1. DIDDIDÁÁTICA DO ENSINO SUPERIORTICA DO ENSINO SUPERIOR
Profª. Jacqueline Diniz FrancoProfª. Jacqueline Diniz Franco
do Amaraldo Amaral
“Educar é eduzir (extrair ) de dentro do
homem os valores humanos”. Huberto Roden
2. EmentaEmenta
• Estudo reflexivo sobre o papel daEstudo reflexivo sobre o papel da didáticadidática
comocomo mediadoramediadora entre asentre as bases teórico-bases teórico-
científicascientíficas da educação e ada educação e a prática educativaprática educativa nana
área da saúde, além da compreensão dosárea da saúde, além da compreensão dos
processosprocessos dede ensinoensino e dee de aprendizagemaprendizagem e suae sua
relação com osrelação com os elementoselementos constitutivos doconstitutivos do
processoprocesso::
EDUCANDO - CONHECIMENTO EDUCADOREDUCANDO - CONHECIMENTO EDUCADOR
3. 1- Nivelamento de conceitos: Desenvolvimento,1- Nivelamento de conceitos: Desenvolvimento,
Educação, Treinamento e Informação;Educação, Treinamento e Informação;
2 - Concepções Pedagógicas e sua relação com2 - Concepções Pedagógicas e sua relação com
a aprendizagem na área de saúde;a aprendizagem na área de saúde;
3 - O papel da Didática e do Educador no processo3 - O papel da Didática e do Educador no processo
de ensino e aprendizagem;de ensino e aprendizagem;
4 – Planejamento;4 – Planejamento;
5 – Avaliação;5 – Avaliação;
6 - Recursos Audiovisuais/Tecnologia;6 - Recursos Audiovisuais/Tecnologia;
7 - Estratégias Metodológicas de Ensino;7 - Estratégias Metodológicas de Ensino;
Conteúdo Programático
4. O aproveitamento será avaliado numa escala de 0O aproveitamento será avaliado numa escala de 0
100, assim distribuídos:100, assim distribuídos:
• Caracterização das concepções de educação - 20%.Caracterização das concepções de educação - 20%.
• Elaboração de um plano – 40%.Elaboração de um plano – 40%.
• Exposição oral – 30%.Exposição oral – 30%.
• Auto-Avaliação – 10%.Auto-Avaliação – 10%.
Avaliação
7. • Com sua Didática Magna, Comênio pretende
que a didática seja um
“processo seguro e excelente de instituir, em todas as
comunidades de qualquer Reino cristão, cidades,
aldeias, escolas tais que toda a juventude de um e de
outro sexo, sem excetuar ninguém em parte alguma,
possa ser formada nos estudos, educada nos bons
costumes, impregnada de piedade, e, desta maneira,
possa ser, nos anos da puberdade, instruída em tudo
o que diz respeito à vida presente e à futura, com
economia de tempo e de fadiga, com agrado e com
solidez” (Comênio, 1985, p.43 destaques nossos) (p.
43)
8. Rousseau as bases da “Escola Nova”,
propôs alteração significativa nos métodos de ensinar
baseados na atividade do aprendiz.
9. Contribuições:
francês Pestalozzi
(1749 – 1827)
alemão
Kerschensteiner
(1854 – 1932)
francês
Decroly (1871 –
1932)
desenvolvimento
industrial
expansão da
escolaridade
pública
como direito e, ao
mesmo tempo,
requisito para a
formação da mão
de obra do
nascente
capitalismo.
CRIANÇA
11. o aprendiz como agente ativo da
aprendizagem
Desenvolvido na primeira metade do
século XX o movimento
escolanovista
12. Na vertente escolanovista
a finalidade da educação está contida nas
leis do desenvolvimento biológico da
criança, e por isso ela deve ser realizada
com objetividade científica. (p. 46)
13. • (...) no Brasil, no período entre 1996 e 2000
• nova compreensão do ensino como fenômeno
complexo.
• Essa vertente é denominada pedagogia
renovada (cf. Libâneo, 1991; Pimenta, 2001) (p.
49)
15. ““Feliz aquele que transfere o que sabeFeliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina.”e aprende o que ensina.”
Cora CoralinaCora Coralina
16. A Didática é a parte da pedagogia que ocupa-
se do estudo dos MÉTODOS e TÉCNICAS de
ensino, ou seja, a sistematização do
conhecimento/ ciência em conteúdo de
ensino.
“Ensinar Tudo a Todos” - Jan Amós Komenský
Século XVII
18. Os elementos da ação didática são:
o professor ;
o aluno;
a disciplina (conteúdo de ensino) ;
o contexto da aprendizagem;
as estratégias metodológicas;
a avaliação.
19. COMPONENTES FUNDAMENTAIS DA DIDÁTICA.
A Didática tem 5 componentes fundamentais:
• ALUNO – A aprendizagem é planejada, estimulada, orientada, consolidada
a controlada.
• APRENDIZAGEM – É o fim da educação
• OBJETIVOS - Governam toda marcha do trabalho Escolar.
• MATÉRIA - Deve ser selecionada, dosada, programada, afim de que sejam
alcançados os objetivos.
• MÉTODOS - E a organização racional de todos os fatores pessoais,
condições a recursos para atingir os objetivos
20. • O objetivo de estudo da Didática e o
PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM.
24. DESENVOLVIMENTO
• A educação refere-se às oportunidades dadas
para que tenha seu potencial desenvolvido, por
meio de novas habilidades que o capacitam a
ocupar novos cargos dentro da mesma
organização.
• O desenvolvimento seria a “aprendizagem
voltada para o crescimento individual, sem relação
com um trabalho específico”.
25. • É mais abrangente e refere-se ao conjunto de
experiências e oportunidades de
aprendizagem proporcionadas a fim de que
possibilitem o crescimento pessoal.
• Dessa forma, objetiva tornar alguém capaz de
aprender, sem utilizar estratégias para direcioná-
lo para um caminho específico bem determinado.
DESENVOLVIMENTO
26. EDUCAÇÃO
• É uma forma ampla de aprendizagem.
• Referem-se a programas ou conjuntos de eventos
educacionais de média e longa duração que visam à
formação e qualificação profissional contínua.
• A educação refere-se às oportunidades dadas para que o
cada um tenha seu potencial desenvolvido.
27. SEVERINO (2002, p.1) “o sentido humanizador de sua
prática”.
A tarefa da educação não se reduz,
evidentemente, a formar o homem
abstrato, mas o homem concreto,
pertencendo a um determinado meio
social e momento histórico. Não
basta apenas formar o técnico, o
especialista e o homem produtivo,
mas primeiramente formar o homem,
isto é, a construção do humano no
homem, ou como afirma:
28. Rubem Alves (2000) disse:
EDUCAÇÃO
Educar é formar a pessoa, o
ser complexo que sente,
percebe, aprende, fala, pensa,
imagina, elabora teorias, crê,
conhece, emite juízos, tem
emoções, usa seu corpo de
várias maneiras, diferencia o
certo do errado, discrimina o
belo e o feio, critica e elogia,
assume e atribui
responsabilidades, escolhe,
sonha, cria, faz projetos,
decide, age e faz tantas outras
coisas.
29. • Rubem Alves (2000) disse:
EDUCAÇÃO
Educar também é preparar a
pessoa para conviver com seus
semelhantes, para viver em
comunidade, além de prepará-la
para exercer uma profissão,
como forma de realização
pessoal, de sustento para si
própria e os seus e de
contribuição social.
30. • Percebe-se que o homem educado é
aquele que sabe avaliar, julgar o que é
bom e o que é ruim, sabe diferenciar o
certo do errado, sabe como agir.
EDUCAÇÃO
31. SEVERINO (2001, p.2) diz que
“a educação só se legitima
quando se torna mediadora da
construção da cidadania, ou
seja, quando contribui para a
emancipação dos sujeitos que a
envolve”.
EDUCAÇÃO
33. TREINAMENTO
• São eventos educacionais de curta e média duração, compostos
por quatro etapas, ou seja, avaliação de necessidades,
planejamento instrucional, implementação e avaliação.
• Visam a melhoria do desempenho funcional, por meio da criação
de situações que facilitem a aquisição, a retenção e a transferência
da aprendizagem para o trabalho.
• O projeto completo de um evento educacional desta natureza
contém a programação de conteúdos de aprendizagem; a
metodologia a ser utilizada (práticas simuladas ou em laboratórios,
fóruns, cursos, oficinas, palestras, laboratórios, fóruns, estágios,
dentre outras ), as referências e avalição do processo.
34. Treinamento é algo que nos faz lembrar da teoria de
condicionamento de Skinner na qual o educando é
estimulado a aprender a partir da repetição de
exercícios, seguida de recompensa.
Também na rede podemos treinar e ser treinados, mas só
poderemos nos instruir, ou nos educar se tivermos
arraigados os conceitos de crítica e autonomia da
educação, senão o que teremos é um enorme número de
informações desconexas e, com certeza, não é esse o
objetivo da educação.
TREINAMENTO
35. INSTRUÇÃO
• Forma mais simples de estruturação de eventos de
aprendizagem que envolve definição de objetivos e
aplicação de procedimentos instrucionais.
• É utilizada para transmissão de conhecimentos,
habilidades e atitudes simples e fáceis de serem
transmitidas ou de ser desenvolvidas.
• Os materiais podem assumir a forma de cartilhas,
manuais, roteiros, etc., podendo, em alguns casos, serem
auto-instrucionais.
36. • Sobre o assunto ROHDEN (1997, p.15) afirma:
A instrução se refere aos objetos.
A educação visa o sujeito.
É, necessário que o homem seja instruído – mas não é
suficiente.
Para ser instruído basta colher certa soma de conhecimentos
exatos sobre diversos objetos que o homem possui ou
procura possuir – mas, para ser educado, é necessário que,
dentro de seu próprio sujeito, realize as qualidades que
perfazem o seu verdadeiro EU.
INSTRUÇÃO
37. INFORMAÇÃO
• Forma de indução da aprendizagem, ou
ainda, módulos ou unidades organizadas
de conteúdo, disponibilizados em
diferentes meios, com ênfase nas
tecnologias da informação e da
comunicação.
• O acesso à informação pode se dar, por
meio de portais corporativos, links,
bibliotecas físicas ou virtuais, TV, rádio,
boletins, folhetos, jornais, conversas
informais e similares.
38. • Para o professor José A .Valente, da
Unicamp, informação é o fato, é o dado
que encontramos nas publicações, na
Internet ou trocando informações.
• O conhecimento é a informação
interpretada, relacionada e processada.
Considerações
39. • Com o avanço tecnológico, o
indivíduo encontra rapidamente
informação, porém a informação só
passará a ser conhecimento se esse for
bem instruído, ou melhor, direcionado
por um profissional da educação, para
ajudá-lo a compreender que nem tudo
que ele lê transformar-se-á em
conhecimento, pois nem tudo que
existe na rede é, primeiro de qualidade,
e; segundo, de relevância educacional.
INFORMAÇÃO
40. O ensino confunde-se então com
conhecimento e instrução; por esse
prisma, confunde-se com a função do
educador atual que é de facilitar a
aprendizagem do educando.
INFORMAÇÃO
41. • Portanto, Gabriel Mario Rodrigues conclui
muito bem seu ensaio quando diz:
• a tecnologia facilita a transmissão da
informação, mas o papel do professor
continua e continuará sendo fundamental
para auxiliar o aluno a construir o
conhecimento.
• Os que não entenderem essa nova
realidade correm o risco de serem
substituídos por uma máquina.
• O professor que trabalhar mais como um
facilitador será insubstituível e
inesquecível, como até hoje é, para
qualquer de nós, a figura da primeira
professora.
INFORMAÇÃO
43. COMPETÊNCIA
Pedro Demo : capacidade de fazer e fazer-se
diariamente.
não é apenas executar bem uma tarefa, é,
acima de tudo, refazer-se para antecipar as
demandas, reconstruindo, questionando,
inovando de modo a enfrentar os desafios da
qualidade formal (inovação pelo
conhecimento) e política (intervenção ética e
cidadã).
44. COMPETÊNCIA
Philippe Perrenoud a define como a
faculdade de mobilizar um conjunto de
recursos cognitivos (saberes, capacidades,
informações etc) para solucionar uma série de
situações. ...
Localizar-se numa cidade desconhecida, por
exemplo, mobiliza as capacidades de ler um
mapa, pedir informações; mais os saberes de
referência geográficas e de escola."
45. Competência como a integração de habilidades, atitudes e
conhecimento- Philippe Perrenoud
46. • “Ninguém começa a ser
educador numa certa sexta-
feira às quatro horas da tarde.
Ninguém nasce educador ou
marcado para ser educador. A
gente se faz educador, a gente
se forma, como educador,
permanentemente, na prática e
na reflexão sobre a prática”
• (Paulo Freire, em “A educação
na cidade”)
47. No que diz respeito à definição de ensino, esse é
entendido como consequência da educação.
• Para NÉRICI (1993) ensino é o processo que visa a
modificar o comportamento do indivíduo por intermédio da
aprendizagem com o propósito de efetivar as intenções do
conceito de educação, bem como habilitar cada um a
orientar a sua própria aprendizagem, a ter iniciativa, a
cultivar a confiança em si, a esforçar-se, a desenvolver a
criatividade, a entrosar-se com seus semelhantes, a fim de
poder participar na sociedade como pessoa consciente,
eficiente e responsável.
O ENSINO...
48. • Tele-educação/ Educação a Distância - (EaD)
Ensino mediado por tecnologias que permitem
que o aprendiz e seus mestres estejam
separados espacial e/ou temporalmente, ou
seja, não estejam fisicamente presentes em um
ambiente formal de ensino-aprendizagem
Tele-educação e Educação à Distância
50. 2 - CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO: as tendências
pedagógicas e a prática educativa
• Fazer a leitura do texto indicado;
• Preencher o quadro com a caracterização de
cada tendência.
51. Atividade 1
TEXTO E QUADRO
• Tend Pedagogicas e o ensino na saude.pdf
• Quadro síntese das tendências
pedagógicas.doc
52. Atividade 1
TEXTO E QUADRO
• ATIVIDADE 1
• Dividir a turma em 4 grupos;
• Eleger um coordenador e um relator;
• O grupo terá 30 minutos para a leitura e identificação dos quesitos
questionados;
• Fazer a leitura da INTRODUÇÃO e CONCEPÇÃO Pedagógica indicada,
no texto: As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da
saúde;
• Identificar o conteúdo, o método, o papel do professor, o papel do aluno e
como se dá a aprendizagem nesta concepção.
• Apresentar em plenário. Cada relator de grupo terá 15 minutos para
apresentação.
• OBS: Esta atividade será alvo de avaliação presencial, em sala de aula e a
pontuação representará 20% do total de pontos a serem distribuídos.
53. 3 - O PAPEL DA DIDÁTICA E DO EDUCADOR NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A palavra didática (didáctica)
expressão grega - Τεχνή διδακτική
(techné didaktiké)
arte ou técnica de ensinar
Jan Amós Komenský
54. É a ciência que busca compreender como
ocorre a aprendizagem na fase adulta, em
todos seus âmbitos – psicológicos,
biológicos e sociais.
Andragogia - grego: andros = adulto
gogos = educação
ia = estudo
Andragogia
55. O PAPEL DA DIDÁTICA E DO EDUCADOR NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
• A formação de um educador como profissional na área
acadêmica fica muito além de sua experiência prática e
seus conhecimentos fora dela.
• Neste contexto, a titularidade de um docente com vasta
experiência não acadêmica e com formação pedagógica
e didática é essencial.
• A didática mostra que saber ensinar não é somente ter
experiência fora da sala de aula. Precisa saber como
interagir com o educando de forma científica,
apresentando as técnicas corretas para o ensino-
aprendizado.
58. • O aprendizado está tomando
novas dimensões no que diz
respeito à ciência da educação
(Pedagogia) e a arte de ensinar
(Didática).
• Ensinar não é simplesmente
“passar” para outras pessoas o
que foi absorvido no campo
empírico.
60. Nesse contexto:
• A-O educador precisa ser crítico,
reflexivo, pesquisador, criativo, inovador,
questionador, articulador e saber teorizar
suas práticas;
61. b- O educando precisa ser pesquisador
por excelência, curioso acadêmico,
criativo e reflexivo.
Precisa saber elaborar projetos criativos e
ter habilidade argumentativa para
defendê-los, até porque o mercado exige
do profissional competência para ser
autônomo na produção de conhecimentos
e acessível para socializá-los nos grupos;
62. C- A metodologia precisa ser
fundamentada em novos pressupostos –
relação dialógica, trabalho coletivo,
discussões criticas e reflexivas, pesquisa e
produção do conhecimento.
64. CARACTERISTICAS REQUERIDAS PARA O BOM
PROFESSOR
FÍSICAS E FISIOLÓGICAS
• Resistência à fadiga
• Capacidade funcional do
sistema Respiratório
• Clareza vocal
• Acuidade visual
• Acuidade auditiva
65. CARACTERISTICAS REQUERIDAS PARA O BOM
PROFESSOR
PSICOTEMPERAMENTAIS
• Estabilidade emocional
• Versatilidade
• Iniciativa
• Autoconfiança
• Disciplina
• Paciência
• Cooperação
• Estabilidade de ritmo
• Atenção difusa
66. CARACTERISTICAS REQUERIDAS PARA O BOM
PROFESSOR
INTELECTUAIS
• Inteligência abstrata/ Inteligência verbal
• Memória/ Observação
• Raciocínio lógico/ Rapidez de raciocínio
• Precisão de raciocínio/ Imaginação
• Discriminação/ Associação
• Orientação/ Coordenação
• Crítica
69. Estilos de Aprendizagem
• Os estilos de aprendizagem são utilizados
como filtros construídos pelas pessoas e são
utilizados para orientar suas relações com o
mundo.
• Os filtros são influenciados por fatores tais
como: idade, maturidade, experiências vividas e
podem mudar com o tempo.
70.
71. • 20% do que ouvimos;
• 30% do que vemos;
• 50% do que ouvimos e vemos;
• 70% do que ouvimos, vemos e dizemos;
• 90% do que ouvimos, vemos, dizemos e
fazemos.
Estudos científicos mostram que apreendemos:
76. • DEMO (1994) diz que o aprender a
aprender é fundamental, uma vez
que a habilidade obtida em
processos de mero ensino e de mera
aprendizagem caracteriza-se pela
cópia, pela imitação.
• Não se fazem "mestres", apenas
aprendizes, executores de planos
e projetos alheios, "fazedores"
fidedignos. Disso resulta o
"treinado", aquele trabalhador capaz
de perfazer a tarefa como cópia
perfeita no esquema do reflexo
condicionado.
77. DEPRESBITERIS (1999) nos
esclarece que para os
comportamentalistas, aprender é
modificar comportamentos.
• Numa outra perspectiva, aprender
é resolver problemas, é
apropriar-se de respostas.
Pessoas que defendem essa
concepção acreditam que a
inteligência não é um dom nem um
acúmulo de saberes. Ela se
constrói no decorrer de um longo
processo.
78. A inteligência é, portanto, o
resultado de uma construção
progressiva, mas não
estritamente cumulativa. Ela
produz respostas em diferentes
níveis.
A descoberta pela experiência
permite uma solução original
pela própria pessoa que aprende.
79. • Nesta perspectiva, aprender é agir na direção de
construir respostas para problemas, suplantar
os conflitos cognitivos em um ambiente
estimulador, tendo direito ao erro, descobrir
fatores invariáveis e variáveis e se apropriar de
raciocínios.
• Para aqueles que defendem uma aprendizagem
significativa, o agir é um interagir consigo
mesmo e com outras pessoas.
80. • Para DURKHÜEIM (1972) a educação é uma ação
exercida pelas gerações adultas sobre as gerações
que não se encontram ainda preparadas para a vida
social e tem por objetivo suscitar e desenvolver na
criança certo número de estados físicos, intelectuais
e morais reclamados pela sociedade política, no seu
conjunto, e pelo meio especial a que a criança
particularmente se destina.
• Essa definição é deveras tendenciosa e
manipuladora, pois não leva em consideração os
conhecimentos reais do educando, mas sim sua
capacidade de adaptação à sociedade vigente, sem
qualquer questionamento crítico.
81. Alguns teóricos defendem a ideia de
que a educação deve ser
individualizada, uma vez que o
homem seria o objeto central do
processo educativo.
Outros defendem a tese da educação
comunitária, uma vez que o destino do
homem é viver em sociedade.
x
82. NÉRICI (1993) diz: educação é o processo
que visa a revelar e a desenvolver as
potencialidades do indivíduo em contato com
a realidade, a fim de levá-lo a atuar na
mesma de maneira consciente (com
conhecimento), eficiente (com tecnologia) e
responsável (eticamente) a fim de serem
atendidas as necessidades e aspirações da
criatura humana, de natureza pessoal, social
e transcendental.
85. Não será possível nenhum peixe
razoável sem pensar no anzol e na
rede, sem distinguir o rio do mar, sem
conhecer linhas e iscas, sem apanhar
chuva e sentir o sol.
Planejamento
86. PLANEJAMENTO X PLANO
• Planejamento: processo de reflexão, de
tomada de decisão; envolve pesquisa,
visando a estruturação da prática
pedagógica.
87. • Segundo Vasconcelos (2000), planejar é
antecipar mentalmente uma ação ou um
conjunto de ações a ser realizadas e agir
de acordo com o previsto.
• Planejamento é processo de busca de
equilíbrio entre meios e fins.
88. • O planejamento organiza e coordena ações a
serem tomadas para a realização de uma
atividade visando solucionar problemas ou
alcançar objetivos.
• Para que se chegue aos objetivos torna-se
necessário a elaboração de um plano que é a
sistematização das ações, o resultado do
planejamento, por meio dele é possível registrar
as ações que serão realizadas, cronograma, lista
de atividades e tarefas, estratégias, metodologias,
propostas, programas, recursos utilizados e
avaliação.
89. • O plano é um documento utilizado para o
registro de decisões do tipo: o que, como,
quando, com quais recursos, quais os
responsáveis, dentre outras interrogações.
• Para existir plano é necessária a
discussão sobre fins e objetivos,
culminando com a definição dos mesmos,
pois somente desse modo pode-se
responder as questões indicadas acima.
90. Exemplo
• Guia de estudos1 DIDÁTICA exemplo.docx
• PLANO DE AULA_DIDÁTICA DO ENSINO
SUPERIOR.doc
92. Porque planejar?
• Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do
trabalho docente;
• Assegurar a organização e a coordenação do
trabalho docente, de modo que a previsão das ações
possibilite ao professor a realização de um ensino de
qualidade evitando assim, a improvisação e a rotina.
93. CARACTERÍSTICAS DE UM PLANO
• Guia de orientação;
• Organização seqüencial;
• Objetividade;
• Coerência;
• Flexibilidade.
94. O planejamento envolve a fase anterior ao
início ao trabalho docente, o durante e o
depois, significando o exercício contínuo da
ação – reflexão - ação, o que caracteriza o ser
educador.”
(Fusari, 1988: 9)
95. ELEMENTOS DO PLANO DE ENSINO
(
Ementa;
Objetivos;
Conteúdos/ unidades de ensino;
Procedimentos metodológicos;
Recursos didáticos;
Avaliação;
Referência Bibliográfica Básica;
Bibliografia Complementar.
96. PLANEJAMENTO
Uma boa estrada é ao mesmo tempo, prisão e liberdade: há
que se ir por ela para aumentar a rapidez e a segurança,
mas é preciso estar atento à eficácia dos atalhos e à
plenitude da paisagem.
97. Planejamento de Ensino
Professor x Planejador
“O Planejamento é um processo que consiste em
preparar um conjunto de decisões, tendo em vista o
agir, posteriormente, para atingir determinados
objetivos”.
DROR ( 1989 p .13)
O Planejamento envolve 5 elementos
necessários para a sua compreensão:
PROCESSO
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
PRAZOSMETAS
98. Planejamento
Elaborar Executar Avaliar
Plano de Ensino é um instrumento
que norteia a ação do professor:
PARA QUÊ OBJETIVO
O QUÊ CONTEÚDO
COMO METODOLOGIA
COM QUÊ RECURSOS DIDÁTICOS
AVALIAÇÃORESULTADO
99. Níveis de Planejamento
É o processo sistematizado mediante o qual se
pode conferir maior eficiência às atividades
educacionais para, em determinado prazo,
alcançar as metas estabelecidas.
Planejamento Educacional :
Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação
Órgão Estaduais e Municipais
100. Níveis de Planejamento
Planejamento Institucional:
Trata-se de um instrumento que possibilita
definir a ação educativa da escola em sua
totalidade.
LDB – Leis de Diretrizes e Bases
IES – Instituto de Ensino Superior
101. Níveis de Planejamento
Planejamento do Ensino:
É o que desenvolve em nível mais concreto e
está a cargo principalmente dos
PROFESSORES.
Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao
direcionamento sistemático das atividades a serem
desenvolvidas dentro e fora da sala de aula com vista
a facilitar o aprendizado dos estudantes.
102. Princípios Norteadores para
Elaboração do Plano de Disciplina:
Relacionar-se intimamente com o plano curricular de modo a
garantir coerência dos cursos como um todo;
ser elaborado com linguagem clara, precisa e concisa
Adaptar-se às necessidades , capacidades e interesses
dos estudantes;
ser elaborado com base em objetivos realistas, levando
em consideração os meios disponíveis para alcançá-los;
Envolver conteúdos que efetivamente constituam meios
para alcance dos objetivos;
Prever tempo suficiente para garantir a assimilação dos
conteúdos pelos estudantes;
Ser suficientemente flexível para possibilitar o ajustamento a
situações que não foram previstas;
103. PLANO de Unidade e
PLANO de Aula
São planejamentos pormenorizado
que o plano de disciplina.
PLANO de Disciplina
Constitui uma previsão das atividades
a serem desenvolvidas
ao longo do ano ou
do semestre letivo.
104. PLANO DE DISCIPLINA
Identificação Data, instituição, professor,
série, carga horária
Ementa Resumo do conteúdo da
disciplina
Objetivos Indicam a função da disciplina
Conteúdo Programático Corresponde aos temas e
conteúdos a serem ensinados
Recursos Ferramenta plurissensoriais
facilitadora da aprendizagem
Estratégias de Ensino Técnicas facilitadoras do
processo ensino-aprendizagem
Avaliação Verificar em que medidas os
objetivos foram alcançados
105. Um planejamento
bem feito facilita
muito a vida do
professor ao longo
do ano, além de
ampliar as
dimensões e
abordagens do que
será trabalhado,
mas sem abrir mão
de suas
potencialidades
criativas;informaç
ão, conhecimento,
esforço e
ousadia.
106. PLANEJAMENTO X PLANO
• Planejar é antecipar mentalmente um
conjunto de ações a serem realizadas.
(Padilha,
2001)
• Plano = produto – é a apresentação
sistematizada e justificada das decisões
relativas às ações
108. ““Não podemos permitir que alguém seNão podemos permitir que alguém se
afaste de nós sem sentir-se melhor eafaste de nós sem sentir-se melhor e
mais feliz.”mais feliz.”
Madre Teresa de CalcutáMadre Teresa de Calcutá
110. 4.1 - OBJETIVOS
• Definir com precisão o que se espera que o
aprendiz seja capaz de fazer após a
conclusão de um curso, disciplina,
treinamento, palestra.
110
111. 111
HISTÓRICO DOS OBJETIVOS
EDUCACIONAIS
• Séc. XIX – Herbart (1776 – 1841) e
Spencer (1820 – 1903) foram os pioneiros no
movimento de objetivos explícitos na
educação
• Início do séc. XX (1924) – Franklin Bobbit,
estabelece o movimento de objetivos
explícitos em educação.
112. 112
• A partir de 1970, no Brasil inicia-se o
movimento em prol dos objetivos
educacionais.
113. 113
FUNÇÃO DOS OBJETIVOS
Definir com precisão o que se espera que o
aluno seja capaz de fazer após a conclusão
de um curso, disciplina ou unidade de
ensino.
OS OBJETIVOS DE ENSINO SÃO
GERALMENTE EXPRESSOS EM TERMOS DE
COMPORTAMENTO ESPERADO DOS
ALUNOS
114. 114
Ao estabelecer os objetivos, o
educador
Orienta a
seleção do
conteúdo/ tema/
ação
Escolhe as
estratégias de
ensino/ ação
Elabora os
instrumentos de
avaliação
Verifica se os
objetivos foram
alcançados
115. Considerações
• A prática educacional se orienta,
necessariamente, para alcançar
determinados objetivos, por meio de
uma ação intencional e sistemática.
• Os objetivos educacionais expressam
portanto, propósitos definidos explícitos
quanto ao desenvolvimento das qualidades
humanas que todos os indivíduos precisam
adquirir para se capacitarem para as lutas
sociais de transformação da sociedade.
116. Considerações
• O caráter pedagógico da prática educativa
está, precisamente, em explicitar fins e
meios que orientem tarefas da escola e do
professor para aquela direção.
• Em resumo, podemos dizer que não há
prática educativa sem objetivos.
117. Considerações
Os objetivos educacionais têm pelo menos três
referências para sua formulação:
• Os valores e ideais proclamados na legislação
educacional e que expressam os propósitos das forças
políticas dominantes no sistema social;
• Os conteúdos básicos das ciências, produzidos e
elaborados no decurso da prática social da humanidade;
• As necessidades e expectativas de formação cultural
exigidas pela população majoritária da sociedade,
decorrentes das condições concretas de vida e de trabalho e
das lutas pela democratização.
118. Considerações
• Os objetivos educacionais são, pois,
uma exigência indispensável para o
trabalho docente, requerendo um
posicionamento ativo do professor em sua
explicitação, seja no planejamento escolar,
seja no desenvolvimento das aulas.
119. Considerações
• Objetivo “é a descrição clara do que se
pretende alcançar como resultado da
nossa atividade”.
• Objetivos educacionais são os
resultados desejados e previstos para a
ação educativa. São os resultados que o
educador espera alcançar com a atividade
pedagógica.
120. Objetivos educacionais (ou gerais)
• são aqueles previstos para uma certa área de
estudos, e que serão alcançados a longo prazo.
• São proposições gerais sobre mudanças
comportamentais desejadas.
• Decorrem de uma filosofia da educação e
surgem do estudo do estudo sobre o
desenvolvimento do aluno e sobre os processos
de aprendizagem.
121. Objetivos específicos (ou instrucionais)
• consistem numa maior especificação dos objetivos
educacionais e numa operacionalização dos mesmos.
• Os objetivos específicos, portanto, são proposições
específicas sobre mudanças no comportamento dos
alunos, que serão atingidos gradativamente no processo de
ensino-aprendizagem.
• São aqueles definidos especificamente para uma
disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula.
• Consistem no desdobramento e na operacionalização
dos objetivos educacionais.
122. 122
OBJETIVOS GERAIS têm caráter finalista
• O QUE O ALUNO É CAPAZ DE FAZER após a
conclusão da disciplina ou do curso.
Exemplo: objetivo do plano da disciplina
OBJETIVOS ESPECÍFICOS têm caráter intermediário
• São utilizados para identificar os comportamentos
esperados dos alunos ao final da unidade da disciplina
ou das aulas ministradas.
Denominam-se: objetivos instrucionais ou de
aprendizagem
CLASSIFICAÇÃO
123. Objetivos Gerais possuem caráter finalista
• O QUE O APRENDIZ SERÁ CAPAZ DE FAZER após
a conclusão da disciplina/ curso/ treinamento/
palestra.
• O que se pretende com tal ação ou proposta.
Exemplo: Capacitar os fisioterapeutas a aplicar os
princípios teóricos-científicos e técnicas da fisioterapia
respiratória no tratamento das insuficiências respiratórias.
Classificação dos Objetivos
124. Obj. gerais – curso
esp.neuroExemplo:
• - OBJETIVOS GERAIS
• Fomentar o conhecimento científico e prático dos fisioterapeutas
para que se tornem especialistas em fisioterapia neurológica adulto
e infantil.
•
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• - Capacitar profissionais a avaliar e tratar com especificidade
disfunções neurólogicas
• - Embasar cientifícamente as abordagens fisioterapêuticas
neurólogicas.
• - Preparar o fisioterapeuta para atuar no trabalho docente.
• Verbos utilizados na formulação de objetivos gerais: conhecer,
compreender, conscientizar, saber, entender, analisar, dentre
outros.
125. Obj. gerais – curso esp.geriatria
Exemplo:
• OBJETIVO GERAL:
• Fomentar o conhecimento científico e prático dos fisioterapeutas para que se tornem
especialistas em fisioterapia para assistência ao idoso. Fornecendo uma estrutura
científica atualizada que permita incorporar na prática clínica as teorias e pesquisas
correntes sobre as respostas das disfunções do envelhecimento.
•
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•
• - Capacitar fisioterapeutas a avaliar e tratar com especificidade disfunções do idoso
•
• - Embasar cientifícamente as abordagens fisioterapêuticas em geriatria
•
• - Preparar o fisioterapeuta para atuar no trabalho docente.
•
• - Preparar o fisioterapeuta para atuar no trabalho docente.
Verbos utilizados na formulação de objetivos gerais: conhecer, compreender,
conscientizar, saber, entender, analisar, dentre outros.
126. Objetivos Específicos possuem caráter intermediário
e são utilizados para identificar ações ou
comportamentos esperados.
Exemplo: Diagnosticar, avaliar e tratar as disfunções
neurológicas.
Diagnosticar, avaliar e tratar as disfunções do idoso .
127. Exemplo obj. específicos-
neuro e geriatria
• Exemplos:
• Diagnosticar, avaliar e tratar com especificidade disfunções
neurológicas e do idoso.
• Identificar as percepções que os gestores dos hospitais possuem
sobre a gestão de pessoas, de acordo com as categorias
selecionadas para esta pesquisa.
• Verbos utilizados na formulação de objetivos específicos:
definir, citar, identificar, aplicar, comparar, enumerar,
relacionar, sintetizar, apontar, diferenciar, dentre outros.
• Características dos objetivos:
• Referência ao desempenho ou resultado esperado;
• Clareza e precisão;
• Realismo – possibilidade de ser alcançado.
128. • Os objetivos educacionais e específicos,
por sua vez podem referir-se aos domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor.
129. • O domínio cognitivo, refere-se à razão, à
inteligência e à memória, compreendendo desde
simples informações e conhecimentos intelectuais,
até idéias, princípios, habilidades mentais de
análise, síntese, etc. Está constituído de 6 (seis)
classes principais:
• Conhecimento
• Compreensão
• Aplicação
• Análise
• Síntese
• Avaliação
130. • O domínio afetivo, refere-se
aos valores, às atitudes, às
apreciações e aos interesses.
• O domínio psicomotor, refere-
se às habilidades operativas ou
motoras, isto é, às habilidades
para manipular materiais,
objetos instrumentos ou
máquinas.
131. • No que se refere à função dos objetivos específicos, podemos dizer
que a elaboração deste tipo de objetivo ajuda o professor a:
• Definir os conteúdos a serem dominados, determinando os
conhecimentos e conceitos a serem adquiridos e as habilidades a serem
desenvolvidas para que o aluno possa aplicar o conteúdo em sua vida
prática.
• Estabelecer os procedimentos de ensino e selecionar as atividades
e experiências de aprendizagem mais relevantes a serem
vivenciadas pelos alunos, para que eles possam adquirir as habilidades
e assimilar os conhecimentos previstos como necessários, tanto para
sua vida prática como para a continuação dos estudos.
• Determinar o que e como avaliar, isto é, especificar o conteúdo da
avaliação e construir os instrumentos mais adequados para avaliar o que
pretende;
• Fixar padrões e critérios para avaliar o próprio trabalho docente;
132. • Os objetivos devem especificar o que o aluno
deve realizar.
• Os objetivos podem estabelecer também as
condições (tempo, uso ou não de instrumentos,
livros e outros recursos, por exemplo) em que o
aluno deverá demonstrar ser capaz de realizar –
no final do curso, da unidade ou da aula – o que
está previsto no objetivo.
• Para que fiquem ainda melhor enunciados, os
objetivos podem especificar o grau de perfeição
que se espera do aluno.
135. 135
CARACTERÍSTICA DOS OBJETIVOS
1. REFERÊNCIA AO DESEMPENHO DOS ALUNOS;
2. CLAREZA E PRECISÃO;
3. REALISMO – possibilidade de realmente
alcançar o objetivo proposto.
137. 137
CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
DOMÍNIOS DA
APRENDIZAGEM
DOMÍNIO COGNITIVO
Ligado ao SABER
DOMÍNIO AFETIVO
Ligado a SENTIMENTOS
DOMÍNIO
PSICOMOTOR
Ligado a AÇÕES
FÍSICAS
138. 138
VANTAGENS DA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS
• Norteia o planejamento racional do ensino;
• Incentiva os professores a pensar e a planejar em
termos específicos;
• Fornece a base racional para a avaliação da
aprendizagem;
• Auxilia os alunos nos estudos;
• Ajuda a rever os conteúdos mediante a verificação
de sua relevância no contexto do plano de ensino;
• Dentre outros...
139. ““Não podemos permitir que alguém seNão podemos permitir que alguém se
afaste de nós sem sentir-se melhor eafaste de nós sem sentir-se melhor e
mais feliz.”mais feliz.”
Madre Teresa de CalcutáMadre Teresa de Calcutá
141. • conhecimento como instrumento
de transformação social.
FORMAÇÃO EM SAÚDE:
142. O ser humano em sua dimensão biológica
O ser humano e sua inserção social
Trabalho em saúde
Aproximação a uma prática específica em
saúde.
EIXOS DE FORMAÇÃO:
143. Liderança/protagonismo
Compromisso na solução de problemas
Negociação na tomada de decisão
aptidão para trabalho em equipe
ênfase na integralidade no cuidado=Formação técnico-
científica e humana em cada área de atuação
Formação científica=propulsora do ensino e
aprendizagem
FORMAÇÃO -OBJ.GERAIS:
144. • Saúde:
• Perspectiva biopsicossocial
• consideração do processo saúde-doença
Concepção ampliada de
saúde:
145. • trabalho em equipe e colaboração=
Interprofissionalismo= Interagir e dialogar
• Trabalho em Equipe e Efetiva colaboração
com outros profissionais da Saúde
• Valor do pensar sobre si –identidade
=Discussão de papéis profissionais
Integração e
interdisciplinaridade:
146. • 1. Feuerwerker LCM. Além do discurso de mudança na educação médica: processos
e resultados. São Paulo: Hucitec, 2002.
• 2. Bispo Junior JP. Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobre a expansão do
ensino e os modelos de formação. Hist Cienc Saude-Manguinhos 2009; 16(3):655-88.
• 3. Rocha VM. Do corpo a corporeidade: repensando os saberes na formação dos
profissionais fisioterapeutas. Tese (Doutorado) Universidade Federal do Rio Grande
do Norte. Programa de Pós Graduação em Educação, 2002.
• 4. Feuerwerker LCM, Llanos CM, Almeida M. Educação dos profissionais de saúde na
América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança. São Paulo: Hucitec,
1999.
• 5. Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O quadrilátero da formação para a área da saúde:
ensino, gestão, atenção e controle social. Physis 2004; 14(1): 41-65.
• 6. Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional de 20 de dezembro de 1996. DOU, 23/12/96.
•
• 7. Brasil. Ministério da Educação. Sistema de cadastro da educação superior.
Disponível em: http://emec.mec.gov.br. Acesso em: 23/08/2010.
REFERÊNCIAS:
148. Avaliação no Ensino Superior
• Historicamente, a palavra avaliação remete-
nos a conceitos de quantificação, medição
de valores, comparação, sentimentos
recompensatórios ou punitivos e também a
uma forte associação com a idéia de
“objetividade” e “sucesso” como metas a
serem perseguidas.
149. AVALIAÇÃO
• É uma nomenclatura recente;
• As primeiras práticas de exames -
seleção, datam dos remotos 1200 a.c.
• Desde os primórdios há
predominância de um componente
seletivo em detrimento ao aspecto
educativo.
150. Trajetória Histórica da Educação
Concepções Pedagógicas
• Tradicional: O foco estava no Conteúdo e no
Professor.
• Nova: o foco estava nas relações interpessoais
e no interesse individual do aluno.
• Tecnicista: O foco estava nos recursos e nas
técnicas.
151. • Libertadora: O foco estava no processo de
participação ativa, nas discussões e nas ações
práticas sobre questões da realidade social.
• Crítico-Social dos Conteúdos: O foco passa para a
mediação entre objetivos - conteúdos - métodos e
na relação professor-aluno.
154. Procedimentos Básicos para Elaboração de uma
Avaliação
1º - Selecionar o conteúdo a ser avaliado;
2º - Estabelecer os objetivos a serem avaliados;
• Conceituar?
• Explicar fatos e princípios?
• Abstrair em função da complexidade do conteúdo?
• Estabelecer relações?
• Desenvolver estudo de casos?
• Levantar dados e informações “in loco”?
• Solucionar problemas aplicando conhecimento anteriores?
155. 3º - Definir o tipo de instrumento a ser elaborado.
(Estudo de Caso, Trabalho em Pequenos Grupos,
Prova e etc.)
4º - Estabelecer o critério da Prova.
5º -Elaborar as questões que deverão compor a
mesma sem perder de vista os objetivos
selecionados.
156. A avaliação é uma tarefa didática
necessária e permanente do trabalho
docente e deve acompanhar passo a passo
o processo de ensino e de aprendizagem.
Nessa perspectiva a avaliação assume uma dimensão
orientadora, pois permite ao aluno tomar consciência de suas
dificuldades e avanços; e ao professor, diagnosticar onde se
encontram essas dificuldades e como replanejar suas ações
buscando sempre a melhoria dos resultados.
159. 1 - Quadros e Painéis
2 - Projetores (mídia em papel ou acetato)
3 - Projetores (mídia via microcomputador)
4 - Equipamentos de vídeo
Recursos Audiovisuais
160. 1- Quadros e Painéis
–Quadro Pilot (branco)
–Quadro Magnético
–Flip chart
161. Quadro Negro
• Vantagens
– disponível em quase
todos os locais
– desenvolvimento
progressivo durante a
aula
– facilmente apagável
– fácil participação do
aluno
• Desvantagens
– maçante quando usado
em demasia
– prática exigida para o
“lay-out”
– facilmente desordenável
– tendência a escrever
fora de nível
163. Quadro Branco ou
Whiteboard (Quadro Pilot )
• Vantagens
– pode ser usado como
tela de projeção
– não suja as mãos
nem produz pó
– possibilidade de
colorir
• Desvantagens
– canetas pouco duráveis e
caras
– custo elevado do quadro
– reflexo das luzes da sala
– conteúdo não pode ficar
escrito por muito tempo
– geralmente é pequeno
– sua eventual sujeira
mancha mãos e roupas
165. Quadro Magnético
• Vantagens
– desenvolvimento
progressivo durante a
aula/palestra
– permite correções
– colorido ou preto-e-
branco
– movimento
• Desvantagens
– exigência de quadro
magnético
– armazenagem
– alto custo do quadro
– utilização de parte do
quadro-negro
– durabilidade
168. Flip Chart
• Vantagens
– fácil de preparar antes ou
durante a aula
– desenvolvimento
progressivo durante a aula
– seqüência flexível, pode
folhear para a frente e para
trás
– folhas removíveis para
colocar na parede ou
quadro-negro
– portátil
– atua como roteiro
• Desvantagens
– armazenagem
– não muito
durável
– tendência do
apresentador de
os ler para a
turma
171. Existem várias vantagens de usar um flip
chart. Aqui estão apenas alguns:
• Flip chart não precisa de eletricidade - Você não precisa
se preocupar se a lâmpada vai queimar ou se preocupe que
você esqueceu o acorde de extensão.
• Flip chart são econômicas - Eles não exigem o uso de
quaisquer filmes especiais ou impressoras para produzi-los.
• A cor pode ser adicionado facilmente - Uma caixa barata
de marcadores flip chart permite toda a criatividade que você
quer.
• Flip chart permitir espontaneidade - Quaisquer alterações
de última hora pode ser feita facilmente
172. 2 - Projetores (mídia em
papel ou acetato)
–Projetor de slides
–Retroprojetor
173. Projetor de Slides
• Vantagens
– controle remoto ou
manual
– durável
– seqüência flexível
– atua como roteiro
– semelhante à vida real
– colorido ou
preto-e-branco
• Desvantagens
– tempo de produção
e custo
– armazenagem
– equipamento não
prontamente
disponível
– sala escura
– localização do
projetor
174. Retroprojetor
• Vantagens
– facilidade para fazer
transparências
– o apresentador olha a
turma de frente
– facilmente disponível
– colorido ou preto
-e-branco
– sala iluminada
– baixo custo
– portátil
– durável
• Desvantagens
– distorção trapezoidal
– arranjo na sala onde
se realizará a
projeção
– tendência a copiar
figuras de manual ou
livros que sejam
pequenas demais
para reproduzir uma
transparência legível
178. 3 - Projetores (mídia via
microcomputador)
–Microcomputador
–Data Show
179. Microcomputador
• Vantagens
– permite uso de cores
– movimentação
– apresentações
interativas
– fácil transporte
(notebook)
– permite alterações até
mesmo na hora
– permite uso individual
(auto-instrução),
inclusive via Internet.
• Desvantagens
– custo do
equipamento
– exige conhecimento
de operação de
softwares de
apresentação
– exige conhecimento
de técnicas de
apresentação
180. Data Show
• Vantagens
– apresentação direta da
tela do computador
– transmite na tela da TV
– pode ser acoplado a
qualquer retroprojetor
– fácil transporte
• Desvantagens
– custo de aquisição
– nem sempre
disponível em locais
de apresentação
– qualidade da imagem
não é muito boa
– sala deve ficar no
escuro
182. DVD
• Vantagens
– excelente qualidade do
visual produzido
– uso de cores
– movimentação
– permite saltos e busca de
trechos específicos
– fácil transporte
– tendência a ter baixíssimo
custo da mídia
• Desvantagens
– custo do equipamento
– “projeção” deve ser
feita em um televisor,
canhão ou telão
– gravação do DVD ainda
é demorada
– edição (quando
necessária)
186. METODOLOGIA -
CONCEITOS
“...o conceito de método de ensino guarda
relação com coleção de técnicas e
momentos logicamente coordenados
visando conduzir a aprendizagem do aluno
para determinados objetivos”.
(CORNACHIONE Jr., 2004, p. 100)
187. METODOLOGIAS DE ENSINO
“Para facilitar a aprendizagem, o
instrutor/profissional se vale de estratégias, ou
seja, da aplicação de meios disponíveis com
vistas à consecução de seus objetivos”.
(GIL, 2005, p. 65)
188. “Método pode ser visto como processo ou
técnica de ensino. Ele facilita a chegada ao
conhecimento ou a demonstração de uma
verdade. Dentro de uma metodologia, podemos
usar instrumentos ou ferramentas de ensino”.
(Marion, 2001, p. 128)
189. ESCOLHA DA METODOLOGIA
• Conteúdo;
• Objetivos selecionados;
• Classe a que se destina;
• Tempo e recursos disponíveis;
• Valores e convicções do professor.
(KRASILCHIK,2004, p.77)
190. ESCOLHA DA METODOLOGIA
Razões para haver diversidade de
modalidades em um curso:
• Cada situação exige uma solução própria;
• Atrair o interesse dos alunos;
• Atender diferenças individuais;
192. METODOLOGIA - EXEMPLOS
• Segundo Marion:
• Aula expositiva; • Resolução de exercícios;
• Exposições e visitas; • Estudo de caso;
• Dissertação ou resumo; • Aulas práticas;
• Projeção de fitas; • Estudo dirigido;
• Seminário; • Jogos de empresas;
• Ciclo de palestras; • Simulações;
• Discussão em classe; • Outros métodos ou
instrumentos
193. Metodologia - EXEMPLOS
• Segundo Gil:
• Aula expositiva;
• Discussão:
• Com a classe toda;
• Seminário;
• Em pequenos grupos;
• Simulações:
• Demonstração;
• Estudo de caso;
• Dramatização.
194. Segundo Gil(2000), dentre as metodologias mais utilizadas,
destacam-se:
• E – learnig
• Aula Expositiva;
• Discussão/ Debate;
• Pesquisa;
• Seminário;
n
195. Simpósio;
1. Estudo de caso / Dramatização;
2. Problematização;
3. PBL – (Problem based learnig) = EBP (Ensino baseado em
Problemas)
196. A - E- LEARNIG
Segundo Rosenberg (apud VARGAS e ABBAD, p. 155), é
“o uso das tecnologias da internet para a entrega de um
amplo arranjo de soluções que estimule o conhecimento e o
desempenho”.
O e-learning, ou ensino eletrônico, corresponde a um
modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia.
Atualmente, o modelo de ensino/aprendizagem assenta no
ambiente online, aproveitando as capacidades da Internet
para comunicação e distribuição de conteúdos.
197. B- AULA EXPOSITIVA
• Existem dois tipos: a dogmática e a aberta ou
dialogada.
Permite ao professor:
• Transmitir suas idéias;
• Introduzir um novo assunto, ou sintetizar um
tópico.
Sua popularidade é explicada :
• Por ser um processo econômico;
• Por facilitar o domínio da classe.
200. AULA EXPOSITIVA
Alguns sinais indicam a falta de interação entre
professor e aluno:
• Postura e movimentos dos alunos nas
cadeiras;
• Expressões faciais;
• Conversas paralelas.
201. Como tornar a aula melhor:
• Ganhar a atenção no início: com a colocação
de uma pergunta; mostrando o
relacionamento do conteúdo com os
interesses dos alunos;
• Considerar o ritmo da classe;
• Dirigir-se pessoalmente aos alunos;
• Utilizar adequadamente recursos auxiliares.
202. • ROSA MOSCARDI Palestra
Comunicação Verbal Medo de falar em
público x Auto estima.wmv
203. C- AULAS PRÁTICAS
Seus objetivos são:
• Despertar e manter o interesse dos alunos;
• Desenvolver investigações científicas;
• Desenvolver a capacidade de resolver
problemas;
• Compreender conceitos;
Suas limitações ocorrem quando:
• São planejadas para os alunos apenas
seguirem instruções;
• São desorganizadas.
204. D- DISCUSSÕES/ DEBATES
Cuidados para uma boa discussão:
• O material deve ser preparado e lido com
antecedência;
• O professor deve fazer com que todos deêm
suas opiniões;
• O professor deve ter o cuidado de não forçar,
nem dirigir respostas.
205. E- DISCUSSÕES
• O professor possui um guia, onde as respostas
prováveis são apresentadas para a condução da
aula;
• A insegurança impede que muitos professores
não utilizem essa modalidade.
206. Erros na sua execução:
• Introdução do conteúdo não motivante;
• Falta de planejamento;
Os professores pretendem dar mais conteúdo
do que é possível no tempo disponível.
207. Estratégias que dividem a classe em pequenos
grupos:
• Pequenos grupos com uma só tarefa;
• Pequenos grupos com tarefas diversas;
• Grupo de verbalização e grupo de observação .
Seus objetivos: facilitar a construção do conhecimento, promover
a troca de idéias e possibilitar a cooperação.
208. DISCUSSÕES
Cuidados para uma boa discussão:
• O material deve ser preparado e lido com
antecedência;
• O professor deve fazer com que todos deêm
suas opiniões;
• O professor deve ter o cuidado de não forçar,
nem dirigir respostas.
209. F- PESQUISAS E PROJETOS
• São atividades realizadas por um aluno ou
grupo de alunos para resolver um problema
resultando em um produto final concreto;
• Representam uma modalidade ativa, que
possibilita a formação científica;
• O papel do professor é orientar e garantir
que todos participem com independência;
210. PESQUISAS E PROJETOS
• Etapas: seleção do problema, elaboração do plano
de trabalho, execução do plano, e obtenção do
produto final;
• Limitações: despreparo do professor para
orientar, falta de tempo e competição entre alunos.
• Produto final: o da pesquisa é o relatório e o de
projetos é uma proposta de intervenção na
realidade.
211. G- SEMINÁRIOS – Tipo de Discussão
• Quando um aluno ou grupo de alunos faz uma
exposição sobre um tema e em seguida a
classe discute;
• O tema deve ser estudado em profundidade, a
partir de diferentes ângulos;
• Torna-se uma atividade limitada quando
reduzida à apresentação dos alunos;
• Exige maturidade dos alunos e, do professor,
capacidade para organizar e manter o
envolvimento dos mesmos.
212. H- SIMPÓSIO
• Cada expositor prepara uma parte do tema,
para depois apresentá-lo;
• Não pode haver interrupções;
• Sua finalidade é transmitir informações;
• O papel do professor é de organizador.
214. INSTRUÇÃO
INDIVIDUALIZADA
• O aluno segue sua velocidade de
aprendizagem;
• São exemplos: a instrução programada, os
estudos dirigidos, atividades on line, e projetos;
• Limitações: dificuldade de organização e
elaboração do material, e falta de disciplina dos
alunos.
215. LEITURA
• É complementar a outras modalidades;
• São objetivos: informar os conceitos
elementares, conhecer o pensamento de
diferentes especialistas, organizar as próprias
idéias e expressá-las adequadamente;
• A leitura deve ser significativa;
• Ler é um ato ativo;
• Às vezes, o aluno precisa de orientação;
• O professor deve decidir sobre a quantidade,
sua distribuição pelo conteúdo, e grau de
complexidade.
216. PAINEL
• O tema é abordado por um pequeno grupo
de pessoas, especialistas, sob a organização
de um moderador, para debater e responder
perguntas dos alunos;
• Não é necessário haver conclusões;
• É interessante convidar especialistas com
visões antagônicas.
217. SIMULAÇÕES
“... atividades em que os participantes são
envolvidos numa situação problemática com
relação à qual devem tomar decisões e prever
suas consequências.” (KRASILCHIK,2004, p. 90)
• São simulações: dramatização (ou role play) e
jogos.
218. DRAMATIZAÇÃO
“… role play ou dramatização destina-se a
envolver os alunos num conflito em relação
ao qual devem formar juízos de valor.
(KRASILCHIK,2004, p. 97)
Envolve as etapas:
• Caracterização do problema;
• Coleta de informações;
• Avaliação das informações coletadas;
• Decidir e testar a validade da decisão.
219. DRAMATIZAÇÃO
• Uma situação conflitante deve ser escolhida;
• Os alunos assumem diversos personagens e devem
defendê-los;
• Em uma discussão são apresentados os resultados de
cada decisão;
• O papel do professor é de organizador;
• Seus objetivos são desenvolver: a capacidade de
analisar problemas e encaminhar soluções, e a
capacidade de analisar situações de conflito.
220. Atividade 2
• Dramatização
• Dividir a sala em 4 grupos
• Criar uma situação conflituosa entre aluno
e professor / fisioterapeuta e paciente
• F1 = dramatizar a situação
• F2 = advogado aluno
• F3= advogado professor
• F4 = jurados = veredicto
221. • ESTUDO DE CASO
• PROBLEMATIZAÇÃO
• PBL (Problem based learnig)
EBP (Ensino baseado em Problemas)
222. MÉTODO DO CASO ou ESTUDO DE CASO?
• Consiste na apresentação de um caso real ou
hipotético, baseado em fatos reais, aos alunos para
que estes o apreciem e discutam;
• Existem os tipos: Harvard ou clássicos; casos curtos; e
incidentes críticos;
• Nem sempre há resposta certa para um caso;
• Vantagens:
1. Permite lidar com situações próximas da realidade;
2. É um processo ativo de aprendizagem;
3. Desenvolve habilidades de diagnóstico, de análise e
tomadoras de decisão;
4. É interativo.
223. Cuidados a serem observados pelo professor:
1. Não deve se posicionar;
2. Não deve ocultar as decisões tomadas e suas
consequências (em casos reais);
3. Verificar se os alunos possuem os conhecimentos
necessários para a sua análise.
• Desafios:
1. Demanda por tempo;
2. Falta de informações sobre o caso ;
3. Recursos escassos
• Estudo de caso e Simulações: realidade é
simplificada, o que pode ser uma limitação.
MÉTODO DO CASO ou ESTUDO DE
CASO?
224. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (PBL)
• Com a aplicação do PBL, o curso começa com
os alunos enfrentando problemas.
• Os alunos precisam decidir quais são os
conhecimentos necessários para solucionar o
problema;
• Possui as etapas: observação da realidade e
definição do problema a estudar; pontos-chave;
teorização; hipóteses de solução; e aplicação à
realidade.
225. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (PBL)
• O conhecimento é construído pelo aluno;
• Limitações: tempo para a realização; profundo
conhecimento da modalidade pelos professores;
depende da motivação e interesse dos alunos;
pouca preparação dos alunos na prática de
pesquisas acadêmicas;
• Em um curso com PBL o problema é o principal
veículo para o aprendizado. Em um curso
tradicional, o problema é elaborado para
consolidar o conhecimento.
226. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A USP
LESTE
• Resolução de Problemas articulada com a
Aprendizagem Baseada em Projetos;
• Seu currículo está estruturado em três
dimensões: o problema, os conteúdos e o
grupo;
• Os temas gerais a serem tratados deverão estar
relacionados ao fortalecimento da cidadania, à
resolução de problemas sociais e a articulação
entre conhecimentos científicos e problemas
cotidianos;
227. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A USP
LESTE
• Cada semestre terá um ou mais temas gerais,
que darão origem aos problemas abordados;
• O problema não precisa ser necessariamente
solucionado;
• Constituição das turmas e organização das
aulas de RP;
• Organização docente;
228. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A USP
LESTE
Exemplo:
• Tema do semestre: O Rio Tietê e a qualidade de
vida na zona leste da cidade de São Paulo.
• Problema da turma: Como melhorar a qualidade
de vida das pessoas que vivem em Ermelino
Matarazzo, nas margens do Rio Tietê?
• Grupo 1 – Sistemas de Informação: Como os
recursos tecnológicos podem contribuir com a
melhoria da qualidade de vida dos moradores
de Ermelino Matarazzo?
229. BIBLIOGRAFIA
• ABREU, M. Célia de; MASETTO, Marcos T. O professor universitário em
aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: MG Ed. Associados, 1983.
• AMARAL, Patrícia F; CARDOSO, Ricardo L.; BENEDICTO, Gideon C.;
CASSARO, Maria C.A. Ensino aprendizagem na área de educação contábil:
uma investigação teórico-empírica. 3o. Congresso USP de Iniciação
Científica em Contabilidade, 2006.
• ANDRADE, Jesusmar X. Condicionantes do desempenho dos estudantes
de contabilidade: evidências empíricas de natureza acadêmica,
demográfica e econômica. ENANPAD, 2005.
• BACELAR, Fátima C. T.; IKEDA, Ana A.; ÂNGELO, Margareth. Professores
de marketing e a docência em ensino superior: revelando trajetórias e
compreendendo perspectivas. ENANPAD, 2005.
• CORNACHIONE Jr., Edgard Bruno. Tecnologia da educação e cursos de
ciências contábeis: modelos colaborativos virtuais. Tese de livre
docência FEA/USP. São Paulo - 2004.
• Direito GV. Disponível em: <http://www.direitogv.com.br>. Acesso em: 26
set. 2006;
• GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 3ª ed. São Paul
Atlas, 2005.
230. BIBLIOGRAFIA
• IKEDA, Ana A.; OLIVEIRA, Tânia M. V. de; CAMPOMAR, Marcos C. O
método do caso como ferramenta pedagógica no campo da administração.
ENANPAD, 2004.
• KRASILCHIK, Myriam. Prática do ensino de biologia. 4a ed. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
• KRASILCHIK, Myriam; ARANTES, Valéria A.; ARAÚJO, Ulisses F.
Princípios gerais e o ciclo básico. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2005.
• LEAL, Douglas T.B.; CORNACHIONE Jr., Edgard B. O uso da aula
expositiva no ensino da contabilidade: estudo empírico com os dados do
exame nacional de cursos (provão). 3o. Congresso USP de Iniciação
Científica em Contabilidade, 2006;
• MARION, José Carlos. Ensino da contabilidade. Atlas, 2001.
• OLIVEIRA, Patrícia M. de; MURITIBA, Sérgio N.; CASADO, Tania.
Diferenças individuais dos estudantes e preferência por métodos de ensino
em administração: uma aplicação dos tipos psicológicos de Jung.
ENANPAD, 2005.
• PARISOTTO, Iara R.S; GRANDE, Jefferson F.; FERNANDES, Francisco C.
O processo ensino e aprendizagem na formação do profissional contábil:
uma visão acadêmica. 3o. Congresso USP de Iniciação Científica em
Contabilidade, 2006;
231. BIBLIOGRAFIA
• PASSOS, Ivan Carlin; MARTINS, Gilberto de Andrade. Métodos de
sucesso no ensino da contabilidade. 3o. Congresso USP de
Controladoria e Contabilidade, 2003;
• PEIXOTO, Renato B.; ALVES, Elaine. Aplicação da metodologia da
problematização no ensino de administração de enfermagem.
ENANPAD, 2003.
• PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23a. ed.São Paulo: Ática,
2004.
• RAMSDEN, P. Learning to teach in higher education. New York:
Palmer,2000.
• SCARPATO, Marta. Os procedimentos de ensino fazem a aula
acontecer. São Paulo: Avercamp, 2004.
• STAHL, Luciane M. As expectativas dos alunos em relação ao
desempenho de seus professores: um estudo numa IES pública.
ENANPAD, 2004.
232. Problematização
• Cerca de 1998 surgiu uma inovação
pedagógica: a problematização.
• Mudança na educação valoriza a qualidade
de ensino e assistência, rompendo os
modelos tradicionais.
234. Problematização
• Os conteúdos são oferecidos para os
alunos em forma de problemas cujo devem
ser descobertos e construídos mobilizando
uma aprendizagem ativa.
239. Considerações Finais
• A problematização requer uma mudança de
postura do professor exigindo a disponibilidade
de pesquisar, acompanhar e colaborar no
aprendizado crítico do estudante.
240. Considerações finais
• Exigindo assim que ambos compartilhem um
processo de construção, ampliando a
possibilidade de percepção da própria
realidade.
241. Atividade 3
• Ler os textos
• Dividir em 3 grupos
• PBL.pdf
• PBL_Passo a passo.pdf
• PBL_x_Problematizacao.pdf
• Escolher uma modalidade e apresentar
• Elaborar uma atividade avaliativa para os outros grupos
, corrigir e dar feedback
243. Como elaborar provas que
ajudam na aprendizagem
• A prova deixou de ser o único instrumento
de avaliação usado pelo professor
• Hoje, ele dispõe de outras ferramentas
para verificar o conhecimento da turma
• Quando elaborada com precisão, pode ser
uma ótima aliada para produzir um bom
diagnóstico do que a turma aprendeu
244. Como elaborar provas que ajudam na
aprendizagem
• O resultado de uma prova vai servir de
parâmetro para que o professor aprimore
seu planejamento e seu trabalho em sala
de aula. Para que seja eficiente, porém, ela
precisa ser preparada com cuidado
245. Como elaborar provas que ajudam na
aprendizagem
"Apesar da necessidade de tornar a avaliação contínua e
diversificada, a simples observação do professor nunca é
suficientemente profunda e individualizada em uma classe
com dezenas de estudantes. A avaliação por escrito,
portanto, sempre terá sua importância", afirma Jussara
Hoffmann, autora de livros sobre o tema e uma das críticas
dos testes feitos apenas para atribuir um conceito aos
alunos.
246. Como elaborar provas que
ajudam na aprendizagem
• elaborar questões específicas para cada turma e
baseadas nas práticas desenvolvidas em classe.
• Os educadores devem ler os exames e analisar se
entenderam o enunciado e se as questões coincidem em
forma e conteúdo com as encontradas nos cadernos.
• Pergunte: as atividades são parecidas com as realizadas
pelos alunos? As perguntas se justificam diante do que o
professor quer saber? As questões estão claras? Há espaço
para as respostas? As orientações estão adequadas?
247. Como elaborar provas que ajudam na
aprendizagem
• O principal problema destacado por
especialistas é a falta de conexão entre
as provas e o dia a dia da sala de aula.
• "As práticas pedagógicas estão mais
diversificadas. Contudo, na hora de avaliar,
os professores dão para o aluno uma folha
com questões que não têm nenhuma
relação com as atividades que ele está
habituado a fazer", afirma Jussara
248.
249. O COFFITO (1994) define o fisioterapeuta :
Profissional de saúde, com formação acadêmica
superior, habilitado à construção do diagnóstico
dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico
Cinesiológico Funcional), a prescrição das
condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e
indução no paciente bem como o
acompanhamento da evolução do quadro clínico
funcional e as condições para alta do serviço.
250. FISIOTERAPIA CLÍNICA
Hospitais e clínicas
Ambulatórios
Consultórios
Centros de Reabilitação
SAÚDE COLETIVA
Programas institucionais
Ações Básicas de Saúde
Fisioterapia do Trabalho
Vigilância Sanitária
251. EDUCAÇÃO
Docência (níveis secundário e
superior)
Extensão
Pesquisa
Supervisão (técnica e
administrativa)
Direção e coordenação de cursos
OUTRAS
Indústria de equipamentos de uso
fisioterapêutico
Esportes
252. Atribuições profissionais
1-FISIOTERAPIA CLÍNICA
1.1 Atribuições Gerais
Prestar assistência fisioterapêutica (Hospitalar, Ambulatorial e
em Consultórios)
Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, prescrever,
planejar, ordenar, analisar, supervisionar e avaliar os projetos
fisioterapêuticos, a sua eficácia, a sua resolutividade e as
condições de alta do cliente submetido a estas práticas de saúde.
253. 1.2 Atribuições Específicas
Hospitais, Clínicas e Ambulatórios
a)Avaliar o estado funcional do cliente
b) Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional,
planejar, organizar, supervisionar, prescrever e
avaliar os projetos terapêuticos desenvolvidos nos
clientes.
c) Estabelecer rotinas para a assistência
fisioterapêutica
d) Solicitar exames complementares para
acompanhamento da evolução do quadro funcional do cliente,
sempre que necessário e justificado.
e) Recorrer a outros profissionais de saúde e/ou
solicitar pareceres técnicos especializados, quando
necessário.
F)Reformular o programa terapêutico sempre que
254. g) Registrar no prontuário do cliente, as prescrições
fisioterapêuticas, sua evolução, as intercorrências e as
condições de alta da assistência fisioterapêutica.
h) Integrar a equipe multiprofissional de saúde,
sempre que necessário, com participação plena na atenção
prestada ao cliente.
i) Desenvolver estudos e pesquisas relacionados a
sua área de atuação.
j) Colaborar na formação e no aprimoramento de
outros profissionais de saúde, orientando estágios e
participando de programas de treinamento em
serviço.
K) Efetuar controle periódico da qualidade e da
resolutividade do seu trabalho.
l) Elaborar pareceres técnicos especializados sempre
que solicitados.
255. 2.SAÚDE COLETIVA
2.1 Atribuição Principal
Educação, prevenção e assistência fisioterapêutica coletiva, na atenção primária em saúde.
2.2 Atribuições Específicas
Programas Institucionais
a) Participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar e executar
políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos em Saúde Pública.
b) Contribuir no planejamento, investigação e estudos epidemiológicos.
c) Promover e participar de estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.
d) Integrar os órgãos colegiados de controle social.
e) Participar de câmaras técnicas de padronização de procedimentos em saúde coletiva.
f) Avaliar a qualidade, a eficácia e os riscos a saúde decorrentes de equipamentos eletro-
eletrônicos de uso em Fisioterapia.
256. Ações Básicas de Saúde
a) Participar de equipes multiprofissionais destinadas ao planejamento, a
implementação, ao controle e a execução de projetos e programas de ações
básicas de saúde.
b) Promover e participar de estudos e pesquisas voltados a inserção de
protocolos da sua área de atuação, nas ações básicas de saúde.
c) Participar do planejamento e execução de treinamentos e reciclagens de
recursos humanos em saúde.
d) Participar de órgãos colegiados de controle social.
257. A)Promover ações terapêuticas preventivas a instalações de
processos que levam a incapacidade funcional laborativa.
B)Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento
de distúrbios funcionais laborativos.
C) Desenvolver programas coletivos, contributivos à diminuição
dos riscos de acidente de trabalho.
3. Fisioterapia do Trabalho
258. 4. Vigilância Sanitária
a)Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.
b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária.
c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre
condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa
prática profissional.
d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos
a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos de uso em
Fisioterapia.
e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam
assistência fisioterapêutica à coletividade.
259. 4. Vigilância Sanitária
a)Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.
b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária.
c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre
condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa
prática profissional.
d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos
a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos de uso em
Fisioterapia.
e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam
assistência fisioterapêutica à coletividade.
260. 5. EDUCAÇÃO
Atribuição Principal:
a) Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em
Fisioterapia/Saúde.
b) Lecionar disciplinas básicas e profissionalizantes dos Cursos de Graduação
em Fisioterapia e outros cursos na área da saúde.
c) Elaborar planejamento de ensino, ministrar e administrar aulas, indicar
bibliografia especializada e atualizada, equipamento e material auxiliar
necessários para o melhor cumprimento do programa.
d) Coordenar e/ou participar de trabalhos inter e transdisciplinares.
e) Realizar e/ou participar de atividades complementares à formação
profissional.
261. 5. EDUCAÇÃO
Atribuição Principal:
f) Participar de estudos e pesquisas em Fisioterapia e Saúde.
g) Supervisionar programas de treinamento e estágios.
h) Executar atividades administrativas inerentes à docência.
i) Planejar, implementar e controlar as atividades técnicas e administrativas do
ano letivo, quando do exercício de Direção e/ou Coordenação de cursos de
graduação e pós-graduação.
j) Orientar o corpo docente e discente quanto à formação do Fisioterapeuta,
abordando visão crítica da realidade política, social e econômica do país.
k) Promover a atualização didática pedagógica em relação à formação
profissional do Fisioterapeuta.
262. 6. outras
6.1 Equipamentos e produtos para Fisioterapia
(industrialização e comercialização)
a) Desenvolver/Projetar protótipos de produtos de interesse do
Fisioterapeuta e/ou da Fisioterapia.
b) Desenvolver e avaliar a utilização destes produtos no meio
social.
c) Elaborar manual de especificações.
d) Promover a qualidade e o desempenho dos produtos.
e) Coordenar e supervisionar as demonstrações técnicas do
produto junto aos profissionais Fisioterapeutas.
263. 6. outras
6.1 Equipamentos e produtos para Fisioterapia
(industrialização e comercialização)
f) Assessorar tecnicamente a produção.
g) Supervisionar e coordenar a apresentação do produto em
feiras e eventos.
h) Desenvolver material de apoio para treinamento.
i) Participar de equipes multiprofissionais responsáveis pelo
desenvolvimento dos produtos, pelo seu controle de qualidade e
análise de seu desenvolvimento e risco sanitário.
264. 6.2 Esporte
a) Planejar, implantar, coordenar e supervisionar
programas destinados à recuperação funcional de
atletas.
) Realizar avaliações e acompanhamento da
recuperação funcional do cliente.
c) Elaborar programas de assistência fisioterapêutica ao
atleta de competição.
d) Integrar a equipe multiprofissional de saúde do
esporte com participação plena na atenção prestada ao
atleta.
265. PERFIL DO FORMANDO EGRESSO/PROFISSIONAL
FISIOTERAPEUTA :
FORMAÇÃO GENERALISTA, HUMANISTA, CRÍTICA E
REFLEXIVA, CAPACITADO A ATUAR EM TODOS OS NÍVEIS
DE ATENÇÃO À SAÚDE, COM BASE NO RIGOR
CIENTÍFICO E INTELECTUAL.
DETÉM VISÃO AMPLA E GLOBAL, RESPEITANDO OS
PRINCÍPIOS ÉTICOS/BIOÉTICOS, E CULTURAIS DO
INDIVÍDUO E DA COLETIVIDADE
266. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
GERAIS:
I- Atenção à saúde:
Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
Prática integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de
saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da
sociedade e de procurar soluções para os mesmos.
Realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da
atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo.
267. II - Tomada de decisões:
o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o
uso apropriado, eficácia e custoefetividade, da força de
trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas.
Para este fim, os mesmos precisam possuir
competências e habilidades para avaliar, sistematizar e
decidir as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas.
268. III - COMUNICAÇÃO:
os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem
manter a confidencialidade das informações a eles
confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e
o público em geral.
A comunicação envolve comunicação verbal, não- verbal
e habilidades de escrita e leitura.
o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação.
269. IV - LIDERANÇA:
Na equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança,
sempre tendo em vista o bem estar da comunidade.
A liderança envolve compromisso, responsabilidade,
empatia, habilidade para
tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de
forma efetiva e eficaz.
270. V - ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO:
os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da
força de trabalho, dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que
devem estar aptos a serem empreendedores, gestores,
empregadores ou lideranças na equipe de saúde.
271. VI - EDUCAÇÃO PERMANENTE:
os profissionais devem ser capazes de
aprendercontinuamente, tanto na sua formação,
quanto na sua prática.
os profissionais de saúde devem aprender a
aprender e ter responsabilidade e compromisso
com a sua educação e o treinamento
272. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
ESPECÍFICAS:
I-Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional
II - Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em
programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser
humano, respeitando-o e valorizando-o.
III - Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e
transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde
baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.
273. VII -Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e
a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo
espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas,
políticas, sociais e culturais implicadas na atuação
profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas
diversas áreas onde sua atuação profissional seja
necessária.
VIII - Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto
social, entendendo-a como uma forma de participação e
contribuição social.
274. IV - Reconhecer a saúde como direito e condições dignas
de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da
assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema.
V - Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e
qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade,
considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais,
econômicas, ambientais e biológicas.
275. IX - Desempenhar atividades de planejamento,
organização e gestão de serviços de
saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar
consultorias e auditorias no âmbito de
sua competência profissional.
X - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.
XI - Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o
indivíduo e os seus familiares sobre o processo
terapêutico.
XII - Manter a confidencialidade das informações, na
interação com outros profissionais de saúde e o público
em geral.
276. XIII - Encaminhar o paciente, quando necessário, a
outros profissionais relacionando e estabelecendo um
nível de cooperação com os demais membros da equipe
de
Saúde.
XIV - Manter controle sobre à eficácia dos recursos
tecnológicos pertinentes à
atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e
segurança.
XV - Conhecer métodos e técnicas de investigação e
elaboração de trabalhos científicos.
277. XVI - Conhecer os fundamentos
históricos, filosóficos metodológicos da
Fisioterapia e seus diferentes modelos
de intervenção.
278. A formação do Fisioterapeuta deverá
atender ao sistema de saúde vigente no país,
a atenção integral da saúde no sistema
regionalizado e hierarquizado de referência e
contra-referência e o trabalho em equipe.
279. Habilidades e competência dos egressos
para o mercado de trabalho:
Na visão do chefe imediato
Habilidades adquiridas pelo profissional, a partir do curso de pós-graduação lato
sensu realizado na visão do chefe imediato:
Egressos EAD Egressos Presencial
- Estar preparado para a prática do trabalho
-Ter conhecimento sobre sua área de trabalho
280. Nível salarial e qualificação da inserção dos egressos
no mercado de trabalho
Ponderações na visão do egresso e do chefe
imediato :
-Remuneração X Carga horária de trabalho
-Título de especialista
- Mercado de trabalho (oportunidades e
competitividade)
281. Nível salarial e qualificação da inserção dos egressos
no mercado de trabalho
TABELA 6
Salários antes e depois de dois anos de
conclusão dos cursos de pós-graduação lato
sensu Presencial e a distância.
Salários Antes/ o curso
presencial
Depois/curso
Presencial
Antes
/curso EAD
Depois/curs
o EAD.
1 a 2 9,5% 0% 5,2% 0%
3 a 5 85,7% 66,6% 42,1% 31,5%
5 a 10 4,7% 19,4% 36,8% 42,1%
Mais de
10
0% 14,2% 15,7% 26,3%
Fonte: Dados da pesquisa-2009
Anos de
estudo
Salário trabalho
principal
Taxa de
ocupação
Salário/
hora
10 637,33 56,67 3,71
11 910,09 73,29 5,08
12 1083,35 71,35 6,57
13 1293,94 74,42 7,86
14 1413,62 77,73 8,93
15 2194,54 83,58 13,37
16 3247,41 85,4 19,03
17 3451,84 86,55 21,42
18 4454,69 90,73 27,31
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 2007/IBGE
TABELA 1
Impactos trabalhistas na educação-
2007
282. A relação dos cursos de pós-graduação à distância e
Presencial com o Mercado de trabalho:
Na totalidade dos egressos dos cursos pós-graduação lato sensu, tanto no
curso à distância quanto no presencial, os cursos contribuíram para a
formação continuada desses profissionais dando-lhes:
- inserção no mercado de trabalho
- mais oportunidades de emprego
- um salário compatível com o mercado de trabalho
283. A efetividade da EAD na formação profissional:
Os dados apontaram para um caminho que confere aos cursos de pós-
graduação o papel propulsor da inserção do profissional no mercado de
trabalho.
Os cursos foram capazes de propiciar mais chances de inserção no mercado
de trabalho.
Os cursos de pós-graduação lato sensu, tanto à distância quanto o
presencial, analisados sob a ótica de um instrumento de aprimoramento
profissional, foram efetivos na formação profissional.
285. A busca é por saúde e vida perene, e não por cura apenas.
O ser humano está se tornando cada vez mais voltado para o
cuidado do corpo, o aumento da expectativa de vida, o bem-
estar.
O conhecimento não precisa necessariamente estar limitado
aos grandes centros .
O saber está onde o cérebro capaz atua e já vimos alguns
expoentes da SAÚDE surgindo em LOCAIS poucos
prováveis.
286. Bons profissionais de qualquer área hoje já
podem se dar ao luxo de sair dos grandes
centros para morar e atuar em localidades
aprazíveis.
A tecnologia também está permitindo que a
fisioterapia desloque dos grandes centros.
287. A reciclagem constante e uma boa visão de
marketing são características essenciais ao
empreendedor na área de saúde.
O marketing lhe dará uma visão do mercado e o
ajudará a pensar como mercado.
Saber exatamente o que irá fazer feliz seu cliente, e
isso pode não ser apenas uma cura ou um tratamento
convencional.
288. O empreendedor deve estar aberto a
estímulos que às vezes poderão abalar
seu status quo e sua sensação de
segurança e conforto.
O empreendedor sabe que a carreira é
como andar de bicicleta: se parar de
pedalar cai.
289. Ser empreendedor significa ter,
acima de tudo, a necessidade de
novas realizações, por em prática
idéias próprias !
290. As competências mais importantes para o desenvolvimento
são:
consciência das virtudes e defeitos próprios
capacidade de buscar e ver idéias onde os outros não as vêem
capacidade de combinar os recursos humanos e materiais de
um com novas oportunidades articulando estratégias.
291. As competências mais importantes para o desenvolvimento
são:
capacidade de por em ordem pessoas e dinheiro com vistas a
um objetivo
competências associadas à criação de redes, busca de
informação e planificação empresarial.
Segundo McClelland (1961), para que um profissional tenha
sucesso é preciso avaliar as suas motivações.
292. 250 características associadas ao êxito.
10 foram apontadas como sendo mais importantes
divididas em 3 grupos: planejamento, realização e
poder.
293. Hoje o quadro é diferente e é preciso pensar
sobre as tendências atuais e saber interpretar o
ambiente para detectar oportunidades.
294. PLANEJAMENTO
Busca de informações sobre cliente, fornecedores,
concorrentes.
Estabelecimento de objetivos e metas específicas e claras.
Planejamento e monitoramento sistemáticos, ou seja, revisar
seus planos e levando em conta os resultados obtidos e
mudanças circunstanciais, além de manter registros financeiros
que podem ser utilizados para tomada de decisões.
295. REALIZAÇÃO:
A busca de oportunidades estimulando a iniciativa para a
expansão e criação de novos negócios;
A importância de correr riscos calculados, avaliando
alternativas e buscando controla os resultados;
A exigência de qualidade e eficiência;
A persistência, agindo repetidamente ou mudando de
estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo;
296. Consulte não a seus medos mas a
suas esperanças e sonhos. Pense
não sobre suas frustrações, mas
sobre seu potencial não usado.
Preocupe-se não com o que você
tentou e falhou, mas com aquilo que
ainda é possível a você fazer.
297. Façamos da interrupção um
caminho novo. Da queda um passo
de dança, do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura
um encontro!"
(Fernando Sabino)
298. "Inspiração vem dos outros.
Motivação vem de dentro de
nós."
(Autor Desconhecido)
299. Atividade 3
• Dividir em 4 grupos :
• Artigos
• Ler
• Apresentar em forma de aula expositiva !
• Elaborar uma atividade avaliativa
Para fins deste livro, considera-se a expressão estratégias de ensino-aprendizagem em sentido amplo, que inclui os termos métodos, técnicas, meios e procedimentos de ensinos. (GIL, 2005, p.66)
IES: Universidade São Francisco–Itatiba, FAM Faculdade Americana, Centro Universitário Salesiano, PUC–Campinas, Policamp, Faculdade Fleming, Faculdade Hoyler, UNASP-Centro Universitário Adventista de São Paulo, IESB-Instituto de Ensino Superior de Bauru, FAV–Faculdade de Valinhos e UNIMEP–Universidade Metodista de Piracicaba .
IES: Universidade São Francisco–Itatiba, FAM Faculdade Americana, Centro Universitário Salesiano, PUC–Campinas, Policamp, Faculdade Fleming, Faculdade Hoyler, UNASP-Centro Universitário Adventista de São Paulo, IESB-Instituto de Ensino Superior de Bauru, FAV–Faculdade de Valinhos e UNIMEP–Universidade Metodista de Piracicaba .
IES: Universidade São Francisco–Itatiba, FAM Faculdade Americana, Centro Universitário Salesiano, PUC–Campinas, Policamp, Faculdade Fleming, Faculdade Hoyler, UNASP-Centro Universitário Adventista de São Paulo, IESB-Instituto de Ensino Superior de Bauru, FAV–Faculdade de Valinhos e UNIMEP–Universidade Metodista de Piracicaba .