
==>
43. A morte voluntária num animal prova que
ele tem a consciência de sua existência e
de sua individualidade; ele compreende o
que é a vida e a morte, uma vez que esco-
lhe livremente entre uma e a outra; não é,
pois, tão maquinal, e não obedece tão ex-
clusivamente a um instinto cego, que se o
supõe. O instinto leva à procura dos meios
de conservação, e não de sua própria des-
truição.” (Revista Espírita 1867, p. 51-53)
48. Capítulo XI
Dos três reinos
Os minerais e as plantas (585 a
591)
Os animais e o homem (592 a 610)
Metempsicose (611-613)
49.
50. “A alma dorme na pedra, sonha no vegetal,
se agita no animal e desperta no homem.”
(frase atribuída a Léon Denis)
51. “A alma dorme na pedra, sonha no vegetal,
se agita no animal e desperta no homem.”
(frase atribuída a Léon Denis).
“Na planta, a inteligência dormita; no ani-
mal, sonha; só no homem acorda, […].”
(LÉON DENIS, O Problema do Ser, do Destino e da Dor)
52. “[…] que a inteligência e o pensamento são
faculdades próprias de certas espécies or-
gânicas; enfim, que entre as espécies orgâ-
nicas dotadas de inteligência e de pensa-
mento, há uma dotada de um senso moral
especial que lhe dá incontestável superio-
ridade sobre as outras, é a espécie huma-
na.” (LE, Introdução, 1º Edição)
Mais à frente, quando falaremos sobre o
que Kardec disse, voltaremos ao que está
aqui citado.
53. “Os seres orgânicos são os que têm em si
uma fonte de atividade íntima que lhes dá a
vida. Nascem, crescem, reproduzem-se por
si mesmos e morrem. São providos de ór-
gãos especiais para a execução dos diferen
tes atos da vida, órgãos esses apropriados
as necessidades que a conservação própria
lhes impõe. Nessa classe estão compreen-
didos os homens, os animais e as plantas.
[…].” (LE, cap. IV)
54. “[...] Seres inorgânicos são todos os que ca
recem de vitalidade, de movimentos pró-
prios e que se formam apenas pela agrega-
ção da matéria. Tais são os minerais, a
água, o ar, etc.” (LE, Cap. IV - O princípio vital)
“A vida orgânica pode animar um corpo
sem alma, mas a alma não pode habitar um
corpo privado de vida orgânica.” (LE, q. 136a)
55. “[…] Tendo a matéria que ser, ao mesmo
tempo, objetivo e instrumento do trabalho,
Deus, em vez de unir o Espírito à pedra rí-
gida, criou, para seu uso, corpos organiza-
dos, flexíveis, capazes de receber todas as
impulsões da sua vontade e de se presta-
rem a todos os seus movimentos.” (A Gênese,
Cap. XI - União do princípio espiritual e da matéria, item 10)
56. 23. Que é o Espírito?
“O princípio inteligente do Universo.” (LE)
“Segundo a Doutrina Espírita, a alma é o
princípio inteligente que anima os seres da
criação e lhes dá o pensamento, a vontade
e a liberdade de agir. Ela é imaterial, indivi-
dual e imortal; mas sua essência íntima é
desconhecida: não podemos concebê-la
absolutamente isolada da matéria senão
como uma abstração.” (Novo Dicionário Universal –
Maurice Lachâtre, mencionado por KARDEC, Revista Espírita
1866)
57. 23. Que é o Espírito?
“O princípio inteligente do Universo.” (LE)
“Segundo a Doutrina Espírita, a alma é o
princípio inteligente que anima os seres da
criação e lhes dá o pensamento, a vontade
e a liberdade de agir. Ela é imaterial, indivi-
dual e imortal; mas sua essência íntima é
desconhecida: não podemos concebê-la
absolutamente isolada da matéria senão
como uma abstração.” (Novo Dicionário Universal –
Maurice Lachâtre, mencionado por KARDEC, Revista Espírita
1866)
58. “[…] A matéria inerte, que constitui o reino mi-
neral, só tem em si uma força mecânica. As
plantas, ainda que compostas de matéria inerte,
são dotadas de vitalidade. Os animais, também
compostos de matéria inerte e igualmente dota-
dos de vitalidade, possuem, além disso, uma
espécie de inteligência instintiva, limitada, e a
consciência de sua existência e de suas indivi-
dualidades. O homem, tendo tudo o que há nas
plantas e nos animais, domina todas as outras
classes por uma inteligência especial, indefini-
da, que lhe dá a consciência do seu futuro, a
percepção das coisas extramateriais e o conhe-
cimento de Deus.” (KARDEC, comentários q. 585, LE)
59.
60. 79. Pois que há dois elementos gerais no
Universo: o elemento inteligente e o ele-
mento material, poder-se-á dizer que os
Espíritos são formados do elemento
inteli-gente, como os corpos inertes o
são do elemento material?
“Evidentemente. Os Espíritos são a indivi-
dualização do princípio inteligente, como
os corpos são a individualização do prin-
cípio material. A época e o modo por que
essa formação se operou é que são
desco-nhecidos.”
61. 593. Poder-se-á dizer que os animais só o-
bram por instinto?
“[…] É verdade que na maioria dos animais
domina o instinto. Mas, não vês que mui-
tos obram denotando acentuada vontade?
É que têm inteligência, porém limitada.”
Comentários de Kardec:
62. “Não se poderia negar que, além de possuí
rem o instinto, alguns animais praticam
atos combinados, que denunciam vontade
de operar em determinado sentido e de a-
cordo com as circunstâncias. Há, pois, ne-
les, uma espécie de inteligência, mas cujo
exercício quase que se circunscreve à uti-
lização dos meios de satisfazerem às suas
necessidades físicas e de proverem à con-
servação própria. […].”
63. 597. Pois que os animais possuem uma in-
teligência que lhes faculta certa liberdade
de ação, haverá neles algum princípio inde
pendente da matéria?
“Há e que sobrevive ao corpo.”
64. 597.a) - Será esse princípio uma alma seme
lhante à do homem?
“É também uma alma, se quiserdes, depen
dendo isto do sentido que se der a esta pa-
lavra. É, porém, inferior à do homem. Há en
tre a alma dos animais e a do homem dis-
tância equivalente à que medeia entre a al-
ma do homem e Deus.”
65. 598. Após a morte, conserva a alma dos a-
nimais a sua individualidade e a consciên-
cia de si mesma?
“Conserva sua individualidade; quanto à
consciência do seu eu, não. A vida inteli-
gente lhe permanece em estado latente.”
66. 598. Após a morte, conserva a alma dos a-
nimais a sua individualidade e a consciên-
cia de si mesma?
“Conserva sua individualidade; quanto à
consciência do seu eu, não. A vida inteli-
gente lhe permanece em estado latente.”
599. À alma dos animais é dado escolher a
espécie de animal em que encarne?
“Não, pois que lhe falta livre-arbítrio.”
67. 601. Os animais estão sujeitos, como o ho-
mem, a uma lei progressiva?
“Sim; e daí vem que nos mundos superio-
res, onde os homens são mais adiantados,
os animais também o são, dispondo de
meios mais amplos de comunicação. São
sempre, porém, inferiores ao homem e se
lhe acham submetidos, tendo neles o ho-
mem servidores inteligentes.”
68. 604. a) - A inteligência é então uma propri-
edade comum, um ponto de contacto entre
a alma dos animais e a do homem?
“É, porém os animais só possuem a inteli-
gência da vida material. No homem, a inte-
ligência proporciona a vida moral.”
69. 606. a) - Então, emanam de um único prin-
cípio a inteligência do homem e a dos ani-
mais?
“Sem dúvida alguma, porém, no homem,
passou por uma elaboração que a coloca
acima da que existe no animal.”
70. 607. Dissestes que o estado da alma do ho
mem, na sua origem, corresponde ao esta-
do da infância na vida corporal, que sua in-
teligência apenas desabrocha e se ensaia
para a vida. Onde passa o Espírito essa
primeira fase do seu desenvolvimento?
“Numa série de existências que precedem
o período a que chamais Humanidade.”
71. 607. a) - Parece que, assim, se pode consi-
derar a alma como tendo sido o princípio
inteligente dos seres inferiores da criação,
não?
Já não dissemos que todo em a Natureza
se encadeia e tende para a unidade? Nes-
ses seres, cuja totalidade estais longe de
conhecer, é que o princípio inteligente se
elabora, se individualiza pouco a pouco e
se ensaia para a vida, conforme acabamos
de dizer.
==>
72. É, de certo modo, um trabalho preparató-
rio, como o da germinação, por efeito do
qual o princípio inteligente sofre uma trans
formação e se torna Espírito. Entra então
no período da humanização, começando a
ter consciência do seu futuro, capacidade
de distinguir o bem do mal e a responsa-
bilidade dos seus atos. […] Nessa origem,
coisa alguma há de humilhante para o
homem.
==>
73. [...] Reconhecei a grandeza de Deus nessa
admirável harmonia, mediante a qual tudo
é solidário na Natureza. Acreditar que
Deus haja feito, seja o que for, sem um fim,
e criado seres inteligentes sem futuro, fora
blasfemar da Sua bondade, que se estende
por sobre todas as suas criaturas.”
74. 607. b) Esse período de humanização prin-
cipia na Terra?
“A Terra não é o ponto de partida da primei
ra encarnação humana. O período da huma
nização começa, geralmente, em mundos
ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto,
não constitui regra absoluta, pois pode su-
ceder que um Espírito, desde o seu início
humano, esteja apto a viver na Terra. Não é
frequente o caso; constitui antes uma ex-
ceção.”
75. 608. O Espírito do homem tem, após a mor-
te, consciência de suas existências ante-
riores ao período de humanidade?
“Não, pois não é desse período que come-
ça a sua vida de Espírito. Difícil é mesmo
que se lembre de suas primeiras existên-
cias humanas, como difícil é que o homem
se lembre dos primeiros tempos de sua in-
fância e ainda menos do tempo que pas-
sou no seio materno. Essa a razão por que
os Espíritos dizem que não sabem como
começaram.”
76. 609. Uma vez no período da humanidade,
conserva o Espírito traços do que era pre-
cedentemente, quer dizer: do estado em
que se achava no período a que se poderia
chamar anti-humano?
“Conforme a distância que medeie entre os
dois períodos e o progresso realizado. Du-
rante algumas gerações, pode ele conser-
var vestígios mais ou menos pronunciados
do estado primitivo, porquanto nada se o-
pera na Natureza por brusca transição.
==>
77. Há sempre anéis que ligam as extremida-
des da cadeia dos seres e dos aconteci-
mentos. Aqueles vestígios, porém, se apa-
gam com o desenvolvimento do livre-arbí-
trio. Os primeiros progressos só muito len-
tamente se efetuam, porque ainda não têm
a secundá-los a vontade. Vão em progres-
são mais rápida, à medida que o Espírito
adquire perfeita consciência de si mesmo.”
78. Da resposta à questão 611, destacamos:
“Desde que o princípio inteligente atinge o
grau necessário para ser Espírito e entrar
no período da humanização, já não guarda
relação com o seu estado primitivo e já não
é a alma dos animais.”
79. 612. Poderia encarnar num animal o Espíri-
to que animou o corpo de um homem?
“Isso seria retrogradar e o Espírito não re-
trograda. O rio não remonta à sua nas-
cente.”
81. 723. A alimentação animal é, com relação
ao homem, contrária à Lei da Natureza?
“Dada a vossa constituição física, a carne
alimenta a carne, do contrário o homem se
debilita. A lei de conservação lhe prescre-
ve, como um dever, que mantenha suas for
ças e sua saúde, para cumprir a lei do tra-
balho. Ele, pois, tem que se alimentar con-
forme o reclame a sua organização.”
82. Das considerações de Kardec à resposta da
perg. 182, destacamos o seguinte trecho:
“A medida que o Espírito se purifica, o cor-
po que o reveste se aproxima igualmente da
natureza espírita. Torna-se-lhe menos den-
sa a matéria, deixa de rastejar penosamente
pela superfície do solo, menos grosseiras
se lhe fazem as necessidades físicas, não
mais sendo preciso que os seres vivos se
destruam mutuamente para se nutrirem.
[…].”
83. Do artigo “Gandhi, os animais e o progres-
so espiritual” de autoria de Cláudio Bueno
da Silva, publicado na Revista Internacional
de Espiritismo – RIE, separamos a seguinte
frase de Mohandas Gandhi (1896-1948):
“Sinto que o progresso espiritual requer,
em uma determinada etapa, que paremos
de matar nossos companheiros, os animais,
para a satisfação de nossos desejos.”
86. 1 - Autores Estrangeiros: Léon Denis, Ernesto
Bozanno, Gabriel Delanne, Gustave Geley,
Capitão Bourgés, Alain e Gisele Guiot
2 - Autores nacionais: Ary Alex, Celso Martins,
Durval Ciamponi, Eurípedes Kühl, Adenauer
Moraes, Grupo de Estudos Herculano Pires, J.
Herculano Pires, Manoel de O. Portasio Filho,
Jorge Andréa, Paulo Henrique Figueiredo,
Equipe Editorial Revista Espírita Allan Kardec,
Luiz Gonzaga Pinheiro, Irvênia Prada, Alfredo
Nahas, Dr. Hernani Guimarães Andrade.
3 - Autores do Plano Espiritual: Santo Agos-
tinho, Emmanuel, André Luiz, Aulus, Ângelo
Inácio.
87. Gabriel Delanne, em A Evolução Anímica:
“A descendência animal do homem impõe-
se com evidência luminosa a todo pensa-
dor imparcial. Somos, evidentemente, o úl-
timo ramo aflorado da grande árvore da vi-
da, e resumimos, acumulando-os, todos os
caracteres físicos, intelectuais e morais, as
sinalados isoladamente em cada um dos
indivíduos que perfazem a série dos se-
res.”
88. J. Herculano Pires, no livro Agonia das Re-
ligiões:
“Não somos seres privilegiados na Terra.
Somos os últimos rebentos de uma evolu-
ção multimilenar daquilo que, no Espiritis-
mo, chama-se princípio inteligente, o espí-
rito que estrutura a matéria e através dela
se desenvolve, despertando suas poten-
cialidades ocultas e fazendo-as passar de
potência a ato, de possibilidade a realida-
de...”
89. Emmanuel, em O Consolador, na psicogra-
fia de Chico Xavier:
“79 – Como interpretar nosso parentesco
com os animais?
- Considerando que eles igualmente pos-
suem, diante do tempo, um porvir de fecun
das realizações, através de numerosas ex-
periências chegarão, um dia, ao chamado
reino hominal, como, por nossa vez, alcan-
çaremos, no escoar dos milênios, a situa-
ção de angelitude. A escala do progresso é
sublime e infinita. […].”
91. Vejamos o que pensava já desde a publica-
ção da 1ª ed. de O Livro dos Espíritos:
“Qualquer que seja, é um fato que não se
pode contestar, pois é um resultado de ob-
servação, é que os seres orgânicos têm
em si uma força íntima que produz o fenô-
meno da vida, enquanto que essa força
existe; que a vida material é comum a to-
dos os seres orgânicos e que ela é inde-
pendente da inteligência e do pensamento:
que a inteligência e o pensamento são fa-
culdades próprias de certas espécies orgâ-
nicas; enfim; ==>
92. que entre as espécies orgânicas dotadas
de inteligência e de pensamento, há uma
dotada de um senso moral especial que
lhe dá incontestável superioridade sobre
as outras, é a espécie humana.
Nós chamamos enfim inteligência animal o
princípio intelectual comum aos diversos
graus nos homens e nos animais, indepen-
dente do princípio vital, e cuja fonte nos é
desconhecida.” (KARDEC, A. O Livro dos Espíritos –
Primeira edição de 1857, São Paulo: IPECE, 2004, p. 3)
93. “Quando Kardec fez sua viagem espírita em
1862, nos veio visitar em Provins, onde nos
encontrávamos acampados; tivemos a ale-
gria de ter o mestre alguns dias conosco.
Em sua palestra ele não nos escondeu nos-
sa origem animal, e nos falou do progresso
que devia fazer o espírito para chegar à per-
feição. […].”
(MELO, M.C. Da Bíblia aos nossos dias. Curitiba: FEP, 1954, p. 95,
citando Charles Trufy, Causeries Spirites, que por sua vez, cita capi-
tão Bourgés, amigo de Allan Kardec e autor do livro “Psychologie
Transformiste-Evolution de l’Intelligence”)
94. O Livro dos Espíritos:
a diferença entre a 1ª e
a 2ª edição
95. Os Espíritos disseram quando da 1ª ed.:
127 – A alma do homem, não teria sido ela
antes o princípio da vida dos últimos seres
vivos da criação para chegar, por meio de
uma lei progressiva, até ao homem, em per
correndo os diversos degraus da escala or
gânica?
“Não! Não! Homens nós somos desde na-
tos.”
“Cada coisa progride na sua espécie e em
sua essência; o homem jamais foi outra coi-
sa que não um homem.”
96. Comentário de Kardec:
127 – Qualquer que seja a diversidade das
existências pelas quais passa nosso espíri-
to ou nossa alma, elas pertencem todas à
Humanidade; seria um erro acreditar que,
por uma lei progressiva, o homem passou
pelos diferentes degraus da escala orgânica
para chegar ao seu estado atual. Assim, sua
alma não pode ter sido antes o princípio da
vida dos últimos seres animados da criação
para chegar sucessivamente ao degrau su-
perior: ao homem.
97. Allan Kardec:
O Livro dos Espíritos
1ª ed.: 18 de abril de 1857
2ª ed.: 18 de março de 1860
98. Allan Kardec:
O Livro dos Espíritos
1ª ed.: 18 de abril de 1857
2ª ed.: 18 de março de 1860
Charles Darwin:
A Origem das Espécies
1ª ed.: 22 de novembro de
1859
99. Na 2ª ed., Kardec questiona novamente:
610. Ter-se-ão enganado os Espíritos que
disseram constituir o homem um ser à par-
te na ordem da criação?
“Não, mas a questão não fora desenvolvi-
da. Demais, há coisas que só a seu tempo
podem ser esclarecidas. O homem é, com
efeito, um ser à parte, visto possuir facul-
dades que o distinguem de todos os ou-
tros e ter outro destino. A espécie humana
é a que Deus escolheu para a encarnação
do seres que podem conhecê-Lo.”
103. • 6.1 - Obras Básicas
KARDEC, A. A Gênese, Rio de Janeiro: FEB, 1995.
KARDEC, A. A Gênese, Rio de Janeiro: FEB, 2013.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: FEB, 1995.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns, Rio de Janeiro: FEB, 1996.
KARDEC, A. Revista Espírita 1858. Araras-SP: IDE, 2001.
KARDEC, A. Revista Espírita 1860, Araras-SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1864, Araras-SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1863, Araras-SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1865, Araras-SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1866, Araras-SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1868, Araras-SP: IDE, 1999.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos – Primeira edição de 1857, Itaim Bibi, SP:
Ipece, 2004.
104. • 6.2 - Obras específicas sobre o assunto
BOZANNO, E., Os Animais têm Alma?, Niterói: Lachâtre, 2004.
CIAMPONI, D., A Evolução do Princípio Inteligente, São Paulo: FEESP, 2001.
KÜHL, E., Animais, nossos irmãos, São Paulo: Petit, 2004.
MARTINS, C., A Alma dos Animais, São Paulo: DPL, 2001.
NAHAS, A., A Evolução da Alma, São Paulo: DPL, 2002.
PRADA, I., A Questão Espiritual dos Animais, São Paulo: FÉ, 2001.
105. • 6.3 - Obras complementares diversas
ANDRADE, H.G., Você e a Reencarnação. Bauru-SP: CEAC, 2002.
ANDRADE, H.G., A mente move a matéria. Bauru-SP: FE, 2005.
DELANNE, G., A Evolução Anímica, Rio de Janeiro: FEB, 1989.
DENIS, L., O Problema do Ser, do Destino e da Dor, Rio de Janeiro: FEB, 1989.
GUIOT, A. e GUIOT, G., A Verdade Revelada por Allan Kardec – A atualidade do
Ensinamento Kardecista, São Paulo: Madras, 1999.
MELO, M.C., Da Bíblia aos nossos dias, Curitiba: FEP, 1954
NOVAES, A.M.F., Psicologia do Espírito, Salvador: Fundação Lar Harmonia, 2003.
PINHEIRO, L.G., Temas Espíritas Empolgantes, Capivari-SP; EME, 1997.
PINHEIRO, R., Aruanda, Contagem-MG: Casa dos Espíritos, 2004.
PIRES, J.H., Agonia das Religiões, São Paulo: Paidéia, 1989.
PORTÁSIO FILHO, M.O., Deus, Espírito e Matéria, São Paulo: FEESP, 2000.
XAVIER, C., A Caminho da Luz, esp. Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1987.
XAVIER, C., Emmanuel, Dissertações Mediúnicas, Rio de Janeiro: FEB, 1987.
XAVIER, C., Entre a Terra e o Céu, André Luiz, Rio de Janeiro: FEB, 1986.
XAVIER, C., Evolução em Dois Mundos, André Luiz, Rio de Janeiro: FEB, 1987.
XAVIER, C., O Consolador, Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1986.
XAVIER, C., No Mundo Maior, André Luiz. Rio de Janeiro: FEB, 1984.
106. • 6.4 – Periódicos
Galileu, nº 150, São Paulo: Globo, jan/2004.
IstoÉ, nº 1679, São Paulo: Editora Três, dez/2001.
Jornal Espírita, FEESP, nº 289, set/1999.
Jornal Espírita, FEESP, nº 323, jul/2002.
Jornal Espírita, FEESP, nº 340, dez/2003.
Manchete, nº 2139, Rio Janeiro: Manchete abr/1993.
National Geographic, São Paulo: Abril, nov/2004.
Newton – Tecnologia, Ciência e Vida, nº 2, São Paulo: Sinapse, s/d.
Revista Além da Vida, nº 10, São Paulo: Mythos Editora, s/d.
Revista Cristã do Espiritismo, nº 22, São Paulo: Escala, s/d.
Revista Espírita Allan Kardec, nº 19, Goiânia: Paulo de Tarso, 1993.
Revista Universo Espírita, nº 04, São Paulo: HMP, s/d.
Superinteressante, nº 209, São Paulo: Abril, jan/2005.
Terra, nº 141, São Paulo: Peixes, jan/2004.
Jornal O Estado de Minas, caderno Ciência, 21/05/06.
Revista Internacional de Espiritismo – RIE, mar/2011.
6.5 – Internet
http://www.aultimaarcadenoe.com.br/decepcao-genetica/
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/reuters/2016/03/31/diferencas-
geneticas-entre-gorilas-e-humanos-sao-de-apenas-16.htm
http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-os-animais-foram-criados-pela-mesma-mao-
caridosa-de-deus-que-nos-criou-e-nosso-dever-madre-teresa-130271.jpg
107. • 6.6 - Imagens
http://gic1.mycdn.me/image?
t=35&bid=607397349686&id=607397349686&plc=WEB&tkn=*47PNWbgxIctc2M5fuEOF-
WMlmpY
Evolução: http://3.bp.blogspot.com/-
pzyCH6MHHN0/UF3fB5N9Y1I/AAAAAAAAABs/Lkm3imOYkfg/s1600/Slide12.JPG
Superinteressante, edição nº 190, São Paulo: Abril, jul/2003, p. 24.
Site: http://img1.exs.cx/img1/1318/evolcopy3qd.jpg
Sapiens – 100% Ciência, edição 01, São Paulo; Abril, set/2004, p. 27.
SientificAmerican – nº 2, São Paulo: Duetto, p. 18
Viver Mente&cérebro, ed. Especial, nº 1, São Paulo: Edioro, s/d., pp. 76-77.
SientificAmerican – nº 2, São Paulo: Duetto, p. 84
Revista Cristã de Espiritismo, nº 29, São Paulo: Escala, s/d, p. 58.
Veja, edição 1476, São Paulo: Abril, dez/1996, pp. 92-93.
Silva Júnior, C. E outros. Ciências entendendo a natureza. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 57 –
antropoides
Macaca fuscata: http://4.bp.blogspot.com/-N2p2_k16uH4/TeozVWPKu_I/AAAAAAAAA38/-
96Motlg9Ms/s1600/hundredth-monkey.gif
OLE: http://www.fedf.org.br/site/img/imagens_internas/LIVRO1.jpg
Embrião 8 semana: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/embriao-oitava-
semana-277x300.jpg
Cão: http://www.anda.jor.br/wp-content/uploads/2012/08/vigiliadoscaes.jpg,
http://t2.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcT2Hz15MYHeX5_QRNM2hTuQajJKJuy8njOP_IAV1tiu_xorMkoD,
http://old.gazetapress.com/v.php?1:202414:6 e
http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/11/29/sem-titulo-4.jpg
Bebês: https://pbs.twimg.com/media/Bsv5nJbCAAApSEf.jpg