O documento discute estratégias portuárias e intermodalidade. Ele explica porque o planejamento estratégico portuário é necessário devido às mudanças no mercado, tecnologia e sistemas de transporte. Também descreve conceitos como planejamento estratégico portuário, estratégia de marketing portuário e intermodalidade. Finalmente, discute fatores que afetam a competitividade das cadeias logísticas intermodais.
1. Conceitos, Método e Estratégias
Intermodalidade
Opções de Estratégia Portuária
11. Estratégia Portuária
2. Porque existe Planeamento Estratégico Portuário?
O Mercado em mudança
O tipo e intensidade do tráfego de mercadorias que
variam
A Tecnologia Naval que evolui
A Intermodalidade que tudo muda
O sistema de transportes onde integrar
Porto como centro de negócios e a visão do lado dos
clientes
11. Estratégia Portuária
3. Dimensão dos investimentos portuários elevada
Escassez da frente marítima portuária (como usar bem?)
Inserção nas políticas económicas de m.l.p.
Tempo de vida da infraestrutura de 50 anos
Enquadramento na política de desenvolvimento regional
Necessidade do Planeamento justifica-se com:
4. Planeamento Estratégico de um Porto
Metodologia de abordagem que visa estudar as perspectivas
económicas de investimento e os recursos necessários para
desenvolver, em condições competitivas, um ou vários negócios
portuários, tendo em conta cenários estratégicos de procura
num horizonte alargado.
Estratégia de Marketing Portuário
Percurso de escolhas optimizado tendo em conta as limitações
de recursos disponíveis, as restrições impostas e as
oportunidades presumidas para alcançar os objectivos
estratégicos de mercado.
Conceitos
5. Estabelecer a Visão, Missão e Vocação e vantagens
competitivas do porto, os objectivos estratégicos
Missão - orientação da organização do porto para a prestação
de serviços, visando a sua auto-suficiência e manter um nível
prudente de reservas para assegurar o desenvolvimento futuro
(Social, económica, …).
Visão – o que deverá ser o porto daqui a 10 anos.
Passos da elaboração de uma Estratégia de
Marketing de um Porto
6. Estratégia de Marketing
Porto
Envolvente Envolvente Produto
Missão Externa Interna Preço Objectivos
Vocação Comunicação Estratégicos
Ameaças P. Fortes Distribuição
Oportunidades P. Fracos
Visão
7. Analisar o contexto externo das actividades (oportunidades e
ameaças)
Analisar o contexto interno das actividades (pontos fortes e
pontos fracos)
Cruzar S/ W/ O/ T
Análise estratégica - factores de competitividade, vantagens
competitivas ou factores de diferenciação, factores críticos de
sucesso, cadeia de valor;
Desenvolver diferentes opções de estratégia como
alternativas válidas;
Avaliar as diferentes alternativas, efeitos económicos e
escolher com base nos objectivos a mais adequada.
Estratégia de Marketing
8. Do ponto de vista do mercado, existem estratégias de:
Penetração
Expansão
Especialização
Diversificação
Abandono ou Reconversão
Do ponto de vista da concorrência, existem estratégias:
Ofensivas
Defensivas
De diferenciação
De entendimento
Estratégia de Marketing
9. Outras estratégias genéricas:
Orientadas para os custos – low-cost
Refocalização no Core
Retorno ao básico
De concentração
De outsourcing
Globalização
……….
Estratégia de Marketing
10. Elementos a considerar na envolvente interna e externa:
Localização
Acessibilidades marítimas e terrestres
Tipo de Infra-estruturas
Áreas disponíveis
Tipo de Equipamentos;
Sistemas administrativos e competências;
Dimensão e envolvimento da Comunidade portuária;
Tipo e volume de cargas
Clientes
Exigências de qualidade e eficiência
Comportamento e características dos portos concorrentes;
Interfaces com os outros modos de transporte;
Integração na cadeia multimodal
Vocação e eficiência do porto
Opções de Estratégia Portuária
11. Há ainda que optar pelos os mercados do transporte a servir:
(apenas exemplos)
Short-sea;
Transhipment;
Feeder;
Cabotagem;
Serviços específicos ou especializados;
Carga geral;
Serviços não regulares;
Cargas cativas;
Distribuição regional;
Distribuição intra-continental.
Opções de Estratégia Portuária
12. Porque é necessário o Planeamento Estratégico?
Como se diferencia o Planeamento Estratégico e o Marketing
Estratégico?
Que estratégias se podem adoptar do ponto de vista do mercado?
Que estratégias se podem adoptar do ponto de vista da
concorrência?
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
Ficha de Trabalho
13. Transporte Modal
Utilização de apenas um modo de transporte.
Serviço Multimodal
Utilização de dois ou mais modos de transporte, sem
unicidade de preço ou responsabilidade pelo
transporte.
Conceitos Fundamentais
14. a unidade de carga utilizada
a responsabilidade centralizada
preço único
os interfaces especializados
a utilização de diferentes modos de transporte
sistema de informações único
um sistema legal único e documentos únicos
Características da Intermodalidade
18. Tecnologia,
Infra-estruturas,
Posição estratégica e condições naturais
Qualidade do serviço
Sistemas e operação logística
Rede e cadeia de transportes
Tipo de operador
Agentes intermediários
Sistemas de comunicação e informação
Legislação e regulamentação
Custo da carga
Tempo de operação e fiabilidade
Risco para a carga
Factores de competitividade das cadeias
Intermodais concorrentes:
21. Cidade A Cidade B
Centro Logístico A Centro Logístico B
Porto A Porto B
22. Management and
coordination
Control over
cargo
Mergers
Intermodal
operators
Modal integration
Information
System
Logistics
Deregulation
Factores da Contentorização e do Intermodal
Containerization
Unitization
Standardization
Cellular ships
Gantry cranes
Specialized
terminals
Transhipment
productivity
Regular
Public Rates
Intermodal Transportation
25. Operating Costs of Panamax and Post-panamax Containerships (in USD)
$0
$2
$4
$6
$8
$10
$12
$14
$16
Panamax (4,000 TEU) Post-panamax (10,000
TEU)
Milhões
Port charges
Fuel
Administration
Stores and lubes
Insurance
Repair and maintenance
Manning
26. Five Generations of Containerships
First Generation (1956-1970)
Converted Tanker
Second Generation (1970-1980)
Cellular Containership
Third Generation (1980-1988)
Panamax Class
Fourth Generation (1988-2000)
Post Panamax Plus
Fifth Generation (2000-?)
Post Panamax
Converted Cargo Vessel
TEU
Length
135 m
200 m
500
800
215 m
1,000 –
2,500
250 m 3,000
290 m 4,000
275 –
305 m
4,000 –
5,000
335 m
5,000 –
8,000
Draft
< 9 m
< 30 ft
10 m
33 ft
11-12 m
36-40 ft
11-13 m
36-43 ft
13-14 m
43-46 ft
27. Average Cost per TEU by Containership Capacity and By Route, 1997
100
200
300
400
500
600
700
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Capacity in TEU
Costs
per
TEU
($US)
Europe - Far East (11,500 miles)
Trans Pacific (8,000 miles)
Trans Atlantic (4,000 miles)
28. Quem está a concorrer por esse papel?
Maerks e MSC?
Quem obriga à cooperação entre modos de
transporte ?
Concorrência na Ferrovia?
Concorrência nas Plataformas Logísticas?
Concorrência nos Portos?
Ou concorrência entre grandes redes intermodais?
O Operador Intermodal já existe?
29. Porque é necessário o Planeamento Estratégico?
Como se diferencia o Planeamento Estratégico e o Marketing
Estratégico?
Quais os passos para elaborar uma estratégia de MK portuário ?
O que são factores de competitividade, de diferenciação e
críticos de sucesso?
Que estratégias se podem adoptar do ponto de vista do
mercado?
Que estratégias se podem adoptar do ponto de vista da
concorrência?
Distinguir Modal, Multimodal e Intermodal.
Quais os factores de competitividade das cadeias intermodais?
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
Ficha de Trabalho
36. O Conceito de Produto e Porto
Vocação do Porto e Negócio Portuário
Modelo Portuário
Localização e Enquadramento
Atributos Técnicos do Porto
A logística do porto
A marca do porto
Produto Portuário
37. Produto
Bem obtido da transformação da matéria prima com
valor de venda
Produto Portuário
Variável do MK Portuário que inclui as características
do local físico onde se estabelece o interface entre o
transporte marítimo e o transporte terrestre ou a
operação das mercadorias (carga e descarga) para
ou do navio, dotado de equipamentos e meios de
organização.
O conceito de Produto
38. Servir de interface mar-terra
Assegurar condições ao transhipment
Disponibilizar espaços de armazenagem
Assumir-se como zona comercial e industrial
Proporcionar condições de prestação de serviços
comerciais e actividades logísticas e industriais
Ser um pólo de desenvolvimento económico
Ser um nó eficiente das redes de transporte
intermodal
O produto portuário oferecido por um porto
moderno tem como funções:
41. Os investimentos são elevados e realizados pelo
Estado
A área portuária é jurisdição do Estado
Muitas infraestruturas especiais de interesse
Público
As indústrias pesadas requerem muitas vezes
infraestruturas portuárias específicas
Nos portos pode-se falar de vocação, mais do que
missão, pelos seguintes motivos:
42. Através desta relação é possível identificar a
Vocação, identificando o conjunto de empresas e
entidades que dinamizam o porto, o gerem e
atraem novos negócios.
RELAÇÃO
VOCAÇÃO DO PORTO e NEGÓCIO PORTUÁRIO
43. Enquadramento do Produto Portuário:
Mercado, clientes, população
Sistema de Transportes, redes logísticas
Negócio, com a troca de bens
Clientes básicos dos serviços:
Carga e Navio (Quem decide?)
$
$
$
Porto
C
P
Modelo Portuário
(o porto como centro de negócios)
44. Basic Constraints of Port Sites
Maritime Space
Land Space
Infrastructures
Port
Land Access
Maritime Access
Interface
46. Infra-estruturas, cais, terraplenos, equipamentos,
edifícios
Supra-estrutura, a organização, a burocracia, a
informatização
Serviço de transporte marítimo existente e as
linhas que demandam o porto
Espaço logístico empresarial e integração na
cadeia de transporte
Comunidade portuária, agentes, empresas de
estiva, indústrias, operadores de terminais,
transitários.
Componentes do Negócio Portuário
47. Passagem da carga e do navio
Serviços oferecidos pela comunidade portuária
Operacionalidade das infraestruturas e
equipamentos
Integração na cadeia de transporte
Organização e funcionalidade logística
Em conclusão:
O produto portuário está relacionado com:
49. Logo, as variáveis do MK do produto portuário são:
Localização e enquadramento do porto
Atributos técnicos do porto
A logística do porto
A marca do porto
Elementos a considerar:
As condições da procura (Adequar as variáveis ao cliente)
desenvolvimento tecnológico (Evoluir com a técnica)
Concorrentes (produtos dos outros)
50. Porto - espaço físico onde decorrem as operações de
manuseamento da carga.
Portuário - envolve a comunidade portuária, os carregadores,
as autoridades, os transportadores
Produto Portuário - conjunto de serviços prestados ao navio, à
mercadoria ou à carga na área do porto, utilizando os meios
técnicos de equipamento, humanos, de organização e aptidões
instaladas, sejam derivados da infraestrutura do porto, das
autoridades ou das entidades que aí operam, aproveitando-se
as sinergias entre agentes.
Conceitos
51. Produto Portuário (físico) - local físico dotado de infraestruturas e
organização adequados à manipulação da carga de e para o navio e
interface com os meios de transporte terrestres.
Produto Portuário (Cadeia de Transportes) - visa assegurar a
redução do custo total das operações de manuseamento e dos
serviços prestados ao navio e à carga e maximizar o valor
acrescentado para os utilizadores.
Ou (Objectivos Económicos) assegurar o interesse nacional,
promover o comércio, as operações de importação e exportação e
cabotagem, maximizar os benefícios sociais, defendendo o meio
ambiente, racionalizar o uso eficiente das infraestruturas e
equipamentos públicos e a sua operacionalidade, facilitar o serviço
integrado e assegurar um serviço competitivo e fiável
Conceitos – diferentes visões
52. A Localização dum Porto, determina as suas
potencialidades e o volume de investimentos que é
necessário realizar para o adequar a cada tipo e tráfegos
marítimos.
Na costa oceânica
Num Lago;
Num Mar
Num rio
Num Estuário
Localização e Enquadramento
53. Port Sites
In a delta Margin of a delta Along a river Natural harbors
In an estuary Near an estuary In a bay Protected
55. Major Port Holdings, 2006
Pacific Asia Europe
APM Terminals
Dubai Ports World
Hutchison Port Holdings
Peninsular and Oriental Ports
Port of Singapore Authority
56. A sua localização geo-estratégica é determinante da sua importância:
Junto a uma capital (centros de consumo)
Junto a uma cidade média ou pequena
Junto a uma zona industrial ou franca (centros de produção)
Junto ao cruzamento de grandes eixos de transporte marítimo ou
terrestre, poderá permitir servir de interface ou de plataforma giratória
ou logística e de distribuição.
Junto ao cruzamento de um grande eixo marítimo com eixos
secundários marítimos ou terrestres
Num local protegido
Num local distante
Na sua proximidade devem existir:
Centros de consumo
Centros de produção de produtos acabados ou matérias primas
Importantes eixos rodo-ferroviários
Uma rede de eixos rodo-ferroviários em todas as direcções, sem
congestionamento
Importantes eixos marítimos
57. Posição Geo-estratégica do porto (linhas e centros geradoras
de carga)
Acessibilidades (localização e ligação à rede)
Características físicas do porto (derivadas da localização)
Factores a considerar na variável de localização e
enquadramento ou sub-variáveis
59. Typology of Port Cities
Port Traffic
City
Size
Small Medium Large
Small
Medium
Large
Coastal port town
Regional port town
Major port town
Regional city Regional port city
Major port city
Coastal metropolis
Port metropolis World port city
City Port
60. The Evolution of a Port
Setting Expansion Specialization
1 2
2
3
4
4
4
4
4
5
Downtown
Urban expansion
Terminal facilities
Port-related activities
Rail
Highway
Water depth Reconversion
3
61. Atributos técnicos do porto, são aqueles que permitem prestar
o serviço ou produto portuário
Infra-estrutura e super-estrutura – ml cais, m2 terraplenos, tipo
de terraplenos, capacidade e nº dos guindastes, equipamento
de terminal e intermodal, embarcações de apoio, fundos do
canal e do cais.
Supra-estrutura – serviços ao navio e à carga, organização,
mão-de-obra, formação, pessoal administrativo, sistemas de
informações
Estrutura Logística – configuração dos acessos interiores, da
portaria, dos equipamentos de movimentação horizontal
Atributos Técnicos
62. Permitem e condicionam os Serviços prestados
pelo porto (genericamente):
Ao navio
Entrada, manobra, fundeadouro, acostagem,
fornecimentos vários
À carga
Carga, descarga, armazenagem, montagens,
consolidação, grupagem, transferência para outros
modos de transporte
Atributos Técnicos
63. Logística
Processo de planeamento, implementação e controlo
eficiente e eficaz dos fluxos e armazenagem de
mercadorias, os serviços e a informação relacionada,
desde a origem até ao ponto de consumo, respeitado
os requisitos do cliente (custo, tempo, pontualidade,
fiabilidade, etc).
CLM Council of Logistics Management 96.
Logística do Porto
64. Serviço ao cliente
Previsão da procura e resposta ás encomendas
fluxo da documentação
A gestão do inventário e a embalagem
A devolução dos produtos e as compras
A gestão de tráfegos
A armazenagem e a preparação do produto
A fiabilidade e custos
Grupagem e consolidação de cargas
A logística geral envolve:
65. Movimento do navio (navegação, espera, operação,
janelas)
As operações de carga e descarga, ritmos, eficiência
A armazenagem e burocracias
As operações de interface
manuseamento em parque
A gestão do espaço
A gestão do inventário
Grupagem e consolidação de cargas
A saída e entrada no porto
Armazéns e zonas logísticas
Mas a Logística Portuária envolve:
66. Cargas Contentorizadas
Cargas Roll-on Roll-off
Produtos Florestais
Ferros e Aços
Outra Carga geral fraccionada
Cargas sólidas a granel
Cargas líquidas a granel
Tipos principais de cargas por modos de
acondicionamento,
potenciais âncoras de especialização de terminais
portuários, equipamentos e logística:
67. É fundamental vocacionar ou especializar a logística do porto ou
do terminal portuário para garantir melhores condições de
competitividade do porto face à concorrência.
Variáveis da Logística do Porto:
Espaço Físico do porto (onde se realizam os movimentos)
Manuseamento e deslocação do navio e da carga ou
mercadoria no porto (movimento pelo porto)
armazenagem (localização e lay-out)
A gestão e controlo do sistema logístico (software de controlo
do movimento)
68. Ficha de Trabalho
1. O que é o Produto Portuário?
2. Quais as funções do Produto Portuário?
3. Quais as variáveis do Produto Portuário?
4. Quais as Sub-variáveis da Localização e
Enquadramento?
5. Quais as Sub-variáveis dos Atributos Técnicos?
6. O que é a Logística do Porto?
7. Quais as sub-variáveis da Logística do Porto?
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
69. Produto do Porto - imagem e notoriedade:
Serviços oferecidos
Infra-estruturas
Volume de carga movimentada
Comunidade portuária
Organização
Especialização
Qualidade e eficiência
13. A Marca do Porto
70.
71. Conceito de Marca
An identifiable product, service, person or
place, augmented in such a way that the
buyer or user perceives relevant, unique
added values which match their needs
most closely.
Furthermore, its success
results from being able to sustain these
added values in the face of the
competition.
Leslie de Chernatony e Malcolm McDonald, 1998
72.
73. Os elementos da marca devem ser
•Memoráveis
•Fácilmente reconhecidos e lembrados
•Com conteúdo:
•Descritivo,
•persuasivo,
•interessante e
•alegre, sugestivo
•em imagens
•Transferíveis
• Entre produtos,
•locais e culturas
•Adaptáveis
• Actualizáveis
•Protegidos
• Legalmente
75. Modernidade
Eficiência
Qualidade
Expansão
Segurança
Integração na cadeia de transportes
Competência
Experiência
Preço
Dimensão
Orientação para o cliente
Especialização
Proximidade e acessibilidade
Capacidade
Serviços (armazenagem, aos navios; portaria; equipamento)
Fiabilidade
Velocidade
O Marketing está relacionado com o negócio visto do lado do cliente (Peter
Drucker)
Factores de comparação que
afectam a marca do porto:
76. Identidade do porto
Advém da cultura, da organização e da estrutura do
porto e da interacção entre trabalhadores, gestores,
empresas e administração e a imagem
percepcionada pelo mercado.
Cultura
Compreende valores, opiniões e normas da
organização que influenciam o comportamento dos
trabalhadores.
77. Factores políticos da organização – Cultura, organização
Factores estruturais – características físicas e técnicas
Manifestação da identidade - comunicada
O tratamento da imagem favorável é fundamental à escolha dos
produtos.
A imagem favorável é essencial para a procura dos serviços de
um porto e aumento dos seus negócios.
Imagem Positiva = + Negócios
Fundamentos de identidade ou
personalidade da organização
78. A marca deve exprimir:
Identificação e identidade
Diferenciação
Atributos essenciais do Produto
Actividades desenvolvidas no Porto
A marca como referência
79. A Marca
Nome, designação, denominação ou sinal (desenho, emblema,
logotipo) que serve para distinguir ou identificar o objecto sujeito
de uma actividade comercial ou industrial, diferenciando de
outros concorrentes.
Imagem de marca
Conjunto de ideias, convicções e sensações referidas á própria
marca em função da publicidade e dos atributos do produto ou
serviço, necessários ao posicionamento.
A marca como referência
80. Produto Imagem de Marca
Marca
Publicidade
Comunicação
A marca como referência
81. Atributos do produto
Personalidade da marca
Atributos da clientela
Benefícios e inconvenientes perceptíveis pelo
cliente
Comunicação
A Imagem de Marca deriva de uma
representação mental cujas fontes são:
82. Que marca utilizar?
Uma ou mais marcas?
Como envolver a comunidade portuária?
Associar ao porto ou à administração portuária ou aos
produtos?
Como construir a marca?
A adopção de marca implica a adopção do conceito
de porto como centro de negócios portuários e
deverá potenciar a competitividade do porto.
Questões:
83. Definição objectivos
Envolvimento da comunidade portuária
Enfoque da gestão nos objectivos do negócio e não
políticos ou de custos
Em conclusão:
A adopção de uma marca implica:
84. Ficha de Trabalho
• Que factores condicionam a imagem do Produto Portuário?
• Quais os principais factores competitivos que permitem a
comparação de portos?
• Como a cultura e organização influenciam a imagem dum porto?
• Quais as vantagens de uma imagem positiva?
• O que é a marca de um porto?
• O que deve exprimir a marca?
• Quais as fontes da imagem de um porto?
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
85. Missão do Porto de Setúbal
Assegurar as melhores condições de
passagem dos navios e das cargas pelo
porto, no âmbito das suas cadeias logísticas,
criando emprego, contribuindo para o
desenvolvimento regional e nacional
86. Pontos fracos
Dimensão
Distância a Lisboa
Influência Política nos Investimentos
Fundos Actuais
Inexperiência nos Contentores
……
88. Ameaças
Terminal XXI
Expansão de Alcântara
Portos espanhóis no Roro
Rodovia
Apetência da Cidade
89. Oportunidades
Madrid
Contentores para África
Proximidade da LOGZ
Novo Aeroporto e TGV
Nova Fábrica da Portucel
Pólis
Agro-Alimentares e Sucatas
90. Perfil Estratégico
O perfil estratégico assenta nos seguintes
vectores:
Reforço da sua posição no segmento de carga
geral, assumindo-se como primeiro porto de
carga ro-ro e de suporte à instalação da indústria
correlacionada
Desenvolvimento da sua vocação para a carga
contentorizada, privilegiando-se o TMCD
Reforço da movimentação de granéis sólidos
Afirmação no sistema logístico nacional através
da ligação à plataforma do Poceirão e
Elvas/Caia.
91. Visão do Porto de Setúbal
Ser e ser reconhecido como o porto nacional
líder em ro-ro e a solução ibérica mais
interessante (em tempo e custo) para uma
qualquer ligação até Madrid, representando
uma proposta de valor muito atractiva para os
clientes que pretendam utilizar Setúbal como
entrada ou saída da Península Ibérica,
utilizando navios até 12 metros livres de
calado, em qualquer condição de maré.
92. Balanced Scorecard APSS
Visão Estratégica Integrada e Equilibrada
Financeiro
Cliente
Processos Internos
Aprendizagem e
Crescimento
F8 -Custose
Proveitos
M7 -
Contentores,
Roro e Madrid
AC1 -
Acessibilidades
M7 -Área
Dominial e
Lazer
P3 - Gestão
daQualidade
AC2 -Adequação
dosRecursos
Humanos
P5 -Protecção
e Ambiente
P4 -
Intervenção e
Requalificação
93. Produto
Aumentar os Fundos
Formar mais no atendimento ao cliente e nos
pórticos
Criar soluções intermodais baratas para
Espanha e Lisboa e LOGZ
Globalizar o terminal Roro
Criar zonas ribeirinhas longe do porto
94. Preço
Manter ou baixar preços
Criar descontos para os contentores
Criar descontos para quem cresce mais
95. Distribuição
Criar soluções intermodais baratas para
Espanha e Lisboa e LOGZ
Aumentar a rede de agentes
Criar associação para vender porto em
Espanha
Criar Silos
96. Comunicação
Garantir 150 noticias anuais positivas
Participar em Feiras
Visitar mais potenciais clientes de
contentores e linhas
Comunicar regionalmente a importância do
porto
98. Custos e receitas
Viabilidade do negócio e resultados líquidos
Atracção de novos clientes
Adequação da oferta à procura nos terminais portuários
Procura
A sensibilidade da procura ao preço
Estratégia global do porto (penetrar ou defender segmentos)
Qualidade do produto oferecido
Importância do mercado
Concorrência em cada serviço
Disponibilidade de capacidade
Ocupação dos terminais
Estratégia dos concorrentes
Enfoque do cliente no preço ou na qualidade
Peso da tarifa portuária no tipo de produto
Factores a ter em conta numa estratégia de
preço:
99. Situações de menor sensibilidade
ao preço
•Produtos diferenciados
•Desconhecimento de produtos substitutos
•Dificuldade de comparação de atributos
•Alto rendimento disponível
•Parte do custo suportado por terceiros
•Produto acessório
•O produto tem mais qualidade, prestígio ou
exclusividade
•Não é possível armazenar o produto
100.
101. Método de determinação da
sensibilidade ao preço
• Opinião de especialistas
• Inquéritos ao consumidor
• Simulações
• Análise de dados históricos
Formula: Elasticidade procura-preço
= [% Variação Quantidade] / [% Variação do Preço ]
108. Neste sector existe alguma rigidez imposta face ao carácter
público da actividade e aos graves efeitos que alterações
bruscas podem ter sobre a economia
Baixar os preços:
atrai clientes se houver capacidade excedente de oferta e
elasticidade da procura;
pode provocar uma guerra de preços com a concorrência
pode agravar os resultados financeiros
cria uma inércia à subida posterior nos clientes
Bonificar
Medida temporária, para não perder o efeito
Para atrair cargas e linhas novas
109. o custo de deslocação do navio até cada
porto
o custo da deslocação da mercadoria até ao
local de entrega final
as tarifas dos operadores dos terminais para
a movimentação no terminal (privados ou
públicos)
Custo total da passagem por um porto
110. Cadeia de valor portuária
Serviços ao navio
Segurança na navegação
Serviços no cais
Serviços à carga
processamento e armazenagem
processamento da informação
Aluguer de espaços
112. |
Vertente Administrativa
•Cobertura de Custos Indirectos e Gerais
•Cobertura de Custos Directos da Prestação de Serviços
•Actualização
Vertente Comercial e Operacional
• Comparação com os Concorrentes
• Ocupação das Infra-estruturas
Vertente Concursal/Licença
• Tarifas Máximas fixadas em concurso
• Taxas Dominiais
112
113. 0 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 140,000 160,000 180,000
Setúbal
Sines
Lisboa
Aveiro
Leixões
Marselha
Tarragona
Vigo
Gijon
Santander
Bilbao
Barcelona
Valência
Volume de Negócios das AP 2006 (1000 Euros)
113
114. 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0
Setúbal
Sines
Lisboa
Aveiro
Leixões
Marselha
Tarragona
Vigo
Gijon
Santander
Bilbao
Barcelona
Valência
Volume de Negócios das AP/Ton 2006 (Euros)
114
115. 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0
Setúbal
Sines
Lisboa
Aveiro
Leixões
Marselha
Tarragona
Vigo
Gijon
Santander
Bilbao
Barcelona
Valência
Custo com Pessoal das AP /Efectivo 2006
(1000 Euros)
115
117. 0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0
TCGL
TCL
sul
TA
TCSA
TML
TMPB
TMB
TMS1
TMS2
Portsines
XXI
Roterdão
Antuérpia
Hamburgo
Bremen
Drewry Consultants
Brasil
Vancouver
Preços Máximos dos Terminais de Contentores 2006
(Euros/contentor)
117
118.
119.
120.
121. ABC Cost System
direct labor
direct material
mantenance Direct Labor
hours
labor allowances Machine Operations
ACTS
machine setup Machine Setup
hours parts
Other OH labor Production Order
orders
Scrap and misc Materials Handling
loads
Employee benefits Part Adm.
parts
salaries General and Adm.
Added value
depreciation
general and misc
122. ABC overhead Cost
OH Labor
OH Machine
Op.
OH Machine
Setup
OH
Production
Order
OH
Materials
Handling
OH Part
Admin.
OH General
and
Administration
1,714 DL$ 242.000 32.900 7.150 15.600 2050 part 10.887
Dir. Labor hrs hrs orders loads added value
111% 16,71 33,7 114,27 19,42 487 9,2%
p/ DL p/ hr p/ hr p/ order p/ load p/ part p/ AV
AV = DL+OH-OH G&A
Indirect Costs
Direct Costs
Direct
Materials
Direct
Labor
123.
124. A autoridade portuária pode controlar:
os preços máximos dos concessionários;
o desenvolvimento de terminais e equipamentos
especializados, que reduz custo ou aumenta qualidade;
regular os preços dos serviços de pilotagem e reboque e
amarração/acostagem;
a renda das concessões
as taxas portuárias
a concorrência em terminais sob gestão pública
as taxas dos serviços nos terminais sobre gestão
pública
125. O que pagam as taxas portuárias das APs?
Canais de acesso marítimo
Ajudas à navegação e VTS
Bacias de manobra
Obras de protecção
Cais e terraplenos e respectiva manutenção
Equipamento de propriedade da autoridade portuária
A gestão do porto
Acessibilidades terrestres próximas
126. Objectivos de um tarifário portuário:
comerciais
de desempenho
financeiros
Características de um tarifário de um porto:
simplicidade
transparência e publicitação
facilidade de pré-cálculo
facilidade de comparação com outros portos
127. Problemas do actual regime de tarifário das APs
Igualização tendencial das taxas nos portos
Não diferenciação por terminais
Não permite acordos comerciais com facilidade
Fixação anual do preço e não do preço máximo
Não considera os custos de cada porto para produzir cada
serviço
128. As políticas europeias de transportes estão a caminhar
no sentido de os preços conterem a Amortização dos
Investimentos, os custos de desenvolvimento, os custos
de poluição e externalidades negativas
Definir o preço é ter em consideração:
a procura
a oferta
a concorrência
129. Fontes de financiamento dos investimentos de uma administração
portuária:
Orçamento de Estado
Fundos Comunitários
Orçamento próprio
Empréstimo bancário
Fontes de receita das APs:
rendas de concessões
taxa de uso dominial e de licenças
Taxa de uso do Porto (carga e navio)
Taxas pelo serviço de pilotagem
Taxas pela prestação de outros serviços (reboque, equipamento de
cais e de parque, combate à poluição, VTS)
Taxas pagas pela utilização das infraestruturas, acessos, ajuda à
navegação, etc.
130. Princípios a adoptar numa estratégia de preço
portuário:
os clientes devem pagar o que usam
incluindo os investimentos realizados e as despesas
administrativas e de manutenção e desenvolvimento
os preços devem ser elaborados por pacotes
deverão ser realizadas reduções que estimulem a
procura
deverão ser agraváveis os preços em caso de
congestionamentos
132. Ficha de Trabalho
1. Que factores devem ser considerados numa estratégia de
preço?
2. Vantagens e desvantagens em baixar os preços?
3. Para que servem as taxas das APs? Dos Agentes? Dos
Operadores de Terminais?
4. Qual a diferença entre taxas e custo total da passagem pelo
porto?
5. Que taxas e preços são controláveis pelas APs?
6. Como deve ser elaborado um tarifário?
7. Quais os seus objectivos principais?
8. Como se determinam os preços nos portos portugueses?
9. Qual o efeitos das fontes de financiamento dos investimentos
nas taxas portuárias?
10. Quais os princípios a adoptar numa estratégia de preço?
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
134. Distribuição Portuária
Existem várias orientações para entender a distribuição
sendo difícil a sua aplicação à actividade portuária,
normalmente sendo incluída no produto:
acessibilidades físicas que permitam o acesso das
mercadorias e navios ao produto portuário
actividade económica organizada e rede de agentes que
vende e oferece serviços que constituem o produto
portuário
integração no sector dos transportes e ligação do porto
aos restantes modos de transporte
Redes intermodais no hinterland
135. A Comunicação Portuária
Os Estados tem assumido a criação dos portos, pelo
menos no que respeita às partes comuns
Asseguradas assim as receitas, não tem tido a
comunicação um papel relevante para as
administrações portuárias,
A necessidade de comunicação é mais sentida pelos
agentes portuários quando confrontados com a
dificuldade de captação de carga
136. Comunicar - tornar comum uma informação,
uma ideia ou uma atitude recorrendo-se a uma
fonte ou emissor, a uma mensagem, a um
destinatário ou receptor.
O que comunicar, como, a quem, porquê?
137.
138.
139.
140. Metodologia para a elaboração de uma
estratégia de comunicação:
realização de uma auditoria de comunicação
redefinição da política de comunicação
determinação dos factores de estratégia
comunicacional
determinação do mix da comunicação
elaboração do plano
execução controlo e avaliação
141. A comunicação nacional e internacional deve abranger
as características que distinguem o porto dos outros
junto dos carregadores ou outros clientes ou
decisores:
localização
tecnologia e terminais
condições de acesso e de abrigo
comunidade portuária
zonas industriais, logísticas e de expansão
eficiência e qualidade
142. Não basta possuir um bom produto, preços e
distribuição, mas é necessário comunicar
É necessário comunicar de forma regular e
qualitativa e em tempo oportuno
Deverão ser diferenciadas as estratégias de
comunicação:
do porto (Comunidade Portuária)
dos agentes
dos operadores portuários
dos transportadores marítimos
Não devem ser confundidas comunicação e
publicidade.
143. Variáveis do mix comunicacional
A comunicação integra a coordenação da
publicidade, da promoção de vendas e da
acção directa.
Estratégias de Comunicação:
Consolidar um tráfego
Expandir um tráfego
Penetrar num novo mercado
Inverter o decréscimo de um tráfego
Melhorar a notoriedade do porto
145. Publicidade
visa alargar o reconhecimento geral
aumentar a visibilidade dos factores qualitativos
no longo prazo
assegurar a notoriedade
proceder ao posicionamento do porto junto dos
clientes ou da comunidade portuária
146. factores a ter em conta:
tipo de mensagem clara e precisa e adequada ao
público alvo
adequada aos distintos veículos de comunicação
(folhetos, revista, jornal, televisão)
coordenada com a comunidade portuária
adequada aos recursos financeiros e aos benefícios
esperados
adequada à imagem que se pretende transmitir e à
imagem do porto (coerência)
Redundância e repetição
147. Em termos internacionais deverá sempre considerar-
se :
- a localização,
- o acesso,
- a oferta do porto,
- os objectivos do porto,
- o contexto internacional (língua)
as acções de publicidade devem ser consideradas
como projectos de investimento a estudar por
especialistas profissionais.
148. Método para a realização de uma campanha de publicidade portuária:
levantamento da situação
definição do mix da comunicação (objectivos e necessidade de
publicidade - publicidade, promoção e acções directas)
selecção das agências, nacional ou internacional, especialista,
experiência,
definição dos objectivos publicitários
determinação dos públicos alvo
que comunicação interna
escolha das mensagens. Que vender? Que logotipo, cores, frases?
selecção dos média, revistas profissionais, jornais, livros de
indústria
elaboração do plano da campanha, actividades em cada veículo ou
por tipo de acção no tempo
determinação do orçamento, por meio atrás referido, em
percentagem do volume de vendas, por tarefas
realização e avaliação da eficácia da campanha, por amostragem
149. Promoção
São acções orientadas para um público alvo específico,
de alcance limitado no tempo e que visam estimular ou
provocar comportamentos rápidos.
Instrumentos da promoção:
Campanhas de preços, de ofertas, etc
Participação em feiras nacionais e locais específicas
Lançamento de novos produtos ou serviços
Entrevistas, artigos
Conferências
representação local,
150. Acções Directas
Direct mail,
Mass E-mail
Telemarketing,
A força de vendas
As relações públicas
151. Ficha de Trabalho
1. Defina Comunicação.
2. Quais as questões chave na comunicação?
3. Qual o mix comunicacional?
4. Que factores se devem considerar na comunicação
portuária?
5. Defina publicidade.
6. Que factores se devem considerar na publicidade?
7. Defina promoção.
8. Defina Acção directa.
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
152. 16. Metodologia para uma estratégia de Marketing
Portuário
Características de um porto moderno:
Infraestruturas adequadas
Organização eficiente
Gestão eficaz
Adequação à missão e especialização
Adequado ao negócio das empresas ligadas ao porto
Adequado ao serviço da região, do país ou países
Articulação funcional com a cadeia logística
153. Porto de 4ª geração (UNCTAD):
Pólo industrial e comercial
Defende e envolve a comunidade portuária
Desenvolve o serviço intermodal
Possui todos os serviços necessários ao serviço
completo
Possuem um vocação e missão no espaço regional,
nacional e internacional do seu hinterland
Possuem um enquadramento no contexto do sistema de
transporte de mercadorias por via marítima
154. Razões de existência do porto:
hinterland comercial
plataforma de recepção ou (re) expedição de
mercadorias para a indústria
plataforma de transhipment
155. Face á missão e vocação, deverão ser analisados os factores de
competitividade que afectam os serviços e custos:
localização geográfica
dimensão e tipo de mercado a servir
infraestruturas e equipamentos existentes
condições logísticas e espaços disponíveis
redes de acesso viário e ferroviário
interligação dos diferentes modos de transporte e serviços
correlativos
condições do porto
nível de organização da comunidade portuária
relações com os armadores e linhas de navegação
156. Estratégia de marketing do Porto
1º Caracterização do Porto
elementos históricos,
explicitar a vocação e missão e o tipo de
negócio,
definir os objectivos estratégicos de médio e
longo prazo,
é fundamentar concentrar e especializar
a estratégia é precisamente decidir o que fazer
e o que não fazer
157. 2º Análise do contexto em que se enquadra o porto
factores e agentes que influenciam o porto
perfil dos clientes
segmentos de mercado
portos concorrentes
supraestruturas
comunidade portuária
contexto económico
Estado e organizações
Legislação
Fluxos de tráfego
Hinterland
Armadores e linhas de navegação
Tecnologias de transporte
Sistemas de transporte
Posição estratégica
Acessibilidades
Oportunidades e ameaças estudadas em cada um dos pontos
acima
159. 3º Análise do porto
localização geográfica
lay-out do porto
empresas que operam no porto
serviços de logística
infraestruturas e equipamentos
pessoal técnico
tipo e qualidade da gestão
autoridade portuária
entidades públicas
estiva
intermodalidade
forças e fraquezas analisadas nos pontos anteriores
qualidade dos serviços
160. 4º Marketing Mix
definição dos instrumentos de marketing portuário
produto e serviço portuário
preços e tarifas
distribuição portuária
comunicação portuária
5º Análise Estratégica
factores de competitividade
factores de diferenciação do porto
factores críticos de sucesso
161. 6º Opções e escolha
face a cenários fixados e à estratégia, são estabelecidas
opções de estratégia de marketing com diferentes
objectivos e ou utilizações de cada uma das variáveis de
marketing portuário e que serão avaliadas tendo em
conta resultados, vantagens e inconvenientes.
Finalmente é fundamentada e efectuada a escolha
162. 7º plano de Marketing
objectivos de curto prazo
marketing mix
recursos portuários
programa do porto
orçamento do porto
8º Execução e Controlo
execução e controlo das opções tomadas
163. Conclusões
desenvolver portos completos e inseridos na cadeia logística
o sistema intermodal é cada vez mais uma realidade
o porto deve ser encarado como um negócio e o marketing
portuário deve ter importância crescente nos portos
A concessão é um instrumento que deve ser usado pelas
autoridades portuárias
A ligação aos outros modos de transporte deve ser um objectivo
fundamental
A logística portuária e as actividades logísticas têm e terão cada vez
mais importância
O enfoque deve ser dado aos clientes
A estratégia de comunicação deve ser profissionalizada
Não basta ter uma oferta de qualidade é necessário comunicar e
diferenciar-se dos outros
164. 17. Sistema Portuário Nacional
O sistema Portuário Nacional é composto por:
Portos Primários
Portos Secundários
Diferenciados pela dimensão, funções,
importância económica e modelo de gestão.
165. Portos Principais:
Aveiro e F. Foz, Setúbal, Leixões e Viana, Lisboa e Sines
Acima dos 3 milhões de toneladas
Administrações Portuárias - Sociedades Anónimas, de capital
100% público (DGTesouro - Ministério das Finanças)
Com funções comerciais, piscatórias, recreativas e de lazer
3 membros no conselho de administração, nomeados pela
Tutela
Serviços administrativos e financeiros, obras, jurídicos,
planeamento, comerciais, dominiais, recursos humanos,
segurança, operacionais.
Autonomia teoricamente total, excepto para operações acima
de certo valor
166. Portos secundários:
Faro, Portimão, Viana do Castelo, etc.
IPTM
Instituto Público com autonomia patrimonial,
administrativa e financeira,
Com funções por vezes comerciais, piscatórias,
recreativas e de lazer
167. Qual deverá ser o papel do IPTM no futuro e no que respeita os
portos? Face aos portos secundários ? Face às AP's ?
Regular a concorrência ?
Fazer Planos e Planeamento a nível nacional ?
Actuar sobre a Variável Comunicação ou sobre a Marca dos
portos de Portugal ?
Coordenar os Tarifários ?
Delinear as Estratégias de Desenvolvimento e de marketing?
Fazer Obras nos portos ?
Analisar pedidos de espaço para actividades ?
Onde deverão começar as atribuições do IPTM e acabar as das
AP's e dos portos secundários?