O documento discute o Prêmio Região do Cerrado Mineiro, que premia os melhores cafés da região pelo quinto ano consecutivo. Ele também menciona o lançamento de um novo produto à base de café pela Cooxupé e o destaque de cooperativas mineiras em um ranking da Revista Exame.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 23/08/2017
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Federação dos Cafeicultores apresenta o V Prêmio Região do Cerrado Mineiro
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
23/08/2017
Divulgação: Campeões de 2016 e o presidente da Federação dos Cafeicultores, Francisco Sérgio de
Assis.
Pelo 5º ano consecutivo os melhores cafés da Região do Cerrado Mineiro serão conhecidos e
premiados através do “Prêmio Região do Cerrado Mineiro”, promovido pela Federação dos
Cafeicultores do Cerrado. A plataforma já se tornou tradicional no calendário dos produtores
da Região, que já iniciam a safra buscando seus melhores lotes.
Para a edição de 2017 as modalidades de comercialização dos lotes serão mantidas a exemplo
da edição passada, em que o leilão dos 50 melhores lotes foi um grande sucesso com a venda
de todos os lotes ofertados, ultrapassando R$1 milhão. Os três primeiros colocados de cada
categoria, natural e cereja descascado terão ainda, a venda garantida de lote de 20 sacas para
empresas parceiras da Região como cafeterias, torrefações e micro torrefações principalmente
voltadas para o mercado interno.
Em 2016 a Nutrade/Sygenta e a Terra Forte foram as maiores arrematadoras dos lotes do
leilão levando juntas 84% dos lotes ofertados. Os lotes campeões foram adquiridos pela Lucca
Cafés Especiais, William & Sons Coffee Co., Mundo Café, Nuance Café Especiais, Dulcerrado,
Tres Corações, Cerrad Coffee, Cafebras e Suplicy Cafés Especiais.
O processo de seleção muda um pouco para a edição deste ano. Os lotes passaram agora por
três fases de classificação. Na primeira serão selecionados os 50 melhores cafés enviados,
divididos na categoria natural e cereja descascado. Os lotes classificados serão depositados
nos armazéns credenciados à Federação dos Cafeicultores do Cerrado, conferidos e só então
passarão para a segunda fase de provas, essa sim, dará o ranqueamento final dos cafés.
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Além disso, a fase ético e rastreável que avalia a maneira de produzir o café, que deve ser
sustentável e que compartilhe valor para toda a Região está mantida e também tem peso na
colocação final, sendo a terceira e última fase de avaliação.
O período de envio de amostras já começou e vai até o dia 12 de setembro, envio esse que
deve ser feito através das cooperativas ou associações filiadas e ainda pelos armazéns
credenciados. As amostras devem ser enviadas à Federação dos Cafeicultores do Cerrado. A
divulgação dos 50 finalistas acontece no dia 22 de setembro e a etapa de raqueamento
acontece nos dia 30 e 31 de outubro.
As provas serão coordenadas pela Savassi Certificação, juntamente com um time de árbitros e
receberão a auditoria da Safe Trace, trazendo total idoneidade e transparência ao processo. A
Região do Cerrado Mineiro tem uma grande vocação na produção de cafés naturais por isso,
na classificação final serão escolhidos os 30 melhores cafés naturais e os 20 melhores cafés
cereja descascado.
Premiação e valores
Os lotes são fixos em 20 sacas para ambas as categorias. Porém os três primeiros lugares de
cada uma delas terão o lote divido. Serão 14 sacas vendidas pela modalidade “Parcerias
Sustentáveis”, que é a venda antecipada dos lotes e 6 sacas serão levadas ao leilão com preço
mínimo igual ao vendido na modalidade de venda antecipada.
O primeiro lugar de cada categoria recebe R$1.980,00 por saca; o segundo R$1.540,00 e o
terceiro recebe R$1.320,00; perfazendo os totais de R$39.600,00; R$30.800,00 e R$26.400,00
pelos lotes de 20 sacas.
Os demais lotes classificados entre 4º 30º na categoria natural e do 4º ao 20º na categoria
cereja descascado serão levados a leilão, os lances serão superiores ao preço de mercado, e
serão conhecidos com antecedência de 30 dias ao evento de premiação.
Cerimônia de premiação
A cerimônia de premiação com a revelação de quem são os melhores produtores da safra
2017/2018 acontece no dia 10 de novembro no Palácio de Cristal, na cidade de Uberlândia. O
evento exclusivo para convidados reúne produtores, compradores, importadores, exportadores
e imprensa em um evento que já se tornou tradicional na Região.
Apresentação da Safra
A apresentação do “Relatório da Safra da Denominação de Origem Região do Cerrado
Mineiro”, uma análise detalhada dos principais indicadores desta safra também está mantida.
Os sabores e características sensoriais da safra serão analisados e divulgados durante o V
Prêmio Região do Cerrado Mineiro. Tarefa essa, executada pelo Professor Doutor Flávio Meira
Borém (UFLA). Os resultados serão apresentados em um evento para um público seleto de
compradores, torrefadores, exportadores convidados e imprensa.
Como participar?
1) Poderão participar apenas produtores credenciados a Federação dos Cafeicultores do
Cerrado. Caso não seja produtor credenciado procure sua cooperativa e faça seu cadastro.
2) Inscreva seu lote. Cada produtor (CPF ou CNPJ) poderá inscrever uma amostra, por
categoria, por inscrição estadual. As propriedades que possuem mais de um proprietário, CNPJ
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ou inscrição de produtor rural, também só poderão ter uma amostra de cada categoria
cadastradas para o prêmio.
3) Padrão: peneira 16/18 com vazamento máximo de 5% na peneira 16, tipo 2 pela
classificação oficial brasileira.
4) Tamanho do lote: 20 sacas pra ambas as categorias
Os produtores que tiverem interesse em concorrer ao Prêmio de Região do Cerrado Mineiro
poderão obter mais informações em sua Cooperativa ou Associação filiada ou ainda, através
do site www.cerradomineiro.org/premio.
Cooxupé vai lançar “café para atletas”
Cooxupé Notícias
22/08/2017
A Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé), de Minas Gerais, está
se preparando para lançar um novo
produto no mercado. Trata-se de
um farináceo com base no café,
que será usado como matéria-prima
para alimentos funcionais
destinados a atletas.
“Essa é uma iniciativa de
vanguarda e que potencializa o café
como um todo, permitindo a busca
por novos nichos de mercado e, consequentemente, renda aos cooperados”, destaca o
presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro.
Recentemente, ele acompanhou o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, nas audiências com
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar dos procedimentos de registro e avaliação de
segurança e eficácia de um novo produto.
Cooperativas de MG se destacam em ranking da Revista Exame
Sistema OCEMG
23/08/2017
A força do cooperativismo mineiro está bem representada no
anuário "Melhores e Maiores: as 1000 maiores empresas do
Brasil", publicado pela Revista Exame. A edição 2017 da
tradicional publicação, uma das referências no jornalismo
econômico brasileiro, foi lançada neste mês de agosto,
reunindo os destaques de vários segmentos do mercado
brasileiro a partir de seus balanços em 2016.
As principais empresas brasileiras foram classificadas
conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvidos
pelo ranking Melhores&Maiores. O levantamento foi realizado
com base em dados de 3.000 empresas, além dos maiores
grupos privados do país e considerou os resultados obtidos
em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade,
capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento,
riqueza criada, entre outros aspectos.
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No principal ranking da publicação, das 1.000 maiores empresas na categoria “Vendas”,
aparecem sete cooperativas mineiras: Cooxupé (152ª), Unimed-BH (157ª), CCPR/MG - Itambé
(403ª), Minasul (663ª), Cocatrel (724ª), Capebe (907ª) e Expocaccer (939ª).
As cooperativas agropecuárias mineiras estiveram bem representadas na categoria "400
maiores - Agronegócio", com oito citações. Foram ranqueadas Cooxupé, em 35º lugar,
CCPR/MG - Itambé (92º), Minasul (184º), Cocatrel, (200º), Capebe (263º), Expocaccer (275º),
Cooprata (345º) e Coopa (378º). Cooxupé (2º), Cocatrel (9º) e Minasul (10º) ainda figuram
entre as 10 maiores no setor Cafeeiro e a Cooprata aparece no ranking das 10 maiores na
categoria Leite e Derivados, ocupando a 8º posição.
Três cooperativas entraram na relação das 50 maiores do agronegócio no quesito crescimento,
com bons desempenhos em 2016. Foram elas Minasul (4ª posição), Cooprata (27ª) e Capebe
(34ª).
A Cooxupé também ocupa lugar de destaque em outras seis categorias: "50 maiores -
Comércio - Por Vendas", em 38º lugar; "200 maiores grupos privados", em 115º lugar; "200
maiores grupos não financeiros da América Latina - por receita líquida", em 186º lugar; "50
maiores - agronegócio - lucro", na 33ª posição; "50 maiores - agronegócio - Região Sudeste",
em 25º lugar; “50 maiores - agronegócio - ativo total”, na 41ª colocação e “50 maiores
exportadoras”, na 29ª colocação.
A Unimed-BH entrou no ranking das 50 maiores em serviços, na 49ª colocação. A cooperativa
também obteve destaque entre as melhores do setor, na 3ª posição, e nas categorias liderança
de mercado, em 7ª lugar, rentabilidade, em 4º, e riqueza por empregado, em 6º.
Criado há 43 anos pela Editora Abril, o anuário da Revista Exame tornou-se o mais amplo e
confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no
balanço do exercício 2016 e em base de dados oficiais.
MG: colheita de café estimula número de contratações em São Sebastião do Paraíso
Jornal do Sudoeste
23/08/2017
João Oliveira
O aumento da população flutuante registrada entre maio e julho em
São Sebastião do Paraíso, meses que coincidem com a safra
cafeeira na região, é um dos fatores que têm contribuído para o
aumento de demanda em diversas áreas no município. Além de
estimular a economia local, o período é propício para aqueles
trabalhadores que dependem da safra para acumular uma renda
extra e retornar as suas cidades de origem.
Caracterizada pela permanência durante uma determinada época do
ano, a população flutuante é o conjunto de indivíduos que
permanecem em uma localidade por uma curta duração e pode ser
por vários motivos, entre eles recreativos, de turismo, visita a
familiares ou de negócios. Em Paraíso, essa população aumenta,
principalmente, devido à colheita cafeeira na região (foto: arquivo
Unique Cafés).
Prova disto, é que entre os meses de maio e junho é registrado um boom de contratações na
área agrícola, motivada por cidadãos que buscam oportunidade nas lavouras paraisenses.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em maio foram
registradas 263 contratações, 223 contratações a mais que o mês de abril, quando houve 40.
Já em junho, esse número subiu para 356 novas admissões.
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É comum a migração de trabalhadores que vêm de outras regiões do estado para atuar na
lavoura de café, o que contribui para o aumento dessas contrações. O empresário e agrônomo
Luiz Carlos Pinto Gonçalves, é um desses produtores que buscam essa mão de obra extra
para reforçar a colheitas nas propriedades da família. Para esse período ele espera colher
cerca de 10 mil sacas até o fim da colheita, que já está na reta final. “Nós temos 80
funcionários fixos em nossas propriedades, mas contratamos mais 40 funcionários, geralmente
do Norte de Minas para ajudar na colheita”, comenta.
Cleide Silva, que atua como serviços gerais, tem familiares que são um desses exemplos de
trabalhadores que se deslocam para a região de Paraíso apenas para trabalhar na colheita de
café. Moradora no bairro Muschioni, ela conta que nesta época sua casa costuma ficar mais
cheia. “Moramos na nossa casa eu, meu esposo e minhas duas filhas, mas agora recebi meu
pai e meu irmão que vieram e ficaram aqui comigo, porque eles trabalham na colheita de café”,
relata.
Cleide e os familiares são naturais de Rio Pardo de Minas, que fica ao norte do Estado. O
município está a mais de mil quilômetros de São Sebastião do Paraíso, de onde são gastos
cerca de 15 horas de viagem. “Eles têm vindo aqui nos últimos anos para trabalhar, porque
ajuda a ganhar um dinheiro extra para a nossa família”, comenta.
A presença dos parentes de longe em sua casa ocorre por pelo menos quatro meses, detalha a
trabalhadora, que já se adaptou à região. Cleide conta que antes de Paraíso morou em outras
cidades da região como São Tomás de Aquino e Pratápolis, onde também atuava na colheita
de café. “Depois que mudei aqui para Paraíso, arrumei outro emprego, mas meu marido
continuou trabalhando na lavoura. Agora, com o fim da colheita ele está tentando arrumar outro
emprego”, completa.
Conforme levantamentos feitos pelo “Jornal do Sudoeste”, há trabalhadores temporários que
atuam no período de colheita que ficam alojados nas próprias fazendas.
Café: incidência de broca e rentabilidade devem ser pontos de atenção em 2018
Notícias Agrícolas
23/08/2017
João Batista Olivi e Izadora Pimenta
O jornalista João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas, conversou com os pesquisadores Roberto
Santinato e José Braz Matiello, especialistas em café, para destacar alguns pontos de atenção
para a próxima safra do grão no Brasil.
Há, no país, uma questão que não era problema há cinco anos: a broca do café. Na Colômbia,
já é uma questão séria. No Brasil, não existe nenhum produto, atualmente, que ofereça um
controle eficaz. Existem novas tentativas chegando ao mercado que podem trazer até 80% de
eficiência, já na próxima safra. Entretanto, o problema deve se fazer presente, na visão de
Santinato, especialmente nas lavouras de grãos destinados aos cafés especiais, cuja venda
nessas condições é bastante difícil.
Matiello destaca que o café está em uma fase de transição no país. A rentabilidade é descrita
por ele como "razoável", mas ele visualiza que já está chegando no limite. Por outro lado, há
uma evolução grande na tecnologia e na competitividade. A próxima safra vem de uma safra
baixa, mas a tendência é que a produção aumente - de 8 a 10 milhões a mais do que a atual,
como avalia Santinato.
Para a próxima safra, Matiello aconselha "racionalizar" a administração, embora esta
diminuição não deva ser feita na parte fixa. "Baixar a produtividade é um suicídio", aponta. Para
Santinato, a mecanização da lavoura é importante, pois influi em uma diminuição nos custos
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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com a mão de obra. Os pesquisadores também acreditam que uma facilidade de financiamento
por parte do Governo Federal seria bastante benéfica para a cultura.
Assista à entrevista: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/cafe/197464-entrevista-de-
roberto-santinato-e-jose-bras-matiello.html#.WZ2DFiiGOM9.
CEPEA: queda externa reduz valores do café arábica no Brasil
Cepea/Esalq USP
23/08/2017
Após atingirem o patamar de R$ 470,00/saca de 60 kg no início do mês, os
preços do arábica despencaram na última semana, refletindo, principalmente,
a desvalorização da variedade no mercado internacional. Na terça-feira, 22, o
Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital
paulista, fechou a R$ 448,96/saca de 60 kg, queda de 2,24% frente à terça
anterior – entre as duas últimas sextas-feiras, 11 e 18, o recuo foi de fortes
4,7% (22,15 reais por saca de 60 kg).
Quanto ao robusta, os vendedores da variedade permanecem retraídos (à espera de preços
mais altos e concentrados na próxima temporada), dificultando as negociações. O Indicador
CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo teve aumento de
apenas 0,11% nos últimos sete dias, fechando a R$ 410,96/saca de 60 kg nessa terça-feira,
22. Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
ES sofre pior queda na exportação do café em 35 anos, estima Centro
G1 ES / TV Gazeta
23/08/2017
O ano de 2017 terá uma marca negativa no
mercado cafeeiro capixaba. Mesmo ainda
faltando quatro meses para o fim do ano, a
previsão é de que a exportação tenha a pior
marca nos últimos 30 anos, com cerca de
1,8 milhão de sacas vendidas para fora do
país. O número é o menor desde 1982,
segundo garante o presidente do Centro do
Comércio de Café de Vitória, Jorge Luiz
Nicchio (foto: reprodução G1 ES / TV
Gazeta).
Ele lembrou que a queda já era registrada nos últimos tempos, com 6,4 milhões de sacas
exportadas em 2015, e 2,3 milhões de sacas em 2016. De acordo com dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção do grão neste ano será quase 9%
menor do que em 2016.
"É um volume muito pequeno, porque há 35 anos, nossa produção era de 25 a 30% menor do
que é hoje. Ficava em torno de 3 milhões de sacas produzidas. Neste ano, com todo esse
problema da seca, nossa produção está em torno de 9 milhões de sacas, mas atravessamos
um período muito ruim para exportar", destacou Nicchio, em entrevista ao Bom Dia ES.
O presidente do CCCV lembra que além da produção ser prejudicada pela falta de chuvas,
problema que se intensificou nos últimos três anos, também há outros detalhes que inviabilizam
a exportação, como a falta de capacidade do Porto de Vitória.
"Perdemos também no embarque de arábica. Estamos em uma região que é favorecida,
porque poderíamos escoar a produção vinda do leste de Minas Gerais e do Sul da Bahia, mas
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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esses embarques têm sido feitos pelo Rio de Janeiro e por Santos. Tem muito café aqui
mesmo, do Espírito Santo, que vai de transporte rodoviário até o Rio e embarca por lá", contou
Nicchio.
Segundo ele, o Porto de Vitória só abriga navios de até 242m, sendo que hoje em dia, a
maioria das embarcações tem entre 350 e 360m. A dragagem, diz Nicchio, ameniza o
problema, mas não resolve. "Com a dragagem, o porto vai receber navios de até 260m, até
265m. Precisamos mesmo de um porto de águas profundas que possa fazer nossa logística",
ressaltou.
Fator Ásia: Abics alerta para expansão de exportações de café solúvel do continente
Abics
23/08/2017
De acordo com dados do
Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), o Brasil
mantém a liderança mundial nas
exportações de café solúvel, mas
chama a atenção o fato de as cinco
posições seguintes no ranking
serem ocupadas por países da Ásia:
Malásia, Vietnã, Indonésia, Índia e
Tailândia.
Na sequência, aparecem México,
Colômbia e Equador e, fechando o
grupo dos 10 maiores exportadores, outro asiático, a China.
A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) entende que as nações asiáticas
foram capazes de construir uma poderosa indústria do produto em poucos anos, com um
crescimento extraordinário e não há sinais de que o cenário vai mudar.
Os destaques dessa evolução são Vietnã e China, que quadruplicaram suas exportações em
pouco tempo. A Malásia também aumentou suas remessas e a Índia apurou crescimento
moderado.
Apesar da queda observada na Indonésia e na Tailândia, a Abics considera que essas nações
possuem capacidade instalada para aumentar a produção quando houver condições
favoráveis.
Por fim, a Abics crê que a perspectiva é de continuidade no crescimento das exportações de
café solúvel da Ásia, já que o continente possui diversos fatores que favorecem esse cenário,
como o aumento do consumo em vários países e um amplo suprimento da variedade robusta
produzida na Indonésia e no Vietnã.
Essas e outras informações constam no Relatório do Café Solúvel do Brasil – Julho de 2017,
disponível no site da Abics: http://www.abics.com.br/secao/informacoes/estatisticas/.