O documento discute como fatores ambientais podem causar estresse e como o estresse afeta a saúde. Apresenta a história das epidemias ao longo dos séculos em resposta às condições ambientais e discute os objetivos da educação ambiental e saúde. Conclui que os ambientes de trabalho e social devem promover a qualidade de vida e equilíbrio emocional para prevenir o estresse.
2. Esquema da aula 1
– Introdução
– Objetivos
– Arquivos
– Saiba mais
– Conclusão
3. INTRODUÇÃO
– As interferências do ambiente em que vivemos são
causadoras ou estimuladoras de processos crônicos e agudos
de estresse
– O estresse é atualmente considerado a doença do século,
devido a infinidade de outras doenças que ocasiona
– O equilíbrio emocional é fator determinante na identificação
e no controle do estresse
4. – A medida que as cidades e as populações crescem, as
profissões aparecem, os trabalhos aumentam e o ritmo de
vida acelera
– O estresse cotidiano se eleva e as condições de vida sadia se
deterioram, surgindo as doenças
– Historicamente as eras foram marcadas por grandes
epidemiologias
5. – Século XIX: como consequência da revolução industrial, as
cidades cresceram e a população vivia em ambientes poluídos e
insalubres
– Consolida-se a primeira era da epidemiologia moderna com seu
paradigma dominante “miasma”
– Este modelo preconizava que as doenças eram adquiridas
através de emanações ambientais provenientes do solo, do ar,
da água, etc
6. – Final do século XIX, inicia-se a era das doenças infecciosas com
seu paradigma dominante “germe” vai até meados do século
XX, inicialmente, as doenças eram causadas por um único
agente
– O modelo unicausal tornou-se insuficiente, desenvolvendo-se a
teoria ecológica das doenças infecciosas, onde a interação do
agente com o hospedeiro ocorre em ambiente composto por
elementos de diversas ordens (biológicos, físicos e sociais),
surgindo então a ideia das redes multicausais
7. – Em meados do século XX, por volta de 1945, com o aumento
de doenças tais como úlceras pépticas, câncer de pulmão,
doença arterial coronariana surge a era das doenças crônico-
degenerativas com seu paradigma dominante “caixa preta”
8. – Século XXI, autores predizem o advento de uma nova era para a
epidemiologia eco-epidemiologia com seu paradigma das “caixas
chinesas”, que seria resultante da síntese de conhecimentos
gerados em dois níveis de conhecimento, o macro, com o estudo
dos fenômenos em nível da população e das sociedades e, o
micro, com o estudo dos fenômenos que ocorrem ao nível
molecular, o estudo do genoma humano
9. OBJETIVOS
– GERAL: Proporcionar ao discente conhecimento sobre educação ambiental e
saúde, bem como sua utilidade durante não somente a atuação profissional
como por toda a vida.
– ESPECÍFICOS:
Apresentar conceitos, definições, vídeos, relação homem x meio ambiente,
métodos para enriquecimento ambiental, bem como a necessidade de nos
atentarmos às novas exigências impostas pela ação antrópica e seus males.
Ensinar ética profissional visando sempre o meio ambiente e a preservação da
saúde humana e animal.
10. ARQUIVOS
– A saúde não é apenas como a ausência de doenças
– É a multiplicidade de aspectos do comportamento humano
voltados ao estado de completo bem-estar físico, mental e social,
caracterizada por polos positivo e negativo
– A saúde positiva estaria associada com a capacidade de apreciar
a vida e de resistir aos desafios do cotidiano
– A saúde negativa estaria associada com a morbidade e, no
extremo, com a mortalidade
11. – A saúde pode ser vinculada a dois princípios:
• Medicina preventiva
• Medicina curativa
12. – Medicina curativa
• Prática terapêutica baseada em intervenções sobre
indivíduos doentes, mediante manobras físicas,
encantamentos, preces e uso de medicamentos
13. – Medicina preventiva
• Harmonia entre os homens e ambientes, promovida por
ações preventivas, que não levam ao estresse
14. – Etimologia da palavra estresse: do inglês stress, deriva do
latim stringere e significa apertar, cerrar, comprimir, embora
seu conceito tenha sido primeiramente descrito por Hans
Seyle, em 1956, que o definiu como sendo, essencialmente, o
grau de desgaste total causado pela vida.
15. – É interessante saber que não é só o excesso de estresse é
prejudicial a um indivíduo, proporcionando-lhe a
manifestação de doenças, como também a sua falta, que leva
à formação de um ser acomodado e despreparado para os
desafios diários
17. CONCLUSÃO
– Os fatores ambientais são determinantes no aparecimento do
estresse
– Os ambientes de trabalho e social devem ser adequados a
sadia qualidade de vida
– Devemos procurar o equilíbrio emocional e o autocontrole
– Atente-se aos sinais e sintomas do estresse
18. – Lembre-se, tudo que está a nossa volta, todas as
interferências do meio em que vivemos, sejam elas
proporcionadoras do estresse em excesso ou, da ausência do
estresse, são de alguma forma causadoras do mesmo
19. Prof. Msc. Marília Gomes Ismar
Bióloga e médica veterinária
mariliaambiental@yahoo.com.br
Saúde e paz!