2. • Tópicos geradores
• Metas de compreensão
• Desempenhos de Compreensão
• Avaliação Contínua
ENSINO PARA COMPREENSÃO
3. Avaliação 1 (A1) – Dissertativa
Avalia: Expressão da linguagem da área, códigos e signos
Valor : 30 pontos
Data a ser definida pela instituição
Avaliação 2 (A2)- Múltipla escolha
AVALIAÇÃO CONTÍNUA
Avaliação 2 (A2)- Múltipla escolha
Avalia: Leitura, interpretação, análise e estabelecimento de
relações
Valor: 30 pontos
Data a ser definida pela instituição
Avaliação 3 (A3)
Avaliação dos desempenhos
Valor: 40 pontos - Ao longo do semestre
4. Avaliação integrada
Para alunos que não obtiverem a soma de 70 pontos
Substitui a menor nota (A1 ou A2)
Valor: 30 pontos
Reprovação
AVALIAÇÃO CONTÍNUA
Reprovação
Por unidade curricular
Acima de 25% de ausência
Nota inferior a 70 pontos
6. SÉCULO V a.C
Hipócrates
• O termo é recente, mas o conceito
remonta à antiguidade grega, quando
Hipócrates, considerado o “pai” da
Fonte: http://drjosiascavalcante.com.br/site/historia/hipocrates-o-sabio/
Hipócrates, considerado o “pai” da
Medicina, defendeu a ideia de que a
saúde pública estava ligada a um
ambiente saudável.
7. SÉCULO XIX
Rudolf Virchow
• Diversos cientistas identificaram
semelhanças entre os processos humanos
e animais.
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Rudolf-Virchow-1821-1902-
Courtesy-of-the-National-Library-of-Medicine_fig1_45951856
• Foi o caso do médico alemão Rudolf
Virchow (1821 – 1902), que afirmou que
“entre a medicina animal e a
medicina humana não existem linhas
divisórias e nem devem existir”.
8. 1927 - 2006
Calvin Schwabe
• Já Calvin Schwabe concebeu o termo
“Medicina Única”.
• A evolução do termo “Medicina Única”
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Calvin-W-Schwabe-DVM-
epidemiologist-is-credited-for-the-rebirth-of-the-modern-One_fig1_5808090
• A evolução do termo “Medicina Única”
para “Saúde Única” ocorreu no Século 21.
• A Saúde Única passou a reconhecer
que o ser humano não existe isolado e
faz parte de um ecossistema vivo.
9. 2011
• O 1º Congresso Internacional da Saúde
Única aconteceu na Austrália, e reuniu
participantes de 60 países de diferentes
áreas de atuação.
Fonte: https://estivarefratarios.com.br/australia-um-pais-em-plena-ascensao/
11. • Hipócrates, entre 460 e 377 a.C., afirmava que a doença era
um fenômeno natural, portanto, tratável e passível de
prevenção. Esse pensamento deu a ele o título de "pai da
Medicina".
DEFINIÇÃO DE SAÚDE
• No período entre o começo do séc. XIV e fim do XVI – temos
• No período entre o começo do séc. XIV e fim do XVI – temos
avanços tecnológicos e o modelo biomédico de tratamento de
doenças.
• Grandes nomes das ciências surgem como Pasteur e Darwin.
12. • Com base no modelo biomédico – a saúde passou a ser
considerada a ausência de doença, o organismo em estado de
equilíbrio não afetado por outros organismos causadores de
doenças.
DEFINIÇÃO DE SAÚDE
• Com o avançar dos estudos, no século XX saúde passa a ser
• Com o avançar dos estudos, no século XX saúde passa a ser
considerada como completo bem-estar biopsicossocial.
• Essa nova definição quebrou paradigmas – trouxe dois novos
fatores:
• Dimensão social;
• Dimensão psicológica.
13. DEFINIÇÃO DE SAÚDE
• Conceito universal de saúde definido no dia 07 de abril de 1948
através da organização mundial da saúde (OMS):
• “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”
14. MODELO BIOPSICOSSOCIAL
Aspecto
social
Aspecto
psicológico
• Aspecto psicológico: Comportamento,
estresse, crenças e demais componentes.
• Aspecto social: Valores, culturas,
Saúde do indivíduo
Aspecto
biológico
• Aspecto social: Valores, culturas,
relacionamentos, condições de moradia,
entre outros.
• Aspecto biológico: bactérias, vírus,
lesões, vetores, dentre outros.
15. • No fim do século XX e início do século XXI, a correlação entre
saúde e doença ganhou novos componentes:
• Preocupação com o uso de tecnologias;
• Controle de gastos;
• Qualidade de vida.
DEFINIÇÃO DE SAÚDE
• Qualidade de vida.
• Processos relacionados a saúde se aprimoraram:
• Acolhimento;
• Humanização do atendimento;
• Cuidado individualizado e integral;
• Entre outros fatores relacionados à promoção do bom
relacionamento.
17. • Fatores predisponentes
• Propagação de doenças infecciosas a partir da relação entre
homens, animais e os ecossistemas.
•Transformações ambientais e demográficas favorecendo o
SAÚDE ÚNICA
•Transformações ambientais e demográficas favorecendo o
aparecimento de novas doenças.
•Alteração no comportamento epidemiológico de doenças já
existentes.
18. • Fatores predisponentes (continuação)
• Crescimento da população, urbanização e maior integração
entre as espécies animais.
•Invasão florestal.
SAÚDE ÚNICA
•Invasão florestal.
•Globalização do comércio de produtos de origem animal.
19. • Visão holística da saúde, discutido mundialmente;
•Atuação conjunta de várias profissões de forma a atingir um
equilíbrio na interface da saúde humana, animal e ambiental.
•Promover a cooperação e colaboração entre profissionais de
SAÚDE ÚNICA: O CONCEITO
•Promover a cooperação e colaboração entre profissionais de
saúde e meio ambiente para a saúde e o bem-estar de todas as
espécies animais e vegetais.
Interdependência entre as saúdes humana, animal e
ambiental é chamada de Saúde Única.
21. • Prevê-se que a saúde humana será uma das áreas que mais
sofrerão com efeitos das mudanças climáticas;
• Diretos: Como as doenças e mortes causados pelo calor e
eventos extremos
SAÚDE ÚNICA E AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
• Indiretos: Tais como aqueles provocados por modificação
do ecossistema, dos ciclos biogeoquímicos, da falta de
saneamento básico, que permitem a elevação de doenças
infecciosas, não transmissíveis e doenças vetoriais.
Estima-se que os fenômenos associados às mudanças
climáticas signifiquem um estresse adicional sobre
situações-problema já existentes.
22. ◦ Efeitos diretos dos eventos climáticos extremos:
◦ Influências sobre a fisiologia humana (por exemplo, ondas de
calor) ou provocando traumas físicos e psicológicos em
acidentes, como tempestades, inundações e secas;
◦Efeitos sobre o meio ambiente:
SAÚDE ÚNICA E AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
◦Efeitos sobre o meio ambiente:
◦ Afetando a produção de alimentos, a qualidade da água, do ar
e a ecologia de vetores.
◦Efeitos sobre os processos sociais:
◦Determinando rupturas socioeconômicas, culturais e
demográficas importantes. Um exemplo é migração de grupos
populacionais desencadeadas por secas prolongadas que
afetam principalmente populações que dependem da
agricultura de subsistências
23. SAÚDE ÚNICA E AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Eventos climáticos associados em grande parte ao
crescimento desordenado das cidades em áreas
impróprias à ocupação.
Combinação de 4 fatores:
◦1) a ocorrência de uma ameaca natural;
◦1) a ocorrência de uma ameaça natural;
◦2) uma população exposta;
◦3) as condições de vulnerabilidade social e ambiental desta
população;
◦4) Capacidades insuficientes para reduzir os potenciais riscos e
os danos à saúde da população.
24. SAÚDE ÚNICA E AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Dados:
◦ Nos últimos 40 anos foram registrados mais de 3,3 milhões de
óbitos por desastres no mundo.
◦ De 1991 a 2010 foram registrados 31.909 desastres naturais
no Brasil. Os desastres mais frequentes (nesta ordem):
estiagem e seca, enxurrada, inundação, vendaval, granizo,
erosão, incêndios florestais, movimentos de massa, tornados,
alagamentos e geadas.
25. SAÚDE ÚNICA E AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
• É importante ressaltar que se chuvas fortes, inundações,
estiagens, secas, deslizamentos e ciclones constituem
fenômenos da natureza, os desastres são fenômenos
sociais relacionados aos modelos de desenvolvimento social e
econômico adotados.
econômico adotados.
27. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
◦ A OMS considera as mudanças climáticas a maior ameaça à
saúde mundial do século XXI.
◦O aquecimento global será a causa de 250 mil mortes adicionais
por ano até 2030.
◦Ondas de calor mais intensas e incêndios; aumento da
prevalência de doenças causadas por alimentos e água
contaminados e de doenças transmitidas por vetores; aumento
da probabilidade de desnutrição resultante da redução da
produção de alimentos em regiões pobres e perda da
capacidade de trabalho em populações vulneráveis são os
principais riscos para a saúde.
28. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
◦Riscos incertos, mas potencialmente mais graves incluem:
colapso em sistemas alimentares, conflitos violentos associados
a escassez de recursos e movimentos de população, e
exacerbação da pobreza, minando a saúde.
◦No geral, as alterações climáticas deverão aumentar as
desigualdades na saúde entre as populações.
desigualdades na saúde entre as populações.
29. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
◦A proteção da saúde é possível e deve ser uma prioridade para
os investimentos dos fundos de adaptação às alterações
climáticas. Além de ter impacto imediato sobre a vida das
pessoas, esses investimentos devem fortalecer a resiliência de
pessoas, esses investimentos devem fortalecer a resiliência de
longo prazo em relação às consequências do aquecimento
global.
31. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
• Os registros epidemiológicos existentes no país, sobre as
relações entre clima e saúde pública, referem-se a observações
de impactos da variabilidade natural do clima e não à mudança
climática global.
• A maior parte dos estudos refere-se a influências climáticas
• A maior parte dos estudos refere-se a influências climáticas
sobre a ocorrência de doençaş infecciosas e parasitárias e sua
variação no tempo e no espaço.
• Há também registros de morbi-mortalidade devida a eventos
climáticos extremos, especialmente a chuvas fortes, seguidas ou
não de inundações.
32. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
◦ Assim sendo, para o Brasil, podemos esperar impactos
adicionais em relação aos seguintes agravos:
◦1. Doençaş infecciosas endêmicas como malária,
leishmanioses, leptospirose e dengue.
◦2. Acidentes por eventos climáticos extremos (tempestades e
◦2. Acidentes por eventos climáticos extremos (tempestades e
inundações).
◦3. Agravamento da desnutrição em áreas já afetadas por
insegurança alimentar, em função da queda na produção da
agricultura de subsistência.
33. LEISHIMANIOSE TEGUMENTAR
• Informações: É uma doença infecciosa, não contagiosa, que
provoca úlceras na pele e mucosas. As lesões de pele podem ser
única, múltiplas, disseminada ou difusa.
• Agente etiológico: É causada por protozoários do
gênero Leishmania. – Leishmania (Leishmania) amazonensis, L.
gênero Leishmania. – Leishmania (Leishmania) amazonensis, L.
(Viannia) guyanensis e L.(V.) braziliensis).
• Vetores: flebotomíneos do gênero Lutzomya.
• Modo de transmissão: Picada de flebotomíneos fêmeas
infectadas. Não há transmissão de pessoa a pessoa.
34. LEISHIMANIOSE VISCERAL
• Informações: É uma doença infecciosa sistêmica,
caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e
baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular,
anemia e outras manifestações.
• Agente etiológico: protozoário Leishmania chagasi.
• Agente etiológico: protozoário Leishmania chagasi.
• Vetores: flebotomíneos do gênero Lutzomya – Lutzomyia
longipalpis.
• Modo de transmissão: Fêmeas de insetos flebotomíneos
infectados picam cães ou outros animais infectados e depois
picam o homem transmitindo o protozoário.
35. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
• Leishmanioses
◦Relativas aos processos migratórios desencadeados pela seca
no Nordeste são as epidemias de leishmaniose visceral,
observadas em algumas capitais nordestinas, tanto no início dos
anos 80 como dos anos 90.
◦ Com o avanço da seca as populações rurais dependentes da
agricultura de subsistência deslocaram-se das áreas
endêmicas para as capitais, em busca de assistência.
◦ Desta forma, vieram a provocar surtos nas periferias
urbanas recém-ocupadas, onde havia condições para a
perpetuação do ciclo de leishmaniose visceral.
36. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
◦ O fato anterior é um exemplo típico de rupturas
socioeconômicas determinadas por fenômeno climático
(seca), afetando a epidemiologia das doenças infecciosas
endêmicas (no caso, a sua redistribuição no espaço).
37. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
Leishmanioses -- Até o fim do século XXI
◦ A precipitação possui forte relação com a incidência de
leishmanioses;
◦ Haverá uma elevação da quantidade anual de internações
por essa doença.
◦Haverá crescimento em todas as regiões, com exceção do
◦Haverá crescimento em todas as regiões, com exceção do
Centro-Oeste.
◦No Sul haverá o maior crescimento relativo no número de
internações anuais.
◦No Nordeste haverá o maior aumento absoluto.
◦No geral, irá se verificar o aumento da sua incidência no
país devido a mudança climática.
38. DENGUE
•Informações: Doença febril aguda que pode apresentar um
amplo quadro clínico. Dissemina-se nos países tropicais e
subtropicais.
•Agente etiológico: Arbovírus do gênero Flavivírus – 4 sorotipos
(DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV. 4).
(DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV. 4).
•Vetores: Aedes aegypti – mais importante / Aedes albopictus –
transmissão de dengue na Ásia.
•Modo de transmissão: Picada do mosquito, transmissão
vertical e transfusão sanguínea.
39. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
• Dengue
Atualmente a dengue é o mais importante agravo em relação
às zoonoses que afetam o homem, estabelecendo um grave
problema de saúde pública, sobretudo em países de clima
tropical como o Brasil, nos quais as condições do ambiente
favorecem o desenvolvimento e a proliferação do principal
favorecem o desenvolvimento e a proliferação do principal
transmissor da doença Aedes aegypti (Freitas et al, 2011).
40. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
• Dengue
Condicionantes sociais e ambientais como saneamento
precário, urbanização descontrolada, produção exacerbada de
lixo, acúmulo de lixo no peridomicílio, grande deslocamento
populacional, população acomodada, clima tropical, chuvas
intensas e altas temperaturas, podem contribuir para o aumento
intensas e altas temperaturas, podem contribuir para o aumento
da prevalência da dengue no território nacional (Scandar,
2007).
41. LEPTOSPIROSE
• Informações: Sintomas - febre, dor de cabeça, dores pelo
corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna),
vômitos, diarreia, tosse, icterícia (pele olhos amarelos),
sangramento e alterações urinárias.
• Agente etiológico: Bactéria do gênero Leptospira.
• Agente etiológico: Bactéria do gênero Leptospira.
• Reservatórios: Os principais são os roedores, mas também
bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães doentes.
• Modo de transmissão: Água de enchentes, esgotos, lagoas,
rios e terrenos baldios contaminados.
42. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
Leptospiroses
◦Nota-se que nos anos em que ocorreram desvios positivos de
precipitação, em relação à média histórica, estes foram
acompanhados de surtos da doença, cujo agente etiológico é
veiculado pela água, em áreas inundadas. Existem vários
registros de surtos similares no Brasil, usualmente associados a
registros de surtos similares no Brasil, usualmente associados a
áreas urbanas alagáveis e com saneamento deficiente
(especialmente a coleta de lixo). Uma das cidades de maior
ocorrência destas epidemias de leptospirose é o Rio de Janeiro.
45. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
◦Devemos ainda considerar como possibilidades os
seguintes riscos adicionais para a saúde pública:
◦Excessiva demanda pelos serviços de saúde.
◦Problemas de abastecimento de água.
◦Possível aumento de distúrbios respiratórios pela maior
concentração de poluentes atmosféricos, principalmente o
concentração de poluentes atmosféricos, principalmente o
ozônio, cuja formação é catalisada pela temperatura do ar em
metrópoles já poluídas.
46. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
Havendo portanto a necessidade de se modificar
condicionantes estruturais da vulnerabilidade da
população aos impactos do clima na saúde:
◦Habitações em áreas de risco (encostas de morros e baixadas).
◦Deficiências na infraestrutura básica de saneamento.
◦Exposição a altos níveis de violência social.
◦Circulação, de forma Endêmico-epidêmica, de patógenos cuja
transmissão é influenciada pelo clima.
◦Desenvolvimento, aperfeiçoamento e avaliação da eficácia de
sistemas de alerta precoce contra eventos climáticos extremos.
47. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
Visando facilitar o processo de adaptação a estas
mudanças (Confalonieri, 2005):
◦Caracterização da vulnerabilidade social aos impactos do
clima, levando-se em conta as situações regional, estadual e
municipal.
municipal.
◦Desenvolvimento de um sistema integrado de informações de
morbidade e mortalidade resultante de eventos climáticos
extremos, em níveis municipal e estadual.
◦Aperfeiçoamento dos programas de controle de endemias e
seus vetores.
48. SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL
Visando facilitar o processo de adaptação a estas
mudanças (Confalonieri, 2005):
◦Esclarecimento da opinião pública em geral sobre o
processo de mudança climática e suas possíveis consequências e
riscos para a saúde da população do país.
riscos para a saúde da população do país.
◦Instalação de esquemas direcionados de vigilâncias
ambiental, epidemiológica e entomológica.
◦Estimulo à realização de estudos científicos e avaliações
técnicas em diferentes escalas espaciais, integrando o setor
saúde com outros, visando a construção de cenários integrados
de vulnerabilidade para as próximas décadas.
49. Saúde única e as
transformações
ambientais
ambientais
50. SAÚDE ÚNICA E AS
TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS
Clima urbano e saúde
◦Do ponto de vista da saúde, o ambiente térmico, em áreas
urbanas, apresenta forte relação entre a termorregulação e a
regulação circulatória, que levam à sobrecarga do organismo e
ao comprometimento da saúde, até mesmo à morte.
ao comprometimento da saúde, até mesmo à morte.
◦A compreensão do clima urbano, em diversas partes do mundo,
deve servir para planejamento das cidades e adoção de medidas
protetoras da saúde.
51. SAÚDE ÚNICA E AS
TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS
◦As ilhas de calor (regiões mais pavimentadas) podem
provocar adoecimento e mortes em indivíduos mais
vulneráveis. De 1979 a 2003: exposição ao calor excessivo
contribuiu para 3.442 mortes prematuras nos Estados Unidos
(CDC, 2016).
◦Enchentes de verão em São Paulo: perdas de produtividade,
prejuízos econômicos, maior risco de leptospirose (Coelho-
-Zanotti e Massad, 2012) e aumento de alguns vetores de
doenças (Aedes aegypti).
◦Maior mortalidade de idosos por doenças cardiovasculares na
cidade associada a baixa umidade relativa do ar,
independente da influência dos poluentes (SVOC/SP).
52. SAÚDE ÚNICA E AS
TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS
◦Temperatura:
◦Não há um padrão homogêneo dos efeitos de oscilações
térmicas sobre a saúde.
◦Doenças infecciosas:
◦Há vetores que se beneficiam de condições do clima urbano o
que amplia o risco de doenças.
53. SAÚDE ÚNICA E AS
TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS
◦Medidas mitigadoras:
◦ Formas de arborização;
◦ Substituição do uso de veículos por formas de mobilidade ativa
e ecologicamente sadia;
e ecologicamente sadia;
◦Controle de extremos do clima ao ambiente e à saúde
◦ Articulações entre grupos sociais, políticos e cientistas para
enfrentamento desses problemas.
55. •BRASIL, Leishimaniose Tegumentar: Informações Técnicas. Portal da Saúde SUS, 2016. Disponível em: <
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/leishmaniose-tegumentar-americana-lta>. Acesso em: 25
set. 2016
•ROSSETE, Celso Augusto (org). Segurança e higiene no trabalho. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014, 165p.
•SCHIMIDT, M. L. G. Saúde e doença no trabalho: uma perspectiva sociodramática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
•SILVA, J. L. L. O processo saúde-doença e a importância para a promoção da saúde. Informe-se em promoção da saúde,
v. 2, n. 1, p. 03-05, 2006. Disponível em:<https://www.uff.br/promocaodasaude/o%20process.pdf>. Acesso em: 03 jul.
2018.
REFERÊNCIAS